O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS)"

Transcrição

1 Assistência Social Percepção sobre pobreza: causas e soluções 21 de dezembro de 211 1

2 Governo Federal Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Ministro Wellington Moreira Franco Fundação pública vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, o Ipea fornece suporte técnico e institucional às ações governamentais possibilitando a formulação de inúmeras políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiro e disponibiliza, para a sociedade, pesquisas e estudos realizados por seus técnicos. Presidente Marcio Pochmann Diretor de Desenvolvimento Institucional Geová Parente Farias O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS) é uma pesquisa domiciliar e presencial que visa captar a percepção das famílias acerca das políticas públicas implementadas pelo Estado, independente destas serem usuárias ou não dos seus programas e ações. A partir desta 2ª edição, a pesquisa passa a ser realizada em 3775 domicílios, em 212 municípios, abrangendo todas as unidades da federação. Passa também a ser utilizado o método de amostragem probabilística de modo a garantir uma margem de erro de 5% a um nível de significância de 95% para o Brasil e para as cinco grandes regiões. Diretor de Estudos e Relações Econômicas e Políticas Internacionais, substituto Marcos Antonio Macedo Cintra Diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia Alexandre de Ávila Gomide Diretora de Estudos e Políticas Macroeconômicas Vanessa Petrelli de Correa Diretor de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais Francisco de Assis Costa Diretor de Políticas Setoriais de Inovação, Regulação e Infraestrutura, substituto Carlos Eduardo Fernandez da Silveira Diretor de Estudos e Políticas Sociais Jorge Abrahão de Castro Chefe de Gabinete Fábio de Sá e Silva Assessorchefe de Imprensa e Comunicação Daniel Castro URL: Ouvidoria: 2

3 1. Introdução 1 O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é uma pesquisa domiciliar com a finalidade de conhecer as percepções da população brasileira sobre os bens e serviços públicos. Até a realização da última rodada, o sistema pesquisou áreas como trabalho, educação, cultura, saúde, justiça, segurança pública, igualdade de gênero, bancos e mobilidade urbana. A quarta rodada, realizada este ano, incluiu o questionário da área de Assistência Social. Diferentemente dos questionários anteriores, a pesquisa na área de assistência não buscou conhecer a percepção sobre seus serviços, mas sim aferir a percepção da população sobre o problema da pobreza. Os dados foram coletados no período de 8 a 29 de agosto de 211. Adotouse como metodologia uma abordagem quantitativa que permitiu determinar, por amostragem probabilística, com margem de erro de 5% para Brasil e regiões e com um nível de confiança de 95%, o tamanho da amostra de pessoas para, assim, aferir a percepção da população sobre o fenômeno em questão. Para tanto, a amostragem estratificou os municípios por regiões e dentro de cada região foi feita amostragem por conglomerados para o sorteio dos domicílios. Entretanto, é importante registrar que as técnicas de amostragem preservaram as mesmas proporcionalidades existentes entre a população e amostras nos critérios de tamanho e por porte (pequeno, médio e grande) dos municípios. Os parâmetros básicos para definição dessas distribuições vieram do Censo Demográfico de 2, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este estudo está divido em sete seções. Na primeira, aferese a percepção da população sobre os principais problemas do Brasil. Já na segunda, observase a evolução da pobreza nos últimos cinco anos. Na seção seguinte do trabalho, o objetivo foi aferir a percepção da população sobre a renda familiar necessária para não ser pobre. Na quarta parte, o foco central foi aferir a percepção da população sobre as principais causas da pobreza. O objetivo da quinta seção foi verificar as principais formas de sair da pobreza. Na sexta foram discutidas as ações que o governo poderia realizar para acabar com a pobreza. Por fim, são apresentadas as considerações finais do documento. 3

