Comunidade Terapêutica

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1 Comunidade Terapêutica Alessandro Alves Estou aqui porque, finalmente não há mais como refugiar-me de mim mesmo. Na segunda década do século XX, foi fundada uma organização religiosa, grupo de Oxford (por vezes chamado de movimento ), por Frank Buchman, ministro evangélico luterano. Em seu primeiro nome, First Century Christian Fellowship, transmitia sua mensagem essencial um retorno à pureza e à inocência dos primórdios da Igreja Cristã. A missão de Oxford para o renascimento espiritual dos cristãos acomodava, de modo amplo, todas as formas de sofrimento humano. A influência do grupo de Oxford e a irmandade de AA associam-se a pessoas específicas. Ebby T., um dos convertidos pelo grupo de Oxford no final de 1934, tentou ajudar Bill W., um antigo amigo dado a beber, falando de religião e das ideias do grupo de Oxford. Mas Bill W. passou por um verdadeiro despertar espiritual para manter a sobriedade após uma hospitalização por desidratação. Em uma posterior viagem de negócios a Akron, Bill W. sentiu um forte desejo de beber, e lhe foi indicado o nome de Bob S., outro dependente de álcool, para que o procurasse. A conversa entre os dois homens foi um momento fundador para a irmandade de Alcoólicos Anônimos. Na irmandade de AA, o membro pode se envolver de forma particular com seu próprio conceito de Poder Superior, enquanto o membro do Oxford tem relação específica com o Deus Cristão. No campo psiquiátrico acontecia outra revolução: a experiência da comunidade terapêutica democrática para

2 distúrbios mentais. A comunidade terapêutica (CT) psiquiátrica prototípica foi desenvolvida a princípio na unidade de reabilitação social do Belmont Hospital (mais tarde chamado de Henderson), na Inglaterra, na metade da década de Tratava-se de uma unidade de 100 leitos voltada para o tratamento de pacientes com problemas psiquiátricos que apresentavam transtornos da personalidade duradouros. Suas características Considerava-se a organização como um todo responsável pelo resultado terapêutico. A organização social é útil para criar um ambiente que maximize os efeitos terapêuticos, em vez de constituir mero apoio administrativo ao tratamento. Um elemento nuclear é a democratização: o ambiente social proporciona oportunidades para que os pacientes participem de forma ativa dos assuntos da instituição. Todos os relacionamentos são potencialmente terapêuticos. A atmosfera qualitativa do ambiente social é terapêutica no sentido de estar fundada em uma combinação equilibrada de aceitação, controle e tolerância a comportamentos diruptivos Atribui-se um alto valor à comunicação. O grupo orienta-se para o trabalho produtivo e para o rápido retorno à sociedade. Usam-se técnicas educativas e a pressão para propósitos construtivos. A autoridade difunde-se entre funcionários, responsáveis e pacientes.

3 SYNANON Em agosto de 1959, em Santa Mônica, na Califórnia, a força fundadora da Synanon (primeira comunidade terapêutica) foi Charles (Chuck) Dederich, um dependente de álcool em recuperação que uniu suas experiências da irmandade de AA a outras influências filosóficas, pragmáticas e psicológicas, a fim de lançar e desenvolver o programa da Synanon. As influências dos AA sobre a Synanon são fundamentais: as duas organizações seguiam a premissa da recuperação por meio da mútua ajuda, da crença de que a capacidade de mudança e recuperação está no indivíduo e da perspectiva de que a sobriedade ocorra primordialmente por meio de relacionamentos terapêuticos com outros indivíduos em situações similares. Em 1976, o National Institute on Drug Abuse (NIDA), nos EUA, patrocinou a primeira conferência de planejamento das CTs, em Crystal City, Virgínia, realizada pela Federação das Comunidades Terapêuticas das Américas. Profissionais reuniram-se para deliberar e esclarecer a natureza e o propósito das CTs como tratamento para o abuso de substâncias psicoativas. Características da abordagem da Comunidade Terapêutica Deve ser aceita voluntariamente. Não se destina a todo tipo de dependente. Isso ressalta a importância fundamental da triagem, como início do processo terapêutico. Muitas vezes, algumas CTs, por meio de suas equipes, se sentem onipotentes e adoecem, acreditando que, se o residente não quer ficar, é porque não quer recuperação. Não consideram que o residente tem o direito de escolher como e onde quer se tratar.

4 Deve reproduzir, o melhor possível, a realidade exterior para facilitar a reinserção. Deve fornecer um modelo de tratamento residencial altamente estruturado. Atua por um sistema de pressões provocadas de modo artificial. Estimula a explicação da patologia do residente, diante dos pares. Os pares servem de espelho da consequência social de atos do residente. Há um clima de tensão afetiva. O residente é o principal ator do próprio tratamento. A equipe oferece apenas apoio e ajuda. Passagem de uma permanência indefinida na mesma comunidade residencial a uma duração planejada de permanência residencial orientada por um plano e um protocolo de tratamento. Retirada da ênfase em líderes carismáticos e aumento da importância da liderança pelos pares, dos funcionários em geral como modelos e das decisões tomadas por várias pessoas. Inclusão de uma crescente proporção de funcionários em recuperação em funções clínicas e administrativas primárias, advindos de campos disciplinares variados. Desenvolvimento de serviços de pós-tratamento para quem termina a fase residencial. Reintegração dos princípios e das tradições dos 12 Passos da irmandade de AA no protocolo de tratamento de muitas CTs residenciais.

5 Gradual aproximação entre modelos e métodos da CT psiquiátrica e da CT de tratamento da dependência de substâncias psicoativas. Adaptação da CT a populações e a ambientes especiais, como instalações de saúde mental e instituições para autores de atos infracionais dependentes de substâncias psicoativas. Desenvolvimento de uma base de conhecimentos de pesquisa e de avaliação por equipes de pesquisa independentes e baseadas em programas específicos. Codificação de requisitos de competência para a formação e a certificação de funcionários e para o credenciamento de programas. Desenvolvimento de organizações de CTs nos níveis regional, nacional e internacional. Promulgação e disseminação mundiais das CTs de tratamento da dependência de substâncias psicoativas por meio de formação, desenvolvimento de programas, assistência técnica e pesquisa.

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