ANALISIS DE LA INFORMACION SOBRE PRODUCTOS FORESTALES MADEREROS EN LOS PAISES DE AMERICA LATINA

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1 PROYECTO INFORMACION Y ANALISIS PARA EL MANEJO FORESTAL SOSTENIBLE: INTEGRANDO ESFUERZOS NACIONALES E INTERNACIONALES EN 13 PAISES TROPICALES EN AMERICA LATINA (GCP/RLA/133/EC) ANALISIS DE LA INFORMACION SOBRE PRODUCTOS FORESTALES MADEREROS EN LOS PAISES DE AMERICA LATINA País: Brasil Tema: Produtos Florestais Consultor Indicado: Laboratório de Produtos Florestais-LPF/DIREN/IBAMA Coordenação: Raimundo Deusdará Filho e Hélio dos Santos Pereira Diretoria do Programa Nacional de Florestas do Ministério do Meio Ambiente BRASÍLIA-DF, ABRIL DE 2001

2 1. INTRODUÇÃO 1.1. Contexto Geral O Brasil é um país predominantemente tropical, apresentando um ambiente altamente diversificado e complexo, que inclui diversas tipologias vegetais. O País possui a maior extensão de floresta tropical do planeta e abriga a maior biodiversidade. O patrimônio florestal brasileiro é caracterizado principalmente pela Floresta Amazônica, pela Floresta Atlântica, pela Caatinga, pelos Cerrados, pelas Florestas de Araucárias e pelos plantios de essências nativas e exóticas distribuídos em todo o território nacional. A Floresta Úmida da Amazônia, localizada no norte do País, ocupa cerca de 2,9 milhões de km 2, e pode ocorrer em diferentes situações de relevo e solo, podendo ser classificadas como Florestas Aluviais, de Terras Baixas ou de Terra Firme, as quais, apresentam um volume de madeira estimado em 60 bilhões de metros cúbicos. A Floresta Atlântica remanescente, localizada ao longo do litoral brasileiro, ocupa aproximadamente 102 mil km 2. A Caatinga ocorre na Região Nordeste e ocupa 700 mil km 2. Os Cerrados, com área estimada em 2 milhões de km 2, ocorrem prioritariamente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, enquanto que a Floresta de Araucárias do sul do Brasil corresponde a cerca de 3 mil km 2. As plantações florestais ocupam menos de 1% do território brasileiro, e totalizam aproximadamente 50 mil km 2. Desse total, cerca de 30 mil km 2 são reflorestamentos de Eucalyptus, 18 mil km 2 de Pinus e o restante de outras essências. O estoque atual de madeira industrial, oriundo de florestas plantadas é da ordem de 815 milhões de metros cúbicos. No Brasil, as florestas de produção, públicas e privadas, totalizam aproximadamente 3,7 milhões de km 2. 2

3 1.2. Setor Florestal Brasileiro A atividade florestal no Brasil teve início imediatamente após o seu descobrimento. O extrativismo florestal para o uso local em habitação, construção naval e combustível e, também, para suprimento de demandas do continente Europeu, perdurou por vários séculos. Em meados do século XIX, a indústria madeireira começou a se desenvolver no sul do Brasil, baseada na grande disponibilidade de Araucária, matéria-prima de apreciável qualidade, constituindo-se, por muitos anos, em uma das principais fontes de divisas da região Sul do país. A partir da década de 60, em virtude da redução na oferta de Araucária oriunda da região Sul e do processo de ocupação e integração da região Amazônica, ocorreu uma gradativa transferência do parque industrial madeireiro para o norte do país. Atualmente, a indústria brasileira de base florestal é a mais expressiva da América do Sul, atuando em segmentos bastante diversificados. Não obstante, o parque industrial madeireiro do Brasil caracteriza-se pela modernidade e produtividade de seus equipamentos somente nas unidades industriais mais recentes. Via de regra, esse parque é antigo e, na maioria das vezes, obsoleto e de baixa produtividade. A madeira oriunda de florestas plantadas é utilizada principalmente para a produção de celulose, aglomerados, chapas de fibras, carvão vegetal, compensados, madeira serrada e móveis. As madeiras das florestas nativas são utilizadas principalmente pelas indústrias de processamento mecânico, tais como: serrarias, laminadoras e fábricas de compensados. O consumo de toras das florestas nativas é da ordem de 35 milhões de metros cúbicos por ano, 85% dos quais provenientes da Região Amazônica. O País é, simultaneamente, o maior produtor e, também, o líder mundial em consumo de madeira tropical. O Brasil consome mais de 300 milhões de metros cúbicos de madeira roliça por ano para todos os fins, sendo 166 milhões de metros cúbicos de toras por ano direcionados para o uso industrial. O setor de base florestal brasileiro oferece 3

