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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR ISOCINÉTICA DOS FLEXORES E EXTENSORES DO COTOVELO EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CATEGORIA JUVENIL CURITIBA 2003

2 GIANCARLO CASARIL ANÁLISE DA FORÇA MUSCULAR ISOCINÉTICA DOS FLEXORES E EXTENSORES DO COTOVELO EM ATLETAS DE BEISEBOL DA CATEGORIA JUVENIL Trabalho de graduação apresentada no curso de Fisioterapia da Universidade Tuiuti do Paraná com requisito parcial para obtenção gradual do curso de Fisioterapia. Orientador: Gustavo R. Buck. CURITIBA 2003

3 DEDICATÓRIA Dedico à Deus, meu pai (Dàrio Antonio Casaril), minha mãe (Cidete M. C. Casaril). Amo-os no mesmo grau e intensidade e, vos considero peças fundamentais que foram e sempre serão na minha formação pessoal e profissional. tudo. Muito obrigado por II atletas para realização dos testes

4 SUMÁRIO RESUMO ABSTRACT.. 1. Introdução. 2. Revisão de literatura. 2.1 Cotovelo. 2.2 Ossos Estruturas Palpáveis A) Epicôndilos B) Processo do Olecrano C) Cabeça do Rádio Estruturas Impalpáveis. 2.3 Articulações do Cotovelo Articulação Radio Ulnar Articulação Úmero Radial Articulação Úmero Ulnar. 2.4 ligamentos do Cotovelo. 2.5 Eixo do Movimento. 2.6 Movimentos Acessórios 2.7 Ângulo de Carrear Amplitude de Movimento do Cotovelo. 2.9 Biomecãnica Áreas de Contato Ação Muscular e sua Eficiência Comparação da Ação do Tríceps e do Ancôneo 2.10 Ações Agonistas, Antagonistas e Sinergistas Formas de Contração Muscular.. a) Contração concêntrica. VII VIII rv

5 b) Contração excêntrica. c) Contração isométrica 2.12 Músculos Extensores do Cotovelo A - Tríceps Braquial B - Ancôneo Flexores do Cotovelo A - Músculo Bíceps Braquial B - Músculo Braquial C - Músculo Braquiorradial 2.13 O Arremesso Dinamômetro Isocinético 2.15 Isocinético (Cybex) 2.16 Beisebol Como Surgiu Beisebol no Brasil. 3. Material e Método. 3.1 Preparação dos Atletas para o Teste. 3.2 Avaliação Isocinética. 4. Resultados. 5. Análise dos Resultados 6. Discussão. 7. Considerações Finais Referências Bibliográficas v

6 ANEXOS Anexo no1 - Arremesso. Anexo no2 - Ângulo de Carrear Anexo n 3 - Eixos de movimentos da articulação do cotovelo 69 Anexo no4 - Articulações do Cotovelo. 70 Anexo no5 - Ligamentos do Cotovelo.. 71 Anexo no6 - Movimentos Cíclicos de MMSS (Flexo-extensão cotovelo). 72 Anexo no7 - Movimentos Cíclicos de MMSS (Flexo-extensão ombro). 73 Anexo no8 - Movimentos Cíclicos de MMSS (Abd. Adu. horizontal do ombro) Anexo n 9 - Atleta realizando o teste no Dinamômetro Isocinético Cybex. 75 Anexo n 10 - Dinamômetro Isocinético Cybex. 76 Anexo no11 - Termo de Cosentimento.. 77 VI

7 RESUMO A articulação do cotovelo é a articulação intermediária do membro superior, situada entre o braço e o antebraço. É uma articulação sinovial da variedade de dobradiça e compartilha, com a articulação radioulnar superior, a mesma cápsula articular. O conceito de isocinetismo foi desenvolvido por James Perrine em Este termo descreve um processo no qual um segmento corporal aumenta a velocidade para realizar uma velocidade fixada previamente com resisténcia adaptável, não importando quanto de força é realizada pelo paciente, a velocidade pré-estabelecida não excederá, a resistência varia exatamente conforme a força realizada durante o arco de movimento. O objetivo dessa pesquisa baseia-se em verificar através do levantamento bibliográfico e de avaliações isocinética, as diferenças da força muscular bilateral dos grupamentos flexor e extensor da articulação do cotovelo, em atletas de Beisebol, com idade média de 15,6 anos, peso médio de 66,3 Kg e altura média de 1,70 metros. Esta pesquisa foi realizada no Centro de Avaliação Isocinética da Clínica de Fisioterapia da Universidade Tuiuti do Paraná, na qual foram avaliados 07 atletas do sexo masculino em um Dinamômetro Isocinético Cybex modelo Norm. Cybex. Palavras chaves: Beisebol I Cotovelo I Força I Dinamômetro Isocinético Vil

8 ABSTRACT The joinl of lhe elbow is lhe inlermediale joinl of lhe superior, silualed member between lhe arm and antebraço. It is a sinovial joint of the variety of hinge and shares, wilh lhe joinl lo radioulnar superior, lhe same capsule lo articulale. The isocinelismo concepl was developed by James Perrine in This lerm describes a process in which a corporal segmenl increases lhe speed lo carry through a speed settled previously wilh adaplable resistance, not mattering how much of strength it is carried through by the patient, the daily pay-established speed will nol exceed, the resislance accurately varies as the strength carried Ihrough during the movement are. The objective of this research is based on verifying through the bibliographical survey and of evalualions isocinélica, the differences of lhe bilateral muscular strength of lhe groupings flexor and extensor of lhe joint of the elbow, in alhlele of Baseball, wilh average age of 15,6 years, 66,3 average weight of kg and average heighl of 1,70 melers. This research was carried through in the Center of Isocinélica Evaluation of lhe Clinic of Physiotherapy of lhe Tuiuli University of lhe Paraná, in which had been evaluated 07 alhleles of lhe masculine sex in a Dynamometer Isokinetic Cybex Norm model. Words keys: Baseballl Elbow I Strength I Dynamometer Isokinelic Cybex. VIII