4 2. Percepção da população sobre os principais problemas do Brasil Na opinião dos brasileiros, o maior problema atual do país é a violência/insegurança (23%), acompanhado de muito de perto pela saúde (22,3%). Corrupção e desemprego aparecem bem abaixo como o segundo conjunto de problemas mais citado. Educação fica com apenas 8% e a Pobreza/Fome foi mencionada por apenas 6,1% dos entrevistados, indicando fraca percepção do problema como o mais grave do país. 25 Gráfico 1 Principais problemas do Brasil (%) Violência/Insegu rança Saúde Corrupção Desemprego Educação Pobreza/Fome Drogas Desigualdade Outros Problemas/ (%) 23, 22,3 13,7 12,4 8, 6,1 6,1 5,8 2,6 Ao desagregaremse os dados pelas grandes regiões brasileiras, verificase que o as regiões Sul, Sudeste e Centrooeste identificam a Saúde como o principal problema. Enquanto isso, para a região Norte e Nordeste é a violência/insegurança que mais preocupa. O desemprego é mais importante para a região Nordeste e a Corrupção, para o Sul, conforme o gráfico Saúde Gráfico 2 Principais problemas do Brasil, por região (%) Violência/Insegu rança Desemprego Drogas Pobreza/fome Corrupção Educação Desigualdade Outros Centrooeste 24,3 17,2 8,2 7,4 3,3 15, 15,8 5,1 3,6 Nordeste 19,9 24,4 14,4 8,6 6,9 9,4 8,4 6,1 2, Norte 15,6 29,4 13,3 3,6 2,3 15,7 5,9 8,2 5,9 Sudeste 22,2 21,5 12,2 6,2 7,7 13,8 7,4 6,4 2,6 Sul 3,3 24,3,5 1,5 3,6 19,7 6,4 2,7 1, As respostas, quando agregadas considerando a variável renda, também revelam diferentes percepções, principalmente quando se considera a população de baixa e alta 4

5 renda. O gráfico 3 revela que a população de baixa renda considera saúde, violência/insegurança e desemprego como seus principais problemas. Os mais ricos colocam em primeiro lugar a corrupção (27,8%), seguido da saúde (26%), sendo que violência/insegurança quase se equipara a educação em sua ordem de preocupação. Chama a atenção que o desemprego quase não é problema relevante para os mais ricos, assim como a pobreza/fome não é muito considerada para esse grupo. Gráfico 3 Principais problemas do Brasil, por renda (%) Saúde Violência/Inse gurança Desemprego Drogas Pobreza/fome Corrupção Educação Desigualdade Outros Renda per capita até 1/4 SM 23,7 22,6 18,4 7,9 7,5 6,8 5,9 4,7 2,5 Renda per capita de mais de 5 SM 26, 17,7 1,7 3,3 27,8 16,8 3,2 3,5 O gráfico 4 indica que a população mais jovem é a que mais se preocupa com a questão do desemprego, educação e as desigualdades sociais. Já para os adultos, a principal preocupação é a saúde. Os idosos são aqueles que mais se preocupam com a violência/insegurança e corrupção. Gráfico 4 Principais problemas do Brasil, por faixa etária (%) 3 2 Saúde Violência/Inseg urança Desemprego Corrupção Educação Pobreza/Fome Desigualdade Social Jovens (18 a 29 anos) 19,2 23,1 14,1 12,7 8,6 6,1 7,6 6,3 2,2 Idultos (3 a 59 anos) 23,7 22, 12,3 13,8 8,1 6,5 5, 6, 2,7 Idosos (mais de 6 anos) 25,9 27,5 6,9 16,5 5,9 4,5 4,2 5,6 3,1 Drogas Outros Apesar da baixa percepção sobre a importância da pobreza e fome como problemas, a população também encara esses dois problemas de forma diferente. Por exemplo, a pobreza em qualquer recorte que se analise é sempre vista como um problema maior que a fome. As mulheres dão maior valor a esses problemas que os 5