4 cerca de 2 milhões de empregos diretos e indiretos. Contribuiu, em 1999, com US$ 3 bilhões em impostos e participou com 3,9% do PIB nacional. O faturamento do setor brasileiro de base florestal, em 1999, foi de US$ 21 bilhões, período em que exportou cerca de US$ 4 bilhões, o que corresponde a 8% das exportações totais brasileiras Quadro Institucional Embora tenham existido instrumentos de política nacional voltados à exploração e comercialização de produtos florestais nas primeiras décadas do século XX, o modelo institucional do setor florestal brasileiro tem linhas jurídicas originadas nos anos sessenta. Em 1965 instituiu-se o Código Florestal Brasileiro, em 1966 surgiram os incentivos fiscais ao reflorestamento e, em 1967, foi criado o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal IBDF. A Constituição Federal de 1988 deflagrou um processo de profunda revisão nas ações relativas ao meio ambiente e aos recursos naturais, que levou a criação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis IBAMA, em O IBAMA absorveu as atribuições de várias outras instituições e responsabilizou-se pela fiscalização e pelo controle do cumprimento da legislação ambiental e das atividades relacionadas com o acesso aos recursos naturais renováveis. Recentemente, o Governo Federal, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, estabeleceu o Programa Nacional de Florestas-PNF, resgatando a importância do setor de base florestal, com o objetivo de promover a gestão compartilhada do uso sustentável desses recursos. O PNF tem como objetivos específicos a expansão da base florestal, a promoção do uso sustentável das florestas nativas e a manutenção da integridade das florestas brasileiras. Ao IBAMA compete também atuar em atividades referentes à comercialização e industrialização de produtos e subprodutos de origem florestal. Em que pese os esforços empreendidos pelo Instituto, a escassez de dados 4

5 estatísticos oficiais sobre o setor florestal tem dificultado o planejamento e a implementação de ações voltadas ao uso sustentado dos recursos naturais. O setor industrial madeireiro não dispõe de informações precisas e em tempo real e, ainda, quando presentes, os dados estatísticos são dispersos, desatualizados e, na maioria das vezes, não são prontamente comparáveis, pois se referem à conceitos e metodologias distintas. Neste contexto, O IBAMA, órgão responsável pelo controle da produção e comercialização de produtos de origem florestal, recentemente desenvolveu e implantou em vinte e dois Estados do Brasil o Sistema de Fluxo de Produtos e Subprodutos da Flora-SISMAD. Este sistema informatizado permite a coleta contínua, o registro, o processamento e a disseminação de dados e informações sobre a produção, o consumo e o comércio da madeira e dos produtos derivados. O SISMAD deverá, em breve, ser integrado ao Sistema de Controle de Produtos Florestais-SISPROF. Desta forma, a expectativa do IBAMA é de que a curto prazo, todas as estatísticas oficiais referentes ao desempenho do setor madeireiro deverão estar disponíveis para todas as regiões brasileiras Objetivos Levantar informações sobre a produção, consumo e comércio de produtos florestais no Brasil dando especial ênfase à madeira industrial, aos painéis, à celulose e ao papel. Avaliar o status atual da instituição responsável pelo controle dessas informações e a metodologia empregada na compilação desses dados. 2. METODOLOGIA Neste trabalho utilizou-se diversas bases de dados para as estatísticas de produção, consumo e exportação de produtos florestais. Tais informações foram obtidas a partir de dados e registros de órgãos oficiais, de organizações nãogovernamentais, e de associações de classe. 5