9 1. INTRODUÇÃO A articulação do cotovelo é a articulação intennediária do membro superior, situada entre o braço e o antebraço. Pode ser considerada como servindo à mão, no sentido de que habilita a mão e os dedos a serem apropriadamente posicionados no espaço. Ela é responsável pelo encurtamento e alongamento do membro superior: a capacidade de levar alimento à boca deve-se à flexão no cotovelo (PALASTANGA, 2000). Segundo KAPANDJI (2000), o homem pode levar os alimentos à boca graças à flexão do cotovelo. Quando pegamos um alimento com extensão-pronação este é levado à boca mediante um movimento de flexão-supinação. É uma articulação sinovial da variedade de dobradiça e compartilha, com a articulação radioulnar superior, a mesma cápsula articular (PALASTANGA, 2000). As articulações que compõem o complexo do cotovelo são as articulações do cotovelo (umeroulnar e umerorradial) e as articulações radioulnares superior e inferior. O encurtamento e alongamento aparentes da extremidade superior ocorrem ao nível das articulações do cotovelo, que são formadas pela extremidade distai do úmero e extremidades proximais do rádio e ulna (NORKIN, 2001). As articulações do cotovelo e radioulnar superior estão contidas em uma única cápsula articular, mas constituem articulações distintas (NORKIN, 2001). Possui fortes ligamentos colaterais com os músculos do antebraço agrupados nos lados da articulação, onde eles não interferem com o movimento (PALASTANGA, 2000).

10 2 o objetivo dessa pesquisa baseia-se em verificar através do levantamento bibliográfico e de avaliações isocinética, as diferenças da força muscular dos grupamentos flexor e extensor da articulação do cotovelo, em atletas de Beisebol, com idades entre 15 e 16 anos.

11 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1 COTOVELO Embora o cotovelo seja tipicamente classificado como uma articulação em dobradiça, na verdade são três articulações encerradas numa cápsula articular comum (RASCH,1991). Segundo SMITH (1997), o cotovelo é uma articulação uniaxial do tipo dobradiça (ginglimo), permitindo flexão e extensão por meio de deslizamento e rolamento misturados (um grau de liberdade de movimento). A forte estabilidade estrutural da articulação é derivada ao mesmo tempo da configuração óssea (corrugada) e dos ligamentos colaterais (SMITH, 1997). Segundo RASCH (1991), a articulação do cotovelo é estável graças á influência de uma arquitetura óssea forte e uma rede de tecido ligamentoso que a circunda. 2.2 OSSOS Segundo THOMPSON (1997), a escápula e o úmero servem como as fixações proximais dos músculos que flexionam e estendem o cotovelo. A ulna e o rádio servem como as fixações distais destes mesmos músculos. A escápula, úmero e ulna servem como fixações proximais dos músculos que pronam e supinam a articulação radioulnar. As fixações distais dos músculos da articulação radioulnar estão localizadas no rádio.

12 4 Três ossos estão envolvidos na articulação do cotovelo: a extremidade distai do úmero e as extremidades proximais do rádio e da ulna. A extremidade distai do úmero apresenta duas regiões articulares unidas: a tróclea sulcada, medialmente, e o capítulo arredondado, lateralmente, sendo separados por um sulco de profundidade variável. Toda esta superfície composta é coberta por uma camada continua de cartilagem hialina. A tróclea articula-se com a incisura toclear da ulna, enquanto o capítulo articulase com a cabeça escavada do rádio. Estas últimas superfícies também são cobertas com cartilagem hialina (PALASTANGA, 2000) ESTRUTURAS PALPÁVEIS A) EPICÔNDILOS Os epicôndilos são proeminências ósseas nas dilatações distais (côndilos) do úmero. Como são facilmente identificados, eles servem como reparos anatômicos nesta região. Quando o ombro é rodado extemamente, o epicôndilo mediai fica junto do corpo; o epicôndilo lateral fica afastado do corpo. Quando o úmero é rodado intemamente, no entanto, o epicôndilo mediai aponta para trás; o epicôndilo lateral aponta para frente. O epicôndilo mediai é conhecido como epicôndilo flexor porque serve como fixação para muitos músculos flexores do punho e dos dedos. Por razões semelhantes, o epicôndilo lateral é denominado epicôndilo extensor (SMITH, 1997).

13 5 B) PROCESSO DO OLÉCRANO Quando a ponta do cotovelo é colocado sobre a mesa com o antebraço vertical, o proeminente processo do olecrano da ulna faz contato com a mesa. Este processo é muito grande, e acompanhando-o distalmente, a margem dorsal da ulna pode ser palpada para baixo o tempo todo até o processo estilóide da ulna no punho. Se os dedos que estão sendo palpado moverem-se medialmente a partir do processo do olécrano para dentro do sulco entre ele e o epicõndilo mediai, o nervo ulnar pode ser sentido como cordão redondo. O atrito transversal ao nervo neste ponto ou ligeiramente mais próximo produz uma sensação de formigamento no dedo mínimo (SMITH, 1997). C) CABEÇA DO RÁDIO A cabeça de radio é identificada em um ponto imediatamente distai ao epicõndilo lateral. Quando o cotovelo é completamente estendido, a circunferência da cabeça do radio pode ser sentida rolando embaixo da pele conforme a pronação e a supinação são executadas. Uma vez a cabeça do rádio tenha sido identificada com o cotovelo estendido, ela deve ser fácil de paipar quando o cotovelo e flexionado e o antebraço é supinado ou pronado (SMITH, 1997).

14 ESTRUTURAS IMPALPÁVEIS As estruturas ósseas que ficam demasiado profundas para serem palpadas devem ser estudadas no esqueleto. Algumas desta são a fossa do olécrano. a tróclea. e o capitulo do úmero: a chanfradura troclear e o processo coronóide da ulna; o colo do radio; e a tuberosidade radial (SMITH, 1997). 2.3 ARTICULAÇÕES DO COTOVELO A articulação do cotovelo é classificada como uma articulação ginglimo ou tipo dobradiça que permite apenas flexão e extensão (THOMPSON, 1997). Segundo SMITH (1997), o cotovelo é uma articulação estruturalmente estável que contém três articulações dentro de uma única cápsula articular: as articulações ulnoumeral e radioumeral, que permitem flexão e extensão, e a articulação radioulnar proximal, que permite a pronação e supinação. Os dois graus de liberdade servem á colocação da mão, pela rotação do antebraço e alongamento ou encurtamento da distância da mão ao ombro. O cotovelo também é importante para elevar o corpo em elevação com apoio de frente ou segurando-se acima. Quando o cotovelo flexionar aproximadamente 20 ou mais, a sua estabilidade óssea é pouco destravada, possibilitando mais frouxidão látero-iateral. A estabilidade do cotovelo em flexão é mais dependente dos ligamentos colaterais, como o ligamento