6 homens. Para a população mais rica esses não são mais problemas, mas ainda são para os mais pobres. Para a população da região sul, a fome quase não é mais problema. Gráfico 5 Percepção sobre Pobreza e Fome por sexo, renda e região (%),,,, 5, 3,6 Brasil 2,5 5, 2,1 1,7 Homem 5, 3,3 Mulher 5, 4,5 3, até 1/4 sm de 3 a 5 sm 5, 3,8 3,1 Nordeste 3, Sul,7 Pobreza Fome 3. Evolução da pobreza nos últimos cinco anos Quando pesquisada a percepção da população sobre a evolução da pobreza no Brasil nos últimos cinco anos, de modo geral, a percepção de 41,4% da população brasileira é que a pobreza diminuiu. Para 28,1%, não houve mudanças e 29,7% acredita que a pobreza piorou. A pesquisa também revelou que a percepção de queda da pobreza é mais forte para as populações do Nordeste (48,5%) e Norte (46,7%), já para a população do Sul essa foi de 36,1%. (Gráfico 6) Gráfico 6 Percepção sobre a Evolução da pobreza, Brasil e por região (%),, 41,4 28,1 29,7 43,8 29,2 26,2 48,5 46,5 37, 36,1 37,7 3,9 29,9 31,2 3,9 23,1 25,5 19,8 Brasil Diminuiu Ficou igual Aumentou CentroOeste Nordeste Norte Sudeste Sul Diminuiu Ficou igual Aumentou Quanto mais a renda aumenta, há uma percepção mais forte de que a pobreza diminuiu nos últimos cinco anos, como revela o gráfico 7, a seguir. Por exemplo, no grupo que vai de 3 a 5 salários mínimos (SM) a percepção de que a pobreza diminuiu é 6

7 mais forte (52,7%). Existem ainda diferenças entre a percepção de homens (48,7%) e mulheres (34,3%). Gráfico 7 Percepção sobre a Evolução da pobreza, por sexo e renda (%),, 34,7 34,7 28,8 28,8 #DIV/! 48,7 34,3 39,1 35,1 43, 46,3 5,9 52,7 42,1, Homem Mulher até 1/4 sm de 1/4 a 1/2 sm de 1/2 a 1 sm de 1 a 2 sm de 2 a 3 sm de 3 a 5 sm mais de 5 sm Pobreza diminuiu Pobreza diminuiu 4. Percepção da população sobre a renda familiar necessária para não ser pobre A população brasileira, na média, acredita que é preciso uma renda familiar (família de quatro membros) de R$ 29,, por mês, o que perfaz uma renda per capita de R$ 523,, para não ser pobre (gráfico 8). Destacase que essa linha é bastante próxima ao valor do salário mínimo, atualmente em R$ 545,. Quando se compara esse valor à atual linha de pobreza, observase que ele é aproximadamente 3,5 vezes maior que a utilizada na operacionalização do Programa Bolsa Família (R$ 14,) e 7,5 vezes a linha da extrema pobreza (R$ 7,). Gráfico 8 Percepção sobre a renda para não ser pobre, Brasil e segundo a renda (R$1,) População Brasil População com renda até 1/4 SM População com renda de mais de 5 SM Renda Total do Domícilio (Em R$1,) Renda Per capita do Domícilio (Em R$1,) 7

8 No entanto, também se observa um diferencial de percepção entre pobres e ricos (gráfico 8). A população mais pobre acredita em uma renda per capita um pouco menor, de cerca de R$ 385,, (corresponde a 73% do valor médio mencionado acima), mesmo assim é 2,7 vezes superior à linha de pobreza do PBF, enquanto os mais ricos preveem um valor de quase o dobro deste, R$ 725,, ou seja, quase 5,4 vezes a linha do programa e bem superior ao valor do SM. 5. Percepção sobre as principais causas da pobreza A população brasileira percebe o desemprego como a principal causa da pobreza, pois de forma bastante expressiva 29,4% da população entende que esse problema é fundamental na geração da pobreza. No leque de causas possíveis, duas outras também foram bastante citadas: educação (18,4%) e corrupção (16,8%). Em seguida, foi lembrada a importância da má distribuição da renda (12%), as demais foram mencionadas, mas de forma pouco expressiva. Veja abaixo no gráfico 9. Gráfico 9 Percepção sobre as causas da pobreza (%) Outro Preguiça /Comodismo Baixos salários Drogas Falta de oportunidades Má gestão dos governos Má distribuição da renda/desigualdade social Corrupção 2,1 2,8 3,5 3,9 4,1 6,4 12, 16,8 Educação sem qualidade/acesso ao ensino Desemprego 18,4 29,4 5,, 15, 2, 25, 3, 35, No entanto, existem algumas diferenças de percepção segundo nível de renda da população, como pode ser constatado no gráfico. Entre aqueles que têm rendimento até ¼ do SM, mais pobres, a grande maioria aponta o desemprego como a principal causa da pobreza (43,8%); a segunda menção mais frequente referese a acesso/qualidade do ensino, com apenas 11,6%, e a corrupção fica em terceiro. Já a opinião dos mais ricos (rendimentos acima de cinco SM per capita) tem na educação a principal causa da pobreza (38,5%), ao lado da corrupção (18,5%) e do desemprego, mencionado por 15,4%. 8

