PREFEITURA MUNICIPAL DE VALENÇA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE VALENÇA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE PLANO MUNICIPAL DE SAÚDE

2 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE VALENÇA-RJ Endereço: Rua Dr. Figueiredo nº 320 Centro Valença-RJ - CEP: CNPJ: / Telefones: (24) / Site: PREFEITO MUNICIPAL: Álvaro Cabral da Silva SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE Endereço: Rua Dr. Figueiredo nº 320 Centro Valença-RJ - CEP: Telefones: (24) CNPJ: Fundo Municipal de Saúde: / smsvalenca@uol.com.br SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE: Sérgio Gomes da Silva Elaboração do Plano Municipal de Saúde: Equipe Técnica da Secretaria Municipal de saúde. Coordenação: Diretoria de Planejamento em Saúde

3 3 ÍNDICE Introdução ( Histórico, Formação Administrativa, Formação Populacional, Localização Geográfica / Territorial Regional) 1 Análise Situacional 1.1 Condições de saúde Panorama Demográfico Morbidade a) Doenças transmissíveis b) Doenças crônicas não transmissíveis c) Doenças imunopreviniveis d) Acidentes e violências causas externas e) Internações Hospitalares Mortalidade Taxa bruta de Mortalidade, Mortalidade Proporcional, Óbitos por Causa-Capítulo-CID10 - Óbitos por Causas Externas, Óbitos por doenças infecciosas e parasitárias - Mortalidade Infantil, Mortalidade Materna 1.2 Determinantes e condicionantes de saúde Aspectos socioeconômicos PIB, IDHM, Taxa de Desemprego, Trabalho, Renda, Taxa de Analfabetismo - Informações Educacionais Condições de vida, trabalho e ambiente Hábitos e estilos de vida

4 4 1.3 Acesso a Ações e Serviços de Saúde Atenção Hospitalar Atenção às Urgências/Emergências Atenção Básica Atenção ambulatorial de Média e Alta Complexidade Saúde Mental Prestadores Municipais Credenciados ao SUS Rede Privada Contratada - Referências Intermunicipais Assistência Farmacêutica Vigilância em Saúde Vigilância Epidemiológica - Vigilância Sanitária Vigilância Ambiental (Programa Municipal de Controle da Dengue / Zoonoses) - Saúde do Trabalhador - Educação Permanente em Saúde / Promoção da Saúde Gestão em Saúde Gestão do Trabalho e Educação em Saúde Recursos Humanos Planejamento Financiamento

5 Fundo Municipal de Saúde Participação e Controle Social Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria Diretrizes, Objetivos, Metas e Indicadores Objetivo Quadro de Diretrizes, Objetivos Específicos, Metas e Indicadores -51 Referências Bibliográficas

6 APRESENTAÇÃO Com foco na promoção do acesso com qualidade às ações e serviços de saúde e no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), este Plano Municipal de Saúde (PMS) orientará a gestão municipal no período de 2014 a Ao longo dos últimos cinco anos, o SUS acumulou experiência de planejamento, com base no fortalecimento e aperfeiçoamento de sua lógica federativa e no reforço do controle e participação social. O Plano Municipal de Saúde está estruturado em 4 diretrizes, sendo que as mesmas estão em consonância com 11 das 14 Diretrizes que compõem o Plano Nacional de Saúde Tais diretrizes compreendem as ações estratégicas e os compromissos para o setor, tendo sido discutido e aprovado no Conselho Municipal de Saúde. Estados e Municípios deveram seguir as Diretrizes estabelecidas no Plano Nacional de Saúde. Com a publicação do Decreto Presidencial em 28 de Junho de 2011, que regulamentou a Lei 8.080/1990, as responsabilidades de cada ente ficaram mais bem definidas e a questão da regionalização cada vez mais fortalecida. Dessa forma, desde o final de 2011 os técnicos e gestores dos municípios da Região do Médio Paraíba-RJ vem trabalhando na elaboração de um diagnóstico situacional e levantamento as necessidades regionais. A partir desse material (Anexo), todos os municípios deveram elaborar seus Planos Municipais de Saúde. No processo de construção deste Plano Municipal de Saúde (PMS), a Secretaria Municipal de Saúde de Valença, houve uma compatibilização com o Plano Plurianual (PPA) instrumento de governo que estabelece, a partir de programas e iniciativas, os recursos financeiros setoriais para o período de quatro anos, na perspectiva de integração entre planejamento e orçamento municipal. Resultado do acúmulo de debates, este plano é estruturado em duas partes: A primeira destaca o resumo das condições de saúde da população Valenciana, o acesso às ações e serviços e questões estratégicas para a gestão do SUS. A segunda aponta as diretrizes e metas a serem alcançados que contribuirão para o atingimento do objetivo de aprimoramento do SUS, visando o acesso universal, de qualidade, em tempo oportuno, contribuindo para a melhoria das condições de saúde, para a redução das iniqüidades e para a promoção da qualidade de vida dos Valencianos.

