Monitor de Política Monetária Global

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1 Monitor de Política Monetária Global Setembro, 01 BCs de economias avançadas mantém estímulos em setembro Em setembro, houve decisão de política monetária em dos 33 países que acompanhamos e a tendência global segue expansionista. Três países aumentaram os estímulos. Argentina e Rússia reduziam sua taxa básica de juros. Na Turquia, o banco central reduziu pelo sétimo mês consecutivo a banda superior do corredor de juros. Na direção oposta, o banco central do México (Banxico) subiu os juros em 0,50 p.p., em resposta à forte depreciação da taxa de câmbio. Índice 1. Histórico e postura atual da política monetária. Gráficos 3 3. Política monetária na America Latina 3. Calendário de decisões de política monetária em Outubro Os destaques do mês foram as decisões de política monetária nas economias avançadas. Na Europa, o banco central manteve os estímulos e reforçou que irá continuar monitorando os impactos sobre a atividade na região do Brexit. Nos Estados Unidos, o Fed manteve a taxa de juros, mas três membros votaram para subir os juros. No comunicado, o comitê reconheceu que o cenário para alta de juros se fortaleceu, especialmente pela recuperação do mercado de trabalho. Esperamos que o Fed realize uma alta de juros em dezembro, após as eleições presidenciais. O banco central do Japão (BoJ) manteve a taxa de juros em território negativo e anunciou uma flexibilização do programa de compra de ativos, estabelecendo uma meta para as taxas de juros de 10 anos que devem flutuar ao redor de zero. Na América Latina, a postura de política monetária está se tornando mais expansionista. No Brasil, a autoridade monetária está cuidadosamente preparando o terreno para corte de juros. As projeções de inflação na meta para 017 e abaixo da meta para 01 divulgadas no Relatório de Inflação do 3º trimestre reforçam esse cenário. Esperamos que o BC comece um ciclo de corte de juros em outubro. No Chile e na Colômbia, os bancos centrais mantiveram as taxas de juros e devem manter essa postura à frente. No Peru, altas de juros adicionais também são improváveis, apesar de ainda haver um viés de aperto nos comunicados anunciando decisões de política monetária. No México, esperamos que o Banxico acompanhe o Fed e suba os juros em 0,5 p.p. em dezembro. Uma vitória de Trump nas eleições americanas poderia levar a uma alta de juros mais rápida e mais intensa. Movimentações de juros em setembro Elevaram Reduziram Mantiveram México Argentina Canadá Malásia Suécia Rússia Chile Nova Zelândia Suíça EUA Noruega Tailândia Colômbia Paraguai Taiwan Zona do euro Peru Turquia Hungria Filipinas Reino Unido Indonésia Polônia Japão Israel África do Sul Coréia do Sul Ações de P.M. em setembro Data País Decisão Consenso 1-set Rússia -0,50 (juros) -0,50 1-set Japão Flexibilização do QE -set Turquia -0.5 (banda superior) -0,5 9-set México +0,50 (juros) Ao longo do mês Argentina -1,50 (juros) - *QE = afrouxamento quantitativo (Quantitative Easing, em inglês) Viés dos BCs segue expansionista Número de BCs que reduziram estímulo menos número de BCs que aumentaram estímulo -10 jun-1 mar-15 dez-15 set-1 Fonte: Bloomberg, Itaú A última página deste relatório contém informações importantes sobre o seu conteúdo. Os investidores não devem considerar este relatório como fator único ao tomarem suas decisões de investimento.

