ATA DA 5ª REUNIÃO DA COMISSÃO CENSITÁRIA ESTADUAL DE SANTA CATARINA.

Transcrição

1 ATA DA 5ª REUNIÃO DA COMISSÃO CENSITÁRIA ESTADUAL DE SANTA CATARINA. CCE/SC Aos quatro dias do mês de novembro do corrente ano, as 14h, na sala de reuniões da UE/SC, localizada nesta Capital, na Rua João Pinto, nº 60, foi realizada a 4ª reunião da Comissão Censitária Estadual- CCE-SC. Compareceram a reunião representantes de diversos órgãos que compõem a referida comissão, tais como, EPAGRI, FATMA, FECAM, IPUF, SPU, Polícia Rodoviária Federal, IHGSC, SPG, CELESC, Jornal Diário Catarinense e Jornal Notícias do Dia, além de coordenadores estaduais do Censo Demográfico de CD 2010, e de outros servidores do IBGE em Santa Catarina. A reunião foi aberta pela Coordenadora de Divulgação do Censo em SC, Sueni Juraci de Mello dos Santos. Ela explicou a criação das CCES, a resolução de sua criação, a busca pela transparência do CD, a divulgação através das Comissões Censitárias. Entre outros assuntos que estavam na pauta desta reunião, ela destacou a apresentação dos primeiros resultados e as próximas ações a sarem adotadas. Apresentou e passou a palavra ao Chefe da UE/SC e Presidente da Comissão Estadual. Maurício afirmou que esta deveria ser a quinta reunião, mas que esta, de fato é a terceira, por não ter ocorrido a necessidade de realizarmos outras, já que ações urgentes foram tomadas diretamente em contato com as Entidades Colaboradoras que atuaram muito de perto. Foi apresentado o vídeo institucional do Censo 2010 e depois foram discutidos assuntos mais técnicos. Sueni afirmou que o vídeo mostrou todas as etapas do Censo e apresentou o Coordenador das Comissões Censitárias, Rogério de Oliveira Rosa, que falou sobre o quadro das CMGS em SC. Ele agradeceu a presença de todos, e destacou que a CCE foi um elemento facilitador para implantamos as CMGS neste Censo. Ele disse que elas sempre foram utilizadas nos Censos desde a época de Getúlio Vargas,

2 algumas vezes mais atuantes que outras. Agora elas não tem mais um cárater temporário, elas buscam aproximar o IBGE das comunidades locais. Aqui no nosso estado, foram instaladas 293 CMGS, com cerca de 6 mil membros cadastrados, uma comissão em cada município. No Brasil era algo em torno de 74 mil membros. Rogério contou que foram realizadas 4 reuniões das CMGEs: instalamos as Comissões buscando apoio para a realização do Censo, pois não estabelecendo parcerias seria impossível realizar o trabalho. A partir de hoje, começamos a 5ª rodada das reuniões de CMGE s, e os membros terão acesso as informações preliminares do Censo Ele agradeceu o empenho que as entidades estaduais tiveram em diversos momentos do Censo, desde os processos seletivos, onde tivemos divulgação através das páginas internas, oferecendo espaço físico para colaborar com a equipe, o município se torna também responsável pelo censo. Devolvemos à comunidade o retrato do município. O Coordenador das Comissões convidou a todos para conhecer dois bancos de dados: o SIDRA e o Cidades e afirmou que nesta reunião estamos encerrando a CCE em SC, todas as atas estão disponíveis no site para consulta e será concedido espaço nesta reunião para todos fazerem suas considerações. Maurício Batista complementou a fala de Rogério, manifestando que através das Comissões será possível mostrar a transparência com que realizamos os nossos trabalhos de todas as nossas pesquisas. A lei é soberana e todos os anos o IBGE deve enviar as estimativas dos municípios para o TCU e isto é nossa obrigação. Em 1995 mais de 4 mil prefeitos reclamaram das estimativas, então em 1996, decidiu-se realizar a primeira Contagem da População. O presidente do IBGE, Dr. Eduardo Pereira Nunes, resolveu tornar as CMGEs permanentes, com isso o IBGE as preside mas não tem poder de decisão sozinho. Estamos realizando as reuniões das CMGEs nos municípios para apresentar os dados divulgados e, em alguns municípios com situações de limite para mudanças de faixa de repasse do FPM, eu, Mário Schmidt, Coordenador Operacional, e Carlos Roberto Roncatto Filho, Coordenador Técnico, estaremos participando. Hoje saiu no Diário Oficial da União os dados da coleta realizada até 31 de outubro e as prefeituras tem até o dia 20 de novembro para questionar os dados. O Chefe da UE/SC afirmou que participou de uma

