REFLEXÕES SOBRE O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE): PROBLEMATIZANDO A PRODUÇÃO DE SUJEITOS ESCOLARES SAUDÁVEIS

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1 REFLEXÕES SOBRE O PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA (PSE): PROBLEMATIZANDO A PRODUÇÃO DE SUJEITOS ESCOLARES SAUDÁVEIS Alana Martins Gonçalves UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul Resumo: Os discursos sobre a saúde e os modos de vida dos indivíduos têm ganhado visibilidade nos mais diversos espaços midiáticos, incluindo também o ambiente educacional. Tais discursos visam, sobretudo, uma responsabilização pessoal por tudo que foge do controle ou aquilo que pode ser considerado fora do padrão popularmente difundido. Com a intenção de problematizar estes discursos que soam como verdades absolutas, analiso o quanto o Programa Saúde na Escola (PSE) pode ser entendido como uma estratégia de poder sobre a vida e de como este poder tem sido exercido em diferentes instâncias. Para isso, retomo os conceitos de biopolítica, biopoder e biopedagogia a partir de autores como Michel Foucault, Sandra Caponi, Nikolas Rose, Paul Rabinow e Valerie Harwood. Assim, apresento alguns tópicos do Programa Saúde na Escola (PSE) e suas imbricações com a biopedagogia, tal como tem sido entendida por Emma Rich, John Evans, Valerie Walkerdine e Jan Wright. Através da leitura do Manual Instrutivo do PSE, pude perceber o modo como as questões de poder têm-se organizado e de como elas têm sido amplamente exercidas no contexto escolar e social, pois as ações visam certa continuidade para além dos muros escolares. Dentre as principais características, destaco a responsabilização individual dos sujeitos pela manutenção e cuidados para com a sua saúde. Além disso, os discursos dos especialistas têm sido amplamente valorizados como àqueles aptos a dizer a verdade, o que por fim, na educação, acaba atuando como estratégia de informação sobre as formas como os sujeitos devem conduzir as próprias vidas. Palavras-chave: Saúde - Educação - Autocuidado INTRODUÇÃO Circulando nos diversos espaços midiáticos, nos ambientes educacionais e em outros lugares e diante de distintas circunstâncias, os discursos que envolvem a saúde e a adoção de estilos de vida saudáveis buscam informar e convidam os indivíduos a desenvolverem certas práticas de controle sobre suas condições de saúde. Nessa lógica da informação acerca das melhores escolhas relacionadas aos investimentos corporais, estão também colocadas as regras, as normas e as condutas que devem ser seguidas e que, de certo modo, responsabilizam as pessoas por tudo aquilo que foge do controle ou por aquilo que pode ser considerado fora do padrão no que diz respeito à saúde. Assim, pode-se dizer que esses discursos se constituem em potentes estratégias que enfatizam a produção de um determinado tipo de sujeito, qual seja, aquele que é autorregulado e consciente das suas escolhas

2 Nessa direção, é interessante ressaltar que os materiais cartilhas, panfletos, revistas e jornais, materiais didáticos, entre outros que se encontram disponíveis para a (in)formação de professores/as e alunos/as, em especial para os/as educadores/as físicos, apontam para a necessidade do autocuidado em relação a própria saúde, bem como da prática de atividades físicas regulares como forma de manter-se saudável. Assim, torna-se possível observar o quanto tais discursos têm operado na direção de conduzir os indivíduos para uma única escolha : ser ativo. As orientações que envolvem a preservação e manutenção da saúde, nesse sentido, reduzem as demais escolhas (práticas que se distanciam das atividades físicas), configurando-as como inapropriadas ou insuficientes. Acredito ser relevante que, ao menos no âmbito das reflexões ligadas ao campo da Educação, esse conjunto de estratégias de (in)formação seja observado e, na medida do possível, que as formas como esse conjunto de estratégias tem sido operacionalizado, por exemplo, nos ambientes educacionais, sejam colocadas sob suspeição de modo a serem problematizadas diversas realidades e necessidades que constituem os diferentes contextos. Ao serem tomadas como verdades absolutas, elas parecem, muitas vezes, engessar a prática de atividades físicas tornando-as enfadonhas, ao mesmo tempo em que passam a ser apresentadas como indispensáveis para o prolongamento da vida. Na direção de problematizar essas verdades do discurso da vida ativa, tomada como tarefa dos educadores físicos e da escola, apresento no que se segue, algumas problematizações a respeito do Programa Saúde na Escola (PSE), entendendoo como uma estratégia biopolítica e biopedagógica de controle e manutenção de hábitos saudáveis de sujeitos escolares. Para fomentar tal discussão, apresento como primeira seção uma retomada conceitual sobre biopolítica, biopoder e biopedagogia, e, na segunda seção deste ensaio, aponto algumas aproximações entre o Programa Saúde na Escola (PSE) e as biopedagogias. BIOPOLÍTICA, BIOPODER E BIOPEDAGOGIAS Desde o final do século XVIII estamos vivenciando uma determinada política que tem como foco a vida, ou seja, a forma como os indivíduos vivem a própria vida, denominada Biopolítica (FOUCAULT, 2008a). O conceito de biopolítica foi enunciado por Michel Foucault pela primeira vez no Rio de Janeiro, em uma 04131

