OFICINA DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES EM SIMULAÇÃO CLÍNICA LABORATÓRIO DE HABILIDADE E SIMULAÇÃO - LHABSIM UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
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- Laís Morais de Miranda
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1 OFICINA DE FORMAÇÃO PARA INSTRUTORES EM SIMULAÇÃO CLÍNICA LABORATÓRIO DE HABILIDADE E SIMULAÇÃO - LHABSIM UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
2 Laboratório de Simulação Realística 1º. LH- Maastricht (Holanda) 1975 Curriculum inovador: aprendizado baseado em problema, teste de progressão, inserção precoce dos alunos em atividades de atenção à saúde e desenvolvimento de atitude médica. 1º. LH do país- Londrina 1998 Estácio de Sá- RJ UNOESTE Hoje a maioria das escolas médicas- exigência
3 Simulação Realística (SR) ou Simulação Clínica Metodologia Ensina, capacita e treina, alunos e profissionais de saúde Ensino aplicado à pratica
4 Simulação Realística (SR) ou Simulação Clínica Técnica não tecnologia Ambiente seguro X Errar é aceitável Discutir Comunicação, atitude e procedimento
5 SIMULAÇÃO CLÍNICA Metodologia ativa de ensino que propicia o treino em situações reais, por meio de simuladores e atores em um ambiente controlado, permitindo a exploração dos três componentes na formação profissional da saúde: Cognitivo-psicomotor e afetivo
6 Vantagens do uso da simulação Estudante aprende antes no simulador para depois atender pacientes Diminui riscos no atendimento Aumenta segurança dos usuários Melhora as relações Avaliação- OSCE
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8 Simulação em adultos Fatores importantes no processo de aprendizagem do adulto para que se entenda a importância nesse processo: Retêm 90% do que aprendem fazendo, ao invés de assistindo; Necessidade de aprender conteúdos relevantes em sua prática profissional; Precisam ser envolvidos ativamente; Tempo de concentração curto;
9 Simulação em adultos Metas e objetivos claros; Feedback Precisam de oportunidade para reflexão e discussão do conteúdo adquirido; Relevância de sua aplicabilidade na prática profissional. Dallan LAP et.al., 2013
10 Complexidade e fidelidade de equipamentos Alta fidelidade: manequins sofisticados, computadorizados, com respiração espontânea com expansibilidade torácica, sons cardíacos e pulmonares, abertura ocular, pulsos palpáveis, etc. Moderada fidelidade: tecnologia intermediária, sons cardíacos e pulmonares sem expansibilidade e interação limitada; Baixa fidelidade: manequins estáticos, sem nenhum tipo de interação ou resposta.
11 Treinamento de habilidades Treinamento de técnicas específicas: punção venosa, passagem de sonda gástrica, vesical, IOT, coleta de papanicolaou e outras;
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13 Treinamento com cenários Treinamento de situações clínicas, possibilitando o raciocínio clínico e o treinamento atitudinal, como comunicação e postura em ambiente controlado (manequins de alta fidelidade ou atores treinados)
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16 Pacientes padronizados
17 Pacientes padronizados
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19 CENÁRIOS COMPORTAMENTAIS/MISTO Fidelidade do cenário equipamento ambiente ator
20 CENÁRIOS COMPORTAMENTAIS/MISTO ESTADO DE FLOW D E S A F I O ALTO ANSIEDADE HABILIDADE TÉDIO BAIXO Flow Theory and Research. NAKAMURA,J.; CSIKSZENTMIHALYI, M., 2009.