15 7 colateral lateral, ou radial e especialmente o ligamento colateral mediai ou ulnar (THOMPSON, 1997). As três articulações no complexo do cotovelo não atingem a posição tensionada no mesmo ponto da amplitude de movimento. A posição tensionada para a articulação radioumeral é alcançada quando o antebraço está fletido 80 e se acha na posição semipronada. A posição completamente estendida é a posição tensionada, ou posição de máximo contado da superfície articular e máximo suporte ligamentar, para a articulaçao ulnoumeral. Assim, quando a articulação ulnoumeral está mais estável na posição estendida, a articulação radioumeral está frouxa e menos estável. A articulação radioulnar proximal fica na posição tencionada semipronada, complementando a posição tensionada da articulação radioumeral (HAMILL, 1999) ARTICULAÇÃO RÁDIO ULNAR Ao mesmo tempo que se articulam independentemente com o úmero na articulação do cotovelo, o rádio e a ulna também o fazem um com o outro. Isso ocorre nas suas extremidades proximal e distai, por articulações sinoviais do tipo eixo e por uma membrana interóssea na forma de uma sindesmose ao longo das suas diáfises (PALASTANGA,2000). Segundo THONPSOM (1997), a articulação radioulnar é classificada como uma articulação trocóide ou tipo pivô. A cabeça radial gira em torno da sua localização na ulna proximal. Este movimento rotatório é acompanhado pela rotação do rádio distai em

16 8 tomo da ulna distai. A cabeça radial é mantida na sua articulação pelo ligamento anular. A articulação radioulnar pode supinar aproximadamente 80 a 90 a partir da posição neutra. A pronação varia de 70 a 90. Quando as articulações rádio-ulnares permitem rotação do antebraço em tomo de seu eixo longitudinal, o rádio gira sobre a ulna. Os movimentos de pronação (palma para cima virando para baixo) e supinação (palma para baixo virando para cima) ocorrem na articulação rádio-ulnar proximal quando a cabeça do rádio se move sobre a ulna dentro do ligamento anular (RASCH, 1991). As conexões entre radio e a ulna permitem ao radio rota r em relação á ulna de tal modo que em uma posição os dois ossos ficam paralelos(supinação) e em outra posição o radio cruza sobre a ulna(pronação). Os movimentos de supinação e pronação são tomados possíveis porque existem duas articulações separadas entre radio e ulna, uma proximal, a outra distai. As duas articulações atuando juntas formam uma articulação unixial (grau de liberdade) que permite unicamente pronação e supinação (SMITH,1997). Tipo Grau de liberdade Movimentos Trocoide ou pivô--- Um grau ':-'fvfü'noaxiaf Prona"ção Supinação

17 ARTICULAÇÃO ÚMERO RADIAL Segundo WEINECK (1990), trata-se de uma articulação esferóide, do ponto de vista anatômico, mas seu aparelho ligamentoso, muito bem desenvolvido, não permite senão movimentos de dobradiça e movimentos de rotação. Na ponta distai do úmero acha-se a superfície articuladora para essa articulação, o capítulo, que tem forma esferóide e é coberto com cartilagem nas partes anterior e inferior. A ponta da cabeça radial arredondada bate contra o capítulo, permitindo movimento radial ao redor do úmero durante flexão e extensão. O capítulo age como suporte para compressão lateral e outras forças de rotação absorvidas o lançamento e outros movimentos rápidos do antebraço (HAMILL, 1999). Tipo Condilartrose ou Condilar Grau de liberdade Movimentos Dois graus - Biaxial Flexão Extensão Pronação Supinação

18 ARTICULAÇÃO ÚMERO ULNAR A articulação ulnoumeral é a articulação entre a ulna e o úmero, e permite exclusivamente movimentos em dobradiça. A troclea do úmero articula-se com a superfície articular do olécrano a qual segura a tróclea do úmero como um alicate ósseo (WEINECK, 1990). A articulação é a união da tróclea em forma de carreteu na ponta distai do úmero a e incisura troclear na ulna. Na frente da ulna se acha o processo coronóide, que faz o bloqueio contra a cavidade coronóide do úmero e limita a flexão na amplitude de movimento terminal. Do mesmo modo, no lado posterior da ulna se acha o olecrano, que faz o impacto da cavidade do olécrano sobre o úmero e termina a extensão. A tróclea tem uma cartilagem articular sobre as superfícies anterior, inferior e posterior, e é assimétrica com uma projeção oblíqua posterior. Na posição estendida, essa tróclea assimétrica cria uma angulação da ulna lateralmente, criando uma posição em valgo. Isso é denominado de ângulo de carregamento que varia de 10 a 15graus em homens e 20 a 25graus em mulheres. Na medida em que o antebraço flexiona, essa posição em valgo é reduzida e pode até resultar em posição em varo com flexão completa (HAMIILL,1999). Tipo Trocleartrose ou Dobradiça Grau de liberdade Movimentos Um grau - Monoaxial Flexão Extensão

19 LIGAMENTOS DO COTOVELO Os ligamentos da articulação do cotovelo tem a função de manter as superfícies articulares em contato. São autênticos tensores, dispostos a cada lado da articulação: o ligamento lateral interno e o ligamento lateral externo (KAPANDJI, 2000). Segundo KAPANDJI (2000), é fácil entender que estes "tensores" laterais desempenham um duplo papel: Manter o semi-anel encaixado na polia (coaptação articular); Impedir qualquer movimento de lateralidade. Em conjunto, tem a forma de um leque fibroso que se estende de cada uma das duas proeminências para-articulares, epicõndilo por fora, epitróclea por dentro, onde o vértice do leque se fixa num ponto que se correspondem, aproximadamente, com o eixo de flexão-extensão, até o contorno da grande cavidade sigmóide da ulna onde se insere a periferia do leque (KAPANDJI, 2000). Os ligamentos colaterais são fortes faixas triangulares que se fundem com os lados da cápsula articular. Eles são colocados de tal modo que ficam transversais ao eixo de movimento em todas as posições da articulação. Conseqüentemente, são relativamente tensos em todas as posições de flexão e extensão e impõem limitações estritas a movimentos de abdução e adução e rotação axial (PALASTANGA, 2000). O ligamento colateral mediai é um ligamento em forrna triangular consistindo de três partes: anterior, oblíqua e posterior (NORKIN, 2001).