3 conferência ministrada no ano de 1974, embora esta palestra só tenha sido publicada mais adiante, em 1977 (CAPONI, 2009). A partir do momento em que essa política passou a focar no homem como espécie biológica, como ser vivente, pode-se dizer que o biológico passou a fazer parte da política (FOUCAULT, 2008a). E, consequentemente, o corpo e a vida das pessoas transformaram-se em potentes alvos do saber e de diferentes intervenções corretivas (CAPONI, 2009). A biopolítica se dirige à multiplicidade dos homens, na medida em que esses ajudam a formar uma população (uma massa global). Nesse sentido, a biopolítica tenta racionalizar as questões que envolvem os indivíduos, como a saúde, os índices de natalidade, a mortalidade, a longevidade, as patologias, entre outras (FOUCAULT, 2008a). Sandra Caponi (2009) destaca como características principais para definir a biopolítica da população os estudos e as estratégias eugênicas, pois ao mesmo tempo em que se propõe o melhoramento da raça e da espécie, parece precisar da construção de corpos sem direitos,[...] vida que se mantém nas margens das relações de poder, vida que pode ser submetida e até aniquilada (p.532). Dentre as tecnologias de poder que surgiram nos séculos XVII e XVIII, Michel Foucault (1999) nos fala sobre a tecnologia disciplinar que se centrava essencialmente no corpo, como um corpo individual e, principalmente, em como esse corpo era treinado para ser dócil e útil para o trabalho. No entanto, essa tecnologia não foi substituída, a ela agregou-se uma nova tecnologia, modificando-a parcialmente, sendo que esta nova tecnologia de poder visa, sobretudo, a multiplicidade dos homens, atuando em uma escala diferente. Para Foucault (1999), após a primeira tomada de poder de forma individualizante sobre o corpo, há uma segunda tomada de poder na direção do homem espécie, de maneira global, massificante. A biopolítica abrange as ações políticas que atuam na direção de governar a vida, governar os grupamentos populacionais através do poder sobre a vida os biopoderes. A biopolítica visa, sobretudo, a população, porém, é na medida em que suas estratégias incidem sobre o corpo de cada um que as biopolíticas passam a funcionar. Por biopoder pode-se literalmente considerar o poder sobre a vida, visando à população. Ele opera, por exemplo, por meio dos fatores de risco que a população está ou estará sujeita enquanto espécie. Nesta direção, pode-se falar do biopoder como uma tomada de poder sobre o homem enquanto ser vivo. Para CAPONI (2009), o biopoder tem como característica marcante a importância da norma sobre as leis, ou seja, a 04132

4 crescente necessidade de definição daquilo que é normal em relação ao que não é. Uma vez que a normatização posiciona os indivíduos, o normal é precisamente quem é capaz de se conformar a essa norma e o anormal quem não é capaz (FOUCAULT, 2008b, p.75). Nikolas Rose e Paul Rabinow (2006) sugerem a compreensão do conceito de biopoder através da relação entre três dimensões, qual seja: os discursos de verdade acerca dos processos vitais dos indivíduos e as autoridades consideradas aptas para realizar tais discursos; as diferentes estratégias que permitem que ocorram intervenções em prol da vida ou da morte; e, por fim, os modos de subjetivação que fazem com que os indivíduos atuem sobre si mesmos e passem a incorporar os discursos de verdade. Rose (2007) nos fala da possiblidade de uma forma emergente de vida, nesse sentido, o autor relata que nos tornamos seres capazes de nos compreender a partir da nossa própria constituição corporal e biológica, e, assim, estaríamos abertos a diferentes intervenções e manipulações. Para o autor, a vida tornou-se um campo aberto para as disputas políticas, possibilitando novas articulações entre o poder, o saber e a subjetividade. O autor se refere a cinco campos de mudanças na biopolítica contemporânea, quais sejam: a molecularização, a optimização, a subjetivação, a expertise/especialidade e a bioeconomia. Sendo que a molecularização estaria relacionada com toda a mudança que tem ocorrido nos saberes biomédicos saberes relacionados com os processos vitais mais elementares, em nível molecular. A optimização estaria relacionada com as possíveis intervenções no presente dos indivíduos visando futuros bem planejados, ou seja, as intervenções não estariam mais limitadas pela saúde e/ou pela doença. Por subjetivação, entende-se o processo pelo qual os indivíduos estão sendo constantemente convocados a assumirem a responsabilidade sobre si, atuando sobre si mesmo e compreendendo a si mesmo (ROSE, 2007). A rede constituída por estes processos tem como um de seus efeitos a proliferação de diferentes autoridades consideradas aptas para proferir as verdades sobre a forma como os indivíduos devem conduzir as suas vidas, abrindo também novas possibilidades de expansão da capitalização dos processos vitais, fenômeno denominado por Rose (2007) de bioeconomia. No cenário contemporâneo, torna-se cada vez mais recorrente as inúmeras instruções acerca da vida (bios), dos modos como se deve viver, comer, dormir, entre outras recomendações. Desse modo, pode-se pensar sobre uma nova pedagogia da vida 04133

