Defesa da Concorrência nas Telecomunicações: Tempos de Convergência Tecnológica

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1 Defesa da Concorrência nas Telecomunicações: Tempos de Convergência Tecnológica Caio Mário da Silva Pereira Neto Fundação Getulio Vargas - Março 2007 caio.pereira@fgv.br

2 Estrutura da Apresentação Convergência Tecnológica Impactos sobre a defesa da concorrência Definição de mercado relevante Perspectivas sobre concentração horizontal Perspectivas sobre integração vertical Impactos da convergência sobre a interface entre regulação e defesa da concorrência

3 Convergência Tecnológica Alguns Elementos A revolução digital Transformação de sons, imagens e texto em dados (bits) Integração entre telecomunicações e informática Progressiva Fungibilidade entre diferentes meios Rede telefônica fixa Rede móvel Rede de TV a Cabo Satélite etc.

4 Convergência Tecnológica Alguns Elementos Maior Integração de Três Camadas dos Sistemas de Comunicação: Infra-estrutura física Infra-estrutura lógica Conteúdo Migração da inteligência do centro para a periferia das redes End-to-End - Rede neutra e inteligência nas pontas / mudança do papel dos usuários

5 Defesa da Concorrência e Convergência Tecnológica

6 Convergência Altera Padrões de Concorrência Alteração de padrões de concorrência em diversos níveis: Concorrência em infra-estrutura física (fungibilidade dos meios) - E.g. Telefone Fixo e Móvel / ADSL e Cabo Concorrência em infra-estrutura lógica (fungibilidade das plataformas) - E.g. Sistema Operacional e Browsers Concorrência em conteúdo (fungibilidade de mídias) - E.g. Mídia escrita e Mídia eletrônica na era da Internet Análise concorrencial deve estar atenta a essas alterações do padrão de competição

7 Mudanças na Definição do Mercado Relevante Duas dimensões de análise: Dimensão do Produto Dimensão Geográfica Importância da definição de mercado relevante Elemento central é a substituibilidade pelo lado da demanda; mas É possível se avaliar também a substituibilidade pelo lado da oferta

8 Definição do Mercado Relevante Em Tempos de Convergência Cada vez mais, há espaço para integração e competição entre meios distintos Abertura dos mercados Movimento de fusões e aquisições As perguntas centrais são: Quais os serviços que competem entre si? Em que espaço geográfico se dá esta competição?

9 Definição do Mercado Relevante Em Tempos de Convergência Dimensão Produto do Mercado Relevante Fundamental analisar a substituição pelo lado da demanda Substituição pela ótica do consumidor depende fundamentalmente de: Função do serviço - Para que o consumidor usa o serviço? Preço do serviço - Quanto custa o serviço? E o seu substituto potencial? Efetiva substituição depende também de aspectos regulatórios (e.g. voz sobre IP e numeração)

10 Definição do Mercado Relevante Em Tempos de Convergência Exemplo: E.g. STFC e SMP - Se houvesse um pequeno, porém significativo aumento de preços de telefonia fixa, consumidores migrariam para telefonia móvel? E.g. TV a Cabo e Satélite estão no mesmo mercado relevante? Progressiva substituição do ponto de vista da demanda - inclusão de diversos serviços em um mesmo mercado relevante depende do grau de substituição

11 Definição do Mercado Relevante Em Tempos de Convergência Substituição pelo lado da oferta - É fácil para o provedor de um serviço passar a ofertar outro serviço? Facilidade depende de (i) viabilidade técnica; (ii) custo e (iii) tempo para início da oferta Quanto mais fácil a migração de uma prestadora do serviço A para prestação de serviço B, maior a probabilidade de inclusão de ambos os serviços em um mesmo mercado relevante

12 Definição do Mercado Relevante Em Tempos de Convergência Dimensão Geográfica do Mercado Relevante Espaço geográfico em que se trava a competição Inicialmente havia uma delimitação artificial do ponto de vista regulatório Hoje, há maior flexibilidade de atuação de todas as empresas - tendência de ampliação do espaço geográfico da competição em alguns serviços Conclusão: Rápido Redesenho dos Mercados Relevantes

13 Relações Horizontais Perspectivas Diante da Convergência Convergência tecnológica tende a ampliar a definição dos mercados relevantes em serviços de informação Maior relevância das participações cruzadas entre meios de comunicação Diferentes meios passam a competir entre si Relações verticais e/ou conglomeradas podem se transformar em relações horizontais A necessidade de análises dinâmicas, procurando prever qual o impacto de determinada conduta/concentração no futuro desenvolvimento do mercado

14 Integração Vertical Principais Questões Integração Vertical - Entre etapas distintas da cadeia produtiva Pode ser obtida por concentração ou por meio de contratos Maior relevância na integração entre diferentes etapas dos sistemas de comunicação Grande movimento de integração entre: infra-estrutura física; infra-estrutura lógica e conteúdo Aumento de problemas de discriminação e recusa de acesso

15 Integração Vertical Perspectivas Diante da Convergência Dois problemas potenciais: Discriminação de Infra-estrutura: Produtor de conteúdo pode negar-se a transmitir por meio de terminada infraestrutura Efeito: redução do tráfego/audiência Discriminação de conteúdo: Controlador de infraestrutura pode discriminar produtor de conteúdo Efeito: redução do acesso ao conteúdo e do seu valor para anunciantes

16 Convergência Tecnológica e Interface entre Defesa da Concorrência e Regulação

17 Defesa da Concorrência e Regulação: Relação Estreita no Processo de Convergência Regulação define os espaços de competição Necessidade de ampliação dos espaços com a convergência Regulação pode elevar barreiras à entrada de empresas em mercados adjacentes Redução de barreiras Assimetrias regulatórias podem impedir a competição entre plataformas Necessidade de revisão do marco regulatório Regulação pode abrir novas oportunidades para a competição

18 Convergência Tecnológica e Divergência Regulatória: Cabo v. Telcos Entrada de operadoras de cabo no mercado de telefonia Discussões sobre a entrada de empresas de Telefonia em TV a cabo Limites ao capital estrangeiro Atuação na área de concessão (Lei de TV a Cabo e Contrato de Concessão)

19 O CADE e Advocacia da Concorrência considero ser necessário atualizar o marco regulatório, para que este não configure uma barreira à entrada no ambiente convergente. A regulação governamental não pode ser uma barreira ao desenvolvimento da convergência. (Voto do Conselheiro Luis Carlos Delorme Prado, AC /2004, Telmex-NET, julgado em )

20 Convergência Tecnológica e Oportunidades Regulatórias para Ampliar a Concorrência O Caso da TV Digital Salto tecnológico e novas oportunidades SDTV v. HDTV Serviços interativos e acesso a Internet Alocação de freqüências - diversas possibilidades delimitam o futuro da concorrência E.g. Diversidade de canais v. Qualidade de imagem

21 Conclusões Convergência tecnológica altera o padrão de competição no mercado Nova visão de mercados relevantes no setor de comunicação Novas perspectivas na análise concorrencial Evolução tecnológica e oportunidades regulatórias para o incremento da concorrência Necessidade de repensar o marco regulatório

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