20 12 o ligamento colateral ulnar abre-se em leque a partir do epicôndilo mediai e possui faixas espessas anterior e posterior, unidas por uma porção intermediária mais delgada (PALASTANGA, 2000). O ligamento colateral radial é uma forte faixa triangular fixada acima de uma depressão na face antero-inferior do epicôndilo lateral, profundo ao tendão extensor comum sobrejacente. Abaixo, o ligamento funde-se com o ligamento anular do rádio e as margens anterior e posterior, ligeiramente mais espessas, passam para a frente e para trás para fixar-se nas margens da incisura radial na uina (PALASTANGA, 2000). Um ligamento importante para função e suporte do rádio é o ligamento anular, que envolve a cabeça do rádio, prendendo-se no lado da ulna. Esse ligamento segura o rádio na articulação do cotovelo, mas permite ao mesmo tempo que ele gire nos movimentos de pronação e supinação (PALASTANGA, 2000). A articulação do cotovelo é suportada nos lados mediai e lateral pelos ligamentos colaterais. O ligamento mediai, ou ulnar, conecta a ulna ao úmero e oferece o suporte e resistência às sobrecargas em valgo impostas sobre a articulação do cotovelo. O suporte na direção em valgo é muito importante na articulação do cotovelo já que a maioria das forças é direcionada medialmente criando uma força em valgo. Conseqüentemente, o colateral ulnar fica tensionado em todas as posições articulares. Existe também um conjunto de ligamentos colaterais na parte lateral da articulação, denominados ligamentos laterais ou radiais. Desde que as sobrecargas em varo são raras, esses ligamentos não são tão significados para suportar a articulação (HAMILL,1999).

21 EIXO DE MOVIMENTO O eixo para flexão e extensão do cotovelo é representado por uma linha através dos centros da tróclea e do capítulo. A localização aproxima deste eixo no sujeito vivo pode ser encontrada apreendedo-se o cotovelo de lado a lado ligeiramente distalmente aos epicôndilos lateral e mediai do úmero, os quais são facilmente palpados através da pele (SMITH, 1997). 2.6 MOVIMENTOS ACESSÓRIOS Segundo PALASTANGA (2000), com o cotovelo quase completamente extendido, um pequeno grau de abdução e adução na articulação é possível. Isso pode ser mais bem demonstrado com o paciente deitado supino. Segurar a parte inferior do braço firmemente e aplicar pressão mediai e lateral alternada na extremidade inferior do antebraço produzirá estes movimentos acessórios. Os movimentos acessórios do cotovelo são pequenos em comparação com os movimentos possíveis no ombro, punho e dedos. A grande estabilidade da articulação é devida ao encaixe corrugado da tróclea e capítulo do úmero com as superfícies casadas da uina e radio, bem como fortes ligamentos colaterais mediai e lateral que se confundem com cápsula articular anterior e posteriormente. Quando o cotovelo está flexionado, uma leve quantidade de tração-separação pode ser sentida se a

22 14 extremidade distai do úmero for estabilizada e força posterior for aplicada á superfície anterior do antebraço proximal. Movimentos mediolaterais de jogo da articulação também estão presentes. Na articulação radioulnar proximal deslizamento dorsoventral da cabeça do radio sobre o capítulo do úmero pode ser produzido passivamente. A determinação de movimentos acessórios normais exige que o sujeito seja posicionado para e instruído sobre relaxamento muscular, porque qualquer contração muscular causa compressão articular, a qual impede a avaliação de movimentos acessórios (SMITH,1997). A posição de estreita aposição ou a posição mecanicamente mais estável do cotovelo é a extensão, e as articulações radioulnares, 5 de supinação (SMITH, 1997). 2.7 ÂNGULO DE CARREGAR Como a tróclea estende-se mais distalmente que o capítulo, o eixo para flexão e extensão do cotovelo não é inteiramente perpendicular á diáfise do úmero; por essa razão, quando o cotovelo é estendido e o antebraço supinado, o antebraço desvia-se lateralmente em relação ao úmero, o que responsabiliza pelo ângulo de carregar, ou ângulo cubital. Este ângulo varia um pouco entre os indivíduos, o ângulo usualmente sendo mais pronunciado em mulheres que em homens. Relatórios de estudo que mediram o ângulo de carregar dão valores médios de 5 a 19, com diferenças médias entre homens e mulheres de O a 6 (Atkinson e Elftman, 1945; Steel e Tomlinson, 1958;

23 15 Beals, 1976). As variações nestes valores podem ser atribuídas aos diferentes métodos de medição. A angulação lateral excessiva do antebraço em relação ao úmero é conhecida como cúbito valgo (SMITH, 1997). Foi sugerido que o ângulo de carregar serviria á finalidade de manter afastados do corpo os objetos carregados na mão. Entretanto, o modo natural e comum de carregar um objeto na mão é com o antebraço pronado ou parcialmente pronado; nestas posições nas quais o rádio fica cruzado com a ulna, o ângulo de carregar é obliterado. O afastamento é ganho por abdução abdução ou rotação interna do úmero no ombro, ou ambas, ou pela flexão lateral do tronco. Até hoje, nenhuma função clara do ângulo de carregar foi descoberta (SMITH, 1997). Segundo HAMILL (1999), a incisura troclear na ulna se ajusta confortavelmente ao redor da tróclea, oferecendo boa estabilidade estrutural. A tróclea tem uma cartilagem articular sobre as superfícies anterior, inferior e posterior, e é assimétrica com uma projeção oblíqua posterior. Na posição estendida essa tróclea assimétrica cria uma angulação da ulna lateralmente, criando uma projeção em valgo. Isso é chamado de ângulo de carregamento que varia de 10 a 15 graus em homens e de 20 a 25 graus em mulheres. 2.8 AMPLITUDE DE MOVIMENTO DO COTOVELO Segundo THOMPSON o cotovelo é capaz de mover-se de 0 0 de extensão até aproximadamente 145 a de flexão.