7 7 INTRODUÇÃO Histórico O território do atual Município de Marquês de Valença era habitado, na época do seu devassamento, pelos índios Coroados, que dominavam toda a zona compreendida entre os rios Paraíba e Preto. Em 1789, D. Luís de Vasconcelos e Souza, Vice-rei do Brasil, ordenou fosse iniciada a catequese de vários indígenas ali aldeados entre os quais se incluíam os Coroados, cuja ferocidade os faziam temidos nas povoações circunvizinhas. Foram encarregados dessa missão o capitão de ordenanças Inácio de Souza Werneck, o fazendeiro José Rodrigues da Cruz, senhor da Fazenda de Ubá, e o padre Manoel Gomes Leal. Uma das primeiras providências tomadas pelos colonizadores foi a de construir modesta capela, no principal aldeamento dos Coroados, originando-se daí a povoação. A capela foi dedicada a Nossa Senhora da Glória de Valença, em homenagem ao Vice-rei descendente da tradicional família portuguesa dos Marqueses de Valença. Padre Manoel deu início à sua tarefa, procurando concentrar os aglomerados indígenas até então dispersos pela mataria, chamando ainda à civilização os Puris e Araris. Em 1807, o governo, por Carta Régia de 19 de agosto, conferiu à povoação o predicamento de freguesia. Contavam-se, na Quaresma de 1814, 119 fogos, com 688 indivíduos adultos, sendo o total das pessoas superior a 700 (sem contar os índios aldeados). O progresso das localidades além do rio Paraíba muito contribuiu para o desenvolvimento da freguesia de Nossa Senhora da Glória de Valença, bem como das terras que se lhe seguiam além da margem do rio Preto, na capitania de Minas Gerais. Valença era passagem obrigatória das tropas mineiras que demandavam a Corte do Rio de Janeiro. O antigo nome da rua Saldanha Marinho (rua dos Mineiros) é um reflexo da vida de então na freguesia, onde o tropeiro era figura sempre benvinda: "hóspede nas fazendas, querido e ansiosamente esperado, trazia as novidades, aviava as encomendas femininas, geria interesses financeiros do chefe da casa", segundo o historiador. Pelo caminho da aldeia, aberto por Souza Werneck, fazia-se a ligação do sertão de Valença com a aldeia dos Araris, em Rio Bonito (Conservatória), através do rio das Flores e, por outro lado, estabelecia-se contato com a estrada geral para Minas e os caminhos auxiliares do Pilar, Azevedo e Tinguá (Freguesia de Sacra Família do Tinguá).curso do ribeirão das Mortes - escreve Matoso Maia Forte - orientava as ''tropas vindas de N.S. da

8 8 Glória de Valença para Sacra Família do Tinguá, ganhando daí as antigas estradas. na direção de Iguaçu. ou o atalho. Que já começava a ser trilhado, para o rancho dos Mendes e Rodeio, na direção da Serra dos Macacos, para se dirigirem, já na planície, rumo a Itaguaí". Por esse lado, vinham "viajantes e tropas mineiras na direção das proximidades de Desengano, para fazerem, rio acima, a travessia para a margem direita do Paraíba indo ter às vizinhanças do riacho das Mortes, na atual estação de Barão de Vassouras, evitando o percurso mais longo que lhes oferecia o Caminho do Comércio". A 17 de outubro de 1823, novamente recebeu a povoação as atenções dos governantes que, por Alvará daquela data, lhe concederam a categoria de Vila, com território desmembrado dos termos da Cidade do Rio de Janeiro e das antigas Vilas de São João do Príncipe (depois São João Marcos) e de Resende, verificando-se a sua instalação três anos depois, a 12 de novembro. A elevação à categoria de Cidade data de 29 de setembro de 1857 (Lei nº. 961 da Assembléia Provincial). Por volta de 1859, a Cidade contava cerca de habitantes e o Município entre livres e escravos. Em 1871, os trilhos da União Valenciana chegavam à Cidade. Passava, então, a localidade por período de grande desenvolvimento econômico, graças à lavoura cafeeira; o comércio atacadista ganhou intensidade. A Lei Áurea de 1888, abolindo a escravatura iria refletir-se profundamente na economia valenciana, uma vez que por essa época trabalhavam na lavoura de café cerca de escravos. Por volta de 1909, José Siqueira Silva da Fonseca, Benjamin Ferreira Guimarães e Vito Pentagna fizeram, com bons resultados, experiências de industrialização. Nova era de desenvolvimento iniciar-se-ia, então. com o ciclo industrial e agropecuário. Fator destacado do ressurgimento da vida local foi a encampação da antiga estrada de ferro "União Valenciana" à Central do Brasil, em A instalação das oficinas e do 10.º " Depósito da Central do Brasil; a construção da variante de Estêves e do trecho ferroviário entre Marquês de Valença e Taboas e de Rio Preto a Santa Rita de Jacutinga, fizeram também com que aumentasse a população, se enriquecesse o comércio e se desenvolvesse a indústria. Em 31 de dezembro de 1943, o topônimo Valença foi modificado para Marquês de Valença (Decreto-lei Estadual n.º 1056).

9 9 Gentílico: velenciano Formação Administrativa Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora da Glória de Valença, por Carta Régia de , bem assim pelos decretos estaduais nº 1, de e nº 1- A, de , subordinado ao município do Rio de Janeiro, Resende e Rio Claro. Elevado à categoria de vila com a denominação de Valença, por alvará de , desmembrado dos termos da cidade do Rio de Janeiro e das antigas vilas de São João do Príncipe depois São João Marcos atual Rio Claro e Resende. Constituído do distrito sede. Instalado em Pelo decreto provincial nº 136, de e decretos estaduais nº 1, de e nº 1-A, de , é criado o distrito de Santo Antônio do Rio Bonito e anexado a vila de Valença. Pela lei provincial ou decreto provincial nº 603, de e dcretos estaduais nº 1, de e nº 1-A, de , é criado o distrito de Nossa Senhora da Piedade das Ipiabas e anexado a vila de Valença. Pelo decreto nº 573, de , e pelos decretos estaduais nº 1, de e nº 1-A, de , é criado o distrito de Santa Isabel do Rio Preto e anexado a vila de Valença. Elevado á condição de cidade e sede municipal com a denominação Valença, pela lei provincial nº. 961, de Pelo decreto provincial nº 2790, de e dcretos estaduais nº 1, de , e nº 1-A, de , é criado o distrito de São Sebastião de Rio Bonito. Pelos decretos estaduais nºs 1, de e 1-A, de , é criado o distrito de Desengano e anexado ao município de Valença. Pela lei estadual nº 1798, de , o distrito de Nossa Senhora da Piedade das Piabas passou a denominar-se Pandiá Calógeras. Em divisão administrativa referente ao ano 1911, o município de Valença é constituído 6 distritos: Valença, Desengano, Pandiá Calogeras, Rio Preto ex-santa Isabel do Rio Preto, Santo Antônio do Rio Bonito e São Sebastião do Rio Bonito. Pela lei estadual nº 1811, de , é criado o distrito de São Sebastiào do Rio Preto e anexado ao município de Valença.