21 RISCO PSICOLÓGICO PSYCHOLOGICAL RISK
22 RISCO PSICOLÓGICO PSYCHOLOGICAL RISK Experimentar vergonha, humilhação Trauma Consequências significativas a longo prazo
23 RISCO PSICOLÓGICO PSYCHOLOGICAL RISK Recomendações Pré-Briefing (criar ambiente adequado e seguro) Expectativas dos alunos Funções do simulador Possibilidade de morte Debriefing detalhado e cuidadoso
24 RISCO PSICOLÓGICO PSYCHOLOGICAL RISK Recomendações Equilibrar as emoções Morrer ou não morrer?? (é o foco da simulação) Omissão do aluno? Focar na aprendizagem Aluno punido por mal desempenho To die or not to die? A review of simulated death. CORVETO, MA; TAEKMAN, JM, 2013
25 RISCO PSICOLÓGICO PSYCHOLOGICAL RISK Assegurar apoio psicológico- casos extremos
26 Debriefing Ponto crítico da simulação Promover o raciocínio crítico Tomada de decisão Fortalece aprendizagem
27 Objetivos do Debriefing Analisar os eventos e os comportamentos dos participantes Proporcionar aos participantes um ambiente favorável para expressar o que aconteceu no cenário da simulação Utilizar cenas da simulação para otimizar a discussão e promover o aprendizado Facilitar a discussão do grupo para a construção conjunta do conhecimento
28 PARTICIPANTES DO DEBRIEFING Entre 10 a 12 participantes Evite um número superior ao recomendado
29 O Debriefing começa com o pré- Briefing Saudar os participantes Introdução e esclarecimento de papéis Orientações quanto ao simulador, reconhecimento e contrato de ficção Orientações quanto à simulação/esclarecer objetivos e expectativas Possibilidade de morte Montar a cena: quem, o que, onde, quando e por que
30 Funções do facilitador Pode ser até 2 Criar um ambiente seguro Estimular reflexão Garantir que todos falem Não deixar o dominante monopolizar o debriefing Colocar o ator/atriz no momento certo Não deixar sair do cenário (pacto de ficção)
31 Funções do facilitador Não colocar depoimento pessoal, experiências para o caso Trazer o realismo ( nome do paciente, caso) Assegurar se o aluno entendeu o objetivo Ouvir o ator
32 Debriefing: Estrutura básica Fase 1: Reação Coletar as reações iniciais Fase 2: entendimento/reflexão Estimular a reflexão sobre o comportamento/performance Pontos positivos O que funcionou e o que não funcionou? Oportunidade de melhoria Fase 3: fechamento Destacar os pontos positivos Rever as mensagens para casa (gold point)
33 Debriefing
34 IMPORTANTE! O DEBRIEFING DEVE ESTAR ESTRUTURADO PARA UM FEEDBACK EFETIVO UTILIZAR O CHECK LIST PARA ORIENTAR O DEBRIEFING
35 1. Evento: Debriefing Perguntas úteis para sua condução 1.1. Descreva o que aconteceu e por que aconteceu dessa maneira? 1.2. Conte- nos o que você fez para controlar a situação? 1.3. Qual foi a sua função no cenário? 1.4. Como foi gerenciado?
36 Debriefing Perguntas úteis para sua condução 2. Discussão 2.1. Como você se sentiu? 2.2. O que passou pela sua mente naquele momento? 2.3. Por quê? 2.4. Você gostou da sua reação? 2.5. O que você mais gostou? 2.6. Qual a sua opinião a respeito do restante da simulação?
37 Debriefing Perguntas úteis para sua condução 3. Aprendizagem 3.1.Houve alguma situação na qual você se sentiu desconfortável? 3.2. Quais os fatores que contribuíram para a sua ação? 3.3. Quais dificultou? 3.4. Você poderia realizar a simulação de uma maneira diferente?
38 Debriefing Perguntas úteis para sua condução 4. RESUMO 4.1. Qual aspecto da sua performance foi particularmente importante para a simulação? 4.2. Na sua vida real o que mais você faria? 4.3. Faça um resumo do que aconteceu hoje
39 EVITE Palestrar- debriefing não é aula Fornecer suas opiniões e avaliações ANTES DO GRUPO completar suas próprias análises Evitar discussões repetitivas sobre mesmo ponto Dar a impressão que somente sua opinião é importante Interromper a discussão do grupo Interrogatórios: Seja positivo nas discussões mais delicadas
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42 LHABSIM Habilidades de semiologia: simuladores específicos (ausculta, exame ginecológico); Habilidades em procedimentos: cateterismo vesical, intubação orotraqueal, acessos venosos; Habilidade de comunicação: anamnese, relação médicopaciente (atores- pacientes simulados). Simulação clínica de alta fidelidade (simuladores)
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DEBRIEFING. LHabSim. Prof. Marco Aurélio Marangoni
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