DECOMTEC ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA IC-FIESP José Ricardo Roriz Coelho

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1 Departamento de Competitividade e Tecnologia ÍNDICE FIESP DE COMPETITIVIDADE DAS NAÇÕES E O EFEITO DO AMBIENTE COMPETITIVO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA IC-FIESP 2013 José Ricardo Roriz Coelho Novembro de

2 ÍNDICE I. INTRODUÇÃO II. RANKING IC-FIESP III. EVOLUÇÃO E DETERMINANTES DA COMPETITIVIDADE IV. COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO BRASILEIRO V. O EFEITO DO AMBIENTE COMPETITIVO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA 2

3 I. INTRODUÇÃO 3

4 CONCEITO Competitividade é a capacidade de um país de criar condições para que as empresas e organizações nele instaladas produzam o maior bem-estar possível para seus cidadãos e para que o façam crescer ao longo do tempo em relação ao dos cidadãos de outros países. OBJETIVOS E ANÁLISES REALIZADAS Identificar os principais avanços e restrições ao crescimento da competitividade brasileira; Analisar experiências bem sucedidas de outros países de forma a orientar a elaboração de propostas de políticas de médio e longo prazo. 4

5 Organizou-se um banco com mais de 40 mil informações agrupado em oito fatores determinantes para a competitividade. ESTRUTURA DO BANCO DE DADOS Índice de Competitividade FIESP (IC-FIESP) Economia Doméstica (11) Abertura (16) Governo (7) Capital (11) Infraestrutura (6) Tecnologia (6) Produtividade (8) Capital Humano (18) Atividade Comércio Consumo Juros Geral Gastos Custo Educação (6) (10) (1) (3) (3) (1) (2) (4) Investimento (4) Serviços (3) Política Fiscal (6) Sistema Financeiro (3) Negócios (3) Índice de Tecnologia (1) Resultado (6) Saúde (7) Consumo Preço Crédito Resultado Trabalho (1) (3) (5) (4) (7) 5

6 II. RANKING IC-FIESP 6

7 RANKING IC-FIESP 2012 GRUPO PAÍS NOTA RK GRUPO PAÍS NOTA RK Q1 Estados Unidos 90,7 1 ELEVADA Suíça 76,3 2 Coréia do Sul 74,9 3 Cingapura 71,5 4 Holanda 71,3 5 Hong Kong 69,6 6 Dinamarca 69,1 7 Japão 68,9 8 Noruega 68,9 9 Irlanda 68,7 10 Suécia 68,1 11 Q2 Alemanha 66,2 12 SATISFA- Israel 64,1 13 TÓRIA Canadá 62,3 14 Finlândia 60,8 15 Nova Zelândia 60,2 16 Áustria 59,9 17 Austrália 58,2 18 Bélgica 57,1 19 França 55,5 20 China 55,4 21 Reino Unido 54,2 22 Q3 Rússia 53,7 23 MÉDIA Espanha 50,2 24 República Checa 47,1 25 Itália 46,4 26 Malásia 45,2 27 Hungria 44,8 28 Portugal 40,3 29 Polônia 40,0 30 Grécia 39,5 31 Chile 39,3 32 Argentina 35,2 33 Q4 México 29,2 34 BAIXA Tailândia 28,6 35 Filipinas 26,4 36 Brasil 24,1 37 África do Sul 23,9 38 Venezuela 22,7 39 Colômbia 18,9 40 Indonésia 17,4 41 Turquia 17,1 42 Índia 8,2 43 7

8 III. EVOLUÇÃO E DETERMINANTES DE COMPETITIVIDADE 8

9 Variação da nota do IC-FIESP entre 2000 e 2012 O Brasil destaca-se entre os países de crescente competitividade. Aumentou em quase sete pontos o seu IC entre 2000 e Contudo, permanece entre os sete países menos competitivos dos 43 analisados. IC-FIESP 2012 x Crescimento do IC-FIESP entre 2000 e ,0 15,0 10,0 5,0 0,0-5,0-10,0 Entre 2000 e 2012, o IC passou de 17,2 para 24,1, uma variação de 6,9 pts. IND TUR BRA 2000 IDN COL BRA ZAF VEN PHL MEX THA POL ARG CHL GRC PRT HUN MYS ITA CZE RUS ESP FRA CHN AUS AUT BEL GBR NZL CAN FIN ISR DEU IRE SGP NLD DEN HKG NOR JAP KOR SWE CHE IC-FIESP 2012 Países Parceiros USA -15,0-20, Elaboração: Decomtec/FIESP. Tamanho da Bola: IC IC-FIESP 2012 (Notas de 0 a 100)

