Senado Federal. Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas SENAD Ministério da Justiça

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1 Senado Federal Comissão de Assuntos Sociais i Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas SENAD Ministério da Justiça

2 Contexto mundial: Consumo de drogas ilícitas Estima, entre 149 e 272 milhões, o nº de pessoas que usaram drogas ilícitas pelo menos uma vez nos últimos 12 meses (2009) 3,3% 6,1% da população com idade entre anos. Estima, entre 15 e 39 milhões, o nº de usuários de drogas problemáticos (Dependentes e Usuários de drogas injetáveis) 0,3% a 0,9% da população com idade entre anos Fonte: Relatório Mundial sobre Drogas 2011 UNODC

3 Consumo de drogas ilícitas Contexto das Américas: Estima, entre 72 e 78 milhões, o nº de pessoas que usaram drogas ilícitas pelo menos uma vez nos últimos 12 meses (2009) América Latina: Estima, entre 12 e 13 milhões, o nº de pessoas que usaram drogas ilícitas pelo menos uma vez nos últimos 12 meses (2009) Fonte: Relatório Mundial sobre Drogas 2011 UNODC

4 Consumo de drogas ilícitas no Brasil II Levantamento Domiciliar sobre o uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil 2005 SENAD/CEBRID. Estima que 10,3 % da população entre 12 a 65 anos já usou alguma droga ilícita pelo menos uma vez no último ano. Corresponde a pessoas. Dependência Droga Dependência (%) Álcool 12,3 Tabaco 10,1 Maconha 1,2 Solventes 0,2 Benzodiazepínicos epínicos 11 1,1 Estimulantes 0,2

5 Consumo de drogas ilícitas no Brasil VI Levantamento Nacional sobre o consumo de Drogas Psicotrópicas entre estudantes de Ensino Fundamental e Médio das Redes Pública e Privada nas 27 capitais brasileiras 2010 SENAD/CEBRID Estima que 10,6 % dos estudantes já usaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez no último ano. O que corresponde a estudantes Estima que 1,1% dos estudantes usou alguma droga ilícita 20 ou mais vezes nos últimos 30 dias que antecederam a pesquisa. O que corresponde a estudantes. I Levantamento Nacional sobre o uso de álcool, tabaco e outras drogas entre estudantes universitários das 27 capitais brasileiras 2010 SENAD/GREA Estima que 35,8 % dos estudantes já usaram alguma droga ilícita pelo menos uma vez no último ano. O que corresponde a estudantes. Estima que 0,6% dos estudantes apresenta risco alto (dependência) para maconha e 0,4% para tranqüilizantes ou ansiolíticos. O que corresponde a e estudantes respectivamente.

6 A POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS É HUMANÍSTICA na medida em que: reconhece a diferença entre o usuário ou o dependente de drogas, do traficante; evita a discriminação do indivíduo pelo fato de ser usuário ou dependente de drogas; considera a dependência como uma doença e garante, ao dependente de drogas, acesso aos meios de tratamento e reinserção social.

7 É REALÍSTICA: ao priorizar a prevenção por considerá-la a intervenção mais eficaz e de menor custo para a sociedade; ao buscar conscientizar o usuário e a sociedade de que o uso de drogas ilícitas alimenta as atividades e organizações criminosas que têm, no narcotráfico, sua principal fonte de recursos financeiros; ao reconhecer a corrupção e a lavagem de dinheiro como as principais vulnerabilidades a serem alvo das ações repressivas, visando ao desmantelamento do crime organizado, em particular do relacionado com as drogas.

8 É PRAGMÁTICA: ao recomendar, sem preconceitos,, a pesquisa, experimentação e implementação de novos programas, projetos e ações, visando prevenção, tratamento, reinserção social, redução da demanda, oferta e danos, com fundamento em resultados científicos comprovados; ao considerar a responsabilidade compartilhada como indispensável para a coordenação de esforços entre os diversos segmentos do Governo e da sociedade, em todos os níveis, para o atingimento dos objetivos a que se propõe.

9 POLÍTICA NACIONAL SOBRE DROGAS Observa alinhamento Com a Constituição Federal no que diz respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais de um Estado de Direito. Está em consonância Com os compromissos internacionais firmados pelo País.

10 LEI SOBRE DROGAS Lei 6368 (1976) Lei (11 Jan 2002) Decreto nº , de 27 de setembro de Regulamenta a Lei nº , de 23 de agosto de 2006, que trata das políticas públicas sobre drogas e da instituição do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas SISNAD, e dá outras providências.

11 LEI SOBRE DROGAS Principais aspectos (usuário / dependente) Perfeito alinhamento com a Política e o Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas A Lei não descriminaliza qualquer tipo de droga. Usuários e dependentes não estão mais sujeitos à pena privativa de liberdade; mas, sim a medidas sócio-educativas aplicadas pelos juizados especiais criminais. Prevê que o Estado disponibilize tratamento gratuito para dependentes. d Previsão do crime de desobediência

12 LEI SOBRE DROGAS Principais aspectos (traficante) Endurecimento das penas para traficantes (5/15 anos) Tipificação ifi do crime de financiador i do tráfico (8/20 anos) Estabelece circunstâncias: AGRAVANTES (1/6 a 2/3 da pena) ATENUANTES (1/3 a 2/3 da pena)

13 LEI SOBRE DROGAS O BRASIL NÃO ESTÁ DESCRIMINALIZANDO O USO DE QUALQUER Q DROGA, MAS EXTINGUINDO A PRÁTICA DANOSA DE ENCARCERAMENTO DO USUÁRIO Paulo Pimenta Deputado relator A POLÍTICA DE NÃO-PRISÃO AUXILIARÁ A PRÓPRIA CONDUTA DOS PAIS QUE, MUITAS VEZES, PARA EVITAR A PRISÃO DOS FILHOS, ACOBERTAM O USO, IMPEDEM O TRATAMENTO E ACABAM POR ESTIMULAR A INDÚSTRIA DA DROGA! Paulo Pimenta Deputado relator

14 PLS 111, de 2010 Utiliza o conceito de uso de drogas como sinônimo de dependência de drogas; Não considera que o diagnóstico de dependência por si só não justifica a internação; Não considera que o tratamento somente funciona para quem quer se tratar; Sendo o direito à saúde um direito fundamental, ele não pode ser imposto como obrigação para o cidadão, mas sim como um dever do Estado que, no caso do crime do art. 28 da Lei nº /06, o Juiz é o garantidor. Utiliza internação compulsória como sinônimo de tratamento compulsório ;

15 DESAFIOS Capacitar os Operadores do Direito dos Tribunais Especiais Criminais na aplicação da nova Lei Ampliar a rede de tratamento t t e reinserção social para dependentes de drogas Ampliar ações de prevenção em todos os seus níveis: universal, indicada e seletiva Fortalecer o enfrentamento ao tráfico de drogas: nas fronteiras nos centros urbanos

16 Muito Obrigado!!! Vladimir de Andrade Stempliuk

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