Relatório Único de Gestão Management Report 2011 SUMOL+COMPAL

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3 Órgãos Sociais Governing Bodies Perfil Company Profile Indicadores Chave Key Performance Indicators Informação Divulgada em 2011 Relatório Único de Gestão Management Report Demonstrações Financeiras Financial Statements Relatório sobre o Governo da Sociedade Relatório e Parecer do Conselho Fiscal Certificação Legal das Contas e Relatório de Auditoria das Contas Consolidadas

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5 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL / CHAIR OF THE GENERAL MEETING Maria Paula Escandell Alves Milheirão Quartin Bastos Presidente / President Filipa Montes Palma Salazar Leite Secretária / Secretary CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / BOARD OF DIRECTORS António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente / Chairman Amélia Maria Brito Pires Eusébio António Augusto Santos Casanova Pinto * António Rui Libório Frade * Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto * João António Brito Pires Eusébio José Manuel Doutel Jordão * José Tomaz Júdice Gamito Pires *Membro da Comissão Executiva / Member of the Executive Committee CONSELHO FISCAL / AUDIT COMMITTEE Manuel Baptista Figueiredo Presidente / President José Paulo Machado da Silva Alexandre da Fonseca José Manuel Rodrigues Felgueiras Isabel Maria Pereira de Matos Suplente / Alternate REVISOR OFICIAL DE CONTAS / STATUTORY AUDITOR PricewaterhouseCoopers SROC, Lda., Sociedade de Revisores Oficiais de Contas Representada por Jorge Manuel Santos Costa ou António Joaquim Brochado Correia José Manuel Henriques Bernardo Suplente / Alternate SECRETÁRIO DA SOCIEDADE / COMPANY SECRETARY Filipa Montes Palma Salazar Leite Luís Fernando Costa Magalhães Suplente / Alternate

6 A SUMOL+COMPAL é líder do sector das bebidas não alcoólicas em Portugal, com uma quota uma vez e meia superior à do segundo maior operador e ocupa o segundo lugar entre os operadores nacionais de bebidas de alta rotação. Nascemos da integração de duas empresas reconhecidas pela qualidade e naturalidade dos seus produtos que detinham duas marcas históricas nacionais, entre as mais conhecidas, preferidas e consumidas pelos portugueses: Compal e Sumol. Temos, naturalmente, orgulho nas nossas origens, já que a SUMOL+COMPAL resultou da integração de duas entidades, cada uma, com mais de 50 anos de história recheada de sucessos. A qualidade dos nossos produtos, a nossa capacidade de inovação e de diferenciação e as nossas fortes ligações à naturalidade e benefícios nutricionais fazem parte integrante da nossa herança empresarial. A nossa missão é de ser uma empresa de referência internacional em bebidas de frutas e de vegetais, consolidar a liderança nas bebidas não alcoólicas e desenvolver a melhor rede de distribuição ao canal horeca, em Portugal, e alcançar posições de destaque em vegetais preparados nalguns mercados. Temos como natural ambição que, nos mercados em que marcas da SUMOL+COMPAL estejam presentes, cada consumidor eleja e consuma diariamente um produto do nosso portefólio. As nossas principais marcas são Compal e Sumol, mas temos um portefólio alargado e completo de que podemos destacar as nossas marcas B!, Um Bongo, Frize, Tagus e Água Serra da Estrela e as marcas representadas Pepsi, 7 Up, Guaraná Antarctica e Gatorade. Estamos presentes em 69 Países e, como fruto da nossa continuada aposta e investimento, o nosso negócio continua a crescer, a bom ritmo, nos mercados SUMOL+COMPAL is the leader in the nonalcoholic beverages sector in Portugal with a share one a half times greater than that of its nearest competitor and is third among operators of fast moving beverages in Portugal. We were born out of the merger of two companies known for the quality and naturalness of their products and which own two historical national brands that are among Portugal's most recognised, preferred and consumed: SUMOL and COMPAL. We are naturally proud of our origins, given that SUMOL+COMPAL is the result of a merger of two companies which each had a history of over 50 years of successes. The quality of our products, our capacity for innovation and differentiation and our strong connections with naturalness and nutritional benefits are an integral part of our company heritage. Our mission is to be an international reference in fruit and vegetable beverages, to strengthen our leadership in the nonalcoholic beverages market in Portugal and maintaining strong positions in prepared vegetables and tomato-based products. Our natural ambition is that in all markets where the SUMOL+COMPAL brands are available consumers choose and consume one of our products every day. Our main brands are COMPAL and SUMOL, but we have a broad and full portfolio that includes B!, UM BONGO, FRIZE, TAGUS and ÁGUA SERRA DA ESTRELA and the represented brands PEPSI, 7UP, GUARANÁ ANTARCTICA and GATORADE. We sell to more than 69 different countries and, as a result of our continuous effort and investment, we continue to grow in

7 internacionais. Somos uma organização focalizada na satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores e que considera a base do seu negócio a gestão de marcas e a gestão de clientes. Temos como objectivo permanente a melhoria contínua dos nossos processos de trabalho e o atingimento da excelência, a todos os níveis. Assumimos que a exploração das oportunidades de negócio deverá contribuir para o desenvolvimento sustentável e consideramos as Nossas Pessoas como um factor crítico do nosso sucesso pelo que estamos empenhados no desenvolvimento das competências profissionais dos nossos colaboradores e num salutar equilíbrio entre família, lazer e trabalho. Empregamos aproximadamente cerca de pessoas e temos uma carteira de quase 50 mil clientes directos com uma cobertura garantida pela maior rede de vendas directa no nosso sector de actividade, complementada por uma rede de distribuidores. Temos em funcionamento quatro unidades industriais localizadas em Almeirim, Pombal, Gouveia e Vila Flor. A SUMOL+COMPAL é a única empresa portuguesa de bebidas cotada na NYSE Euronext Lisboa. international markets. We are an organization focused on satisfying the desires and needs of our consumers and which places brand and customer management at the center of its business. Our constant goal is to ensure the continuous improvement of our working processes and the attainment of excellence at every level. We accept that the process of maximizing business opportunities should contribute to sustainable development and we regard our employees as a critical factor in our success. For that reason, we endeavour to develop the professional skills of our staff and a healthy balance between professional life and personal life. We employ roughly 1,400 people, on premises located nationwide. We have a portfolio of almost 50,000 direct customers, regularly attended by the largest direct sales force in the sector, complemented by a network of distributors. We have four plants located in Almeirim, Pombal, Gouveia and Vila Flor. SUMOL+COMPAL is the only company of the food and beverages sector listed on the NYSE Euronext Lisbon.

8 VOLUME DE VENDAS e PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS SALES VOLUME and FILLING SERVICES 430,9 milhões de litros / million litres EBITDA decresceu 8% em relação a Em 2011, foram colocados no mercado 430,9 milhões de litros de bebidas. Os 69 Mercados Internacionais tiveram um peso de 24,1% do Volume de Negócios. EBITDA 46,1 milhões de euros / million euros MERCADOS INTERNACIONAIS INTERNATIONAL MARKETS 24,1 % 8% EBITDA decreased in In 2010 our sales volume was of million litres. 24.1% of our Turnover was made in 69 International Markets.

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11 G3 LA1 LA2 LA2 LA7 LA7 LA10 LA10 EN3 INDICADOR Indicadores de Desempenho Fórmula Unid INDICATOR Performance Indicator Formula Unit Total de Efectivos Total Headcount Efectivos por género Headcount by gender Rotatividade Employee Turnover Indicadores de Práticas Laborais e Trabalho Condigno (LAbour) Labour Indicators Emprego Employment Nº de Efectivos Headcount Nº de efectivos por género Headcoun by gender Taxa de Rotatividade Turnover rate Nº Total de Efectivos do Grupo (nº médio) Headcount (average) Homens (nº médio) Men (average) Mulheres (nº médio) Women (average) (Nº de admissões + Nº de cessações/2)/nº médio colaboradores (Nr admissions + Nr dismissals/2)/average nr nr nr nr % 13,0% 14,0% 6,2% Segurança e Saúde no Trabalho Occupational Health and Safety Absentismo Working time lost Taxa geral de absentismo Working time lost rate Horas ausência/horas teóricas Hours of absence/total hours % 4,4% 4,63% 4,97% Acidentes de Trabalho Rate of injuries Taxa de Frequência (Tf = (Nº de acidentes de trab./nº horas efectivamente trabalhadas) x Frequency rate (Tf = (Nr Labour accidents/nr working hours) x % 33,1% 36,7% 27,5% Formação e Educação Training and Education Horas Formação Hours of Training Custo Formação Training Cost Horas de Formação Anuais Annual hours of Training Custos com Formação Anual Annual Training Costs Nº Total de horas de Formação Total hours of Training Valor Value h M eur 111,50 187,53 273,20 Indicadores de Desempenho Ambiental (ENvironmental) Environmental Indicators Energia Energy Energia e Recursos Naturais Energy and Natual Resources Consumption Consumo de energia Energy Consumption Ton. equivalente petróleo/ton. Bebida Água Water Fuel equivalent ton./beverages ton. ton 0,026 0,029 0,027

12 EN1 na na na CO2 Total Greenhouse gas emission Resíduos de Embalagens Packging Waste Ofertas globais de produto (MKt, RP, RC, donativos) Free product and Donations Ofertas de produto com valor social (inclui donativos) Free product with social value Visitas Fábricas Plants tours Litros de água consumidos Water Consumption Consumo água /Lt bebida produzida Water consumption/lt of produced beverages lt 6,82 6,74 6,23 Emissões, Efluentes e Resíduos Emissions, Effluents and Waste Emissões de Ton. CO2 CO2 Emissions (Ton.) Ton. CO2 emitidas na actividade industrial/ton.beb. Industrial activity CO2 emissions ton./beverages ton. ton 0,067 0,075 0,069 Colocações no mercado (por 1000 Lt) Input into the market Quantidade colocada no mercado / Litro Bebida Quantities into the market/lt produced beverages Kg /1000Lt Reciclagem em valor Recycling in value % reciclagem Recycling % % 95,8% 94,7% 96,0% Indicadores de Desempenho Sociedade (SOciety) Society Indicators Volume produto oferecido Product offered (volume) ML Volume total de produto oferecido/doado com valor social Product offered with social value ML Nº visitantes Nº visitors nº

13 A totalidade das acções representativas do capital social da sociedade encontra-se admitida à negociação na NYSE Euronext Lisboa. All the stocks representing the company s share capital are tradable on the NYSE Euronext Lisbon. ISIN: PT SML0AM0009 MNEMO: SUCO Cotação das acções Share prices 1º Trimestre Quarter 1 Preço por Acção - fecho 1,37 1,48 1,42 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,43 1,52 1,63 Share price - high Preço por Acção - mínimo 1,16 1,36 1,31 Share price - low 2º Trimestre Quarter 2 Preço por Acção - fecho 1,38 1,32 1,40 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,38 1,48 1,44 Share price - high Preço por Acção - mínimo 1,25 1,24 1,30 Share price - low 3º Trimestre Quarter 3 Preço por Acção - fecho 1,26 1,20 1,36 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,40 1,33 1,40 Share price - high Preço por Acção - mínimo 1,15 1,12 1,26 Share price - low 4º Trimestre Quarter 4 Preço por Acção - fecho 1,19 1,48 1,47 Share price - closing Preço por Acção - máximo 1,26 1,53 1,50 Share price - high Preço por Acção - mínimo 1,11 1,08 1,29 Share price - low

14 11/01/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga informação recebida do accionista António Sérgio Brito Pires Eusébio 11/01/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga informação recebida do accionista João António Brito Pires Eusébio 11/01/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga informação recebida do accionista Eufiger - Empreendimentos Imobiliários e Agrícolas, S.A. 11/01/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga informação recebida da accionista Amélia Maria Brito Pires Eusébio 11/01/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga informação recebida do accionista Frildo - Entreposto Frigorífico, Lda. 14/02/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre eventual perda de qualidade de sociedade aberta 15/02/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga informação recebida do accionista Eufiger - Empreendimentos Imobiliários e Agrícolas, S.A. 15/02/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga informação recebida do accionista Frildo - Entreposto Frigorífico, Lda. 22/02/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 24/02/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., informa sobre Aquisição de Acções Próprias 24/02/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., informa sobre comunicação recebida da accionista Refrigor SGPS, S.A. 04/03/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., informa sobre aquisição de Acções Próprias 04/03/2011 SUMOL+COMPAL informa sobre comunicação recebida da accionista Refrigor SGPS, S.A. 30/03/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., informa sobre Resultados (não auditados) de /04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., convoca accionistas para Assembleia Geral Anual 08/04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., divulga Relatório Único do exercício de /04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., divulga Contas Individuais do exercício de /04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre propostas a apresentar na Assembleia Geral de 29 de Abril de /04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre acções com direito a voto na Assembleia Geral de 29 de Abril de /04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 20/04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 29/04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre deliberação da Assembleia Geral relativa aos documentos de prestação de contas /04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., informa sobre a composição dos Órgãos Sociais para o triénio /04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., divulga Relatório Único de 2010 aprovado em Assembleia Geral 29/04/2011 SUMOL+COMPAL, S.A., divulga Contas Anuais Individuais de 2010 aprovadas em Assembleia Geral 02/05/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Relatório de Governo da Sociedade de 2010

15 20/05/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre notificação judicial 27/05/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. - 1º Trimestre de /06/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 17/06/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 21/06/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 18/08/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Relatório Semestral de /09/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 06/09/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 09/09/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 14/09/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 19/09/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 22/09/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 27/09/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 03/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 04/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 10/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 14/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 19/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 24/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 26/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 28/10/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 02/11/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 15/11/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 22/11/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 24/11/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 29/11/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. divulga Informação Privilegiada 30/11/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 30/11/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. - 3º Trimestre de /12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 06/12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 09/12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias

16 14/12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 19/12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 23/12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 28/12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias 30/12/2011 SUMOL+COMPAL, S.A. informa sobre aquisição de Acções Próprias

17 INFORMAÇÃO SOBRE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS EM 31/12/2011 NOS TERMOS DO REGULAMENTO Nº. 5/2008 DA CMVM Nº. de Acções detidas % Direitos de voto % do Capital Social Refrigor SGPS, S.A. (directamente) ,62% 61,62% (indirectamente) 70,31% 70,31% Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital ,40% Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A ,99% Nota: Nos termos do Artº. 20 do CVM PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÕES DE MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Artigo 447º nº. 5 do Código das Sociedades Comerciais Data Aquisição Alienação Valor Total Amélia Maria Brito Pires Eusébio João António Brito Pires Eusébio António Sérgio Brito Pires Eusébio José Tomás Júdice Gamito Pires Isabel Maria Pereira de Matos Refrigor SGPS, S.A Eufiger, S.A Frildo, Lda PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÕES DE ACCIONISTAS Artigo 448º nº. 4 do Código das Sociedades Comerciais Detalhe Total de Acções Refrigor SGPS, S.A. Directamente Grupo Caixa Geral de Depósitos Fundo de Capital de Risco - Grupo CGD - Caixa Capital Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A TRANSACÇÕES DE DIRIGENTES Regulamento nº. 5/2008 da CMVM - n.º 6 e do n.º 7 do Artigo 14º Data Aquisição Alienação /Acção Valor Total Eufiger, S.A , ,00 Frildo, Lda , ,00

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21 1. Nota Prévia 2. O Ano em Perspectiva 3. As Nossas Marcas 4. Os Nossos Mercados 5. As Nossas Operações e I&D 6. As Nossas Pessoas 7. As Nossas Áreas de Suporte 8. Os Nossos Resultados Económicos e Financeiros 9. A Nossa Responsabilidade Corporativa 10. Modelo de Gestão 11. Os Riscos do Nosso Negócio 12. Aplicação de Resultados 13. Negócios entre a Sociedade e Administradores 14. Perspectivas Futuras 15. Agradecimentos Senhores Accionistas, Vimos, com muita satisfação, submeter à Vossa apreciação o relatório único de gestão, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais e os anexos correspondentes, de acordo com o estabelecido na legislação em vigor. Refira-se que de acordo com o nº 6 do Artigo 508º- C do Código das Sociedades Comerciais, este relatório constitui-se como relatório único.

22 1. NOTA PRÉVIA O presente relatório único contêm uma exposição fiel e clara sobre a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da SUMOL+COMPAL. Na selecção dos indicadores de referência para avaliação do desempenho procurou-se uma focalização naqueles que medem efectivamente os maiores impactos da nossa actividade em termos de sustentabilidade económica, social e ambiental. O relatório retracta tanto os impactos das nossas acções passadas, como as consequências previsíveis das iniciativas que temos vindo e continuaremos a implementar, rumo a um futuro mais sustentável da nossa empresa e da sociedade. Foi considerado o referencial G3 do Global Reporting Initiative, grau C (este é um referencial internacional de relato do desempenho económico, social e ambiental das organizações e assumimos o compromisso de o respeitar enquanto membros do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (BCSD Portugal)). 2. O ANO EM PERSPECTIVA Depois de 2010 ter sido o primeiro ano de velocidade de cruzeiro da SUMOL+COMPAL, pretendíamos em 2011, em Portugal, continuar a crescer a um nível reduzido, numa economia que estava a entrar em recessão. Nos mercados internacionais apostávamos no aumento do ritmo de crescimento. No mercado nacional, num enquadramento macroeconómico bastante mais difícil do que o previsto, o nosso volume de vendas decresceu 9,1%. Nos mercados internacionais, beneficiando do forte crescimento de algumas economias, a nossa actividade aumentou 30,0%, duplicando a taxa de crescimento do ano anterior. Não obstante o excelente desempenho internacional, a conjugação destas duas evoluções conduziu a um volume de negócios de 331,6 milhões de euros, 3,2% inferior ao do ano anterior. Diversos factores contribuíram para o decréscimo do volume de negócios em Portugal. Em primeiro lugar, a redução significativa do rendimento disponível e a degradação da confiança das famílias conduziu à redução da procura dos bens de grande consumo e à opção pelo consumo de produtos com preços mais baixos, na generalidade dos casos, produtos de marcas próprias dos grandes distribuidores. Em segundo lugar, o Verão com menos calor do que o habitual também contribuiu para um consumo de bebidas menor do que o normal no principal período de vendas. Por último, em 2010, tinha-se prestado um serviço industrial no negócio de vegetais e derivados de tomate, de carácter pontual, o qual não se prolongou para 2011, afectando negativamente a comparação entre estes dois períodos. O aumento de 30% no volume de negócios nos mercados internacionais foi muito positivo. É de destacar o papel determinante de Angola para esta evolução, bem como o facto de na generalidade das geografias termos obtido crescimentos muito expressivos. Estamos certos que hoje SUMOL e COMPAL estão entre as marcas portuguesas com um maior grau de internacionalização.

23 Para além dos excelentes resultados obtidos nos mercados internacionais, implementámos decisões que nos permitem ter a expectativa de continuarmos a crescer fortemente nestes mercados. Neste sentido, reforçámos, no último trimestre, a afectação de recursos aos mercados internacionais, nomeadamente através do aumento do número de colaboradores comerciais expatriados e de projectos que visam a produção em Angola e em Moçambique. Decorreu também durante este ano a negociação e a renovação, por cinco anos, dos contratos de franquia das marcas SEVEN UP e PEPSI. Estamos confiantes de que estas marcas continuarão a contribuir para a consolidação da liderança dos mercados de bebidas não alcoólicas em Portugal, a qual é um dos pilares da nossa missão. Por último, refira-se que no âmbito do planeamento estratégico a SUMOL+COMPAL estabeleceu o aumento da incorporação e da valorização de fruta portuguesa como uma prioridade na sua gestão de marcas e de operações. A assinatura de contratos de longo-prazo para compra de pêssego a produtores agrícolas portugueses e a produção e divulgação na televisão de um filme alusivo ao néctar COMPAL de Pêra Rocha são testemunhos do nosso compromisso com a fileira da fruta. 3. AS NOSSAS MARCAS A aposta na internacionalização está a mudar a forma como gerimos as nossas marcas. A sua gestão e os esforços de inovação têm hoje um quadro mais abrangente que orienta novos objectivos e modelos de intervenção, sempre na procura da excelência. Os sinais opostos que marcam as conjunturas entre mercado nacional e mercados internacionais explicam o porquê da mudança e a acuidade da sua premência. Os resultados de 2011 falam por si. No conjunto das duas marcas de importância estratégica de topo, COMPAL e SUMOL, as vendas nos mercados internacionais superaram, pela primeira vez, as registadas no mercado nacional. Ao ultrapassarem 110 milhões de litros, o peso das vendas de mercados internacionais valeu 52% do volume total conjunto das duas marcas (versus 41% em 2010). COMPAL A marca cresceu 3% atingindo 107,8 milhões de litros. Depois da primeira edição da Supertaça COMPAL realizada em Luanda, disputou-se a segunda edição em Lisboa, tendo sido um sucesso do ponto de vista desportivo, organizativo e mediático. A plataforma de basquetebol escolar COMPAL Air conheceu, em Portugal, mais uma edição, na linha de preocupação da marca em incentivar, de forma insistente, a prática do desporto como parte de um estilo de vida saudável. Mantemos a nossa convicção da potencialidade de extensão desta plataforma a outras geografias. Merece destaque o lançamento de COMPAL CLÁSSICO Cereja e a aposta na diferenciação oferecida pelo emblemático COMPAL CLÁSSICO de Pêra Rocha portuguesa.

24 A marca COMPAL LIGHT protagonizou uma mudança disruptiva de imagem, assumindo plenamente o seu posicionamento feminino. Esta marca protagonizou o lançamento de um sabor com enorme sucesso: Melancia-Morango. A marca COMPAL FRESH regressou ao formato de cartão complexo de 1 lt, como formato familiar, abandonando a embalagem PET que tinha adoptado no ano anterior. O negócio de vegetais e derivados de tomate da marca COMPAL foi relançado sob a marca COMPAL DA HORTA. Com este movimento pretende-se modernizar a imagem, aproximando-a dos referenciais usados em COMPAL Sumos & Néctares, acrescentando alguma diferenciação à sua oferta. SUMOL SUMOL tornou-se na primeira marca da companhia a vender mais internacionalmente do que em Portugal. A marca registou um crescimento notável de 19% ao atingir vendas de 106,4 milhões de litros. A ultrapassagem da fasquia dos 100 milhões de litros foi possível pelo seu desempenho fulgurante nos mercados internacionais onde cresceu 56%, isto é, mais 21,2 milhões de litros. O ano foi marcado pelo lançamento da nova imagem da marca em simultâneo no mercado nacional e mercados internacionais. Assumindo a sua capacidade de afirmação enquanto ícone da nossa cultura popular, SUMOL inspirou-se no seu património para lançar as bases do seu novo grafismo. Passado e futuro misturaram-se harmoniosamente para apresentarem uma imagem icónica que, sendo inquestionavelmente nova, nos parece tão naturalmente familiar. As restantes marcas da SUMOL+COMPAL, a seguir apresentadas, estando numa fase inicial do seu processo de internacionalização, têm presenças internacionais materialmente ainda pouco relevantes e, por conseguinte, insusceptíveis de alterar a sua prestação global de consolidação no mercado nacional e mercados internacionais.

25 UM BONGO Esta é a marca da Companhia destinada ao público infantil. Reforçou a sua aposta em eventos relevantes para crianças em Portugal e em Angola. Este foi um ano de forte inovação no que diz respeito ao envolvimento da marca com os seus consumidores. A principal actividade do ano foi o lançamento de uma gama de coleccionáveis e brinquedos UM BONGO, acompanhados de um pack promocional. Para uma marca de bebidas este passo constituiu um desafio enorme, possível graças à parceria com uma empresa de brinquedos, que comercializou a gama em Portugal. Esta actividade corporizou todo um esforço da marca em tornar-se mais divertida e apelativa para as crianças através de uma categoria emocionalmente imbatível: os brinquedos. Com este movimento foi possível criar um equity forte e uma valorização intrínseca de UM BONGO junto do seu consumidor. B! Esta é a marca de bebidas de fruta da SUMOL+COMPAL destinada a um público alternativo. Constitui-se como uma bebida diferente para gente diferente. Assenta a sua estratégia na inovação, lançando ciclicamente novos sabores no mercado, suportados em comunicação irreverente e diferente, quer na forma, quer nos conteúdos. Em 2011 a novidade consistiu na proposta B! dos Bosques, um sabor refrescante com base em frutos vermelhos e que surpreendeu os consumidores. FRIZE Após um ciclo inicial de grande sucesso, a marca está a percorrer um caminho estratégico de redesenho da arquitectura das suas propostas. Após ter entrado na categoria dos mixers em 2010 com o lançamento de FRIZE BAR COLLECTION, em 2011, a marca FRIZE estendeu a sua oferta ao território da fruta, lançando

26 a gama FRIZE+FRUTA. Este novo conceito junta à água mineral natural FRIZE, cerca de 10% de polpa de fruta (Goiaba ou Pêssego). ÁGUA SERRA DA ESTRELA O ano foi marcado pela concretização em Maio do projecto de redução de gramagem das garrafas de ÁGUA SERRA DA ESTRELA e consequente passagem do formato das mesmas de quadrangular para redondo. 4. OS NOSSOS MERCADOS Mercado Nacional Evolução dos Mercados de Bebidas O universo de bebidas comerciais de alta rotação registou em 2011, segundo a AC Nielsen, um decréscimo em valor de cerca de 1,5% face ao ano anterior. Todos os três grandes mercados que o compõem (cervejas, águas e bebidas refrescantes) viram o valor dos seus negócios decrescer. O primeiro conseguiu registar um decréscimo marginal de 0,4%. O mercado de águas recuou 1% em valor embora registasse um acréscimo de 1% em volume. As bebidas refrescantes registaram decréscimos relativos de 3% tanto em valor como em volume. O ano de 2011 ficou marcado pelo acentuar da falta de confiança do consumidor face ao que já se tinha registado em O seu comportamento de compra revelou uma adopção, antecipada e clara, de um ajustamento profundo dos seus consumos como consequência da erosão significativa do seu rendimento disponível. A frugalidade manifesta deste comportamento de ajustamento explica as opções continuadas que favoreceram o consumo de marcas de distribuição em detrimento de marcas de fabricante, sendo as primeiras favorecidas com a aplicação pela grande distribuição de uma margem de marcação claramente inferior à aplicada às segundas. Por estas razões, sobretudo os mercados de águas e de bebidas refrescantes viram os consumos de todos os seus segmentos ser significativamente descontados. Análises de segmentação de preços revelam que, no canal alimentar, só as bebidas com preços iguais ou inferiores a 0,50 euro/litro conseguiram crescer em volume. Este segmento de preço baixo, onde só cabem, com as actuais margens comerciais impostas pela grande distribuição, as propostas de marcas de distribuição de águas lisas e de iced teas, exclui as propostas de marcas de fabricante dos segmentos referidos e de todos os outros cujos preços se situam acima de 0,50 euro/litro. Neste contexto não é fácil fazer propostas de valor que o consumidor adopte inquestionavelmente. Mesmo propostas cujos méritos inovadores seriam inegáveis há anos atrás, têm uma enorme dificuldade em vingar face às atitudes e comportamentos que marcam hoje o escrutínio de valor. Não admira que o grau de inovação tenha permanecido baixo. Sumos & Néctares O segmento de Sumos & Néctares apresentou em 2011 perdas de 7% em volume e 2% em valor, na comparação com o ano de Este comportamento médio integra contudo realidades distintas por canal, já que no consumo em casa (INA) o segmento caiu 9% em volume e 7% em valor, enquanto no consumo de impulso, fora de casa (INCIM), o saldo registado foi de +2% em volume e +4% em valor. O contexto económico foi particularmente desfavorável a este segmento. O debate relativo a taxas de IVA em bebidas, que foi iniciado em 2010, prolongou-se ao longo de 2011, e apesar

27 dos Sumos & Néctares se terem mantido na taxa reduzida de 6%, acabaram por ser afectados perceptivamente pela discussão pública do tema. O segmento de Sumos & Néctares foi ainda bastante afectado pela transferência de consumos para a categoria adjacente de iced teas, protagonizada por marcas de distribuição, fruto da grande agressividade de preços que marcou todo o ano, e que muito contribuiu para a degradação de valores médios euro/litro de mercado. Apesar da agressividade de preços de marcas próprias de Sumos & Néctares, a mesma não evitou que também elas perdessem volumes, apesar do seu reforço de quota no segmento. Bebidas Infantis O mercado de Bebidas Infantis, tal qual o definimos, é constituído por todas as bebidas que tenham uma alta afinidade com crianças. De acordo com a nossa pesquisa, enquadram-se neste grupo todas as marcas de imagem claramente infantil e também bebidas mais adultas que sejam vendidas em embalagens infantis, nomeadamente no pacote de cartão complexo de 200 ml, tais como iced teas, sumos ou néctares. A evolução deste mercado pautou-se em 2011 por um ligeiro decréscimo de 1% em valor, piorando as performances no final do ano com o agravar da situação económica do país. Esse decréscimo seguiu tendências diferentes, com um crescimento de 4% no consumo fora de casa e um decréscimo de 2% no de casa. Há no entanto uma grande disparidade de peso de um mercado em relação ao outro, com o mercado de consumo em casa a valer 90% do total. Nos canais de consumo em casa notámos um aumento da agressividade das marcas de distribuição, sobretudo na categoria de iced teas. A atractividade desta bebida e a interessante relação qualidade/preço imprimida nos seus produtos levou a um aumento de quota de 3,2 pontos percentuais (pp) face ao ano anterior. Este segmento sozinho impulsionou a quota total de marcas próprias infantis e foi o motor de crescimento da categoria. As marcas de fabricante foram as mais penalizadas com este movimento. UM BONGO perde 0,6 pp de quota, estabilizando a sua liderança, apesar de ter contado com a inovação UM BONGO DE 100% FRUTA o ano todo. COMPAL CLÁSSICO em embalagem infantil perdeu igualmente peso no mercado, tendência seguida pelas outras marcas de fabricante. Refrigerantes Em 2011, o segmento de Refrigerantes apresentou um recuo na sua dimensão em cerca de 2%. A um contexto económico adverso e de retracção natural de consumo que já tínhamos observado no ano anterior, os refrigerantes foram ainda bastante penalizados por um Verão atípico, com temperaturas anormalmente baixas. Algumas tendências que tinham marcado 2010 não só continuaram a observar-se em 2011, como ainda se reforçaram, nomeadamente o crescimento da importância das marcas de distribuição, muito ancoradas em propostas de preço reduzido que ganharam relevância acrescida com o acentuar da crise económica, e uma transferência do consumo fora de casa para consumo em casa. Relativamente aos segmentos de refrigerantes assistimos a evoluções distintas. Os iced teas, viram interrompido um ciclo de forte crescimento, estagnando este ano as suas vendas, tanto em volume como em valor. Não obstante, acabaram por ter um comportamento acima da média do mercado, reforçando o seu peso na categoria de refrigerantes. As colas recuaram cerca de 3% em valor e metade dessa taxa em volume, resultado de uma maior agressividade em promoções de redução de preço, nomeadamente no canal alimentar.

28 Os refrigerantes de fruta com gás, ao contrário das colas, recuaram mais em volume do que em valor (-2,6%), fruto de uma evolução mais negativa no consumo em casa, face ao consumo fora de casa, por oposição à tendência do mercado. O segmento lima-limão foi o que aparentemente mais sofreu com o clima desfavorável no período de Verão. Com uma sazonalidade de consumo acentuada, perdeu em 2011 cerca de 6%, tanto em valor como em volume, sendo que as prestações dos meses historicamente mais fortes cifraram-se em recuos com taxas na ordem dos dois dígitos. As bebidas de fruta diluídas sem gás registaram um decréscimo a rondar os 2% em volume e o dobro em valor, consequência de um reforço expressivo da participação das marcas de distribuição neste segmento. Águas engarrafadas O mercado de Águas Engarrafadas cresceu ligeiramente em As marcas de distribuição no segmento de águas lisas foram responsáveis por todo este crescimento, tendo o segmento das águas com gás apresentado um decréscimo moderado. O segmento de águas lisas continua a caracterizar-se pelos preços baixos. No canal alimentar esta situação resulta da prática de preços nas marcas de distribuição que não são economicamente sustentáveis. No canal dos hotéis, restaurantes e cafés ( Horeca ) decorre do permanente e profundo esforço promocional das marcas de fabricante. As águas com gás com sabores registaram novamente um decréscimo. Vendas em Portugal As vendas no mercado nacional caíram 9,1% para 237,2 milhões de euros, um recuo de 23,8 milhões de euros face a Esta quebra não foi homogénea ao longo do ano. No final do primeiro semestre o desvio negativo era de 4%, sendo o período de Verão (Julho/Setembro), muito desfavorável climatericamente, e o agravamento da crise económica, responsáveis pelo acentuar do desvio anual. O encerramento de actividade de centenas de clientes do canal Horeca, e alguns clientes de referência do canal Cash & Carry ( C&C ) e Retalho Alimentar Moderno ( RAM ) influenciaram negativamente a evolução do mercado e o desempenho da SUMOL +COMPAL. A SUMOL+COMPAL, ao conseguir manter os seus preços de venda ao mercado em profundo contraste com o comportamento de quase todos os restantes players, exerceu uma opção difícil mas clara de defesa de valor. Esta opção corajosa na salvaguarda da rentabilidade, consubstanciada no distanciamento comercial de campanhas promocionais de redução de preços no canal RAM de iniciativa dos seus principais operadores, implicou consequências de perda de volumes e de quota. Malgrado esta opção a SUMOL+COMPAL manteve a sua liderança no universo de bebidas não alcoólicas com uma quota de 25% em valor, apesar da perda de 0,4 pp versus Como era antecipado, a liderança da companhia no consumo em casa passou de 22,5% de quota para 21% por força do acréscimo de participação das marcas de distribuição que ganharam 2,7 pp. No consumo fora de casa, a SUMOL+COMPAL reforçou a sua liderança em 0,3 pp ao atingir uma quota de 27,5%. No exercício, a SUMOL+COMPAL conquistou clientes relevantes e alargou o portefólio no canal Horeca tendo implementado com sucesso a primeira fase do seu projecto de

29 segmentação de clientes que lhe proporciona uma melhor adaptação da oferta comercial às diferentes tipologias de clientes, tendo em conta o seu potencial. Deu-se seguimento à reformulação da rede de distribuidores iniciada há dois anos e lançou-se um importante processo de segmentação de clientes das vendas directas ao canal Horeca, com o objectivo de optimizar a cobertura deste canal. Divisão de Nutrição COMPAL SUMOS & NÉCTARES Em volume, COMPAL fechou o ano com perdas de 9%, com comportamento assimétrico dos diversos canais: -12,7% no total do retalho alimentar, -13,9% em C&C, -11,4% em distribuidores e +0,7% em Horeca resultante de crescimento por ganhos de distribuição em contas nacionais. Em 2011 teve lugar a promoção Pomar COMPAL, uma promoção global da marca, multicanal, baseada em plataforma digital e recolha de códigos de embalagem. Constituiu um primeiro movimento de reforço de investimento na masterbrand COMPAL, em antecipação à comemoração dos seus 60 anos, a celebrar em COMPAL CLÁSSICO Foi a marca de Sumos & Néctares que melhor comportamento apresentou em 2011, fruto de uma grande focalização da SUMOL+COMPAL na sua defesa. A sua perda ligeira deveu-se principalmente a canais indirectos (C&C e Distribuidores), tendo conseguido defender volumes em RAM e crescer em Horeca. COMPAL LIGHT O sucesso do lançamento do sabor Melancia-Morango não chegou para compensar as perdas que a marca sofreu nos restantes sabores, principalmente Manga-Laranja, concentradas nos canais do retalho alimentar e dos C&C. No caso específico de RAM estas perdas estão associadas ao enorme diferencial de preços para marcas de distribuição, acentuado em COMPAL VITAL Interrompeu em 2011 o ciclo de crescimento que vinha protagonizando nos últimos anos. Apesar de registar perdas em vários canais, é em RAM que se regista o maior impacto (-13%), fruto das diversas entradas de marcas de distribuição no sabor frutos vermelhos, uma vez que este sabor se consolidou como um dos best sellers do mercado.