9 Gráfico Percepção sobre as causas da pobreza segundo a renda (%) (A) População com renda até 1/4 SM (B) População com renda maior que 5 SM Preguiça /Comodismo 2,7 Falta de oportunidades 3,1 Outro 4,2 Má gestão dos governos 5,4 Baixos salários 5,5 Drogas 6,3 Má distribuição da renda/desigualdade social 7,4 Corrupção 9,6 Educação sem qualidade/acesso ao ensino 11,6 Desemprego 43,8, 2, 3, 4, Outro Baixos salários Drogas Falta de oportunidades,8 Preguiça /Comodismo 5,8 Má gestão dos governos 6,3 Má distribuição da renda/desigualdade social 14,7 Desemprego 15,4 Corrupção 18,5 Educação sem qualidade/acesso ao ensino 38,5, 2, 3, 4, Ainda é interessante observar, mesmo considerando os diferenciais de renda, que as principais causas apontadas são de natureza estrutural, e não individual. Sabese que, no debate sobre a pobreza e suas causas, há opiniões que remetem o problema à esfera individual, como reflexo da falta de esforços e de iniciativas do próprio indivíduo, ou a vícios e outros problemas. Esse tipo de diagnóstico responsabiliza o próprio indivíduo por sua situação. A esse respeito, convém destacar que, de acordo com o gráfico 9, apenas 2,8% da população mencionaram, espontaneamente, causas relacionadas aos problemas individual (preguiça/comodismo) e, somente, 3,9% mencionaram as drogas. Para se compreender um pouco melhor essa questão das causas da pobreza e sua natureza, buscouse identificar mais alguns detalhes de possíveis causas associadas à esfera individual (falta de esforço), bem como outros que associam a esfera estrutural e, portanto, social. Alguns resultados da pesquisa mostram que existe uma tendência da população em aceitar que as causas da pobreza são estruturais, pois diante de opções tais como: As pessoas são pobres porque não querem trabalhar ; e As pessoas são pobres porque não encontram emprego, houve maior predisposição em concordar com a segunda afirmação. Do mesmo modo, a maioria tendeu a discordar da afirmação As pessoas são pobres porque não quiseram estudar e tendeu a concordar mais com a proposição As pessoas são pobres porque não tiveram oportunidade de estudar. Ver gráfico 11, a seguir. 9

10 Gráfico 11 Percepção sobre as causas da pobreza (%) 75, 75, % 25, % 25, Não quer trabalhar Não encontra trabalho, Não quis estudar Não teve oportunidade de estudar É pobre por quê? É pobre por quê? Concorda 35,1 53,7 Discorda 52,9 33,4 Concorda 38,2 56,8 Discorda 47,5 29,2 A tendência mais forte de vinculação da pobreza a causas de natureza estrutural, em detrimento da sua associação à esfera individual, tem uma implicação para as políticas públicas. Dessa percepção podese depreender que a saída da pobreza não depende apenas de esforços individuais. Ao se afastar da ideia de responsabilização do pobre pela sua própria situação, a sociedade reconhece o papel fundamental do Estado no enfrentamento da pobreza, como se verá mais adiante. Por fim, mais dois aspectos chamam a atenção na percepção dos brasileiros sobre a pobreza. O primeiro diz respeito à relativização da possibilidade de evitar a pobreza pelo emprego. Não obstante a maioria da população perceba o desemprego como a principal causa da pobreza, eles (7,8%) reconhecem que o maior esforço e o exercício de um trabalho remunerado podem não ser suficientes para evitar a pobreza, caso a remuneração seja muito baixa, como pode ser constatado no gráfico 12. Gráfico 12 Percepção sobre as causas da pobreza (%) 75, % 25, Não se esforça Trabalha muito, mas salário é baixo É pobre por quê? Concorda 37,9 7,8 Discorda 53,1 18,7 Outro aspecto salientado diz respeito à associação entre pobreza e taxa de natalidade. A maioria dos entrevistados tende a concordar que as pessoas são pobres