10 A análise da evolução brasileira será realizada comparativamente com o grupo dos países responsáveis por 76% da pauta de importação brasileira de bens industrializados. São os países que concorrem conosco no mercado doméstico. Países Parceiros (compõem 76% da pauta de importação brasileira de bens industrializados*) China 17,3% Estados Unidos 15,8% Alemanha 7,3% Argentina 7,1% Coréia do Sul 4,7% Japão 4,0% Itália 3,2% México 3,1% França 3,0% Índia 2,5% Reino Unido 1,8% Espanha 1,7% Chile 1,6% Suiça 1,4% Canadá 1,3% Total 75,8% * Fonte: SECEX para o ano de

11 A relação entre o IC-FIESP e o PIB per capita é clara: os 43 países estudados têm um IC médio que é mais que o dobro do índice brasileiro, e também um PIB per capita que é mais de duas vezes o nosso. Crescemos um pouco mais do que a média... COMPETITIVIDADE E PIB PER CAPITA IC-FIESP 2012 PIB Per Capita 2012 US$ Correntes PPC cresc. real médio % a.a. (00-12) Brasil 24,1 12,1 2,04 Parceiros 60,8 28,8 3,07 Média 50,0 28,5 1,87 Q1 - Elevada 72,5 44,9 1,32 Q2 - Satisfatória 59,5 35,0 1,67 Q3 - Média 43,8 22,5 1,90 Q4 - Baixa 21,7 10,2 2,66 * Paridade de Poder de Compra - PPC - é a taxa de câmbio calculada a partir dos valores de uma mesma cesta de bens e serviços. Fonte: FMI, IBGE, Banco Mundial e FIESP; elaboração /FIESP.

12 PIB per capita (US$ PPC)... mas ainda mantemos uma grande distância em relação aos países Parceiros, tanto em PIB per capita quanto em competitividade. IC-FIESP x PIB per capita PIB Per Capita em PPC SGP NOR SWE AUS AUTCAN IRE BEL GBR HKG CHE NLD DEN USA IND TUR COL BRA IDN 2000 VEN ZAF BRA PHL Fonte: FMI, Banco Mundial e FIESP; elaboração Decomtec/ FIESP POL CHL ARG MEX THA GRC ITA PRT CZK MYS HUN ESP RUS FRA JAP NZL ISR DEU FIN PARC PARC 2000 KOR PIB per capita (US$ PPC de 2011) IC-FIESP CHN 2012 Var Var Brasil ,0% 24,1 + 6,9 pts Parceiros ,3% 60,8 + 3,3 pts IC-FIESP (Notas de 0 a 100)

13 Crescemos 9,1% em IDH, mais do que a média dos 43 países (6,3%) e dos Parceiros (7,7%). Contudo, avançamos menos do que a média do nosso quadrante Q4 (10,2%). COMPETITIVIDADE (2012) E IDH (2012) IC-FIESP 2012 IDH 2012 de 0,000 a 1,000 Variação % Brasil 24,1 0,730 9,1% Parceiros 60,8 0,837 7,7% Média 50,0 0,833 6,3% Q1 - Elevada 72,5 0,916 4,9% Q2 - Satisfatória 59,5 0,885 4,9% Q3 - Média 43,8 0,832 6,4% Q4 - Baixa 21,7 0,685 10,2% Fonte: PNUD; Elaboração: Decomtec/FIESP.

14 Índice de Desenvolvimento Humano (2012) A despeito do Brasil ter demonstrado capacidade de transformar competitividade em desenvolvimento humano, nosso IDH ainda é menor do que a média dos países Parceiros. IC-FIESP 2012 x IDH ,000 0,950 0,900 0,850 0,800 ARG MEX POL CHL GRC PRT ITA HUN GBR ESP FRA CZE NZL DEU AUS CAN BEL AUT FIN PARC ISR NOR DEN NLD SGP JAP CHE KOR IC-FIESP 2012 USA 0,750 0,700 0,650 0,600 TUR COL BRA 2000 IDN VEN BRA ZAF PHL THA MYS RUS PARC 2000 CHN IDH IC-FIESP 0,550 0,500 IND Fonte: PNUD e FIESP; elaboração / FIESP Var Var Brasil 0,730 9,1% 24, ,9 pts Parceiros 0,837 7,7% 60,8 + 3,3 pts IC-FIESP 2012 (Notas de 0 a 100)

15 50% da pauta de importação brasileira de manufaturados* No grupo dos 5 maiores Parceiros, que respondem por 50% da pauta de importação brasileira de industrializados, aparecem com destaque a China e a Coréia do Sul, com crescimento de 8 e 11 colocações no ranking, respectivamente, entre 2000 e O Brasil subiu 3 posições. BRASIL VERSUS 5 MAIORES PARCEIROS NO RANKING DE LONGO-PRAZO (2000 A 2012) EUA + 0 1º China 29º 21º + 8 Alemanha 13º 12º + 1 Argentina 33º + 0 Coréia do Sul 14º 3º + 11 Brasil 40º 37º º 40º 30º 20º 10º 1º 15 Obs.: * de 2012

