Infraestrutura Turística. Magaeventos Esportivos e a Promoção da Imagem do Brasil no Exterior 16 e 17 de agosto Brasília.
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- Bernadete Rocha Belmonte
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1 Infraestrutura Turística. Magaeventos Esportivos e a Promoção da Imagem do Brasil no Exterior 16 e 17 de agosto Brasília Mobilidade Urbana Renato Boareto 1
2 Organização Não Governamental fundada em 2006 com a missão de apoiar o poder público na formulação e implementação de políticas públicas para o meio ambiente, principalmente aquelas relacionadas à mobilidade urbana, qualidade do ar e redução de gases de esfeito estufa do setor de transporte 2
3 População concentrada Regiões metropolitanas mais populosas em milhões em 9 regiões metropolitanas São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Porto Alegre Recife Brasília Fortaleza Salvador Curitiba 3
4 O atual padrão de transporte gera efeitos negativos para a sociedade Apartheid motorizado (inacessibilidade para quem não tem carro) Poluição de efeito local, regional e global (estufa), com exposição crônica dos mais pobres Piora a qualidade do ar Aumento no consumo de energia Acidentes e vítimas Geração de resíduos Congestionamentos
5 As soluções apresentadas são importantes mas insuficientes. Foco no veículo: Eficiência energética aplicada aos veículos Limite de emissões mais restritivos Desenvolvimento de novos materiais na fabricação Foco na fonte energética Combustíveis fósseis mais limpos Desenvolvimento de biocombustíveis Veículos híbridos Veículos elétricos Gestão do Trânsito: foco na fluidez e segurança Uso de tecnologia Predominam soluções individuais
6 Divisão Modal em 2005 e 2030 (estimada) Cidades coma mais de 60 mil habitantes 41,5% Não motorizado (-9,6%) 31,9% Individual 29,2% 44,2% (+15,0%) 29,3% Publico (-5,4%) 23,9% (Crescimento líquido PIB de 3% ao ano) Fonte: IEMA e Instituto Movimento 6
7 10 6 t/ano Emissões de CO2 Emissões de CO 2 fóssil GNV Caminhões Pesados Caminhões Médios Caminhões Leves Ônibus Rodoviários Ônibus Urbanos Comerciais Leves Diesel Comerciais Leves Otto Motocicletas Automóveis % % 13% % % 11% Anos 0
8 milhões de t CO 2 /ano Transporte Rodoviário Emissões de CO 2 tipo de combustível caminhões ônibus comerciais leves motocicletas automóveis 0% % 0% 0% 41% 29% 20% 7% 0% 3% % 2020 ano % 16% 7% 0% 0% 0% 0% 26% 4% Fonte: MMA
9 10 6 t/ano Transporte Rodoviário (Passageiros) Emissões de CO 2 por modo transporte de passageiros (coletivo) transporte de passageiros (individual) 39% % % Fonte: MMA 2011 ano 64%
10 Sustentabilidade Sustentabilidade para quem? Sustentabilidade pode significar manter os atuais padrões de produção e consumo, enquanto atender as necessidades básicas da população, sem esgotar os recursos naturais, requer mudança de modelo Sustentar o quê? Sustentar a vida Sustentar uma vida equitativa Sustentar o ambiente físico Sustentar os recursos naturais
11 Política de Mobilidade Urbana - Princípios Nova abordagem para velhos problemas: mobilidade urbana Supera análise fragmentada : transporte, trânsito e planejamento urbano Foca: como planejar, implementar e avaliar (instrumentos e ações) Relaciona-se com planejamento urbano, qualidade do ar e mudança climática Mobilidade urbana entendida como política pública Promove Equidade e inclusão social A materialização do Direito à cidade Integração entre o uso do espaço público e a circulação urbana Acesso às oportunidades que a cidade oferece Melhoria da qualidade do ar Construção de cidades sustentáveis
12 Política de Mobilidade Urbana - Objetivo Aumentar a participação do transporte coletivo e não motorizado no conjunto de deslocamentos da população Reversão do atual modelo de mobilidade integrando-a aos instrumentos de gestão urbanística, subordinando-a aos princípios da sustentabilidade ambiental e voltando-a para a inclusão social Foco na divisão modal de transportes
