Congresso da Associação Ibérica de Gás Natural para a Mobilidade. Barcelona, 20 de outubro de 2015 Carlos Almeida Diretor-Geral da DGEG
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1 Congresso da Associação Ibérica de Gás Natural para a Mobilidade A DIRETIVA EUROPEIA SOBRE INFRAESTRUTURAS DE COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOS Barcelona, 20 de outubro de 2015 Carlos Almeida Diretor-Geral da DGEG
2 AGENDA Energia e Mobilidade em Portugal Metas Nacionais Diretiva relativa à criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos Mobilidade Elétrica Gás Natural para transportes rodoviários Gás Natural nos Portos Políticas e incentivos
3 Energia e Mobilidade em Portugal Principais números Um dos principais desafios e objetivos da atual política energética nacional prende-se com a redução da dependência energética do exterior. A aposta nas renováveis e na eficiência energética, tem vindo a permitir a Portugal reduzir a sua dependência externa para níveis inferiores a 80%. Consumo de Energia Final (ktep) Fonte: DGEG
4 Energia e Mobilidade em Portugal Principais números A nivel setorial, o setor dos Transportes (36%) continua a ser o principal consumidor de energia, sendo o gasóleo o principal combustível consumido nesta área de atividade Consumo de energia final, por setor de atividade Consumo de energia final nos transportes, por fonte * Maior parte do biocombustível foi incorporado no gasóleo Fonte: DGEG
5 AGENDA Metas Nacionais
6 Metas do PNAEE E PNAER 1 2 Reduzir 3 Consolidar Reduzir a dependência energética do País face ao exterior Passar de 79%, em 2011, para 74% em 2020 o saldo importador energético com a energia produzida a partir de fontes endógenas O impacto na balança energética poderá significar uma poupança na ordem M em 2020 o cluster das energias renováveis em Portugal Criar mais novos postos de trabalho (diretos ou indiretos), a acrescer aos já existentes Metas da UE 20% Redução de gases com efeito de estufa 20% FER no consumo final de energia 20% Redução no consumo de energia Metas para Portugal 31% FER no Consumo Final Bruto de Energia (1) 10% FER nos Transportes (1) 20% Redução do Consumo de Energia Primária (2) Objetivos do Governo Idem Idem 25% Redução do Consumo de Energia Primária (2) (3) 30% Redução do Consumo de Energia no Estado (3) (1) Meta vinculativa da UE; (2) Redução sobre o consumo de energia primária em 2020 em relação ao Baseline2007 do PRIMES; (3) ) Meta do Governo de Portugal 2020
7 AGENDA Diretiva relativa à criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos
8 A Diretiva 2014/94/UE define um quadro comum de medidas aplicáveis à criação de uma infraestrutura para combustíveis alternativos na União Estudos de localização pontos de carregamento normal e pontos de carregamento rápido para a ME (Atualização) Concluído Estudo das necessidades e métodos de abastecimento de GNL nos portos nacionais, no âmbito do projeto COSTA Em conclusão Elaboração do Roteiro português para o GNL nos corredores da RTE-T A decorrer Estudo da avaliação do potencial e impacto do biometano em Portugal Concluído Quadro Nacional de Ação Em Elaboração
9 AGENDA Mobilidade Elétrica
10 O plano nacional para a promoção da mobilidade eléctrica já contempla uma rede pública de pontos de carregamento, que deverá satisfazer a procura até 2020 Pontos de carregamento: 1200 de carregamento normal 50 de carregamento rápido Transp. Públicos Frotas Públicas e Empresas Táxi Tendências Serviço Postal Ambiente Urbano Serviços manutenção Logística Policiamento 25 Municípios Principais autoestradas