16 Aumento no investimento, na produção de patentes, na produtividade da indústria e na taxa de poupança foram observados nos países que mais ganharam competitividade entre 2000 e QUEM MAIS GANHOU E QUEM MAIS PERDEU POSIÇÕES? (ENTRE 2000 e 2012) GANHARAM COMPETITIVIDADE: 1º Coréia do Sul º China + 8 3º Rússia + 7 PERDERAM COMPETITIVIDADE: 1º Finlândia - 9 2º Suécia - 8 3º Japão - 6 Investimento (FBCF) Patentes (residentes) Produtividade da Indústria Poupança Saldo Comercial de Manufaturados Patentes (residentes) Invest. Direto Estrangeiro Líquido. Poupança 16

17 Coréia do Sul, China e Rússia são exemplos de países que mais ganharam competitividade no longo prazo... PAÍSES QUE GANHARAM COMPETITIVIDADE : 2000 a 2012 País Principais Fatores de Ganho de Competitividade Coréia do Sul (3º no IC) China (21º no IC) Rússia (23º no IC) Produtividade da Indústria Número de Patentes (Residentes) Gasto em P&D Gasto em Educação Gasto em Saúde do Setor Público Investimento (FBCF) Número de Patentes (Residentes) Gasto em P&D Poupança Exportações de Alta Tecnologia Investimento (FBCF) Acumulo de Reservas Diminuição da Inflação Redução nos Spreads 17

18 ... enquanto Finlândia, Suécia e Japão são exemplos de países que mais perderam competitividade no longo prazo. PAÍSES QUE PERDERAM COMPETITIVIDADE : 2000 a 2012 País Principais Fatores de Perda de Competitividade Finlândia (15º no IC) Suécia (11º no IC) Japão (8º no IC) Taxa de poupança Balança de Transações Correntes Investimento direto externo líquido Saldo comercial de manufaturados Patentes (residentes) Saldo comercial de manufaturados Patentes (residentes) Gasto em P&D Investimento direto externo líquido Taxas de juros Patentes (residentes) Alíquota do Imposto sobre Lucro de Pess. Jurídica Investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) Exportações de alta tecnologia 18

19 Os países que avançaram no IC melhoraram o saldo comercial de manufaturados, a produtividade da indústria, as exportações de alta tecnologia e apresentaram menores taxas de juros e spread. Enquanto os países que retrocederam no IC apresentaram piora no saldo comercial, no saldo de transações correntes, na taxa de poupança e no IED líquido. QUEM MAIS GANHOU E QUEM MAIS PERDEU POSIÇÕES? (ENTRE 2011 e 2012) GANHARAM COMPETITIVIDADE: 1º Filipinas + 3 Suiça 2º Polônia + 2 PERDERAM COMPETITIVIDADE: 1º Argentina - 4 2º Venezuela - 2 3º África do Sul - 2 Saldo Comercial de Manufaturados Juros e Spread Exportações de Alta Tecnologia Produtividade da Indústria Saldo Comercial de Bens e Serviços Saldo em Transações Correntes Poupança Investim. Direto Estrangeiro Líquido Crescimento da Produtividade 19

20 Em 2012, o Brasil aumentou a sua nota em 1,1 pontos, e passou da 38ª para a 37ª colocação no ranking. Entre 2000 e 2012, avançou 3 posições. Poderia ter evoluído mais, se não tivesse reduzido as exportações de manufaturas e de alta tecnologia, e aumentado a carga tributária. IC FIESP - Evolução da Competitividade do Brasil Nota Rank Nota Acúmulo de Reservas Ranking 36,0 24 Gasto Educação (% PIB) 32,0 Juros 26 Exportações de manufaturas 28,0 Exportações de alta tecnologia 28 Carga Tributária 24,1 22,6 22,9 22,8 23,0 24,0 + 40% 30 21,5 19,7 18, ,0 17,8 17,2 17,4 17,5 16, ,0 12,0 8, ,0 42 0, Fonte: FIESP; Elaboração: Decomtec/FIESP Investimento (FBCF) 20

21 Entre 2011 e 2012, o Brasil aumentou sua nota em 1,1 pontos, e subiu uma posição, de 38º para 37º colocado, porque reduziu os juros e o desemprego dos jovens, e aumentou sua produtividade total. Porém, poderia ter evoluído ainda mais, se não tivesse investido pouco, aumentado os déficits comerciais, reduzido a produtividade da indústria e mantido elevada carga tributária. Entre 2011 e 2012, o Brasil aumentou sua nota em 1,1 pontos, e subiu uma posição, de 38º para 37º colocado, porque, principalmente: Juros para empréstimos 38,9% a.a 32,45% a.a. Taxa básica (Selic) 11,67% a.a. 8,53% a.a. Spread bancário 27,38% a.a. 24,23% a.a. Crescimento da Produtividade 1,67% 2,26% Desemprego da Pop. Jovem 15% 13,48% Poderia ter avançado ainda mais, se não tivesse, entre outros fatores: Investimento (FBCF) 19,27% PIB 18,14% PIB Déficit Comercial (Bens e Serv.) % PIB -0,73% PIB -1,43% PIB Déficit Comercial Manufaturados -3,34% PIB -3,38% PIB Déficit Com. Serviços Tecnológicos -0,55% PIB -0,68% PIB Produtividade da Indústria (US$ PPC 2005) US$ US$ Elevada Carga Tributária 35,3% PIB ainda não divulgada* 21 * A carga tributária de 2012 não havia sido divulgada pela RFB até o fechamento deste relatório. O IPEA estima em 35,5% do PIB, e o IBPT em 36,3%.

