Oportunidades de Mercado na Visão do Serviço Florestal Brasileiro
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- Madalena de Sequeira Álvares
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1 Oportunidades de Mercado na Visão do Serviço Florestal Brasileiro - 2º Congresso Florestal do Tocantins - André Luiz Campos de Andrade, Me. Gerente Executivo de Economia e Mercados do Serviço Florestal Brasileiro Palmas, 20 de Novembro de 2013
2 Panorama Econômico Taxas de Crescimento Mundial (% a.a) (projeção) 2014 (projeção) Mundo 3,9 3,1 3,1 3,8 Economias Avançadas Mercados Emergentes e Economias em Desenvolvimento 1,7 1,2 1,2 2,1 6,2 4,9 5,0 5,4 China 9,3 7,8 7,8 7,7 Brasil 2,7 0,9 2,5 3,2 Volume de Comércio Mundial Fonte: FMI 6,0 2,5 3,1 5,4
3 Panorama Econômico Ranking Doing Business Cingapura 1 1 Chile África do Sul México Rússia China Brasil Índia Chad Fonte: Banco Mundial
4 Panorama Econômico Investimentos Estrangeiros Diretos ( Em US$ milhões) Estados Unidos , , ,00 China , , ,00 Hong Kong, China , , ,15 Brasil , , ,85 Economias em Desenvolvimento Fonte: UNCTAD , , ,57
5 Panorama Econômico PIB - Projeção 2060 ( em bilhões US$ 2005 PPP) (projeção) Estado Unidos ,00 China ,00 China ,00 Índia ,00 Índia 4.062,00 Estado Unidos ,00 Japão 4.010,00 Indonesia 7.470,00 Alemanha 2.848,00 Brasil 6.958,00 Rússia 2.178,00 Japão 6.750,00 Reino Unido 2.068,00 México 6.208,00 Brasil 2.041,00 Reino Unido 5.887,00 França 1.950,00 Rússia 5.505,00 Itália 1.604,00 França 4.365,00 Fonte: OCDE
6 Panorama Econômico Fonte: OCDE OS 10 MAIORES PIB PER CAPITA (em US$ 2005 PPP) (projeção) País PIB PC País PIB PC Luxemburgo ,60 Luxemburgo ,20 Noruega ,80 Noruega ,90 Estados Unidos ,90 Holanda ,70 Suíça ,40 Suíça ,40 Irlanda ,20 Austrália ,60 Canadá ,50 Estados Unidos ,10 Austrália ,00 Reino Unido ,00 Holanda ,90 Canadá ,80 Áustria ,10 Suécia ,80 Suécia ,20 Coréia do Sul ,20 BRICS Rússia ,50 China ,90 Brasil ,80 Rússia ,20 África do Sul 9.947,70 África do Sul ,10 China 7.944,10 Brasil ,80 Índia 3.228,60 Índia ,70
7 Panorama Econômico População Mundial (em bilhão) População de países selecionados (em mil)
8 Setor Florestal Mundial Fatos e Tendências Desde 2005, a produção mundial de madeira permanece estável, na ordem de 3,5 bilhões de m 3 /ano. 65% do suprimento mundial de madeira baseia-se em florestas naturais e os 35% restantes em plantadas. A tendência mundial é de aumento da demanda de produtos florestais para celulose e papel, madeira sólida e seus derivados e energia. Declínio da fronteira de exploração dos recursos naturais renováveis e um incremento das plantações em países tropicais; O suprimento adicional de madeira terá origem, principalmente, nas florestas plantadas seja a partir do aumento da produtividade, seja do aumento da área plantada; As previsões indicam que os investimentos necessários, para atender a demanda projetada, podem variar de US$100 a US$500 bilhões.
9 Setor Florestal Mundial Fatos e Tendências Cenários para a demanda global por madeira industrial e biomassa florestal (energia) Em bilhões de metros cúbicos Lenha residencial Biomassa energética Roundwood roundwood 2010 biomassa 2030 roundwood 2030 biomassa 2030 biomassa roundwood 2050 biomassa 2050 biomassa+ Fonte:WWF Fonte:WWF
10 Setor Florestal Mundial Fatos e Tendências Projeções indicam que a demanda global de madeira industrial se estabilizará ao redor 2,3-2,5 bilhões de m 3 /ano, a partir de 2030; 100 a 150 milhões de hectares de plantações comerciais (2,5-3,75% da cobertura florestal mundial) poderão suprir grande parte da demanda por madeira considerando a estabilização ou diminuição da produção nas fronteiras da exploração florestal (Canada, Rússia, florestas tropicais); A demanda por biomassa florestal poderá dobrar essa projeção (cenário WWF biomassa +).
11 Panorama Econômico Brasileiro Fonte: Ministério da Fazenda
12 Panorama Econômico Brasileiro Alguns fatos/tendências da Economia Brasileira Crescimento da Classe Média (~ 53% da população); Mudança no Padrão de Consumo e na lógica de decisão do consumo; Aumento da Conscientização Sócio-Ambiental; Aumento da demanda por insumos essenciais à uma Economia de Baixo Carbono. Aumento da participação das regiões N, NE e CO no PIB brasileiro.
13 Algumas Perspectivas Setoriais Construção Civil Construção Civil (Projeções FGV/Abramat) Cenário de crescimento econômico: 4% a.a.; Novas moradias até 2030: 37 milhões; Faturamento das Construtoras: R$ 53 bilhões (2007) >>> R$ 129,6 bilhões (2030); Crescimento anual das vendas de materiais de construção: 4,8% a.a. até 2030; FBKF da Construção Civil: De 8% do PIB (2012) para 12% do PIB (2022), de acordo com projeções do Ministério da Fazenda.