13 Política de Mobilidade Urbana - Desafios Compreensão, por parte dos tomadores de decisão, que mobilidade é resultado de política pública. Estimular o uso do transporte público + desestimular o uso do transporte individual Aprimorar a gestão pública
14 Mobilidade para Cidades Sustentáveis Planejamento da Mobilidade: seis elementos estruturadores 1. Metas: participação do transporte público e não motorizado na matriz de deslocamentos - divisão modal - e redução no consumo de energia, emissão de poluentes e gases de efeito estufa 2. Rede Integrada de Mobilidade Urbana: composta por modos coletivos e meios não motorizados de transporte, identificação e priorização da infraestrutura necessária e definição dos modos de transporte coletivo adequados à demanda dos eixos de transporte 3. Gestão estruturada: envolver as esferas de governo que têm redes de transportes que se relacionam (por meio da Lei de Consórcios Públicos), programa de capacitação técnica, regulação de transporte coletivo, uso de instrumentos de planejamento e gestão, controle social sobre a implantação da política
15 Mobilidade para Cidades Sustentáveis 4. Modelo de financiamento: identificar as fontes de financiamento e custeio do sistema de mobilidade urbana, aplicando-se os instrumentos existentes (Lei de Concessões, Estatuto da Cidade, Leis de PPPs) 5. Metodologia de avaliação da política de mobilidade: possibilitar comparações e registro de avanços, ser auto aplicável pelos municípios e compreensível pela população 6. Prazos: estabelecimento de prazos exequíveis e formas de controlar e mensurar os avanços
16 Política de Mobilidade Urbana - Investimentos PAC da Copa: R$ 11,9 bilhões PAC da Mobilidade: R$ 18 bilhões (+ contrapartidas) É o maior ciclo de investimento desde a década de 1980 Oportunidade de mudar a realidade observada Recursos Privados Financiamento Público Federal OGU Contrapartida Estadual / Municipal Total PAC Copa PAC 2 Pavimentação PAC 2 Grandes Cidades Total Fonte: Ministério do Planejamento, março de 2011 OGU - Orçamento Geral da União (repasse) Financiamento - Recursos do FGTS/CEF e FAT/BNDES Contrapartida - Investimento dos governos locais ou estaduais
17 Projetos de Mobilidade Urbana - Observações Acompanhamento do PAC da Copa mostra que alguns projetos apresentam: (i) custos elevados e resistência da população local em função das desapropriações previstas; disputa entre modais (VLTxBRTXmonotrilhoXmetrô) por conta de disputas entre fornecedores de equipamentos (ii) (iii) (iv) (v) indefinição dos arranjos institucionais nas regiões metropolitanas falta de projetos executivos resistência em diminuir espaço para o transporte individual Consequências possíveis: (i) (ii) (iii) risco de atrasos e elevação de custos. risco de simplificação de projetos Insuficiência no atendimento às demandas da população por transporte coletivo (iv) Comprometimento do legado (deixam de ser estruturadores)
18 Projetos de Mobilidade Urbana - Observações Organismos de apoio, fiscalização e controle podem estimular Escolha do modo de transporte em função da demanda observada no corredor e a projeção para 15 anos (i) (ii) (iii) (iv) (v) Integração dos projetos à rede de transporte existente Incorporação dos meios não motorizados (bicicleta) Observação do prazo de implantação (Copa é inadiável) Incorporação de inovações ambientais ( Considerar Euro V em 2012 nos veículos a Diesel e possíveis novas fontes de energia) Promover/garantir o controle social sobre a definição e implantação dos projetos (vi) (vii) Quantificação dos benefícios ambientais para o esforço brasileiro de redução de GEE Plano Nacional de Mudanças Climática
19 Obrigado. Renato Boareto Instituto de Energia e Meio Ambiente Rua Ferreira de Araújo, º and. cj Pinheiros São Paulo SP Brasil Tel Fax
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