22 IV. COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO BRASILEIRO 22

23 O elevado consumo do governo brasileiro demanda uma carga tributária elevada para se sustentar. AMBIENTE DE NEGÓCIOS Cons. do Governo (% PIB) BRA 21,4 Q1 18,7 16 PARC 17, Consumo do Governo (% PIB) Carga Tributária (% PIB) BRA 35,3 Q1 30,5 PARC 29, BRA BRA 21,4 35,3 Q1 30,5 Q1 18,7 PARC PARC 17,1 29,

24 Carga Tributária (% do PIB) Em relação aos retornos sociais, ao nosso nível de IDH corresponderia uma carga tributária de 22,45% do PIB. Por outro lado, nossa carga atual, corresponderia a um IDH semelhante ao da Hungria, de Israel, do Reino Unido e da Nova Zelândia. 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 Carga Tributária ( ) x IDH(2012) Carga tributária correspondente ao IDH do Brasil: 22,45% do PIB IND ZAF IDN PHL CHN THA BRA COL TUR VEN ARG POL GRC ESP PRT CAN JPN RUS MEX CHL MYS HUN ITA FRA AUT GBR ISR SGP KOR DEN BEL HKG Índice D. Humano SWE NLD DEU NZL CHE IRE USA AUS NOR 0,0 0,50 0,55 0,60 0,65 0,70 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 Índice de Desenvolvimento Humano 24 ontes: IMD, PNUD e IBGE. Elaboração /FIESP.

25 Além da alta carga tributária, são necessários juros elevados para o financiamento do consumo do governo brasileiro, e controle da inflação. Adicionalmente, temos o spread mais elevado do mundo. AMBIENTE DE NEGÓCIOS Juros para depósito (% a.a.) Cons. do Governo (% PIB) BRA 21,4 Q1 18,7 PARC 17, Carga Tributária (% PIB) BRA 35,3 Q1 30,5 PARC 29, Juros p/ depósito (% a.a.) Spread bancário (p.p.) BRA 8,5 PARC 3,1 Q1 1, BRA 24, BRA 24,3 BRA 8,5 PARC 3,1 PARC 2,0 Q1 1,6 Q1 1, PARC 2, Q1 1, Fontes: Banco Mundial, FMI, SCN e BCB; Elaboração: /FIESP. 25

26 Juros para Empréstimo (% a.a.) O custo do capital de giro das empresas é elevado devido aos juros e ao spread. Os juros (para empréstimo) correspondentes ao nível de renda per capita do Brasil seriam de 10% a.a. Juros para empréstimo x PIB per capita ,0 33,0 28,0 23,0 18,0 13,0 8,0 3,0-2,0 IND IDN PHL CHN COL BRA VEN ZAF THA TUR 5,3 vezes A média dos juros dos outros 42 países é de 6,15% aa ARG RUS CHL HUN CZE NZL KOR FRA MEX MYS ISR POL PRT GRC ESP ITA JPN DEN AUS FIN Fonte: Bacen, IBGE (SCN 2000) e FMI. Elaboração: /FIESP. Juros correspondentes ao PIB per capita do Brasil: 10% aa GBR SWE DEU NDL AUT CAN CHE USA HKG NOR SGP PIB Per Capita (US$ 1000 PPC)

27 Juros para empréstimos de curto prazo (% a.a.) No ano de 2012, o spread brasileiro era quase 10 vezes maior do que a média dos países comparáveis (Chile, Itália, Japão, Malásia e Noruega) 35,00 32,45 30,00 25,00 20,00 23,92 spread 15,00 10,00 5,00 8,53 9,97 x 5,37 2,4 Juros Depósito (taxa nominal) 0,00 Brasil 3,0 Média Benchmarking Fontes: Banco Central do Brasil, FMI, EuroStat, e Banco Central da Noruega Países comparáveis ao spread brasileiro: Chile, Itália, Japão, Malásia, Noruega 27