30 COMPAL FRESH Voltou a acumular perdas em 2011, na sequência do que já vinha acontecendo em anos anteriores. O segmento de sumos 100% tem sido aquele em que as marcas de distribuição mais quota têm ganho, não tendo mais uma vez os argumentos de COMPAL FRESH sido suficientes para contrariar a tendência. COMPAL ESSENCIAL As doses de fruta COMPAL ESSENCIAL recuaram em 2011 cerca de 13% em volume. As perdas estão concentradas em RAM, onde a marca caiu 17,4%, parcialmente compensadas pelo início de comercialização na transportadora aérea nacional em Setembro (voos europeus), um feito muito relevante para a marca, quer em termos de volume potencial, quer em termos qualitativos de construção de imagem. As perdas em RAM estão sobretudo concentradas na redução forte de actividade promocional em COMPAL ESSENCIAL duplo e na descontinuação de sabores. Regista-se contudo um comportamento razoável dos sabores principais, bem como da inovação mais recente (Kiwi e Ameixa) que continuou a ser foco de investimentos de comunicação em COMPAL DA HORTA No total do mercado nacional, COMPAL DA HORTA caiu 4,7%, com as perdas essencialmente concentradas em C&C. A marca cresceu 4,3% em RAM, impulsionada por vegetais enlatados. UM BONGO Terminou o ano com um decréscimo de 10% em volume, registando uma performance aquém das expectativas. Teve como principais causas um segundo semestre concorrencialmente agressivo, acentuado por um Verão climaticamente adverso e uma situação económica que piorou à medida que o ano se foi aproximando do final. Divisão de Refrigerantes SUMOL A marca SUMOL, em Portugal, deu continuidade à estratégia iniciada no ano precedente, lançando a segunda etapa do seu programa de comunicação inspirada no mote Mantém-te Original que lhe tem aportado uma maior universalidade, relevância e afinidade. O festival SUMOL Summer Fest ganhou também uma preponderância crescente enquanto principal plataforma de activação de SUMOL. A sua terceira edição saiu reforçada não só pelo renovar do sucesso do evento junto de um público jovem que novamente esgotou o recinto, mas também pelo lançamento de um novo sabor na gama, uma edição especial e sazonal, dedicado inteiramente ao festival. O sabor SUMOL Summer Fest, resultado da

31 combinação refrescante de frutas como goiaba, manga e maçã, emprestou um colorido diferente ao festival. A marca SUMOL não obstante o reforço da sua quota no segmento de refrigerantes de fruta com gás, medida em valor, terminou 2011 com um recuo de vendas de 9% face ao ano anterior. Os ganhos de quota da marca no consumo fora de casa não foram suficientes para compensar a evolução desfavorável da sua participação no consumo em casa. Entre outros factores que contribuíram para este resultado, há uma influência forte das marcas de distribuição, sejam elas do próprio segmento (fruta com gás) ou de outros (como os iced teas) que têm recrutado consumo com expressão via preços extremamente competitivos. 7UP Num ano marcado pela renovação da imagem de 7UP, a marca dada a sua sazonalidade acentuada acaba por ser das mais penalizadas pelas condições climatéricas adversas de A quebra de vendas de 10% teve origem sobretudo na fraca prestação nos meses de Verão. À semelhança do ano anterior, a marca volta a apresentar perdas importantes no canal C&C, resultado não só de uma retracção generalizada do canal mas também da presença de produto de marca 7UP oriundo de outros países. PEPSI A iniciativa Pepsi Refresh Project foi a que mais se destacou na estratégia de comunicação da marca. Este projecto, maioritariamente veiculado nos meios digitais, desafiava os consumidores a proporem e defenderem projectos de intervenção e recuperação urbana do bairro onde habitam, sob o mote Refresca o teu Bairro, e aquele que mais se destacasse, recolhendo o maior número de votos, obteria financiamento da marca PEPSI para sua concretização. Um projecto que pretendia estabelecer laços mais próximos da marca com os consumidores e em simultâneo promover um sentido de comunidade mais acentuado e mobilizador. Não obstante, a marca recuou as suas vendas em cerca de 9%, tendo perdido quota de mercado sobretudo para propostas de marcas de distribuição, facto que explica que o decréscimo de vendas se tenha concentrado maioritariamente no consumo em casa. GUARANÁ ANTARCTICA GUARANÁ ANTARCTICA deu seguimento à sua assinatura Energia que Contagia lançando uma promoção aos consumidores sobre a égide desta temática, em que o prémio final foi uma viagem para duas pessoas ao Rio de Janeiro para assistir ao Carnaval do Rio em pleno Sambódromo. Registou um decréscimo de vendas a rondar os 7%, com prestações menos positivas no consumo fora de casa e nas áreas de distribuidores.

32 B! A marca promoveu uma campanha de comunicação disruptiva: o plano B! contra a crise em que a marca criou e divulgou uma bolsa de empregos de Verão. Não obstante ter reforçado a sua quota de mercado, a marca apresentou um decréscimo de vendas de cerca de 3% face a Nos canais RAM e Horeca, trabalhados de forma directa, a marca apresentou uma prestação positiva, tendo registado um desempenho menos interessante nos canais indirectos. LIPTON ICE TEA A marca, comercializada pela SUMOL+COMPAL só nos canais Horeca e Alimentar Tradicional, decresceu cerca de 10% em volume. As quebras mais fortes registaram-se no Alimentar Tradicional e nas zonas de Distribuidores, canais pressionados com a maior agressividade de preços em canais alternativos, fora da responsabilidade comercial da Companhia. Divisão de Águas e Cervejas FRIZE No segmento de águas com gás, a marca FRIZE fechou o ano com um decréscimo de 15% em volume. Os canais de venda com performances mais negativas foram RAM, Distribuidores e C&C. A quota de mercado da marca no segmento de águas com gás com sabores subiu, tendo em 2011 novamente reforçado a sua liderança. ÁGUA SERRA DA ESTRELA No segmento de águas lisas, a marca ÁGUA SERRA DA ESTRELA registou um decréscimo de 6,9%. Esta queda deve-se sobretudo a um Verão fraco. Apesar desta performance em volume, a rentabilidade da marca continua a subir como resultado dos esforços de redução de custos e da política de preços praticada. TAGUS As vendas da marca registaram um decréscimo de 9%. As razões repetidamente apontadas para as outras marcas explicam uma parte da queda, acentuada pela intenção assumida de defender o resultado. Tagus consegue assim um resultado, após investimentos de marketing, positivo e superior ao alcançado em Mercados Internacionais As vendas nos mercados internacionais cresceram a um ritmo forte de 30,0% em 2011, alcançando um máximo histórico de 80,0 milhões de euros. A SUMOL+COMPAL ampliou o destino de exportação das suas marcas de 63 para 69 países. As vendas nos mercados internacionais representaram 24,1% das vendas totais, o que compara com 18,0% em Este mesmo indicador medido sobre as vendas das marcas propriedade da Companhia é de 30,3%.

33 As marcas mais representativas da Empresa nos mercados externos são SUMOL e COMPAL, e as vendas destas cresceram no período respectivamente 57,0% e 19,5%, e ambas as marcas exportaram cerca de metade das suas vendas totais em volume. Estes resultados são fruto do crescente conhecimento que a SUMOL+COMPAL vai tendo sobre os factores críticos de sucesso nas diferentes geografias e da capacidade de adaptação e flexibilidade que conseguiu imprimir às suas marcas e às acções comerciais e de marketing. Durante o ano de 2011 a estrutura comercial de mercados internacionais foi reforçada através da fixação de três novos colaboradores a residir nos mercados de destino. É o caso de Angola, onde a estrutura comercial passou a contar com dois novos elementos, e da China para cujo mercado foi contratado um colaborador local. Europa Durante o ano de 2011 as vendas para a Europa cresceram 15,9%, com bons comportamentos na generalidade dos países. Foi possível conquistar novos mercados, sobretudo no norte da Europa Escandinávia e leste com base em propostas de valor diferenciador. Neste particular destaca-se a boa recepção que têm tido as marcas COMPAL ESSENCIAL e GUARANÁ ANTARCTICA. Os mercados mais significativos para as marcas-bandeira da Companhia, como França, Suíça, Luxemburgo e Reino Unido apresentaram crescimentos robustos. Ao longo do ano de 2011 foi analisada a presença no mercado de Espanha, após a descontinuação da Joint Venture - Sensafruit, mantendo-se os fornecimentos em regime de prestação de serviços à nova entidade proprietária da marca Solán de Cabras. Esta actividade não terá sequência durante o ano de 2012, continuando a SUMOL+COMPAL a abastecer o mercado através de operadores locais de menor dimensão. África O continente africano continua a ser o principal destino das exportações da SUMOL+COMPAL, tendo registado um crescimento nas vendas de 38,5% em A Empresa está presente em mais de 20 países neste continente. Angola continua a ser o principal mercado, e é também aquele em que a SUMOL+COMPAL mais tem investido em comunicação e actividades de marketing. Foram realizadas acções de divulgação das marcas junto dos respectivos targets, especialmente em Luanda. Em consequência da alteração do quadro legal que rege o investimento privado em Angola, houve necessidade de reformular o âmbito do projecto de investimento. A SUMOL+COMPAL mantém a intenção de realizar um investimento numa unidade industrial naquele país.

34 O desenvolvimento das vendas nos países da África Austral pertencentes à Southern Africa Development Community ( SADC ) foi muito positivo, com destaque para o mercado de Moçambique. No final do ano de 2011 a SUMOL+COMPAL apresentou um projecto de investimento às autoridades competentes de Moçambique, que foi aprovado, sendo constituída a empresa SUMOL+COMPAL Moçambique, SA. Esta empresa deverá em 2012 iniciar a produção local e assim abastecer nas categorias de sumos e néctares, quer o mercado de Moçambique quer o mercado mais alargado da SADC, em condições mais competitivas. Destaque-se uma presença cada vez mais alargada em países da costa ocidental de África e países árabes do Norte de África, em que na generalidade destes mercados o crescimento foi de dois dígitos. Em Cabo Verde, as nossas marcas, em particular COMPAL, mantiveram uma presença forte e foi continuado e reforçado o apoio às actividades do FICASE Fundação de Apoio à Acção Social Escolar bem como a escolas, através da marca COMPAL. Outros Mercados Os restantes mercados onde a SUMOL+COMPAL opera, particularmente na região América/Ásia, tiveram um comportamento muito positivo, com excepção do Canadá e das Caraíbas, que sofreram retracção forte de vendas. Nos restantes, o crescimento foi sólido, destacando-se a China que apresentou crescimentos significativos, embora com uma base de comparação diminuta. A Empresa continuou a desenvolver esforços de prospecção tendo em vista alargar e consolidar a sua presença, especialmente na Ásia. Volume de Negócios As vendas da SUMOL+COMPAL ascenderam a 317,3 milhões de euros, tendo decrescido 1,6% face a O valor da prestação de serviços de enchimento regrediu 29,1%, cifrando-se em 14,3 milhões de euros. Esta evolução decorreu do decréscimo de encomendas por parte do principal cliente e do facto de no ano anterior se ter realizado um negócio de oportunidade de dimensão relevante. Deste modo, o volume de negócios da Empresa decresceu 3,2% para 331,6 milhões de euros. 5. AS NOSSAS OPERAÇÕES E I&D As áreas de operações e de I&D identificaram durante 2011 um conjunto de projectos de redução de gastos com o objectivo de minimizar o impacto negativo do agravamento dos

35 preços dos factores. Foram implementados por equipas multidisciplinares diversos projectos, envolvendo matérias-primas, embalagens e optimizações operacionais, com impactos no gasto de matérias-primas e materiais de embalagem, em gastos com pessoal e em fornecimentos e serviços externos. O impacto potencial identificado totaliza 4,2 milhões de euros anuais, 2,7 milhões dos quais foram já concretizados em A Fruta nas Nossas Bebidas Foram plantados 74 hectares de pomares de pessegueiros em execução dos contratos assinados com agricultores no final de Esta área corresponde a 55% do total contratado e estes primeiros pomares entrarão em produção a partir de Foram processadas 32 mil toneladas de fruta e tomate, em linha com o planeado para as espécies principais, pêssego e pêra, e verificou-se alguma dificuldade no que respeita à disponibilidade de maçã. Em cumprimento do objectivo de alargamento da utilização de fruta nacional, foram processadas 300 toneladas de marmelo e 200 toneladas de diversas variedades de ameixa. Os preços das principais matérias-primas de fruta no mercado internacional mantiveram-se a níveis elevados durante todo o ano, na sequência das subidas registadas no segundo semestre de 2010, tendo mesmo o concentrado de laranja atingindo um máximo histórico. Esta evolução foi um dos factores principais de agravamento de gastos para a SUMOL+COMPAL. Para contrariar este efeito a área de Matérias Primas de Fruta diversificou a procura de condições mais favoráveis de fornecimento, pesquisando, em trabalho coordenado com a área de Desenvolvimento, novas origens e matérias-primas alternativas. Investigação e Desenvolvimento A área de Investigação intensificou a sua ligação ao meio científico e ao principal parceiro nesta área, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica ( IBET ). Em 2011 foram identificados novos temas de investigação científica com potencial de aplicação ao negócio e foi dada continuidade a projectos de longa duração iniciados em anos anteriores. Entrou em pleno funcionamento a plataforma informática da rede de conhecimento de suporte ao desenvolvimento do negócio, ferramenta que permite uma partilha fácil de informação científica e técnica relevante entre a SUMOL+COMPAL e o IBET. A actividade da área de Desenvolvimento foi orientada segundo três vectores prioritários: resposta a solicitações para lançamentos de novos produtos no mercado nacional e em mercados internacionais, optimização de gastos e pesquisa de produtos com características diferenciadoras. Foram desenvolvidas durante o ano cerca de quatro centenas de formulações, sendo as mais visíveis as que deram origem a lançamentos no mercado como COMPAL LIGHT Melancia-Morango e B! dos Bosques. Garantia da Qualidade O indicador de qualidade constituído pelo número de reclamações válidas do mercado por milhão de unidades vendidas, cujos critérios foram uniformizados em 2010 para todas as unidades industriais, baixou em 2011 para 0,8, valor que compara com 1,1 no ano anterior. Foi concluída a uniformização da metodologia Hazard Analysis and Critical Control Points ( HACCP ) em todos os centros produtores e prestada formação em higiene e segurança alimentar aos colaboradores destes centros. As verificações de segurança alimentar (higiene e pré-requisitos) foram estendidas aos centros de distribuição e realizado um diagnóstico destas instalações para planeamento de 2012.

36 Operações Fabris O volume total produzido nas quatro unidades de produção da SUMOL+COMPAL atingiu 432,5 milhões de litros, correspondentes a um acréscimo de actividade de 0,5%. A evolução da actividade industrial não foi no entanto uniforme, registando-se crescimento em Pombal e redução nas restantes três unidades. Apesar da situação de maturidade de funcionamento da maioria das linhas de produção foi ainda possível obter ganhos de eficiência em Pombal e Almeirim o que, em conjunto com a estabilidade do volume de actividade, implicou redução das taxas de ocupação. A análise deste indicador por linha de produção revela o acentuar da divergência entre linhas com cada vez mais elevada ocupação, como é o caso de latas em Pombal, e outras com ocupação decrescente como são os casos de PET em Almeirim e vidro em Pombal e em Vila Flor. O aproveitamento do conhecimento técnico e de gestão industrial da SUMOL+COMPAL concretizou-se no apoio ao processo de internacionalização, com os projectos de instalação de unidades industriais fora de Portugal a serem desenvolvidos por equipas internas. Rede de Distribuição A organização da Direcção de Planeamento e Logística foi ajustada de forma a melhorar a sua capacidade de resposta às necessidades do negócio e ao aumento da sua complexidade, determinada por necessidades do desenvolvimento dos mercados internacionais e por exigências de especificidades de clientes nacionais. Foi criado o novo pilar de controlo da cadeia de abastecimento, centralizada a gestão do armazém central e dos centros de produção e distribuição e criada uma nova função no âmbito do planeamento, dedicada à previsão fina da procura. O prosseguimento da reestruturação da rede logística centrou-se em 2011 em atingir objectivos de racionalização, mantendo os níveis de serviço a clientes atingidos no ano anterior. O armazém central de Leiria entrou em utilização na sua plena capacidade, beneficiando dos investimentos concluídos em Em Almeirim e Pombal realizaram-se ampliações da capacidade de armazenagem, e neste último foram também instalados novos cais de carga, o que permitiu aumentar as expedições directas a partir destes centros de produção e distribuição, reduzindo duplas movimentações. 6. AS NOSSAS PESSOAS Na SUMOL+COMPAL consideramos as pessoas como um factor crítico de sucesso, uma vez que são um factor determinante na diferenciação das empresas nos dias de hoje. Por esta razão, a estratégia da SUMOL+COMPAL é indissociável da gestão das Nossas Pessoas, pois a atracção e retenção do talento é entendida como a forma de garantir os crescimentos que perspectivamos para o futuro.

37 Dois anos após o processo de fusão que deu origem à SUMOL+COMPAL, o ano de 2011 foi dedicado à afinação de alguns dos mecanismos de gestão do capital humano com particular incidência no desenho de projectos de desenvolvimento organizacional e na harmonização das políticas de benefícios. No final do ano a SUMOL+COMPAL contava com colaboradores, dos quais efectivos e 151 com contratos a termo certo. As pessoas estavam divididas pelos quatro pilares organizacionais em que estamos estruturados, com a seguinte representatividade: Marcas e Inovação (3%), Clientes (22%), Operações e I&D (65%) e Suporte (10%). A repartição daquele número por níveis de grupos organizacionais era, no final de Dezembro último, a seguinte: 17 Gestores de Topo, 83 Gestores Operacionais, 217 Técnicos e Operacionais. Durante o ano foram admitidas 71 Pessoas e verificou-se a saída de 98 Colaboradores, o que representa uma rotação de 6,2%. Consideramos crucial o nosso objectivo de desenvolvermos permanentemente os nossos colaboradores. Nesse sentido, em 2011, foram realizadas 152 acções de formação, envolvendo colaboradores num total de cerca de horas de formação. Também se deu início ao programa Novas Oportunidades, o qual envolve largas dezenas de Colaboradores das fábricas de Almeirim e de Pombal. Com o mesmo objectivo privilegiamos o recrutamento interno como forma de conciliar o alargamento das competências dos colaboradores quer numa progressão vertical, quer horizontal, o que permite uma diversificação das experiências e uma mobilidade funcional que consideramos enriquecedora a título individual e colectivo. Naturalmente, não colocamos de parte o recrutamento externo, tão importante para o renovar de ideias e de conhecimentos que contribuem para o crescimento global de todos aqueles que trabalham na SUMOL+COMPAL. É prática corrente na SUMOL+COMPAL a realização de estágios académicos, profissionais ou ainda o programa de trainees da Escola de Vendas e Marketing que faz parte da Academia SUMOL+COMPAL. O absentismo rondou os 5,5% e realizaram-se mais de 53 mil horas de trabalho suplementar ao longo do exercício. Atrair, reter e desenvolver o talento profissional, em condições de trabalho que permitam um verdadeiro sentimento de orgulho por parte dos colaboradores é o grande objectivo da SUMOL+COMPAL em matéria de Pessoas. Queremos continuar a ser os melhores no nosso sector de actividade e, por isso, temos que ter alguns dos melhores, dos mais empenhados e dos mais adaptáveis profissionais. Em 2011 foi dado seguimento ao esforço de harmonização dos benefícios proporcionados às Nossas Pessoas.

38 Numa conjuntura em Portugal que implica uma mudança de atitude e de hábitos de toda a população portuguesa e em que os aumentos salariais serão decerto diminutos ou inexistentes é ainda mais importante que as empresas assumam as suas responsabilidades sociais e, de acordo com as disponibilidades financeiras e as conveniências a cada momento, proporcionem aos seus colaboradores um pacote de benefícios que os apoiem efectivamente e como tal sejam percepcionados. No que diz respeito à comunicação interna dispomos de um amplo e variado conjunto de ferramentas que permite fazer chegar a toda a população as mesmas mensagens orientadas para objectivos comuns e de fomento da criação de uma equipa una e com valores e práticas transversais. Ao longo de todo o ano as Nossas Pessoas foram sendo informadas do desenvolvimento do negócio da Empresa através dos vários instrumentos de comunicação utilizados sistematicamente: website SUMOL+COMPAL, intranet, revista interna Frescas, mailing interno Nossas Notícias e a SUMOL+COMPAL TV, esta última especialmente concebida e mais orientada para as equipas de vendas. 7. AS NOSSAS ÁREAS DE SUPORTE A Direcção de Sistemas de Informação deu particular importância ao desenvolvimento das aplicações principais e à implementação de novas medidas que visaram o reforço da segurança dos sistemas. Em relação ao primeiro aspecto, na área de aplicações, o foco foi o desenvolvimento de novas soluções para melhor suportar os processos de negócio no domínio da produção e logística, nomeadamente: melhoria das soluções de gestão de armazéns, de Customer Relationship Management ( CRM ) e de arquivo digital. Na área de infra-estruturas, o enfoque foi a implementação de um conjunto de medidas que visaram promover a melhoria da segurança dos sistemas, a saber: melhoria nas condições físicas do datacenter principal, construção de um datacenter exclusivo para alojamento das soluções de backup, aprofundamento da utilização do datacenter de disaster recovery system ( DRS ) e reforço das políticas de segurança ao nível das passwords de acesso aos sistemas. A Direcção de Finanças e Gestão de Crédito acentuou o seu foco no incremento da eficiência operacional e na gestão do nível e custo do endividamento. Acompanhando a maior expressão internacional do negócio da SUMOL+COMPAL e a conjuntura actual dos mercados financeiros e cambiais, foi reforçada a atenção prestada à gestão do risco de taxa de câmbio. Esta Direcção esteve ainda bastante envolvida na modelação e operacionalização dos projectos internacionais da SUMOL+COMPAL. O acompanhamento do equilíbrio financeiro e da gestão de tesouraria, com especial incidência sobre as variáveis associadas à gestão do fundo de maneio foi, à semelhança dos exercícios anteriores, alvo de apertado controlo. A Gestão de Crédito esteve bastante pressionada pela realidade económica e financeira nacional, obrigando a um acompanhamento muito próximo e criterioso dos factores de risco associados a esta actividade. Findo o primeiro triénio da SUMOL+COMPAL, a Direcção de Planeamento e Sistema de Gestão teve o primeiro ano de estabilidade no modelo de planeamento, controlo e reporte, colmatando fragilidades iniciais do modelo e incorporando os desígnios que a estratégia do novo triénio impõem em matéria de monitorização do desempenho, em especial a componente de internacionalização com operações directas noutros países.

39 É de notar que esta Direcção de Planeamento e Sistema de Gestão resultou de, no ano findo, terem sido agregadas a área de Planeamento e Controlo de Gestão e a área de Integração de Sistemas, esperando-se uma nova dinâmica nesta última que, a partir da descrição das nossas práticas, políticas e procedimentos, confira maior utilidade aos colaboradores e uma fonte processual de melhoria contínua, cumprindo os requisitos normativos que conferem à SUMOL+COMPAL a certificação dos seu sistema de gestão da qualidade. A Direcção de Contabilidade e Fiscalidade centrou-se na obtenção de maiores ganhos de eficiência nas suas actividades. Obtiveram-se poupanças nos serviços externalizados e incrementou-se a simplicidade, fluidez e comunicabilidade dos processos de suporte. Para além das poupanças financeiras, reuniram-se condições para encurtar a janela temporal que medeia entre os cortes de operações e a apresentação da informação financeira, facto que permite uma monitorização do desempenho e da posição financeira mais próxima dos eventos e, assim, um reforço do apoio à tomada de decisão. A eficiência alcançada permitiu adaptar a estrutura funcional e, assim, diminuir a dotação de pessoas. A Direcção de Compras debateu-se com a alteração de alguns paradigmas, como resultado do aumento da volatilidade das cotações das principais matérias-primas e materiais, do risco de falhas no abastecimento em muitas origens, e do aumento das dificuldades financeiras de muitos fornecedores. Foi dada também continuidade à optimização dos processos com centralização de compras de mais bens e serviços, com destaque para as áreas dos transportes e materiais de marketing. No último trimestre de 2011, e no âmbito da prestação de serviços de enchimento para marcas de terceiros, foi renegociado o contrato com a PLI Pepsi Lipton International por um prazo de mais quatro anos para o enchimento de produtos Lipton Ice Tea nas fábricas da SUMOL+COMPAL, em diversos formatos. A internalização do Apoio Jurídico ocorrida em 2010, veio neste exercício culminar numa maior proximidade deste serviço às operações e numa maior celeridade de resposta às diversas solicitações de natureza jurídico-legal. O Gabinete de Auditoria Interna executou o programa aprovado pelo Comité de Auditoria Interna, nas seguintes áreas: eficiência operacional e controlo interno, sistemas de informação e conformidade com normas. 8. OS NOSSOS RESULTADOS ECONÓMICOS E FINANCEIROS Rendibilidade Económica e Financeira Em Portugal, o ambiente económico geral de crise marcou negativamente a evolução dos negócios, tendo sido compensado pelo dinamismo de algumas das economias mundiais onde a SUMOL+COMPAL está presente. Por outro lado, tendo havido subidas expressivas nos preços de algumas matérias-primas e materiais de embalagem o exercício terminou com um desempenho económico inferior ao do ano anterior. O volume de negócios ascendeu a 331,6 milhões de euros, representando um decréscimo de 3,2% em relação ao ano anterior. Para esta evolução, as vendas e as prestações de serviços tiveram contribuições distintas. As vendas decresceram 1,6% para 317,3 milhões de euros, tendo o preço médio de venda registado uma evolução negativa de 2,1%. O valor das prestações de serviços foi de 14,3 milhões de euros, decrescendo 29,1%. A margem bruta cifrou-se em 178,0 milhões de euros, regredindo 7,4%. O nível da margem bruta percentual foi de 53,7%, quando em 2010, a SUMOL+COMPAL operou com uma margem bruta de 56,1%. A explicação para esta redução de margem bruta percentual advém principalmente da referida redução do preço de venda e de aumentos de preço em algumas matérias-primas relevantes.

40 A rubrica de fornecimentos e serviços externos reduziu-se em 10,3%, alcançando 98,2 milhões de euros. Podemos destacar as três grandes rubricas que contribuíram para esta redução: marketing, transportes e a subcontratação de mão-de-obra extraordinária (esta, em 2010 tinha sido contratada para fazer face a uma encomenda significativa mas pontual de prestação de serviços na área dos vegetais). Os gastos com o pessoal cifraram-se em 36,2 milhões de euros, decrescendo 3,0%, como resultado de ganhos de eficiência nesta rubrica. Calcularam-se as amortizações de acordo com a vida útil estimada dos bens, cifrando-se estas em 18,3 milhões de euros. Foram reconhecidas perdas de imparidade nas dívidas de clientes e em inventários no valor de 1,6 milhões de euros e constituíram-se provisões no montante de 0,8 milhões de euros, tendo em conta uma avaliação criteriosa dos riscos inerentes. Em consequência das evoluções atrás descritas os resultados operacionais (EBIT) atingiram 27,8 milhões de euros, uma evolução negativa de 12,9%. O cash-flow operacional (EBITDA) foi de 46,1 milhões de euros, 13,9% do volume de negócios. Em 2010, o EBITDA foi de 50,1 milhões de euros. Neste contexto, o EBITDA decresceu 8,0%. Neste exercício, os juros de financiamento foram cerca de 16,8 milhões de euros, contra 15,6 milhões de euros em Após avaliação efectuada ao activo associado ao goodwill não se verificou perda por imparidade. Os resultados antes de impostos ascenderam a 8,8 milhões de euros e o resultado consolidado com os interesses minoritários foi de 6,2 milhões de euros. Investimentos O investimento em activo tangível da SUMOL+COMPAL ascendeu a 10,1 milhões de euros. Merecem particular destaque cerca de 63% deste montante que se destinaram à aquisição e instalação de equipamentos com vista à melhoria da eficiência produtiva, cerca de 20% aos edifícios fabris e cerca de 10% à área de sistemas de informação. Em activos intangíveis foram investidos cerca de 4,1 milhões de euros, em contratos de fidelização de clientes. Situação Financeira Conforme já referido em exercícios anteriores, a operação de aquisição da Compal foi efectuada com montantes expressivos de dívida a qual deveria diminuir nos exercícios seguintes, com a geração de cash-flows livres e uma melhoria na eficiência da gestão do fundo de maneio. Assim, a dívida remunerada líquida situou-se nos 298,7 milhões de euros no fecho do exercício, contra 324,3 milhões de euros no fecho do exercício anterior, correspondendo a 6,5 vezes o cash-flow operacional (EBITDA). Este rácio tinha alcançado 13,2 em 2008, 9,4 em 2009 e 6,5 em O capital próprio ascendeu a 136,2 milhões de euros, no final do exercício. No exercício foi possível optimizar a situação financeira de curto prazo, o que se ilustra através da boa performance dos indicadores de fundo de maneio: o prazo médio de recebimentos evoluiu de 53 para 48 dias, o prazo médio de pagamentos passou de 44 para 64 dias e a permanência média dos stocks diminuiu de 78 para 71 dias.

41 Acções SUMOL+COMPAL Entre Janeiro e Dezembro, o PSI Geral desvalorizou 20,4%. A acção SUMOL+COMPAL teve o seu primeiro movimento na primeira sessão do ano, no dia 3 de Janeiro de 2011 e registou o último movimento no dia 30 de Dezembro, tendo nesse dia fechado a 1,19 por acção, o que reflecte uma desvalorização de 19,6% ao longo daquele período, face ao fecho do ano de 2010, a 1,48. Ao longo do ano de 2011, o título SUMOL+COMPAL registou um mínimo de 1,11 no dia 16 de Novembro e o máximo de 1,43 em 3 de Janeiro. De Janeiro a Dezembro do corrente ano, a SUMOL+COMPAL adquiriu acções próprias, ao preço médio de 1,22. Com estas aquisições, a Empresa detinha no fecho do período acções próprias. A filial SUMOL+COMPAL Marcas detinha acções da SUMOL+COMPAL que, para efeitos do Artigo 325º-A do Código das Sociedades Comerciais, são tidas como acções próprias. Assim, o total de acções próprias no final de 2011 é de A NOSSA RESPONSABILIDADE CORPORATIVA Benefícios para as Nossas Pessoas A SUMOL+COMPAL manteve em 2011 um esforço relevante de atribuição de benefícios. Dentro destes, alguns, pela sua materialidade e intensidade de utilização, merecem destaque. Todos os colaboradores usufruem de um subsídio de alimentação com um valor significativamente acima do estipulado no contrato colectivo, em paralelo com o funcionamento dos refeitórios nos três centros com maior população, Carnaxide, Almeirim e Pombal. Outro benefício muito valorizado pelas Nossas Pessoas é o plano de saúde, sob a forma de seguro, que é proporcionado a todos os colaboradores efectivos da SUMOL+COMPAL, com um leque alargado de coberturas médicas. A adesão foi genuinamente elevada, atestada por todos os indicadores de utilização do serviço, o que evidencia uma aposta de recursos no sítio certo. É ainda de destacar a existência de serviços médicos e de enfermagem na Empresa e a disponibilização de um cabaz de Natal que, em 2011, teve um reforço muito bem recebido pelas Pessoas. A nossa NutriLoja, que permite a qualquer colaborador adquirir produtos da SUMOL+COMPAL a preços muito competitivos em qualquer dos centros de trabalho dispersos por todo o país, continua a ser um dos benefícios mais utilizado com frequente elogios por parte dos Colaboradores e que lhes permite estreitar a sua ligação emocional com as nossas marcas e, por essa via, com a Empresa. O Fundo Social, que permite o adiantamento excepcional de verbas a serem pagas faseadamente no futuro e a oferta de produto para consumo no dia-a-dia em todo o País são benefícios adicionais a que os colaboradores da empresa já se habituaram. Com o intuito de fomentar uma melhor conciliação entre a vida profissional e pessoal, mantevese o esquema de horário flexível, cujo sucesso está expresso na boa taxa de adesão registada. Foi lançado um programa de férias frias que permite compensar aqueles Colaboradores que decidam não usufruir de qualquer dia de férias nos períodos de maior actividade da Empresa.

