Efeito contextual de bairros e incidência de homicídios

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1 Efeito contextual de bairros e incidência de homicídios Santiago, Chile Outubro / 2011 Bráulio Fig. Alves da Silva Claudio C. Beato Filho

2 Contextualização Crescimento das taxas de homicídio no Brasil Var. % 98/08 de 19,45% Taxa por 100 mil hab. de 26,4 Elevadas taxas de vitimização criminal; Pesquisas de opinião indicando a violência como o principal problema: Violência urbana 23%; Desemprego 19%

3 Contextualização Taxa de homicídio na população jovem no Brasil (15 a 24 anos)

4 C o u n t Númer o Contextualização Idade das Vítimas Idade dos autores IDADE VÍTIMAS HOMICÍDIO EM BHTE IDAD E IN DIC IAD OS HOMICÍDIO

5 Taxa Bruta por 100 mil Contextualização 60 menor que 50 mil 50 mil mil 100 mil mil 200 mil mil maior que 400 mil Ano

6 Introdução Violência problema urbano O crime passa a ser observado como um fenômeno do meio ambiente O foco desloca dos criminosos para os delitos, em particular, para o lugar Percepção de lugares perigosos

7 Por que há mais crimes nas cidades? Escola de Chicago: Problemas urbanos Variedade metodológica e empírica Foco na cidade e vizinhança Ecologia Humana Ruptura dos mecanismos tradicionais de controle social Crime e delinquência

8 Teoria da desorganização social Mobilidade residencial Privação econômica Desorganização Social Crime Heterogeneidade Adaptado de: Shaw and McKay. Juvenile Delinquency and Urban Areas. Chicago: University of Chicago Press

9 Eficácia coletiva e crime Confiança mútua, controle informal e coesão social Fonte: Sampson, R. J. Collective Efficacy Theory: Lessons to Learned and Directions for Future Inquiry. In Taking Stock. The status of criminological theory. Volume 15, 2006

10 Questões de pesquisa Recorrência espacial de crimes ao longo do tempo Dependência espacial de crimes Relação causal entre características estruturais dos bairros e suas respectivas taxas de crimes

11 Local do estudo Minas Gerais Belo Horizonte Caracteristicas: População: ª cidade do país

12 Fonte de dados Registros de homicídios consumados para a cidade de Belo Horizonte, entre os anos de 1998 a 2006

13 Variáveis Variável dependente: Taxa bayesiana de homicídio consumado, 1998 a 2006 Variáveis independentes: Desvantagem concentrada (Wilson, 1987, Sampson, 1999) Concentração de extremos (Morenoff et al 2001) % domicílios com apenas 1 morador (Wilcox, 2003) Densidade populacional (pessoas por km2) Jovens com idade entre 10 e 29 anos % de crianças Heterogeneidade

14 Técnicas de análise espacial Estimativa de densidade de kernel Indicador de auto-correlação espacial (Moran s I) Análise Multivariada de dados (OLS) com defasagem (lag) espacial

15 Efeito de estabilidade espacial Alta Média Baixa

16 Correlação espacial por ano

17 Dependência espacial

18 OLS com lag espacial Variável independente Modelo 1 Modelo 2 Constante *** ( ) *** ( ) Desvantagem concentrada 0.079*** ( ) *** ( ) Concentração de extremos (ICE) *** ( ) *** ( ) % de Domicílios com 1 morador *** ( ) ( ) Densidade populacional (LN) *** ( ) *** (0.0076) % mulheres resp. pelo domicílio * ( ) ( ) % resp. com idade entre 10 e 29 anos * ( ) ** ( ) % de crianças *** ( ) ** ( ) Heterogeneidade etnica 0.548*** ( ) ** ( ) Defasagem espacial (ρ) *** ( ) R² Nota : Números em parenteses correspondem ao erro padrão A defasagem espacial foi criada usando matrix de peso espacial de 2a ordem * p<0.05 ** p<0.01 *** p<0.001

19 Foco na vizinhança

20 Componentes da Eficácia Coletiva

21 Eficácia Coletiva ou Controle Informal?

22 Além da pobreza e afluência Características estruturais Confiança nas instituições policiais Redes de amizade e organizações Controle informal Crime Dependência espacial

23 Além da pobreza e afluência

24 Além da pobreza e afluência

25 Discussão A consideraval desigualdade sócio-econômica entre os bairros explica parte da incidência espacial de homicídios, bem como sua forte concentração temporal Temos observado que outros problemas sociais associados à desigualdade além de crimes, como mães adolescentes com idade inferior a 18 anos (Nogueira et al, 2009), desordem percebida (villarreal e silva, 2006), e medo (Silva e Beato, 2011)

26 Discussão Resultados empíricos mudam muito pouco em relação à unidade de análise (setores censitários, bairros ou distritos administrativos) Não somente pobreza, mas afluência, deve ser considerados no que diz respeito à construção de mecanismos de controle social local (EF), em particular, no caso brasileiro, por meio de confiança nas organizações policiais

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