28 Elevadas taxas de juros e spread limitam o crédito. Isso, combinado com a alta e crescente carga tributária, desestimula o investimento (FBCF). AMBIENTE DE NEGÓCIOS Investimento fixo (% PIB) Crédito ao setor privado (% PIB) 30 Cons. do Governo (% PIB) BRA 21,4 Q1 18,7 16 PARC 17, Carga Tributária (% PIB) Juros p/ depósito (% a.a.) BRA 8,5 10 PARC 3,1 0 Q1 1, Spread bancário (p.p.) Q1 174,3 30 BRA 24,3 120 PARC 122, PARC 2, BRA 11 51, Q1 1, Fontes: Banco Mundial, FMI, ONU, SCN e BCB; Elaboração: /FIESP BRA 35,3 32 Q1 30,5 28 PARC 29, Q1 174,3 PARC 22,7 Investimento fixo (% PIB) 30 PARC Q1 122,4 19,8 25 Q1 19, PARC 22,7 BRA 18,1 00 BRA , BRA 51,0 Crédito ao setor priv. (% PIB) 28

29 O Brasil não mostra um desempenho competitivo em seus resultados comerciais, principalmente por causa do déficit em manufatura, explicado, em grande parte, pelo custo Brasil e pelo comportamento do câmbio. COMÉRCIO INTERNACIONAL Saldo Balança em em comercial minerais serviços manufaturas bens alimentos e serviços (% e metais e PIB) matérias-primas (% PIB) (% (% PIB) PIB) (% PIB) Saldo em alimentos e matériasprimas (% PIB) 8 6,0 2, BRA 3, PARC 0, ,0 1,5 4 Q1-0, , ,0 1,5 1,0 0, ,5 0,0-0,5 4-1,0,0 10 2,0 2-0,5 0 Saldo em minerais e metais (% PIB) BRA 1,3 PARC 0,7 Q1-0, Balança comercial (% PIB) Q1 5,7 BRA 0,86 PARC 0, Saldo em serviços (% PIB) 6, Q1 6,2 BRA BRA 1,3 3,0 Saldo em bens e serviços (% PIB) 9 Q1 6,21,67 6 Q1 PARC 0,20,7 1,4 Q1 BRA - 1,43 PARC 5,7 0,20 0,58 0,42 PARC BRA 0,86 0,9 Q1 BRA - 0,15-1,8 BRA Q1-1,43 0,53 4,0 Saldo em manufaturas (% PIB) 2,0 Q1 1,67 8 0, PARC 0,42 4-2,0 BRA - 1,8-1,0-3 4, PARC , Q1 1,4-4, PARC 0,9-4 BRA - 3, BRA - 3, Fontes: Banco Mundial (WITS), FMI, IBGE (SCN) e BCB; Elaboração: /FIESP. O déficit em manufaturas é maior que o superávit em alimentos e matérias-primas O déficit em serviços é maior que o superávit em minerais e metais Portanto, ocorre déficit na balança comercial de bens e serviços 29

30 A valorização da taxa real de câmbio brasileira diante da moeda de outros países... Câmbio Real - Evolução em relação ao Dólar Americano - jun/2004 a dez/ base: 2004 = 100 Taxa nominal: R$/US$ 3, Valorização real das moedas em relação ao dólar americano jun/04 a dez/ Brasil 94,3% Rússia 68,4% Chile 46,7% China 40,8% India 35,8% Coréia do Sul 13,8% Euro 6,4% México 4% valorização real: 94,3% Taxa nominal: R$/US$ 2,08 Brasil EUA Coreia do Sul Chile Russia India China Euro Fonte: OCDE, FMI, BCB e IBGE. Elaboração: /FIESP

31 ... veio acompanhada de queda no saldo comercial brasileiro em manufaturas. Câmbio Real - Evolução em relação ao Dólar Americano - jun/2004 a dez/ % Valorização cambial - Queda das exportações líquidas de manufaturas Exportações Líquidas de Manufaturas* (% PIB) 6% 5% 4% 3% 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% Exportações Líquidas de Manufaturas (% PIB) Brasil EUA Coreia do Sul Chile Russia India China Fonte: OCDE, FMI, BCB e IBGE. Elaboração: /FIESP Obs.: *Linha de Tendência

32 O aumento recente dos investimentos em educação reflete-se lentamente em melhores níveis de alfabetização e escolaridade. AMBIENTE EDUCACIONAL Alfabetização (% da população acima de 15 anos) 12, ,5 6,0 5,5 96 6,5 9,0 6,0 5,5 5,0 92 5,0 4,5 4,0 6,0 3,5 3,0 4,0 88 3,5 3,0 84 Escolaridade Gasto em educação (média de (% anos PIB) de estudo) Gasto em Educação (% do PIB) BRA 6,0 Q1 5,4 PARC 4, Escolaridade (média de anos) 12,0 9,0 6,0 3,0 Alfabetização (% da população acima de 15 anos) Q1 11,5 PARC 10,1 BRA 7, PARC 96,3 BRA Q1 Q1 11, ,0 PARC (por PARC 10,1 hab.) Q1 96,3 5,4 Formandos em Engenharia Brasil 3,7 (2012) China 7,14 (2012) OCDE 10,6 (2010) BRA 7,2 PARC Q1 BRA ,3 4,4 88 BRA 90, Fonte: Banco Mundial, UNESCO, PNUD, INEP/MEC e Ministry of Education - China; Elaboração: /FIESP. 32