42 A SUMOL+COMPAL e as Comunidades O ano de 2011 correspondeu a uma consolidação da aplicação dos critérios de apoio às comunidades e ao estreitar das relações com o que designamos Entidades de Apoio Regular. Aprofundou-se assim o conhecimento mútuo e criaram-se as condições para um efectivo retorno social do investimento nos serviços de proximidade. Em contrapartida fomos reduzindo o apoio a outras entidades mais distantes dos nossos critérios, mas nunca sem uma explicação da evolução. Conscientes do aumento do número de famílias carenciadas, que o agudizar da crise económica vem provocando, mantivemos junto da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares uma presença para a resposta às situações de emergência. Por outro lado, a compreensão da urgência de se quebrarem ciclos de pobreza, levou-nos à identificação e apoio a projectos das comunidades próximas que visam esse propósito, nomeadamente de capacitação, nos quais o nosso produto com valor social possa ser uma real mais-valia para o sucesso desses projectos. Com os municípios de Almeirim, Pombal e Oeiras reforçámos a cooperação que visa dinamizar áreas de interesse comum. Ao lado da Câmara Municipal de Almeirim e em parceria com a Confraria da Sopa da Pedra, promovemos a candidatura da Sopa da Pedra nas 7 Maravilhas da Gastronomia. Com a Câmara Municipal de Pombal demos os primeiros passos na identificação de oportunidades de colaboração para a promoção de estilos de vida saudável. No Programa Oeiras Solidária da Câmara Municipal de Oeiras, do qual somos co-fundadores, além de termos dado continuidade ao financiamento do projecto da Prevenção do consumo excessivo do álcool junto dos jovens, aceitámos apoiar o projecto Eu passo, desenvolvido pela Associação Prevenir para, em ambiente escolar, promover estilos de vida saudáveis. Em termos de abertura à sociedade, é importante salientar as visitas às nossas fábricas que proporcionamos a muitos estudantes, de vários escalões etários, que garantem não só um incremento no nível de formação e experiência de jovens, mas também lhes proporcionam um primeiro contacto directo com a realidade empresarial. Em 2011 recebemos visitantes nas nossas duas principais unidades industriais, em Almeirim e em Pombal. Acompanhámos, enquanto fundadores, iniciativas da Fundação da Juventude e a Fundação Marquês de Pombal. A SUMOL+COMPAL e o Planeta Em 2011 a SUMOL+COMPAL prosseguiu a adopção de boas práticas ambientais, não só através da sua Política de Gestão Ambiental, como também implementando, de forma sustentada, uma atitude preocupada e de sensibilização pela preservação do Planeta, melhorando de forma global o seu desempenho ambiental. Tendo por objectivo melhorar e valorizar os aspectos ambientais significativos, em particular na actividade exercida nas nossas unidades industriais e nos centros logísticos, continuámos a investir numa gestão sustentável dos recursos hídricos e energéticos, na melhoria das emissões poluentes para o solo, para a água e para o ar, numa gestão mais responsável dos resíduos inerentes à actividade, bem como a apostar na inovação de embalagens mais ecoeficientes. Para além do cumprimento da legislação e regulamentação ambiental aplicável à actividade temos como objectivo a definição e revisão sistemática dos objectivos, iniciativas e metas de

43 melhoria de desempenho ambiental, bem como implementar e manter indicadores de desempenho fiáveis que permitam realizar o acompanhamento dos objectivos, reportando anualmente a evolução de um painel de indicadores, interna e publicamente. Assim, e continuando a assumir o compromisso de divulgar com transparência e rigor o nosso desempenho ambiental, podemos referir que em 2011, nas instalações da SUMOL+COMPAL, foram globalmente cumpridas as obrigações legais, e é com orgulho que informamos que neste ano obtivemos a renovação do registo EMAS na unidade industrial de Pombal por mais um ciclo de três anos, ao abrigo do novo e mais exigente regulamento comunitário, o que se traduz num desempenho ambiental de excelência e transparência naquela unidade fabril. Recursos Naturais Água e Energia Em 2011 atingimos o rácio médio de 6,23 litros água/litro de produto acabado devido principalmente à melhoria do desempenho hídrico das unidades industriais de Almeirim, Pombal e Vila Flor que se traduz na redução de desperdício, a par da implementação de boas práticas, como a recirculação e reutilização de águas, e que levaram à optimização da eficiência do consumo de água. Em 2011 o consumo directo e indirecto de energia primária nas quatro unidades industriais totalizou toneladas equivalentes de petróleo (tep). Do ponto de vista ambiental, a importância destes consumos relaciona-se com a utilização de combustíveis fósseis em processos de combustão para gerar a energia eléctrica e térmica necessária nos processos produtivos e auxiliares e, em particular, à eficiência destas utilizações em termos energéticos. Face ao ano anterior, verificou-se uma melhoria do desempenho energético global expresso em tep/ton de produto acabado, com uma redução de 4% devido à passagem para gás natural como combustível nas caldeiras da unidade de Almeirim e à passagem para gás propano líquido como combustível em Gouveia. Emissões Ar e Solo Considerando que as emissões de gases com efeito de estufa ( GEEs ) se referem exclusivamente às emissões associadas ao consumo de energia directa e indirecta da actividade industrial, podemos referir que em 2011 tivemos uma redução de 8% face ao ano anterior, considerando os factores de emissão previstos na legislação aplicável, sendo uma parte destas emissões neutralizada pela captura de CO2 pela árvores plantadas ao abrigo do programa de reflorestação da ÁGUA SERRA DA ESTRELA. De forma a dar cumprimento ao objectivo de reduzir as emissões de GEEs assumidos pela União Europeia no Protocolo de Quioto, foi criado o Comércio Europeu de Licenças de Emissão ( CELE ) que entrou em vigor em A fábrica de Almeirim está, desde aquele ano, abrangida pelo CELE, uma vez que a sua capacidade térmica instalada é superior a 20 MWt, sendo a única instalação da SUMOL+COMPAL abrangida por este regime. Tendo em conta que se encontravam atribuídas à fábrica da SUMOL+COMPAL de Almeirim licenças por ano, o triénio 2008/2010 terminou com o saldo positivo de licenças de emissão a favor da Empresa, as quais poderão ser utilizadas ou transaccionadas. Em 2011 não foram realizadas quaisquer transacções. Na fábrica de Almeirim a reconversão para gás natural da co-geração traduziu-se, para além das questões de natureza económica, em benefício ambiental por via da redução de emissões de CO2. Relativamente à descarga de águas residuais para o solo, em 2011, depois de concluída a limpeza das lagoas de arejamento e decantação da ETAR de Almeirim, a qualidade do efluente industrial melhorou significativamente e ainda neste ano foi adjudicada a construção de uma

44 nova ETAR para a unidade fabril de Gouveia, o que permite prever uma forte redução do impacte ambiental para o meio hídrico com o arranque desta nova infra-estrutura. Resíduos e Embalagens Eco Eficientes Em 2011, continuámos a registar um excelente desempenho neste indicador, tendo atingido 96% de reciclagem de resíduos nas unidades industriais da SUMOL+COMPAL. Foram também concretizados alguns projectos nas fábricas para melhorar a eco-eficiência das embalagens com redução, troca ou mesmo eliminação de material, mantendo o mesmo nível de funcionalidade e segurança, de que se destacam os seguintes projectos: redução de espessuras no rótulo envolvente de garrafas, redução de peso em garrafas PET da marca B!, implementação da primeira fase do projecto de redução de peso nas garrafas de PET da marca ÁGUA SERRA DA ESTRELA e também o arranque de vários projectos de melhoria da eficiência logística nos produtos SUMOL+COMPAL. Biodiversidade Desde 2002 que a marca ÁGUA SERRA DA ESTRELA, em estreita parceria com o Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade, plantou mais de um milhão de árvores, ao longo das várias edições do Programa de Reflorestação das Serras Portuguesas. Esse programa contribuiu para promover e valorizar a biodiversidade, através da recuperação de habitats fragilizados, e a sustentabilidade do nosso negócio pela compensação das emissões de GEE s, através do contributo do CO2 absorvido pelas árvores na campanha de reflorestação. 10. MODELO DE GESTÃO No Relatório sobre o Governo da Sociedade, que é parte integrante dos documentos de prestação de contas, faz-se uma ampla descrição do modelo de gestão. 11. OS RISCOS DO NOSSO NEGÓCIO O Conselho de Administração é responsável pelo cumprimento de toda a legislação quer geral quer de aplicação específica à indústria de bebidas. É também responsável pelo controlo dos riscos associados aos objectivos estratégicos e operacionais, bem como pelo financiamento da SUMOL+COMPAL. Esta tem um sistema de controlo estruturado num reporting económico, financeiro e de operações e acompanha este controlo de forma a obter um grau razoável de confiança em relação à fiabilidade dos dados. Desenvolve-se um conjunto de testes, supervisiona-se, exerce-se controlo e quando necessário tomam-se medidas correctivas. No decurso normal do negócio, a SUMOL+COMPAL está sujeita a riscos que advenham de uma evolução adversa relacionada com a procura dos seus produtos, concorrência, riscos de mercado, concentração ou perda de clientes, matérias-primas e energia, ambiente económico geral, tecnologias de informação, enquadramento legislativo, retenção de talentos, reputação da SUMOL+COMPAL e riscos ambientais. O desenvolvimento deste ponto encontra-se nas Notas Consolidadas, em 31 de Dezembro APLICAÇÃO DE RESULTADOS Tendo em conta os resultados de ,73 euros negativos na empresa-mãe, o Conselho de Administração propõe a seguinte aplicação dos resultados: Resultados Retidos: ,73 euros negativos

45 13. NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E ADMINISTRADORES Nos termos do disposto no artigo 396.º do Código das Sociedades Comerciais a responsabilidade dos administradores deve ser caucionada por alguma das formas admitidas na lei, em importância não inferior a 250 mil euros para as sociedades emitentes de valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado. Nesta conformidade, os administradores António Sérgio Brito Pires Eusébio, João António Brito Pires Eusébio e Amélia Maria Brito Pires Eusébio celebraram um contrato de constituição de penhor, através do qual são empenhadas acções, por cada administrador, representativas do capital social da SUMOL+COMPAL, com o valor nominal de um euro cada uma, para garantia de responsabilidades até ao limite de 250 mil euros. Este contrato de penhor destina-se a assegurar o pagamento das indemnizações que, nos termos do referido artigo 396.º, sejam exigíveis aos administradores, por quaisquer terceiros, que possam advir de actos ilícitos associados ao exercício do cargo respectivo A SUMOL+COMPAL, mediante execução do penhor, poderá pagar quaisquer indemnizações devidas, reconhecidas por sentença judicial ou arbitral transitada em julgado ou que resultem de acordo ou transacção celebrados entre o lesado e algum dos administradores acima referidos, com acordo prévio escrito da SUMOL+COMPAL. O Conselho Fiscal emitiu parecer favorável. 14. PERSPECTIVAS FUTURAS Nos próximos anos a redução do rendimento disponível em Portugal afectará negativamente as vendas dos produtos de grande consumo. A SUMOL+COMPAL introduzirá algumas alterações no seu portefólio para melhor responder às necessidades dos consumidores, num período em que estes estarão particularmente sensíveis ao preço dos produtos. Contudo, a evolução das vendas em Portugal não depende apenas deste ajustamento da gama de oferta. É igualmente importante que acabe a discriminação negativa por parte de cadeias da Grande Distribuição em relação aos produtos de marcas de fabricante, a qual obviamente impacta negativamente as marcas da SUMOL+COMPAL. Esta discriminação negativa consubstancia-se, por exemplo, na aplicação de margens de comercialização muito mais elevadas nos produtos com marcas de fabricante do que nos produtos com marcas de distribuidor (nalguns casos, como é público, há mesmo suspeitas que estes sejam vendidos em dumping), o que implica que os preços ao consumidor dos produtos das marcas dos fabricantes sejam significativamente mais altos do que se a estes se aplicassem a margem dos produtos das marcas de distribuidor. A estratégia de internacionalização deverá continuar a proporcionar um forte crescimento nos mercados internacionais. A SUMOL+COMPAL tem vindo a investir no maior conhecimento dos mercados de diversas regiões e países, procurando que os seus produtos melhor respondam às necessidades desses mercados e estando mais presente nessas geografias, nomeadamente através da afectação de um maior número de recursos humanos. Actualmente, todos estes mercados são abastecidos a partir das fábricas da SUMOL+COMPAL localizadas em Portugal, as quais têm ainda condições para contribuir para o aumento das exportações das nossas marcas. Em Angola e Moçambique continuaremos a desenvolver projectos que têm como objectivo a produção local de marcas da SUMOL+COMPAL. Continuaremos a desenvolver a nossa estratégia de inovação. Estamos convictos de que esta é fundamental, tanto para o nosso crescimento nos mercados internacionais como para a consolidação da nossa liderança do mercado português de bebidas não alcoólicas.

46 Tendo em conta as perspectivas negativas e a importância determinante do mercado português na actividade da Empresa, a nossa expectativa aponta para que em 2012 o volume de negócios e a rendibilidade da SUMOL+COMPAL sejam moderadamente inferiores às do ano em análise, não obstante a expectativa de uma evolução bastante positiva nos mercados internacionais. 15. AGRADECIMENTOS A actividade exercida pela SUMOL+COMPAL neste ano só foi possível com o contributo de um conjunto vasto de entidades a quem são devidos os seguintes agradecimentos: Aos Accionistas pela confiança que depositaram na SUMOL+COMPAL; Ao Conselho Fiscal e ao Revisor Oficial de Contas pelo acompanhamento construtivo que sempre nos dispensaram; Aos Colaboradores da SUMOL+COMPAL que lhe devotaram dedicação e competência, permitindo transformar anos exigentes em momentos de criação de oportunidades; Aos Consumidores e Clientes das várias marcas da SUMOL+COMPAL por nos distinguirem com a sua preferência; Aos nossos parceiros PepsiCo Beverages International e Unilever-Jerónimo Martins pelo apoio e cooperação demonstrados no desenvolvimento das suas marcas; Aos Fornecedores por responderem às nossas necessidades, e em particular aos Agricultores do nosso País; Às Associações do sector por constituírem um fórum privilegiado de reflexão e de defesa dos nossos interesses; Aos Organismos Oficiais pelo apoio prestado à actividade da SUMOL+COMPAL; Às Autarquias e Comunidades onde desenvolvemos directamente as nossas operações pelo interesse e envolvimento nas nossas actividades. Carnaxide, 29 de Março de 2012

47 1. Introductory Note 2. The Year in Review 3. Our Brands 4. Our Markets 5. Our Operations and R&D 6. Our People 7. Our Supporting Services 8. Our Economic and Financial Results 9. Corporate Responsibility 10. Governing Framework 11. Business Risks 12. Distribution of Income 13. Dealings Between the Company and the Directors 14. Future Outlook 15. Acknowledgment Dear Shareholders, It is with great satisfaction that we hereby submit for your perusal the annual company report, the individual and consolidated financial statements and the corresponding annexes in accordance with the legislation in force. In accordance with Article 508-C(6) of the Commercial Company Code, this report shall be deemed to constitute the annual company report.

48 1. INTRODUCTORY NOTE This annual report contains a clear and accurate analysis of the development of the business, performance and position of SUMOL+COMPAL. In selecting benchmark indicators for assessing performance, we tried to focus on those that effectively measure the greatest impact of our operations in terms of economic, social and environmental sustainability. The report portrays both the impacts of our past actions and the foreseeable consequences of the initiatives we continue to implement, in the aim of achieving a more sustainable future for our company and society. The report follows the guidelines of Global Reporting Iniciative's G3 benchmark (an international benchmark for reporting the economic, social and environmental performance of organisations which we are committed to following as members of the Business Council for Sustainable Development (BCSD Portugal). 2. THE YEAR IN REVIEW After SUMOL+COMPAL's first year of cruising speed in 2010, the aim in 2011 was to continue to grow in Portugal at a reduced level, in an economy entering recession. In international markets, the company focused on increasing the rate of growth. In the Portuguese market, against a far more difficult macro-economic backdrop than anticipated, sales volumes fell by 9.1%. In international markets, benefiting from the strong growth of some economies, sales grew by 30%, doubling the growth rate of the previous year. Notwithstanding the excellent international performance, the combined performance resulted in total turnover of million euros, 3.2% lower than the previous year. Various factors contributed to the drop in turnover in Portugal. Firstly, the significant fall in available income and the drop in household confidence caused a reduction in demand for fast moving consumer goods and a turn towards lower-priced products, in most cases the private labels of the large retailers. Secondly, a cooler summer than usual also contributed to a lower beverages consumption than normal during the main sales period. Finally, in 2010, the company provided a one-off industrial service in the vegetable and tomato derivatives business which did not prolong into 2011, negatively affecting comparisons between these two periods. The 30% rise in turnover in international markets was very positive. Key to this was Angola, as well as the fact that in most markets we achieved substantial growth. We are sure that today SUMOL and COMPAL are among the most internationalised of Portuguese brands. Besides the excellent results achieved in international markets, we implemented decisions which afford the expectation that we will continue to grow strongly in these markets. In that regard, we bolstered the resources allocated to international markets in the last quarter, namely via increasing the number of expat sales staff and projects for production in Angola and in Mozambique. Also during this year, the franchise agreements for the SEVEN UP and PEPSI brands were negotiated and renewed for five

49 years. We are confident that these brands will continue to contribute to the consolidation of the leadership of the non-alcoholic beverages markets in Portugal, which is one of our fundamental aims. On a final note, in terms of strategic planning, SUMOL+COMPAL prioritised the increased incorporation and appreciation of Portuguese fruit in the management of its brands and operations. The signing of long-term contracts for the purchase of peaches from Portuguese producers and the making and showing of a film about Rocha pear-flavoured COMPAL nectar are testimony to our commitment to the fruit sector. 3. OUR BRANDS The focus on internationalisation is changing the way we manage our brands. Their management and the effort to innovate now have a more extensive field of operation which requires new goals and business models, but always in the pursuit of excellence. The contrasting fortunes of the Portuguese and international markets are the reason for the change and its pressing urgency. The results for 2011 speak for themselves. Combined sales of the two most strategically important brands, COMPAL and SUMOL, in international markets overtook those in the Portuguese market for the first time. At over 110 million litres sales in international markets accounted for 52% of the total combined volume of the two brands (41% in 2010). COMPAL Sales of the brand grew by 3% to million litres. After the first COMPAL Super Cup tournament in Luanda, the second was held in Lisbon and considered a success from a sporting, organisational and media perspective. The COMPAL Air school basketball programme was run in Portugal again, in line with the brand's concern with consistently encouraging exercise and sports as part of a healthy lifestyle. We remain convinced of the potential to extend this programme to other markets. The launch of COMPAL CLÁSSICO Cherry is worthy of mention as is the focus on the differentiation provided by the iconic Portuguese Rocha Pear flavoured COMPAL CLÁSSICO. The COMPAL LIGHT brand image underwent a complete overhaul to aim squarely at the female market. It also launched a hugely successful flavour: Watermelon and Strawberry. The COMPAL FRESH brand returned to the family-size 1-litre complex carton format, abandoning the PET packaging that it had adopted the year before. The COMPAL vegetable and tomato derivatives business was relaunched under the COMPAL DA HORTA brand. The aim is to modernise the image and apply the same benchmarks used by COMPAL Juices & Nectars, adding something that differentiates it from the competition.

50 SUMOL SUMOL became the company's first brand to have higher sales outside Portugal than in. The brand registered notable growth of 19% and achieved sales of million litres. Passing the 100-million-litre hurdle was possible due to its brilliant performance in international markets, where sales grew by 56%, or more than 21.2 million litres. The year was marked by the simultaneous launch of the brand's new image in Portugal and internationally. Assuming its ability to assert itself as an icon of Portuguese popular culture, SUMOL took inspiration from its past for its new look. Past and future blend harmoniously to present an iconic image which while undoubtedly new seems clearly familiar. The other SUMOL+COMPAL brands, presented below, are in the early stages of internationalisation and consequently still have a negligible international presence in material terms. They are therefore unlikely to see changes to their overall performance of consolidation in the Portuguese and international markets. UM BONGO This is the company's children-oriented brand. It bolstered its connection with important children's events in Portugal and Angola. This year was one of major innovation as regards the brand's involvement with its consumers. The year's main activity was the launch of a range of UM BONGO collectibles and toys accompanied by a promotional pack. For a beverages brand, this was a hugely challenging step made possible thanks to the partnership with a toy company, which was responsible for selling the range in Portugal. This step encapsulated all of the brand's effort to make itself more fun and appealing to children via an emotionally unbeatable recipe: toys. The strategy helped to create strong brand equity and to enhance the intrinsic value of UM BONGO among its consumers.

51 B! This is SUMOL+COMPAL's fruit beverage brand for an alternative audience. It is marketed as a different beverage for different people. The brand strategy is based on innovation, with the cyclical launch of new flavours, supported by a marketing strategy which is irreverent and different in form and content. New for 2011 was B! dos Bosques, a refreshing flavour based on red fruits that took its consumers by surprise. FRIZE After its initial great success, the brand is undergoing a strategic product reassessment. After entering the mixers sector in 2010 through the launch of the FRIZE BAR COLLECTION, in 2011 the FRIZE brand extended its range to include fruit flavoured beveragres with the launch of FRIZE+FRUTA. This new concept combines FRIZE natural mineral water with around 10% fruit pulp (Guava or Peach). ÁGUA SERRA DA ESTRELA The year stood out for the completion in May of the project to reduce the weight of the ÁGUA SERRA DA ESTRELA (still water) bottles and the consequent introduction of a round instead of quadrangular design.

52 4. OUR MARKETS Portugal Evolution of the Beverages Market According to AC Nielsen, the fast moving commercial beverages market registered a decline of around 1.5% in 2011 compared to the preceding year. All three of its major markets (beer, bottled water and soft drinks) witnessed a slowdown in sales. The first was down marginally at 0.4%. The bottled water market fell back by 1% in value though sales grew by 1%. Soft drinks registered a relative decline of 3%, both in value and sales. The year 2011 was marked by a distinct lack of consumer confidence compared to Consumer behaviour showed the clear and anticipated adoption of a profound shift in consumption resulting from the significant erosion of available income. The manifest shift towards more frugal consumption patterns explains the continued preference for private labels rather than manufacturer brands, the former being favoured by the large retailers through the application of a much tighter margin than that applied to the latter. For these reasons, products in all segments of the bottled water and soft drinks markets in particular were significantly discounted. Analyses of price segmentation reveal that in the food channel only beverages priced at or under 0.50 euro/litre managed to increase sales. This lowprice segment, which given the current sales margins imposed by the large retailers only comprises private labeled still water and iced tea products, excludes same segment branded products and all others which prices are higher than 0.50 euro/litre. In this context, it is difficult to create value proposals which consumers adopt unquestioningly. Even products which would have sold on their innovative merits just a few years ago are struggling in the market due to consumers' value-oriented attitudes and behaviour. It is hardly surprising that innovation has thus remained low. Juices & Nectars The juices & nectars segment fell 7% by volume and 2% by value in 2011 compared to However, these average figures hide different performances for each channel. The take home consumption (INA) segment fell 9% by volume and 7% by value, while impulse out-of-home consumption (INCIM) grew 2% by volume and 4% by value. The economic context impacted particularly hard on this segment. The debate concerning the increase in VAT on beverages which began in 2010 continued throughout 2011 and despite juices & nectars remaining in the bottom rate VAT category (6%), sales were noticeably affected by public discussion of the issue. The juices & nectars segment was also heavily affected by consumer drift to the adjacent iced teas category influenced by the retailers private labels and the result of the very aggressive pricing which marked the entire year and contributed significantly to the fall in the average price per litre. Despite this aggressive pricing, private labeled juices & nectars were also unable to stem falling sales, despite increasing market share. Children's Beverages The children's beverages market, as defined, comprises all the beverages which children feel a high degree of affinity with. According to our research, this group includes all brands with an obvious children-oriented image and also more adult-oriented beverages sold in more youthful

53 packaging, particularly the 200-ml complex carton packaging of iced teas, juices and nectars, for instance. This market fell slightly at 1% by value in 2011, slowing more markedly at the end of the year as the country's economic woes worsened. This overall figure conceals different trends, with growth of 4% in out-of-home consumption and a fall of 2% in take home sales. However, there is a massive disparity between these segments, with the take home market accounting for 90% of the total. The take homesegment was noticeable for the more aggressive sales strategies of the private labels, above all in the iced teas category. The attraction of this drink and the interesting price to quality ratio of their products led to a 3.2 percentage points (pp) rise in market share relative to This segment alone boosted the total share of specific children's brands and was the driver of growth in this category. Manufacturer brands were the hardest hit by this trend. UM BONGO lost 0.6 pp of market share, stabilising its leadership, despite the brands latest product, UM BONGO 100% FRUIT, being on sale the whole year. COMPAL CLÁSSICO in children-oriented packaging also lost market share, a trend shared by the company's other brands. Soft Drinks In 2011, sales in the soft drinks segment contracted by around 2%. The adverse economic climate and the natural decline in consumption already observed in 2010 was compounded by an abnormally cool summer, which had a big impact on sales. Some of the trends which marked out 2010 not only continued to be felt in 2011 but became more exacerbated, particularly the growth in sales of private labels, via strategies based on low prices whose popularity grew as the economic crisis worsened, and the shift from out-of-home consumption to take home consumption. The various segments of the soft drinks market developed along different lines. The cycle of strong growth in iced teas came to a halt and this year sales stagnated, both in volume and value terms. Nevertheless, the segment still managed a higher than average market performance, strengthening its position within the soft drinks category. Colas were down roughly 3% by value and half that by volume, resulting from more aggressive low-price promotions, particularly in the food channel. Sales of fruit-flavoured soft drinks, unlike colas, contracted more by volume than by value (- 2.6%), resulting from declining in-home consumption and increasing out-of-home consumption, contrary to market trends. The lemon-lime segment appears to have been the major victim of the poor summer weather. With highly seasonal consumption, the segment was down by around 6% over the year in 2011, both by value and volume, while the historically most important months saw contractions in the order of two digits. The non-carbonated diluted fruit beverages segment slowed by roughly 2% by volume and double that by value due to the far greater impact of private labels on this segment. Bottled Water The bottled water market grew slightly in Sales of private labels still water were responsible for all of this growth, with the sparkling water segment registering a moderate downturn.

54 The still water segment continues to be characterised by low prices. In the food channel, this situation arises from the financially unsustainable pricing practices of the private labels. In the hotel, restaurant and cafe (HoReCa) channel, it is the result of the permanent and ingrained marketing efforts of the manufacturer brands. The flavoured sparkling water segment continued its decline. Portuguese Sales Sales in the Portuguese market fell 9.1% to million euros, down 23.8 million euros compared to This downturn was uneven throughout the year. In the first six months, sales fell by 4%, with the poor weather of the summer period (July-September) and the worsening of the economic crisis responsible for exacerbating the negative results for the year. The closure of hundreds of clients in the HoReCa channel and several leading clients in the cash & carry (C&C) and modern trade ( MT) channel had a negative impact on the market and the performance of SUMOL +COMPAL. By opting to maintain its sales prices in stark contrast to almost all of its market competitors, SUMOL+COMPAL took a difficult but clear decision to defend its brand value. This brave decision to protect profitability, consolidated in its commercial distancing from low-price promotional campaigns in the MT channel run by the main operators, resulted in loss of volume and market share. Despite this decision, SUMOL+COMPAL maintained its leadership of the non-alcoholic beverages sector with a market share of 25% by value, even though it was down 0.4 pp compared to As anticipated, the company's leadership of the in-house consumption segment dropped from a 22.5% share to 21% by virtue of the gains made by the private labels, which grew by 2.7 pp. In out-of-home consumption, SUMOL+COMPAL strengthened its market lead by 0.3 pp, hitting a share of 27.5%. During the year, SUMOL+COMPAL won important new clients and broadened its portfolio in the HoReCa channel. It successfully implemented the first stage of its plan to segment clients, which allows it to better adapt its products to the different client types, taking into account their potential. It also continued work on restructuring the distribution network started two years ago and began the important process of segmenting direct-sales HoReCa clients in the aim of optimising coverage of this channel. Nutrition Division COMPAL JUICES & NECTARS COMPAL ended the year with a 9% fall in volume and uneven performance across the channels: -12.7% in total food retail; -13.9% in C&C; -11.4% in distributors; and +0.7% in HoReCa, resulting from growth by distribution gains in the national accounts. In 2011, it launched the Pomar COMPAL campaign, a global multi-channel promotion based on the digital platform and the collection of packaging codes. The campaign was the first step in strengthening the investment in COMPAL masterbrand ahead of the commemoration of the brand's 60 th anniversary in 2012.

55 COMPAL CLÁSSICO This was the best performing brand in the juices & nectars segment in 2011, due to the company's major efforts to protect it. Its slight loss in volume was chiefly due to the indirect channels (C&C and distributors), as it managed to maintain sales in MT and HoReCa. COMPAL LIGHT The successful launch of the watermelon-strawberry flavour was unable to offset the brand's losses, concentrated in the food retail and C&C channels, in its other flavours, chiefly mango-orange. In the specific case of MT, these losses are associated with the huge gap in prices with the private labels, which grew further in COMPAL VITAL In 2011, the growth which had characterised it in recent years came to a halt. Despite losses in various channels, it was in MT that the greatest impact was felt (-13%), the result of the launch of various own-brand red-fruit flavour products, given that this flavour has consolidated itself as one of the market's best sellers. COMPAL FRESH The brand registered a loss again in 2011, in line with previous years. The 100% juice segment has seen the largest gains in market share by the private labels and yet again COMPAL FRESH was unable to fight the trend. COMPAL ESSENCIAL Sales of COMPAL ESSENCIAL fruit servings contracted by around 13% by volume in The losses were concentrated in MT, where sales fell by 17.4%, partially offset by the start of sales on the national airline's European flights in September, a major achievement for the brand, both in terms of potential volume and image-building. The losses in MT were above all down to the substantial reduction in marketing of COMPAL ESSENCIAL duplo and in the discontinuation of certain flavours. However, the main flavours

56 performed reasonably, as did the newest (kiwi and plum), which continued to be the focus of the marketing drive in COMPAL DA HORTA In the Portuguese market as a whole, COMPAL DA HORTA slowed by 4.7%, essentially in C&C. The brand grew by 4.3% in MT, driven by demand for tinned vegetables. UM BONGO The brand ended the year down 10% by volume, a performance that was below expectations. The chief reasons for this were very strong competition in the second half of the year, exacerbated by adverse summer weather and an economic situation which worsened as the year drew to an end. Soft Drinks Division SUMOL In Portugal, the SUMOL brand continued its strategy from the previous year, launching the second stage of its marketing campaign inspired by the slogan Mantém-te Original, which has given it broader appeal, relevance and kinship. The SUMOL Summer Fest festival also took on growing importance as SUMOL's main marketing platform. The third annual event was even more positive, not just because it repeated the success of the sellout event with a young audience, but also due to the launch of a new special and seasonal addition to the range dedicated entirely to the festival. The SUMOL Summer Fest flavour, which is the result of the refreshing combination of fruits such as guava, mango and apple, lent the festival a different colour. Notwithstanding the rise by value in SUMOL's share of the fruit-flavoured soft drinks segment, the brand ended 2011 with sales 9% down compared to The gain in market share in out-of-home consumption was not high enough to offset the loss in share of take home. Among other factors contributing to this result was the impact of the private labels, both in the same segment (carbonated fruit flavoured beverages) or in others (such as iced teas), which have made big inroads into the market via extremely competitive pricing. 7UP In a year notable for the renewal of the 7UP image, as a result of its pronounced dependence on seasonal consumption the brand was among those which suffered most due to the adverse weather in The 10% drop in sales was largely due to the weak performance in the summer months.

57 Like last year, the brand suffered substantial losses again in the C&C channel, the result not just of the channel's general contraction, but also of 7UP sourced from other countries. PEPSI The Pepsi Refresh Project was the initiative which most stood out in the brand's marketing strategy. The project, which was mostly channelled through digital media, challenged consumers to come up with ideas for improving their local communities under the slogan Refresca o teu Bairro ( Refresh your Neighbourhood ) with the winning idea receiving financing from PEPSI to turn it into reality. The aim of the project was to establish closer ties between the brand and its consumers and also to create a stronger and more dynamic sense of community. Nevertheless, the brand's sales fell by around 9%, losing market share above all to private labeled products, which explains why it was mostly concentrated in take home. GUARANÁ ANTARCTICA GUARANÁ ANTARCTICA maintained its slogan Energia que Contagia ( Contagious Energy ) and launched a marketing campaign on the same theme in which the prize was a journey for two to Rio de Janeiro to take part in the Carnival right in the Sambódromo. Sales declined by around 7%, with its poorest performance in out-of-home consumption and in the distributor segments. B! The brand ran an explosive marketing campaign - Plano B! contra a crise ( Anti-crisis B! Plan ) - in which it sponsored a summer job creation scheme. Despite increasing its market share, sales of the brand fell by around 3% compared to The brand performed positively in the direct MT and HoReCa channels, registering less interesting results in the indirect channels. LIPTON ICE TEA Sold by SUMOL+COMPAL only through the HoReCa and traditional food retail channels, sales of the brand slowed by around 10% by volume. The largest downturn was seen in traditional food retail and distributors, channels squeezed by the more aggressive pricing in alternative channels outside the company's commercial reach.

58 Bottled Water and Beer Division FRIZE In the sparkling water segment, the FRIZE brand ended the year 15% down by volume. The worst performing sales channels were MT, distributors and C&C. The brand's share of the flavoured sparkling water segment rose, once again reinforcing its market leadership. ÁGUA SERRA DA ESTRELA In the still water segment, sales of ÁGUA SERRA DA ESTRELA slowed by 6.9%. This was mostly due to the poor summer. Despite the poor sales performance, the brand's profitability continues to rise as a result of its cost-cutting efforts and pricing policy. TAGUS Sales of the brand declined by 9%. The reasons repeatedly advanced by other brands explain part of this fall, exacerbated by the intention to defend the result. Thus, after marketing expenditure, Tagus achieved positive results that surpassed those of International Markets Sales in international markets grew strongly by 30% in 2011, achieving a historic maximum of 80 million euros. SUMOL+COMPAL extended its export markets from 63 to 69 countries. Sales in international markets represented 24.1% of total sales, compared to 18% in When just the company's own brands are considered, this figure rises to 30.3%. The company's most representative brands in external markets are SUMOL and COMPAL and sales of these grew during the period by 57% and 19.5%, respectively. Both brands exported roughly half of their total sales by volume. These results are the fruit of SUMOL+COMPAL's growing knowledge of the factors critical to success in different countries and the capacity to adapt and be flexible which it has managed to inscribe on its brands and commercial and marketing activities. During 2011, the international sales structure was strengthened through the placement of three new employees in destination markets: Angola, where the sales structure was boosted by two new members, and China, where a local was recruited to the sales team.

59 Europe During 2011, export sales to the rest of Europe increased by 15.9%, with good results in most countries. New markets were successfully entered, above all in northern Europe Scandinavia and the East with products that offered a differentiating factor. The brands COMPAL ESSENCIAL and GUARANÁ ANTARCTICA stand out for being very well received by the market. The most important markets for the company's flagship brands, such as France, Switzerland, Luxembourg and the United Kingdom, registered robust growth. Throughout 2011, the company's presence in the Spanish market was under the spotlight after the discontinuation of the Sensafruit joint venture. Supplies were kept up through the provision of services to the new owner of the Solán de Cabras brand. During 2012 this arrangement will cease and SUMOL+COMPAL will supply the market via smaller local operators. Africa Africa continued to be the main export destination for SUMOL+COMPAL, with sales growth of 38.5% in The company's products sell in over 20 African countries. Angola continues to be the main market and is also where SUMOL+COMPAL has invested most in advertising and marketing activities. Advertising campaigns for the brands were developed and targeted at their respective audiences, particularly in Luanda. Due to changes in the legislation governing private investment in Angola, the scope of the company's investment needed to be revised. SUMOL+COMPAL maintains its aim to invest in a production plant in the country. Sales to countries in the Southern African Development Community (SADC) were very positive, with particular mention for the Mozambique market. At the end of 2011, SUMOL+COMPAL submitted an investment plan to the Mozambique authorities which was approved. SUMOL+COMPAL Moçambique, SA was set up which in 2012 should begin local production of juices and nectars for both the Mozambique and larger SADC markets from a more competitive standpoint. It must be stressed the increasing presence on the west coast of Africa and the Northern African Arab nations, where double-digit growth was registered in most markets. Our brands continued to have a strong market presence in Cape Verde, in particular COMPAL, and extra support was provided for the activities of the Fundação de Apoio à Acção Social Escolar (a Foundation which supports the low income students) (FICASE) and for schools via the COMPAL brand. Other Markets The remaining markets where SUMOL+COMPAL operates, particularly the America/Asia region, performed very positively, with the exception of Canada and the Caribbean, where sales contracted markedly. Growth was solid elsewhere, with China showing significant growth, though this must be set against a very low starting point. The company continued its market prospecting with a view to expanding and consolidating its presence, especially in Asia.