10 10 Pelo decreto federal nº 15923, de , o distrito de Pandiá Calógeras passou a denominar-se Ipiabas. Em divisão administrativa referente ao ano 1933, o município de Valença aparece com 7 distritos: Valença, Desengano, Santo Antônio do Rio Bonito, Ipiabas, Santa Isabel do Rio Preto ex-rio Preto, São Sebastião do Rio Preto e São Sebastião do Rio Bonito. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município é constiuído do 7 distritos: Valença, Desengano, Ipiabas, Rio Bonito ex-santo Antônio do Rio Bonito, Santa Isabel do Rio Preto, São Sebastião do Rio Bonito e São Sebastião do Rio Preto. Pelo decreto-lei estadual nº 392-A, de , o distrito de Rio Bonito aparece com a denominação de Conservatória. Pelo decreto estadual nº 641, de , o distrito de São Sebastião do Rio Bonito passou a denominar-se Pentagna. No quadro fixado para vigorar , o município é constituído de 7 dsistritos: distritos: Valença, Conservatória, Desengano, Ipiabas, Pentagna ex-são Sebastião do Rio Bonito, Santo Antônio do Rio Bonito e Santa Isabel do Rio Preto e Rio Preto ex-são Sebastião do Rio Preto. Pelo decreto-lei estadual nº 1056, de , o município de Valença passou a denominar-se Marquês de Valença. Sob o mesmo decreto o distrito de Rio Preto passou a denominar-se Parapeúna e ainda os distritos de Conservatória e Ipiabas deixa de pertencer ao município de Marquês de Valença ex-valença para ser anexado ao município de Barra do Piraí. Por força das disposições constitucionais transitórias deste estado, promulgado em , o município de Marquês de Valencça, adquiriu do município de Barra do Piraí o distrito de Conservatória. Pela lei estadual nº 736, de , o distrito de Desengano passou a denomionar-se Juparanã. Em divisão territorial de I-VII-1950, o município é composto de 6 distritos: Marquês de Valença ex-valença, Barão de Juparanã ex-desengano, Conservatória, Parapeúna ex-rio Preto, Pentagna e Santa Isabel do Rio Prêto. Pela lei estadual nº 3972, de , o município de Marquês de Valença voltou a denominar-se Valença. Em divisão territorial datada de I-VII-1960, o município é

11 11 constituído de 6 distritos: Valença, Barão de Juparanã, Conservatória, Parapeúna, Pentagna e Santa Isabel do Rio Preto. Em "Síntese" de 31-XII-1994, o município é constituído de 6 distritos: Valença, Barão de Juparanã, Consevatória, Parapeúna, Pentagna e Santa Isabel do Rio Preto. Assim permanecendo em divisão territorial datada de Alterações toponímicas municipais Valença para Marquês de Valença alterado, pelo decreto-lei nº 1056, Marquês de Valença para simplesmente Valença alterado, pela lei estadual nº 3972, de Fonte: IBGE Localização Geográfica / Territorial Regional O Município de Valença se localiza na região do Médio Paraíba e é constituído pelos distritos de Barão de Juparanã, Santa Isabel do Rio Preto, Pentagna, Parapeúna e Conservatória, sendo o segundo município em extensão territorial do estado do Rio de Janeiro. ] Ao lado do município de Rio das Flores constitui um módulo assistencial na micro região 1 da Região Médio Paraíba. Faz divisa com o estado de Minas Gerais (Rio preto e Santa Rita do Jacutinga) e com vários municípios da região: Rio das Flores, Vassouras, Barra do Piraí e Barra Mansa. A sede municipal está situada a 153 km de distancia da capital do Estado, o município do Rio de Janeiro, sendo que a principal estrada de comunicação com a capital, a Rodovia Presidente Dutra, fica a uma distancia de 70 quilômetros. Informações População estimada População Área da unidade territorial (km²) 1.304,81 Densidade demográfica (hab/km²) 55,06 Código do Município Gentílico valenciano

12 12 Altitude 560 Clima Tropical de Altitude - Cwa Fuso Horário UTC-3

13 ANÁLISE SITUACIONAL 1.1- CONDIÇÕES DE SAÚDE PANORAMA DEMOGRÁFICO Tabela 1 População Residente por Ano Valença População Residente por ano Ano População Método Estimativa Estimativa Estimativa Censo Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Estimativa Censo Contagem Populacional Censo Fonte: IBGE, Censos e Estimativas Tabela 2 População por Sexo e Faixa Etária Valença 2010 Faixa Etária Masculino Feminino Total Menor 1 ano a 4 anos a 9 anos a 14 anos a 19 anos a 29 anos a 39 anos a 49 anos a 59 anos a 69 anos a 79 anos anos e mais Total Fontes: IBGE - Censos demográficos

14 14 Observamos um crescimento progressivo de cerca de 1% ao ano na população Valenciana ao longo dos últimos anos. Em comparação entre o Censo de 2000 e o Censo de 2010, observamos um crescimento de 8,3% da população; porém, entre a estimativa populacional do ano de 2009, habitantes, e o censo populacional de 2010, habitantes, notamos uma redução de 5,53% da população. Conforme tendência Nacional a partir do início dos anos 70, observamos uma queda progressiva na Taxa de Fecundidade e no número de nascidos vivos no município de Valença. Devido a essa transição demográfica, notamos entre a pirâmide etária 1 ( Censo 200) e a pirâmide etária 2 (censo 2010), um aumento da população adulta e principalmente da população idosa, onde tivemos um crescimento de cerca de 26% entre 200 e Notamos uma taxa de idosos no município de Valença de 15,03%, acima da média Estadual que é de 12,90% MORBIDADES O perfil de morbidade da população brasileira é caracterizado pela crescente prevalência e incidência das doenças crônicas não transmissíveis, pela persistência de doenças transmissíveis que já poderiam ter sido eliminadas coexistindo com as transmissíveis classificadas como emergentes e reemergentes, bem como pela alta carga de acidentes e violências. A seguir, são apresentados dados e informações de doenças e agravos que conformam o quadro de morbidade na população Valenciana. A) DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Tuberculose: Temos registrados no SINAN ( Sistema de Informação de Agravos de Notificação) 215 casos de Tuberculose no município de Valença entre 2001 e Conforme panorama Nacional, notamos uma diminuição progressiva no número de casos Notificados no período. No ano de 2011, tivemos 16 novos casos, o que representa uma taxa de incidência de 22,13 por habitantes. Tal taxa é bem abaixa da média nacional no ano de 2011 ( cerca de 51,7 / 100 mil hab) e muito abaixo da média do Estado do Rio de Janeiro ( 72,23/100 mil hab), sendo o Estado do RJ onde observamos um dos piores resultados a nível nacional. No ano de 2011 em Valença observamos uma taxa de mortalidade 0 ( não tivemos óbitos por tuberculose) e uma taxa de cura de 73,33%, parecida com a média nacional e Estadual que ficou em torno de 73%. Lembrando que a meta preconizada pela OMS é de cerca de 85% de cura. Hanseníase: Temos registrados no SINAN ( Sistema de Informação de Agravos de Notificação) 38 casos de Hanseníase entre 2000 e Conforme panorama Nacional, notamos uma diminuição progressiva no número de casos Notificados no período. No ano de 2011, tivemos 2 novos casos, o que representa uma taxa de detecção geral de 2,76 por habitantes. Tal taxa é bem abaixa da média nacional no ano de 2011 ( cerca de 19,64 / 100 mil hab) e da média do Estado do Rio de Janeiro ( 10,66/100 mil hab). Do total de casos

