XXI Congresso da ABEAD

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1 XXI Congresso da ABEAD Do uso à dependência: a integração das políticas com a clínica Mesa redonda 5 O que é Redução de Danos? Recife, 8 de setembro de 2011

2 Declaro não estar sendo financiada por qualquer indústria. Ana Cecilia Petta Roselli Marques

3 A História MORFINA, HEROÍNA RU = Prescrição Médica Regular Use PROBLEMAS Síntese da Metadona EUA = Leis OMS e Drogas Modelo Psicossocial e Biológico EPIDEMIAS Aumento dos problemas com UDIs EPIDEMIA HIV em UDIs EPIDEMIAS 1/3 dos HIV+ eram UDIs Suécia e RU Seringas

4 ORIGENS RETOMADA FORMAL DURANTE OS ANOS 80 NECESSIDADE DE ESTRATÉGIAS MAIS PRAGMÁTICAS PARA REDUZIR O RISCO DE TRANSMISSÃO DO HIV EM USUÁRIOS DE DROGAS INJETÁVEIS (UDI) E RESPOSTAS SOCIAIS AO CONSUMO DE DROGAS. ALGUNS PAÍSES JÁ POSSUÍAM ESTRATÉGIAS DE REDUÇÃO DE DANOS EMBRIONÁRIAS DES JARLAIS & FRIEDMAN (1993)

5 Justificativas da Redução de Danos Epidemia da Sífilis Epidemia da Hepatite Epidemia de AIDS Aumento da produção e distribuição global de drogas psicotrópicas ( ) Vários aspectos da dependência não estavam resolvidos e existia um alto risco de morte em decorrência do uso

6 A História Austrália e Canadá RD Canadá e EUA Beber Moderado Avaliação HIV e DSTs crime mercado prevalência Brasil e RD Desenvolvimento farmacológico para tratamento da dependência nos EUA UNDCP Estratégia Nacional EUA Prevalência Leis Custo Fronteiras Tráfico Maconha RU

7 Premissas PRAGMATISMO EMPÁTICO VALORES HUMANISTAS FOCO NOS DANOS ATENÇÃO AO IMEDIATO ALTERNATIVA PARA OS MODELOS MORAL-CRIMINAL E DE DOENÇA POLÍTICA BASEADA NA DEFESA DO PACIENTE OFERECIMENTO DE SERVIÇOS DE BAIXA EXIGÊNCIA, VOLTADOS EXCLUSIVAMENTE PARA A REDUÇÃO DOS DANOS E NÃO PARA A DEPENDÊNCIA CCSA (1996a), MARLATT (1999)

8 Estratégias 1. PRESCRIÇÃO DE HEROÍNA 2. TROCA de SERINGAS 3. Substituição por METADONA 4. REDUTORES DE DANOS NA COMUNIDADE OUTREACH PROGRAMS 5. ÁREAS DE TOLERÂNCIA para USO EM AMBIENTE SEGURO 6. AUMENTO DA TOLERÂNCIA OU DESCRIMINALIZAÇÃO DO CONSUMO CCSA (1996a)

9 Redução de Danos no Brasil Santos 4 casos AIDS em UDIs Projeto outreach workers PROAD, IEPAS (DST/AIDS) +UNDCP Só hipoclorito e preservativo Primeira medida concreta troca de seringas na região portuária NUPAIDS IX Conferência Internacional de RD Acidentes de trânsito DST/AIDS + CETAD 1 o programa implantado na BA SENAD + RD RELARD RD e Álcool Recife /

10 Marcos da Redução de Danos no Brasil 10 REDUÇÃO DE DANOS INCLUÍDA NA POLÍTICA NACIONAL ANTIDROGAS [DECRETO N ] BRASÍLIA, PRIMEIRA MEDIDA CONCRETA: TROCA DE SERINGAS IEPAS SANTOS SP, SURGIMENTO DE PROGRAMAS E ASSOCIAÇÕES DE REDUÇÃO DE DANOS EM DIVERSOS ESTADOS. SEGUNDA METADE DOS ANOS PROJETO OUTREACH WORKERS PROAD SÃO PAULO, PROGRAMA DE REDUÇÃO DE DANOS DO RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE, 1995 PRIMEIRO PROGRAMA BRASILEIRO DE REDUÇÃO DE DANOS CETAD SALVADOR, FUNDAÇÃO DA RELARD CURITIBA, IX CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE REDUÇÃO DE DANOS SÃO PAULO, FUNDAÇÃO DA ABORDA (OSASCO, 1997) E DA REDUC (SÃO PAULO, 1998) 6 TROCA DE SERINGAS REGULAMENTADA SÃO PAULO,