6 3. PRODUTOS FLORESTAIS BRASILEIROS 3.1. Madeira Serrada O parque industrial brasileiro voltado à produção de serrados dispõe de aproximadamente unidades. Cerca de 75% das serrarias são de pequeno porte, cuja capacidade instalada é inferior a m 3 /ano, e 24% situa-se entre e m 3 /ano. Apenas 1% dessas unidades apresenta capacidade de produção acima de m 3 /ano. Mais de 75% dessas serrarias estão concentradas nas regiões Centro- Oeste e Norte do país. Nessas regiões predominam unidades produtoras de madeira serrada de folhosas nativas enquanto que nas regiões Sul e Sudeste, a maioria das indústrias opera com madeira de floresta plantada, predominantemente de pinus. O consumo e as aplicações da madeira serrada no Brasil, em qualquer dos tipos (coníferas e folhosas), estão vinculados basicamente a três segmentos: indústria moveleira, indústria de embalagens e indústria da construção civil. Outros setores industriais diversos, a exemplo de artefatos de madeira, decoração e artesanato, também utilizam madeira serrada, porém com uma participação pouco expressiva em se considerando o consumo total. O mercado doméstico consome quase toda a produção de serrados e, no momento, apresenta tendência de crescimento. Embora o país seja exportador de serrados de madeira sua participação global é relativamente pequena face ao seu potencial. Os principais países de destino das exportações brasileiros de madeira serrada são os EUA, a Espanha e a França. Dentre os países que integram o Mercosul, a Argentina destaca-se como o principal país importador. 6

7 Tabela 1 Evolução da produção brasileira de madeira serrada no período de 1990 a 2000 Produção de Madeira Serrada (1.000 m 3 ) Ano Folhosas Coníferas Total * * Estimativa Fontes: ABIMCI, STCP, ABPM, SBS. Tabela 2 Evolução do consumo brasileiro de madeira serrada no período de 1990 a 2000 Consumo de Madeira Serrada (1.000 m 3 ) Ano Folhosas Coníferas Total * * Estimativa Fontes: ABIMCI, STCP, ABPM, SBS. 7

8 Tabela 3 Evolução das exportações brasileiras de madeira serrada no período de 1990 a 2000 Exportação de Madeira Serrada (1.000 m 3 ) Ano Folhosas Coníferas Total * * Estimativa Fontes: ABIMCI, STCP, ABPM, SBS. Tabela 4 Evolução das importações brasileiras de madeira serrada no período de 1990 a 1998 Importação de Madeira Serrada (1.000 m 3 ) Ano Folhosas Coníferas Total , , , , ,7 5, ,3 3, ,2 7, ,4 245,4 Fontes: ABIMCI, STCP, SECEX. 8

9 3.2. Compensados O parque nacional voltado à produção de compensados conta com 300 unidades industriais. A capacidade instalada representada por essas unidades é de aproximadamente 2,2 milhões de m 3 /ano. Estima-se que 50% do compensado brasileiro é produzido com madeira tropical, enquanto que os outros 50% são produzidos a partir de madeira proveniente de florestas plantadas nas regiões Sul e Sudeste, principalmente, de coníferas do gênero Pinus. O consumo interno de compensados vem se mantendo constante na última década. Com exceção dos dois últimos anos, 1999 e 2000, as exportações têm diminuído ano a ano desde 1994, devido à competitividade e gradativa substituição por painéis reconstituídos. O Brasil participa com 2,9% do mercado internacional de compensados. As exportações brasileiras totalizaram em 1999 o equivalente a US$ 545 milhões. Historicamente as importações de compensados realizadas pelo Brasil são insignificantes sendo que os volumes não ultrapassam 500 m 3 /ano. Tabela 5 Evolução da produção, consumo e exportação brasileira de compensados no período de 1990 a 2000 Produção, Consumo e Exportação de Compensados (1.000 m 3 ) Ano Produção Consumo Exportação * * Estimativa Fonte: ABIMCI. 9

