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1 Equipe Elizabeth M. M. Q. Farina Ernesto Moreira Guedes Filho Adriano Pitoli Fabiana Tito Eric Universo Brasil Thiago Arashiro Débora Mazetto ANÁLISE CONCORRENCIAL DO SERVIÇO DE EXPLORAÇAO INDUSTRIAL DE LINHAS DEDICADAS (E1 LD) Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista Sáo Paulo - SP Tel: Fax:

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3 Tendências oonsultorie intmgrads ANÁLISE CONCORRENCIAL DO SERVIÇO DE EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL DE LINHAS DEDICADAS (EILD) 2. A ESTRUTURA DO MERCADO DE EILD NO BRASIL O MERCADO 2.2. ESTRUTURA DA OFERTA 2.3. Evo~uçÃo DA DEMANDA E INVESTIMENTO DE EILD MERCADOS COMPETITIVOS Barreiras a Entrada Rivalidade TECNOL~GICO E COMPETIÇÃO NO SETOR DE TELECOMUNICAÇ~ES ESTRUTURA DE MERCADOS COMPETITIVOS 3.2. PROGRESSO 4. AMBIENTE REGULATÓRIO DO MERCADO DE EILD AVALIAÇÃO DA EXPERI~NCIA INTERNACIONAL: UNIAO EUROPEIA Marco Regulatório Panorama Atual a DO MERCADO BRASILEIRO DE EILD REGULAÇÃO 5. CR/TICAS DA APLICAÇÃO DO PGMC AO MERCADO DE EILD ANEXO I Rua Estados Unidos. 498 Jardim Paulista São Paulo. SP 2 Tel: Fax:

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5 Tendências consultoris integrada ANÁLISE CONCORRENCIAL DO SERVIÇO DE EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL DE LINHAS DEDICADAS (EILD) SUMÁRIO EXECUTIVO Em julho de 201 1, a Anatel iniciou a Consulta Pública no 41, com o intuito de colher contribuições à sua proposta de Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). Segundo a Agência, o PGMC visa tornar a regulamentação do setor mais precisa quanto aos grupos econômicos com Poder de Mercado Significativo (PMS), promovendo competição e investimento. Diante da elaboração desse documento, a Telefônica solicitou a Tendências Consultoria Integrada a elaboração de um parecer econômico para avaliar a estrutura da análise concorrencial no que se refere ao serviço de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD). J Diante do aumento de demanda e investimentos no setor de telecomunicações e do fenômeno da convergência tecnológica, o presente estudo mostra que diferentes plataformas tecnológicas têm possibilitado maior concorrência na oferta dos serviços de EILD. Neste novo ambiente competitivo, a evolução e inovação tecnológicas reduzem as barreiras entre diferentes tecnologias, fazendo com que cada rede de telecomunicação possa ser aproveitada para ofertar um leque maior de serviços, incluindo serviço de EILD. A existência de alternativas no fornecimento de serviços de EILD por empresas no mercado com tecnologia suficiente para impor rivalidade (ofertantes) e para entrar no segmento de EILD (potenciais entrantes), mostra que o mercado é contestável e não encontra altas barreiras à entrada. Evidências do próprio mercado têm mostrado que os competidores têm conseguido realizar investimentos na duplicação da infiaestrutura, revelando que o conceito de essential facility tem perdido relevância na indústria de telecomunicações. J A regulação brasileira do setor de telecomunicações tem como base principal as diretrizes estabelecidas pela Comissão Europeia (CE). A experiência europeia revela que políticas regulatórias baseadas em PMS são bastante semelhantes às políticas de Defesa da Concorrência em Atos de Concentração. Entretanto, seja pela generalidade e falta de clareza de suas definições, ou por inversões no uso de alguns conceitos, a metodologia proposta no PGMC não apresenta sintonia dom a doutrina antitruste. Sob este aspecto, a Anatel usou de forma equivocada o termo "mercado relevante" ao utilizá-lo como "mercado que deve receber regulação ex-ante". Na prática, as dimensões dos mercados relevantes de produto já estão pré-estabelecidas pela Anatel, de acordo com uma visão muito mais associada ao lado da oferta (tecnologias de produção) do que ao lado da demanda (substituição de produtos/tecnologias), como seria de se esperar. Ao adotar o termo sob esta Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 3 Tel: Fax:

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7 61 Tendências consultorls integrada perspectiva, sua aplicação torna-se bastante confusa, diante do significado habitual e já consolidado da literatura e jurisprudência antitruste. Na Defesa da Concorrência, o termo "mercado relevante" refere-se às dimensões de produto e área geográfica onde os diversos ofertantes de produtos e serviços são considerados substitutos pelo consumidor, independente de existir problemas concorrenciais. 4 A forma como é empregado o conceito de "mercado relevante" também reforça a evidencia de que não foi realizada uma discussão preliminar acerca de quais produtos e tecnologias devem ser considerados substitutos e, portanto, concorrentes no mercado. cf Fazendo um paralelo com a Regulação Europeia observam-se alguns fatores intrigantes em relação à regulação aplicada pela Anatel ao mercado de EILD: (i) primeiramente, os níveis de concentração usados na Europa são mais altos (25% e 40%) que aqueles usados pela Anatel (20%); (ii) segundo, a despeito da Anatel adotar como critério de suficiência a presença de 4 competidores, em nenhuma hipótese a Autoridade Europeia usa qualquer critério como fator determinante absoluto para condicionar um Grupo com PMS; (iii) terceiro, a Comissão Europeia, em consonância com a jurisprudência antitruste, enfatiza a importância de se analisar a possibilidade de entrada e a presença de rivalidade no mercado analisado. Além disso, a Autoridade Europeia faz ressalva que mercados em expansão garantem escala viável para comportar a entrada de novos players. 4 Quanto à regra simplista da Anatel de determinação de PMS (existência de um número menor que 4 competidores), o presente estudo destaca três aspectos críticos na análise da Agência: (1") o número de competidores considerado pela Anatel para identificar PMS é menor que o existente na atual circunstância do mercado; (2") o uso de um número como critério de competitividade é inédito na jurisprudência, além de não ter respaldo econômico ou técnico que garanta suficiência de detenção de PMS; e (3") ainda que se considerasse razoável o número de ofertantes igual a 4, a avaliação de exercício de poder de mercado pelo Grupo detentor de PMS não se finda pela mera avaliação do número de players, sendo fundamental avaliar as possibilidades de entrada e rivalidade estabelecida no mercado. 4 Neste sentido, os textos e procedimentos da Anatel deveriam estar alinhados às práticas amplamente difundidas e consolidadas pela literatura antitruste. Embora já tenham sido absorvidas pelo Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC), acabaram não sendo adequadamente contempladas pela Anatel na presente Consulta Pública. 4 Quanto às medidas regulatórias assimétricas previstas no PGMC, estas somente serão bem sucedidas se conseguirem atenuar as falhas concorrenciais identificadas sem impor novos custos e ineficiências que tornem o resultado líquido da regulamentação irrelevante ou negativo. Com efeito, a definição das medidas adotadas deve ser precedida de estudos que indiquem o risco associado a cada falha de mercado identificada e os impactos desta intervenção, sempre buscando responder se os custos Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 4 Tel: Fax:

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9 61 Tendências consulloris ~ntsgrada e benefícios compensam o uso de novas medidas regulatórias. Todavia, nenhuma dessas análises foi desenvolvida nos documentos submetidos à Consulta. J Adicionalmente, a discussão sobre a imposição de medidas regulatórias assimétricas para grupos detentores de PMS é extensa e deve ser conduzida com cautela, como mostra a regulação europeia. Isso decorre da complexidade e do dinamismo do setor de telecomunicações e da preocupação em não se impor medidas excessivas que levem a um quadro de sobre regulamentação, em linha com o princípio da parcimônia, amplamente destacado na literatura de regulamentação econômica. 4 Mercados dependentes de altos investimentos necessitam de uma regulação menos rígida de forma que possibilite retorno aos investimentos e não desestimule investimentos e modernização futuros. Assim, é importante dosar as diretrizes regulatórias impostas, de forma que estimulem a rivalidade no setor e, ao mesmo tempo, proporcionem condições de operação com remuneração condizente à necessidade de investimento. Por fim, diante do exposto, observa-se que a metodologia empregada pela Anatel carece de maior clareza e detalhamento quanto aos critérios de escolha, pois nem todos os argumentos foram devidamente abordados e fundamentados. É necessário que a Agência forneça mais elementos e informações para que se possa apreciar o conteúdo, e fazer as devidas contribuições em uma próxima etapa dessa Consulta Pública. -- Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP Tel: Fax:

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11 ANÁLISE CONCORRENCIAL DO SERVIÇO DE EXPLORAÇÃO INDUSTRIAL DE LINHAS DEDICADAS (EILD) 1. Introdução Em 25 de julho de 2011, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) disponibilizou uma consulta pública com o intuito de colher contribuições à sua proposta de Plano Geral de Metas de Competição (PGMC). Segundo a Agência, a Consulta Pública no 41 visa tornar a regulamentação sobre telecomunicações mais precisa quanto aos grupos econômicos com Poder de Mercado Significativo (PMS) em cada mercado relevante, promovendo a competição e o investimento no setor. Com o intuito de contribuir com o debate, a Telefônica solicitou estudo técnico a Tendências para que elaborasse contribuições à Consulta Pública com relação ao mercado de EILD, respeitando os objetivos do PGMC elencados pela Anatel. Para atender esse propósito, estruturou-se o presente documento em seis seções. A primeira é constituída por esta Introdução. A Seção 2 expõe a estrutura do mercado de EILD no Brasil, revelando aspectos da demanda e oferta desse setor. É possível observar que, diante do significativo aumento da demanda por serviços de telecomunicações, a importância do mercado de EILD é fundamental para comportar tal expansão. Quanto à oferta, são observadas alternativas de fornecimento, tais como outras empresas de Telecom, como telefonia móvel e TV por assinatura, empresas de eletricidade operantes no setor de telecomunicações, entre outras, além das ofertadas pelos detentores da infiaestrutura de redes fixas. Isto indica que existem alternativas que impõem rivalidade e contestabilidade no mercado. A Seção 3 mostra que a caracterização de um mercado competitivo deve considerar uma série de fatores que não devem ser analisados de forma isolada. Aspectos como barreiras à entrada, rivalidade e progresso tecnológico são primordiais na análise de concorrência no setor de telecomunicações. A presente seção mostra que indústrias afetadas pelas rápidas mudanças tecnológicas revelam que a competição se dá em dimensões que vão além do preço, devendo o conceito de substituibilidade ser interpretado de forma mais ampla. De tal maneira, é importante que o regulador tenha em mente que diferentes tecnologias podem satisfazer necessidades dos consumidores de forma similar. A Seção 4 avalia o ambiente regulatório do mercado 'de EILD. Para tanto, são apresentas as diretrizes regulatórias estabelecidas pela Comissão Europeia e a regulação brasileira para o mercado de EILD. A experiência europeia revela que políticas regulatórias baseadas em PMS são bastante semelhantes às políticas de Defesa da Concorrência em Atos de Concentração. Entretanto, seja pela generalidade e falta de clareza de suas definições, ou por inversões no uso de alguns conceitos, a metodologia proposta no PGMC não apresenta sintonia com a doutrina antitruste. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 6 Tel: Fax:

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13 61 Tendências consultoria integrade Na Seção 5 avaliam-se as críticas da aplicação do PGMC ao mercado de EILD, qua ao aspecto regulatório aplicado e ao ambiente competitivo considerado. Quanto à regulação, observam-se alguns descolarnentos dos conceitos usados pela doutrina antitruste na aplicação da Anatel, tais como definição de mercado relevante e identificação de Grupos com PMS. Sobre o ambiente competitivo, ressalta-se a necessidade de considerar de forma adequada todos os concorrentes presentes no mercado, além de avaliar uma série de fatores que não exclusivamente o número de concorrentes. Adicionalmente, é enfatizada a importância de que as condições de identificação de empresas com PMS se baseiem em análises prospectivas (forwardlooking analysis), dado o caráter dinâmico e a funcionalidade dos mercados de comunicações eletrônicas. Por fim, a seção mostra a importância de se discutir o arcabouço regulatório definido no PGMC, exposto de forma clara e construído por etapas, garantindo um resultado final uniforme e consistente. A seção 6 traz as considerações finais do estudo. O trabalho apresenta ainda um Anexo com informações adicionais de alguns ofertantes do mercado de EILD. O presente trabalho foi elaborado com base em fontes públicas, citadas ao longo do texto. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 7 Tel: Fax:

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15 2. A Estrutura do Mercado de EILD no Brasil Nos últimos anos, o setor de Telecomunicações no Brasil passou por mudanças estruturais e regulatórias, especialmente no que se refere à evolução tecnológica e à estrutura de oferta de serviços de telecomunicações. A presente seção faz uma breve descrição do setor de telecomunicações com atenção especial ao mercado de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD) O Mercado de EILD Os Serviços de Telecomunicações têm evoluído consideravelmente em termos de base de assinantes1. Diante desse crescimento, o setor procurou manter os investimentos2: em 2010, a maior parte dos investimentos de R$ 17,4 bilhões destinou-se ao aumento de capacidade e expansão de rede3 4. O aumento de demanda e de investimentos está atrelado, de certa forma, ao processo de convergência tecnológica característico do setor de telecomunicações. As profundas transformações observadas nas últimas décadas mostram que vem ocorrendo convergência entre as tecnologias envolvidas no desenvolvimento e produção da infraestrutura física necessária à oferta de serviços de Telecom. Com efeito, não faz mais sentido olhar o setor de telecomunicações de forma isolada, sendo necessário vislumbrar a infraestrutura de telecomunicações de forma mais ampla. A convergência possibilita a exploração da infraestrutura e rede não apenas pelos agentes tradicionais do setor, como operadores de rede fixa e móvel, mas também por operadores de TV por assinatura, como cabo, serviço de distribuição multiponto multicanal (MMDS), radiodifusores, empresas prestadoras de serviços públicos (empresas de energia elétrica), e outros operadores de redes de acesso fixo ou sem fio (rádio enlace, satélite,etc). Para tanto, os tradicionais atores de telecomunicações estão diversificando seus serviços, podendo ofertar inclusive serviços de Exploração Industrial de Linhas Dedicadas (EILD), conforme será observado na seção 2.2. ' No final do segùndo trimestre de 201 1, a base de assinantes dos serviços de telecomunicações chegou a 290,5 milhões de assinantes, um aumento de 400% em relação aos 58,l milhões computados em Tal crescimento deveu-se principalmente pelo aumento do consumo de serviços de telefonia móvel (que, em parte, cresceu ao substituir os serviços de telefonia fixa), TV por assinatura e banda larga. 2 A média anual de investimentos no período de 2000 a 2010 foi de R$ 14,6 bilhões ao ano. O ano de 2001 foi especialmente importante por ter sido marcado pelos investipentos necessários à antecipação das metas de universalização da telefonia fixa por parte das concessionárias deste serviço. Outro aporte significativo (R$ 18,9 bi) ocorreu em 2008, motivado, em grande parte, pela implantação das redes de terceira geração (3G). ' Segundo informações da Teleco. Para atender ao aumento de demanda de serviços de banda larga e de video, com a abertura do mercado de TV a cabo, as empresas de telecomunicações devem aumentar ainda mais seus investimentos em Já no primeiro semestre de 201 1, as empresas de telecomunicação investiram R$9 bilhões4 e a previsão é a de que esse número aumente consideravelmente para atender à ampliação da cobertura e capacidade de suas redes, impulsionada pela oferta de uma gama maior de serviços. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP Tel: Fax:

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17 61 Tendências oonsullorie integrede O serviço de EILD é uma modalidade de exploração industrial em que uma prestadora de serviços de telecomunicações fornece a outra prestadora de serviços de telecomunicações uma linha dedicada5, mediante remuneração preestabelecida, com capacidade de transmissão de sinais analógicos, telegráficos ou digitais entre dois pontos fixos, utilizando auaisauer meios dentro de uma área de ~restação de serviço. Assim, o mercado de EILD é fundamental para comportar a expansão por serviços de telecomunicações em geral. A respeito do serviço de EILD, o aumento da demanda no mercado nacional tem sido impulsionado em parte pelas operadoras do STFC, SMP e SCM, por meio de elementos de rede de transporte para suporte às redes próprias, e em outra por outros serviços prestados por estes operadores no varejo. Segundo a Anatel, a oferta tem sido satisfeita, pela oferta de EILD das concessionárias do STFC e de outras prestadoras de serviços de telecomunicações, especialmente nas localidades onde essas prestadoras têm infraestrutura própria. A seção 2.2 explora a estrutura da oferta, enquanto a 2.3 relata o desempenho da demanda Estrutura da Oferta A presente seção expõe as tecnologias usadas para prestação do serviço de EILD, assim como apresenta a estrutura da oferta desse mercado. O serviço de EILD é uma das modalidades de oferta do mercado de Infiaestrutura e Redes de transporte de telecomunicações. Entre as tecnologias utilizadas para prestação do serviço de EILD pode-se citar: 4 Par Metálico (xdsl): tecnologia de camada física que permite transporte de informações digitais sobre a fiação telefônica de cobre6; 4 Cabo Coaxial (HFC~): a rede híbrida de fibra coaxial (HFC) é uma tecnologia de telecomunicação em que cabos de fibra óptica e cabos coaxiais são usados em diferentes partes de uma rede para levar conteúdo de banda larga (como vídeo e dados e voz); 4 Fibra Óptica; 4 Rádio Enlace; 4 Satélite. Quanto A utilização dos meios d.cesso via rádio ou 'satélite, que utilizam redes baseadas em ondas eletromagnéticas, esta tem crescido devido à facilidade de Com características técnicas definidas para constituição da rede de serviços da empresa solicitante. Ver Anexo à Resolução Anatel no 402. Esta é uma tecnologia que poderia ser interpretada como uma extensão para tecnologias mais avançadas como a ATM, onde a tecnologia DSL serviria como um meio de ligar o usuário final a um backbone na central telefônica. ' Hybrid Fiber Com. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP Tel: Fax:

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19 implantação das redes em locais onde não existe infiaestrutura de cabos de cobre ou ópticos, e pela disseminação das novas tecnologias de dados baseadas em redes celulares e em sistemas Wi-Fi. O que se pretende ressaltar é que existem diferentes tecnologias para atender a oferta de serviços de EILD. A substituibilidade entre elas depende não apenas da avaliação em separado de cada uma das tecnologias, mas também de outros fatores, como: combinação de elementos de rede, topologia, estrutura de fornecimento do serviço (rede de cobre, óptica, wireless), custos de implantação, e outras variantes de acordo com a capacidade máxima da velocidade8 do serviço disponibilizado. Quanto à estrutura da oferta, apesar das linhas dedicadas (EILD) serem em grande parte ofertadas pelos detentores da infiaestrutura de redes fixas (concessionárias e autorizadas de STFC, como: Telefônica, Embratel, Brasil Telecom/Oi), existem alternativas de fornecimento9 - tais como, outras empresas de Telecom, como telefonia móvel e TV por assinatura, empresas de eletricidade, entre outras. Isto indica que existe alternativas que impõem rivalidade e contestabilidade no mercado, tema que será explorado de forma mais detalhada na seção 3. A seguir são apresentados os principais players atuantes no mercado e possíveis entrantes, tendo em vista as características do produto considerado e a infiaestrutura necessária para oferta desse produto. cf Grupo Telefônica Telefônica O Grupo Telefônica é um dos três maiores conglomerados de telecomunicações do mundo em número de clientes e atua em 25 países. No Brasil, o Grupo TelefOnica é o maior grupo empresarial privado em atuação, com R$ 23,2 bilhões de receita líquida, valor que corresponde a 14,8% da receita mundial, e 67 milhões de clientes em 2009." Em 2010, a empresa fundiu suas operações com a Vivo e possui sua rede de cobertura localizada no Estado de São Paulo. TVA A TVA é uma operadora de TV por assinatura, controlada pela Abril (51%) e Telefônica (49%), oferecendo também serviços de acesso à internet por banda larga. No mercado de TV por assinatura, a TVA utiliza tecnologias de cabo (analógico e digital) e 8 Sobre a capacidade máxima de velocidade, cumpre destacar que a Anatel entende não ser necessário considerar mercados distintos para as infraestruturas de trânsito com diferentes capacidades. Adicionalmente, segundo informações da Telefônica, a grande maioria dos contratos firmados é de velocidade de até 2 Mbps. A Anatel ainda corrobora o argumento dizendo que há poucos contratos com velocidade superior a 8 Mbps (menos de 1%). Com efeito, ela considera a dimensão produto desse mercado de oferta de EILD em taxas de transmissão inferiores a 8 Mbps. Conforme informações disponiveis no documento da Anatel - "Análise dos Mercados Relevantes Tratados no PGMC" - pg. 137 e no Atlas de Telecomunicação (201 1). 'O Dados do site da empresa, consultado em 15/09/2011. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 1 0 Tel: Fax:

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21 Tendências consultoria integrade MMDS, operando nas seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba Florianópolis, Foz do Iguaçu e Balneário Camboriú. Além disso, na cidade de São Paulo, a TVA possui uma rede com extensão de 1,4 mil km." Vivo A Vivo é uma operadora de telecomunicações com outorga de SMP que a partir de 2001 construiu anéis metropolitanos, possuindo um total 1,6 mil Km de fibras óticas de rede metropolitana e 4,4 mil km de longa distância nas principais capitais brasileiras. Atualmente a empresa faz parte do Grupo Telefônica. Não há informações públicas disponíveis acerca dos municípios onde a Vivo possui Infraestrutura e Redes de Transporte próprias. No entanto, apesar de não termos dados que permitam avaliar a participação da Vivo neste mercado, sabe-se que a empresa já tem ofertado EILD aos demais prestadores de telecomunicações, nas localidades em que possui rede própria de transportes. 4 Grupo América Móvil (Embratel) Embratel A operadora de telefonia fixa fundiu suas operações com Claro e parte da Net (TV por assinatura e internet) sob o grupo América Móvil. Com isso, a empresa passou a oferecer seviços quadriple-play para o mercado de varejo e a ganhar sinergias operacionais ao utilizar uma rede comum. A empresa está se reestruturando com o intuito de se preparar para uma competição mais acirrada no setor, após a entrada do grupo francês Vivendi (GVT) e um possível novo competidor com o leilão da banda H. A empresa tem investido na ampliação de sua rede com investimentos da ordem de R$ 100 milhões (2009), através da implementação de cerca de mil quilômetros de fibra ótica. A empresa detém 36,3 mil km de cabos e 933 mil km de fibras de longa distância; e 3,7 mil km de cabos e 205 mil km de fibras, em redes metropolitanas. Claro A empresa não é ainda ofertante de EILD, mas tem condições técnicas para isso, sendo uma possível entrante. Tem investido em rede 3G, projetando uma rede de 2,2 mil km de backbones, e 850 km de backbones metropolitanos. A Net Serviços é autorizada do SCM, TV a cabo e serviços de telefonia e está presente em 93 cidades brasileiras situadas em 14 Unidades da Federação. A companhia conta com uma rede que ao final de 2010 conectava 4,07 milhões de clientes de TV por assinatura e 3,l milhões clientes de banda larga. Possui 20 mil lun de redes 'I Esse e os demais dados de extensão de rede estão no Atlas Brasileiro de Telecomunicações l2 A América Móvil possui participação acionária de 38% na Net Serviços e Comunicação, sendo que o restante está sob o controle da Globo Participações. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 11 Tel: Fax:

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23 61 Tendências consullorte iriteprsds metropolitanas e de longa distância nos principais municípios do Brasil e é ofertante de EILD. Em 2008, a Net Serviços anunciou a compra da Empresa ESC 90 Telecomunicações, operadora de TV por assinatura e banda larga que atuava nas cidades de Vila Velha e Vitória (Espírito Santo), adquirindo assim uma rede metropolitana de 130 krn, nos referidos m~nicí~ios'~. 4 Grupo Oi e Brasil Telecom/Oi A empresa de telefonia fixa se fundiu com a Oi (ex-telemar) e juntas foram capazes de ampliar o portfólio de produtos oferecidos. A sua grande atuação geográfica e a capacidade de oferecer produtos convergentes reforça sua posição competitiva. A compra de 22% da companhia pela Portugal Telecom injetou capital na empresa para reduzir suas dívidas e proporcionar maiores investimentos pela companhia, o que tende a fortalecê-la e aumentar seu valor. A Oi possui 153 mil km de rede óptica interurbana e metropolitana. 4 Grupo CTBC CTBC A CBTC Telecom, Companhia de Telecomunicações do Brasil Central, pertence ao grupo brasileiro Algar e tem como base de atuação principalmente a região do Triângulo Mineiro. A AlgarICTBC possui redes de Infiaestrutura e de Transporte em diversos municípios (vide Tabela 2, do Anexo I). Com mais de 1,8 milhão de clientes, a Algar Telecom atua há mais de 57 anos no mercado e hoje está presente nas principais regiões do Brasil, como Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná. Possui rede óptica de 11 mil km interligando as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, bem como anéis metropolitanos em Belo Horizonte, São Paulo, entre outras cidades. A empresa atua na prestação dos serviços de EILD. O Grupo Tim compreende as empresas de telefonia móvel TIM, Intelig Telecom e outras empresas de energia elétrica detentoras de fibra óptica como AES e Eletropaulo, conforme visto a seguir. Tim A Tim é uma operadora de telecomunicações com outorga de SMP que passou a construir anéis metropolitanos, o que a fez detentora de uma rede de transporte presente em diversos municípios brasileiros. l3 A Tabela 1 do Anexo I apresenta os municípios onde a NET atua. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista Sáo Paulo - SP 12 Tel: Fax:

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25 61 Tendências cunuu~toris integreda Não há informação sobre quais municípios a Tim possui infraestrutura própria, porém segundo documento da ~natel'~ a empresa está presente em mais de municípios brasileiros. Segundo o presidente da Tim, Luca Luciani, em 2011, a empresa vai direcionar R$ 2,9 bilhões para infraestrutura, sendo 85% em rede, e, no triênio , o aporte chegará a R$ 8,5 bilhões." Apesar de não termos dados referentes a participação da Tim no mercado de Infiaestrutura e Redes de Transporte, a tecnologia empregada na infraestrutura da empresa permite afirmar que esta possui condições técnicas para ofertar serviços de EILD aos demais prestadores de telecomunicações, nas localidades em que possui rede própria de transportes. e Intelig Telecom A Intelig Telecom é outra empresa do setor de comunicações que possui tecnologia para integrar o mercado de EILD, com 16,2 mil krn de cabos. Em 2009, a empresa foi adquirida pela companhia de telefonia móvel Tim, o que a tornou mais competitiva uma vez que foi capaz de concorrer com outros players no oferecimento de serviços convergentes. A empresa é prestadora de STFC com autorização para prestar STFC local, LDN e LDI em todo território nacional. O backbone ISDN Intelig tem cobertura nacional e permite que seus clientes possam realizar chamadas de voz, dados e videoconferência utilizando o mesmo link. Também através dele, o cliente pode se conectar com mais de 35 países, garantindo cobertura nos cinco continentes. A empresa construiu, ainda, estações terrenas de satélites com abrangência nacional e internacional. Além disso, para garantir a conexão às grandes redes internacionais, adquiriu capacidade nos principais sistemas de cabos submarinos como o Americasl. Globenet, Global Crossing e o Atlantis2. Não há informações acerca da Infraestrutura de Rede de Transporte da Intelig nas localidades onde já existe a estrutura de fibra óptica, porém a tecnologia da empresa permite afirmar que esta é atuante no mercado de EILD. AES o AES Atimus Formada originalmente pelas companhias AES Com Rio (ex-light Telecom) e AES Eletropaulo, a AES Atimus foi comprada pela empresa de telefonia móvel TIM em Com isso, a empresa italiana adquiriu 5,5 mil quilômetros de fibra ótica urbana, cobrindo 8 milhões de domicílios e as 500 mil empresas rio país. A rede está presente em 21 cidades nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, o que permite a empresa atuar na oferta de EILD. l4 Conforme informações disponíveis no documento da Anatel - "Análise dos Mercados Relevantes Tratados no PGMC" - pg Segundo reportagem, disponível em htt~://computerworld.uol.com.br/ne~ocios/2011/07/08/tim-brasiladquire-aes-atimus-por-r-1-6-bilhao/#ir, acessado em 15/09/2011. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 13 Tel: Fax:

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27 E importante apontar que as concessionárias de energia elétrica criaram novas empresa ou unidades de negócios para fornecer serviços de telecomunicações e obtiveram autorização da Anatel para operar no mercado, seguindo uma tendência mundial. o AES Com (ex Light) A AES Cornrnunications Rio de Janeiro S.A. (AES Com) é uma autorizada do SCM atualmente pertencente ao Gmpo Tim, que provê soluções de acesso local para voz, dados e aplicações multimídia. A empresa utiliza rede própria de fibras ópticas de 2,4 mil km que se estende pela Área Metropolitana do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense, numa área de cobertura com km2. A rede da AES Com abrange a área geográfica de toda a cidade do Rio de Janeiro e outras cinco cidades vizinhas: Nilópolis, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, Belford Roxo e São João de Meriti. Em 2006, a AES Com implantou uma nova Rede MetroEthernet que cobre as principais áreas de negócio no Rio de Janeiro. Como usa os mesmos cabos ópticos e sites implantados para a rede SDH, para que a nova rede se expanda, basta à instalação de equipamentos que permitam a flexibilidade da rede. Essa autorizada do SCM oferta serviços de EILD aos demais prestadores de telecomunicações, nas localidades em que possui rede própria de transportes. e Eletropaulo Telecom A Eletropaulo Telecom é outra empresa autorizada de prestar o SCM que pertence ao Grupo Tim. Seu foco é atender às necessidades de acesso local na região da Grande São Paulo das operadoras de telefonia fixa (local e longa distância), telefonia móvel (SMP e SME), além de provedoras de serviços de telecomunicações. A empresa possui rede em fibra óptica com extensão de km. Apesar de atuar na região da Grande São Paulo, a Eletropaulo Telecom opera sua rede própria de transporte somente nos municípios de: São Paulo, Barueri, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Osasco, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Taboão da Serra. A tecnologia já empregada na Eletropaulo Telecom corrobora o fato desta ser uma ofertante no mercado de EILD. 4 Grupo Vivendi GVT Em março de a Vivendi obteve aprovação do CADE pela compra da Global Village Telecom (GVT). A GVT é uma autorizada do STFC, não integrando qualquer grupo de prestadoras de telecomunicações. A rede da GVT está em constante crescimento, atendendo hoje mais de oitenta municípios (vide Tabela 3, no Anexo I), com 38 mil km de cabos (fibra óptica e par metálico) e 18 mil km de backbone de longa distância. A GVT possui grande presença no território nacional e detém tecnologia em infiaestrutura que permite sua atuação no mercado de EILD. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP Tel: Fax:

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29 Demais empresas e Copel Telecomunicações A Copel Telecomunicações, empresa do Grupo da Sercomtel, é uma possível entrante no mercado nacional de EILD. A companhia é prestadora de SCM e possui backbone formado por uma rede de para-raios ópticos, OPGW - Optical Ground Wire, que compõem a estrutura de seu backbone de fibras ópticas, abrangendo 215 cidades do Paraná. A rede básica de estrutural de fibras ópticas está conectada aos equipamentos SDH - Sincronous Digital Hierarchy que, em conjuntos com as fibras ópticas, formam uma rede de transporte de alta capacidade. A rede total da empresa está distribuída em 6,2 mil km de backbone e em 1 O,9 mil km de redes de acesso. Desta forma, destaca-se a capacidade da empresa em ofertar esse produto, o que a faz potencial entrante do mercado de EILD. Global Crossing A Global Crossing é uma empresa americana autorizada do SCM que não integra qualquer grupo de prestadoras de telecomunicações. A empresa possui backbones em mais de 170 cidades em 24 países. No Brasil, a Global Crossing detém backbone das tecnologias DWDM, SDH, PDH, SCPC, entre outros, com pontos de interconexão nos municípios listados no Anexo I. Além disso, possui redes metropolitanas nos municípios de Porto Alegre, Curitiba, Sorocaba, São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília, totalizando 8,8 mil km de linhas (vide Tabela 4, no Anexo I). A tecnologia utilizada pela empresa e a rede instalada permite afirmar que esta é concorrente no mercado de EILD. Neovia A Neovia é uma operadora de telecomunicações com outorga SCM, que opera uma rede própria baseada em tecnologia wireless. A rede abrange pontos de presença em mais de 50 municípios paulistas (vide Tabela 5 do Anexo I) e pode-se dizer que a Neovia está em um processo de constante ampliação. O backbone da rede da Neovia é composto de oito anéis, interconectados de forma a maximizar o número de rotas alternativas (redundantes). Cada anel tem capacidade total de até 310 Mbps para tráfego de dados IP. Os enlaces (Links) que compõem este anel são baseados em rádios de tecnologia SDH (Synchronous digital hierarchy ) da empresa norueguesa Nera. O backbone é responsável por intercambiar o tráfego dos clientes Neovia com outras operadoras e provedores do serviço Internet (ISP). Possui 10,5 mil km de redes de acesso e 590 krn de backbone. Novamente não existem dados disponíveis acerca da participação da Neovia no mercado de Infraestrutura e Redes de Transporte nos municípios em que atua, porém a Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP Tel: Fax:

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31 tecnologia empregada na empresa permite afmar que esta possui condições para atuarno mercado de EILD. Nelson Quintas Telecom (NQT) A NQT é uma operadora de telecomunicações com outorga de Serviços Limitados Especializados (SLE), que opera uma rede própria baseada em backbone ótico (1,9 mil km de cabos ópticos) e 1 mil km de rede de acesso (vide Tabela 6 no Anexo I com os municípios de atuação). A principal atividade comercial da NQT é a relativa ao aluguel de circuitos para o mercado de telefonia fixa. A tecnologia já empregada na empresa corrobora o fato desta ser potencial entrante no mercado de EILD. Além das empresas relatadas, há outras empresas locais ofertantes de serviços de EILD, tais como: Diveo, com 1,12 mil km de rede instalada; CTEEP'~ com 772,4 km; Megatelecom com 433,7 km; Transit Telecom com 370 km; Eletronet com 149 km de rede; America Net; British Telecom (BT); Compuline; Transit; Mtel, Wvia e Consulte1 (presente nas principais rodovias via fibra). Há ainda outros atuantes na oferta de EILD nas Regiões I e I1 que podem se tornar ofertantes na Região 111 mediante expansão de suas redes. Este é o caso das empresas: Cemig Telecom, Century, Copel Telecomrn, Mundivox, Rede Meta, Sercomtel, Sim Telecom, Southtec Telecom e Telbrax. 4 Conclusão sobre a oferta de EILD: Diante do exposto, pode-se concluir que existem alternativas no fornecimento de serviços de EILD por empresas no mercado com tecnologia suficiente para impor rivalidade (ofertantes) e para entrar no segmento de EILD (potenciais entrantes). O Quadro 1 e Quadro 2 resumem as empresas relatadas nessa seção. Isto mostra que o mercado é contestável e não encontra altas barreiras à entrada. Evidências do próprio mercado têm mostrado que os competidores têm conseguido realizar investimentos na duplicação da infraestrutura, o que revela que o conceito de essential facility tem perdido relevância na indústria de telecomunicações. Com efeito, o surgimento de novas tecnologias e o acirramento da concorrência intraplataformas (convergência tecnológica), vis a vis a concorrência dentro de uma mesma plataforma tecnológica mostra que não existem grandes barreiras para a participação de outras empresas do setor de telecomunicações no serviço de infraestutura e rede de transporte. Em resumo, o Quadro 1 mostra a área de atuação das empresas relatadaqsegundo as regiões do PGO, e o Quadro 2 separa as empresas entre ofertantes reais e potenciais entrantes. l6 Tecnologia de fibra. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 16 Tel: Fax:

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33 ~egião ll X X X X X X X X X X Região I II X X X X X X X X X X X Fonte: Anatel. Elaboração: Tendências. Quadro 2. Ofertantes e Potenciais Entrantes no Mercado de EILD- Região III I EMPRESAS(STFC,XM,SLE~ I Atua* na I Potencial I Embrotel X I Net (considero VIVAX e ESCSO) I X C10 m I I X I I Telesp I X 1 Global Crossing I X Neovia X I I Mega Telecorn Eletronet British Telecorn (BT Cornpuline Arnerica Net Cernig Telecorn X Ce ntu ry I I x I I Copel telecorn I I X I Mte l Mundivox N QT CTEEP (Fibra - OPGW) Rede Meta X X Southtec Telecorn X I I Sercomte1 1 1 x I Sim Telecom I I X Tel brax 1 1 X Wvia I x I Consultei (Fibra - rodovias) X I Fonte:Telefônica,Elaboração:Tendências *Considerou-se EILD sempre que uma operadora prover serviços de linha dedicada para outra operadora. Além dos argumentos expostos, é importante ressaltar qué apesar do presente estudo analisar apenas o mercado de EILD, o mercado relevante em questão é mais amplo, pois corresponde à Infraestrutura e Rede de Transporte. O serviço de EILD é uma das formas de se suportar a oferta de infraestrutura e rede de transporte necessária para outros serviços de telecomunicações. Isso ocorre possivelmente pelo equívoco da Anatel no uso do conceito de "mercado relevante", pois ela o define como "mercado que deve receber regulação ex ante". Ao X X X Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 17 Tel: Fax:

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35 Tendências consultorim integrsds usar o termo sob esta perspectiva, sua aplicação torna-se bastante confusa, diante significado habitual e já consolidado da literatura e jurisprudência antitruste. Na Defesa da Concorrência o termo "mercado relevante" refere-se às dimensões de produto e área geográfica onde os diversos ofertantes de produtos e serviços são considerados substitutos pelo consumidor, independente de existir problemas concorrenciais. O conceito antitruste utiliza o teste do monopolista hipotético17 para delinear o mercado relevante ao perguntar se um suposto monopolista está em condições de impor um "pequeno, porém significativo e não transitório" aumento de preço. Quando os consumidores não puderem desviar uma parcela significativa da demanda para bens substitutos ou bens provenientes de outra região este deve ser o mercado relevante analisado. Este aspecto será abordado de forma mais detalhada na seção Sob este aspecto, a Comissão Europeia considera como rivais aqueles ofertantes que, em caso de um aumento de preço "pequeno, mas significativo e não transitório" estão em posição de adaptar ou estender suas linhas de produção ou serviços e entrar no mercado, mesmo se a empresa não ofertar o produto'8. A próxima seção demonstra o comportamento e a evolução da demanda no mercado de EILD Evolução da Demanda e Investimento No mercado nacional existe demanda de elementos de infraestrutura e rede de transporte por parte de operadores do STFC, SMP e SCM, para suporte às redes próprias e também para outros serviços prestados por estes operadores no varejo. Esta procura tem sido satisfeita, em parte, pela oferta de EILD das concessionárias de STFC e, em outra, pelas ofertas de EILD de outras prestadoras de serviços de telecomunicações, especialmente nas localidades onde essas prestadoras têm infraestrutura própria. Em 2008, o segmento gerou uma receita operacional líquida (ROL) de cerca de R$ 1,83 bilhã~'~, um crescimento de 25% em relação a Segundo a Anatel, nos últimos dez 17 Segundo Portaria Conjunta SeaeISDE NO50 (2001): "O teste do "monopolista hipotético " consiste em se considerar, para um conjunto de produtos e área específicos, começando com os bens produzidos e vendidos pelas empresas participantes da operação, e com a extensão territorial em que estas empresas atuam, qual seria o resultadojnal de um 'pequeno, porém signijcativo e não transitório " aumento dos preços para um suposto monopolista destes bens nesta área. Se o resultado for tal que o suposto monopolista não considere o aumento de preços rentável, então a SUE e a SDE acrescentarão a definição original de mercado relevante o produto que for o mais próxfo substituto do produto da nova empresa criada e a região de onde provém a produção que for a melhor substituta da produção da empresa em questão. Esse exercício deve ser repetido sucessivamente até que seja identificado um grupo de produtos e uni conjunto de localidades para os quais seja economicamente interessante, para um suposto monopolista, impor um "pequeno, porém sign~jkativo e não transitório aumento" dos preços." Commission guidelines on market analysis and the assessment of significant market power under the Community regulatory framework for electronic communications networks and services lC Fonte: Análise dos Mercados Relevantes Tratados no Plano Geral de Metas de Competição - PGMC, Anatel, Outubro de Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 18 Tel: Fax:

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37 61 Tendências conuullorie intsgrada anos, a ROL gerada pela venda de EILD padrãozo passou de R$ 197 milhões em 1999 para R$ 1,65 bilhão em 2008, enquanto que o segmento de EILD ~s~ecial~' obteve um desempenho quase que estável ao longo do período, como pode ser visto nas Figura 1 e Figura 2. Isso mostra que o mercado tem expandido. Além disso, diante da expansão da base de assinantes dos serviços de Telecom (STFC, SMP e SCM), os serviços de infraestrutura e rede de transporte serão ainda mais requeridos pelas operadoras de telefonia, o que demonstra que o mercado ainda não é maduro e tem grande potencial de crescimento. Figura I. ROL de EILD das Prestadoras de Figura 2. ROL de EILD Padrão e STFC - R$ milhões Especial - R$ milhões M WOLEILD Padrão WKXEILD Especial Fonte: Anatel. Elaboração: Tendências. Fonte: Anatel. Elaboração: Tendências. Outro aspecto que se tem observado no mercado de elementos de rede é a expansão do mercado de fibra óptica. O aumento da demanda por capacidade de transmissão de dados em redes de longa distância, tanto de backbone quanto de backhaul, devido às expectativas de crescimento dos setores de infraestrutura do país, tem impulsionado os investimentos do setor. As vendas no Brasil totalizaram aproximadamente 1,98 milhões de km de fibras em 2010, de 1,1% da demanda Embora essa participação ainda seja pequena, o crescimento foi enorme se levado em conta o contexto brasileiro. Em 2009, a participação do Brasil no mercado global de fibra óptica era de 0,7%, o que significa um crescimento de 66% em um ano, correspondente a 2 milhões de km a mais. O crescimento dos serviços 3G também impulsionou a demanda, que, consequêntemente, estimulou os investimentos por parte das ofertantes. As operadoras móveis têm ampliado suas malhas ópticas: a Vivo alcançou uma cobertura de cidades em 2010, seguida pela Claro com cobertura presente em aproximadamente 400 cidades, TIM em aproximadamente 300 cidades, e Oi 21 1 cidades. Se comparadas às operadoras fixas, foram as operadoras móveis que mais investiram em backhaul, infraestrutura de rede que interliga as redes, de acesso ao backbone das 20 Segundo a Resolução 402, de 27/04/2005, define-se EILD Padrão como a "Exploração Industrial de Linha Dedicada ofertada obrigatoriamente pelas Entidades Fornecedoras pertencentes a Grupo detentor de PMS na oferta de EILD, nas condipões deste Regulamento". 21 Segundo a Resolução 402, de 27/04/2005, define-se EILD Especial como a "Explorapão Industrial de Linha Dedicada nas situações em que não se aplicam as condições estabelecidas para EILD Padrão." 22 Atlas Brasileiro de Telecomunicações Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulisla São Paulo - SP Tel: Fax:

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39 Tendências oonsultor~e intagrads incumbentes. De maneira geral, as operadoras investiram mais nas redes metropolitanas (anéis metropolitanos) e FTTH fiber-to-the-home). Segundo a Furukawa, principal fabricante de fibras ópticas do país, dos 2 milhões de km de fibras comercializados no Brasil em 2010, 65% foi dedicado às redes metropolitanas, enquanto que os 35% restantes foram utilizados nas redes de transmi~são~~. Para citar alguns exemplos de investimentos, entre backhaul e backbone, foram 700 mil km implantados, sendo que as principais operadoras a ampliarem sua infraestrutura foram: Intelig (1 mil h), Copel Telecom (2,2 mil km) e AES Atimus (500 km), enquanto que a GVT divulgou também um investimento de R$400 milhões em 2011 na capital paulista24. Outro segmento que tem se destacado no aporte de investimento em infraestrutura para telecomunicação é o de empresas de geração e distribuição de energia elétrica, como a AES Telecom. A proposta de investimento em smart grids, redes inteligentes onde todos os componentes, de geração à distribuição de energia, se comunicam e podem ser monitorados e controlados remotamente, tem ganhado espaço no setor de telecomunicações. As redes a serem construídas colocam as empresas de energia em condições de oferecer serviços convergentes, incluindo para Telecom, e muitas delas têm estabelecido seus backbones. Diante do grande número de investimentos, pode-se esperar que houvesse migração dos contratos de EILD das incumbentes para novos ofertantes ou para rede própria. Observando os dados de desligamentos da Telefônica, para o período de 2006 a 2010, há uma tendência de aumento de desligamentos de EILD, em todas as faixas de velocidade, conforme observado na Figura 3. Figura 3. Número de desligamentos da Telefônica a : *Para 2010, consideram-se os contratos até fevereiro. Fonte: Telefônica. Elaboração: Tendências Informação obtida no Atlas Brasileiro de Telecomunicações pg Idem. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 20 Tel: Fax:

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43 61 Tendências consultor~a intsgrsds 3. Mercados Competitivos 3.1. Estrutura de Mercados Competitivos A caracterização de um mercado competitivo deve considerar uma série de fatores que não devem ser analisados de forma isolada, tais como: número de competidores, participação de mercado dos concorrentes, economias de escala e escopo, barreiras à entrada, diferenciação do produto, elasticidade da demanda e da oferta, entre outros. As inter-relações específicas que cada um destes fatores exercem, no respectivo mercado, também devem ser consideradas. De maneira isolada, nenhum destes aspectos fornece informações suficientes para se definir o grau de competitividade no mercado. Mesmo o número de competidores, unicamente, não constitui um fator determinante da efetividade da concorrência. A estrutura de mercado definida como competitiva prevê que as empresas tomam decisões de forma descentralizada, sujeitas apenas à disciplina do mercado. Carlton e Perloff (2005) elencam algumas condições fundamentais para que um mercado seja competitivo: Produtos Similares: todas as fmas vendem produtos similares aos olhos dos consumidores, tornando o atributo preço o critério mais importante na escolha entre as opções do mercado. Informação Perfeita: vendedores e compradores possuem toda informação disponível sobre o mercado, incluindo preço e qualidade do produto (perfeito conhecimento das condições de mercado). Inexistência de Custos de Transação: nem compradores, nem vendedores incorrem em custos ou pagam taxas para participar do mercado. Inexistência de Externalidades: cada firma participante do mercado carrega os custos totais do processo de produção, isto é, as firmas não impõem externalidades sobre outros agentesz6 Por outro lado, os autores mostram que a condição de existência de um grande número de vendedores e compradores não faz parte do conjunto de condições imprescindíveis para a formação de um mercado competitivo. Isto porque a rivalidade existente entre os ofertantes já estabelecidos no mercado ou a contestabilidade imposta por potenciais entrantes (sob a hipótese de livre entrada) podem ser suficientes para que uma empresa não aumente seus preços acima dos níveis competitivos, sob o risco de perder seus consumidores para os concorrentes. Este é o efeito de contestação de mercado, resultante da dinâmica de um mercado competitivo. Desta forma, mesmo que mercados competitivos usualmente possuam um grande número de competidores, algumas indústrias podem ter características competitivas com 26 Por exemplo, a poluiqão gerada pelo processo produtivo de uma empresa é uma externalidade, uma vez que suas vltimas não são compensadas pelos danos. Rua Estados Unidos, 498 Jardim Paulista São Paulo - SP 22 Tel: Fax:

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