24 16 Segundo SMITH (1997), a amplitude de movimento da flexão do cotovelo é em média de 145, com uma variação normal de 120 a O movimento de flexão usualmente é detido pelo contato dos músculos entre o antebraço e o braço com uma sensação final macia. A extensão do cotovelo tem uma sensação final dura de contato do processo do olécrano da ulna com fossa olecranina do úmero. O movimento médio de extensão é 0, com apenas poucos graus de variação normalmente sendo encontrados. A amplitude de movimento da flexão e extensão é determinada principalmente pela arquitetura articular e é de aproximadamente 140 (RASCH, 1991). Segundo HAMILL (1999), a amplitude do cotovelo em flexão e extensão é aproximadamente 145 de flexão ativa, 160 de flexão passiva e 5 a 10 de hiperextensão. O movimento de extensão é limitado pela cápsula articular e pelos flexores. A flexão na articulação é limitada pelos tecidos moles, a cápsula posterior, os músculos extensores, e o contato osso a osso do processo coronóide com a sua cavidade repectiva. Uma quantidade significante de hipertrofia ou tecido adiposo pode limitar consideravelmente a amplitude de movimento em flexão (HAMILL, 1999). A amplitude de movimento para pronação é aproximadamente 70, e é limitada pelos ligamentos, a cápsula articular e os tecidos moles que fazem compressão na medida em que os ossos se cruzam. A amplitude de movimento para a supinação é de 85 e fica limitada por ligamentos, cápsula e músculos pronadores (HAMILL, 1999). Segundo KAPANDJI (1997), a limitação da extensão se deve a 3 fatores: o impacto do bico olecraniano no fundo da fossa olecraniana; a tensão da parte anterior

25 17 da cápsula articular; a resistência que opõe os músculos flexores (bíceps, braquial anterior e braquiorradial). Segundo PALASTANGA (2000), a limitação de movimento, seja em flexão ou extensão, raramente decorre de contato ósseo, embora a presença de pequenas facetas cobertas com cartilagem no fundo da fossa coronóide e nos lados da fossa do olecrano, em alguns indivíduos, sugira que o contato ósseo ocorre durante a vida BIOMECÂNICA ÂREAS DE CONTATO Em decorrência da crista arredondada que se estende desde a extremidade do olécrano à extremidade do processo coronóide e a crista transversa observável na cartilagem articular, a incisura troclear pode ser convenientemente dividida em quatro quadrantes. A observação direta revelou que a área de contato no úmero altera-se durante a flexão e extensão. Em geral, a área de contato ulnoumeral aumenta desde a extensão até a flexão completas e a cabeça do rádio estabelece cada vez mais contato com o capítulo. A crescente área de contato admite a interpretação de que a estabilidade na articulação aumenta com a flexão. No que conceme ao rádio, isso significa que ele deve mover-se proximalmente durante a flexão (PALASTANGA 2000). Em extensão completa,,as áreas de contato do cotovelo ficam na parte inferior da incisura troclear, com concentrações nas áreas mediais; não há nenhum contato

26 18 entre o rádio e o capítulo. A 90 0 de flexão, a área de contato é uma tira diagonal, correndo do compartimento ínfero-medial para o súpero-iateral. Pequenas partes da superfície superior do processo coronóide e da superfície inferior do olécrano também mostram contato. Há algum contato entre o capítulo e a cabeça do rádio. Somente quando o cotovelo está completamente flexionado uma área definida de contato entre o rádio e o capítulo pode ser identificada. As áreas de contato na incisura troclear, embora de uma orientação diagonal semelhante, são maiores e estendem-se para o quadrante súpero-medial (PALASTANGA, 2000). Esse aumento geral nas áreas de contato através da articulação serve para reduzir a pressão aplicada na cartilagem e ajuda a protegê-ia, particularmente quando uma carga está sendo suportada com o cotovelo flexionado ou movimentos manipulativos delicados estão sendo realizados, nos quais muitos músculos que cruzam a articulação podem estar ativos (PALASTANGA, 2000) AÇÃO MUSCULAR E SUA EFICIÊNCIA Os músculos flexores são mais poderosos do que os extensores. A força dos grupos musculares varia com a posição do ombro, em virtude da fixação do bíceps e tríceps aos tubérculos supra e infraglenóideo, porem; para os flexores o grau de rotação do antebraço também é um fator importante. No que diz respeito à rotação, a força dos flexores é maior quando o antebraço está pro nado, porque o bíceps é estirado, aumentando a eficiência da sua ação (PALASTANGA, 2000).

27 19 Como um todo, os músculos flexores trabalham sua maior vantagem quando o cotovelo está flexionado a 90. Nessa posição, os músculos estão nos seus comprimentos ótimos e sua direção de tração(linha de ação), particularmente para o bíceps e o braquial. A maior parte da força de contração é assim, dirigida no sentido de mover o antebraço e não da manutenção da integridade da articulação do cotovelo (PALASTANGA,2000). O músculo extensor tríceps é mais eficiente quando o cotovelo esta flexionado entre 20 e 30. À medida que a flexão aumenta, o tendão do tríceps enrola-se em torno da superfície superior do olécrano, o qual, assim, atua como uma polia. Ao mesmo tempo, as fibras musculares tornam-se passivamente estiradas. Ambas as características ajudam a compensar a perda de eficiência do músculo na flexão. O tríceps é mais potente quando o ombro está flexionado e também o cotovelo e o ombro estão sendo estendidos simultaneamente a partir de uma posição flexionada, por exemplo, quando executando um golpe de caratê. Por outro lado, o tríceps é mais fraco quando o cotovelo é estendido ao mesmo tempo que o ombro está sendo flexionado (PALASTANGA,2000) COMPARAÇÃO DA AÇÃO DO TRíCEPS E DO ANCÔNEO Segundo SMITH (1997), ambos o tríceps e o ancôneo são extensores do cotovelo, o tríceps sendo de longe o mais potente dos dois. O tríceps tem uma secção transversal cerca de 5 vezes e uma distância de encurtamento cerca de 2 vezes (Fick

28 , P 131, citado em Lehmkuhl e Smith 1983). A fáscia sobre o tendão do tríceps continua sobre o ancôneo, que possui uma relação estreita com a articulação do cotovelo e a articulação radioulnar proximal. Ambos os músculos, por essas razões, contribuem para proteção destas articulações AÇÕES AGONISTAS, ANTAGONISTAS E SINERGISTAS A classificação anatômica das ações musculares ocorre quando o músculo atua sozinho, sua fixação proximal é estabelecida e a fixação distai move-se em movimento de cadeia aberta com uma contração concêntrica contra gravidade ou muito leve resistência. Assim não surpreendente que as definições agonista, antagonista e sinergistas não sejam constante para os músculos, mas variem com a movimentação e as forças impostas que ocorrem em função. Quando o bíceps e tríceps possam atuar antagonicamente nos movimentos descritos anteriormente, eles tendem mais a contrairse simultaneamente como sinergistas, como quando uma preensão forte é feita. Estes músculos fazem isso para estabilizar o cotovelo de modo a não ser movido pelas fortes contrações dos flexores e extensores do punho e dedo. Virar uma maçaneta ou usar uma chave de parafuso também ilustra ações sinérgicas do bíceps e tríceps. O tríceps estabiliza o cotovelo e impede a flexão do cotovelo pelo bíceps ou pronador redondo quando eles participam em supinação ou pronação (SMITH, 1997).