33 O gasto brasileiro em P&D (1,1 % do PIB) é mais da metade dos países Parceiros (1,9% do PIB), e gera 21 vezes menos patentes (de residentes) do que eles. O resultado aparece nas exportações de bens de alta tecnologia e de serviços tecnológicos. AMBIENTE TECNOLÓGICO Exportação Patentes líquida de não-residentes serviços (por tecnológicos 10 mil habitantes) Patentes Exportações Gasto em de P&D residentes (% alta PIB) tecnologia (por 10 mil (% habitantes) das exportações) (% do PIB) Patentes de residentes (por 10 mil habitantes) Exportações de alta tecnologia 10,0 10,0 4,5 (% das exportações) 3,0 8,0 Q1 6,5 Q1 2,5 6,0 Q1 37, ,0 PARC 5,1 30 2,5 3,0 8,0 2,0 20 PARC 26,3 BRA 0,24 Gasto em P&D (% PIB) 0,0 10 Q1 6,5 BRA 9,5 30 3, ,0 Q1 2,5 0 2, Q ,0 5,3 2,0 PARC 1,9 PARC 1,9 1,5 20 PARC PARC 0,72 26,3 1,0 4,0 BRA 1,1 PARC 5,1 0,5 0,0 1,0 Patentes de não-residentes Exportação PARC líquida de serviços 2,5 0, (por 10 mil habitantes) Q1-0,22 tecnológicos (% do PIB) 10 2,0 10,0 4,5 0,5 8,0 3,0 BRA BRA - 0,24 0,68 9,5 6,0 Q1 5,3 1,5 0,0 4,0 BRA PARC 0,721,1 0,0 0 PARC 2,5 2,0 0,0 Q1 -- 0, BRA 11-0,68 0,0 BRA 1,1-1, ,0-1,5 BRA 1, Fonte: Banco Mundial, FMI, IMD, WIPO e UNCTAD; Elaboração: /FIESP. 33

34 V. O EFEITO DO AMBIENTE COMPETITIVO NA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA 34

35 O ambiente competitivo analisado anteriormente tem levado à perda de participação da Indústria de Transformação no PIB, em relação aos demais países, por conta de... AMBIENTE DE NEGÓCIOS Participação da Indústria de Transformação (% PIB) PARC 17,6 Q1 16,2 BRA 13, Fontes: ONU e SCN/IBGE; Elaboração: /FIESP. 35

36 DIFICULDADES COMPETITIVAS DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO BRASILEIRA 1) Custo Brasil (2012) Partindo-se de critérios acerca da relevância para a competitividade e do potencial de melhoria por políticas públicas, foram considerados seis grupos de fatores do ambiente de negócios (fatores sistêmicos): A. Tributação (carga e burocracia); B. Custo de capital de giro; C. Custos de energia e matérias primas; D. Custo da infraestrutura logística; E. Custos extras de serviços a funcionários; F. Custos de serviços non tradables. Não estão incluídos no cálculo do Custo Brasil: o custo de mão de obra e outras ineficiências sistêmicas não especificadas acima. 2) Valorização da Taxa de Câmbio (2012) 3) Cálculo do Efeito do Custo Brasil e do Câmbio sobre o Preço no Mercado Brasileiro Custo Brasil (1) + Câmbio + Imposto de Importação = Valorizado e Tributos Indiretos (2) Diferencial de Preço entre o produto industrial nacional e o importado 36

37 Padrões de Comparação 4 Grupos Principais países cuja produção compete com a brasileira - ponderação pela participação na pauta de importação de bens industrializados*: o Parceiros: principais países¹ na pauta de importação de industrializados, correspondendo a 76% do valor total da pauta em 2012; o o o Desenvolvidos: países desenvolvidos² dentre os quinze parceiros; Emergentes: países emergentes³ dentre os quinze parceiros; China: principal país na pauta de importação de industrializados. * Fonte: SECEX para bens semimanufaturados e manufaturados. (1) Alemanha; Argentina; Canadá; Chile; China; Coreia do Sul; Espanha; EUA; França; Índia; Itália; Japão; México; Reino Unido e Suíça. (2) Alemanha; Canadá; Coreia do Sul; Espanha; EUA; França; Itália; Japão; Reino Unido e Suíça. (3) Argentina; Chile; China; Índia e México. 37