2 Postura atual da política monetária* Contracionista Neutro-contracionista Neutro Neutroexpansionista Expansionista Brasil Índia Peru Turquia Estados Unidos Colômbia Polônia Austrália Suíça Zona do Euro Argentina Tailândia África do Sul Dinamarca Reino Unido Paraguai Filipinas Israel Hungria Japão Indonésia República Checa China Noruega Rússia Malásia Taiwan Suécia Nova Zelândia México Canadá Chile Coréia do Sul Movimento expansionista em setembro Movimento contracionista em setembro *Avaliação Itaú 1. Juros de política monetária: histórico Juros de política monetária (fim de período) jan-1 fev-1 mar-1 abr-1 mai-1 jun-1 jul-1 ago-1 set-1 Emergentes Ásia emergente China 1Y Lending Rate,35,35,35,35,35,35,35,35,35 Índia Repo Rate,75,75,75,50,50,50,50,50,50 Coréia do Sul Base Rate 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,5 1,5 1,5 1,5 Taiwan Offic. Disccount Rate 1,3 1,3 1,50 1,50 1,50 1,3 1,3 1,3 1,3 Malásia O/N Rate 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,5 3,00 3,00 3,00 Tailândia 1-day Repo 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Indonésia BI Rate 7,5 7,00,75,75,75,50,50,50,50 Filipinas Rev Repo,00,00,00,00 3,00 3,00 3,00 3,00 3,00 América Latina Brasil Selic O/N 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 Chile Disc Rate 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 3,50 Colômbia Repo Rate,00,5,50 7,00 7,5 7,50 7,75 7,75 7,75 México Repo Rate 3,5 3,75 3,75 3,75 3,75,5,5,5,75 Peru Reference,00,5,5,5,5,5,5,5,5 Argentina 1 month bill 30,75 31,15 3,00 3,00 3,5 30,75 30,5,5,75 Paraguai 1 days money rates,00,00,00,00 5,75 5,75 5,50 5,50 5,50 CEEMEA República Checa -wk Repo 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Hungria -wk Dep 1,35 1,35 1,0 1,05 0,90 0,90 0,90 0,90 0,90 Polônia 7-day interv 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 1,50 Rússia Repo Rate 11,00 11,00 11,00 11,00 11,00 10,50 10,50 10,50 10,00 Turquia Effective rate 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 7,50 Israel Base Rate 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 África do Sul Repo Rate,75,75 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Desenvolvidos Estados Unidos Base Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Zona do Euro Base Rate 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Reino Unido Base Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,5 0,5 Japão Rate on Excess Reserves -0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10-0,10 Noruega Deposit Rate 0,75 0,75 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Suécia Base Rate -0,35-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50-0,50 Dinamarca Repurchase Rate 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 0,05 Austrália Cash Rate,00,00,00,00 1,75 1,75 1,75 1,50 1,50 Nova Zelândia Cash Rate,50,50,5,5,5,5,5,00,00 Canadá Lending Rate 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Suiça Libor Taget -0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75-0,75 *Os dados em branco referem-se a meses onde não houve decisão de política monetária. ** Os dados em vermelho indicam redução, em verde elevação e em cinza alteração de política monetária que não na taxa base. Página

3 . Gráficos 5 Taxas de juros - Desenvolvidos (%) 1 Taxas de juros - América Latina (%) jul-1 mai-13 mar-1 jan-15 nov-15 set-1 Noruega Suécia Austrália Nova Zelândia Canadá Suiça Dinamarca jul-1 mai-13 mar-1 jan-15 nov-15 set-1 Brasil Chile Colômbia México Peru 9 Taxa de juros - Ásia (%) 1 Taxa de juros - CEEMEA (%) jul-1 mai-13 mar-1 jan-15 nov-15 set-1 China Índia Coréia do Sul Taiwan Malásia Tailândia Indonésia Filipinas 10 0 jul-1 mai-13 mar-1 jan-15 nov-15 set-1 Hungria Polônia Rússia Turquia Israel África do Sul 3. Política monetária na América Latina BRASIL Relatório de Inflação prepara o terreno para ciclo de cortes Não houve decisão de política monetária no Brasil em setembro. O destaque do mês foi a publicação do Relatório de Inflação do 3º trimestre. Como temos destacado, o Comitê de Política Monetária (Copom) vem preparando cuidadosamente o terreno para um ciclo de corte de juros. O RI deu mais um importante passo nesta direção. O relatório costuma ser utilizado pelo Copom como pano de fundo analítico para suas decisões, e a edição deste