29 FORMAS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR Segundo RASCH (1991), o termo contração refere-se ao desenvolvimento de tensão dentro de um músculo. Não implica qualquer encurtamento visível do músculo. Segundo o mesmo autor, observamos três diferentes tipos de contração muscular sendo duas destas realizadas de modo dinâmico, ou seja, quando ocorre algum movimento do esquelo. Quando não ocorre mudança de comprimento do músculo, a contração é considerada isométrica ou estática. a) Contração concêntrica: realizada quando um músculo desenvolve tensão suficiente para superar uma resistência. Exemplo: levantar um copo de água da posição de cotovelo estendido para fletido. b) Contração excêntrica: quando um músculo desenvolve uma tensão insuficiente para superar uma resistência, de modo que este se tome mais longo quando aumenta a tensão. Exemplo: um peso grande é abaixado lentamente, o músculo bíceps do braço está atuando excentricamente. c) Contração isométrica: ocorre quando um músculo gera uma tensão insuficiente para encurtar-se, não vencendo a resistência extema. O comprimento do músculo permanece inalterado.

30 MÚSCULOS EXTENSORES DO COTOVELO A - Tríceps braquial (FATTINI, 1998) ORIGEM: Porção longa: tubérculo infraglenoidal da escápula. Porção lateral: face posterior do úmero acima do sulco para o n. radial. Porção mediai: face posterior do úmero abaixo do sulco para o n. radial INSERÇÃO: Face posterior do olécrano da ulna. AÇÃO: Extensor do antebraço. INERVAÇÃO: Nervo Radial. do plexo braquial, que passa entre as porções lateral e mediai do músculo. A extensão do cotovelo se deve à ação de só um músculo: o tríceps braquial; de fato, a ação do ancõneo, embora notável para Duchenne de Boulogne, não vale a pena tratar no plano fisiológico devido à debilidade do seu momento de ação (KAPANDJI, 2000).

31 B - Músculo Ancôneo (FATTINI, 1998) É um pequeno músculo triangular. ORIGEM: Fase posterior do epicôndilo lateral do úmero. INSERÇÃO: Face lateral do olécrano. AÇÃO: é considerado um extensor auxiliar do antebraço. INERVAÇÃO: nervo radial, do plexo braquial FLEXORES DO COTOVELO Os músculos flexores do cotovelo são em maior número que os extensores. Este fato se explica pela maior importância das variadas posições de flexão, para as funções de palpação, captação e expressão da mão humana (WEINECK, 1990). A eficácia dos músculos flexores é máxima com o cotovelo flexionado a 90 (KAPANDJI,2000). Segundo PALASTANGA (2000), o bíceps braquial trabalha mais eficientemente entre 80 e 90, o braquial, entre 90 e 100 e o braquiorradial, entre 100 e 110"' A - Músculo Bíceps Braquial (FATTINI, 1998) ORIGEM: Porção curta: tem origem no processo coracóide da escápula. Porção longa: se origina do tubérculo supragleinodal.

32 24 INSERÇÃO: tuberosidade do radio. AÇÃO: Poderoso flexor do antebraço, auxilia também na supinação. INERVAÇÃO: nervo musculocutãneo, do plexo braquial. O bíceps é ativo durante flexão do cotovelo sem resistência com o antebraço supinado ou a meio caminho entre a supinação e a pronação e em contrações concêntricas e excêntricas, mas não quando o antebraço está em pronação. Sempre que a magnitude da resistência for grande, o bíceps estará ativo em todas as posições do antebraço. O bíceps também é ativo na extensão rápida durante contração excêntrica, quando for aplicada uma carga (NORKIN, 2001). Mediante as suas inserções superiores, o músculo bíceps coapta o ombro e sua porção longa o abduz (KAPANDJI 2000) B - Músculo Braquial (FATTINI, 1998) ORIGEM: 2/3 distais da face anterior do úmero. INSERÇÃO: tuberosidade da ulna. AÇÃO: Poderoso flexor do antebraço. INERVAÇÃO: nervo musculocutãneo, do plexo braquial. O braquial é menos controverso dos flexores do cotovelo. Ele não é influenciado pela posição do antebraço, sendo tão eficaz quanto o antebraço está pronado como quando ele está supinado. Estudos por Basmajian e Latif (1957) mostram que o braquial é sempre ativo como flexo do cotovelo, com ou sem uma carga e se o movimento for rápido ou lento (SMITH, 1997).

33 C - Músculo Braquiorradial (FATTINI, 1998) ORIGEM: lado ulnar do úmero. INSERÇÃO: processo estilóide do rádio. AÇÃO: Flexor do antebraço. INERVAÇÃO: nervo radial. Considerado um músculo estabilizador. Durante a contração muscular, a maior parte do componente da força muscular dirige-se à compressão das superfícies articulares e, por isso, à estabilidade. (NORKIN, 2001). O braquiorradial não mostra atividade elétrica durante atividade flexora excêntrica quando o movimento é realizado lentamente com o antebraço em supinação. Este músculo também não mostra atividade durante a flexão lenta, sem resistência e concêntrica do cotovelo. No entanto, quando a velocidade do movimento aumenta, o braquiorradial mostra atividade moderada se uma carga for aplicada e o antebraço estiver em posição a meio caminho entre a supinação e a pronação ou em pronação completa. (NORKIN, 2001) O ARREMESSO Segundo ANDREWS (2000), o arremesso foi descrito por muitos autores. Suas análises revelam que o cotovelo experimenta forças de separação (afastamento) no sentido mediai e forças compressivas no sentido lateral. Estas forças são de grande