38 Em média, o Custo Brasil acresce 25,4% no custo de produção da indústria de transformação brasileira, quando comparada a dos países parceiros. A Tributação (carga e burocracia) é o principal determinante do Custo Brasil. Custo Brasil e componentes Parceiros¹ Desenvolvidos² Emergentes³ China Tributação (Carga e Burocracia) 15,5% 16,1% 14,5% 14,1% Custo de capital de giro 4,5% 5,3% 3,2% 4,4% Custos de energia e matérias primas 2,9% 0,1% 6,2% 7,7% Custos da infraestrutura logística 1,5% 1,6% 1,1% 1,2% Custos extras de serviços a funcionários Os parceiros foram divididos em dois subgrupos: Desenvolvidos e Emergentes Também foi quantificado o Custo Brasil ante a China 0,7% 0,6% 0,9% 1,0% Custos de serviços non tradables 0,2% -1,1% 2,4% 2,4% TOTAL 25,4% 22,6% 28,3% 30,9% Fonte: /FIESP. 1 Alemanha; Argentina; Canadá; Chile; China; Coreia do Sul; Espanha; EUA; França; Índia; Itália; Japão; México; Reino Unido e Suíça. 2 Alemanha; Canadá; Coreia do Sul; Espanha; EUA; França; Itália; Japão; Reino Unido e Suíça. 3 Argentina; Chile; China; Índia e México. 38

39 Se acrescido dos efeitos da taxa de câmbio: em 2012 o real seguiu sobrevalorizado, prejudicando a competitividade da indústria doméstica... Taxa real de câmbio (base jan 2004 = 100), e valorização % até dez/2012 Fonte: OCDE e BCB. Elaboração: /FIESP. -9,7-3,1 Com exceção da Suíça e países da União Européia, todas as economias parceiras apresentaram valor negativo no índice Big Mac, ou seja, taxas de câmbio desvalorizadas. 0,0 2,8 4,4 4,9 12,7 13,2 23,4 28,7 33,2 35,6 76,5 Índice Big Mac - Brasil e países parceiros (julho/2012) Suiça BRASIL EUA Alemanha Itália França Espanha Argentina Reino Unido Chile Japão Canadá Coreia do Sul México China Índia -4% -4% -4% -5% -12% -26% -38% -43% -63% 52% 14% 0% 0% Julho: real 0% sobrevalorizado 0% 0% em 14% -80% -60% -40% -20% 0% 20% 40% 60% Fonte: The Economist. Resultados completos em: 39

40 ...somados aos efeitos do imposto de importação mais os tributos indiretos: Imposto de importação: Diferentemente do senso comum, a alíquota efetiva de importação brasileira é bastante baixa em relação ao máximo de 35% acordado com a Organização Mundial do Comércio: 9,8% para países Parceiros 10,3% para Desenvolvidos 9,2% para Emergentes 14,7% para China + Tributos indiretos: Os tributos indiretos (incidem tanto no produto nacional como no importado): Produto nacional: ICMS, IPI, PIS e Cofins; Produto importado: Imposto de Importação, ICMS, IPI, PIS e Cofins e frete e seguros. O efeito final dos fatores do quadro competitivo analisados (Custo Brasil + Câmbio + Imposto de Importação + Tributos Indiretos) acarreta diferencial de preço no mercado interno entre o produto nacional e o importado (prejudicial à atividade produtiva, investimento e geração de emprego no país) da ordem de... 40

41 Diferencial de preços no mercado interno: nacional e importado Parceiros = 34,2% Parceiros Alemanha, Argentina, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Índia, Itália, Japão, México, Reino Unido e Suíça Fonte: /FIESP. 41

42 Diferencial de preços no mercado interno: nacional e importado Desenvolvidos = 30,8% Desenvolvidos Alemanha, Canada, Coreia do Sul, Espanha, EUA, França, Itália, Japão, Reino Unido, e Suíça Fonte: /FIESP. 42

43 Diferencial de preços no mercado interno: nacional e importado Emergentes = 38,0% Emergentes Argentina, Chile, China, Índia e México Fonte: /FIESP. 43

44 Diferencial de preços no mercado interno: nacional e importado China = 34,7% Fonte: /FIESP. 44

45 Impactos na indústria Nos últimos anos, o crescimento do coeficiente de importações tem sido rápido, afetando a grande maioria dos setores industriais. Coeficiente de penetração das importações na ind. de transformação, (%) Coeficiente de penetração das importações na ind. transf. por setores selecionados, (%) Fonte: DEREX-FIESP. Fonte: DEREX-FIESP. 45

46 Impactos na indústria Em que pese o rápido crescimento do consumo interno, esse processo de aumento das importações tem sido responsável pela estagnação da produção industrial. Relatório de Inflação Banco Central, junho/2012 Jan/2004 =100 Em 2012, enquanto o PIB da indústria de transformação recuou 2,5%, o volume de vendas do varejo ampliado cresceu 8,0%. 46

47 Impactos na indústria Diante disso, a participação da Indústria de Transformação no PIB regrediu a 13,3% em 2012, o menor patamar dos últimos 50 anos. Nesse padrão, essa participação poderá se reduzir ainda mais, atingindo 9,3% sobre o PIB em 2029, conforme estimativa realizada. Brasil - Participação da Indústria de Transformação no PIB (em %) 30% 27,2% 25% 20% 15% 17,8% Projeção para continuidade do cenário atual: perda de dinamismo da economia brasileira 10% 5% 13,3% 9,3% Fonte: IBGE. Elaboração: /FIESP e DEPECON/FIESP. 47