terceiro trimestre certamente atingiu este objetivo. Há diversas alterações importantes e úteis no conteúdo do relatório frente às edições anteriores. O comitê estendeu seu horizonte de projeções até o final de 01, cobrindo todo o período de metas definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Além dos cenários de referência (taxas de câmbio e juros constantes) e de mercado, o Copom publicou estimativas para dois cenários híbridos: um com taxa de câmbio constante e juros segundo as expectativas do mercado e outro com taxa de juros constante e taxa de câmbio de acordo com as estimativas do mercado. Em dois dos quatro cenários apresentados no RI, as projeções de inflação estão na meta de,5% para 017 e, em três cenários, as projeções se encontram na meta ou abaixo dela para 01 (ficando apenas 0,10 p.p. Página 3

4 acima da meta no cenário que restou). Diante deste conjunto de projeções, é legítimo concluir que um banco central operando no regime de metas de inflação esteja prestes flexibilizar a política monetária. O início do ciclo dependerá, como o comitê já informou, de três condições: que os choques de preços de curto prazo não sejam persistentes, que haja progresso nos ajustes/reformas fiscais e que a desinflação dos serviços prossiga em velocidade "adequada". O comitê entende que o choque de preços dos alimentos está se dissipando e que há progresso, embora ainda cercado de incertezas, no ajuste fiscal. Porém, expressa cautela em relação à desinflação dos serviços, embora um box do RI sugira que a desinflação apenas lenta e relativamente volátil nos preços dos serviços talvez seja causada pelo comportamento de alguns itens específicos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, mudanças metodológicas (na apuração de empregados domésticos) ou mudanças de alíquotas de tributos estaduais(referentes a serviços de telecomunicação). A nosso ver, a incerteza residual em relação ao ritmo da desinflação de serviços dificilmente será eliminada até a próxima reunião do Copom, o que não favorece expectativas de um corte mais agressivo (de 0,50 p.p.). Além disso, se o Copom começar com um corte de 0,50 p.p. e eventos subsequentes sugerirem menos incertezas em relação à desinflação, as expectativas do mercado podem migrar na direção de uma flexibilização ainda mais rápida, algo que o comitê provavelmente não deseja entregar. Assim, começar com 0,5 p.p. e então acelerar para 0,50 p.p. parece a melhor opção. O corte em outubro não é totalmente garantido, uma vez que as autoridades estarão monitorando as discussões no Congresso e a votação da PEC que propõe um teto para o crescimento dos gastos públicos. Um revés poderia adiar o cronograma de flexibilização monetária. Mas com a ajuda do ajuste fiscal, o Copom provavelmente terá confiança suficiente no cenário inflacionário para iniciar o ciclo no mês que vem. Em suma, mantemos nosso cenário de corte total de 0,75 p.p. na taxa Selic neste ano, começando com uma redução de 0,5 p.p. em outubro. CHILE Ainda é cedo para cortes nos juros Como esperado, o comitê do banco central do Chile manteve por unanimidade a taxa básica de juros em 3,5% em setembro, assim como a postura neutra adotada na reunião anterior. O comitê do banco central manteve a taxa de juros estável ao longo de 01, após realizar dois aumentos de 0,5 ponto percentual no quarto trimestre de 015. O banco central vê a inflação evoluindo em linha com as expectativas. Enquanto isso, as expectativas de inflação para o horizonte relevante de dois anos permanecem ancoradas na meta de 3%. A atividade, por outro lado, continua fraca, prejudicada pelo baixo nível de confiança do setor privado e pela fraqueza do mercado de trabalho, em linha com o cenário projetado para o 3T1 no Relatório de Inflação (IPoM). Esperamos que o banco central mantenha a taxa de juros estável durante o restante do ano e ao longo de 017, em linha com o seu cenário base. Pesquisas recentes com analistas do mercado financeiro também revelam a expectativa de manutenção da taxa básica de juros por um período prolongado. No entanto, reconhecemos que, dada a fragilidade da atividade e a desinflação esperada à frente, a possibilidade de cortes dos juros não pode ser descartada. De fato, a ata da reunião mostrou que a opção