15 15 notificados entre 2000 e 2011, 38 casos, tivemos 35 altas por cura, o que representa um percentual de 92,10%, acima da média nacional e estadual ( cerca de 85%). HIV/AIDS Estima-se que cerca de 630 mil indivíduos de 15 a 49 anos de idade vivem com o HIV/Aids no Brasil. De acordo com parâmetros estabelecidos pela OMS, a epidemia de Aids no País é concentrada, ou seja: apresenta taxa de prevalência da infecção pelo HIV menor que 1% entre parturientes residentes em áreas urbanas e maior que 5% em subgrupos populacionais sob maior risco para infecção pelo HIV. Em média, são identificados 35 mil novos casos de Aids por ano. A taxa de incidência vem apresentando tendência à estabilização, em patamares elevados, nos últimos anos, atingindo, em 2010, 20,1 por 100 mil habitantes. Anualmente, são registradas mais de 11 mil mortes. No município de Valença, notamos uma incidência média de 9,71 por 100 mil / hab entre 2001 e No ano de 2011 essa taxa foi de 8,3 por 100 mil/hab, abaixo da média Estadual, 31,42 por 100 mil. Temos computados nos sistemas de Informação, 07 pacientes em tratamento no município. Sífilis Congênita O aumento da proporção de casos de sífilis congênita, entre 2004 e 2010, deixa claro que a doença continua sendo um grande problema de saúde pública no Brasil. Cabe ressaltar que a Doença passou a ser de Notificação Compulsória a partir de No município de Valença, tivemos 5 casos entre 2005 e 2011, representante uma taxa de incidência média de 1,69 por nascidos vivos. Entretanto notamos um aumento de nos anos de 2010 e 2011 ( 2 casos em cada ano). A taxa de incidência em Valença no ano de 2011 foi de 4, nascidos vivos., abaixo da média Estadual 10,72 por nascidos vivos; porém, acima da média Nacional que foi de 3,42 por nascidos vivos.proporcionalmente notamos um aumento em 2009 e 2010 nos casos de sífilis em gestantes no município de Valença. Hepatites Virais Quanto às hepatites virais, de modo geral, observa-se redução do número de casos confirmados de hepatite A e aumento dos casos das hepatites B, C e D. Em Valença tal cenário não é diferente, sendo que de 1999 a 2011, tivemos 50 casos confirmados de Hepatites Virais B ( 15 casos) e C (32 casos). Observamos um aumento significativo a partir de 2007, sendo que somente no ano de 2011 tivemos 15 casos confirmados. Dengue A transmissão da dengue no Brasil pode ser acompanhada em períodos distintos: introdução do sorotipo Denv 1 no Rio de Janeiro, com expansão para algumas capitais do Nordeste (1986 a 1993); introdução do sorotipo Denv 2 e registro dos primeiros casos de febre hemorrágica (início dos anos 90); introdução do sorotipo Denv3 no Rio de Janeiro

16 16 (2000), resultando em uma grande epidemia em 2002, com cerca de 700 mil casos e taxa de incidência de 400 casos por 100 mil habitantes. Nos anos seguintes, observou-se um período de baixa endemicidade, com a circulação predominante do sorotipo Denv 3. Em 2008, ocorreu uma nova epidemia em todo o País devido ao sorotipo Denv 2, registrando-se uma taxa de incidência de 1.249,1 casos por 100 mil habitantes no Rio de Janeiro. Em 2010, ocorreu a maior epidemia já observada devido ao sorotipo Denv 1, com 16 UF (59%) apresentando taxas de incidência acima de 300 casos por 100 mil habitantes e uma taxa média para todo o País de 522,1 casos/100 mil habitantes. Nos últimos anos, em virtude da progressiva hiperendemicidade da dengue e a circulação simultânea de três sorotipos no território nacional, observa-se um aumento na gravidade dos casos. Outro aspecto epidemiológico importante é a reintrodução do sorotipo Denv 4, que não circulava há pelo menos 28 anos no País, e para o qual a população brasileira não possui imunidade. Diversos fatores explicam a rápida expansão do mosquito Aedes aegypti pelo território brasileiro, destacando-se o acelerado processo de urbanização e a formação de complexos aglomerados urbanos, com problemas agudos de abastecimento de água e coleta de lixo, a produção excessiva de materiais não biodegradáveis, como descartáveis de plástico e vidro, além do aumento do transporte de pessoas e cargas. Associam-se a esse processo as mudanças climáticas, que estão alterando sensivelmente o regime de chuvas e temperatura e a falta de estrutura dos programas municipais para fazer frente a esses determinantes. A condição ambiental, com a disponibilidade de reservatórios para o vetor, é importante fator de ocorrência de casos de dengue. Outro fator complicador é a falta de compromisso e orientação da população em com relação ao controle e combate às condições favoráveis para proliferação do agente transmissor. No município de Valença, pelos dados do SINAN, entre os anos de 2007 a 2012 tivemos aumentos progressivos nos casos de Dengue, sendo que a nos anos 2010 ( 500 casos), 2011 (1015 casos ) e 2012 ( casos) o município registrou Epidemia de Dengue, que se caracteriza quando temos mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Tais informações e dados são de extrema importância e apontam para uma das prioridades da Secretaria Municipal de Saúde de Valença, as ações de combate à Dengue. OBS: Durante a construção desse Plano Municipal, o município vem enfrentando no ano de 2013 sua maior Epidemia de Dengue. DEMAIS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS Além das Doenças mais freqüentes citadas acima, temos ainda as DSTs que apresentam uma taxa de incidência representativa, dentre elas destacamos a síndrome de corrimento cervical e Síndrome do Corrimento Uretral Masculino, como as mais comuns. Também podemos registrar os casos de Leptospirose onde as taxas de incidência da doença no município de Valença ficaram acima da média estadual nos anos de 2011 e Em 2011 tivemos uma Tx de 6,91 para 100 mil/ hab e em ,65 para 100 mil/ hab, quando os valores médios no Estado do Rio de Janeiro foram de 2,61 para 100 mil/ hab em 2011 e 1,1 para 100 mil/ hab em A leptospirose é considerada uma zoonose de grande importância devido à alta incidência de casos, alto custo hospitalar de pacientes internados e alta letalidade dos casos graves. No Brasil, ocorre de forma endêmica durante todos os meses do ano, atingindo todas as