5 (biopedagogia) que tem se manifestado nos diferentes contextos. Essa biopedagogia visa mais do que simplesmente estar bem, saudável, ela permite articulações importantes entre diferentes dimensões, tais como a saúde, a educação e poder com epidemiologia, os saberes biomédicos, a medicalização da escola, entre outras (HARWOOD, 2009). Nesse sentido, visando problematizar os conhecimentos sobre biopolítica, biopoder e biopedagogias contemporaneamente no contexto escolar e social brasileiro, busco através deste ensaio articular os conceitos citados com as normatizações do Programa Saúde na Escola (PSE). PSE E AS APROXIMAÇÕES COM AS BIOPEDAGOGIAS O PSE (Programa Saúde na Escola) foi instituído no ano de 2007 propondo uma articulação entre Escola e Rede Básica de Saúde para desenvolver políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira (BRASIL, 2013). As ações previstas no Programa preveem a avaliação, a prevenção e a formação: [...] o PSE trabalha com três componentes, ou seja, três dimensões que precisam ser desenvolvidas para que possamos construir processos de educação e saúde integral e qualificar a gestão intersetorial. São eles: I) Avaliação das Condições de Saúde; II) Prevenção de Doenças e Agravos e Promoção da Saúde; III) Formação. É importante que o planejamento e as ações realizadas pelos GTIs e pelas equipes de saúde e educação envolvam todos os Componentes (Avaliação das condições de Saúde, Prevenção de Doenças e Agravos e Promoção da Saúde, assim como Formação) potencializando a prática intersetorial, a atenção à saúde e a educação integral (BRASIL, 2013, p.9). A primeira ação do programa engloba a Avaliação das Condições de Saúde e se propõe a avaliar a saúde dos alunos e, quando necessário, encaminhá-los para atendimento. Essa avaliação pode ser realizada por profissionais da saúde ou da educação e busca uma conscientização dos educandos. Não basta avaliar e identificar problemas, é importante ter compromisso com a produção de autonomia e de autocuidado dos escolares (BRASIL, 2013, p. 9). Nota-se, nesta primeira ação do programa, o interesse por conhecer e controlar esses sujeitos que estão na escola. A preocupação está em desvendar quais são os seus estados de saúde e, se necessário for, encaminhá-los para que sua saúde seja 04134

6 recomposta. Contudo, o que mais chama a atenção é a importância dispensada à conscientização dos alunos em relação ao autocuidado. Em outras palavras, torna-se mais importante educá-los para que eles possam fazer isso de modo autônomo e aprendam a cuidar de si, ao invés de simplesmente conhecer e cuidar da saúde dos alunos. A segunda ação do programa diz respeito à prevenção e à promoção da saúde em uma perspectiva que busque garantir que os alunos aprendam a fazer escolhas saudáveis para conduzir suas vidas. A ideia é que a articulação entre as áreas da saúde e da educação possam desenvolver [...] ações que privilegiam a dimensão educativa do cuidado à saúde, do cuidado de si, do outro e do ambiente, provocando efeitos no desenvolvimento saudável e protagonismo do educando e da comunidade onde vive [...] (BRASIL, 2013, p.10). O desenvolvimento dessa ação é complementar ao que propõe a primeira. No entanto, nesta, além de conscientizar os alunos sobre os cuidados com a saúde, é preciso ensiná-los também a gerenciar os riscos que se apresentam. Os educandos devem aprender a fazer as escolhas certas diante da multiplicidade de caminhos que poderiam seguir. O sujeito é direcionado a investir nos cuidados de si também como modo de produzir efeitos no lugar onde vive. A terceira ação se refere à formação de todos os envolvidos no Programa através de cursos, oficinas, etc., enfatizando a educação permanente e a troca de experiências entre os profissionais envolvidos. No planejamento dessa ação, é importante prever momentos formais como cursos, oficinas, participação em congressos, curso de educação à distância, entre outros, sem esquecer que a formação é um processo permanente e de integração (BRASIL, 2013, p. 10). Essa terceira proposta reafirma a condição formativa e educativa do programa. Além do movimento de desenvolver ações que ensinem os alunos a cuidarem da sua saúde, também promove formações entre os demais envolvidos nesse processo. Através da valorização de uma educação permanente e de uma troca de saberes entre os sujeitos, esta ação visa mostrar que todos os sujeitos são capazes de ensinar e, ao mesmo tempo, aprender juntos. Nessa perspectiva, fazendo uma breve análise das ações desse programa, atrevo-me a pensar como Rich e Evans (2009) que este é um tipo de programa capaz de produzir dados que serão usados no controle desses sujeitos. Há uma preocupação com o bem-estar de cada um, mas que diz respeito a uma preocupação global e que colabora 04135