60 Turnover SUMOL+COMPAL sales stood at million euros, a fall of 1.6% compared to The turnover from bottling services fell by 29.1% to 14.3 million euros. This situation resulted from a fall in orders from the company's main client and the fact that the previous year had benefited from a substantial one-off business deal. As a result, company turnover slowed by 3.2% to million euros. 5. COMPANY OPERATIONS AND R&D The Operations and R&D departments identified a number of cost-cutting ideas in 2011 to alleviate the impact of higher factor prices. Various schemes were implemented by crossdepartmental teams, involving raw materials, packaging and operational efficiencies, with impacts on expenditure on raw materials and packaging, staff costs and supplies and external services. The potential annual savings identified amount to 4.2 million euros, of which 2.7 million-worth were implemented in The Fruit in Our Beverages Seventy-four peach orchards were planted in fulfilment of contracts signed with producers in late This corresponds to 55% of the total area contracted and these first orchards will start producing in Thirty-two thousand tonnes of fruit and tomato were processed, in line with that planned for the main fruit varieties, peach and pear, though some difficulty was verified in sourcing apples. In fulfilling the goal of expanding the use of Portuguese fruit, 300 tonnes of quince and 200 tonnes of different varieties of plums were processed. The prices of the main fruit raw materials on world markets remained high throughout the year following rises in the second half of 2010, with the price of orange concentrate reaching a historic high. This situation was one of the main reasons for SUMOL+COMPAL's higher expenditure. To counter this, the Fruit Raw Materials Department, in cooperation with the Development Department, diversified the search for better supply conditions, researching new sources and alternative raw materials. Research and Development The Research Department created closer links to the scientific world and its principal partner in this area, the Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica ( IBET ). In 2011, new areas of

61 scientific research with potential application for the business were identified and long-term projects begun in previous years were continued. The business development supporting knowledge network computer platform, a tool which allows SUMOL+COMPAL and the IBET to share pertinent scientific and technical information easily, came fully on stream. The work of the Development Department was guided by three priorities: to satisfy requests for the launch of new products in the Portuguese and international markets; to optimise expenditure; and to identify products with a differentiating factor. Roughly four hundred new formulations were developed during the year, of which the most visible were those that led to market launches, such as COMPAL LIGHT Watermelon-Strawberry and B! dos Bosques. Quality Guarantee The quality indicator, comprising the number of valid complaints received per million units of products sold, whose criteria were harmonised in 2010 for all production plants, dropped to 0.8 in 2011, compared to 1.1 in Harmonisation of the Hazard Analysis and Critical Control Points (HACCP) methodology was concluded at all production centres and hygiene and food safety training provided to their employees. Food safety checks (hygiene and prerequisites) were extended to the distribution centres which were subject to diagnostic analysis for the purposes of planning for Manufacturing Operations Total production volume at SUMOL+COMPAL's four production plants rose by 0.5% to million litres. However, production levels across these plants were not uniform, with growth registered at Pombal and reductions at the other three. Despite the maturity of most of the production lines, it was still possible to achieve efficiency gains at Pombal and Almeirim, which together with steady production volumes brought a reduction in occupancy rates. Analysing this indicator by production line reveals the increased divergence between lines with ever higher occupancy, such as the canning line in Pombal, and others with falling occupancy, such as the PET line in Almeirim and the glass bottle line in Pombal and Vila Flor. The technical and industrial management expertise built up by SUMOL+COMPAL was exploited in supporting the international expansion process, with projects to set up production plants outside Portugal developed by in-company teams. Distribution Network The Planning and Logistics Department was reorganised to improve its capacity to respond to the needs of the business and its increasing complexity, the outcome of the need to develop international markets and the specific requirements of Portuguese clients. A new supply chain control system was created, the management of the central warehouse and production and distribution centres centralised, and a new planning service dedicated to detailed forecasts of demand set up. The continued restructuring of the logistics network in 2011 focused on achieving greater rationalisation while maintaining the same levels of client service as in The central warehouse in Leiria entered full operation,

62 benefiting from the investment completed in In Almeirim and Pombal, storage capacity was extended and at the latter new loading docks were built, allowing direct dispatches to be increased from these production and distribution centres and reducing the need for repeat transportation. 6. OUR PEOPLE At SUMOL+COMPAL, we consider people critical to our success as they are crucial to what differentiates one company from another today. For this reason, SUMOL+COMPAL's strategy is indelibly connected to the management of our employees, as we know that attracting and retaining talent is the way to ensure the growth we plan for the future. Two years after the merger that created SUMOL+COMPAL, 2011 was dedicated to fine tuning some of the mechanisms for managing human capital, with particular focus on drawing up organisational development plans and harmonising benefits policies. At the end of the year, SUMOL+COMPAL numbered 1,344 employees, of which 1,193 were fulltime staff and 151 short-term contract staff. These 1,344 employees were spread between the four organisational areas into which the company is split along the following lines: Brands and Innovation (3%), Clients (22%), Operations and R&D (65%) and Support (10%). Broken down by level of organisational seniority at the end of December 2011, the figures look like this: senior management (17); operational management (83); technical staff (217); operational staff (1,027). During the year, 71 new employees were hired and 98 departed, a staff rotation of 6.2%. We consider the goal of permanent staff development crucial. In 2011, therefore, 152 training courses, involving 1,010 employees in a total of roughly 10,000 hours of instruction, were held. The Novas Oportunidades ( New Opportunities ) programme was also begun involving dozens of employees from the Almeirim and Pombal plants. With the same goal, we encourage internal recruitment as a means of reconciling the development of skills within the workforce, both in terms of vertical and horizontal career progression, enabling more diverse experience and functional mobility which we consider rewarding at the individual and collective level. Of course, outside recruitment is not dismissed, given its importance for introducing new ideas and expertise that contribute to the growth of all those working at SUMOL+COMPAL. It is current practice at SUMOL+COMPAL to accept academic and professional interns and also trainees from the Sales and Marketing School of the SUMOL+COMPAL Academy. Absenteeism was around 5.5% and over 53,000 extra hours were worked during the year. Attracting, retaining and developing professional talent under conditions that give employees a real sense of pride is the company's main aim in the area of human resources. We want to

63 continue to be the best at what we do so we need the best, most committed and most flexible professionals available. In 2011, work continued on harmonising the benefits provided to company staff. In an economic climate which requires a shift in attitude and habits by the entire Portuguese population and in which wage rises are sure to be small or non-existent, it is even more important that companies assume their social responsibilities and, depending on available finances and convenience at a given moment, provide their employees with a benefits package that affords real support and that is seen to do so. With regard to internal communication, we are equipped with a broad and varied set of tools which allow us to transmit a consistent message to the whole population in order to achieve common objectives and foster the creation of a united team with cross-sectoral values and practices. Throughout the year, our employees were informed of company developments via the systematic use of our various communication tools: the SUMOL+COMPAL website, intranet, incompany magazine Frescas, internal mailing Nossas Notícias ( Our News ) and SUMOL+COMPAL TV, especially designed for and oriented towards the sales teams. 7. OUR SUPPORTING SERVICES The Computer Systems Department placed particular emphasis on developing the main applications and on implementing new measures to reinforce systems security. As regards the first of these aspects, applications, the focus was on developing new solutions to better support business processes in the area of production and logistics, namely: improved warehouse management solutions, customer relationship management (CRM) and digital archiving. In the area of infrastructure, the focus was on implementing measures to promote improved systems security: better physical conditions at the main datacentre, construction of a datacentre solely for housing back-up solutions, greater use of the disaster recovery system (DRS) datacentre, and reinforced security policies in terms of passwords for systems access. The Finance and Credit Management Department redoubled its focus on increasing operational efficiency and the management of the level and cost of debt. Bearing in mind the greater international presence of the SUMOL+COMPAL business and the current state of the financial and exchange markets, greater attention was paid to exchange rate risk management. The department was also highly involved in planning and implementing SUMOL+COMPAL's international projects. As in previous years, financial equilibrium and cash-flow management, with special focus on the variables associated with managing working capital, were tightly controlled. Credit Management was heavily squeezed by Portugal's economic and financial situation, forcing a very close and detailed examination of the risk factors associated with the business. At the end of SUMOL+COMPAL's first three years, the Planning and Management System Department had the first stable year in its planning, control and reporting model, tackling initial weaknesses and incorporating the performance monitoring goals imposed by the strategy for the next 3 years, in particular that relating to international expansion with direct operations in other countries. It should be mentioned that the Planning and Management System Department was created last year out of the merging of Planning and Management Control and Systems Integration. The latter, based on the description of our practices, policies and procedures, is expected to have a more dynamic impact, providing greater benefits to our employees and a procedural source of

64 continuous improvement and fulfilling the regulatory requirements necessary for SUMOL+COMPAL to obtain certification of its quality management system. The Accounts and Taxes Department focused on achieving greater efficiency gains in its operations. Savings were made by using outside services and the simplicity, fluidity and communicability of the supporting processes were increased. Besides the financial savings, it was possible to shorten the time window between cuts in operations and the presentation of financial information, which allows closer monitoring of performance and the financial position and therefore greater support for decision making. The efficiency achieved enabled adjustments to the functional structure and therefore a reduction in human resources. The Purchasing Department considered altering certain paradigms as a result of greater volatility in the market prices of the main raw and other materials, the risk of multiple supply failures, and the increased difficulties of many suppliers. Work also continued on optimising procedures through centralising the purchasing of more goods and services, in particular in the areas of transportation and marketing materials. With regard to the provision of bottling services to third-party brands, in the final quarter of 2011 the company renegotiated its contract with Pepsi Lipton International (PLI) to bottle Lipton Ice Tea products for a further four years in its plants and in various formats. In 2010 the company created its own in-house Legal Department, which culminated this year in closer legal supervision of its operations and a swifter response to requests for legal advice. The Internal Audit Office executed the programme approved by the Internal Audit Committee in the following areas: operational efficiency and internal control, information systems and standards compliance. 8. OUR FINANCIAL RESULTS Economic and Financial Profitability In Portugal, the general economic crisis had a negative effect on the development of the business, compensated by the dynamic growth of some of the global markets where SUMOL+COMPAL has a presence. However, after substantial rises in the prices of certain raw and packaging materials, the company posted worse results than last year. Turnover fell to million euros, down by 3.2% compared to Sales and services contributed to this figure in different ways. Sales slowed by 1.6% to million euros, with the average sales price down by 2.1%. Filling services turnover stood at 14.3 million euros, down by 29.1%. Gross margin dropped by 7.4% to 178 million euros. The gross margin percentage was 53.7%, when in 2010 SUMOL+COMPAL operated with a gross margin of 56.1%. Factors explaining this fall in the percentage are chiefly the aforementioned reduction in the sales price and increases in the prices of certain important raw materials. External supplies and services slowed by 10.3% to 98.2 million euros. Three major factors contributed to this: marketing, transportation and the extraordinary sub-contracting of manpower (in 2010, this had been hired to deal with a significant but one-off order for services in the provision of vegetable products). Expenditure on personnel was down by 3% at 36.2 million euros, resulting from gains in efficiency. Depreciations were calculated according to the estimated working life of company assets, which amounted to 18.3 million euros.

65 An impairment loss in customer debts of 1.6 million euros was allocated and provisions amounting to 0.8 million euros set aside, after careful evaluation of the credit risks. As a consequence of the above, operating income (EBIT) stood at 27.8 million euros, a fall of 12.9%. Operating cash-flow (EBITDA) stood at 46.1 million euros, 13.9% of turnover, down from 50.1 million euros in EBITDA therefore fell by 8%. Interest charges on financing in 2011 rose to roughly 16.8 million euros from 15.6 million euros in After assessment of goodwill assets, no impairment loss was verified. Earnings before taxes fell to 8.8 million euros while the consolidated net profit was also down to 6.2 million euros. Investments Investment in the tangible assets of SUMOL+COMPAL was 10.1 million euros. Particular mention should be made to roughly 63% of this amount, which was allocated to the acquisition and installation of equipment with a view to improving production efficiency, roughly 20% to production plants and roughly 10% to information systems. Investment in intangible assets was around 4.1 million euros, in loyalty client contracts. Financial Situation As mentioned in the previous reports, the acquisition of Compal was funded through significant levels of debt which should be reduced in the following financial years through the generation of free cash-flow and more efficient management of the working capital. Net debt thus stood at million euros at the close of the financial year against million euros at the end of the previous year, corresponding to 6.5 times operating cash-flow (EBITDA). This ratio had reached 13.2 in 2008, 9.4 in 2009 and 6.5 in Equity rose to million euros at the close. During the year, it was possible to optimise the short-term financial situation, which is illustrated in the fine performance of the working capital indicators: average collection time went down from 53 to 48 days, average payment time went up from 44 to 64 days and average storage time for stocks dropped from 78 to 71 days. SUMOL+COMPAL Shares Between January and December, the PSI Geral market index fell by 20.4%. Trading in SUMOL+COMPAL shares took place for the first time in 2011 during the year's opening session on 3 January and for the last time on 30 December, when the price closed at 1.19 per share. This represented a 19.6% devaluation over the year compared to the price of 1.48 at the close in Shares in SUMOL+COMPAL in 2011 traded at a low of 1.11 on 16 November and a high of 1.43 on 3 January. From January to December, SUMOL+COMPAL purchased 943,713 of treasury stock at an average price of 1.22 per share. With these, at the close of the year the company held 2,147,193 treasury stock. The SUMOL+COMPAL Marcas subsidiary held 1,039,020 shares in SUMOL+COMPAL which, for the purposes of Article 325-A of the Commercial Company Code, are regarded as reasury stock. The total amount of treasury stock held at the end of 2011 was therefore 3,186,213.

66 9. CORPORATE RESPONSIBILITY Employee Benefits In 2011, SUMOL+COMPAL continued its efforts to provide benefits, some of which for their material aspect and high usage are worthy of mention. All employees benefited from a significantly higher meal allowance than that set out in the collective contract, in tandem with canteens at the three largest sites: Carnaxide, Almeirim and Pombal. Another highly valued benefit enjoyed by our workers is the health plan, in the form of insurance, provided to all permanent SUMOL+COMPAL employees and with broad medical coverage. According to all the indicators, this service saw a genuinely high level of usage, signifying a successful allocation of resources. It should also be noted that the company has in-house medical and nursing services and provides a Christmas hamper, which, to the staff's appreciation, was more generous in The NutriLoja shop from which employees can purchase SUMOL+COMPAL products at very competitive prices, continue to be one of our most highly used and praised benefits by employees, enabling them to strengthen their emotional attachment to our brands and, through them, to the company. The Social Fund, by which staff can request one-off loans paid back in staggered payments in the future and the provision of produce for daily consumption throughout the country, are additional benefits to which our employees have grown accustomed. To afford a better balance between private and working life, the flexitime scheme, whose success is reflected in the numbers of those enrolled, was continued. A 'winter' holiday programme was launched to compensate employees who opt not to take holidays during the company's busiest periods. SUMOL+COMPAL and the Local Community In the year under review we consolidated the support criteria applied to local communities and the establishment of closer ties with what we term Regular Support Organisations. Mutual understanding was thus strengthened and conditions created for a real social return on investment in proximity services. On the other hand, support was reduced for other organisations that fitted less well with the company's criteria, though always after due justification. Conscious of the rise in the number of families in need, which the worsening economic crisis is only exacerbating, we worked alongside the Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares to respond to emergency situations. Furthermore, through awareness of the urgent need to break the poverty cycle, we identified and supported local community projects with that aim, namely empowerment, in mind in which the social value of our product can be a real asset in their success. We cooperated more closely with the municipalities of Almeirim, Pombal and Oeiras to develop areas of common interest. With the Municipal Council of Almeirim and in partnership with the Confraria da Sopa da Pedra, we supported the nomination of sopa da pedra (a traditional Portuguese soup) to the list of the 7 Maravilhas da Gastronomia.

67 With the Municipal Council of Pombal, we took the first steps towards identifying opportunities for cooperation in encouraging healthy lifestyles. In the Programa Oeiras Solidária run by the Oeiras Municipal Council, which we co-founded, besides continuing to provide funding for a project to prevent excessive consumption of alcohol by young people ( Prevenção do consumo excessivo do álcool junto dos jovens ), we agreed to support the Eu passo project developed by Associação Prevenir to encourage a healthy lifestyle in schools. In terms of community interaction, tours of our production plants were held for many students, of various ages, ensuring not only an additional opportunity for young people to learn and gain experience, but also their first direct contact with the business world. In 2011, we had 6,282 visitors to our two main plants, 1,882 in Almeirim and 4,400 in Pombal. As founders, we also monitor initiatives by the Fundação da Juventude and Fundação Marquês de Pombal. SUMOL+COMPAL and the Planet In 2011, SUMOL+COMPAL pursued the adoption of good environmental practices, not only through its Environmental Management Policy, but also by adopting a sustained attitude of concern and awareness for the planet's preservation, thus entirely improving its environmental performance. In the aim of improving and enhancing significant environmental aspects, in particular in the operations of our production plants and logistics centres, we continued to invest in the sustainable management of water and energy resources, lower soil, water and air-polluting emissions and more responsible management of the waste we produce, as well as focusing on producing more eco-efficient innovative packaging. Besides complying with the environmental legislation and regulations applicable to our operations, our objective is to systematically define and revise the goals, initiatives and targets for improving environmental performance, as well as implement and maintain reliable performance indicators that allow us to monitor these goals, reporting annually, internally and publicly, on the change in a series of indicators. Continuing our commitment to provide transparent and thorough information on our environmental performance, we can report that in 2011 all of our sites fully complied with their legal obligations and that it is with pride that our Pombal plant managed to renew its EMAS registration this year for another 3-year period under the new and more demanding EU regulations, proof of its excellent and transparent environmental performance. Natural Resources Water and Energy In 2011, we achieved the average ratio of 6.23 litres of water per litre of finished product due chiefly to improvements in water use at the Almeirim, Pombal and Vila Flor plants, leading to less waste, and the implementation of good practices, such as the recirculation and re-use of water, leading to the optimised efficiency of water consumption. In 2011, direct and indirect use of primary energy at the four production plants amounted to 11,670 tonnes of oil equivalent (toe). Environmentally, the importance of this relates to the burning of fossil fuels to generate the electrical and thermal energy needed for the production and auxiliary processes and, in particular, the efficiency of doing so. Compared to 2010, there was a general improvement in energy efficiency in toe per tonne of finished product, which fell 4% due to the switch to natural gas for the boilers at the Almeirim plant and the liquid propane gas at Gouveia.

68 Emissions Air and Soil Bearing in mind that greenhouse gas emissions refer exclusively to emissions associated with the direct and indirect energy use of the industrial operations, we can report that emissions were down by 8% in 2011 compared to 2010, when emission factors provided for in the applicable legislation are considered. Part of these emissions were offset by the CO2 captured via the ÁGUA SERRA DA ESTRELA tree-planting programme. To comply with the the European Union's commitment to reduce GHG emissions under the Kyoto Protocol, the European Emissions Trading Scheme (ETS) came into force in The Almeirim plant has come under ETS since then, given that its installed thermal capacity is above 20 MWt, though it is the only SUMOL+COMPAL to do so. Considering the Almeirim plant was allocated 13,374 emissions allowances a year, the company ended the period with a positive balance of 3,969 allowances, which can either be used or traded. None of the emissions allowances were traded in At the Almeirim plant, besides the financial advantages, the switch to natural gas-fired cogeneration brought environmental benefits through the reduction in CO2 emissions. As regards wastewater discharge into the soil, after completion of the clean-up of the aeration and decantation pools of the treatment plant in Almeirim in 2011, the quality of the industrial effluent improved significantly. Construction of a new wastewater treatment plant was also awarded in 2011 for the Gouveia plant, which when it enters operation should result in a major reduction in the factory's environmental impact. Waste and Eco-efficient Packaging In 2011, we continued to perform extremely well in this indicator, recycling 96% of waste at our production plants. Several projects at the company's plants to improve the eco-efficiency of packaging by reducing, changing or even eliminating material while maintaining the same level of functionality were also implemented, of which the following stand out: reduction in the thickness of bottle labels, reduction in the weight of B! PET bottles, implementation of the first phase of the project to reduce the weight of ÁGUA SERRA DA ESTRELA PET bottles, and also the start of various projects to improve the logistical efficiency of SUMOL+COMPAL products. Biodiversity Since 2002, ÁGUA SERRA DA ESTRELA, in close partnership with the Institute of Nature Conservation and Biodiversity (ICNB), has planted over one million trees as part of a reforestation scheme (Programa de Reflorestação das Serras Portuguesas). This programme has helped to promote and enhance biodiversity, by recuperating weakened habitats, and the sustainability of our business by offsetting greenhouse gas emissions through the CO2 absorbed by the trees planted as part of the campaign. 10. MANAGEMENT MODEL In the report on corporate governance, which is an integral part of the financial statements, the company's management model is described in detail.

69 11. BUSINESS RISKS The Board of Directors is responsible for complying with all general and beverages industry specific legislation. It is also responsible for controlling risks associated with the strategic and operating objectives as well as the financing of SUMOL+COMPAL. The Board has a system of control based on economic, financial and operations reporting and oversees this control in order to achieve a reasonable degree of confidence as regards the reliability of the data. It conducts tests, supervises, exercises control and when necessary takes corrective measures. In the normal course of business, SUMOL+COMPAL is subject to risks from adverse changes in demand for its products, competition, market risks, concentration or loss of customers, raw materials and energy, the general economic situation, information technologies, the legislative framework, talent retention, its reputation and environmental risks. This point is developed further in the Consolidated Notes, as of 31 st December APPLICATION OF EARNINGS Bearing in mind the parent company's negative earnings of 2,870, euros, the Board of Directors proposes the following application: Retained earnings: -2,870, euros 13. DEALINGS BETWEEN THE COMPANY AND THE DIRECTORS Under Article 396 of the Commercial Company Code, the company directors must provide a guarantee for liabilities, of no less than 250,000 euros, in a form provided for by law for companies with securities admitted to trading on regulated markets. In compliance with this, the directors António Sérgio Brito Pires Eusébio, João António Brito Pires Eusébio and Amélia Maria Brito Pires Eusébio signed a pledge contract by means of which each director pledged 250,000 shares, representing the share capital of SUMOL+COMPAL, at the nominal value of one euro each, as a guarantee against liability of up to 250,000 euros. This pledge contract is intended to ensure the payment of indemnities to any third party which the directors may be liable for under Article 396 stemming from unlawful acts associated with the exercise of their respective duties. Via enforcement of the pledge, SUMOL+COMPAL may pay any indemnities owing, awarded by judgment or final arbitration or which are the result of an agreement or transaction signed by the injured party and any of the aforementioned directors, with the prior written agreement of SUMOL+COMPAL. The Supervisory Board delivered a favourable opinion. 14. FUTURE OUTLOOK In the coming years, the drop in available income in Portugal will negatively affect sales of high consumption products. SUMOL+COMPAL will make certain changes to its portfolio to better

70 respond to the needs of consumers, at a time when they will be particularly sensitive to product pricing. Nevertheless, sales in Portugal do not just depend on this adjustment of the product range. It is also important to put an end to the negative discrimination of the large distribution chains towards the products of the manufacturer brands, which obviously has a negative impact on the SUMOL+COMPAL brands. This negative discrimination can be seen, for instance, in the application of much higher sales margins on manufacturer brand products than on distributor brand products (and there are suspicions in some cases that dumping may be taking place), implying that the prices consumers are charged for the former are far higher than if the same margin for distributor brand products were applied. The international expansion strategy should continue to provide strong growth in global markets. SUMOL+COMPAL has invested in better knowledge of markets in various regions and countries to ensure that its products are better adapted to their needs and more available, largely through the presence of more human resources. Today, all of these markets are supplied from SUMOL+COMPAL's Portuguese factories, which still have further capacity to contribute to raising the exports of our brands. In Angola and Mozambique, we will continue to make plans for the local production of our brands. We shall continue to develop our product innovation strategy. We are convinced that it is the key, both to growth in international markets and to consolidation our lead of the Portuguese nonalcoholic beverages market. Considering the negative outlook and the crucial importance of the Portuguese market for the company's operations, we fully expect that turnover and profitability in 2012 will be moderately below the figures for the year in question, notwithstanding the expectation of very positive growth in international markets.

71 15. ACKNOWLEDGEMENTS SUMOL+COMPAL's achievements during this year could only have been possible thanks to the contribution of a great many people and organisations to whom we owe a debt of gratitude: The shareholders, for their trust in SUMOL+COMPAL; The Supervisory Board and Statutory Auditor for their constructive oversight; SUMOL+COMPAL's employees, who through their dedication and ability helped to turn difficult moments into the creation of opportunity; The consumers and customers of SUMOL+COMPAL's various brands for their continued loyalty; Our partners Pepsi-Cola Beverages International and Unilever-Jerónimo Martins for their brand development support and cooperation; Our suppliers, and in particular Portugal's farmers, for responding to our needs; The trade associations for their role as prime forums for discussion and defence of our interests; Official organisations for their support of SUMOL+COMPAL; The local authorities and communities where our operations are based for their interest and involvement in what we do. Carnaxide, 29 March 2012

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74 Esta página foi propositadamente deixada em branco Relatório Único de Gestão Management Report 2011 SUMOL+COMPAL

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80 ÍNDICE Índice Nota introdutória Bases de apresentação Referencial de relato Declaração de conformidade Consistência na apresentação Alterações de políticas Principais políticas contabilísticas Goodwill Activo intangível Activo tangível Investimentos financeiros em empresas do Grupo Investimentos financeiros em empresas associadas Outros investimentos financeiros Locação financeira Locação operacional Inventários Dívidas comerciais a receber Caixa e equivalentes a caixa Empréstimos Dívidas comerciais a pagar Encargos financeiros com empréstimos obtidos Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura Provisões Imposto sobre o rendimento Regime contabilístico do acréscimo e rédito Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas Classificação de activos e passivos não correntes Reserva legal Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Imparidade do goodwill Imparidade das marcas Imparidade de outros activos Contingências... 90

81 Matérias ambientais (licenças de emissão de CO 2 ) Benefícios com pensões de reforma Acontecimentos após a data do balanço Estimativas e julgamentos contabilísticos relevantes Gestão de risco Empresas incluídas na consolidação Empresas associadas Comparabilidade e alterações ocorridas no Grupo Goodwill Activo intangível Activo tangível Outros investimentos financeiros Dívidas comerciais de longo prazo a receber Inventários Dívidas comerciais de curto prazo a receber Activos por impostos correntes Outros activos correntes Caixa e equivalentes a caixa Capital social Interesses minoritários Empréstimos de médio e longo prazo Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura Dívidas comerciais de longo prazo a pagar Provisões e perdas de imparidade acumuladas Empréstimos de curto prazo Dívidas comerciais de curto prazo a pagar Passivos por impostos correntes Outros passivos correntes Réditos Outros rendimentos operacionais Locação operacional Fornecimentos e serviços externos Gastos com o pessoal Outros gastos operacionais Resultados financeiros Impostos sobre o rendimento Partes relacionadas

82 33. Actividade desenvolvida pelos administradores não executivos Contingências Matérias ambientais Plano de pensões Segmentos operacionais Resultados por acção Acontecimentos após a data do balanço Data de autorização para emissão das demonstrações financeiras

83 Notas Consolidadas em 31 de Dezembro de 2011 (montantes expressos em Euro) The document Notes related to the financial statements is not translated. Should you have any questions related to this document please contact the Investors Relations Department

84 NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo SUMOL+COMPAL ( Grupo ) é constituído pela SUMOL+COMPAL, S.A. ( S+C ou Empresa ) e empresas subsidiárias e tem como actividade principal a produção e comercialização de refrigerantes, sumos de frutas, águas, cervejas, derivados e conservas de frutos e vegetais. A Empresa tem sede na Estrada da Portela, n.º 9, em Carnaxide, e foi constituída em 26 de Janeiro de As demonstrações financeiras consolidadas anexas são apresentadas em euro (moeda funcional), por esta ser a divisa preferencialmente utilizada no ambiente económico em que o Grupo opera. BASES DE APRESENTAÇÃO As bases de apresentação na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram as seguintes: Referencial de relato No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho de 19 de Julho, na sua regulamentação para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei ( DL ) n.º 35/2005, de 17 de Fevereiro, as demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ("IAS/IFRS") conforme endossadas pela União Europeia ( UE ) a partir do exercício de As IAS/IFRS incluem os standards emitidos pelo International Accounting Standards Board ("IASB"), bem como as interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) e pelos respectivos órgãos antecessores. Declaração de conformidade As demonstrações financeiras consolidadas do Grupo foram preparadas de acordo com as IAS/IFRS emitidas pelo IASB, tal como adoptadas pela UE. Consistência na apresentação As políticas contabilísticas a seguir apresentadas foram aplicadas de forma consistente a todas as entidades do Grupo em todos os períodos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas daquele. Alterações de políticas Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2011 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao período anual anterior. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas anexas foram: Goodwill As diferenças entre o valor de aquisição dos investimentos em empresas do grupo e o montante atribuído ao justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, se positivas, são escrituradas na rubrica Goodwill (Nota 4) e, quando negativas, directamente em ganhos do período, depois de reavaliado o justo valor dos activos e passivos identificáveis. Até 31 de Dezembro de 2004, o Grupo amortizava o goodwill no período estimado de recuperação do investimento, definido em 20 anos. Contudo, a aplicação da IFRS 3 implica descontinuar a amortização do goodwill desde o princípio do primeiro período anual com início

85 em ou após 31 de Março de Deste modo, o Grupo procedeu à interrupção da amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de O valor recuperável do goodwill escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo intangível O activo intangível encontra-se escriturado ao valor de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e eventuais perdas de imparidade, igualmente acumuladas (Nota 5). O activo intangível só é reconhecido se for identificável, controlado pelo Grupo e for provável que dele advenham benefícios económicos futuros para o Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. O activo intangível é composto por direitos contratuais decorrentes de contratos de exclusividade celebrados com clientes e por marcas. As amortizações dos direitos contratuais são calculadas pelo método das quotas constantes, durante o período estimado da sua vida útil a partir do exercício em que o activo se encontra disponível para uso e são escrituradas na demonstração dos resultados na rubrica de "Amortizações e depreciações", durante o período da respectiva vigência (3 a 5 anos). O valor recuperável das marcas escriturado no activo é sujeito anualmente a testes de imparidade, independentemente da existência de sinais desta. As eventuais perdas de imparidade são reconhecidas como um gasto do período em que sejam apuradas, tendo como limite a quantia escriturada do respectivo activo. Activo tangível Os activos fixos tangíveis encontram-se escriturados ao valor de aquisição deduzido das depreciações acumuladas e eventuais perdas de imparidade acumuladas (Nota 6). Regra geral, as depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes a partir do ano em que os bens entram em funcionamento (uso), por contrapartida da rubrica "Amortizações e depreciações" da demonstração dos resultados, sendo imputadas numa base sistemática durante a vida útil estimada para o activo pelo Grupo, conforme quadro abaixo: Anos de vida útil Instalações 5 a 50 Equipamento básico 4 a 25 Equipamento de transporte 6 a 25 Ferramentas e utensílios 4 a 8 Equipamento administrativo 3 a 10 Taras e vasilhame 3 a 7 Outros activos tangíveis 3 a 25 As despesas correntes com reparação e manutenção do activo tangível são escrituradas como gasto no exercício em que ocorrem. As beneficiações de montante significativo que aumentam o período estimado de utilização dos respectivos bens, são capitalizadas e depreciadas de acordo com a vida útil remanescente dos correspondentes bens. Os activos tangíveis em curso representam imobilizado ainda em fase de construção/desenvolvimento, encontrando-se os mesmos escriturados ao valor de aquisição. Estes activos são depreciados a partir do momento em que os activos subjacentes estejam disponíveis para uso.

86 Investimentos financeiros em empresas do Grupo As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia-Geral de Accionistas ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido destas empresas, correspondente à participação de terceiros nas mesmas, são apresentados separadamente no balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidada, respectivamente, na rubrica "Interesses minoritários" (Nota 15). Na aquisição de empresas do Grupo é seguido o método da compra. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados. Investimentos financeiros em empresas associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (geralmente, investimentos representando entre 20% a 50% do capital social de uma empresa) são escriturados pelo método da equivalência patrimonial (Nota 2). De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos, bem como pelas outras variações patrimoniais ocorridas nas participadas por contrapartida da rubrica de "Reservas". É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade ou quando as perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores deixem de existir. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra escriturado, o investimento é relatado por valor nulo, excepto quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, altura em que procede ao registo de um passivo para esse efeito. Outros investimentos financeiros Os investimentos financeiros noutras empresas são inicialmente escriturados pelos respectivos valores de aquisição, que são os justos valores das retribuições dadas por eles, incluindo despesas de transacção, deduzidos de eventuais perdas de imparidade acumuladas. Os valores de aquisição destes investimentos são inferiores aos respectivos valores de realização. Locação financeira Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira ( Leasing ), bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados pelo método financeiro, reconhecendo o activo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes (Nota 6) e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as amortizações do activo tangível são reconhecidos como gastos na demonstração dos resultados do período a que respeitam. Locação operacional Os bens cuja utilização decorre do regime de aluguer de longa duração ("ALD") estão contabilizados pelo método de locação operacional. De acordo com este método, as rendas pagas são reconhecidas como gasto, durante o período de aluguer a que respeitam (Nota 26). Inventários Os inventários são valorizados ao menor do gasto de aquisição/produção ou do valor realizável líquido (Nota 9). O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos gastos de comercialização. Os inventários de todas as empresas incluídas na consolidação

87 foram valorizados de acordo com os critérios de valorimetria da empresa-mãe, utilizando como método de custeio para as matérias-primas o custo médio e para os produtos acabados o custo standard, regularmente revisto à luz das condições correntes. Dívidas comerciais a receber As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente escrituradas ao justo valor e subsequentemente mensuradas ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo, deduzidos de eventuais perdas de imparidade (Notas 8, 10 e 19). Caixa e equivalentes a caixa Os montantes incluídos na rubrica de "Caixa e equivalentes de caixa" (Nota 13) correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários à ordem e a prazo e outras aplicações de tesouraria com vencimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor não é significativo. Esta rubrica inclui ainda os descobertos bancários a qual é apresentada como equivalentes a caixa no passivo. Empréstimos Os empréstimos são reconhecidos inicialmente ao justo valor deduzidos de custos de transacção incorridos e são subsequentemente mensurados pelo método do custo amortizado (Notas 16 e 20). Qualquer diferença entre o valor de emissão (líquido de custos de transacção incorridos) e o valor nominal é reconhecida em resultados durante o período de existência dos empréstimos de acordo com o método do juro efectivo. Dívidas comerciais a pagar As dívidas a fornecedores e outras dívidas a terceiros são escrituradas inicialmente ao justo valor e subsequentemente ao custo amortizado de acordo com o método do juro efectivo. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos são reconhecidos de acordo com o método do juro efectivo, reconhecendo-se o gasto dos juros e todos os outros gastos inerentes ao longo da vida útil esperada dos mesmos (Notas 16 e 20). Instrumentos financeiros derivados e contabilidade de cobertura O Grupo recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados (Nota 17) com o fim único e exclusivo de cobrir os riscos de taxa de juro de financiamentos bancários contratados e de taxa de câmbio associado a fluxos financeiros em moeda estrangeira. A contratação de tais instrumentos é efectuada de acordo com as políticas de gestão de risco aprovadas pelo Conselho de Administração. Os instrumentos financeiros derivados utilizados para fins de cobertura podem ser classificados contabilisticamente como de cobertura desde que cumpram, cumulativamente, com as seguintes condições: i. à data de início da transacção, a relação de cobertura encontra-se identificada e formalmente documentada, incluindo a identificação do item coberto, do instrumento de cobertura e a avaliação da efectividade da cobertura; ii. existe a expectativa de que a relação de cobertura seja altamente efectiva, à data de início da transacção e ao longo da vida da operação; iii. a eficácia da cobertura possa ser mensurada com fiabilidade à data de início da transacção e ao longo da vida da operação; iv. para operações de cobertura de fluxos de caixa, os mesmos devem ser altamente prováveis de virem a ocorrer.