14 Algumas Perspectivas Setoriais Papel e Celulose Papel e Celulose (Projeções FIESP) 2,7 milhões de há de florestas plantadas para celulose ( 32,5% em relação à 2012); 19,9 milhões de toneladas produzidas ( 43,8% em relação à 2012); 3,2 milhões de toneladas na demanda doméstica ( 9,4% em relação à 2012); 14 milhões de toneladas de exportação líquida de celulose ( 65% em relação à 2012); Concentração da produção em celulose de fibra curta, cujos produtos derivados possuem melhores previsões de crescimento (papel higiênico, papel para impressão, etc.)
15 Algumas Perspectivas Setoriais Papel e Celulose Fonte: FIESP Forte expansão do plantio nas regiões N e CO; Necessidade de Infraestrutura; Custo da terra; Formação de Profissionais; P&D.
16 Algumas Perspectivas Setoriais Energia Evolução do Consumo Final de Energia Elétrica (Projeção EPE)
17 Algumas Perspectivas Setoriais Energia Biomassa para fins energéticos Aproveitamento de resíduos florestais (agregação de valor ao negócio florestal); Com os 41 milhões de toneladas de resíduos madeireiros provindos da indústria de processamento de madeira e da colheita florestal seriam capazes de alimentar uma usina de 1700 MW de potência instaladas ( o que equivale a quase 3 Usinas de Angra 1); Somando-se à quantidade de resíduos gerados nas atividades das florestas nativas da Amazônia Legal (produção de 12milhões de m 3 /ano) pode-se ter o equivalente a MW, mais do que a potência assegurada de Jirau ( MW). Florestas energéticas e Economia de Baixo Carbono Alternativa para a geração em áreas não conectadas o SIN; Iniciativas legislativas, como o PL 3529/2012: Institui a política nacional de geração de energia elétrica a partir da biomassa, estabelece a obrigatoriedade de contratação dessa energia e dá outras providências.
18 Algumas Perspectivas Setoriais Madeira Tropical Total da Produção da Amazonia Legal Madeira em tora (m³) - IBGE Produção no ano de 2011: 12 milhões de m³ de madeira tora (R$ 2,4 bilhões); Queda da produção dos últimos anos guarda forte correlação com a redução do desmatamento na região Fonte: MMA
19 Algumas Perspectivas Setoriais Madeira Tropical Produção de Toras e Madeira Serrada na Amazônia Legal Valor médio do metro cúbico da madeira em tora: De 69 R$/m 3, em 2003, para 201 R$/m 3, em 2011; Mato Grosso, Pará e Rondônia: Principais produtores de madeiras tropicais do país (78% da produção e 92% do valor produzido em 2011); Cerca de 2300 empresas madeireiras na Amazônia Legal. 204 mil postos de trabalho (com 32% de empregos diretos); 5,9 milhões de m³ em madeira processada. Principal produto é a madeira serrada, cerca de 70 % do total (baixo valor agregado); Mais de 90% da produção origina-se de áreas privadas. Entretanto, estima-se que em 2030 estas áreas irão responder por apenas 20% das florestas tropicais de produção (importância das áreas públicas).
20 Algumas Perspectivas Setoriais Custos IPP/IBGE Custos ao Produtor - Tendências IPP Acumulado nos últimos meses Índice de Preços ao Produtor, por tipo de índice e indústria de transformação e atividades IPP - Variação acumulada nos últimos 12 meses (mês / mês do ano anterior) (Percentual) ago/13 Indústria de transformação 5,97 Fabricação de produtos de madeira 7,39 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 11,9 Fabricação de móveis 5,67
21 O Desenvolvimento de uma Economia de Base Florestal no Brasil Desafios: Eliminar a competição da madeira ilegal; Redução do desmatamento; Aumentar a disponibilidade de florestas para fins de produção sustentável; Melhorar o ambiente regulatório; Aumentar a produtividade e melhorar a competitividade da indústria florestal nacional; Fortalecimento Institucional do Setor ; Investimentos em P&D; Aumento da agregação de valor nas cadeias produtivas; Proteção de produtos e serviços ecossistêmicos.
22 O Desenvolvimento de uma Economia de Base Florestal no Brasil Objetivos Aumentar a produção de madeira serrada; Recuperar e ampliar a participação no comércio internacional de produtos florestais; Implementar programa de valorização de resíduos, especialmente para uso energético; Gerar emprego e renda; Ampliar a área de florestas plantadas (incluindo nativas); Melhorar o ambiente de negócios florestais.
23 Oportunidades e ações do SFB para a expansão da Economia Florestal Brasileira Ampliar a área concedida para Manejo Florestal Sustentável; Modelar e implementar as Concessões para Reflorestamento; Projetar cenários para os produtos florestais madeireiros e não madeireiros; Mapear o potencial energético da biomassa florestal; Aperfeiçoar o sistema de cadeia de custódia das Concessões e desenvolver seu módulo de rastreabilidade da madeira; Sistematizar as estatísticas do mercado florestal (fornecer maior transparência ao mercado e aos possíveis investidores); Desenvolver o Sistema de Contas Econômicas Ambientais das Florestas (metodologia da ONU SEEA) Realizar ações de articulação junto aos demais órgãos de governo visando apoiar a expansão da indústria de base florestal;
24 Considerações Finais Fortalecimento Institucional do Setor Florestal Brasileiro; Governo e Setor Privado devem ser parceiros; A importância do Serviço Florestal Brasileiro para a expansão da Economia de Base Florestal
25 Obrigado! Muchas Gracias! André Luiz Campos de Andrade André Luiz Campos de Andrade
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