10 3.3. Painéis Reconstituídos Abastecendo-se principalmente de pinus e de eucalipto, a indústria de painéis reconstituídos tem como característica o pequeno número de unidades industriais de grande escala, sendo 8 empresas operando 14 fábricas de chapas de fibras, de aglomerados e de MDF. Três outras fábricas estão previstas para iniciar suas operações em Cerca de 62% do total de painéis reconstituídos fabricados no Brasil em representados pelos aglomerados que totalizam 1,5 milhão de metros cúbicos - foram consumidos quase que totalmente pelo mercado doméstico. O consumo brasileiro de chapas de fibra dura vem se mantendo em 300 mil m 3 /ano. As exportações brasileiras têm participado com aproximadamente 13% do mercado mundial, não obstante a substituição gradativa por outros produtos, como o MDF, estar reduzindo as exportações nos últimos anos. O parque de chapas de fibra data da década de 60 e as unidades vem sendo modernizadas. O MDF, com um parque industrial ultramoderno, vem ocupando o mercado de madeira sólida e mesmo de outros painéis reconstituídos, principalmente na indústria moveleira. As exportações de painéis reconstituídos concentram-se basicamente nas chapas de fibras com 50% destinadas ao mercado externo. A exportação de aglomerados gira em torno de 15 mil m 3 /ano e a de MDF, passou de 17 mil, em 1999, para 3 mil m 3 /ano em

11 Tabela 6 Evolução da produção, consumo, importação e exportação brasileira de aglomerados no período de 1994 a 2000 Produção, Consumo e Comércio de Aglomerados (m 3 ) Ano Produção Importação Exportação Consumo Fontes: ABIPA, SECEX. Tabela 7 Evolução da produção, consumo, importação e exportação brasileira de chapas de fibra no período de 1994 a 2000 Produção, Consumo e Comércio de Chapa de Fibra (m 3 ) Ano Produção Importação Exportação Consumo Fontes: ABIPA, SECEX. 11

12 Tabela 8 Evolução da produção, consumo, importação e exportação brasileira de MDF no período de 1994 a 2000 Produção, Consumo e Comércio de MDF (m 3 ) Ano Produção Importação Exportação Consumo Fontes: ABIPA, SECEX Produtos de maior valor agregado (PMVA) A produção de PMVA é fragmentada e diversificada no Brasil. Tanto a produção de blocks, blanks e edge glued panel -EGP como a produção de molduras está baseada principalmente na madeira de pinus cujos principais produtores se localizam no sul do Brasil. Os volumes são representativos em se considerando o desenvolvimento relativamente recente desses produtos no Brasil que data do final da década de 80. Dentre os principais PMVA's grande parte do EGP é consumida no mercado doméstico pela indústria moveleira nacional, uma vez que a maioria dos produtores nacionais de EGP opera de forma integrada com as indústrias de móveis; as exportações são direcionadas, em grande parte, para Alemanha e Coréia. De outro lado, no caso dos blocks, blanks e molduras, grande parte da produção é direcionada para o mercado externo, notadamente para os EUA. 12

13 Tabela 9 Evolução da produção brasileira de PMVA no período de 1995 a 2000 Produção de PMVA (1.000 m 3 ) Ano Blocks/Blanks EGP Molduras Total * * Estimativa Fonte: ABIMCI. Tabela 10 Evolução das exportações brasileiras de PMVA no período de 1995 a 2000 Exportações de PMVA (1.000 m 3 ) Ano Blocks/Blanks EGP Moldura Total , ,8 2000* 187,2 35,76 90,8 313,76 * Estimativa Fonte: ABIMCI Celulose e Papel A produção brasileira registrou em 1999, 7,2 milhões de toneladas de celulose e 6,9 milhões de toneladas de papel, sendo 74% de fibra curta e 19% de fibra longa. O Brasil confirmou sua posição como sétimo produtor mundial de celulose e décimo segundo produtor mundial de papel, caracterizando-se também como principal fornecedor de celulose branqueada de eucalipto (fibra curta) no 13