3 reunião com a FECAM para que os prefeitos possam saber como agir com os dados apresentados. Em 293 municípios, conseguimos agregar apoio de prefeituras, entidades, nesta última fase do Censo, estamos colocando carros de som na rua, ampliando a divulgação para encontrar as pessoas ainda não recenseadas. Maurício lembrou que estamos visitando cerca de 20 mil domicílios, 229 mil domicílios ocasionais e 200 mil vagos, para verificar a real situação de cada um deles. A população que ainda não foi recenseada deve entrar em contato durante esta primeira quinzena de novembro, para que possamos trabalhar com tempo. As Prefeituras de um modo geral ficam preocupadas quando mexem no orçamento e qualquer aumento de população interessa, sendo inclusive revertido em verbas para a saúde e educação. Maurício Batista apresentou os resultados do Censo Demográfico de 2010 na página do IBGE, mostrando números para Brasil, Estados e municípios. Santa Catarina está com milhões de habitantes. Ele apresentou os números de Florianópolis e São José, comparando os dados com 2000 e comentou que no site qualquer interessado pode executar uma consulta. Comentando os resultados para estados, o Chefe da UE mostrou que Tocantins, Amapá, Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Roraima e Santa Catarina apresentaram crescimento populacional. Seguindo nesta linha, apresentou os municípios com maiores taxas de crescimento: Itapoá, com um crescimento constante desde 2000; Águas Mornas, o segundo município com maior crescimento; Itapema, com um crescimento constante desde a década de 90, pois com a saturação de espaço em Balneário Camboriú muitos procuraram ir morar neste município vizinho. De Itapoá ate Passo de Torres, todos os municípios tiveram crescimento além da estimativa. Em contrapartida, segundo ele, municípios que não atingiram as estimativas, foram Calmon com 78% por cento da população estimada, com a constatação de duas prováveis explicações: um acampamento de Sem Terras em 2007, que provocou até briga na última Contagem, quando Caçador e Calmon queriam contar os moradores deste acampamento nos dois municípios. Outro decréscimo de população foi verificado em Capão Alto, pois muitos moradores haviam se estabelecido no município para

4 a construção de uma usina e com sua conclusão foram embora. Em alguns dos menores municípios, onde verificou-se o decrescimento da população, a área rural é maior do que a urbana, e o êxodo rural acaba sendo o grande motivo deste decréscimo populacional, com isso a população diminui mas os domicílios não. Maurício Batista afirmou que é muito cedo para termos certeza de para onde está migrando esta população, mas com os dados finais da migração teremos esta resposta. O crescimento da população do Estado, pode ser justificado, por exemplo, pelo grande número de pessoas que se aposentam e vão procurar um lugar tranquilo para descansar e Santa Catarina passa a ser referência, com isso aumenta a construção de domicílios e a mão-de-obra para este setor é atraída para o estado. Ele mostrou outros curiosidades em relação a população dos municípios, como por exemplo a situação de Chapecó e Itajaí, que mantém uma disputa constante para ver qual destes terminará o Censo com a maior população. O Chefe da UE apresentou a estrutura das subáreas, como realizamos o acompanhamento diário, município a município e afirmou que foi um Censo muito mais tranquilo para se trabalhar: com a realização da pré-coleta, entre fevereiro a maio, onde os agente de coleta municipal e censitário, visitaram todas as unidades e com isso tivemos um cadastro já estabelecido para a coleta. A população está mais consciente da importância dos dados do IBGE, um dos responsáveis por isso, foi o trabalho realizado com as crianças nas escolas, através de materiais didáticos. Falando sobre a situação atual do Censo, Maurício destacou que os trabalhos agora estão intensificados na região de Florianópolis, quanto maior o município maior a dificuldade. A divulgação foi ampliada pelos jornais, televisões e as pessoas estão telefonando e cadastrando-se no site para serem recenseados, e mais de mil pessoas contratadas estão a disposição para realizar este pente fino. Ele lembrou que é preciso contar com as entidades para que verifiquem se alguém, dentro destas instituições, ainda não foi recenseado entre em contato para ser entrevistado. O Coordenador das Comissões lembrou que a CCE foi instalada em 15 de junho de 2009, e o processo foi de longa de duração, pois iniciou muito antes do Censo estar nas ruas. Ele lembrou que em 29 de novembro serão divulgados os resultados finais, e agora, estaremos verificando varias situações. Rogerio afirmou que nesta data a CCE