34 26 risco, pois podem provocar lesão no cotovelo durante as fases de elevação do braço, de aceleração e de desaceleração do lançamento. Os torques em valgo, que submetem o cotovelo a uma tensão mediai e compressão lateral, são significativos durante a fase de elevação do braço. É necessário um vigoroso torque em varo para neutralizar essa força em valgo. O ligamento colateral ulnar (LCU) contribui para a produção de um torque em varo neutralizante, porém é sobrecarregado próximo de sua capacidade máxima durante o lançamento e não consegue suportar sozinho o torque em valgo. Estudos eletromiográficos mostraram que o grupo flexor-pronador do punho, o tríceps braquial e o ancôneo contribuem dinamicamente na produção do torque em varo. Além disso, o braço aplica uma força mediai sobre o antebraço durante a elevação da extremidade superior. Essa força serve para neutralizar o torque em valgo, sendo maior com os lançamentos do tipo fastbol ("bola rápida) e curvebol ("bola em curva"). A tensão mediai produz lesões do tipo formação de esporões com compressão do nervo ulnar, neurite ulnar, epicondilite mediai, entorses do LCU, distensões dos músculos flexores e cotovelo do "jogador da Pequena Liga" (avulsão do centro de ossificação do epicôndilo mediai) no adolescente. Lateralmente, a compressão pode resultar em hipertrofia da cabeça do rádio e do epicôndilo, necrose avascular, fraturas por arrancamento e osteocondrite dissecante no arremessador jovem (ANDREWS, 2000). Durante a curta fase de aceleração, a velocidade de extensão pode aproximar-se de por segundo, com uma velocidade máxima de por segundo tenso sido relatada por Fleisig e Barrentine. Essa extensão rápida é possível por causa da atividade reduzida no bíceps braquial e resulta principalmente da força centrífuga gerada pela rotação da parte superior do tronco. A força centrífuga e a extensão rápida

35 27 do cotovelo exercem forças de separação (afastamento) sobre a articulação do cotovelo que são neutralizadas pelas forças pelas forças compressivas produzidas pela atividade muscular no tríceps braquial, flexores e pronadores do punho, flexores do cotovelo, e ancôneo (ANDREWS, 2000). No início da fase de desaceleração o úmero exibe uma velocidade relativamente alta de rotação intema e o cotovelo estará realizando uma extensão rápida. Após soltar a bola, essa extensão faz com que a rotação interna do úmero se manifeste como pronação do antebraço. As grandes forças geradas pela contração excêntrica do bíceps braquial, braquial e braquiorradial, desaceleram o antebraço que vinha se movimentando rapidamente (ANDREWS, 2000). A extensão rápida produz forças de separação nas proximidades das articulações do cotovelo e do ombro. Os ligamentos colaterais ulnar e radial estabilizam o cotovelo. O LeU se opõe à separação, com a ajuda de forças compressivas produzidas pelos extensores do cotovelo, flexores e pronadores do punho e extensores do punho. Os arremessos do tipo fastbol e com deslizamento resultam nas maiores forças compressivas ao nível do ombro e cotovelo. A atividade dos flexores do cotovelo também determina a extensão do cotovelo antes da colisão (impingement) do olecrânio na fossa olecraniana. Se a extensão do cotovelo não for desacelerada poderão ocorrer lesões por hiperextesão, que são comuns ao cotovelo; ao contrário, se a extensão do cotovelo for desacelerada com rapidez excessiva, as forças de flexão necessárias extremamente altas poderão impor um estresse exagerado ao tendão do bíceps (ANDREWS, 2000). O curvebol exibe a alta velocidade de extensão do cotovelo e, teoricamente, é o arremesso mais destrutivo para as superfícies articulares da cabeça do rádio e do

36 28 epicõndilo. Entretanto, as semelhanças demonstradas na mecânica do curvebol e do fastbol podem sugerir que os arremessos do tipo curvebol não resultam realmente em maior incidência de lesões do cotovelo (ANDREWS, 2000). Além disso, foram investigadas as diferenças cinemáticas no cotovelo, entre um arremesso no beisebol e um passe no futebol americano. Essa pesquisa mostrou que os zagueiros adotam passadas mais curtas e postura mais ereta quando a bola vai ser lançada. Durante a elevação do braço, os zagueiros demonstram maior flexão do cotovelo e da adução horizontal do ombro. Para desacelerar o braço, os arremessadores geram maiores forças compressivas no cotovelo e maior força compressiva e torque de adução no ombro. Em resumo, os dois arremessos são semelhantes, porém não são idênticos, e os arremessadores produzem angulares mais altas na articulação e velocidades mais altas do membro no nível do cotovelo e do ombro durante a liberação, o que resulta em maiores velocidades da bola (ANDREWS, 2000) DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO O conceito de isocinetismo foi desenvolvido por James Perrine em Este termo descreve um processo no qual um segmento corporal aumenta a velocidade para realizar uma velocidade fixada previamente com resistência adaptável, não importando quanto de força é realizada pelo paciente, a velocidade pré-estabelecida não excederá, a resistência varia exatamente conforme a força realizada durante o arco de

37 29 movimento. É o melhor e mais eficiente método de resistência muscular por empregar velocidade e resistência fixa São realizados através de mecanismos de resistência variável e acomodativa, que se adapta à força exercida, limitando a velocidade angular a um valor pré-determinado. Para isso foram desenvolvidos equipamentos que permitem essa manutenção da velocidade angular permitindo o registro e o estudo de variáveis do desempenho muscular. Um dinamômetro isocinético é um instrumento eletromecânico com acomodação da resistência que contém um mecanismo controlador de velocidade e que acelera até uma velocidade pré-estabelecida ao ser aplicada qualquer força. Depois que essa velocidade é alcançada, o mecanismo de carga isocinética se acomoda automaticamente de forma a proporcionar uma força contrária ás variações nas forças gerada do músculo quando o movimento prossegue através da curva de força, assim sendo, uma força máxima. Pode ser aplicada durante todas as fases do movimento com uma velocidade preestabelecida do movimento do membro. Isso permite que o treinamento seja realizado em condições de alta velocidade (baixa resistência) ou baixa velocidade (alta resistência). Uma célula de carga dentro do dinamômetro monitoriza continuamente o nível imediato de força aplicada. Um integrador eletrônico colocado em série com um gravador proporciona um registro da força média ou máxima gerada durante qualquer período de tempo. A produção de voltagem pelo integrador pode ser interposta diretamente com um computador para proporcionar leituras quase instantâneas de qualquer desempenho. Entretanto, toda essa tecnologia ainda não é aceita universalmente por muitos pesquisadores que ainda consideram um levantamento máximo IRM como melhor critério para a força muscular global (ANDREWS, 2000).