14 mercado internacional, sendo responsável por 47% da capacidade mundial desse tipo de fibra. O faturamento total do segmento e a receita de exportações em 1999 foram, respectivamente, US$ 6,0 bilhões e US$ 2,1 bilhões. O segmento de celulose e papel recolheu mais de US$ 760 milhões em impostos aos cofres públicos em As importações de celulose e papel no ano de 1999 foram, respectivamente, de 389 mil e 750 mil toneladas, correspondentes a US$ 188 milhões e US$ 641 milhões. O Segmento de Papel e Celulose possui cerca de 1,5 milhão de hectares com florestas plantadas, sendo 70% de eucaliptos, 28% de pinus e 2% de araucária e outras espécies. Em 1999 o segmento plantou e reformou cerca de 108 mil hectares de florestas para fins produtivos. Tabela 11 Evolução da produção brasileira de celulose no período de 1990 a 2000 Produção Brasileira de Celulose (1.000T) Ano Fibra Longa Fibra Curta PAR( 1 ) Total ( 1 ) Pasta de Alto Rendimento Fontes: Bracelpa, SBS. 14

15 Tabela 12 Exportação brasileira de celulose em 1999 e 2000 Exportação Brasileira de Celulose (T) Tipo de Fibra Pastas de Alto Rendimento Longa Branqueada Longa Não-Branqueada Curta Branqueada Curta Não-Branqueada Total Fonte: Bracelpa. Tabela 13 Evolução da produção brasileira de papel no período de 1990 a 2000 Produção Brasileira de Papel (1.000T) Ano Total Fontes: Bracelpa, SBS. 15

16 Tabela 14 Exportação brasileira de papel em 1999 e 2000 Exportação Brasileira de Papel (T) Tipo de Papel Imprimir Embalagem Cartões/Cartolinas Sanitários Imprensa Especiais Papelão Total Fonte: Bracelpa 4. PERSPECTIVAS E TENDÊNCIAS Para atender o aumento pleno de demanda do mercado interno e para assegurar a produção de excedentes exportáveis, o setor florestal deve promover a rápida expansão de suas florestas e de sua capacidade industrial. Dentro dessa ótica, o Programa Nacional de Florestas PNF indica a necessidade de um novo ciclo de investimentos passando dos atuais 180 mil para mais de 600 mil ha/ano de plantio. Este processo já teve início com a chegada, nos últimos anos, de empresas de produtos florestais da Europa, Estados Unidos e também de países do Mercosul. O PNF prevê também ampliar a oferta de madeira mediante a consolidação do manejo de florestas nativas públicas e privadas, incorporando no regime de produção sustentável mais de 70 milhões de hectares da Amazônia e de outras regiões. A implantação de regime de concessão para a exploração sustentável das florestas nacionais encontra-se sob avaliação do Governo Federal. O setor privado vem articulando com o governo brasileiro, ações para a criação de um arcabouço propício ao desenvolvimento sócio-ambiental e econômico para o setor de base florestal. Os desafios maiores estão em garantir a competitividade dos produtos nacionais, que depende tanto do setor privado como 16

17 do setor público, em assegurar investimentos para as oportunidades emergentes e prover mecanismos econômicos e políticos estáveis em longo prazo. Projeções quanto ao consumo nacional de madeira serrada para os próximos anos, indicam para 2005 um consumo da ordem de 23 milhões de metros cúbicos. Para o total projetado, estima-se que cerca de 70% será de folhosas e o restante, 30%, de coníferas provenientes de florestas plantadas. Para o compensado é esperada uma demanda interna de 1,2 milhão de metros cúbicos em Investimentos já realizados e outros anunciados para a produção de serrados de Eucalyptus e de Pinus prevêem o uso crescente deste tipo de matéria-prima sendo que os serrados de eucalipto contribuirão com 10 a 15% dos serrados oriundos de plantações e deverá haver a substituição parcial e gradativa na demanda de serrados de madeira de florestas nativas por serrados de madeira de florestas plantadas. A demanda nacional por compensados e laminados deverá crescer 3% ao ano. A principal razão do reduzido crescimento deste produto está na concorrência com outros painéis de madeira, particularmente o MDF e o OSB, que devem mudar o perfil de consumo desses painéis. Já o consumo nacional de compensados em 2005 deverá ser da ordem de 1,0 a 1,2 milhão de metros cúbicos constituídos de 50% de madeira de pinus e 50% de madeira de florestas nativas. A indústria de aglomerados, além das expansões já concretizadas, passará a contar com novas unidades produtoras operando a partir de 2001 e o OSB, ainda não fabricado no Brasil, porém com projetos já anunciados, poderá vir a ocupar espaço no mercado nacional de madeira estrutural devido às suas propriedades mecânicas. Em função disso, algumas empresas finalizam estudos para instalação de unidades industriais no Brasil, visando atender um mercado potencial de 300 mil m 3 /ano no Brasil e/ou produzir para o mercado externo. A indústria de chapas de fibra dura não deverá crescer, mantendo-se a produção nos níveis atuais de 530 mil m 3 /ano. 17