17 17 regiões, tornando-se epidêmica quando associada a índices pluviométricos elevados e enchentes decorrentes, aglomerações urbanas de baixa renda, precárias condições de infraestrutura sanitária e altas infestações de roedores B) DOENÇAS IMUNOPREVINÍVEIS - Tabela com coberturas vacinais por imunobiológico por Ano Valença (2004 a 2012) Imunobiológicos BCG 122,86 104,83 106,9 104,05 117,35 109,52 113,07 110,19 88,82 Hepatite B 117,62 99,11 89,99 94,39 90,14 118,71 103,32 95,57 90,03 Tríplice Viral D1 150,96 95,76 94,56 112,98 101,93 111,56 105,09 109,19 104,32 Poliomielite 119,74 109,75 93,29 87,64 85,6 118,71 103,21 90,81 88,37 Tetra 120,24 110,34 98,25 96,05 88,21 118,71 103,21 92,69 83,94 Assim como na maior parte dos municípios do País, observamos uma grande redução nas internações por doenças imunopreviníveis, devido ao aperfeiçoamento dos Programas de Imunização. Notamos que no município de Valença as coberturas vacinais atingiram as metas estabelecidas nos últimos anos. No ano de 2012, notamos que esse panorama não foi o ideal, com o não alcance de algumas metas. Tal situação deve ser avaliada e o programa aperfeiçoado. C) DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada nos anos de 1998, 2003 e 2008, mostrou em sua última edição que, no total da população residente, 31,3% afirmou ter pelo menos uma doença crônica, correspondendo a 59,5 milhões de pessoas. O percentual de mulheres com doenças crônicas (35,2%) é maior do que o de homens (27,2%), e aumenta com a idade: 45% para a população de 40 a 49 anos de idade e 79,1% na população de 65 anos ou mais de idade. A doença crônica mais freqüentemente

18 18 relatada no total da população entrevistada foi à hipertensão arterial (14,1%), seguida de doenças da coluna (13,5%). As doenças crônicas, como a hipertensão arterial e a diabetes mellitus, assumiram ônus crescente e preocupante em decorrência das transições demográfica, nutricional e epidemiológica ocorridas nas últimas décadas. Estudos epidemiológicos brasileiros, realizados a partir da medida casual da pressão arterial, registram prevalências de hipertensão de 40% a 50% entre adultos com mais de 40 anos de idade. Pelos critérios do PMAQ (Programa de Melhoria de Acesso e Qualidade) /DAB/MS estima-se uma prevalência de diabetes em 4,5% da população acima de 15 anos e de hipertensos em 18% na mesma população. No Estado do Rio de Janeiro esses valores são ainda mais preocupantes, com estimativa de 5,5% de diabéticos e 22,1% de hipertensos. No município de Valença, temos cadastrados no SIAB (Sistema de Informações da Atenção Básica), diabéticos, o que corresponde a 3,7% da população acima de 15 anos e hipertensos, o que corresponde a 16,5% da população acima de 15 anos. Lembramos que temos uma cobertura de cerca de 60% da população pela Estratégia de Saúde da Família e 100% por Agentes Comunitários de Saúde. Tais dados demonstram que torna-se necessário uma maior busca ativa a possíveis portadores dessas doenças no município de Valença, que são potencialmente perigosas e fatores de risco para doenças mais graves. As principais doenças crônicas não transmissíveis têm em comum alguns fatores de risco modificáveis. Estimativas globais da OMS indicam que um conjunto pequeno de fatores de risco é responsável pela maioria das mortes por doenças crônicas e por fração substancial da carga de doenças devida a estas enfermidades. Entre esses fatores, destacam-se o tabagismo, a obesidade, as dislipidemias determinadas principalmente pelo consumo excessivo de gordura animal, a ingestão insuficiente de frutas e hortaliças e a inatividade física. Diante da situação, mostra-se como uma das prioridades do Plano Municipal de Saúde da SMS de Valença, a reorganização e implementação das ações relacionadas à Hipertensão e Diabetes. D) ACIDENTES E VIOLÊNCIAS CAUSAS EXTERNAS - Gráfico com Internações por Causas Externas, entre 2008 e 2012 em Valença-RJ