de cortes da taxa de juros já havia sido considerada uma opção válida. COLÔMBIA Juros estáveis por unanimidade O comitê do banco central da Colômbia votou por unanimidade a favor de manter a taxa de juros inalterada em sua reunião de política monetária de setembro. Este é o segundo mês em que o comitê manteve a taxa básica de juros em 7,75%, após um ciclo contracionista que somou 3,5 p.p. Além disso, foi a primeira decisão unânime desde o primeiro aumento da taxa de juros em setembro de 015. O banco central adotou uma postura neutra por enquanto, com o comunicado de imprensa indicando que o comitê está ganhando um pouco de tempo antes de decidir sobre uma mudança na postura da política monetária. Página

5 O banco central acredita que a economia colombiana esteja se ajustando ao choque dos termos de troca. Em relação à atividade doméstica, o banco central reconhece riscos de baixa para a atividade no segundo semestre do ano. Os prejuízos causados pela greve dos caminhoneiros, ocorrida entre junho e julho, significam que o crescimento poderia ficar abaixo da projeção do banco central de,3% para 01. Esperamos uma expansão do PIB de,0% este ano. O comitê destacou a moderação da inflação e das expectativas de inflação. Dado que o mercado foi surpreendido para baixo pela inflação de preços ao consumidor em agosto, as expectativas de inflação para os horizontes de um e dois anos caíram para,35% e 3,1%, respectivamente (,% e 3,7%, anteriormente). O processo de desinflação está sendo favorecido pelo desaparecimento dos choques do lado da oferta, que afetaram os preços dos alimentos, e pela taxa de câmbio mais estável em comparação aos dois anos anteriores. O banco central também chamou atenção para o ajuste favorável na conta corrente observado no primeiro semestre do ano. Se não houver surpresas, esperamos que o banco central mantenha os juros estáveis durante pelo menos o restante deste ano. Como observado recentemente pelo ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas, cortes da taxa de juros no curto prazo são improváveis por uma série de razões. Em primeiro lugar, a inflação ainda está elevada e as expectativas de inflação estão mostrando que a inflação não deve chegar a % no fim de 017, como prometido pelo banco central. Em segundo lugar, a reforma tributária esperada representa um risco de alta para a inflação, especialmente devido ao aumento estimado do imposto sobre valor adicionado. Por fim, acreditamos que uma mudança na postura de política monetária só viria depois que os membros de maior influência do comitê (incluindo José Darío Uribe, o presidente do banco central) forem substituídos entre o fim deste ano e o início do próximo, após a conclusão de seus mandatos. MÉXICO Alta de juros em resposta à depreciação do câmbio Em setembro, o banco central do México (Banxico) elevou a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual (de,5% para,75%). A decisão foi desencadeada pela depreciação acentuada do peso mexicano já anteriormente citada em comunicações oficiais do Banxico como o principal fator determinante das decisões futuras de política monetária. No comunicado, o comitê menciona explicitamente o processo eleitoral nos EUA e suas consequências potencialmente negativas para o México. Mais especificamente, a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas tem sido associada a uma forte pressão de depreciação do peso. O banco central continua indicando a evolução da taxa de câmbio como uma variável importante para decisões futuras. O diferencial de taxa de juros com os EUA e o hiato do produto também são listados como variáveis relevantes, como anteriormente. No entanto, o comunicado de setembro mostra um tom mais conservador, especificando que o último aumento não representa o início de um ciclo de alta dos juros; diferentemente do comunicado de junho, quando o banco central também aumentou as taxas de juros em 0,50 p.p., mas deixou de fazer essa qualificação (indiretamente, sugerindo uma maior probabilidade de movimentos adicionais da taxa de juros). Além disso, o banco central fez a ressalva de que não tem uma meta para a taxa de câmbio. Aumentos das taxas de juros à frente ainda são prováveis, condicionais ao Fed (o banco central americano) e à evolução da moeda, mas