18 A produção nacional de painéis reconstituídos, cujo segmento continua investindo na ampliação e modernização do parque fabril, deverá crescer até 150% em relação à produção de Os investimentos anunciados são de US$ 1 bilhão até 2003, além dos cerca de US$ 400 milhões já alocados nos últimos 4 anos. O crescimento maior será no segmento de chapas MDF que projeta quadruplicar a produção nos próximos 5 anos. Tabela 15 Projeção da produção de madeira processada para o período entre 2001 e 2004 PRODUÇÃO FUTURA DE MADEIRA PROCESSADA (1.000 m 3 ) Produto Serradas Nativas Serrados: Pinus Eucalipto Compensados Aglomerados Chapas de Fibras MDF OSB Fontes: Abipa, Abimci, STCP, SBS. A tecnologia em constante e rápida evolução no setor de painéis de madeira deverá ampliar a gama de novos produtos em diferentes formas e combinações, visando obter maior valor agregado. Produtos obtidos a partir de 18

19 painéis com maior valor agregado pisos, painéis revestidos, pré-cortados e outros serão encontrados com mais freqüência nas linhas de produção das fábricas de maior escala. O Brasil deverá expandir a produção e as vendas externas de clear-blocks, blanks, fences, molduras e outros produtos derivados da madeira. Apesar da expectativa de que a produção mundial de celulose e papel bem como a de produtos de madeira sólida cresçam a taxas entre 2% e 4% ao ano, o Brasil apresenta excelentes perspectivas de aumentar sua participação na produção mundial desses produtos. Adicionalmente, o crescimento da produção nacional deverá ser impulsionado principalmente pelo mercado doméstico cuja expectativa de crescimento para os próximos anos é superior a 4% ao ano. Espera-se um crescimento acelerado na produção de serrados de madeira de pinus, apesar da limitação de suprimento dessa matéria prima a médio prazo. A demanda nacional de serrados de florestas nativas crescerá 3% ao ano e a de plantadas, 5% ao ano. No Brasil, tais segmentos estão se preparando para atender a crescente demanda nacional e continuar participando do comércio internacional. O segmento de celulose e papel prevê ampliar a produção em 3 milhões de toneladas até Cabe, por fim, salientar que o consumo de madeira industrial bem como o comércio de produtos florestais não tem sido a causa principal dos desmatamentos verificados no Brasil, especialmente na região Amazônica. O avanço da fronteira agropecuária, os programas de assentamento agrário e a pressão demográfica têm sido os responsáveis pela parcela mais significativa do decréscimo das áreas de florestas nativas no país. 19

20 5. FONTES DE INFORMAÇÃO ABIMCI - Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente ABIPA - Associação Brasileira de Painéis de Madeira ABPM - Associação Brasileira dos Produtores de Madeira BRACELPA - Associação Brasileira de Celulose e Papel IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis SBS Sociedade Brasileira de Silvicultura SECEX Secretaria de Comércio Exterior STCP Engenharia de Projetos Ltda. 6. BIBLIOGRAFIA Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI. (1999). Madeira Processada Mecanicamente: Estudo Setorial. Belém. 54p. Curi, W. J. (2000). Fortalecimento do Setor Madeireiro. Porto Velho. 164p. International Tropical Timber Organization ITTO. (2000). Annual Review and Assessment of the World Timber Situation Japão. 215p. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. (1999). Brasil em Números. Rio de Janeiro, 337p. 20

21 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. (2000). Comercialização de Produtos Madeireiros da Amazônia. Brasília, 37p. Smeraldi, R. & Veríssimo, J. A. O. (1999). Hitting the target: timber consumption in the Brazilian domestic market and promotion of forest certification. São Paulo, 41p. Sociedade Brasileira de Silvicultura - SBS. (2000). O Setor Florestal Brasileiro: Fatos e Números. São Paulo, 31p. 21

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