11 Fluxo financeiro da rede de Mobilidade Eléctrica Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade eléctrica (CEME) (CEME Paga e.e., e transfere tarifas de acesso RD e RT Paga e.e., margem CEME, tarifas OPC, e tarifas de acesso RD e RT Paga tarifa EGME CEME. Setor Elétrico Utilizadores de veículos eléctricos (UVE) Transfere tarifa OPC Entidade Gestora da rede de Mobilidade Eléctrica (EGME) Operadores dos pontos de carregamento (OPC) Paga tarifa EGME OPC Paga e.e., e tarifas de acesso RD e RT de acordo com GMLDD
12 Mobilidade Elétrica em Portugal VANTAGENS Primeira rede de carregamento inteligente interoperável Estimula a utilização de energia elétrica proveniente de FER Acesso de qualquer utilizador a qualquer ponto de carregamento de qualquer operador (roaming) e compatibilidade com todas as marcas de veículos Capacidade de monitorização, em tempo real, do perfil energético e dos impactos (ex.:emissões) associados à mobilidade. Permite reduzir os custos e impactos do transporte BARREIRAS: Custo de aquisição do veículo elétrico Custo, autonomia e durabilidade das baterias Tempo de carregamento das baterias Uma oportunidade de promoção do desenvolvimento e da economia
13 AGENDA Gás Natural para transportes rodoviários
14 Gás Natural como combustível alternativo para veículos terrestres: GNL and GNC A mobilidade a gás natural pode desempenhar um papel importante na descarbonização dos transportes, surgindo como uma política paralela à mobilidade elétrica Várias empresas estão a planear e a construir postos de enchimento no território nacional, dando sinais que o mercado deverá determinar o seu próprio desenvolvimento, a fim de satisfazer as necessidades e os critérios da diretiva
15 Gás Natural como combustível alternativo para veículos terrestres: GNL and GNC
16 Gás Natural como combustível alternativo para veículos terrestres: GNL and GNC
17 Gás Natural Veicular em Portugal VANTAGENS Custo associado ao GNV é significativamente inferior ao custo do gasóleo e gasolina (cerca de 70% face ao gasóleo) Proporciona uma queima mais limpa, logo a necessidade de manutenção diminui Emissões de gases de efeito estufa são muitos inferiores às dos veículos movidos a gasóleo e gasolina Os veículos abastecidos a GN são tão ou mais seguros que os que operam com combustíveis fósseis tradicionais BARREIRAS: Investimento é 20% mais caro que nos transportes convencionais Ainda são poucas as estações de abastecimento em Portugal Reduzido número de veículos a gás natural a circular em Portugal Necessidade de desenvolver uma rede de infraestruturas e harmonizar documentos técnicos e normativos
18 PROJETO EUROPEU LNG Blue Corridors (site: Estabelecer o GNL como uma alternativa real para o transporte de média e longa distância primeiro como um combustível complementar e posteriormente como um substituto adequado para o gasóleo Blue Corridors Definido um roadmap dos pontos de enchimento de GNL ao longo de quatro corredores Fundo de 8 M da União Europeia, a distribuir pelos Associados - Seventh Framework Programme (FP7) Participação de 27 de Empresas, de 11 países, entre as quais a Galp Energia, a Gás Natural Fenosa e a Goldenergy Projeto engloba 14 estações de abastecimento GNL or GNC-L e 100 veículos pesados movidos a GNL Portugal Espanha para França, Holanda, Reino Unido e Irlanda Portugal Espanha para França, Alemanha, Dinamarca e Suécia Arco Mediterrâneo para Itália, com um ramo para Croácia - Eslovénia Irlanda Reino Unido para a Áustria
19 PROJETO EUROPEU LNG Blue Corridors
20 Aceleração da Implantação de um Sistema europeu de transportes hipocarbónico: Roteiro português para o GNL nos corredores da RTE-T AÇÃO PROPOSTA Desenvolver um plano de ação integrada que inclui a instituição de todas as medidas politicas necessárias para garantir uma estratégia de diversificação de combustíveis eficaz OBJETIVO Definir um quadro político nacional no setor dos transportes rodoviários para acelerar a adoção do GNL, como combustível alternativo, para o transporte de mercadorias em Portugal
