Agência Nacional de Vigilância Sanitária Programa de Inclusão produtiva com segurança sanitária - PRAISSAN
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1 Agência Nacional de Vigilância Sanitária Programa de Inclusão produtiva com segurança sanitária - PRAISSAN Coordenação de Articulação Social e cidadania - COACI/GGCOF
2 RDC 49/2013 Dispõe sobre a regularização para o exercício de atividade de interesse sanitário do micro empreendedor individual, do empreendimento familiar rural, do empreendimento de economia solidária. Necessária adequação ao empreendedorismo pequeno.
3 A RDC 49/13 tem como princípio: AMPARAR Microempreende dores Individuais - MEI Agricultura Familiar Economia Solidária Incluindo-os com segurança sanitária criando novas oportunidades de desenvolvimento local, articulado com os demais órgãos e instituições governamentais.
4 Origem da demanda pela RDC 49/13 Ausência de um marco regulatório adequado Exclusão outras formas de produção A participação da sociedade é fundamental para que possamos produzir normas que realmente incluam os diversos setores da agricultura familiar tais como os produtos artesanais, locais, advindos da sociobiodiversdade e da agricultura familiar.
5 As ações de VISA são realizadas para... PROTEGER A SAÚDE DA POPULAÇÃO PROMOVER A SAÚDE DA POPULAÇÃO Minimizar riscos à saúde decorrentes da produção e do consumo de bens e serviços Ampliar o acesso a bens e serviços que melhorem a saúde e a qualidade de vida da população
6 Importância de regularização da atividade econômica dos empreendedores pequenos Saúde: Expansão da cobertura dos serviços de vigilância sanitária Segurança alimentar e nutricional qualidade e acesso Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica Desenvolvimento Econômico e Social dos municípios
7 Importância de regularização da atividade econômica dos empreendedores pequenos Econômica: Inclusão produtiva gerando desenvolvimento local. Micro e pequenas empresas, segundo o SEBRAE, são responsáveis pelo desenvolvimento da economia no Brasil: - 85% das carteiras de trabalho no país no 1º sem % da massa salarial; -25% no Produto Interno Bruto (PIB); - 99,1% dos negócios formais do Brasil; - 52% das ocupações formais.
8 Classificação de Risco e da Fiscalização Sanitária Art. 11 A fiscalização de vigilância sanitária deverá ter natureza prioritariamente orientadora, considerando o risco sanitário. Enfoque Cartorial dos Serviços Enfoque no Risco Sanitário
9 Principais Aspectos da RDC 49/13 e Lei /14 Isenção de taxa: Regulamentação da Lei Complementar 123/06. RDC 49/13- art.21- Os empreendimentos objeto desta resolução, bem como seus produtos e serviços ficam isentos do pagamento de taxas de vigilância sanitária, nos termos da legislação específica. Lei Federal /14 art.18, 9º - O agricultor familiar, conforme a lei nº de 24 de julho de 2006, e identificado pela declaração de aptidão ao PRONAF-DAP, física ou jurídica, bem como o microempreendedor individual, previsto no art. 18-A da Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, e o empreendedor da economia solidária estão isentos do pagamento de taxa de fiscalização de vigilância sanitária.
10 Desafios para a Implementação da RDC 49/13 Federal: Pacto federativo Competência regulatória entre diferentes órgãos. Revisão ou elaboração de algumas legislações específicas para possibilitar a regularização de certas categorias de produtos com um marco regulatório indefinido o (ex. farinhas e derivados de fruta, produtos dos Povos e Comunidades Tradicionais).
11 Regulação sanitária no Brasil Tabela 1 Diferenciação entre competência das autoridades regulatórias regulação sanitária por tipo de alimento. Alimentos regulados pelo MAPA Bebidas em geral: bebidas não alcóolicas (polpa de fruta, sucos, bebidas em pó, etc.); bebidas alcoólicas e bebidas fermentadas. Produtos animais: carnes, laticínios, ovos, mel, peixe e seus derivados. Produtos vegetais frescos Alimentos regulados pela ANVISA Todos os outros alimentos processados (alguns com registro obrigatório) Aditivos alimentares Água mineral
12 Desafios futuros Estados e municípios: Competência regulatória entre diferentes órgãos Não conhecer as recomendações da RDC Falta de capacitação ou gente para poder cumprilas. Dificuldade dos agentes sanitários de adotar uma nova forma de agir mais pautada na razoabilidade e discricionariedade que no check list das normas.
13 Soluções a vista Incorporar a classificação de risco da RDC 153/2017 na prática da VISA efetivando a simplificação dos processos de licenciamento sanitário. Implementação do Programa Nacional de Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária PRAISSAN nos estados e municípios CISSAN e comitês locais do PRAISSAN.