88 Cobertura de fluxos de caixa Sempre que as expectativas de evolução de taxas de juro e de câmbio o justifiquem, o Grupo procura contratar operações de protecção contra movimentos adversos, através de instrumentos derivados, tais como interest rate swap e forwards cambiais. Estas operações são registadas no balanço pelo seu justo valor e, na medida em que sejam consideradas coberturas eficazes, as variações no justo valor são inicialmente registadas por contrapartida de capitais próprios e posteriormente reclassificadas para resultados, à medida que o item coberto gere perdas ou ganhos. Se as operações de cobertura apresentarem ineficácia, esta é registada directamente em resultados. Desta forma e em termos líquidos, os custos associados aos financiamentos cobertos são periodificados à taxa inerente à operação de cobertura contratada. Quando um instrumento de cobertura expira ou é vendido, ou quando a cobertura deixa de cumprir os critérios exigidos para a contabilidade de cobertura, as variações de justo valor do derivado acumuladas em reservas são reconhecidas em resultados quando a operação coberta também afectar resultados. Sempre que disponível, o justo valor dos derivados é estimado com base em instrumentos cotados. Na ausência de preços de mercado, o justo valor dos derivados é estimado através do método de fluxos de caixa descontados. Provisões As provisões (Nota 19) são reconhecidas quando, e somente quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo (Notas 11 e 22), considerando a tributação diferida. Os impostos diferidos (Nota 31) são calculados com base no método da responsabilidade de balanço e reflectem as diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os seus respectivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos activos são reconhecidos quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses impostos diferidos activos. No final de cada exercício é efectuada uma revisão dos impostos diferidos escriturados, bem como dos não reconhecidos, sendo os mesmos reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura ou escriturados, desde que, e até ao ponto em que, se torne provável a geração de lucros tributáveis no futuro que permitam a sua recuperação. Regime contabilístico do acréscimo e rédito Os gastos e os rendimentos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e os rendimentos cujo valor real não seja conhecido são contabilizados por estimativa. Nas rubricas "Outros activos correntes" (Nota 12) e "Outros passivos correntes" (Nota 23) registam-se os rendimentos e os gastos imputáveis ao exercício corrente e cujas receitas e despesas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as receitas e as despesas já ocorridas

89 respeitantes a exercícios futuros, a imputar aos resultados de cada um desses exercícios pelo valor que lhes corresponde. Os réditos (Notas 23 e 37) decorrentes de vendas e de prestações de serviços são reconhecidos na demonstração consolidada dos resultados quando os riscos e vantagens significativos inerentes à posse dos activos são transferidos para o comprador e o montante dos réditos possa ser razoavelmente quantificado. Os réditos são reconhecidos líquidos de impostos e descontos. Subsídios governamentais ou de outras entidades públicas O Grupo reconhece estes subsídios quando tem na sua posse informações que permitam concluir, por um lado, que as empresas elegíveis reúnem os requisitos para cumprir as condições a eles associadas e que, por outro, os fluxos de caixa deles decorrentes fluirão efectivamente para aquelas. Após a verificação das circunstâncias acima descritas, o Grupo adopta umas das seguintes metodologias na escrituração destes subsídios: i. os destinados à exploração são reconhecidos na demonstração dos resultados do período a que respeitam; ii. os atribuídos a fundo perdido para financiamento da aquisição de activos tangíveis são escriturados, como rendimentos diferidos, na rubrica de Outros passivos correntes (Nota 23), e reconhecidos na demonstração dos resultados proporcionalmente às amortizações dos activos tangíveis subsidiados. Classificação de activos e passivos não correntes Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data de balanço são classificados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. Reserva legal A legislação societária Portuguesa estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem que ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital social (Nota 14). Esta reserva não é distribuível, a não ser em caso de liquidação, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos, depois de esgotadas todas as outras reservas, e para incorporação no capital social. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para euro utilizando as taxas de câmbio vigentes na data dos balanços. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são escrituradas como rendimentos e gastos na demonstração consolidada dos resultados do exercício. A moeda funcional das unidades operacionais detidas no estrangeiro é a mesma da entidade que relata, ou seja, o euro. Imparidade do goodwill Por ter vida útil indeterminada, o goodwill (Nota 4) não é amortizado, mas antes anualmente sujeito a teste de imparidade. O goodwill encontra-se escriturado pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram em resultados financeiros. Para efeitos de realização dos testes de imparidade, e de acordo com os pressupostos explicitados na Nota 4, o goodwill é associado a unidades geradoras de caixa de modo a se

90 determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade das marcas Por terem igualmente vida útil indeterminada, as marcas (Nota 5) não são amortizadas, mas antes anualmente sujeitas a teste de imparidade. As marcas encontram-se escrituradas pelo seu custo deduzido de eventuais perdas de imparidade, as quais não são reversíveis e se escrituram na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade" (Nota 19). Para efeitos de realização dos testes de imparidade, e de acordo com os pressupostos explicitados na Nota 5, as marcas são associadas a unidades geradoras de caixa de modo a se determinar o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. Imparidade de outros activos É efectuada uma avaliação de imparidade à data do balanço e sempre que se identifique um evento ou alteração nas circunstâncias indicativo de que possa não ser recuperado o valor de escrituração de um activo. Caso este seja superior à sua quantia recuperável reconhece-se uma perda de imparidade, escriturada na demonstração dos resultados em "Provisões e perdas de imparidade" (Nota 19). A quantia recuperável é o valor mais elevado entre o justo valor menos o gasto de venda e o seu valor de uso. O primeiro é o valor que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas, deduzido dos gastos directamente atribuíveis à alienação. O segundo é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que se esperam obter do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, caso não seja possível, para a unidade geradora de caixa a que pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é escriturada na demonstração dos resultados, em Outros rendimentos operacionais, quando existem indícios de que já não existem ou diminuíram. Contudo, a reversão é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse escriturado em exercícios anteriores. Contingências As responsabilidades contingentes não são reconhecidas nas demonstrações financeiras consolidadas (Nota 34). As mesmas são divulgadas nas notas consolidadas, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afectando benefícios económicos futuros seja remota. Matérias ambientais (licenças de emissão de CO 2 ) Algumas das unidades produtivas do Grupo encontram-se abrangidas pelo mercado europeu de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Até à data, o IASB não regulamentou ainda a política contabilística que permita às entidades escriturar a atribuição e transacção de licenças de emissão dos GEE. Não obstante, o Grupo entendeu ser adequado adoptar a que a seguir se descreve: i. as licenças de emissão de GEE atribuídas a título gratuito não dão lugar ao reconhecimento de qualquer activo ou passivo, o mesmo se aplicando às emissões que lhes estão associadas; ii. os rendimentos de que o Grupo possa vir a beneficiar resultantes da alienação de direitos de emissão serão escriturados na rubrica Outros rendimentos operacionais ; iii. quando existirem indícios de que as emissões anuais de CO 2 irão exceder as licenças atribuídas anualmente, o Grupo procederá à escrituração do correspondente passivo na rubrica Outros acréscimos de gastos, por contrapartida da rubrica Outros gastos

91 operacionais, tendo como base de mensuração a cotação de fecho da data do balanço consolidado anual; iv. as licenças que o Grupo tenha eventualmente de adquirir darão lugar ao reconhecimento de um activo intangível, pelo respectivo preço de aquisição, na rubrica Propriedade industrial e outros direitos. Benefícios com pensões de reforma As responsabilidades pelo pagamento de pensões de reforma (por velhice ou invalidez) e de sobrevivência são escrituradas em conformidade com a IAS 19, onde os gastos com a atribuição dos planos são reconhecidos à medida que os serviços são prestados pelos empregados beneficiários. No decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2009, o Grupo operou com dois planos de benefícios de reforma um de contribuição definida e outro de benefício definido (empresas dos anteriores Grupos Sumolis e Compal, respectivamente), ambos requerendo contribuições distintas para a mesma entidade gestora. Porém e conforme descrito na Nota 36, o plano de benefício definido foi alterado para plano de contribuição definida. No plano de benefício definido (Nota 36), o Grupo obtinha um estudo actuarial realizado por uma entidade independente, de modo a apurar o valor das responsabilidades naquele momento e o custo com pensões a escriturar no período (metodologia Projected Unit Credit ). De acordo com o preconizado na norma acima mencionada e com a sustentação do estudo actuarial, as responsabilidades eram então comparadas com o justo valor dos activos do plano, no sentido de se determinar o montante a escriturar no balanço consolidado. Os ganhos e as perdas actuariais e os gastos com pensões eram escriturados na rubrica Gastos com o pessoal e incluíam o custo dos serviços correntes (benefícios adicionais obtidos pelos empregados no período) e o custo dos juros (actualização das responsabilidades passadas), aos quais era deduzido o retorno esperado dos activos afectos ao plano. No plano de contribuição definida os gastos com as contribuições pagas eram escriturados na rubrica Gastos com o pessoal. Acontecimentos após a data do balanço Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas notas consolidadas (Nota 39). ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTABILÍSTICOS RELEVANTES A preparação de demonstrações financeiras consolidadas exige que a gestão do Grupo efectue julgamentos e estimativas que afectam os montantes de rendimentos, gastos, activos, passivos e divulgações à data de relato, pelo que as presentes demonstrações financeiras incluem rubricas que resultam de estimativas e julgamentos utilizados na aplicação das políticas contabilísticas do Grupo. As estimativas acima referidas são determinadas pelos julgamentos da gestão do Grupo, o qual se baseia na melhor informação e conhecimento de eventos presentes, e em alguns casos em relatos de peritos independentes, e nas acções que a empresa considera poder vir a desenvolver no futuro. O Conselho de Administração considera que as escolhas efectuadas são as apropriadas e que as demonstrações financeiras consolidadas apresentam, de forma adequada, a posição financeira do Grupo e o resultado das suas transacções em todos os aspectos considerados materialmente relevantes.

92 O uso de estimativas e de pressupostos representa um risco em originar ajustamentos nos períodos futuros. As principais rubricas que se encontram influenciadas por estimativas e julgamentos são as seguintes: i. estimativa de imparidade do goodwill (Nota 4); ii. estimativa de imparidade das marcas (Nota 5); iii. estimativa da vida útil dos activos tangíveis (Nota 6); iv. estimativa de imparidade em clientes (Nota 19); v. estimativa de imposto sobre o rendimento (Nota 31); vi. estimativa de imposto diferido activo decorrente de prejuízos fiscais reportáveis (Nota 31). GESTÃO DE RISCO Na sequência do referido no ponto 11 do Relatório de Gestão desenvolvem-se seguidamente os diversos riscos a que o Grupo está exposto: I. Operacionais Riscos de mercado Os mercados de bebidas de alta rotação onde a SUMOL+COMPAL opera têm tido crescimentos diminutos ou nulos ao longo dos últimos anos, tendo mesmo sofrido um decréscimo no ano de A verificar-se a continuação desta evolução a SUMOL+COMPAL enfrenta um factor de risco. Não obstante, e como se afirma na visão da SUMOL+COMPAL, acreditamos que As frutas, os vegetais e a água são fontes incontornáveis de prazer, hidratação e nutrição para os consumidores. Esta realidade, conjugada com diversas tendências da sociedade actual, nomeadamente, a procura de dietas equilibradas, cria enormes oportunidades nalguns mercados, em especial nos de bebidas de alta rotação. A exploração destas oportunidades, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, é um desafio permanente e inspirador para todos nós. Ambicionamos que nos mercados onde a SUMOL+COMPAL esteja presente cada consumidor eleja e consuma diariamente um produto do nosso portefólio. A chave para o alcance desta visão, e consequentemente para a inversão da actual tendência do mercado, está na gestão eficiente e no investimento no valor das nossas marcas e também na permanente atitude de inovação. Sazonalidade e actividades promocionais em preço As bebidas de alta rotação apresentam em geral sazonalidade das vendas e o seu consumo é marcadamente influenciado pelas condições climatéricas. Isto quer dizer que em cada ano as condições climatéricas influenciam a evolução das vendas. Por outro lado o ciclo económico tem também alguma influência naquela evolução. De forma crescente as vendas no curto prazo são influenciadas pelas campanhas promocionais em preço levadas a cabo pelas cadeias de retalho alimentar, gerando efeitos de volatilidade que não criam valor. Procura-se contrariar estes efeitos investindo permanentemente no valor das marcas de forma a sedimentar a lealdade dos consumidores em relação a estas.

93 Estrutura das vendas As bebidas de alta rotação que a SUMOL+COMPAL disponibiliza chegam ao retalho quer por vendas directas quer por vendas indirectas (distribuidores). Os montantes das encomendas são relativamente baixos enquanto a frequência destas é elevada. Em consequência, com excepção dos clientes dos mercados internacionais, as encomendas em carteira raramente excedem alguns dias. A relação com os clientes não obriga, em geral, a que estes adquiram quantidades mínimas, havendo contudo, nalguns casos contratos que relacionam descontos com quantidades. O único modo de operar de forma continuada e sustentada é através do investimento no poder das marcas e no nível de serviço prestado aos retalhistas, o que se procura fazer na SUMOL+COMPAL. Repartição geográfica das vendas Em valor, a SUMOL+COMPAL vendeu em 2011 cerca de 72% em Portugal. Os principais mercados externos de destino são Angola, Cabo Verde, França, Suiça e Reino Unido. Em Portugal, as vendas em valor para o canal Horeca representaram cerca de 37% sendo a parte restante destinada aos canais associados ao consumo em casa. As vendas e margens geradas em Portugal são ainda preponderantes mas os mesmos indicadores para os mercados internacionais têm vindo a ganhar sucessivamente maior peso no total. Com a diversificação geográfica pretende-se, entre outros, promover a redução do risco. Posição competitiva no mercado de bebidas de alta rotação Tem-se assistido em anos recentes a uma consolidação acelerada nos vários mercados de bebidas de alta rotação, tornando-os cada vez mais globalizados. Na prática as grandes empresas têm adquirido outras de menor dimensão. A SUMOL+COMPAL pode ser considerada à escala global como uma pequena empresa, mas tem definido como um dos vectores estratégicos de crescimento, as aquisições, sobretudo noutros mercados geográficos. No entanto, é necessário dispor de uma estrutura financeira robusta para prosseguir este caminho de forma rápida e segura. Apesar da tendência acima descrita, no mercado português as principais empresas nacionais e multinacionais têm vindo a perder sucessivamente quota de mercado para as marcas de distribuição, deteriorando a posição competitiva das empresas detentoras de marca. II. Associados a gastos Sazonalidade Devido à elevada rotação de stocks de produtos acabados a taxa de utilização da capacidade de produção está directamente ligada às variações nas vendas decorrentes da sazonalidade e do esforço promocional. Os gastos com pessoal e as amortizações são uma parte significativa dos gastos que não podem ser ajustados no curto prazo, o que quer dizer que uma redução conjuntural nos volumes de vendas se traduz directamente em menores margens operacionais. A SUMOL+COMPAL procura manter um nível de mão-de-obra que implica nos períodos de pico o recurso ao trabalho temporário e ao outsourcing, na produção e na logística. Matérias-primas Concentrados de frutos e vegetais, açúcar e embalagens são componentes importantes do gasto das vendas. As Compras dinamizam e potenciam a redução sustentada do custo total, consolidando relações duradouras com os parceiros de negócio e assim conseguir minimizar o risco de variações de custo não controladas, falhas e desperdícios na cadeia de abastecimento. Simultaneamente foca-se na redução/concentração selectiva de fornecedores e materiais/serviços, e na integração e optimização de processos operacionais, administrativos e informacionais, com monitorização continua. Fomentam-se também projectos de inovação e procura continua de alternativas.

94 Investimentos em inovação e marketing A inovação e o marketing que permitam a valorização do brand equity são factores estratégicos primordiais para a SUMOL+COMPAL. A inovação e o marketing são parte essencial do desenvolvimento do negócio, promovendo-se uma aposta continuada nestas áreas quer através de recursos internos quer através do recurso a especialistas externos à SUMOL++COMPAL, alocando-se recursos financeiros importantes a estas áreas. Está-se, no entanto, a investir no presente perspectivando-se obter um retorno incerto no futuro. III. Financeiros A SUMOL+COMPAL encontra-se exposta a diversos riscos financeiros, nomeadamente risco de mercado (que inclui riscos cambiais, de taxa de juro e de preço), risco de liquidez e risco de crédito. Risco cambial Parte das importações de matérias-primas são contratadas em moeda estrangeira ( USD"). Contudo a exposição ao risco de taxa de câmbio é parcialmente compensada, ainda que em montante reduzido, dado que alguns clientes efectuam os seus pagamentos em USD. A SUMOL+COMPAL entende que este risco deve ser parcialmente eliminado ou atenuado através da contratação de instrumentos de cobertura ou da fixação de câmbios directamente com os seus fornecedores, e por isso tem recorrido à contratação de forwards cambiais. A política de cobertura definida, permite mitigar este risco em cerca de 50% desta exposição. À semelhança do que tem ocorrido nos anos anteriores e tendo em conta a extrema volatilidade registada nos mercados cambiais, continuará a ser efectuado um acompanhamento regular desta variável e será reavaliada a necessidade de fixar novas posições que se considerem adequadas para a SUMOL+COMPAL. A SUMOL+COMPAL está ciente que o investimento em novos mercados, nomeadamente Moçambique e Angola, provocará um aumento da exposição a este risco, razão pela qual se encontra neste momento a estabelecer as políticas tendentes a mitigar este risco, bem como a definir os procedimentos adequados no sentido de monitorar permanentemente esta variável. À data do fecho do exercício estavam contratados instrumentos de cobertura cambial no montante de 4,2 milhões de USD, assegurando assim a cobertura de cerca de 50% dos montantes a liquidar em USD, estimados para os primeiros 6 meses do ano de A exposição da SUMOL+COMPAL ao risco de taxa de câmbio em 31 de Dezembro de 2011, com base nos valores do balanço consolidado dos activos e passivos financeiros da SUMOL+COMPAL, representava um montante global passivo de milhares de euros, tendo por base as taxas de câmbio a essa data (passivo de milhares de euros em 31 de Dezembro de 2010), conforme explicitação abaixo:

95 Risco de taxa de câmbio EUR USD Outras Total Activ os financeiros Não correntes Outros inv estimentos financeiros Dív idas comerciais de longo prazo a receber Correntes Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes Caix a e equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Não correntes Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Correntes Empréstimos de curto prazo Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passtiv os correntes Outros passtiv os financeiros Equiv alentes a caix a Posição financeira líquida no balanço consolidado ( ) ( ) ( ) ( ) Instrumentos financeiros deriv ados (v alor nominal) Activ os financeiros Passiv os financeiros Posição financeira líquida no balanço consolidado ( ) ( ) ( ) ( ) Instrumentos financeiros deriv ados (v alor nominal) Os instrumentos financeiros derivados sobre o câmbio encontram-se a cobrir o risco cambial de operações futuras em moeda estrangeira. Em 31 de Dezembro de 2011, uma apreciação/depreciação de 10% do USD com referência ao Euro, resultaria num impacto nos resultados do período de 172 milhares de euros negativos e de 172 milhares de euros, respectivamente (83 milhares de euros negativos e 83 milhares de euros, em 31 de Dezembro de 2010, também respectivamente) e, no capital próprio e correspondentemente, de 361 milhares de Euros e 295 milhares de euros negativos (667 milhares de euros e 546 milhares de euros negativos, em 31 de Dezembro de 2010, também correspondentemente).

96 Risco de crédito A SUMOL+COMPAL tem uma política de Crédito definida, suportada na avaliação do risco do cliente e no controlo permanente do seu saldo (total e em mora). Existem plafonds de crédito definidos para os clientes e o controlo das contas correntes é efectuado por uma equipa especializada suportada por ferramentas tecnológicas específicas. Adicionalmente, a SUMOL+COMPAL possui o seu risco de crédito coberto por apólices abrangendo quer as suas transacções em território nacional, quer exportações. O valor máximo anual coberto (valor máximo indemnização) atinge os 14,5 M. Adicionalmente, a SUMOL+COMPAL aderiu às coberturas adicionais disponibilizadas pelo Estado Português o que lhe permitiu obter vantagens adicionais, não só em termos dos montantes cobertos mas também no próprio custo das coberturas. É efectuada uma avaliação periódica à antiguidade e risco de incobrabilidade dos saldos de clientes, sendo reconhecidos os respectivos ajustamentos quando tal se revela adequado. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os saldos a receber de clientes apresentavam a seguinte estrutura de antiguidade: Antiguidade de clientes Saldos dev edores sem imparidade Não v encidos Vencidos há menos de 3 meses Vencidos há mais de 3 meses Saldos dev edores com imparidade Não v encidos - - Vencidos há menos de 3 meses - - Vencidos há mais de 3 meses Os valores apresentados correspondem aos valores em aberto, face aos prazos de vencimento contratados. Em 31 de Dezembro de 2011, a SUMOL+COMPAL detém garantias sobre os valores a receber acima dispostos no montante de cerca de 34 milhões de euros, sendo 991 milhares de euros respeitantes a saldos considerados em imparidade. A qualidade do risco de crédito da SUMOL+COMPAL, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, face aos saldos a receber de clientes que não se encontram em imparidade, apresenta o seguinte detalhe: Qualidade do crédito a clientes Saldos de nov os clientes (menos de 6 meses) Saldos de clientes sem histórico de incumprimento Saldos de clientes com histórico de incumprimento

97 A qualidade de risco de crédito da SUMOL+COMPAL, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, face a activos financeiros (caixa e equivalentes a caixa e instrumentos financeiros derivados) cujas contrapartes sejam instituições financeiras, detalha-se como segue: Rating Notação AA Notação AA Notação A Notação A Notação A Notação BBB Notação BBB Notação BB Notação BB Notação BB Sem notação A exposição máxima ao risco de crédito no balanço consolidado em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, detalha-se como segue: Exposição máxima ao risco de crédito Dív idas comerciais de longo prazo a receber Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes (acréscimos de rendimentos) Caix a e equiv alentes a caix a Risco de taxa de juro A dívida média remunerada oscila ao longo do ano de acordo com a sazonalidade própria do negócio, tendo apresentado em 2011 um valor médio de 323,6 milhões de euros. A política de cobertura definida pressupõe uma cobertura de cerca de 50% do montante em dívida, de forma a atenuar o risco de taxa de juro. No final do ano o endividamento foi de 299,5 milhões de euros e a taxa de cobertura ultrapassava os 45% da dívida remunerada a essa data. Como em anos anteriores, nessa data foi feita uma reavaliação da exposição que a SUMOL+COMPAL mantém em relação à volatilidade da taxa de juro, tendo-se concluído que, face à conjuntura actual e previsível de evolução da mesma, seria de manter a posição a descoberto. A SUMOL+COMPAL continua a acompanhar de perto a evolução da taxa de juro. Tendo em conta a política definida e da evolução de taxa de juro a ocorrer, a SUMOL+COMPAL poderá vir a efectuar ajustes ao montante coberto. Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o desenvolvimento dos activos e passivos financeiros com exposição a risco de taxa de juro em função da maturidade ou data de refixação é apresentado no quadro seguinte:

98 Maturidade do indexante da taxa de juro Até 1 mês 1-3 meses 3-12 meses s/ index. Total Passiv os financeiros Não correntes Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Correntes Empréstimos de curto prazo Equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Não correntes Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Correntes Empréstimos de curto prazo Equiv alentes a caix a A SUMOL+COMPAL utiliza a técnica da análise de sensibilidade que mede as alterações estimadas nos resultados e capitais de um aumento ou diminuição imediata das taxas de juros de mercado, com todas as outras variáveis constantes. Esta análise é apenas para fins ilustrativos, já que na prática as taxas de mercado raramente se alteram isoladamente. A análise de sensibilidade é baseada nos seguintes pressupostos: i. alterações nas taxas de juro do mercado afectam rendimentos ou despesas de juros de instrumentos financeiros variáveis; ii. alterações nas taxas de juro de mercado apenas afectam os rendimentos ou despesas de juros em relação a instrumentos financeiros com taxas de juro fixas se estes estiverem reconhecidos a justo valor; iii. alterações nas taxas de juro de mercado afectam o justo valor de instrumentos financeiros derivados e outros activos e passivos financeiros; iv. alterações no justo valor de instrumentos financeiros derivados e outros activos e passivos financeiros são estimados descontando os fluxos de caixa futuros de valores actuais líquidos, utilizando taxas de mercado do final do ano. Sob estes pressupostos, um aumento ou diminuição de 1% em taxas de juro de mercado para todas as moedas às quais a SUMOL+COMPAL tem empréstimos ou instrumentos financeiros derivados a 31 de Dezembro de 2011 resultaria numa diminuição ou aumento do lucro antes de imposto de aproximadamente milhares de euros negativos

99 (1.796 milhares de euros negativos em 31 de Dezembro de 2010) e milhares de euros (1.796 milhares de euros em 31 de Dezembro de 2010) e do capital próprio de milhares de euros (6.779 milhares de euros em 31 de Dezembro de 2010) e milhares de euros negativos (7.218 milhares de euros negativos em 31 de Dezembro de 2010) antes de imposto. Risco de liquidez Na gestão do risco de liquidez, a SUMOL+COMPAL procura garantir que a sua dívida financeira tem maturidades adequadas à perspectiva de evolução do seu negócio e do cash-flow gerado com as operações. Assim, para além dos financiamentos de médio e longo prazo contratados aquando da fusão entre o Grupo Sumol e a Compal, a SUMOL+COMPAL tem contratadas linhas de curto prazo (descobertos, contas correntes e caucionadas) junto de várias instituições financeiras, que garantem a liquidez suficiente para as suas necessidades de curto prazo. As linhas contratadas consideram-se adequadas às necessidades da SUMOL+COMPAL, não tendo sido utilizadas na totalidade no final do exercício corrente. Mensalmente é efectuado o acompanhamento das necessidades de fundo de maneio, através da monitorização dos prazos médios das rubricas correntes do balanço (recebimentos, pagamentos, stocks). A adequada gestão destes factores constitui foco de especial atenção no sentido de permitir a redução das necessidades financeiras afectas ao ciclo de exploração, sem que haja degradação dos níveis de serviço associados. A SUMOL+COMPAL tem ainda acordado junto dos seus principais parceiros financeiros a possibilidade de aumentar a exposição do seu nível de endividamento, através da contratação de operações de factoring e confirming. Aliás, tem sido prática recorrer de uma forma corrente a este tipo de instrumentos sempre que exista benefício operacional e financeiro para a SUMOL+COMPAL. A liquidez dos passivos financeiros contratados e remunerados originará os seguintes fluxos monetários não descontados, incluindo juros, tendo por base o período remanescente até à maturidade contratual à data do balanço consolidado: Fluxos monetários não descontados Menos 1 ano 1-5 anos Mais 5 anos Total Passiv os financeiros Empréstimos Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Empréstimos Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Equiv alentes a caix a

100 Justo valor de activos e passivos financeiros Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 a reconciliação da posição financeira com as diversas categorias de activos e passivos financeiros detalha-se como segue: Classificação de acordo com a IAS IF deriv. desig. cob. Crédito e v al. receb. AF disp. v enda Outros pass. fin. Act./pass. não fin. Activ os financeiros Outros inv estimentos financeiros Dív idas comerciais de longo prazo a receber Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes Caix a e equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Empréstimos de curto prazo Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Equiv alentes a caix a Activ os financeiros Outros inv estimentos financeiros Dív idas comerciais de longo prazo a receber Dív idas comerciais de curto prazo a receber Outros activ os correntes Caix a e equiv alentes a caix a Passiv os financeiros Empréstimos de longo prazo Dív idas comerciais de longo prazo a pagar Empréstimos de curto prazo Dív idas comerciais de curto prazo a pagar Outros passiv os correntes Equiv alentes a caix a IF: Instrumentos financeiros AF: Activos financeiros De seguida apresentam-se os activos e passivos mensurados ao justo valor a 31 de Dezembro de 2011 e 2010, de acordo com os seguintes níveis de hierarquia de justo valor previstos na IFRS 7: i. Nível 1: justo valor de instrumentos financeiros baseado em cotações de mercados líquidos activos à data de referência do balanço consolidado;

101 ii. iii. Nível 2: o justo valor de instrumentos financeiros não é determinado com base em cotações de mercado activo, mas sim com recurso a modelos de avaliação. Os principais inputs dos modelos utilizados são observáveis no mercado; Nível 3: o justo valor de instrumentos financeiros não é determinado com base em cotações de mercado activo, mas sim com recurso a modelos de avaliação, cujos principais inputs não são observáveis no mercado. Hierarquia de justo valor Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Activ os financeiros Deriv ados de cobertura Passiv os financeiros Deriv ados de cobertura IV. Tecnologias de informação Se a SUMOL+COMPAL não for capaz de construir e manter uma infra-estrutura de tecnologias de informação adequada ao negócio pode sofrer prejuízos materiais. Existe uma dependência das tecnologias de informação para que as operações decorram eficientemente, a relação com os clientes se mantenha e a informação económica e financeira seja fiável. Nesse sentido, a SUMOL+COMPAL dispõe de um sistema de informação integrado e centralizado que garante a conformidade da informação com as necessidades do negócio, bem como com as normas relevantes para a sua actividade. A Direcção de Sistemas de Informação é responsável pela manutenção de políticas de controlo adequadas relativas à gestão das tecnologias de informação, controlos de acessos físicos e lógicos e continuidade dos sistemas críticos para a SUMOL+COMPAL, procurando assegurar a disponibilidade e a segurança da informação disponibilizada nesses sistemas. Em relação à disponibilidade, de acordo com os mais elevados padrões de exigência, a SUMOL+COMPAL tem implementados procedimentos baseados na manutenção de três data center, o principal, um de disaster recovery system (DRS) e outro para alojamento das soluções de backup do site principal. São mantidas réplicas no site DRS das bases de dados críticas para o negócio. No site principal estas aplicações funcionam sobre sistemas de alta disponibilidade de hardware. A SUMOL+COMPAL dispõe de sistemas para a monitorização integrada de servidores, storage e equipamentos de rede, para assegurar a gestão do tráfego na rede de dados (QoS) e para garantir a correcta execução de backups. Com a conjugação destes elementos pretende-se minimizar os riscos de perda ou corrupção de dados e de indisponibilidade de aplicações, seja por questões de infra-estruturas, seja por problemas de performance ou de estrangulamentos na rede de dados, bem como garantir, no caso de um sinistro grave no data center, que os negócios são recuperados num prazo adequado. No que se refere à segurança, estão montados na SUMOL+COMPAL os procedimentos julgados adequados para assegurar a segurança física dos data center, sobretudo no que se refere à redundância do fornecimento de energia e de prevenção, detecção e supressão de incêndios, e à segurança da rede, com a implementação de uma política de passwords fortes e de uma virtual private network (VPN), consolidada com uma ferramenta de acesso remoto com autenticação e protegida por firewalls, ferramentas de

102 anti-vírus, intrusal detection system (IDS), network intrusion detection system (NIDS) e host-based intrusion detection system (HIDS). V. Enquadramento legislativo Questões como a obesidade e o consumo excessivo de álcool são hoje temas sociais correntes. O debate em torno destes assuntos tem vindo a criar algumas restrições de natureza quer legislativa quer regulamentar, em relação à disponibilidade dos produtos, restrições do consumo por idades ou por pontos de venda, assim como na publicidade. É também hoje uma discussão actual a que se relaciona com sistemas de recolha de embalagens e reciclagem. Adicionalmente, a produção, venda, distribuição, rotulagem, segurança e transporte dos nossos produtos estão sujeitos a diversas leis e regulamentos em Portugal e no estrangeiro. A SUMOL+COMPAL tem procurado ultrapassar todas estas questões procurando criar valor através da inovação e do marketing e dispondo de um sistema fiável de recolha associado a cauções de embalagens reutilizáveis, mantendo-se atento às evoluções legislativas em Portugal e nos países para onde exporta. VI. Fiscalidade A evolução da legislação fiscal e parafiscal e as interpretações destas de forma diversa da das entidades reguladoras constitui factor de risco. A SUMOL+COMPAL procura através do departamento correspondente acompanhar a evolução da regulamentação fiscal recorrendo, quando se julga necessário, à consultadoria externa de especialistas na matéria. VII. Retenção de talentos Se a SUMOL+COMPAL não for capaz de contratar e reter colaboradores chave, este facto pode ter um efeito negativo no desenvolvimento do negócio. Procura-se minimizar este risco dinamizando programas de retenção de talentos, treinando-os de forma a desenvolver as suas competências e implementando programas de incentivos. VIII. Reputação da SUMOL+COMPAL Manter uma boa reputação é crítico para promover as experiências proporcionadas pelos produtos associados às nossas marcas. Uma evolução negativa deste factor pode diminuir a procura dos nossos produtos bem como o brand equity. Uma perda de confiança por parte dos consumidores poderia causar um efeito adverso relevante nos negócios da SUMOL+COMPAL, estabilidade financeira e resultados das operações, bem como exigir recursos adicionais para repor a situação. Por isso, desenvolve-se um grande esforço para manter padrões elevados de qualidade dos produtos, segurança e integridade. Procura-se também manter padrões éticos e sociais elevados. IX. Índole social e ética A SUMOL+COMPAL encontra-se sujeito aos riscos gerais de índole social e ética que afectam a actividade de qualquer empresa. X. Ambientais A SUMOL+COMPAL atenta às crescentes preocupações ambientais e respectivo enquadramento legal, tem como objectivo a melhoria do desempenho ambiental, rumo ao desenvolvimento sustentável. Nesse sentido exerce uma gestão ambiental assente na identificação dos aspectos ambientais significativos da operação (considerando critérios de frequência e gravidade, bem como requisitos legais aplicáveis), e na