21 Aceleração da Implantação de um Sistema europeu de transportes hipocarbónico: Roteiro português para o GNL nos corredores da RTE-T Diagnóstico dos fatores que influenciam a escolha de GNL como combustível no transporte rodoviário de mercadorias Regulação - Legislação e normativo técnico e ambiental em vigor - Legislação associada ao retrofitting Infraestrutura - Existência de uma rede de postos de abastecimento Tecnologia - Eficiência do combustível - Especificações do veículo e motor - Performance ambiental Procura - Taxa de substituição dos veículos - Procura do transporte rodoviário de mercadorias Mercados Energéticos - Preço do petróleo e derivados - Preço do GNL - Capacidade de importação e armazenamento do GNL Aspetos Económico- Financeiros - Estabilidade fiscal - Custo dos veículos - Ponto de break-even
22 AGENDA Gás Natural nos Portos
23 GNL - A Visão Portuguesa para os Portos e Navegação A Diretiva 2014/94 / UE visa que um número adequado de pontos de abastecimento de GNL estejam disponíveis em portos marítimos da rede RTE-T, até 2025, de acordo com as normas técnicas comuns Infraestrutura proposta face à estimativa da procura de GNL Participação no projeto COSTA financiado pela pelas Redes Transeuropeias de Transporte (autoestradas do mar) Portos envolvidos: o Madeira; o Açores; o Leixões; o Lisboa; e o Sines.
24 Principais conclusões identificadas durante o estudo realizado no âmbito do projeto COSTA Portugal, Açores e da Madeira não fazem parte da corrente ECA. No entanto fazem parte da rede RTE-T e são influenciados pelo limite global de 0,5% de enxofre, para 2020, para criar uma rede de infraestrutura de GNL A tecnologia para o desenvolvimento de uma infraestrutura de GNL é conhecida e encontrase disponível. No entanto, atendendo a que as competências e regulamentações necessárias são construídas gradualmente, no pior cenário, tal poderá atrasar o desenvolvimento desta infraestrutura. Corrente ECAs Possível futuro ECAs Tendo em atenção a localização dos três portos Portugueses da rede CORE (Leixões, Lisboa e Sines), dos Açores e da Madeira, os portos poderiam beneficiar com uma estreita colaboração para criar uma rede de infraestrutura completa para o GNL
25 AGENDA Políticas e incentivos
26 Um dos compromissos do Governo é a promoção de políticas de mobilidade sustentável e de promoção de combustíveis alternativos Fiscalidade verde A atribuição de incentivos fiscais para a aquisição de carros eléctricos, híbridos "plugin e a GNV (gás natural veicular), através de novos montantes elegíveis para gasto fiscal e tributação autónoma de IRS e IRC Em curso Medidas de apoio ao transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias, nomeadamente os gastos suportados com a aquisição, em território português, de eletricidade e GNV para abastecimento de veículos Incentivo fiscal ao abate de veículos em fim de vida (>= 10 anos) 1. comprar um veículo elétrico novo = subsídio de euros 2. automóvel híbrido plug-in = redução no ISV até euros 3. quadriciclo pesado elétrico = subsídio de euros
27 Um dos compromissos do Governo é a promoção de políticas de mobilidade sustentável e de promoção de combustíveis alternativos Compromisso para o Crescimento Verde Promover a mobilidade elétrica, alargando e introduzindo maior concorrência na rede pública, privilegiando os modos de carregamento nas habitações e nos locais de trabalho e concretizando programas de mobilidade sustentável na administração publica (até 2020, introduzir 1250 viaturas elétricas e híbridas plug-in nos serviços do Estado e concretizar sistemas de gestão de frotas car pooling) Em curso Quadro comunitário /Portugal 2020 No âmbito programação do novo quadro está prevista a disponibilização de fundos para a promoção do uso do gás natural e eletricidade nos transportes
28 OBRIGADA PELA VOSSA ATENÇÃO
O GÁS NATURAL E OS TRANSPORTES
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