19 19 No período entre 2008 a 2012 tivemos Internações Classificadas como Causas Externas, sendo 70,3% Não Intencionais (Acidentes) e 29,7% Intencionais. Das classificadas como Não Intencionais, 88,3% foram Quedas, 7,8% acidentes de transporte. Do total de Não Intencionais, as auto-intoxicações (álcool maior parte) respondem por 80,9%. Notamos uma redução progressiva nessas internações no município de Valença. No período avaliado, tais internações responderam por cerca de 8% do total de internações, sendo a 6º principal causa de internações no município de Valença. Tais dados são um pouco abaixo das médias nacionais. E) INTERNAÇÕES HOSPITALARES - Tabela com Internações por Local de Residência 2008 a 2012 Internações hospitalares (aprovadas) efetuadas no estado do Rio de Janeiro Quantidade de internações por Diagnóstico - capítulo e Ano do processamento Município de residência: Valença Período: Diagnóstico - capítulo Total I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias II. Neoplasias (tumores) III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas V. Transtornos mentais e comportamentais VI. Doenças do sistema nervoso VII. Doenças do olho e anexos VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide IX. Doenças do aparelho circulatório X. Doenças do aparelho respiratório XI. Doenças do aparelho digestivo XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo XIV. Doenças do aparelho geniturinário XV. Gravidez parto e puerpério XVI. Algumas afec originadas no período perinatal XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas XX. Causas externas de morbidade e mortalidade XXI. Contatos com serviços de saúde Total

20 20 - Gráfico com Percentual de Internações Sensíveis à Atenção Básica 2008 a 2012 Observamos no período entre 2008 a 2012 um total de internações dos munícipes de Valença. Esse valor representa uma taxa média de internação de 8,91%, portanto dentro dos parâmetros preconizados, que é de cerca de (7 a 9% da população). Em 2012 a taxa de internação foi de 8,32%. Do total de internações realizadas, foram no próprio município, o que representa 94,44% do total de internações, mostrando uma excelente resolutividade local do sistema hospitalar. Dos 5,56% das internações realizadas fora do município, sendo a maior parte internações de alta complexidade não realizadas em Valença, as mesmas foram realizadas nos municípios do Rio de Janeiro, Barra Mansa, Volta Redonda, Vassouras e Barra do Piraí. Foram realizadas no município de Valença, internações, sendo que desse total 2.640, 7,8%, de pacientes de outros municípios. Tivemos internações de pacientes de 41 municípios do Estado do Rio de Janeiro, sendo os principais Rio das Flores, Barra do Piraí Mendes e Areal, e ainda de 5 outros Estados, sendo a maior parte de Minas Gerais, numa média de 36 internações/ano. Os principais Grupos de Internação, por capítulo, no período foram na ordem: Doenças do aparelho circulatório, aparelho respiratório, aparelho digestivo, gravidez/parto/puerpério, aparelho geniturinário, causas externas e infecciosas e parasitárias. As principais doenças são: pneumonia, diabetes, hipertensão e insuficiência cardíaca ) MORTALIDADE (* Dados de 2012, ainda de forma provisória) - Gráfico Taxa Bruta de Mortalidade por habitantes (2000 a 2012)

21 21 - Tabela com Total de Óbitos de 1996 a 2011 por Capítulo Causa, Valença Causa do óbito - capítulo Total % Classificação I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 327 3,59 6 II. Neoplasias (tumores) ,67 2 III. Doenças sangue órgãos hemat e transt imunitár 49 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 586 6,43 5 V. Transtornos mentais e comportamentais 79 VI. Doenças do sistema nervoso 159 1,74 10 VIII.Doenças do ouvido e da apófise mastóide 3 IX. Doenças do aparelho circulatório ,17 1 X. Doenças do aparelho respiratório ,78 3 XI. Doenças do aparelho digestivo 458 5,03 7 XII. Doenças da pele e do tecido subcutâneo 34 XIII.Doenças sist osteomuscular e tec conjuntivo 29 XIV. Doenças do aparelho geniturinário 199 2,18 9 XV. Gravidez parto e puerpério 18 XVI. Algumas afec originadas no período perinatal 238 2,61 8 XVII.Malf cong deformid e anomalias cromossômicas 71 XVIII.Sint sinais e achad anorm ex clín e laborat 349 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 626 6,87 4 Total Tabela com % de óbitos por Período, Principais Grupos, Valença Causa do óbito - capítulo II. Neoplasias (tumores) 13,9 15,1 15,9 18,3 IV. Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 6,8 6,1 7,5 5,1 IX. Doenças do aparelho circulatório 40,6 40,2 36,6 38,0 X. Doenças do aparelho respiratório 9,6 11,0 8,9 11,8 XI. Doenças do aparelho digestivo 4,6 4,7 5,5 5,4 XX. Causas externas de morbidade e mortalidade 8,9 6,0 6,6 5,4 Total de Óbitos Tabela com óbitos por categoria e capítulo de doenças, entre 2000 e 2011, Valença Capítulo Total do Capítulo Tipo ( Categoria) Quantidade Pulmão, Traquéia e Brônquios 137 Estômago 129 Neoplasias 1428 Próstata 116 Mama 107 Cólon, reto e ânus 98 Esôfago 70

22 22 Endócrinas e Metabólicas 586 Diabetes 470 Aparelho Digestivo 458 Doenças do Fígado ( Álcool) 193 Aparelho Circulatório Doenças Isquemicas do Coração ( IAM 848), ICC(418) Doenças Cerebrovasculares ( AVC 496) Percentual de Óbitos por Doenças Infecciosas e Parasitárias sobre o Total de Óbitos Causa do óbito - capítulo I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 4,6 4,0 2,3 3,0 Total no Período Doenças Infecciosas parasitárias. Diarréias e gastroenterites 31 Tuberculose 38 Outras doenças bacterianas. Septicemia 148 Infecções virais - HIV (58) e hepatites virais (10) 68 Percentual de Óbitos por Causas Externas Causa do óbito - capítulo I. Algumas doenças infecciosas e parasitárias 8,9 6,0 6,6 5,4 Total no Período 626 Acidentes de Transporte 207 Agressões 106 Quedas 73 Afogamentos 53 Lesões autoprovacadas 50 - Tabela com percentual de óbitos por classe etária, 2000 a 2011, Valença Faixa Populacional Total de Óbitos Percentual Crianças 0-1 ano 265 3,82% Crianças 1-10 anos 46 0,66% Adolescentes anos 66 0,95% Adultos anos ,95% Idosos + 60 anos ,24% 6.936