103 definição do controlo operacional adequado, bem como na definição de objectivos e metas para os aspectos cuja significância (risco) seja muito elevada. Dispõe ainda de um seguro de risco ambiental para os locais de risco correspondentes às suas unidades industriais. Este seguro cobre danos pessoais ou materiais provocados a terceiros por danos poluentes, bem como os custos de limpeza dentro e fora do local seguro em virtude das mesmas causas, de defesa e de atenuação. 1. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas do Grupo incluídas na consolidação, suas sedes sociais, actividade principal, detentor de capital e proporção do capital detido em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, são as seguintes: Percentagem de capital detido Denominação social Sede social Actividade principal Detentor Directa Efectiva Directa Efectiva Empresa-mãe: Sumol+Compal, S.A. Carnaxide Produção de bebidas Subsidiárias: Codibal Comércio e Distribuição de Bebidas e Alimentação, Lda. ( Codibal ) Funchal Distribuição de bebidas (a) 46,33 % 82,33 % 46,33 % 82,26 % Companhia Geral de Bebidas de Angola, Lda. ("CGBA") Luanda Distribuição de bebidas S+Cm -% 90,00 % -% 90,00 % Estandarte, Unipessoal, Lda. ( Estandarte ) Carnaxide Restauração S+Cm - 100,00 % - 100,00 % Sasel Sociedade de Águas da Serra da Estrela, S.A. ( Sasel ) (Nota 3) Gouveia Embalamento de água S+C ,00 % 100,00 % Servicom Alimentaria, S.A. Madrid Distribuição alimentar S+Cm -% 100,00 % -% 100,00 % Sociedade Agrícola Castro Verde, Lda. ( SACV ) Gouveia Agricultura (b) 6,90 % 96,90 % 6,90 % 96,90 % Sumol+Compal África, S.G.P.S., Lda ( S+Ca ) (Nota 3) Carnaxide Gestão de participações (c) -% 100,00 % - - Sumol+Compal Distribuição, S.A. ( S+Cd ) (Nota 3) Carnaxide Distribuição de bebidas S+C ,81 % 99,81 % Sumol+Compal Internacional, S.G.P.S., Lda ( S+Ci ) Carnaxide Gestão de participações (d) 90,00 % 100,00 % 90,00 % 99,99 % Sumol+Compal Marcas, S.A. ( S+Cm ) (Nota 3) Carnaxide Produção de bebidas S+C 100,00 % 100,00 % 100,00 % 100,00 % Sumol+Compal Moçambique, S.A. ( S+Cmz ) (Nota 3) Maputo Distribuição de bebidas (e) -% 100,00 % - - Percentagem efectiva de capital detido pela S+C Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 (todas) e 2010 (excepto S+Ca e S+Cmz), as percentagens efectivas dos casos assinalados nas alíneas (a) a (e) resultam dos efeitos conjugados das participações: (a) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (36%, da S+Cd em 2010). (b) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (90%, da Sasel em 2010); (c) indirectas da S+Ci (90%) e da S+Cm (10%); (d) directa da SUMOL+COMPAL e indirecta da S+Cm (10%, 5% desta e outros 5% da S+Cd em 2010); (e) indirectas da S+Ca (99,992%) e da S+Cm e da S+Ci (0,004% em ambos os casos). Estas empresas foram incluídas na consolidação pelo método integral, de acordo com o previsto na IAS 27, sendo que a SUMOL+COMPAL detém o controlo efectivo sobre a gestão destas empresas participadas, de acordo com a definição de controlo utilizada pelo Grupo, já referida na política contabilística dos investimentos financeiros em empresas do Grupo. Informações de acordo com a alínea d) do n.º 5 do Artigo 508º-C do Código das Sociedades Comerciais:

104 Número Valor % Acções próprias ,15 S+Cm , ,19 2. EMPRESAS ASSOCIADAS No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o saldo dos investimentos financeiros em empresas associadas assumiu o valor nulo na sequência da alienação da participação (Nota 3). No período homólogo de 2010, o saldo daquela rubrica apresentado na face do balanço consolidado correspondia ao mesmo valor embora no âmbito da aplicação do método da equivalência patrimonial. 3. COMPARABILIDADE E ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO GRUPO Tal como divulgado ao longo de 2010, o Grupo adquiriu as participações aos accionistas minoritários da Sasel e procedeu ao registo da fusão desta sociedade e da S+Cd na S+Cm. Esta operação de concentração produziu efeitos a 1 de Janeiro de No período findo em 31 de Dezembro de 2011 foi constituída a sociedade com a firma Sumol+Compal África, S.G.P.S., Lda., cujo objecto social corresponde à gestão de participações sociais noutras sociedades, como forma indirecta de exercício de actividades económicas, sendo a respectiva sede social na Estrada da Portela, 9, Portela de Carnaxide. O acto foi registado na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, em 16 de Novembro de Os sócios da nova sociedade são a S+Ci e a S+Cm com quotas de, correspondentemente, euros (90%) e 500 euros (10%), que totalizam o capital social de euros (integralmente realizado). Como Gerentes da sociedade foram nomeados Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto e António Augusto dos Santos Casanova Pinto. Em 21 de Dezembro de 2011 foi outorgada, em Madrid, Espanha, a escritura de compra e venda correspondente à alienação da participação detida pela S+Cm na Sensafruit ao Grupo Osborne, S.A., pelo valor de realização de 100 milhares de euros (Notas 2 e 30). No mesmo dia, em Maputo, República de Moçambique, foi constituída uma outra sociedade com a firma Sumol+Compal Moçambique, S.A., cujo objecto social é a prestação de serviços nas áreas da indústria e comercialização de bebidas, do malte, dos derivados e das conservas de frutos vegetais e outros produtos alimentares, bem como a dos concentrados, desenvolvimento de actividades agro-industriais e importação e exportação dos produtos e a gestão de marcas e actividades conexas. A sede social situa-se na Avenida Julius Nyerere, n.º 3412, Bairro da Sommerchield, Cidade de Maputo, Moçambique. No dia seguinte foi obtido o Certificado de Registo Definitivo da S+Cmz, emitido pela Conservatória de Registo das Entidades Legais do Ministério da Justiça da República de Moçambique, sendo os seus accionistas a S+Ca, detentora de acções (99,992%), e a S+Ci e a S+Cm, detentoras de 1 acção cada (0,004%). O capital social de meticais ( MZN ), representado por acções com o valor nominal de 100 MZN cada, foi integralmente realizado em meados de Janeiro de No âmbito dos factos descritos nos acontecimentos após a data do balanço (Nota 39), no período corrente foi realizada uma liquidação graciosa de Imposto Municipal sobre as Transacções onerosas de imóveis ( IMT ), de cerca de 2 milhões de euros, relacionada com os factos descritos na informação prestada ao mercado. Uma vez que os factos se referem a

105 períodos anteriores aos apresentados nas demonstrações financeiras consolidadas, o período comparativo foi reexpresso onde aplicável (Notas 13 e 37). No último trimestre de 2010, a aquisição das participações minoritárias na Sasel gerou um goodwill de cerca de 908 milhares de euros, o qual foi apresentado na face do balanço consolidado daquele período como tal. No entanto e porque a compra conduziu ao controlo absoluto da subsidiária, o Grupo desreconheceu o goodwill no período corrente por contrapartida do capital próprio e reexpressou o período comparativo onde aplicável (Notas 4 e 37). A metodologia utilizada para a escrituração dos passivos financeiros de acordo com o custo amortizado (método do juro efectivo) foi revista no período corrente para o método do spread efectivo, na medida em que o Grupo entende que a nova abordagem proporciona informação financeira mais apropriada ao proporcionar um efeito de alisamento ao longo da maturidade dos mencionados passivos. Assim, o período comparativo foi reexpresso onde aplicável (Notas 16, 20, 30, 31 e 37). 4. GOODWILL Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o movimento ocorrido na quantia escriturada do goodwill (Notas 3 e 37), bem como nas respectivas perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Saldo inicial Aumento Perdas imparidade Saldo final Saldo inicial Aumento Perdas imparidade Saldo final Goodwill: - em passivos por ID na compra da Sumol GM na compra da Compal O Grupo descontinuou a amortização do goodwill a partir de 1 de Janeiro de 2005 (conforme referido na respectiva política contabilística) e testou-o quanto a imparidade de acordo com a IAS e seguintes, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados. O goodwill cuja quantia escriturada corresponde a euros resulta da concentração de actividades descrita na narrativa da rubrica Propriedade industrial e marcas (Nota 5), correspondendo exclusivamente à contrapartida dos passivos por impostos diferidos gerados com a alocação da diferença de compra aos activos identificáveis, cujo justo valor se veio a determinar como superior ao respectivo valor contabilístico (à data a que se reportou a compra). Neste contexto, este goodwill é testado quanto à imparidade em simultâneo com os activos que lhe estão subjacentes, pelo que e não se tendo identificado nem registado perdas de imparidade nestes, o mesmo se aplica ao respectivo goodwill. Os dois itens seguintes de goodwill apresentados no quadro acima referem-se, respectivamente, à compra:

106 i. da anterior Sumol GM, que compreendia a actividade de produção de refrigerantes, sumos e néctares, bem como todas as actividades de exportação do anterior Grupo Sumol; ii. do anterior Grupo Compal, que compreendia actividades de produção e comercialização de sumos, néctares e águas com gás. Com a integração do anterior Grupo Compal no também anterior Grupo Sumol, foi operada uma profunda mudança na realidade empresarial da Organização. De acordo com as projecções de crescimento do negócio, cujos pressupostos incluem ganhos de eficiência e aumentos do volume de negócios e da rendibilidade, o Grupo poderá atingir uma massa crítica que lhe conferirá dimensão para consolidar a posição no mercado nacional, por um lado, e aumentar a sua presença nos mercados internacionais, por outro. Um dos vectores de sustentabilidade do crescimento nos mercados internacionais consiste no portefólio actual de marcas que o Grupo possui, as quais se alavancam entre si e, por consequência, permitirão alcançar os objectivos estratégicos daquele. Um outro reside na dimensão actual da Organização. De facto, a manutenção separada dos anteriores Grupos Sumol e Compal dificilmente possibilitaria o crescimento daquelas estruturas empresariais da forma que o conseguirão juntas, particularmente numa conjuntura económica global tão exigente e desafiante como a que se tem vindo a viver desde Neste contexto, é entendimento do Grupo que a avaliação dos itens de goodwill correspondentes às aquisições das anteriores Sumol GM e Compal apenas tem sentido quando realizada conjuntamente, na medida em que os potenciais de crescimento de cada uma delas é, hoje, indivisível. Acresce que tal entendimento goza de maior transparência e imparcialidade na valorização dos activos afectos ao negócio, uma vez que permite sustentar periodicamente as conclusões em relatórios desenvolvidos por entidades que não sejam partes relacionadas do Grupo. Pelo exposto, realizou-se o teste de imparidade para aqueles três itens de goodwill com base nos seguintes elementos: i. nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as quantias escrituradas de cada um dos itens de goodwill ascende a euros (Sumol GM) e a euros (Compal); ii. a quantia recuperável total foi estimada a partir da informação financeira trienal, com início em 2012 incluindo as sinergias (ocorridas ou ainda a operar) possibilitadas pela integração SUMOL+COMPAL e projectadas até ao fim da vida útil dos grupos de unidades geradoras de caixa; iii. os pressupostos utilizados nas projecções dos fluxos de caixa tiveram em conta as evoluções esperadas nas várias unidades geradoras de caixa, admitindo na perpetuidade um crescimento implícito de 1% e uma taxa de actualização de 10,1%; iv. por serem projectos que só são possíveis pela escala gerada pela integração SUMOL+COMPAL, foram considerados os impactes nos fluxos de caixa dos projectos em Angola e em Moçambique com os seguintes pressupostos: (a) Angola: crescimento implícito da perpetuidade de 2% e uma taxa de actualização de 12,4%; (b) Moçambique: idem, com as taxas de 2% e 13,7%, correspondentemente.

107 v. o valor obtido de valorização dos activos associados às unidades geradoras de caixa utilizado para o teste da imparidade foi determinado com base na actualização de um estudo realizado por uma entidade que não é parte relacionada do Grupo, a partir de elementos recolhidos junto das estruturas funcionais deste. vi. foram validadas as premissas que sustentam a validade actual do plano e os respectivos fluxos de tesouraria futuros face ao plano anterior, nomeadamente: (a) recessão no mercado português nos próximos anos, que obriga a rever em baixa as previsões de venda e à obtenção de ganhos extra de eficiência nas operações; (b) incremento das vendas nos mercados externos superiores às expectativas; (c) reformulação do projecto Angola de acordo com a nova lei Angolana de investimento; (d) inclusão do projecto da S+Cmz, que não estava contemplado, com um investimento local de cerca de 7 milhões de euros que permitirá acelerar a internacionalização do Grupo; (e) aparecimento de ganhos operacionais relevantes resultantes da pressão criada na procura de eficiência operacional, a qual se irá manter e se crê que proporcione mais ganhos por um conjunto de trabalhos em carteira; (f) actualização significativa da taxa de desconto dos fluxos de caixa; (g) a análise de sensibilidade a um agravamento da taxa de desconto. A opção de inclusão dos dois projectos internacionais (Angola e Moçambique) resulta do facto destes não serem projectos puros de expansão da capacidade produtiva dissociados das operações em Portugal. Antes pelo contrário, aqueles projectos interligam-se com os actuais activos da SUMOL+COMPAL na medida em que ambos contemplam a deslocalização de activos de produção excedentários em Portugal (gerando ganhos operacionais pela eficiência fabril) e também os royalties das marcas provenientes desses projectos. Por outro lado, acresce todo um suporte dado pelas estruturas existentes em Portugal a esses projectos. O teste realizado atesta a não existência de qualquer perda no valor escriturado dos três itens de goodwill em análise, pelo que não houve lugar à escrituração de qualquer perda de imparidade.

108 5. ACTIVO INTANGÍVEL No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido no valor do activo intangível (Nota 37), bem como nas respectivas amortizações (Nota 37) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Activo bruto: Saldo inicial Adições Alienações e abates Transfer. Saldo final Propriedade industrial e marcas Direitos contratuais Amortizações e perdas de imparidade acumuladas: Saldo inicial Amortiz. exercício Perdas imparidade Alien. e abates Transfer. Saldo final Propriedade industrial e marcas ( ) ( ) Direitos contratuais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) A rubrica Propriedade industrial e marcas corresponde, essencialmente, ao montante atribuído às marcas no âmbito da concentração de actividades empresariais. No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o seu valor apresenta o seguinte detalhe: Descrição do activo Activo bruto Amortiz. acumulada Quantia escriturada Compal Frize Um Bongo B! Outros ( ) ( ) As marcas cuja quantia escriturada no período findo em 31 de Dezembro de 2011 totalizam euros não se encontram a ser amortizadas. Contudo foram testadas quanto à imparidade, no âmbito da IAS 36.99, pelo cálculo do valor de uso de uma unidade geradora de caixa utilizando o método dos fluxos de caixa descontados, com base nos seguintes elementos: i. nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a quantia escriturada ascendia a euros; ii. a quantia recuperável foi estimada a partir da informação financeira previsional trienal, com início em 2012 e aprovada pelo Conselho de Administração, incluindo as sinergias (ocorridas ou ainda a operar) possibilitadas pela integração SUMOL+COMPAL e projectadas até ao fim da vida útil dos grupos de unidades geradoras de caixa;

109 iii. o valor dos parâmetros mencionados no ponto anterior foi obtido, por um lado, pelo conhecimento que o Grupo tem do negócio (reflexo da sua experiência passada) e da evolução dos mercados relevantes para as empresas e, por outro, pela intervenção de uma entidade que não é parte relacionada. 6. ACTIVO TANGÍVEL No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o movimento ocorrido no valor do activo tangível (Nota 37), bem como nas respectivas depreciações (Nota 37) e perdas de imparidade acumuladas, foi o seguinte: Activo bruto: Saldo inicial Adições Alienações e abates Transfer. e regulariz. Saldo final Propriedades ( ) Instalações ( ) Equipamento básico ( ) Equipamento de transporte ( ) Equipamento administrativo ( ) Outros equipamentos ( ) Activos tangíveis em curso ( ) ( ) Depreciações e perdas de imparidade acumuladas Saldo inicial Deprec. exercício Perdas imparidade Alienações e abates Transfer. e regulariz. Saldo final Instalações ( ) ( ) ( ) Equipamento básico ( ) ( ) ( ) Equipamento de transporte ( ) (96.925) ( ) Equipamento administrativo ( ) ( ) ( ) Outros equipamentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) O activo tangível em curso apresentava, em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a seguinte composição: Linhas de produção Instalações Sistemas de informação Outros

110 No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o valor de aquisição dos activos tangíveis detidos pelo Grupo no âmbito de contratos de locação financeira ascendia a euro, sendo a respectiva quantia escriturada, nessa data, de euro, conforme quadro abaixo: Descrição do bem Activo bruto Amortiz. acumul Quantia escritur. Equipamento de frio e de dispensing ( ) Equipamento informático ( ) - Equipamento industrial (54.250) ( ) Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os valores (nominais e presentes) das rendas vincendas decorrentes de contratos de locação financeira eram os a seguir apresentados: Contrato Valor Descrição do equipamento Início Fim Nominal Presente Nominal Presente Não mais de um ano: Equipamento de frio e de dispensing Equipamento de transporte Equipamento de transporte Mais de um ano e não mais de cinco anos: Equipamento de transporte Equipamento de transporte OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o detalhe da rubrica Outros investimentos financeiros (Nota 37) era o que consta do quadro que se segue: Outros investimentos financeiros Embopar Refrigor (Brasil) Dispar Centro Técnico de Citricultura Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica Codal Eurodietética Companhia Térmica Compal Outros

111 8. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A RECEBER Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as dívidas comerciais de longo prazo a receber apresentavam a seguinte composição: Clientes Outros devedores (a) Cauções de vasilhame (b) (a) Empréstimos concedidos a clientes (b) Valores de caução de vasilhame pagos a fornecedores realizáveis no momento da devolução física do mesmo. 9. INVENTÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica (Nota 37) tinha a seguinte composição: Matérias-primas, subsidiárias e de consumo Produtos acabados e mercadorias No balanço consolidado e na demonstração dos resultados consolidados, as rubricas Mercadorias e Produtos Acabados encontram-se agregados na mesma linha. Este procedimento decorre do facto de ocorrerem movimentos internos, entre as empresas intervenientes no processo de consolidação, de bens que assumem para umas a natureza de produtos acabados e para outras, correspondentemente, a de mercadorias, tornando complexa a individualização de cada uma delas. Encontra-se implementado, e em vigor no Grupo, um processo que define o apuramento e mensuração do custo dos produtos acabados. Este processo contempla a validação dos níveis de utilização das matérias e bens de consumo definidos nas listas técnicas, bem como a sua valorimetria (componente variável do custeio). Paralelamente, são validados os níveis de imputação dos gastos gerais de fabrico e mão-deobra das actividades suporte e actividades principais. Para o cálculo do custo dos produtos são ainda considerados os níveis de actividade (capacidade produtiva) e os nominais das linhas de produção (eficiência), que são específicas para cada um dos formatos de embalagens. O custeio é revisto numa base semestral e sempre que alterações significativas e com impacto justifiquem a sua revisão. Relativamente à fórmula de cálculo do custeio, a mesma traduz-se em:

112 Custeio Standard (produto z)= Custeio Variável (MP, ME e MS) + Custeio Fixo onde: Custeio Fixo (formato embalagem w) = Tarifa Actividade (linha x) / Nominal de produção (formato embalagem w) Tarifa Actividade (linha x)) MP ME MS GGF MOD = (custo actividade suporte (imputado linha x)) + (custo actividade principal (GGF e MOD directos linha x)) / Actividade Normal (linha x)) = Matérias-primas = Materiais de embalagem = Matérias subsidiárias = Gastos gerais de fabrico = Mão-de-obra directa 10. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A RECEBER Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição: Clientes Empresas associadas Cauções de vasilhame Outros devedores No final do período findo em 31 de Dezembro de 2011, o Grupo tinha escriturado no seu activo um desreconhecimento de créditos de curto prazo sobre clientes, no montante aproximado de 10,5 milhões de euros, decorrente de uma transmissão daqueles no mesmo montante (operação de factoring sem recurso). No período findo em 31 de Dezembro de 2010, aquele valor ascendia a cerca de 9,4 milhões de euros.

113 Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o detalhe de Outros devedores era o abaixo evidenciado: Dív idas de clientes Activ idades CNA Fornecedores (outras operações) Instrumentos financeiros deriv ados ("forw ards cambiais") Empréstimos a clientes Alienação de activ os tangív eis Pessoal Reorganização empresarial Câmara Municipal da Póv oa do Varzim Documentos em recepção e conferência Regularizações de IVA Imposto Especial sobre o Consumo (IEC) - a recuperar Letras descontadas Outros ACTIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31 Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição: Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a recuperar Imposto Municipal sobre as Transmissões onerosas de Imóv eis (IMT) Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectiv as (IRC) Outros

114 12. OUTROS ACTIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Outros activos correntes apresentava o seguinte detalhe: Dev edores por acréscimos de rendimentos: Cooperativ o PBI Comparticipações Unilev er Jeronimo Martins Rappel por receber de fornecedores Fornecimentos e serv iços ex ternos Outros Gastos a reconhecer: Juros antecipados Fornecimentos e serv iços ex ternos Seguros Publicidade e propaganda Rendas antecipadas Outros: Adiantamentos a fornecedores CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o detalhe de caixa e equivalentes a caixa (Nota 3) era o seguinte: Caixa e equivalentes a caixa: Numerário Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis Descobertos bancários ( ) ( ) ( ) ( )

115 14. CAPITAL SOCIAL Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o capital da SUMOL+COMPAL, integralmente subscrito e realizado, encontrava-se representado por acções ordinárias, de valor nominal unitário de 1 euro. Nessas datas, a estrutura accionista era a seguinte: N.º acções % N.º acções % Refrigor, S.G.P.S., S.A. ("Refrigor"): Directamente ,62 % ,61 % Indirectamente ,68 % ,67 % ,30 % ,28 % Grupo Caixa Geral de Depósitos: Directamente ,03 % ,03 % CGD Pensões ,07 % ,07 % ,10 % ,10 % Acções próprias: S+C ,15 % ,20 % S+Cm (Nota 3) ,04 % ,04 % ,19 % ,24 % Outros: Caixa Capital ,40 % ,40 % Caixagest ,99 % ,99 % Acções dispersas em bolsa ,02 % ,99 % ,41 % ,38 % ,00 % ,00 %

116 15. INTERESSES MINORITÁRIOS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os interesses minoritários apresentavam a seguinte estrutura: Percentagem de capital detido Detentor Sociedade Directa Efectiva Directa Efectiva Outros S+Cd (Nota 3) -% -% 0,19 % 0,19 % -% -% 0,19 % 0,19 % S+Cd (Nota 3) S+Ci -% -% 0,01 % 0,01 % -% -% 0,01 % 0,01 % Refrigor Codibal 17,67 % 17,67 % 17,67 % 17,67 % Outros Codibal -% -% -% 0,07 % 17,67 % 17,67 % 17,67 % 17,74 % José Filipe Serpa Pimentel Barros Virgolino CGBA 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 % 10,00 % Manuel Jacinto Alves SACV 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 % 3,10 % 16. EMPRÉSTIMOS DE MÉDIO E LONGO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica (Nota 3) tinha a seguinte composição: Médio e longo prazo Empréstimos bancários Locação financeira Papel comercial Nas mesmas datas e atendendo à respectiva natureza e maturidade, a dívida remunerada não corrente, denominada em euros, tinha o seguinte plano de reembolso previsto: Médio e longo prazo

117 Os empréstimos bancários, que se encontram denominados em euros, vencem juros a taxas normais de mercado, acrescidas de um spread negociado com cada uma das instituições bancárias. A exposição ao risco de taxa de juro é avaliada periodicamente, tendo sido contratados instrumentos de cobertura de fluxos de caixa, conforme detalhado na Nota 17. A dívida remunerada não corrente encontra-se sujeita a imposto do selo sobre o montante contratado e sobre os juros (taxas de 0,5% e 4%, respectivamente), à excepção do montante referente ao papel comercial, bem como respectivos juros. 17. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS E CONTABILIDADE DE COBERTURA Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o Grupo tinha reconhecido os seguintes derivados financeiros (Notas 18, 21 e 30): Hierarquia de justo valor Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Nív el 1 Nív el 2 Nív el 3 Total Activ os financeiros Deriv ados de cobertura Passiv os financeiros Deriv ados de cobertura O Grupo contrata swaps de taxa de juro para cobrir o risco de taxa de juro inerente aos pagamentos futuros de empréstimos. No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o montante nominal de empréstimos com coberturas associadas ascendia a 136 milhões de euros (147 milhões de euros no período findo em 31 de Dezembro de 2010). O risco coberto é o indexante da taxa variável associada aos empréstimos (cobertura de fluxos de caixa). O objectivo desta cobertura é transformar os empréstimos de taxa de juro variável em taxa de juro fixa. O montante de gastos financeiros reconhecidos no período findo em 31 de Dezembro de 2011 foi de milhares de euros (4.714 milhares de euros no período findo em 31 de Dezembro de 2010). O Grupo efectua também cobertura económica e contabilística do risco cambial inerente à exposição USD, resultante da compra de matérias-primas em moeda estrangeira. No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o montante coberto ascendia a 4 milhões de USD (8 milhões de USD no período findo em 31 de Dezembro de 2010). O risco coberto é o da flutuação da taxa de câmbio, associada a transacções altamente prováveis (cobertura de fluxos de caixa).

118 18. DÍVIDAS COMERCIAIS DE LONGO PRAZO A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, as dívidas comerciais de longo prazo a pagar apresentavam a seguinte composição: Instrumentos financeiros derivados ("swaps") (Nota 17) Outros PROVISÕES E PERDAS DE IMPARIDADE ACUMULADAS Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2011, a variação nas perdas de imparidade e provisões acumuladas foi a seguinte: 2011 Rubricas Saldo inicial Reforço Utilização Reversão Saldo final Perdas de imparidade: Em outros investimentos financeiros (39.156) (39.156) Em inventários ( ) Em clientes de cobrança duvidosa (Nota 25) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) No exercício foram reconhecidas perdas por imparidade na classe de activos Clientes de cobrança duvidosa, as quais foram estimadas pelo Grupo de acordo com a sua experiência e com base na sua avaliação da conjuntura e envolventes económicas. A manutenção de uma conjuntura económica difícil tem agravado a incapacidade de alguns clientes liquidarem as suas obrigações decorrentes das vendas de produtos e das prestações de serviços efectuadas pelo Grupo. No período findo em 31 de Dezembro de 2011, a utilização de provisões refere-se maioritariamente ao processo de reestruturação mencionado no relato financeiro anual de 2008 do Grupo, o qual continua em curso.

119 20. EMPRÉSTIMOS DE CURTO PRAZO Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica (Nota 3) tinha a seguinte composição: Curto prazo Empréstimos bancários Papel comercial Locação financeira Os empréstimos bancários de curto prazo, que se encontram denominados em euros, vencem juros a taxas normais de mercado, acrescidas de um spread negociado com cada uma das instituições bancárias. A dívida remunerada corrente, excluindo a parcela de curto prazo dos empréstimos não correntes (Nota 16), encontra-se sujeita a imposto do selo sobre o montante utilizado e sobre os juros (taxas de 0,04% e 4%, respectivamente). O montante referente ao papel comercial bem como respectivos juros não é tributado em sede de imposto do selo. 21. DÍVIDAS COMERCIAIS DE CURTO PRAZO A PAGAR Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição: Fornecedores Empresa-mãe da entidade Outros credores Nas mesmas datas, o detalhe de Outros credores era o abaixo evidenciado: Actividades CNA Documentos em recepção e conferência Regularizações de IVA Retenções de imposto sobre o rendimento Pessoal Letras descontadas Sindicatos Instrumentos financeiros derivados ("forwards cambiais") Retenções de garantia

120 22. PASSIVOS POR IMPOSTOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição: Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) a pagar Contribuições para a Segurança Social Imposto sobre o Rendimento (IRC/IRS) retenções na fonte Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) Outros OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica tinha a seguinte composição: Credores por acréscimos de gastos: Remunerações e encargos a liquidar Incentivos Juros a liquidar Gastos com o pessoal Documentação em trânsito (FSE) Publicidade e propaganda Mercadorias e matérias Imposto municipal sobre imóveis (IMI) Rendimentos a reconhecer: Subsídios para investimentos - API Rendas Subsídios para investimentos - IFADAP Subsídios para investimentos - outros Rappel a obter de fornecedores Lease-back

121 24. RÉDITOS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Réditos (Notas 3 e 37) apresentava a seguinte composição: Vendas Prestações de serviços OUTROS RENDIMENTOS OPERACIONAIS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Outros rendimentos operacionais apresentava a seguinte composição: Rendimentos suplementares Reversões de perdas por imparidade (Nota 19 e 31) Ganhos em inventários Benefícios de penalidades contratuais Subsídios ao investimento Ganhos em alienações de activos tangíveis Correcções relativas a exercícios anteriores Outros rendimentos operacionais Os valores acima apresentados na rubrica de rendimentos suplementares referem-se, maioritariamente, a comparticipações de terceiros nos gastos com publicidade e propaganda incorridos pelo Grupo. A rubrica encontra-se ainda influenciada, embora com menor expressão, por rendimentos decorrentes da cedência de resíduos para reciclagem. 26. LOCAÇÃO OPERACIONAL Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os valores das rendas pagas reconhecidas como um gasto no período, decorrentes de contratos de locação operacional, foram os constantes do quadro abaixo: Descrição do equipamento Empilhadores Veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias Equipamento informático

122 Nos mesmos períodos, os valores das rendas vincendas decorrentes daqueles contratos eram os constantes do quadro abaixo: Descrição do equipamento Não mais de um ano: Empilhadores Veículos automóv eis ligeiros de passageiros e de mercadorias Equipamento informático Mais de um ano e não mais de cinco anos: Empilhadores Veículos automóv eis ligeiros de passageiros e de mercadorias Os contratos de locação operacional relativos a empilhadores e a veículos automóveis ligeiros de passageiros e de mercadorias têm a duração média de 48 meses, neles não se encontrando prevista a opção de compra dos bens afectos nem existindo cláusulas de renovação automática.

123 27. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Fornecimentos e serviços externos (Nota 3) apresentava a seguinte composição: Subcontratos Electricidade Combustíveis Água Outros fluidos Ferramentas e utensílios de desgaste rápido Livros e documentação técnica Material de escritório Artigos para oferta Rendas e alugueres Despesas de representação Comunicação Seguros Transportes de mercadorias Transportes de pessoal Deslocações e estadas Contencioso e notariado Conservação e reparação Publicidade e propaganda Limpeza, higiene e conforto Vigilância e segurança Trabalhos especializados Outros fornecimentos e serviços , , ,1 28. GASTOS COM O PESSOAL Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Gastos com o pessoal apresentava o detalhe que se segue: Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal Encargos sobre remunerações Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais Gastos de acção social Outros gastos com pessoal

124 Durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, o número médio de trabalhadores ao serviço das empresas incluídas na consolidação era o constante do quadro abaixo: Número médio de trabalhadores OUTROS GASTOS OPERACIONAIS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica Outros gastos operacionais apresentava a seguinte composição: Abates de inventários Donativos Impostos Ofertas e amostras de inventários Correcções relativas a períodos anteriores Quotizações Multas e penalidades Insuficiência da estimativa para impostos Perdas na alienação de activos tangíveis Perdas na alienação de activos financeiros Outros gastos operacionais

125 30. RESULTADOS FINANCEIROS Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, os resultados financeiros (Notas 3 e 37) apresentavam a seguinte composição: Ganhos (perdas) em associadas (Nota 31): Perdas em associadas - ( ) Ganhos em associadas (Nota 3) ( ) Outros resultados financeiros: Gastos e perdas financeiros: Juros suportados ( ) ( ) Instrumentos financeiros derivados (swaps ) (Nota 17) ( ) ( ) Diferenças de câmbio desfavoráveis ( ) ( ) Descontos de pronto pagamento concedidos ( ) ( ) Outros gastos e perdas financeiros ( ) ( ) ( ) ( ) Rendimentos e ganhos financeiros: Juros obtidos Instrumentos financeiros derivados (swaps ) (Nota 17) Diferenças de câmbio favoráveis Descontos de pronto pagamento obtidos Outros rendimentos e ganhos financeiros ( ) ( ) 31. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO A SUMOL+COMPAL e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas individualmente a tributação em sede de IRC (Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas) à taxa normal de 25%, que pode ser incrementada até 1,5% sobre o lucro tributável pela aplicação da Derrama, resultando numa taxa de imposto agregada de 26,5% (há, contudo, tributação pelo lucro consolidado). No entanto, aos primeiros euros do lucro tributável apurado no exercício de 2011 é aplicada a taxa de 12,5%, sendo a parte restante tributada à taxa normal. A partir do período de tributação de 2010 é ainda de considerar a Derrama Estadual, um novo imposto que consiste na aplicação da taxa de 2,5% sobre a parte do lucro tributável superior a de euros. A aprovação do Orçamento de Estado para 2012 num contexto de austeridade conduziu a uma revisão significativa das regras de IRC a observar para os períodos de tributação com início em ou após 1 de Janeiro daquele ano, destacando-se as seguintes: v. eliminação da taxa reduzida de 12,5%; vi. criação de dois escalões para a Derrama Estadual (3% entre os 1,5 e os 10 milhões de euros e 5% acima destes); vii. alargamento de quatro para cinco anos do prazo de reporte de prejuízos fiscais e limitação a 75% na dedução destes.