38 30 o treinamento isocinético combina características tanto da isometria quanto do treinamento com pesos a fim de proporcionar uma sobrecarga muscular com uma velocidade pré-estabelecida constante enquanto o músculo mobiliza sua capacidade geradora de força através de toda amplitude de movimento. Qualquer esforço realizado no exercício encontra uma força oponente relativa àquela que està sendo aplicada. As contrações isocinéticas parecem mais apropriadas no aprimoramento da força muscular e da endurance para o desempenho atlético. Outro fator a examinar é o fato de não se levantar um peso livre ou uma pilha de pesos no treinamento, sendo a possibilidade de lesão mínima (SHINZATO; BATISTELA, 1996). Uma grande discussão sobre os méritos do isocinético comparado com outras formas de exercício é talvez mais exemplificada numa sessão de execícios terapêuticos. Porém há duas vantagens significantes: os exercícios isocinéticos podem alterar ou ajustar a quantidade de resistência dada durante o arco de movimento enquanto uma contração isotônica não pode. Isto é importante pelo fato do músculo não estár forte no início ou no fim do percurso como está no meio. Dessa forma, o que acontece é que pode haver resistência nas partes mais fracas do trabalho e resistência insuficiente nas partes mais fortes. Adaptar a resistência é importante por causa da dor. Se a dor se desenvolve de repente durante o exercício, a atividade deve ser interrompida ou diminuir o trabalho. Entretanto numa contração isotônica esta resposta pode não acontecer tão rápido. Com o isocinético quando a pessoa para o trabalho a máquina também para e se a pessoa não contrair o suficiente por algum motivo, a máquina não dá a resistência suficiente (SHINZATO; BATISTELA, 1996). O isocinetismo apresenta um interesse maior para avaliação quantitativa da função muscular. As condições de avaliação são definidas pelo usuário que domina

39 31 parãmetro de velocidade de contração muscular e de amplitude articular. O trabalho isométrico e os modos de avaliação concêntrica e excêntrica, consistem na maior parte dos aparelhos isocinéticos. Da maneira concêntrica o movimento é imposto por uma contração muscular voluntária a qual se opõe o dinamômetro isocinético. Ao inverso de modo excêntrico o aparelho contém um motor para impor um movimento angular, a velocidade constante ao qual o paciente resiste por meio de contração excêntrica. As tensões musculares elevadas associadas a pressão articular suplementar, as curvaturas e lesões musculares induzidas justificam a prudência inicial da utilização do isocinético. O grande valor da avaliação muscular isocinética consiste na possibilidade de se quantificar objetivamente os ganhos de força, trabalho, potência e resistência de grupos musculares, podendo direcionar o exercício terapêutico para superar deficiências específicas, avaliar o equilíbrio entre grupos musculares e estabelecendo metas para o retorno da vida diária (SHINZATO; BATISTELA, 1996). 2.15IS0CINÉTICO (CYBEX) É um exercício realizado com a velocidade constante (selecionado pelo terapeuta) e total acomodação da resistência através de toda a arnplitude de movimento. Essa forma de exercício requer um equipamento desenhado, como o dinamômetro Cybex (USER'S GUIDE, ). A velocidade do movimento é estabelecida previamente e o controle do mecanismo é ativado somente quando tal velocidade é atingida pelo membro em

40 32 movimento. A soma da resistência provida pela máquina correlaciona-se a soma de força que o paciente exerce, na tentativa de mover mais rápido o controlador de velocidade do dinamômetro. O esforço aumentado resulta em aumento da resistência e não da velocidade. Naqueles pontos da amplitude de movimento, a maquina Isocinética diminui a resistência, sendo o sujeito forte ou mais eficiente, a maquina responde com o aumento da resistência. Como resultado, o exercício Isocinético tem a capacidade de estimular um músculo ao máximo através de toda a amplitude de movimento. Adicionalmente, a acomodação provocada pela dor, instabilidade ou mudanças na força da alavanca e fadiga, diminuem a chance de lesão músculo-esquelético (USER'S GUIDE, ). Há dois tipos de concentração musculares possíveis com o exercício isotônico e o isocinético: as contrações concêntricas e as excêntricas. Vantagens: trabalha-se com força no aparelho, fortalece a musculatura regulanmente em todo movimento (USER'S GUIDE, ). Os dinamômetros isocinéticos trabalham com uma grande quantidade de medições e variáveis, mas a de maior importância serão citadas a seguir: a) Pico de torque: é medido de acordo com as mudanças, devido as forças de alavanca biomecânicas e da relação comprimento-tensão muscular que ocorre através de toda amplitude de movimento. O pico de torque é um indicativo da máxima capacidade de tensão muscular, o torque é uma força aplicada no eixo da rotação, ou seja, uma medição instantãnea realizada em cada meio grau de toda amplitude de movimento. A formula é a seguinte: TORQUE (N.m) = FORÇA (N) x DISTANCIA (m)

41 33 TORQUE (N.m) = FORÇA (N) x DISTANCIA (m) A distância indica a distância perpendicular aplicada pela força ao centro da rotação. O torque, nos dinamômetros, é medido diretamente no centro do eixo da rotação e a força e a distância, não são mensurados. Geralmente diminui conforme o aumento da velocidade angular. Por isso, deve ser mensurado em baixas velocidades por seu valor maior (ex: 60 0 /s) (USER'S GUIDE, ). b) trabalho total: este parâmetro indica o trabalho total em joules ü) realizado pelo paciente na melhor repetição de trabalho (BWR- Beste Work Reperirion), ou seja, na curva que apresentar a maior área calculada pelo próprio computador. O trabalho é a área encontrada dentro da linha de torque. Ele descreve como o paciente produz troque através de toda amplitude de movimento. É medido em velocidade médias (ex: /s). Este valor é dependente da capacidade energética muscular do paciente na velocidade do teste, das reservas de energia anaeróbica avaliadas e a tolerância do ph no trabalho muscular (USER'S GUIDE, ). Energia média (potência): este cálculo é uma expressão de trabalho por unidade de tempo e é um indicador preciso da atual situação de trabalho do sujeito quando medido em altas velocidades (ex: /s). O sistema divide a quantia de trabalho realizado na melhor repetição (BWR) pelo tempo total gasto nesta contração. Isto é computado separadamente para cada direção de movimento. A unidade utilizada é o watt (W). utilizado esta medição, nos podemos encontrar a intensidade individual máxima de velocidade de exercício para cada agrupamento muscular testado, o que muitos pesquisadores e cientistas chamam de "velocidade de pico de energia" (USER'S GUIDE, ).

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