o comitê parece menos satisfeito com a sua função de reação atual. De fato, o que começou como um movimento pontual para apoiar o peso tornou-se norma este ano, mas há um limite de aumentos dos juros que o banco central pode realizar para apoiar o peso sem prejudicar significativamente a atividade e sem se desviar do regime de metas de inflação. Esperamos que o banco central aumente a taxa básica de juros em 0,5 p.p. em dezembro, acompanhando o Fed. Nossas projeções da taxa de juros para 01 e 017 estão em 5% e 5,5%, respectivamente (assumindo que o Fed realizará dois aumentos de 0,5 p.p. em 017). Além disso, aumentos adicionais em resposta à depreciação da taxa de câmbio não podem ser descartados, mas se tornaram menos prováveis. Página 5

6 PERU Banco central vê perspectivas mais benignas para a inflação O banco central do Peru (BCRP) publicou o Relatório de Inflação do terceiro trimestre e sinalizou maior otimismo quanto à dinâmica da inflação. O destaque é a redução da inflação projetada para 01 (,%, ante 3%, anteriormente), o que está em linha com a nossa expectativa de que o BCRP está se movendo gradualmente em direção a uma postura neutra. Durante a apresentação para os economistas locais, o economista-chefe, Adrián Armas, ressaltou que as expectativas de inflação estão agora dentro da faixa ao redor da meta (1-3%) para todos os anos pesquisados (01, 017, 01), algo que ele literalmente chamou de "zona de conforto do BCRP". Além disso, o relatório oficial afirma que o balanço de riscos para a inflação é neutro, e que os riscos de desvio moderaram em relação ao relatório anterior. As perspectivas para a atividade econômica permanecem otimistas. As projeções de crescimento para 01, 017 e 01 estão em %,,5% e,%, respectivamente. O BCRP espera uma aceleração da demanda interna em 017 e 01 puxada pelo investimento privado, que compensaria a moderação da produção de recursos naturais. No entanto, a recuperação do investimento privado em 01 (que registrou queda na comparação anual durante dez trimestres consecutivos até o T1) pode demorar um pouco mais do que o anteriormente esperado. De fato, o BCRP reduziu sua projeção de investimento privado para 01 para -,3% (de -1%), o que é compensado em seu cenário base pelo aumento de exportações e gastos públicos em comparação ao cenário anterior (mantendo a projeção de crescimento do PIB de 01 inalterada em %). O viés contracionista explícito presente nas comunicações oficiais desde agosto de 015 ainda consta do relatório de inflação, mas provavelmente será removido em algum momento nos próximos meses. Notamos que os formuladores de políticas do BCRP parecem cada vez mais confortáveis com as perspectivas de inflação. A inflação ultrapassou 3% em setembro, mas isso se explica por um efeito de base que será revertido no T. Tanto as projeções oficiais quanto a orientação verbal apontam na direção de uma postura neutra. Esperamos que o BCRP mantenha a taxa básica de juros inalterada em,5% em 01 e Calendário de decisões de política monetária em outubro Data País Instrumento de política monetária Consenso* Anterior -out Austrália** RBA Cash Rate Target 1,50% 1,50% -out Índia** RBI Repurchase Rate,50%,50% 5-out Polônia Poland Base Rate Announcement 1,50% 1,50% 1-out Coréia do Sul BoK 7-Day Repo Rate -- 1,5% 13-out Peru Reference Rate --,5% 1-out Chile Overnight Rate Target -- 3,50% 19-out Canadá Bank of Canada Rate Decision 0,5% 0,50% 19-out Brasil Selic Rate -- 1,5% 0-out Turquia Benchmark Repurchase Rate -- 7,50% 0-out Zona do euro ECB Main Refinancing Rate -- 0,00% 0-out Indonésia Bank Indonesia 7D Reverse Repo -- 5,00% 5-out Hungria Central Bank Rate Decision 0,90% 0,90% 7-out Suécia Riksbank Interest Rate -- -0,50% 7-out Noruega Deposit Rates -- 0,50% 7-out Israel Base Rate -- 0,10% -out Rússia Key Rate -- 10,00% 31-out Colômbia Overnight Lending Rate -- 7,75% * Fonte: Bloomberg ** Decisão já realizada. Página