5 encerra o seu compromisso, um grande papel, mas as CMGS permanecem, no entanto, estamos trabalhando para a permanência das CCEs e informou que na próxima semana, os certificados de participação das Comissões serão encaminhados até o final do mês de novembro. No espaço para a manifestação dos presentes, a representante da FECAM solicitou maiores informações sobre as datas de divulgação e o nível de informações a serem divulgadas. Maurício Batista informou as datas já estabelecidas e depois agradeceu a todos, manifestou a importância de continuar este trabalho, pois mesmo desfazendo a CCE, os resultados foram muito positivos. Ele lembrou que iniciamos o Censo em 10 de agosto, devido a problemas operacionais, mas conseguimos atingir o objetivo, agradeceu a todos, em nome do presidente do IBGE e de todos os Coordenadores, e afirmou a sua felicidade em estar a frente do IBGE neste momento de transformação. Maurício contou aos presentes do convênio que está sendo fechado entre o IBGE e a FECAM e disse que espera que a cada vez mais possamos apresentar a transparência dos nossos trabalhos para o município, o Estado e o governo federal, para no final termos um resultado de todos. A representante da FECAM parabenizou o IBGE por seus serviços, afirmou que toda a vez que manteve contato com o IBGE, sempre foi bem atendida e que sente muito orgulho em ver o Censo ser desenvolvido desta forma, no momento em que as instituições federais são tão criticadas. Ela disse que espera que a parceria entre FECAM e IBGE dê muito certo e que a parceria de dados servirá para o planejamento dos municípios. O Chefe da UE afirmou que os nossos dados estão a disposição de todas as instituições e também considera muito interessante as prefeituras trabalharem com nossas informações. O colaborador da FATMA, afirmou que desde a primeira reunião, percebeu que a logística para uma operação como o Censo é muito complicada, e imaginava que a instituição fosse mais acionada, mas pelo contrário, ela foi muito pouco exigida, e o IBGE fez o trabalho bem feito, afirmou que é difícil cumprir-se o prazo, mas o IBGE conseguiu. Maurício lembrou que a imprensa apoiou muito na divulgação, auxiliando para que atingíssemos todos os nossos objetivos, e os Processos Seletivos são bons exemplo. Ele afirmou que alguns postos

6 de coleta nos municípios permanecerão instalados até o dia 12 e outros até o dia 19. Comunicou que o IBGE iniciou um trabalho em 180 áreas do estado, com pessoas contratadas para avaliar os trabalhos realizados pelo Censo que servirá de parâmetros estatísticos para comparar o trabalho que foi feito. Agora buscamos explicações de aumento ou diminuição de população. A reunião foi encerrada pelo Chefe da UE/SC, que mais uma vez agradeceu a presença de todos, e encerrou os trabalhos e afirmando que as CMGEs continuam nos municípios. Tendo sido a ata lavrada pela servidora Zuleika Beatriz Mankowski, que secretariou a reunião