23 23 - Tabela de Óbitos, 2000 a 2011, por Faixa Populacional por Capítulo Faixa Populacional Causa de Óbitos por Capítulos Percentual Crianças 0-1 ano Algumas afec originadas no período perinatal 3,82% Crianças 1-10 anos Causas Externas e doenças do aparelho respiratório 0,76% Adolescentes anos Causas Externas e doenças do sistema nervoso 0,98% Adultos anos Doenças do aparelo circulatório, causas externas e neoplasias 28,95% Idosos + 60 anos Doenças do aparelo circulatório, neoplasias e doenças do aparelo circulatório 65,49% - Gráfico com Taxa de Mortalidade Infantil por N.V (1996 a 2011) - Tabela com número de óbitos maternos e de mulher em idade fértil 2000 a 2011 Ano do óbito Óbit_mulheres_idad_fért_p/res Óbit_maternos_p/residência Total

24 24 Considerações Gerais Observamos uma Taxa Bruta de Mortalidade média de 8,25 entre 2000 e 2012, sendo que no ano de 2008 em comparação com a média nacional ( Sudeste 6,30 p/1.000 hab.) a taxa municipal ( 8,3 p/1.000 hab.) ficou acima da média. A Mortalidade Proporcional por idade, observamos que 65,24% do total de óbitos foram na faixa etária acima de 60 anos (idosos). No ano de 2008 em comparação com a média nacional (44,3% acima de 70 anos), os óbitos na faixa etária cima de 70 anos no município de Valença, representaram 47,20% do total. Nesse mesmo ano tivemos 78% dos óbitos na faixa etária acima de 50 anos, portanto na melhor faixa do coeficiente de Uemura, onde observamos a melhor faixa quando temos mais de 75% dos óbitos na faixa etária acima de 50 anos, o que representa uma boa expectativa e/ou qualidade de vida. Observamos como principais Causas de Óbitos (por Capítulo CID-) no período entre 2000 e 2011, as doenças do aparelho circulatório, seguidas por neoplasias, doenças do aparelho respiratório, causas externas e doenças endócrina, metabólicas e nutricionais. A nível nacional temos como principais causas em nossa região, as doenças do aparelho circulatório, seguidas por neoplasias e causas externas. Proporcionalmente as doenças do aparelho respiratório representaram 38,16% dos óbitos entre 2000 e 2011, acima da média nacional que ficou em torno de 32%. Com relação aos óbitos por causas externas, que representaram 6,87% do total de óbitos entre 2000 e 2011, observamos os acidentes de transporte e as agressões de forma geral como principais causas desses óbitos. Vale a pena ressaltar que entre os adolescentes (10 a 19 anos) as causas externas foram as principais causas de óbitos. Entre os óbitos por doenças infecciosas e parasitárias, observamos que as mesmas representaram 3,59% do total dos óbitos entre 2000 e Entre as principais doenças estão as gastrointestinais e septicemias. O resultado observado no município de Valença, está abaixo da média nacional no período, que ficou em cerca de 4,4%. Com relação à Mortalidade Infantil, notamos uma redução de 34% entre os anos de 1996 e 2011 no município de Valença. Se comparada a uma avaliação nacional média entre os anos de 1990 e 2008, onde tivemos uma redução de 58,8%, notamos que a redução na taxa de mortalidade infantil entre nascidos vivos no município de Valença, não foi muito acentuada. Com relação aos Óbitos Maternos, observamos uma média de 1,7 óbitos no período entre 2000 e 2011, tendo com principais causas complicações oriundas da gravidez. Já com relação aos Óbitos de Mulheres em Idade Fértil (10 e 49 anos), notamos uma grande redução no período, chegando a 100% se comparado os anos de 200 (40 óbitos) e 2011 (20 óbitos). Concluímos que diante dos dados e informações, o município de Valença tem de priorizar as políticas de pré-natal, parto e puerpério e ainda as ações relacionadas a promoção, prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares, pois as taxas de mortalidade infantil e o percentual de óbitos por doenças do aparelho circulatório, estão acima das médias nacionais, principalmente em nossa região.

25 DETERMINATES E CONDICIONANTES As condições de saúde da população brasileira, assim como de outras nações, transcendem o espectro de ação do setor respectivo, tendo em conta que resultam de inúmeros fatores sociais, econômicos, ambientais, culturais. O Brasil tem feito vários movimentos oriundos da esfera pública da sociedade civil, voltados à promoção da qualidade de vida, com repercussões importantes sobre a saúde da população. A despeito dos esforços empreendidos, persistem situações geradoras de iniqüidades que requerem contínuo enfrentamento, mediante a implementação de políticas capazes não só de mitigar as condições desfavoráveis à saúde da população, mas de promover o bem-estar geral. No resumo a seguir, são identificados determinantes e condicionantes da saúde que o SUS, no âmbito da esfera federal, considera estratégicos para a sua atuação no próximo quadriênio ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS Os indicadores socioeconômicos apresentados a seguir referem-se às taxas de analfabetismo, de desemprego, de trabalho infantil, escolaridade, Produto Interno Bruto (PIB), razão de renda, proporção de pobres entre outros, além de mostrar a estreita correlação entre pobreza e ausência de saneamento. As informações demonstram que a ausência de saneamento básico adequado, em especial o acesso à água em qualidade e quantidade suficientes, é um dos fatores de erradicação da extrema pobreza e da fome Relatório do Desenvolvimento Humano (PNUD, 2006). A análise mostra a evolução entre os períodos de 2001 a PIB (Produto Interno Bruto) Produto interno bruto <i>per capita</i> - Rio de Janeiro PIB per capita Produto interno bruto (PIB) por Ano Município: Valença Período: Ano PIB_per_capita Produto_interno_bruto_(PIB) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , / Estado do Rio de Janeiro- RJ , / Médio Paraíba ,76