7 Pesquisa macroeconômica Itaú Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: Informações relevantes 1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. ( Itaú Unibanco ). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 3, de de Julho de Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo.. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Este material foi preparado pelo Itau BBA International plc (IBBAI) somente para fins de informação. O único propósito deste material é fornecer informação apenas, e não constitui ou deve ser interpretado como proposta ou solicitação para aderir a qualquer instrumento financeiro ou participar de qualquer estratégia de negócios específica. Os instrumentos financeiros discutidos neste material podem não ser adequados a todos os investidores e são voltados somente a Contrapartes Elegíveis e Profissionais, conforme definição da Autoridade de Conduta Financeira. Este material não leva em consideração os objetivos, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer cliente em particular. 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Esteja ciente e observe tais restrições quando considerar uma potencial decisão de investimento. A informação aqui contida foi obtida de fontes internas e externas e é considerada confiável até a data de divulgação do material, porém o IBBA UK não faz qualquer representação ou garantia quanto à completude, confiabilidade ou precisão da informação obtida por terceiros ou fontes públicas. Informações adicionais referentes aos produtos financeiros discutidos neste material são disponibilizadas mediante solicitação. O Itau BBA International plc tem escritório registrado no endereço 0 th floor, 0 Primrose Street, London, United Kingdom, ECA EW e é autorizado pela Prudential Regulation Authority e regulamentado pela Financial Conduct Authority e pela Prudential Regulation Authority (FRN 5755) O braço em Lisboa do Itau BBA International plc é regulamentado pelo Banco de Portugal para conduzir negócios. O Itau BBA International plc tem escritórios de representação na França, Alemanha e Espanha autorizados a conduzir atividades limitadas e as atividades de negócios conduzidas são regulamentadas por Banque de France, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Contate seu gerente de relacionamento se tiver perguntas; (ii) U.S.A: Itau BBA USA Securities, Inc., a FINRA/SIPC member firm, is distributing this report and accepts responsibility for the content of this report. Any US investor receiving this report and wishing to effect any transaction in any security discussed herein should do so with Itau BBA USA Securities, Inc. at 77 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Asia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, licenciada em Hong Kong pela Securities and Futures Commission para a atividade regulamentada do Tipo 1 (negociação de ativos financeiros). A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade regulatória pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, investidores que desejam comprar ou negociar os instrumentos financeiros avaliados neste relatório devem entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited no endereço 9th Floor, Two IFC, Finance Street Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited Agência Tóquio, Registro (FIEO) 15, Diretor, Escritório Local de Finanças Kanto Associação: Japan Securities Dealers Association; (v) Oriente Médio: Este relatório é distribuído pela Itau Middle East Limited. A Itau Middle East Limited é regulamentada pela Autoridade de Serviços Financeiros de Dubai, com endereço na Suite 305, Level 3, Al Fattan Currency House, Dubai International Financial Centre, PO Box 03, Dubai, United Arab Emirates. Este material é voltado somente a Clientes Profissionais (conforme definição do módulo DFSA Conduta de Negócios) e outras pessoas não devem tomar decisões com base no mesmo; (vi) Brazil: Itaú Corretora de Valores S.A., a subsidiary of Itaú Unibanco S.A authorized by the Central Bank of Brazil and approved by the Securities and Exchange Commission of Brazil, is distributing this report. If necessary, contact the Client Service Center: * (capital and metropolitan areas) or (other locations) during business hours, from 9 a.m. to p.m., Brasilia time. If you wish to re-evaluate the suggested solution, after utilizing such channels, please call Itaú s Corporate Complaints Office: (on business days from 9 a.m. to p.m., Brasilia time) or write to Caixa Postal 7.00, São Paulo-SP, CEP *Custo de uma Chamada Local Página 7

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