126 Nos termos do artigo 88º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, a SUMOL+COMPAL e as suas empresas participadas encontram-se sujeitas a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo mencionado. De acordo com a legislação vigente, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades tributárias durante um período de quatro anos, que sobe para dez no caso dos elementos referentes à Segurança Social. A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva de imposto sobre o rendimento (Nota 37), no período findo em 31 de Dezembro de 2011, apresenta a seguinte composição: 2011 Resultados antes de impostos Taxa nominal de imposto 25,00 % Imposto esperado ( ) Diferenças permanentes: Provisões (não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites) Ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor (não fiscalmente dedutíveis ou para além dos limites) Benefícios fiscais ( ) Reversão de ajustamentos em inventários tributados e de perdas por imparidade tributadas (Notas 19 e 25) ( ) Outros (líquido) ( ) Taxa nominal de imposto 25,00 % Efeito no imposto do período Diferenças temporárias: Redução de passivos (reservas de reavaliação) (15.822) (15.822) Taxa nominal de imposto 25,00 % Efeito no imposto do período Ajustamentos à colecta (tributação autónoma e derramas) ( ) Imposto do período ( ) Taxa efectiva de imposto 29,60 %

127 Em 31 de Dezembro de 2011, os activos por impostos diferidos e passivos por impostos diferidos (Nota 3) ascendiam a euro e euro, respectivamente, apresentando a seguinte composição: Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final Saldo inicial Aumento Reversão Saldo final Activos por impostos diferidos: Prejuízos fiscais reportáveis ( ) ( ) Anulação de margens internas ( ) - Homogeneização de amortizações Outros ( 159 ) (9.220) ( ) ( ) Passivos por impostos diferidos: Goodwill Custo amortizado ( ) Anulação de margens internas ( ) Reavaliações livres ( ) (17.591) Intangíveis ( ) Reavaliações legais ( ) (17.261) ( ) (34.852) No final do exercício a empresa procedeu à revisão dos prejuízos fiscais susceptíveis de recuperabilidade futura, tendo sido reconhecidos impostos diferidos activos unicamente sobre estes. A data limite de utilização dos prejuízos fiscais existentes em 31 de Dezembro de 2011 é a apresentada no quadro que se segue: Não Data limite Utilizável utilizável Total de utilização Gerados em 2006 Portugal Gerados em 2007 Portugal Espanha Gerados em 2008 Portugal Gerados em 2009 Portugal Gerados em 2011 Portugal O Grupo não reconheceu impostos diferidos activos sobre prejuízos fiscais de sociedades nas quais não se estima, com razoável segurança, a ocorrência de lucros fiscais suficientes para assegurar a recuperabilidade do referido imposto. O montante de imposto diferido activo que não foi reconhecido ascende a euro (prejuízos gerados em Espanha). A recuperabilidade de parte dos prejuízos fiscais reportáveis depende do deferimento de exposição apresentada pelo Grupo à Administração Fiscal. À data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 40), e com base nas informações de que dispõe, o Grupo está convicto que a decisão da Administração Fiscal lhe será favorável. Considerando o orçamento estratégico do Grupo, apoiado em pressupostos de projecção da actividade para os próximos anos fruto das sinergias a obter no âmbito da reestruturação concretizada no decorrer do período findo em 31 de Dezembro de 2008, é convicção do Grupo

128 que se irão gerar, em tempo útil, lucros tributáveis futuros suficientes para reverter os impostos diferidos activos decorrentes de prejuízos fiscais. 32. PARTES RELACIONADAS A empresa-mãe da SUMOL+COMPAL, que coincide com a entidade controladora final, é a Refrigor (Nota 14). Os saldos e as transacções entre a Empresa e as suas subsidiárias, que são partes relacionadas da empresa, foram eliminados no processo de consolidação e, por essa razão, não são divulgadas nesta nota. O detalhe dos saldos e transacções entre o Grupo e outras partes relacionadas encontra-se divulgado adiante. As vendas e as prestações de serviços efectuadas às partes relacionadas, e as aquisições de bens e serviços a estas, foram valorizadas, respectivamente, aos preços praticados habitualmente pelo Grupo a partes não relacionadas e a preços de mercado, podendo, em qualquer dos casos, considerar descontos sobre o volume transaccionado e a natureza e especificidade das operações realizadas. Os saldos existentes com as partes relacionadas não se encontram cobertos por seguros e serão liquidados em dinheiro, não tendo sido dadas ou recebidas quaisquer garantias. No período findo em 31 de Dezembro de 2011 não foram reconhecidas quaisquer perdas de imparidade relativamente a montantes devidos por partes relacionadas. Em 31 de Dezembro de 2011, a lista de partes relacionadas era a seguinte: Amélia Maria Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. António Augusto Santos Casanova Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. António Rui Libório Frade Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL e da S+Cm. António Sérgio Brito Pires Eusébio Presidente do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. Codibal Subsidiária da SUMOL+COMPAL. CGBA Subsidiária da SUMOL+COMPAL. Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Estandarte Subsidiária da SUMOL+COMPAL.

129 Eufiger A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. Frildo A maioria dos administradores da Eufiger integra o Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. João António Brito Pires Eusébio Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. José Manuel Doutel Jordão Vogal do Conselho de Administração da SUMOL+COMPAL. José Tomaz Júdice Gamito Pires Vogal do Conselho de Administração da Refrigor e da SUMOL+COMPAL. Madibel Subsidiária da Refrigor. Refrigor Empresa-mãe da SUMOL+COMPAL. Servicom Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Ci Subsidiária da SUMOL+COMPAL. S+Cm Subsidiária da SUMOL+COMPAL. A natureza dos relacionamentos existentes entre as partes relacionadas acima divulgadas era, em 31 de Dezembro de 2011, a que a seguir se descreve: Entre o Grupo e a Eufiger A Eufiger arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Vértice, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre o Grupo e a Frildo A Frildo arrenda à SUMOL+COMPAL e à S+Cm parte do Edifício Frildo, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. Entre a entidade relatora e a Refrigor A SUMOL+COMPAL tem a sua sede e parte dos seus serviços no edifício de que é proprietária a Refrigor, sito na Portela de Carnaxide, freguesia de Carnaxide, concelho de Oeiras. No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008 (Nota 23), e para garantia das obrigações dele emergentes para as mutuárias (sociedades do Grupo), a Refrigor constituiu primeiro penhor sobre acções representativas de 31,16% do capital social da SUMOL+COMPAL, a favor das instituições financiadoras, as quais manterá empenhadas enquanto subsistirem as obrigações das mutuárias cujo cumprimento asseguram, extinguindo-se o penhor com o cumprimento integral daquelas obrigações.

130 Como contrapartida da constituição e manutenção do penhor, a SUMOL+COMPAL pagará anualmente à Refrigor uma quantia equivalente a 2% do valor das acções em cada momento empenhadas. O pagamento da contrapartida será devido anualmente até ao ano de extinção do penhor, comprometendo-se a Refrigor a validar conjuntamente com a SUMOL+COMPAL junto de instituições financeiras, igualmente numa base anual, que o preço da garantia corresponde às condições de mercado. Outras informações Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a remuneração dos administradores e outro pessoal chave da gerência apresentava a seguinte composição: Benefícios de curto prazo Nos períodos findos em 31 Dezembro de 2011 e 2010, os saldos mais significativos existentes com partes relacionadas eram os a seguir apresentados: Saldos C/C Associadas Imobilizado C/C Associadas Imobilizado Clientes Fornec. A receber A pagar A pagar Clientes Fornec. A receber A pagar A pagar Empresa-mãe da entidade (75.913) ( ) ( ) Subsidiárias da empresa-mãe da entidade (1.981) (1.981) Associadas da entidade Outras partes relacionadas 702 (88.262) (50.259) (68.268) (75.913) ( ) ( ) As transacções mais significativas efectuadas com partes relacionadas durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foram as seguintes: Transacções Compras FSE Vendas P.Serv. Compras FSE Vendas P.Serv. Empresa-mãe da entidade Subsidiárias da empresa-mãe da entidade Outras partes relacionadas ACTIVIDADE DESENVOLVIDA PELOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS Os administradores não executivos deram continuidade às actividades desenvolvidas no ano anterior, nomeadamente, assumiram a coordenação e o acompanhamento da actividade do Gabinete de Auditoria Interna, reuniram-se no âmbito do comité da auditoria interna, coordenaram e acompanharam assuntos jurídicos estratégicos, participaram em projectos de natureza estratégica, coordenaram o projecto da obra de remodelação das instalações no Edifício-sede, geriram activos imobiliários parcial ou totalmente não afectos ao negócio, asseguraram a relação com a Autoridade da Concorrência nas matérias relacionadas com a

131 implementação dos compromissos acordados aquando da concentração Sumolis/Compal, representaram a empresa em diversas entidades, nomeadamente, no Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET), na Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN) e representaram esta associação no Instituto de Auto-Regulação da Publicidade (ICAP), acompanharam a representação da empresa na Embopar e na SPV (respectivamente, holding e empresa licenciada para a gestão do sistema integrado de gestão de resíduos) e participaram em actividades de representação institucional. No âmbito das Reuniões do Conselho de Administração (RCA), os administradores não executivos estiveram envolvidos em análises e decisões sobre matérias de gestão não corrente, tais como, o plano estratégico, o plano operacional, o orçamento e os documentos de prestação de contas. Nas RCA efectuaram também o acompanhamento da evolução dos negócios. No âmbito do acompanhamento da actividade operacional da empresa estes administradores visitaram as fábricas e os maiores centros distribuidores, visitaram zonas do mercado nacional e de alguns mercados internacionais, estiveram presentes em seminários dedicados a temas relevantes para o negócio, visitaram feiras alimentares e participaram em eventos promovidos pelo Grupo, designadamente, encontros de gestores e convenções de vendas (mercado nacional e mercados internacionais). Durante 2011, os Administradores não executivos reuniram-se onze vezes, sem a presença de qualquer membro da Comissão Executiva. 34. CONTINGÊNCIAS No período findo em 31 de Dezembro de 2011, o valor das garantias emitidas a favor de terceiros tinha a seguinte composição: Beneficiário Instituição Financeira Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo BES/CGD Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal BES Agência Portuguesa para o Investimento BES/CGD Fundo de Investimento Imobiliário Florestal BCP Direcção de Serviços de Reembolso do Imposto sobre o Valor Acrescentado BCP Câmara Municipal de Sintra BCP Governo Civil de Lisboa BCP Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social BES Tribunal do Trabalho de Coimbra BCP Ministério da Economia (Instituto Geológico) BCP Fundação Inatel BCP Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte BCP Suomn Palautuspallaus Oy BES Tribunal do Trabalho de Lisboa BCP Electricidade de Portugal BES No âmbito do contrato de financiamento celebrado com a CGD e o BES em 30 de Dezembro de 2008, no montante global de 318,6 milhões de euros, foram prestadas as seguintes garantias reais:

132 i. Acções representativas do capital social das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, pertencentes à SUMOL+COMPAL; ii. Acções representativas do capital social da SUMOL+COMPAL, pertencentes à S+Cm; iii. Marcas de propriedade da sociedade S+Cm; iv. Imóveis de propriedade das sociedades SUMOL+COMPAL e S+Cm, cujo valor de garantia ascende a 10,8 milhões de euros; v. Equipamento industrial de propriedade da S+Cm (Almeirim, Gouveia, Pombal e Vila Flor). Em 31 de Dezembro de 2011 encontra-se a decorrer uma acção judicial interposta por um terceiro contra uma empresa do Grupo, da qual não se espera que decorram gastos significativos. 35. MATÉRIAS AMBIENTAIS No âmbito dos compromissos assumidos pela UE no Protocolo de Quioto e de forma a dar cumprimento ao objectivo de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa ( GEE ), foi criado o Comércio Europeu de Licenças de Emissão ( CELE ) que se encontra em vigor desde A única instalação do Grupo abrangida pelo CELE é a Fábrica de Almeirim já que a sua capacidade térmica instalada é superior a 20 MWt. O CELE foi criado pela Directiva n.º 2003/87/CE de 13 de Outubro, do Parlamento Europeu e do Conselho, tendo esta sido transposta para a legislação nacional através do DL n.º 233/2004, de 14 de Dezembro, o qual foi alterado pelo DL n.º 243-A/2004, de 31 de Dezembro, DL n.º 230/2005, de 29 de Dezembro, DL n.º 72/2006, de 24 de Março, DL n.º 154/2009, de 6 de Julho e DL n.º 30/2010 de 8 de Abril, transpondo este último para a legislação nacional a Directiva n.º 2009/29/CE de 23 de Abril, do Parlamento Europeu, e definindo as regras do CELE para o próximo período Ao abrigo daquele processo e na Resolução de Conselho de Ministro 1/2008, de 4 Janeiro, foi aprovado o Plano Nacional de Atribuição de Licenças de Emissão ( PNALE ) relativo ao período (designado por PNALE II), bem como as novas metas de 2007 do Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2006). Com a publicação do DL 30/2010 foram introduzidas algumas alterações, das quais se destacam as seguintes: i. centralização das decisões na Comissão Europeia; ii. inclusão de novos sectores e de novos gases para além do CO 2 ; iii. introdução de novos critérios para avaliação da inclusão no CELE; iv. alteração da metodologia de atribuição de licenças; v. garantia da possibilidade de banking de licenças (transferência de licenças para o novo período); vi. criação de um regime especial para os small emiters, ficando a adopção deste regime ao critério de cada Estado-Membro.

133 As alterações introduzidas implicam que a atribuição gratuita de licenças será efectuada em função do benchmark definido para cada sector, diminuindo gradualmente de 80% em 2013 para 30% em 2020, pelo que os operadores terão de adquirir licenças no mercado ou em leilões. A atribuição gratuita para este período encontra-se em curso desde Junho de 2011, esperando-se para a S+Cm um total provisório de licenças para 2013 que diminuirá anualmente até atingir licenças em No Despacho n.º 2836/2008, de 5 de Fevereiro, foram atribuídas gratuitamente à S+Cm (sociedade na qual a ex-compal foi incorporada, por fusão) licenças de emissão de GEE por ano, correspondentes a igual número de toneladas de CO 2 ( tco 2 ) por ano para o período Estas licenças podem ser transaccionadas em mercados estabelecidos para o efeito (mercado do carbono), de acordo com as regras normais do mesmo. O número de emissões verificadas no decurso de 2008, 2009 e 2010 foi de, respectivamente, , e tco 2. No período findo em 31 de Dezembro de 2010, a S+Cm realizou as seguintes transacções de licenças: i. alienação de licenças European Emision Allowances (EUA ) ao preço unitário de 15,65 euros; ii. aquisição de licenças Certified Emission Reduction (CER) ao preço unitário de 14,20 euros. Tendo em conta que se encontravam atribuídas licenças por ano e considerando ambas as transacções acima identificadas, o triénio 2008/2010 terminou com o saldo positivo de licenças de emissão a favor da S+Cm (equivalente a igual número de tco 2 ). Em 2011 não foram realizadas quaisquer transacções de compra ou venda de licenças. Em 21 de Março de 2011, data da verificação do Formulário Único Relatório de Emissões de Gases com Efeito de Estufa ( FU-REGEE ) de 2010, submetido à Agência Portuguesa do Ambiente ( APA ) com sucesso, a cotação de fecho das licenças EUA era de 16,03 euros por tco 2, pelo que as licenças correspondiam a uma mais-valia potencial de euros. No REGEE do ano de 2011 (já aceite pela APA) apurou-se um total de emissões de tco 2 havendo, assim, um excesso de licenças que podem ser mantidas em carteira ou transaccionadas em bolsa. Contudo, a conjuntura actual desaconselha esta última hipótese já que, com a crise mundial e consequente cenário de excesso de licenças, a cotação destas em bolsa caiu para cerca de metade do valor (cotação a 29 de Março de 2012). 36. PLANO DE PENSÕES No Grupo existe um fundo de pensões constituído de forma voluntária e graciosa, com o objectivo de garantir o pagamento de pensões de reforma por velhice, invalidez e de sobrevivência a empregados reformados. Os beneficiários são os empregados e administradores que façam parte do quadro permanente e que tenham completado mais de cinco anos consecutivos de serviço nas empresas associadas daquele fundo. O fundo de pensões foi constituído por escritura pública de 29 de Dezembro de 1988 e o Contrato Constitutivo foi alterado em 22 de Dezembro de 1999, 2 de Junho de 2003, 22 de Dezembro de 2004, 23 de Março de 2009 e 9 de Abril de 2010, tendo passado a financiar um plano de contribuição definida.

134 Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2011 não foram realizadas contribuições. Verificaram-se, contudo e no valor total de 174 milhares de euros, trinta e cinco transferências para outros planos correspondentes a igual número de saídas de colaboradores. Relativamente a reembolsos, ocorreram dezassete devido a reforma por velhice, sete por reforma por invalidez e um por óbito, no âmbito dos quais foram remidos cerca de 135 milhares de euros em capital e utilizados, aproximadamente, 61 milhares de euros para aquisição de rendas vitalícias imediatas. 37. SEGMENTOS OPERACIONAIS Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foram identificados os seguintes segmentos de negócio, cujos produtos e/ou serviços vendidos/prestados se encontram caracterizados junto a cada um deles: Imobiliário e franchising Vende unidades de marca de refrigerantes e arrenda instalações. Refrigerantes, sumos e néctares Vende bebidas de alta rotação com e sem gás (refrigerantes) para vários mercados. Nutrição Vende bebidas de alta rotação (sumos e néctares), vegetais e derivados de tomate para vários mercados. Águas e Cervejas Vende bebidas de alta rotação de águas engarrafadas com e sem gás (águas minerais e aromatizadas) e cervejas, para vários mercados. Serviços partilhados Presta serviços partilhados de recursos humanos, de compras, de auditoria interna, de controlo de gestão, de tecnologias de informação e administrativos e financeiros. As transacções intersegmentais, ocorridas nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, foram anuladas no processo de consolidação. A principal informação financeira relativa aos segmentos de negócio existentes em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 (Nota 3) é a que se apresenta nas páginas seguintes:

135 Montantes expressos em milhares de Euro Refrig. Nutrição Águas e cerv. Imob. e franch. Serv. part. Outros Elimin. Total Réditos e outros rendimentos: Vendas e prestações de serviços externos Vendas e prestações de serviços intersegmentais (23.136) - Outros rendimentos externos Outros rendimentos intersegmentais (10.985) - Totais (34.121) Resultados: Operacionais (849) 353 (699) (5.331) Financeiros (7.195) (7.411) (3.155) (6.548) (19.093) Impostos sobre lucros (1.322) (4.140) (2.591) Líquidos (1.296) (508) (10.754) Activos: Goodwill, intangível e tangível Investimentos financeiros ( ) 63 Inventários Outros (33.533) Totais (51.164) Passivos (35.086) Outras informações: Dispêndio de capital fixo Depreciações (2.809) Quinhão do resultado líquido referente a associadas

136 Montantes expressos em milhares de Euro Refrig. Nutrição Águas e cerv. Imob. e franch. Serv. part. Outros Elimin. Total Réditos e outros rendimentos: Vendas e prestações de serviços externos Vendas e prestações de serviços intersegmentais (24.029) - Outros rendimentos externos Outros rendimentos intersegmentais (36.816) - Totais (60.845) Resultados: Operacionais (568) (1.284) (8.649) Financeiros (7.152) (7.563) (3.036) (5.371) (2.986) (18.373) Impostos sobre lucros (2.576) (5.017) (4.139) Líquidos (877) (4.607) (10.739) Activos: Goodwill, intangível e tangível Investimentos financeiros ( ) 63 Inventários Outros ( ) Totais ( ) Passivos ( ) Outras informações: Dispêndio de capital fixo Depreciações (5.690) Quinhão do resultado líquido referente a associadas (1.227) (1.227) Nos quadros das páginas que se seguem é apresentada a principal informação financeira relativa às áreas geográficas para os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010.

137 Montantes expressos em milhares de Euro Américas e Ásia Europa África e M. Oriente Outros Total Réditos e outros rendimentos: Vendas e prestações de serviços externos Vendas e prestações de serviços intersegmentais Outros rendimentos externos Outros rendimentos intersegmentais Totais Resultados: Operacionais Financeiros - - (19) - (19) Impostos sobre lucros Líquidos Activos: Goodwill, intangível e tangível Investimentos financeiros Inventários Outros Totais Passivos Outras informações: Dispêndio de capital fixo Depreciações Quinhão do resultado líquido referente a associadas

138 Montantes expressos em milhares de Euro Américas e Ásia Europa África e M. Oriente Outros Total Réditos e outros rendimentos: Vendas e prestações de serviços externos Vendas e prestações de serviços intersegmentais Outros rendimentos externos Outros rendimentos intersegmentais Totais Resultados: Operacionais Financeiros - (1.227) (244) - (1.471) Impostos sobre lucros Líquidos Activos: Goodwill, intangível e tangível Investimentos financeiros (368) - Inventários Outros Totais (94) Passivos Outras informações: Dispêndio de capital fixo Depreciações Quinhão do resultado líquido referente a associadas RESULTADOS POR ACÇÃO Os resultados por acção, básicos e diluídos, foram calculados dividindo o resultado líquido consolidado com os interesses minoritários pelo número médio de acções em circulação durante os períodos findos em 31 de Dezembro de 2011 e ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO Em 2 de Janeiro de 2012, a SUMOL+COMPAL divulgou a informação abaixo acerca da renovação dos contratos com a PepsiCo e a Seven Up International: 1. A SUMOL+COMPAL concluiu com êxito o processo negocial de renovação dos contratos de produção, venda e distribuição, que mantém há largos anos com a PepsiCo e com a Seven Up International.

139 2. Estes contratos abrangem as marcas Pepsi, Pepsi Light, Pepsi Twist, 7UP, 7UP Light e Guaraná Antarctica. 3. A renovação dos actuais direitos de produção, venda e distribuição produz os seus efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2013 por um período de cinco anos, renovável por iguais períodos. 4. Os contratos foram renovados, mantendo-se as condições substancialmente iguais às actuais. 5. No âmbito do processo negocial, as partes comprometeram-se a estudar projectos noutras áreas da cadeia de valor de interesse mútuo. 6. As marcas da PepsiCo e da Seven Up International acima referidas registaram, no ano de 2011, vendas de quase 65 milhões de litros, o que representou cerca de 15% do volume vendido total anual pela SUMOL+COMPAL. Já no dia 13 de Março de 2012, a SUMOL+COMPAL informou o mercado de que: 1. A S+Cm, sociedade dominada pela SUMOL+COMPAL, foi notificada, no âmbito de inquérito judicial de natureza tributária, de Despacho resultante do mesmo. 2. Os factos em causa neste inquérito tiveram lugar em 2006 e relacionam-se com benefícios fiscais concedidos no âmbito da fusão por incorporação da sociedade Compal Companhia Produtora de Conservas Alimentares, S.A., na sociedade Inbepor Indústria de Bebidas e Conservas Portugal, S.A.. A sociedade resultante desta fusão foi posteriormente, em 31 de Dezembro de 2008, incorporada, por fusão, na sociedade Sumolis Gestão de Marcas, S.A., a qual passou a adoptar a denominação social S+Cm. 3. A acusação dirigida à S+Cm, relativa a eventual burla tributária, decorre da circunstância desta ter, em 31 de Dezembro de 2008, incorporado a sociedade resultante da fusão indicada em A SUMOL+COMPAL, transmite ao mercado que todas as sociedades do Grupo SUMOL+COMPAL se pautam pelo rigoroso cumprimento das regras legais e éticas aplicáveis à sua actividade e que assim o continuarão a fazer no futuro. A acusação acima divulgada foi judicialmente impugnada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra e o processo encontra-se a evoluir de acordo com os trâmites legais aplicáveis aos casos desta natureza (o valor impugnado ascende a cerca de 6 milhões de euros). O Grupo entente que, estando o processo a decorrer e por respeito ao Digníssimo Tribunal, devem as partes intervenientes manter reserva sobre o seu conteúdo para além do enquadramento informado ao mercado e aguardar pela decisão do Meritíssimo Senhor Juiz. Entende o Grupo, ainda assim, não causar prejuízo ao processo em curso no referido tribunal ao divulgar que no período corrente foi realizada uma liquidação graciosa de IMT, de cerca de 2 milhões de euros (Nota 3), relacionada com os factos descritos na informação prestada ao mercado. Não obstante, entre 1 de Janeiro de 2011 e a data da autorização para a emissão das demonstrações financeiras consolidadas (Nota 40) não ocorreram eventos materialmente relevantes que, de acordo com o disposto na IAS 10 Acontecimentos após a data de balanço, implicassem ajustamentos às referidas demonstrações financeiras consolidadas.

140 40. DATA DE AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras consolidadas foram autorizadas para emissão pelo Conselho de Administração em 29 de Março de 2012, sendo opinião deste órgão que as mesmas reflectem de forma verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como os fluxos de caixa e a posição e o desempenho financeiro. O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS Fernando Pereira da Cruz O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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142 CAPÍTULO 0 - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO CAPÍTULO I - ASSEMBLEIA GERAL CAPÍTULO II - ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Secção I Secção II Secção III TEMAS GERAIS CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS E CONSELHO FISCAL Secção IV REMUNERAÇÃO Secção V COMISSÕES ESPECIALIZADAS Capítulo III - INFORMAÇÃO E AUDITORIA

143 CAPÍTULO 0 DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO 0.1. Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntariamente escolhido sujeitar-se. A Sociedade submete-se ao Código da CMVM, de Janeiro de 2010, sobre o Governo das Sociedades Cotadas Código de Governo das Sociedades da CMVM, disponível em A Sociedade não está sujeita ao cumprimento de quaisquer outros códigos Indicação discriminada das recomendações adoptadas e não adoptadas contidas no Código de Governo das Sociedades da CMVM ou noutro que a sociedade tenha decidido adoptar. Em relação às recomendações da CMVM e considerando a numeração utilizada nestas recomendações, o entendimento do Conselho de Administração sobre a sua adopção é o seguinte: I. ASSEMBLEIA GERAL I.1 MESA DA ASSEMBLEIA GERAL I.1.1 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da Sociedade. Adoptada. A Senhora Presidente da Mesa da Assembleia Geral exerce as suas funções com acesso às informações e aos equipamentos necessários à preparação das reuniões da Assembleia Geral, à orientação das mesmas e à verificação do que haja de ser feito na sequência da respectiva realização. Conta, designadamente, com a assessoria da Secretária da Mesa, que garante a recepção das propostas a submeter à Assembleia Geral, a realização das publicações legalmente impostas e a organização da documentação necessária para disponibilização aos accionistas e para a realização da Assembleia. I.1.2 A remuneração do presidente da mesa da Assembleia Geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. Adoptada. A remuneração da Presidente da Mesa da Assembleia Geral consta do Relatório do Governo da Sociedade (vd. I.3).

144 I.2 PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA I.2.1 A antecedência do depósito ou bloqueio das acções para a participação em Assembleia Geral imposta pelos estatutos não deve ser superior a 5 dias úteis. Adoptada. Nos termos do artigo 16.º dos estatutos da Sociedade "podem participar na assembleia e aí discutir e votar os assuntos constantes da ordem do dia, os accionistas que, na data do registo, correspondente às 0 horas do 5.º dia de negociação anterior ao da realização da assembleia forem titulares de acções que lhes confiram pelo menos um voto. Os accionistas que pretendam participar na assembleia geral deverão declará-lo, por escrito, ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, podendo, para o efeito, utilizar correio electrónico, e ao intermediário financeiro onde a conta de registo individualizado esteja aberta, o mais tardar até ao dia anterior ao 5.º dia de negociação anterior ao da realização da assembleia. Nos estatutos não se impõe o depósito ou bloqueio das acções até à data da Assembleia Geral para a participação na mesma. Veja-se a este respeito o disposto no ponto I.4 do Relatório do Governo da Sociedade. I.2.2 Em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral, a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante todo o período que medeia até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência exigida na primeira sessão. Adoptada. Os estatutos da Sociedade são omissos a respeito do bloqueio das acções, designadamente em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral. É entendimento da Presidente da Mesa da Assembleia Geral que, nos termos do disposto no artigo 23.º-C do Código dos Valores Mobiliários, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2010, de 19 de Maio, o exercício dos direitos de participação e votação na Assembleia Geral não depende do bloqueio das acções, pelo que tal bloqueio não é exigido, designadamente, durante todo o período que medeia até que a sessão seja retomada. A Presidente da Mesa da Assembleia Geral considera admissível a participação de accionistas que tenham comunicado devidamente a sua intenção de participar na Assembleia sem prejuízo de não terem bloqueado as acções. Veja-se a este respeito o disposto no ponto I.4 do Relatório do Governo da Sociedade. I.3 VOTO E EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO I.3.1 As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária ao voto por correspondência e, quando adoptado e admissível, ao voto por correspondência electrónico. Adoptada. Não existe qualquer restrição ao exercício activo do direito de voto, quer directamente, quer indirectamente. Pelo contrário, o artigo 22.º, n.º 2, dos estatutos da Sociedade, determina que os accionistas com direito a voto poderão exercê-lo por correspondência, através de declaração por si assinada, onde manifestem de forma inequívoca, o sentido do seu voto. Veja-se a este respeito o disposto no ponto I.8 e seguintes do Relatório do Governo da Sociedade. Os estatutos não prevêem a admissibilidade do voto por correspondência electrónico.

145 I.3.2 O prazo estatutário de antecedência para a recepção da declaração de voto emitida por correspondência não deve ser superior a 3 dias úteis. Adoptada. Nos termos dos estatutos da Sociedade, as declarações de voto deverão ser enviadas para a sede da Sociedade e aí recebidas, através de correio registado, até ao dia anterior ao da Assembleia Geral. Veja-se a este respeito o disposto no ponto I.11 do Relatório do Governo da Sociedade. I.3.3 As sociedades devem assegurar a proporcionalidade entre os direitos de voto e a participação accionista, preferencialmente através de previsão estatutária que faça corresponder um voto a cada acção. Não cumprem a proporcionalidade as sociedades que, designadamente: i) tenham acções que não confiram o direito de voto; ii) estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número quando emitidos por um só accionista ou por accionistas com ele relacionados. Adoptada. A Sociedade assegura a proporcionalidade entre os direitos de voto e a participação accionista já que os estatutos da Sociedade fazem corresponder um voto a cada acção. O capital social é de Euros, dividido em acções de 1 Euro cada. Veja-se a este respeito o disposto no ponto I.6 do Relatório do Governo da Sociedade. I.4 QUÓRUM DELIBERATIVO As sociedades não devem fixar um quórum deliberativo superior ao previsto por lei. Adoptada. Os estatutos da Sociedade não contemplam alterações ao previsto no Código das Sociedades Comerciais relativamente ao quórum deliberativo, determinando que a Assembleia Geral delibera por maioria de votos emitidos, seja qual for a percentagem do capital social nela representado; as abstenções não são contadas e a deliberação sobre algum dos assuntos referidos no n.º 2 do artigo 383.º do Código das Sociedades Comerciais deve ser aprovada por dois terços dos votos emitidos, quer a Assembleia reúna em primeira quer em segunda convocação. Veja-se a este respeito o disposto no ponto I.8 do Relatório do Governo da Sociedade. I.5 ACTAS E INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES ADOPTADAS Extractos de acta das reuniões da Assembleia Geral, ou documentos de conteúdo equivalente, devem ser disponibilizados aos accionistas no sítio na Internet da sociedade, no prazo de cinco dias após a realização da Assembleia Geral, ainda que não constituam informação privilegiada. A informação divulgada deve abranger as deliberações tomadas, o capital representado e os resultados das votações. Estas informações devem ser conservadas no sítio na Internet da sociedade durante pelo menos três anos. Adoptada. A Sociedade disponibiliza no seu site, no referido prazo de 5 dias, os documentos referidos, que são conservados no sítio na Internet da Sociedade durante, pelo menos, 3 anos.

146 I.6 MEDIDAS RELATIVAS AO CONTROLO DAS SOCIEDADES I.6.1 As medidas que sejam adoptadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar os interesses da sociedade e dos seus accionistas. Os estatutos das sociedades que, respeitando esse princípio, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista, de forma individual ou em concertação com outros accionistas, devem prever igualmente que, pelo menos de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação pela Assembleia Geral a alteração ou a manutenção dessa disposição estatutária - sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal - e que, nessa deliberação, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione. Adoptada. O artigo 8.º-A do contrato de Sociedade determina que poderão ser amortizadas, sem consentimento do titular respectivo, as acções da Sociedade detidas por accionista que directa ou indirectamente exerça actividade concorrente ou similar com a da Sociedade. Esta medida foi adoptada em defesa dos interesses da Sociedade e dos seus accionistas. É do entendimento da Sociedade que a detenção de acções representativas do seu capital social por entidades que exerçam actividades concorrentes ou similares com as suas prejudica o normal desenvolvimento da sua actividade. Tal sucede por se crer que assim se podem criar entraves ao crescimento da Sociedade: não só se criarão limitações à partilha de informação entre os accionistas, como poderão ser criados obstáculos de outra natureza em virtude de uma participação accionista necessariamente condicionada. Acresce que assim se poderiam prejudicar relações comerciais com parceiros de negócio actuais e eventuais parceiros futuros. Os estatutos da Sociedade não prevêem a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista. I.6.2 Não devem ser adoptadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração. Adoptada. Nunca foram adoptadas quaisquer medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da Sociedade em caso de transição de controlo ou mudança da composição do órgão de administração da sociedade. Assim sendo, não são, por esta via, prejudicadas a livre transmissibilidade das acções e a livre apreciação pelos accionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração. Cumpre referir que, nalguns contratos estabelecidos com parceiros de negócio, a aquisição por entidades concorrentes de determinadas percentagens do capital social da SUMOL+COMPAL poderá levar ao término destes contratos, mas esta cessação não é automática nem necessária, razão pela qual se entende cumprida esta recomendação. Veja-se a este respeito o disposto no ponto I.20 do Relatório do Governo da Sociedade.