14 Classificação de Risco Resolução RDC 153/2017 (IN nº 16/2017 Total de atividades da CNAE:1.347 Sujeitas a VISA: % Resultado final da classificação: Alto risco: 91 atividades - 40% Baixo Risco: 91 atividades - 40% Risco dependente de informação: 60 atividades - 20%
15 PRAISSAN AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA PORTARIA Nº- 523, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Institui o Programa para Inclusão Produtiva e Segurança Sanitária- PRAISSAN
16 DIAGRAMA DE ESCOPO Tema: Programa de Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária - PRAISSAN Descritivo do Tema: Programas e Políticas de Interface Simplificação de processos de regularização sanitária; Inclusão produtiva para a segurança sanitária; Ampliação da qualidade e segurança de produtos e serviços para a população Problema (Insatisfação) Propostas de soluções Agenda Estratégica Aprimorar o marco regulatório e a atuação das equipes do SNVS em vigilância sanitária para MEI, EFR e EES; Simplificação de processos de licenciamento (mais controle de riscos, menos Burocracia) Fatores de Riscos Expectativas PANSAN; PNAPO PNAE REDE SIMPLES A Vigilância Sanitária ainda não está preparada para atuar junto a MEIs, EFR e EES, acarretando dificuldades na Regularização destes empreendimentos Implementação da RDC 153 pelos serviços de VISA do SNVS, integrada aos preceitos da Rede Simples Adequação de normas sanitárias adequadas aos modos de produção e aos riscos dos processos produtivos de MEIs, EFR e EES Redução da Burocracia e maior foco das equipes na Gestão do Risco Razoabilidade e atuação sobre fatores de risco Adesão de Gestores Estaduais e Municipais ao PRAISSAN Articulação com Políticas e instituições públicas e privadas como forma de aprimorar o ambiente de atuação do SNVS com vistas ao alcance dos objetivos do Programa Qualificação de Agentes Públicos de VISA, objetivando mudança de paradigmas, que possibilite a implementação da RDC 49/2013; Articulação institucional e construção de parcerias Qualificação para melhoria da qualidade Melhor compreensão da VISA como agente de Agente de Desenvolvimento local Resistência dos profissionais do SNVS; Funcionamento inadequado dos sistemas integradores da Rede simples; Resistência interna na Anvisa ao programa; As ações do Programa, realizadas pelo SNVS, impactando políticas relacionadas à promoção da alimentação saudável, da simplificação de processos e contribuição para uma redefinição paradigmática do modelo de VISA. Partes Afetadas Recursos, Sistemas, infraestrutura & instrumentos Marco Regulatório (Leis, normas e regulamentos) Indicadores Compras Públicas (PNAE e outras) Consumidores SNVS Trabalhadores do mercado informal Rede Simples SNVS (fiscalização e atuação direta sobre os atores) Parceiros e Sistemas da REDE SIMPLES Gerências Técnicas da Anvisa (GGFIS, GGALI, GGMED, Etc.) Cursos e ferramentas de capacitação e educação Lei 11598/207 Leis complementares 123/2006; 128/2008 e 147/2014; RDC 49/2013 Portaria Anvisa 523/17 (Praissan) Estados com VISA integrada à Rede Simples; Tempo de regularização de atividades sujeitas à visa em estados e municípios; Quantidade de produtos adquiridos na PNAE; Número de MEIS, ERF regularizados
17 AVANÇOS após a publicação da RDC 49/13 PRAISSAN Art. 2º O PRAISSAN tem por objetivo aperfeiçoar o trabalho realizado pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) junto aos microempreendedores individuais (MEI), empreendimentos familiares rurais (EFR) e empreendimentos econômicos solidários (EES), contribuindo com a melhoria das condições sanitárias dos produtos e serviços ofertados por esses atores.
18 PRAISSAN Art. 3º Constituem-se objetivos específicos do PRAISSAN: I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à inclusão produtiva com segurança sanitária... II simplificar e racionalizar processos de formalização das atividades desses empreendimentos... III - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre boas práticas de produção e prestação de serviços..., protegendo a produção artesanal e considerando os costumes, hábitos e conhecimentos tradicionais; IV estimular a articulação entre os setores de interesse, no intuito de atingir os objetivos comuns da regularização sanitária com desenvolvimento econômico inclusivo, evitando duplicidade de exigências.
19 PRAISSAN Art. 5º Fica instituído, no âmbito do SNVS, o Comitê do Programa para Inclusão Produtiva e Segurança Sanitária (CISSAN), instância colegiada, de caráter consultivo, com a finalidade de promover ações que visam a atingir os objetivos do programa. Art. 6º Compete ao CISSAN:... IV - incentivar à criação de comitês estaduais e municipais de coordenação e implantação do programa PRAISSAN, com participação da sociedade civil organizada;
20 CONTATO Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA SIA Trecho 5 - Área especial 57 - Lote 200 CEP: Brasília - DF Telefone: +55 (61) (61) Anvisa Atende: ouvidoria@anvisa.gov.br
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