26 26 Observamos um aumento progressivo do PIB per capita, progressivo ao longo dos anos, com um maior crescimento proporcional observado entres os anos de 2009 e Notamos que apesar do crescimento, esse aumento foi bem menor que a média Nacional de crescimento (111,7%) em relação aos anos de 2001 e 2008, onde o crescimento do PIB per capita municipal no mesmo foi de 67,84%. Notamos também que o município de Valença possui um PIB per capita bem inferior à média do Estado do Rio de Janeiro e da Região do Médio Paraíba, com base no ano de Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM Valença Código: Ano Nota Classificação Média Nacional Média RJ IDHM ,738 Alto 0,727 0,715 IDHM ,627 Médio IDHM ,528 Baixo O índice é calculado com base em três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). Observamos um crescimento no IDHM de cerca de 18% ao longo dos períodos avaliados. Tal resultado do município está um pouco acima da média do Estado do Rio de Janeiro; porém, abaixo da média nacional. Trabalho Infantil Taxa de Desemprego Município: Valença Período:1991, 2000, 2010 Ano Taxa_de_trabalho_infantil População_infantil_ocupada População_infantil , , , Taxa de trabalho infantil: Percentual da população de 10 a 15 anos ocupada. Taxa de desemprego - Rio de Janeiro Taxa de desemprego 16a e+população desocupada 16a e+população econom. ativa 16a e+ por Ano Município: Valença Período: 1991, 2000, 2010 Ano Taxa_de_desemprego_16a_e+ População_desocupada_16a_e+ População_econom_ativa_16a_e , , , Fonte: IBGE - Censos Demográficos Taxa de desemprego: Percentual da população de 16 anos e mais, economicamente ativa, desocupada.

27 27 Observamos uma melhora bastante significativa nesse item, com uma redução de cerca de 114% na taxa de trabalho infantil entre 2000 e Também podemos observar uma redução de 93,2 % na taxa de desemprego entre 2000 e 2010, resultado bem próximo da média dos municípios do Estado do RJ que é de 8,28 e pouco abaixo da média da Região do Médio Paraíba que possui uma média de 8,36. Renda Renda média domic. per capita por Ano Município: Valença Ano Renda_média_domic._per_capita , , ,19 Nesta tabela, o valor de referência, salário mínimo de 2010, é de R$ 510,00. Proporção de pessoas com baixa renda Município: Valença Ano %_população_com_renda_<_1/2_sm %_população_com_renda_<_1/4_sm ,81 39, ,48 18, ,76 9,75 Nesta tabela, o valor de referência, salário mínimo de 2010, é de R$ 510,00. Observamos uma melhora na renda média domiciliar per capita entre os períodos; porém, o valor do município de Valença está abaixo da média da Região do Médio Paraíba que é de R$ 771,12. Taxa de analfabetismo - Rio de Janeiro Município: Valença Período:1991, 2000, 2010 Pop. de_15_anos_ou_ mais Ano TX_de_analfabetismo Pop. alfabetizada Pop. não_alfabetizada , , , Fonte: IBGE - Censos Demográficos

28 28 Observamos uma redução da taxa de analfabetismo ao longo dos anos no município de Valença com um valor de 44% na redução entre 2000 e A nível Nacional tivemos uma redução média de 20% entre 2001 e A Taxa de Analfabetismo no Estado do RJ em 2008 era de 14%. NA região do Médio Paraíba a Taxa média de Analfabetismo em 2010 era de 4,5%. Informações Educacionais do Município Ensino - Matrículas, Docentes e Rede Escolar 2012 Docentes - Ensino fundamental (1) 699 Docentes Docentes - Ensino fundamental - escola privada (1) 89 Docentes Docentes - Ensino fundamental - escola pública estadual (1) 275 Docentes Docentes - Ensino fundamental - escola pública federal (1) 0 Docentes Docentes - Ensino fundamental - escola pública municipal (1) 335 Docentes Docentes - Ensino médio (1) 286 Docentes Docentes - Ensino médio - escola privada (1) 38 Docentes Docentes - Ensino médio - escola pública estadual (1) 248 Docentes Docentes - Ensino pré-escolar (1) 108 Docentes Docentes - Ensino pré-escolar - escola privada (1) 24 Docentes Docentes - Ensino pré-escolar - escola pública estadual (1) 0 Docentes Docentes - Ensino pré-escolar - escola pública federal (1) 0 Docentes Docentes - Ensino pré-escolar - escola pública municipal (1) 84 Docentes Total Geral de Docentes 1093 Escolas - Ensino fundamental (1) 59 Escolas Escolas - Ensino fundamental - escola privada (1) 8 Escolas Escolas - Ensino fundamental - escola pública estadual (1) 13 Escolas Escolas - Ensino fundamental - escola pública municipal (1) 38 Escolas Escolas - Ensino médio (1) 15 Escolas Escolas - Ensino médio - escola privada (1) 3 Escolas Escolas - Ensino médio - escola pública estadual (1) 12 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar (1) 46 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - escola privada (1) 8 Escolas Escolas - Ensino pré-escolar - escola pública municipal (1) 38 Escolas Total Geral de Escolas 120

29 29 Matrícula - Ensino fundamental (1) Matrículas Matrícula - Ensino fundamental - escola privada (1) 819 Matrículas Matrícula - Ensino fundamental - escola pública estadual (1) Matrículas Matrícula - Ensino fundamental - escola pública municipal (1) Matrículas Matrícula - Ensino médio (1) Matrículas Matrícula - Ensino médio - escola privada (1) 219 Matrículas Matrícula - Ensino médio - escola pública estadual (1) Matrículas Matrícula - Ensino pré-escolar (1) Matrículas Matrícula - Ensino pré-escolar - escola privada (1) 213 Matrículas Matrícula - Ensino pré-escolar - escola pública municipal (1) Matrículas Total Geral de Matrículas ) CONDIÇÕES DE VIDA, TRABALHO E AMBIENTE Proporção de domicílios particulares permanentes por tipo de saneamento (2010)²: Adequado (2) 76,15 Semi-Adequado (3) 22,50 Inadequado (4) 1,36 Legenda 2) abastecimento de água por rede geral, esgotamento sanitário por rede geral ou fossa séptica e lixo coletado diretamente ou indiretamente. (3) domicílio com pelo menos uma forma de saneamento considerada adequada. (4) todas as formas de saneamento consideradas inadequadas Abastecimento de água - Rio de Janeiro Domicílios por Abastecimento Água e Ano Município: Valença Período: 1991, 2000, 2010 Abastecimento Água Rede geral Instalações sanitárias - Valença Domicílios por Ano Ano Domicílios Fonte: IBGE - Censos Demográficos de 1991 e 2000

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