147 II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO II.1. TEMAS GERAIS II.1.1. ESTRUTURA E COMPETÊNCIA II O órgão de administração deve avaliar no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade o modelo adoptado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de actuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar. Adoptada. O modelo adoptado pela Sociedade é o previsto no artigo 278.º, n.º 1, al. a), do Código das Sociedades Comerciais, sendo a administração e a fiscalização da Sociedade estruturadas segundo a modalidade de Conselho de Administração e Conselho Fiscal. A administração considera que esta é a estrutura mais adequada à realidade da SUMOL+COMPAL, não tendo sido identificados quaisquer constrangimentos ao seu funcionamento pelo que, consequentemente, não foram apontadas medidas para corrigir qualquer situação identificada. II As sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos, em salvaguarda do seu valor e em benefício da transparência do seu governo societário, que permitam identificar e gerir o risco. Esses sistemas devem integrar, pelo menos, as seguintes componentes: i) fixação dos objectivos estratégicos da sociedade em matéria de assunção de riscos; ii) identificação dos principais riscos ligados à concreta actividade exercida e dos eventos susceptíveis de originar riscos; iii) análise e mensuração do impacto e da probabilidade de ocorrência de cada um dos riscos potenciais; iv) gestão do risco com vista ao alinhamento dos riscos efectivamente incorridos com a opção estratégica da sociedade quanto à assunção de riscos; v) mecanismos de controlo da execução das medidas de gestão de risco adoptadas e da sua eficácia; vi) adopção de mecanismos internos de informação e comunicação sobre as diversas componentes do sistema e de alertas de riscos; vii) avaliação periódica do sistema implementado e adopção das modificações que se mostrem necessárias. Adoptada. Em relação a: i) Os objectivos estratégicos são analisados conjuntamente com os riscos relevantes do negócio de forma matricial com o fim de identificar para cada objectivo a relevância de cada situação de risco; ii) Os principais riscos são identificados de forma sistemática, bem como os eventos que lhe podem dar origem; iii) Os riscos são analisados e medidos em função da sua frequência e impacto esperados; iv) A gestão de risco está sob a responsabilidade de um administrador executivo que conjuntamente com um órgão de gestão assegura esta função; v) Os riscos e respectivas medidas de gestão são controlados através de um sistema que especifica para cada risco o seu âmbito, natureza, intervenientes, quantificação, mecanismos de controlo e possíveis acções de melhoria; vi) São executadas reuniões periódicas com os diversos intervenientes identificados para cada um dos riscos; vii) O sistema é avaliado periodicamente pelo Gabinete de Auditoria Interna, o qual propõe as acções de melhoria que entende adequadas. II O órgão de administração deve assegurar a criação e funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos, cabendo ao órgão de fiscalização a responsabilidade pela avaliação do funcionamento destes sistemas e propor o respectivo ajustamento às necessidades da sociedade. Adoptada. O Conselho Fiscal procedeu à fiscalização do sistema de controlo interno e gestão de riscos existentes com base na informação que lhe foi prestada pelo Conselho de

148 Administração, considerando-os razoáveis em relação à dimensão da Empresa. Naturalmente, que face à evolução dos contextos interno e externo em que a Empresa opera, poderá proximamente haver necessidade de fazer evoluir o sistema. II As sociedades devem, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade: i) identificar os principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da actividade; ii) descrever a actuação e eficácia do sistema de gestão de riscos. Adoptada. A Sociedade identifica os principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que se expõe no exercício da actividade e descreve a actuação e eficácia do sistema de gestão de riscos nos pontos II.5 e II.9 do Relatório de Governo da Sociedade. II Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser divulgados no sítio na Internet da sociedade. Adoptada. Foi adoptado um regulamento de funcionamento do Conselho de Administração bem como um regulamento de funcionamento do Conselho Fiscal da Sociedade, os quais estão disponíveis no sítio na Internet da Sociedade. II.1.2 INCOMPATIBILIDADES E INDEPENDÊNCIA II O Conselho de Administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efectiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros executivos. Adoptada. A administração da SUMOL+COMPAL, composta por oito membros, nomeou uma Comissão Executiva formada por quatro administradores. Assim, os restantes administradores garantem a efectiva capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da actividade dos membros daquela comissão. Veja-se a este respeito o disposto nos pontos II.1 e II.14 do Relatório do Governo da Sociedade. II De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura accionista, que não pode em caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores. Não adoptada. Os administradores não executivos não são independentes. A Sociedade considera que, tendo em conta, por um lado, a Sociedade ter uma dimensão média e a reduzida dispersão do capital da Empresa e, por outro lado, a existência de um órgão de fiscalização constituído maioritariamente por independentes, está assegurada pelo órgão de fiscalização e pelo órgão de administração a defesa dos interesses da Sociedade e dos accionistas. Veja-se a este respeito o disposto no ponto II.14 do Relatório do Governo da Sociedade. II A avaliação da independência dos seus membros não executivos feita pelo órgão de administração deve ter em conta as regras legais e regulamentares em vigor sobre os requisitos de independência e o regime de incompatibilidades aplicáveis aos membros dos outros órgãos sociais, assegurando a coerência sistemática e temporal na aplicação

149 dos critérios de independência a toda a sociedade. Não deve ser considerado independente administrador que, noutro órgão social, não pudesse assumir essa qualidade por força das normas aplicáveis. Adoptada. A avaliação da independência dos seus membros não executivos realizada pelo órgão de administração foi feita tendo em conta as regras legais e regulamentares em vigor. II.1.3 ELEGIBILIDADE E NOMEAÇÃO II Consoante o modelo aplicável, o presidente do Conselho Fiscal, da Comissão de Auditoria ou da comissão para as matérias financeiras deve ser independente e possuir as competências adequadas ao exercício das respectivas funções. Não Adoptada. Pelo facto de no Acordo Parassocial celebrado entre a Refrigor SGPS, S.A., e o Grupo Caixa Geral de Depósitos estar previsto que esta entidade pode indicar o Presidente do Conselho Fiscal, a CMVM entende que o Presidente do Conselho Fiscal indicado nestes termos é não independente. O Presidente do Conselho Fiscal apresentou ao Conselho Fiscal e ao Conselho de Administração, uma declaração na qual declara que: a) Tem uma relação laboral com a Caixa Capital, Sociedade de Capital de Risco, S.A., a qual é a entidade gestora do Fundo de Capital de Risco Grupo CGD Caixa Capital, detentor de 19,40% do capital social da Sociedade, sendo as unidades de participação do mencionado fundo detidas maioritariamente por entidades em relação de domínio indirecto com a mencionada entidade gestora; b) Preenche o requisito previsto na alínea b) do ponto 5 do artigo 414.º do Código das Sociedades Comerciais e que não incorre em nenhuma das incompatibilidades previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A do citado código. II O processo de selecção de candidatos a administradores não executivos deve ser concebido de forma a impedir a interferência dos administradores executivos. Não aplicável. Não se promove em sede do órgão de administração a um processo de selecção de candidatos a administradores não executivos. Nos termos do Código das Sociedades Comerciais e de acordo com o modelo de Governo adoptado, os administradores são todos eleitos em assembleia geral e são os administradores eleitos que, entre si, decidem quais serão os executivos, caso optem por constituir uma comissão executiva. II.1.4 POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES II A sociedade deve adoptar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso assim seja pretendido pelo declarante. Adoptada. A Empresa tem definida uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas que determina claramente que os administradores e as chefias que

150 lhes reportam directamente têm legitimidade para receber essas comunicações, bem como o Director de Pessoas, Comunicação & Responsabilidade Corporativa. Veja-se a este respeito o disposto no ponto II.35 do Relatório do Governo da Sociedade. Para além de definir o método de tratamento das comunicações, esta política garante a total confidencialidade quer no tratamento de cada comunicação, quer na não identificação do respectivo emissor, sendo assegurado ao emissor o seu anonimato perante quaisquer terceiros. II As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o Governo da Sociedade. Adoptada. Veja-se em baixo o ponto II.35. II.1.5 REMUNERAÇÃO II A remuneração dos membros do órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles com os interesses de longo prazo da sociedade, basear-se em avaliação de desempenho e desincentivar a assunção excessiva de riscos. Para este efeito, as remunerações devem ser estruturadas, nomeadamente, da seguinte forma: (i) A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar uma componente variável cuja determinação dependa de uma avaliação de desempenho, realizada pelos órgãos competentes da sociedade, de acordo com critérios mensuráveis pré-determinados, que considere o real crescimento da empresa e a riqueza efectivamente criada para os accionistas, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à actividade da empresa. Adoptada. Existe uma componente variável cuja atribuição depende da verificação, efectuada pela Comissão de Vencimentos, do atingimento de metas quantificadas. Entende-se que a evolução das variáveis de desempenho «volume de negócios» e «EBITDA» espelham razoavelmente o real crescimento da Empresa e a riqueza efectivamente criada para os accionistas. A sustentabilidade está incorporada através do diferimento parcial, ficando o pagamento da componente diferida dependente do desempenho nos dois exercícios seguintes. (ii) A componente variável da remuneração deve ser globalmente razoável em relação à componente fixa da remuneração, e devem ser fixados limites máximos para todas as componentes. Adoptada. O limite para a componente variável é 50% da remuneração fixa. No que toca à componente fixa, o valor deste componente é o seu limite máximo. (iii) Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos, e o seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo desse período. Adoptada. O pagamento da remuneração variável é efectuado nos 3 anos seguintes, estando dependente da continuação do desempenho positivo da Sociedade ao longo desse período. (iv) Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a sociedade, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela sociedade. Adoptada. Não foram celebrados contratos com a Sociedade ou com terceiros que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração.

151 (v) Até ao termo do seu mandato, devem os administradores executivos manter as acções da sociedade a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com excepção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas acções. Não aplicável A Empresa não tem em vigor esquemas de remuneração variável que envolvam as acções da sociedade. (vi) Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. Não aplicável A Empresa não tem em vigor esquemas de remuneração variável que envolvam a atribuição de opções. (vii) Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de administrador não seja paga se a destituição ou cessação por acordo é devida a desadequado desempenho do administrador. Não adoptada. Não existem quaisquer instrumentos jurídicos para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição sem justa causa de administrador não seja paga se a destituição ou cessação por acordo é devida a desadequado desempenho do administrador. (viii) A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deverá incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da sociedade. Adoptada. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não inclui nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da Sociedade. II A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, deve, além do conteúdo ali referido, conter suficiente informação: i) sobre quais os grupos de sociedades cuja política e práticas remuneratórias foram tomadas como elemento comparativo para a fixação da remuneração; ii) sobre os pagamentos relativos à destituição ou cessação por acordo de funções de administradores. Adoptada. Foi realizada a 29 de Abril de 2011 a Assembleia Geral na qual foi aprovada a declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho. Esta declaração, datada de 4 de Abril de 2011, contém informação sobre quais os grupos de sociedades cuja política e práticas remuneratórias foram tomadas como elemento comparativo para a fixação da remuneração e sobre os pagamentos relativos à destituição ou cessação por acordo de funções de administradores II A declaração sobre a política de remunerações a que se refere o art. 2.º da Lei n.º 28/2009 deve abranger igualmente as remunerações dos dirigentes na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários e cuja remuneração contenha uma componente variável importante. A declaração deve ser detalhada e a política apresentada deve ter em conta, nomeadamente, o desempenho de longo prazo da sociedade, o cumprimento das normas aplicáveis à actividade da empresa e a contenção na tomada de riscos. Não Adoptada. Foi realizada a 29 de Abril de 2011 a Assembleia Geral na qual foi aprovada uma declaração sobre a política de remunerações a que se refere o art. 2.º da Lei n.º 28/2009 no que respeita às remunerações dos dirigentes na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do

152 Código dos Valores Mobiliários. Contudo, a Declaração não tem em conta todos os aspectos resultantes da recomendação. II Deve ser submetida à assembleia geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções ou com base nas variações do preço das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correcta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não tenha sido elaborado, das condições a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprovadas em assembleia geral as principais características do sistema de benefícios de reforma estabelecidos a favor dos membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Não aplicável. Não existem planos de atribuição de acções e/ou de opções de aquisição de acções a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes. No que respeita às principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, existe um plano de pensões que se aplica aos membros do Conselho de Administração e demais dirigentes nas mesmas condições em que se aplica aos demais trabalhadores da Empresa. Veja-se a este respeito o disposto no ponto III.10 do Relatório do Governo da Sociedade. II Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas assembleias gerais de accionistas. Adoptada. A Comissão de Vencimentos é composta pelas sociedades Refrigor SGPS, S.A. e Eufiger - Gestão de Empreendimentos Imobiliários e Agrícolas, S.A. bem como por Luís Fernando Santos Andrade. Esteve presente na reunião da Assembleia Geral de 29 de Abril de 2011, em representação da Comissão de Vencimentos Luís Fernando Santos Andrade. II Deve ser divulgado, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade, o montante da remuneração recebida, de forma agregada e individual, em outras empresas do grupo e os direitos de pensão adquiridos no exercício em causa. Adoptada. Veja-se a este respeito o disposto no ponto II.31 do Relatório do Governo da Sociedade. II.2. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO II.2.1 Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. Adoptada. O Conselho de Administração elegeu uma Comissão Executiva na qual foi delegada a gestão corrente da Sociedade. Veja-se a respeito das suas competências o ponto II.3. do Relatório sobre o Governo da Sociedade.

153 II.2.2 O Conselho de Administração deve assegurar que a sociedade actua de forma consentânea com os seus objectivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do Grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. Adoptada. O desenvolvimento da actividade correspondente à prossecução dos objectivos da Sociedade, designadamente, a: i) definição da estratégia e das políticas gerais da Sociedade; ii) definição da estrutura empresarial do Grupo; iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais não foram delegadas pela administração. No ponto II.3. do Relatório de Governo da Sociedade são indicadas as matérias que não foram delegadas. II.2.3 Caso o presidente do Conselho de Administração exerça funções executivas, o Conselho de Administração deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos accionistas no âmbito do relatório sobre o Governo da Sociedade. Não aplicável. O Presidente do Conselho de Administração não integra a Comissão Executiva. II.2.4 O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a actividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. Adoptada. O relatório anual de gestão inclui uma descrição sobre a actividade desenvolvida pelos administradores não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. II.2.5. A sociedade deve explicitar a sua política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, e informar sobre ela no relatório anual sobre o Governo da Sociedade. Adoptada. A Sociedade explicita a sua política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração no Relatório de Governo da Sociedade no ponto II.11. II.3 ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO II.3.1 Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas. Adoptada. Os administradores com funções executivas sempre prestaram aos demais membros dos órgãos sociais da Sociedade todas as informações que por estes foram requeridas.

154 II.3.2 O Presidente da Comissão Executiva deve remeter, respectivamente, ao Presidente do Conselho de Administração e, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões. Adoptada. As convocatórias e as actas das reuniões da Comissão Executiva estão disponíveis para acesso pelo Presidente do Conselho de Administração e são remetidas ao Presidente do Conselho Fiscal. II.3.3 O Presidente do Conselho de Administração executivo deve remeter ao presidente do conselho geral e de supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financeiras, as convocatórias e as actas das respectivas reuniões. Não aplicável. A Sociedade não possui um conselho geral e de supervisão, nem um presidente da comissão para as matérias financeiras II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS, COMISSÃO DE AUDITORIA E CONSELHO FISCAL II.4.1 O conselho geral e de supervisão, além do exercício das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão da sociedade por parte do Conselho de Administração executivo. Entre as matérias sobre as quais o conselho geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) a definição da estratégia e as políticas gerais da sociedade; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais. Não aplicável. A Sociedade não possui um conselho geral e de supervisão. II.4.2 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o Conselho Fiscal devem ser objecto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas. Adoptada. Foi divulgado no sítio da Sociedade o relatório anual elaborado pelo Conselho Fiscal contendo informações sobre a actividade desenvolvida por este órgão durante o ano de II.4.3 Os relatórios anuais sobre a actividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as matérias financeiras, a comissão de auditoria e o Conselho Fiscal devem incluir a descrição sobre a actividade de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados. Adoptada. É feita referência no relatório anual do Conselho Fiscal relativo ao exercício de 2011 à actividade desenvolvida por este órgão e aos constrangimentos com que o mesmo se deparou. II.4.4 O conselho geral e de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes serviços, a respectiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas, dentro da

155 empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor da empresa e o primeiro destinatário dos respectivos relatórios. Adoptada. O Conselho Fiscal assegurou as necessárias condições à prestação dos serviços do Revisor Oficial de Contas (auditor externo) e serviu, frequentemente de interlocutor entre a Empresa e este auditor. O contacto entre o Revisor Oficial de Contas e o Conselho Fiscal é assegurado mediante a realização de reuniões entre ambos, sempre que estas se mostrem necessárias, e é evidenciado por um acompanhamento regular pelo Revisor Oficial de Contas de todos os assuntos que exijam a sua intervenção ou esclarecimentos. II.4.5 O conselho geral e de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável, devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à Assembleia Geral a sua destituição sempre que se verifique justa causa para o efeito. Não adoptada. O Conselho Fiscal não procedeu à avaliação do auditor externo no seu relatório anual referente ao exercício de No entanto, o Conselho Fiscal faz uma apreciação positiva do trabalho desenvolvido pela PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda.. II.4.6. Os serviços de auditoria interna e os que velem pelo cumprimento das normas aplicadas à sociedade (serviços de compliance) devem reportar funcionalmente à Comissão de Auditoria, ao Conselho Geral e de Supervisão ou, no caso das sociedades que adoptem o modelo latino, a um administrador independente ou ao Conselho Fiscal, independentemente da relação hierárquica que esses serviços mantenham com a administração executiva da sociedade. Não adoptada. Os serviços de auditoria interna (Gabinete de Auditoria Interna) não reportam a um administrador independente nem ao Conselho Fiscal, mas a um Comité de Auditoria Interna composto por administradores não executivos não independentes. Este esquema de reporte, dadas as especiais características da estrutura accionista da Sociedade foi entendido como sendo o mais adequado para assegurar um correcto e eficiente funcionamento dos serviços de auditoria interna. II.5. COMISSÕES ESPECIALIZADAS II.5.1 Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o Conselho de Administração e o conselho geral e de supervisão, consoante o modelo adoptado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: i) assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; ii) reflectir sobre o sistema de governo adoptado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as medidas a executar tendo em vista a sua melhoria; iii) identificar atempadamente potenciais candidatos com o elevado perfil necessário ao desempenho de funções de administrador. Adoptada. A administração entende que a dimensão da Sociedade e do Grupo não justificam a criação de qualquer comissão específica. De facto, não existe qualquer comissão com competências na avaliação do desempenho dos administradores executivos e para avaliação do seu próprio desempenho global, nem para reflectir sobre o sistema de governo adoptado. No entanto, estas matérias são objecto de apreciação e de reflexão por parte da Comissão de Vencimentos e/ou por parte do Conselho de Administração.

156 II.5.2 Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos membros do órgão de administração e incluir pelo menos um membro com conhecimentos e experiência em matéria de política de remuneração. Não adoptada. Dois dos três representantes dos membros da Comissão de Vencimentos são também membros da administração da Sociedade. Esta situação resulta de aquela Comissão reunir alguns dos principais accionistas, cujos representantes são simultaneamente administradores da Sociedade. Esta situação decorre das especiais características do controlo accionista da Sociedade, bem como da reduzida dimensão da Sociedade. Veja-se a este respeito o disposto no ponto II.38 do Relatório do Governo da Sociedade. Em 2010 incluiu-se na Comissão de Vencimentos um membro independente com especiais conhecimentos e experiência em matéria de política de remuneração Sr. Luís Fernando Santos Andrade. II.5.3. Não deve ser contratada para apoiar a Comissão de Remunerações no desempenho das suas funções qualquer pessoa singular ou colectiva que preste ou tenha prestado, nos últimos três anos, serviços a qualquer estrutura na dependência do Conselho de Administração, ao próprio Conselho de Administração da sociedade ou que tenha relação actual com consultora da empresa. Esta recomendação é aplicável igualmente a qualquer pessoa singular ou colectiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços. Não aplicável. Não há qualquer entidade contratada para apoiar a Comissão de Vencimentos. II.5.4 Todas as comissões devem elaborar actas das reuniões que realizem. Adoptada. A comissão existente (Comissão de Vencimentos) elabora actas das reuniões realizadas. III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA III.1 DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO III.1.1 As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contacto com o mercado, respeitando o princípio da igualdade dos accionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor. Adoptada. A Sociedade, com o fim de assegurar um permanente contacto com o mercado, dentro do princípio de total igualdade entre os accionistas, criou e tem em funcionamento um Gabinete de Apoio ao Investidor. As funções do Gabinete de Apoio ao Investidor da Sociedade são a disponibilização de informação que se julga relevante para os investidores e o contacto directo com esses mesmos investidores e com os meios de comunicação. O responsável deste Gabinete é simultaneamente o Representante para as Relações com o Mercado, António Augusto dos Santos Casanova Pinto. Faz ainda parte deste Gabinete, em

157 acumulação de funções, o Assessor da Administração da Sociedade, José Paulo de Martinho Simões Machado. O Gabinete de Apoio ao Investidor pode ser contactado através do telefone , do endereço electrónico investidor@sumolcompal.pt ou ainda da funcionalidade disponível no site institucional ( Veja-se a este respeito o disposto no ponto III.16 do Relatório do Governo da Sociedade. III.1.2 A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em inglês: a) A firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais; Adoptado. Está divulgada em inglês no sítio da Sociedade a firma, a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das Sociedades Comerciais; b) Estatutos; Adoptado. Estão traduzidos em inglês no sítio da Sociedade os estatutos da sociedade; c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado; Adoptada. Está divulgada em inglês no sítio da Sociedade a identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para as relações com o mercado; d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de acesso; Adoptado. Está divulgada em inglês no sítio da Sociedade informação relativa ao Gabinete de Apoio ao Investidor, respectivas funções e meios de acesso; e) Documentos de prestação de contas; Não adoptada. Estes documentos não estão divulgados em inglês no sítio da sociedade; f) Calendário semestral de eventos societários; Não adoptada. O calendário semestral de eventos societários não está divulgado em inglês no sítio da sociedade; g) Propostas apresentadas para discussão e votação em Assembleia Geral; Não adoptada. Não foram traduzidas para inglês as propostas apresentadas na Assembleia Geral de 2011; h) Convocatórias para a realização de Assembleia Geral. Não adoptada. Não foi traduzida para inglês a convocatória para a realização da Assembleia Geral. Tais traduções não foram integralmente asseguradas por não se considerarem justificados o esforço e o custo em que a Sociedade teria de incorrer para o efeito face à dimensão da Sociedade, ao reduzido contacto de investidores estrangeiros e aos valores envolvidos para assegurar o integral cumprimento da recomendação. III.1.3. As sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três mandatos, conforme sejam respectivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além deste período deverá ser fundamentada num parecer específico do órgão de

158 fiscalização que pondere expressamente as condições de independência do auditor e as vantagens e os custos da sua substituição. Adoptada. A SUMOL+COMPAL, S.A. promoveu a rotação do auditor externo, tendo em assembleia geral realizada em 29 de Abril de 2011 designado como novo auditor a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda.. III.1.4. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da sociedade. Adoptada. O auditor externo verificou a aplicação das políticas e sistemas de remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e não reportou quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da Sociedade. III.1.5. A sociedade não deve contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades que com eles se encontrem em relação de participação ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria. Havendo razões para a contratação de tais serviços que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização e explicitadas no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade eles não devem assumir um relevo superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade. Não adoptada. A Sociedade contratou ao auditor externo (PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda.) ou a entidades que com ele se encontram em relação de participação ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria, os quais assumem um relevo superior a 30% do valor total dos serviços prestados à Sociedade. IV. CONFLITOS DE INTERESSES IV.1. RELAÇÕES COM ACCIONISTAS IV.1.1 Os negócios da sociedade com accionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser realizados em condições normais de mercado. Adoptada. Os negócios da Sociedade com accionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação são realizados em condições normais de mercado. IV.1.2. Os negócios de relevância significativa com accionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser submetidos a parecer prévio do órgão de fiscalização. Este órgão deve estabelecer os procedimentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância destes negócios e os demais termos da sua intervenção. Adoptada. O Conselho Fiscal estabeleceu os procedimentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância destes negócios e os demais termos da sua intervenção. No entanto não foram submetidos a parecer prévio deste órgão os negócios com

159 accionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários por não terem sido realizados quaisquer negócios dessa natureza a partir da data da adopção dos procedimentos e critérios relevantes. CAPÍTULO I ASSEMBLEIA GERAL I.1. Identificação dos membros da mesa da assembleia-geral. Presidente da Mesa: Maria Paula Escandell Alves Milheirão Quartin Bastos. Secretária da mesa: Filipa Montes Palma Salazar Leite I.2. Indicação da data de início e termo dos respectivos mandatos. A Presidente e a Secretária da Mesa da Assembleia Geral foram eleitas na Assembleia Geral anual de 29 de Abril de 2011 para o mandato de 2011/2013. I.3. Indicação da remuneração do presidente da mesa da assembleia-geral. À Presidente da Mesa da Assembleia Geral foi atribuída em 2011 uma senha de presença no montante de 200 por reunião de Assembleia realizada, tendo a Presidente da Mesa recebido no ano em causa 200, correspondente a uma reunião. I.4. Indicação da antecedência exigida para o bloqueio das acções para a participação na assembleia-geral. Nos termos do artigo 16.º dos estatutos da Sociedade " Podem participar na assembleia e aí discutir e votar os assuntos constantes da ordem do dia, os accionistas que, na data do registo, correspondente às 0 horas do 5.º dia de negociação anterior ao da realização da assembleia forem titulares de acções que lhes confiram pelo menos um voto. Os accionistas que pretendam participar na assembleia geral deverão declará-lo, por escrito, ao Presidente da mesa da assembleia geral, podendo, para o efeito, utilizar correio electrónico, e ao intermediário financeiro onde a conta de registo individualizado esteja aberta, o mais tardar até ao dia anterior ao 5.º dia de negociação anterior ao da realização da assembleia." Nos estatutos não se impõe o depósito ou bloqueio das acções até à data da Assembleia Geral para a participação na mesma. I.5. Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das acções em caso de suspensão da reunião da assembleia-geral. Os estatutos da Sociedade são omissos a respeito do bloqueio das acções, designadamente em caso de suspensão da reunião da Assembleia Geral. É entendimento da Presidente da Mesa da Assembleia Geral que, nos termos do disposto no artigo 23.º-C do Código dos Valores Mobiliários, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 49/2010, de 19 de Maio, o exercício dos direitos de participação e votação na Assembleia Geral não depende do bloqueio das acções, pelo que tal bloqueio não é exigido, designadamente, durante todo o período que medeia até que a sessão seja retomada. A Presidente da Mesa da Assembleia Geral considera

160 admissível a participação de accionistas que tenham comunicado devidamente a sua intenção de participar na Assembleia sem prejuízo de não terem bloqueado as acções. I.6. Número de acções a que corresponde um voto. Cada acção representativa do capital social confere direito a um voto. 1.7 Indicação das regras estatutárias que prevejam a existência de acções que não confiram o direito de voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos por um só accionista ou por accionistas com ele relacionados. Nos termos do artigo 7.º, n.º 1 dos estatutos, a Sociedade, sob proposta do Conselho de Administração, parecer concordante do Conselho Fiscal e voto favorável da Assembleia Geral, poderá emitir acções preferenciais sem voto, até à importância de metade do capital realizado, conforme último balanço aprovado. I.8. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre quóruns constitutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial. Os estatutos da Sociedade regulam o exercício do direito de voto e dispõem de regras próprias sobre quóruns constitutivos e deliberativos. Relativamente ao exercício do direito de voto, dispõe os estatutos que cada Euro de capital confere direito a um voto. Nas Assembleias Gerais da Sociedade os accionistas com direito a voto podem exercê-lo por correspondência, através de declaração por si assinada, na qual manifestem de forma inequívoca o sentido do seu voto. No que respeita aos quóruns constitutivos e deliberativos, nos termos dos estatutos da Sociedade, a Assembleia Geral considera-se legalmente constituída em primeira convocação quando estejam presentes ou devidamente representados accionistas que detenham, pelo menos, metade do capital social. Já em segunda convocação, a Assembleia pode deliberar seja qual for o número de accionistas presentes ou representados e o capital por eles representado. Relativamente ao quórum deliberativo, os estatutos da Sociedade não contemplam alterações ao previsto no Código das Sociedades Comerciais, determinando que a Assembleia Geral delibera por maioria de votos emitidos, seja qual for a percentagem do capital social nela representado; que as abstenções não são contadas e que a deliberação sobre algum dos assuntos referidos no nº 2 do artigo 383º do Código das Sociedades Comerciais deve ser aprovada por dois terços dos votos emitidos, quer a Assembleia reúna em primeira quer em segunda convocação. Os estatutos da Sociedade não prevêem quaisquer sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial. I.9. Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência. Nas Assembleias Gerais da Sociedade, os accionistas com direito a voto podem exercê-lo por correspondência, através de declaração por si assinada, na qual manifestem de forma inequívoca o sentido do seu voto. Os estatutos regulam ainda o modo pelo qual o voto por correspondência pode ser exercido.

161 I.10. Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência. Existe um modelo pré-definido e disponível para os accionistas na sede da Sociedade e no respectivo sítio na Internet. I.11. Exigência de prazo que medeie entre a recepção da declaração de voto por correspondência e a data da realização da assembleia-geral. As declarações de voto por correspondência deverão ser recebidas até ao dia anterior ao da Assembleia Geral. I.12. Exercício do direito de voto por meios electrónicos. Não existe a possibilidade do exercício do direito de voto por meios electrónicos. I.13. Possibilidade de os accionistas acederem aos extractos das actas das reuniões das assembleias gerais no sítio internet da sociedade nos cinco dias após a realização da assembleia geral. Os accionistas podem aceder às actas das reuniões das assembleias gerais no sítio internet da Sociedade nos cinco dias após a realização da Assembleia Geral. I.14. Existência de um acervo histórico, no sítio internet da sociedade, com as deliberações tomadas nas reuniões das assembleias gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos antecedentes. A Sociedade disponibiliza no sítio da internet um acervo histórico com as deliberações tomadas nas reuniões das Assembleias Gerais da Sociedade, o capital social representado e os resultados das votações, com referência aos 3 anos antecedentes. I.15. Indicação do(s) representante(s) da comissão de remunerações presentes nas assembleias gerais. Esteve presente na Assembleia Geral anual de 2011, em representação da Comissão de Vencimentos, o Senhor Luís Fernando Santos Andrade. I.16. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à política de remuneração da sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração e outros dirigentes. A Assembleia Geral Anual de accionistas, de 29 de Abril de 2011, aprovou declarações sobre a política de remuneração dos órgãos de administração e fiscalização e sobre a política de remunerações dos demais dirigentes. No que respeita à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração, a Assembleia Geral procede à apreciação geral da administração da Sociedade nos termos do artigo 376.º, n.º 1, al. c). A Assembleia não procede à avaliação do desempenho dos outros dirigentes da Sociedade. I.17. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à proposta relativa a planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções, ou

162 com base nas variações de preços das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, bem como sobre os elementos dispensados à assembleia-geral com vista a uma avaliação correcta desses planos. Não existem planos de atribuição de acções, e/ou de opções de aquisição de acções, ou com base nas variações de preços das acções, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, I.18. Informação sobre a intervenção da assembleia-geral na aprovação das principais características do sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na acepção do n.º 3 do art. 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários. Existe um plano de pensões que se aplica aos membros do Conselho de Administração e demais dirigentes nas mesmas condições em que se aplica aos demais trabalhadores da Empresa. Este plano foi aprovado pelo Conselho de Administração sem intervenção da Assembleia Geral. I.19. Existência de norma estatutária que preveja o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos, a deliberação da assembleia-geral, a manutenção ou eliminação da norma estatutária que preveja a limitação do número de votos susceptíveis de detenção ou de exercício por um único accionista de forma individual ou em concertação com outros accionistas. Os estatutos da Sociedade não prevêem a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único accionista de forma individual ou em concertação com outros accionistas, pelo que não se prevê o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos, a deliberação da Assembleia Geral, a manutenção ou eliminação de tal norma estatutária. I.20. Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composição do órgão de administração. Não existem medidas desta natureza. Cumpre referir que, nalguns contratos estabelecidos com parceiros de negócio, a aquisição por entidades concorrentes de determinadas percentagens do capital social da SUMOL+COMPAL poderá levar ao término destes contratos, mas esta cessação dos mesmos não é automática nem necessária. I.21. Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respectivos, salvo se, pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, excepto se a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais. Não existem acordos de que a Sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou cessem em caso de mudança de controlo da Sociedade. Importa referir que existem alguns acordos em que uma das partes nestes interveniente tem a faculdade de, em caso de mudança de controlo da Sociedade, o fazer cessar, mas trata-se apenas de uma faculdade de uma das partes e não de uma consequência necessária da mudança de controlo da Sociedade.

163 I.22. Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na acepção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da sociedade. Não existem quaisquer acordos entre a Sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento sem justa causa ou cessação da relação de trabalho na sequência de uma mudança de controlo da Sociedade. CAPÍTULO II ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO Secção I Temas Gerais II.1. Identificação e composição dos órgãos da sociedade. Conselho de Administração: Presidente: António Sérgio Brito Pires Eusébio Vogal: Amélia Maria Brito Pires Eusébio Vogal: João António Brito Pires Eusébio Vogal: José Tomaz Júdice Gamito Pires Vogal: Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto* Vogal: António Augusto dos Santos Casanova Pinto* Vogal: José Manuel Doutel Jordão* Vogal: António Rui Libório Frade* *Membros da Comissão Executiva Conselho Fiscal: Presidente: Manuel Baptista Figueiredo. Vogal: José Manuel Rodrigues Felgueiras. Vogal: José Paulo Machado da Silva Alexandre da Fonseca. Suplente: Isabel Maria Pereira de Matos. Revisor Oficial de Contas: Efectivo: PricewaterhouseCoopers & Associados, SROC, Lda., Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Jorge Manuel Santos Costa ou António Joaquim Brochado Correia.

164 Suplente: José Manuel Henriques Bernardo II.2. Identificação e composição das comissões especializadas constituídas com competências em matéria de administração ou fiscalização da sociedade. O Conselho de Administração constituiu uma Comissão Executiva com competências em matéria de administração composta pelos seguintes membros: Presidente: Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto Vogal: António Augusto dos Santos Casanova Pinto Vogal: José Manuel Doutel Jordão Vogal: António Rui Libório Frade Nos termos do regulamento da Comissão Executiva, esta tem como função exclusiva a gestão corrente da Sociedade. Compete à Comissão Executiva a apresentação e execução do Plano Estratégico, do Plano Operacional e do Orçamento anual. Deve a Comissão Executiva elaborar propostas referentes a assuntos não considerados de gestão corrente, sujeitos a apreciação e deliberação por parte do Conselho de Administração. Compete à Comissão Executiva a elaboração, aprovação, implementação e controlo das políticas da Empresa nas diversas áreas funcionais e divisões de negócio. É ainda do âmbito da Comissão Executiva a escolha de acções que contribuam para a concretização dos planos acima referidos. Compete à Comissão Executiva e ao membro responsável por cada área funcional ou divisão de negócio a gestão dos centros, direcções, departamentos ou serviços funcionais respectivos. Compete a todos os membros da Comissão Executiva zelar pelo cumprimento das funções acima enunciadas. Compete ao Presidente da Comissão Executiva assegurar a coordenação da mesma e, em geral, promover o bom funcionamento deste órgão. II.3. Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana da sociedade, ou à distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de fiscalização, e lista de matérias indelegáveis e das competências efectivamente delegadas. A Sociedade encabeça um grupo empresarial. De acordo com o modelo de organização adoptado, a administração é directamente responsável, ao nível desta Empresa e do Grupo, pela i) estratégia; ii) planeamento, controlo e reporting; iii) organização do Grupo; iv) acompanhamento de actividades operacionais de empresas do Grupo; e v) comunicação e representação. Na execução das funções inerentes a estas responsabilidades, o órgão de administração é apoiado por um conjunto de funções corporativas: Assessorias da Administração, Gabinete de Apoio ao Investidor, Gabinete de Auditoria Interna e Gabinete Jurídico.

165 A gestão da Sociedade é exercida colegialmente pelo Conselho de Administração. A Comissão Executiva assume a responsabilidade da gestão corrente das várias empresas do Grupo, ficando o Conselho de Administração com a responsabilidade das áreas/matérias não delegadas na Comissão Executiva e abaixo listadas. A responsabilidade pelos órgãos corporativos pertence a: Órgãos de Estrutura Reporte no Conselho de Administração Gabinete de Auditoria Interna Gabinete Jurídico Gabinete de Apoio ao Investidor António Sérgio Brito Pires Eusébio António Augusto dos Santos Casanova Pinto António Augusto dos Santos Casanova Pinto

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