48 Efeitos na economia brasileira e indústria Além da queda da participação da Indústria de Transformação no PIB, o emprego também apresentou retração em relação aos outros setores da economia. 30,00 27,74 Brasil Participação Ind. de Transformação no Emprego Total (em %) 25,00 23,86 20,00 18,63 18,83 15,00 17,17 10,00 5,00 A Indústria de Transformação chegou a representar 27,1% dos empregos formais da economia brasileira em 1985, mas sofreu uma queda acentuada de 10,6 pontos percentuais, atingindo uma participação de 17,17% em Fonte: RAIS/MTE. Elaboração: Decomtec/FIESP. 48

49 Efeitos na economia brasileira e indústria Ao comprometer o crescimento da indústria, o Brasil afeta o componente com maior efeito propulsor da expansão de sua economia A maior parte dos investimentos realizados na economia é produzida pela indústria de transformação Os anos de melhor desempenho econômico do país foram aqueles em que a ind. transformação obteve maior crescimento A mais intensiva em investimento produtivo Maior multiplicador do crescimento, R$ 1,00 em suas vendas movimentam R$ 2,22 na economia. Relação entre a participação da indústria de transformação no PIB e a evolução da PTF¹ Produtividade: é 31% superior a média da economia, logo, quanto maior a participação da IT no PIB, maior a produtividade. Origem e difusora de Inovações: no setor privado a IT realiza 70,5% de todos os gastos em P&D, e 80,3% das atividades inovativas. Fonte: IBGE. Elaboração: /FIESP; (1) Produtividade Total dos Fatores. 49

50 Em outubro/2013, o professor Ricardo Hausmann, da Universidade Harvard, lançou um ranking com os países mais propensos a crescer nos próximos anos. Segundo a pesquisa, o Brasil aparece com uma perspectiva medíocre de crescimento. Nas palavras do professor: "O Brasil cresceu notavelmente pouco, no contexto dos preços muito altos que vigoravam para as commodities", alerta Hausmann. "Se os preços das commodities ficarem onde estão ou caírem, a capacidade de crescer do Brasil dependerá de sua capacidade de diversificação para desenvolver produtos mais complexos. O Brasil não está bem posicionado para fazer isso". 1,2,3 1 Brazil has grown remarkably little in the context of very high commodity prices, warns Mr Hausmann. If they stay where they are or decline, their ability to grow will depend on their ability to diversify into more complex products. Brazil isn t well positioned to do that. 2 Reportagem do FT Forget China and switch to Zimbabue, Mexico or Egypt (27/10/2013): 3 Uma versão foi traduzida pela Folha de São Paulo (28/10/2013), com o título Abundância de recursos naturais não garante o desenvolvimento de países : 50

51 José Ricardo Roriz Coelho Vice-Presidente FIESP Diretor Titular Departamento de Competitividade e Tecnologia 51

52 Federação das Indústrias do Estado de São Paulo PRESIDENTE Paulo Skaf Departamento de Competitividade e Tecnologia DIRETOR TITULAR José Ricardo Roriz Coelho DIRETOR TITULAR ADJUNTO Pierangelo Rossetti DIRETORES Almir Daier Abdalla Cassio Jordão Motta Vecchiatti Cláudio Grineberg Cláudio Sidnei Moura Cristiano Veneri Freitas Miano (Representante do CJE) Denis Perez Martins Eduardo Berkovitz Ferreira Eduardo Camillo Pachikoski Elias Miguel Haddad Fernando Bueno Francisco Florindo Sanz Esteban Jorge Eduardo Suplicy Funaro Luiz Carlos Tripodo Manoel Canosa Miguez Marcelo José Medela Marco Aurélio Militelli Mario William Esper Mauricio Marcondes Dias de Almeida Olívio Manuel de Souza Ávila Rafael Cervone Netto Robert Willian Velásquez Salvador (Representante do CJE) Ronaldo da Rocha Tarsis Amoroso Walter Bartels EQUIPE TÉCNICA Departamento de Competitividade e Tecnologia GERENTE Renato Corona Fernandes EQUIPE TÉCNICA Adriano Giacomini Morais Albino Fernando Colantuono André Kalup Vasconcelos Bento Antunes de Andrade Maia Célia Regina Murad Daniele Nogueira Milani Débora Bellucci Módolo Egídio Zardo Junior Érica Marques Mendonça Fernando Momesso Pelai Juliana de Souza Paulo César Morceiro Paulo Sergio Pereira da Rocha Silas Lozano Paz Vinicius Rena Pereira ESTAGIÁRIOS Fernando Antunes Sanchez Salvador Lopes Franco Vizzoto Zolin Luís Menon José APOIO Maria Cristina Bhering Monteiro Flores cdecomtec@fiesp.org.br 52

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