11 Imprecisões Conceituais NÃO HÁ UMA DEFINIÇÃO CONSENSUAL PARA REDUÇÃO DE DANOS na prevenção ou mesmo tratamento da dependência 1. CONCEITO HISTÓRICO REDUÇÃO DE DANOS SE REFERE A POLÍTICAS E PROGRAMAS EXCLUSIVAMENTE DIRECIONADOS À DIMINUIÇÃO DAS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO CONSUMO DE DROGAS 2. CONCEITO AMPLO REDUÇÃO DE DANOS SE APLICA A TODA E QUALQUER MEDIDA CAPAZ DE REDUZIR DANOS, INCLUINDO INTERVENÇÕES PARA REDUÇÃO DE OFERTA E DEMANDA 3. CONCEITO EMPÍRICO SÃO CONSIDERADAS REDUÇÃO DE DANOS APENAS AS POLÍTICAS QUE SE MOSTRARAM CIENTIFICAMENTE BEM SUCEDIDAS IHRA [ONLINE]

12 Redução de Danos A estratégia de Redução de Danos deveria ser aplicada para criar uma relação com o usuário abusador e dependente, inicialmente, sem focar no consumo, mas nos danos relacionados, e logo a seguir, motivá-lo para a redução do uso ou tratamento da dependência. Tratamento cuja meta a ser atingida é a abstinência.

13 Organização Mundial de Saúde em 2004 Em 2002, 13 centros forneceram dados: 25% compartilhavam diária ou semanalmente, sendo que 22% eram HIV + Redução de Danos com resultados limitados para as seguintes estratégias: Troca de seringas, agulhas Terapia de Substituição por Metadona Vacinação para Hepatites Recomendação: incluir as estratégias de RD após avaliar a necessidade, levando em consideração as evidências, e preparando-se para avaliar o processo e a efetividade

14 No Brasil Redução de Danos adotada em 1995 pelo Ministério da Saúde, cujos resultados efetivos até o momento são limitados para as seguintes estratégias: Troca de seringas e agulhas para UDI Outreach + aconselhamento + preservativos Terapia de Substituição por Metadona para heroinômanos Outras medidas:campanhas, tratamento gratuito para SIDA Cenário 1989 os casos de HIV + em UDIs atingiam 60% Em 1998, 45% dos usuários de cocaína eram UDIs 25% dos indivíduos com SIDA vem de relação direta ou indireta com UDIs 38% das mulheres com SIDA compartilharam 36% de SIDA em crianças tem pais UDIs Maioria na região sul, sudeste e sul da centro-oeste 0,17% são UDIs segundo o CEBRID, 2001

15 No Brasil Resultados: Diminuição da contaminação entre UDIs de 60% para 33, 20 e 14% SIDA em UDIS hoje = 10% = 2º lugar na forma de contaminação (1º lugar para heterossexuais) O comportamento de compartilhar seringa mudou, mas o de praticar o sexo com preservativos não mudou, 70% dos UDIs não usam UDIs, sendo com SIDA (2003) Perfil: jovens de anos, iniciaram o consumo aos 16 anos; 1º grau incompleto; 85% usa em grupo, 80% detidos pelo menos uma vez São Paulo: 68% emprestou e usou; 64% emprestou para alguém, 78% compartilhou colher, 88% compartilhou água

16 A Redução de Danos e a Prevenção no Brasil As estratégias de redução de danos podem ser chamadas de prevenção, de medidas para controla da oferta? Lei Seca? - Lei para treinamento dos comerciantes de bares? - Terapia de Substituição com Nicotina? - Treinamento para profissionais de saúde para intervir nas emergências?

17 Reino Unido: o berço da RD A partir de 2000, o Reino Unido adota uma Política de RD Resultados: The Phoney War on Drugs (kathy Gyngell, 2010) Descriminalizou a maconha, mas não controlou a ambivalência Drogas no varejo: aumento do consumo de todas Expandiu o uso até zonas rurais = 10:1000 A iniciação se tornou mais precoce (aos 11 anos = 11% e aos 15 = 45%) Não diminuiu a mortalidade por overdose com a terapia de substituição por metadona e nem com a troca de seringas Usuários passam a ser responsabilidade do Estado, custo altíssimo 55% dos adolescentes aceitam o tratamento, mas não desenvolveram abordagem especial para eles