7 para a manutenção do estado neoliberal em que cada um deve aprender a cuidar de si e ser o responsável pela sua saúde. Ao mesmo tempo, vejo neste programa a possibilidade de pensá-lo como uma Biopedagogia (WALKERDINE; WRIGHT, 2009), pois se propõe a entender dimensões individuais, mas que são de ordem populacional propondo-se a uma educação para os cuidados com a saúde através de práticas e discursos em nome da vida. Nesse sentido, percebe-se agindo no PSE estratégias neoliberais como as questões de formação permanente, a proliferação de especialistas que podem avaliar e dizer a verdade sobre determinado assunto e os investimentos nos cuidados de si. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste breve ensaio procurei problematizar o quanto o PSE (Programa Saúde na Escola) pode ser entendido como uma estratégia de poder sobre a vida e de como este poder tem sido exercido em diferentes instâncias. Através da leitura do Manual Instrutivo do PSE, pode-se perceber o modo como este poder se organiza e se exerce no contexto escolar e social, pois as ações visam certa continuidade para além dos muros escolares. Mais do que isto, cabe ressaltar como esta pedagogia da vida Biopedagogia tem produzido indivíduos cada vez mais comprometidos com a sua saúde, considerando que o conceito mais atual de saúde não se limita a ausência de doenças, mas busca um completo bem estar físico, social e psíquico. Tal como ressalta Renato Janine Ribeiro (2003), a saúde passa a ser vista como um mais, requerendo do indivíduo um investimento constante. Do mesmo modo, percebe-se que suas ações estão conectadas com este modo contemporâneo de se exercer o poder denominado de governamentalidade neoliberal. Dentre as suas principais características, destaca-se a responsabilização individual dos sujeitos pela manutenção e cuidados com sua saúde e com o seu corpo, a valorização dos discursos de especialistas aptos a dizerem a verdade e um forte investimento na educação como estratégia de informação para os sujeitos sobre a forma como eles devem proceder em relação aos seus modos de vida. REFERÊNCIAS BRASIL, Ministério da Saúde e da Educação. Manual Instrutivo Programa Saúde na Escola. Brasília, DF,

8 CAPONI, Sandra. Biopolítica e medicalização dos anormais. Physis. Revista de Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 19 (2): , FOUCAULT, Michel. Em Defesa da Sociedade: Curso dado no Collège de France ( ). São Paulo: Martins Fontes, Nascimento da Biopolítica: Curso dado no Collège de France ( ). São Paulo: Martins Fontes, 2008a.. Segurança, Território e População: Curso dado no Collège de France ( ). São Paulo: Martins Fontes, 2008b. HARWOOD, Valerie. Theorizing biopedagogies. In: WRIGHT, Jan; HARWOOD, Valerie (Eds.). Biopolitics and the obesity epidemic governing bodies. New York, NY: Routledge, RABINOW, Paul; ROSE, Nikolas. O conceito de biopoder hoje. Política & Trabalho - Revista de Ciências Sociais, n.24, Abril de 2006, p RIBEIRO, Renato Janine. Novas fronteiras entre a natureza e cultura. In: NOVAES, Adauto (Org), O homem máquina: a ciência manipula o corpo. São Paulo: Companhia das Letras, p.15-36, RICH, Emma; EVANS, John. Performative heath in schools: welfare policy, neoliberlaism and social regulations? In: WRIGHT, Jan; HARWOOD, Valerie (Eds.). Biopolitics and the obesity epidemic governing bodies. New York, NY: Routledge, ROSE, Nikolas. The biopolitics of life itself biomedicine, power, and subjectivity in the Twenty-First Century. Princeton, New Jersey, WALKERDINE, Valerie. Biopedagogies and beyond. In: WRIGHT, Jan; HARWOOD, Valerie (Eds.). Biopolitics and the obesity epidemic governing bodies. New York, NY: Routledge, (p )

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