18 Reino Unido após a RD Prevalência na vida, a maior da Europa = 31% maconha Antecipa outras drogas da Classe A: maior gravidade nas crianças e adolescentes, é a terceira geração Aiumento da busca pela emergência: 4 x maior A prevalência das demais aumentou, consideravelmente O número de adolescentes com outros comportamentos de risco é semelhante ao número de usuários de maconha O impacto vai além do comportamento de risco e pode ser percebido no desenvolvimento acadêmico, físico e mental A busca por tratamento aumentou, mas não é efetivo Aumentou o número de adolescentes em situação de rua Dobrou o número de adolescentes que buscam tratamento para problemas relacionados ao consumo de álcool O número de bebês de mães usuárias dobrou Somente 2% chegam ao tratamento

19 RD O RU está se preparando para abandonar a RD! Holanda fechou coffee shops, tornou a lei mais fiscalizada e está sobre pressão da população, faz detecção precoce e aconselha Suécia apostou na prevenção, aplica duramente a lei e abandonou a prescrição de heroína, usa hoje o tratamento baseado na abstinência

20 Modelo de Integração para AD Não uso Redução de Uso Abstinência Redução de Danos Aplicabilidade clínica clara e efetiva Fatores culturais Sócio-econômicos COMPLEMENTARES Não é possível fundir, sobrepor ou escolher um modelo apenas e sim, pois o fenômeno é complexo.

21 Considerações para a Redução de Danos 1. Redução de Danos não serve para todas as drogas e todos os indivíduos e todos os locais, NÃO DEVE SER UMA POLÍTICA 2. A elaboração de seus fundamentos passa por conhecer a história, a evolução conceitual, e sua aplicabilidade 3. Se adotada, as estratégias devem ser cuidadosamente talhadas de acordo com a necessidade e os recursos. E principalmente sua avaliação 4. A capacitação das equipes deve ser contínua e muito bem supervisionada 5. A desconstrução dos mitos e das crenças é imprescindível

22 Considerações para a Redução de Danos no Brasil Decidir o que poderemos utilizar da RD no Brasil... CONTROLE DA OFERTA = FISCALIZAÇÃO DAS LEIS + PREVENÇÃO = USO DE DROGAS É A EXCEÇÃO + SEM AMBIGUIDADE + MÍDIA + CAMPANHAS + DETECÇÃO PRECOCE + TRATAMENTO BASEADO EM ABSTINÊNCIA + BUSCA ATIVA PARA MOTIVAR AQUELES QUE USAM A DESISTIR!

23 Referências 1. Australian Institute of Criminology. The National Campaign Against Drug Abuse ( ) [online]. Canberra: AIC; Available from: URL: 2. Bueno R. Estratégias de redução de danos em Santos, SP. In: Ministério da Saúde. Troca de seringas: drogas e Aids ciência, debate e saúde pública. Brasília: Ministério da Saúde; Canadian Centre on Substance Abuse (CCSA). Harm Reduction: concepts and practice a policy discussion paper [online]. Ottawa; CCSA; Available from: 4. Canadian Centre on Substance Abuse (CCSA). Substance abuse policy in Canada a presentation to the House Standing Committee on Health October 8, 1996 [online]. Ottawa: CCSA; Available from: 5. Des Jarlais DC, Friedman SR. Critical issues regarding AIDS among injecting drug users. Bul Narcotics 1993; 45(1): Drug Policy Alliance (DPA). Drug policy around the world [online]. Washington DC: DPA; Available from: URL: 7. Drug Policy Expert Committee stage one report. Drugs: responding to the issues enganging community [online]. Melbourne: DPEC; Available from: URL: 8. Drug Policy Expert Committee stage two report. Drugs: meeting the challenge executive summary and recommendations [online]. Melbourne: DPEC; Available from: URL: 9. International Harm Reduction Association (IHRA). What is harm reduction? [online]. Melbourne: IHRA. [cited 5 AUG 2003]. Available from: URL: Marlatt GA. Redução de Danos estratégias práticas para lidar com comportamentos de alto risco. Porto Alegre: ARTMED; Ministerial Council on Drug Strategy (Australia). National Drug Strategy Framework to [online]. Canberra:MCDS; Available from URL: Stein J. The new politics of pot. Time Magazine 2002; 160(4): The Phoney War on Drugs. Kathy Gyngell, 2010.

24 Organização: Colégio I.L. Peretz 25 de setembro de 2011 São Paulo, SP

25 Obrigada! Ana Cecilia Petta Roselli Marques Médica Psiquiatra Doutora em Ciências pela UNIFESP Pesquisadora do INPAD/CNPQ Coordenadora do Depto de Dependências da APM Membro do Conselho Consultivo da ABEAD Membro do Comitê Consultivo da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo

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