11 porque têm muitos filhos (gráfico 13). É curioso observar a predominância desta visão mesmo com as mudanças demográficas recentes, em que se nota a queda da taxa de natalidade no Brasil, principalmente entre as mulheres mais pobres; ainda que elas apresentem taxas relativamente mais altas que as mulheres mais ricas. Possivelmente, essa percepção resulta de uma confusão quanto à relação entre essas duas variáveis (pobreza e número de filhos). Muito embora as famílias pobres com maior número de filhos sejam as mais vulneráveis, não se pode estabelecer uma relação de causalidade entre número de filhos e a situação de pobreza. Gráfico 13 Percepção sobre as causas da pobreza, natalidade (%) % 25,, População total Pop. Até 1/4 SM Pop. Mais de 5 SM É pobre porque tem muitos filhos? Concorda 44,3 44,5 47,6 Discorda 4,7 4,9 39,1 6. Principais formas de sair da pobreza Quanto à percepção de quais as principais formas de sair da pobreza, a mais mencionada (31,4%) foi a criação de mais empregos (gráfico 14). A segunda resposta com mais apontamentos (23,3%) diz respeito à qualidade da educação. Em seguida, aparece a forma associada ao esforço individual, com,6%. As referências a melhorias salariais (salário maior e aumentar do valor do salário mínimo) respondem conjuntamente com 16,1%. Ou seja, quase metade da população (47,5%) fez alusão a questões do mundo do trabalho, seja pela necessidade de mais empregos; seja pela conquista de melhores salários. 11

12 Gráfico 14 Principais formas de sair da pobreza (%) Mais empregos Educação de qualidade Maior esforço individual Ter salários maiores Aumentar o valor do SM Formação profissional Acabar com a corrupção Receber dinheiro do Melhorar as políticas Planejamento familiar Menções (%) 31,4 23,3,6 9,2 6,9 5,3 5,5,4 4,6 1,5,9 Outro Comparando as percepções sobre a forma de sair da pobreza entre pobres e ricos, mais uma vez observase que os mais ricos acreditam que o acesso à educação de qualidade e o maior esforço individual são as mais importantes formas para superar a probreza. Enquanto isso os mais pobres creem que a existência de mais empregos é mais relevante. Entre os mais ricos, 3,7% mencionaram educação e 18,4% se refeririam à oferta de emprego. Já entre mais pobres, 46,8% destacaram mais empregos; e 16,2% se referiram à educação. Gráfico 15 Principais formas de sair da pobreza, por renda (%) Mais empregos Educação de qualidade Maior esforço Ter salários maiores Aumentar o valor do SM Formação profissional Acabar com a corrupção Receber dinheiro do Melhorar as políticas Planejament o familiar Renda até 1/4 do SM 46,8 16,2 6,8 9,3 8,2 3,4 2,9,8 4,1,7,5 Renda maior 5 SM 18,4 3,7 18,7 8,3 11, 4,9 1,7 4, 2,2 Outro Os diferenciais entre as regiões são também bastante perceptíveis. Na população do Nordeste, 37,9% destacaram mais empregos; e 22,6% se referiram à educação. Para a população do Sul do país o que é mais importante é a educação (23,9%) e o maior esforço individual (23,7%) (gráfico 16). 12

13 Gráfico 16 Principais formas de sair da pobreza, por região (%) Mais empregos Educação de qualidade Maior esforço individual Ter salários maiores Aumentar o valor do SM Formação profissional Acabar com a corrupção Receber dinheiro do Melhorar as políticas Planejamento familiar Nordeste 37,9 22,6 6, 6,4 6,4 6,2 5,8,5 5,2 2,1,3 Sul 17,2 23,9 23,7 15,7 6,6 6,3 3,6 2,,9,2 Outro Portanto, coerente com a percepção sobre causas da pobreza, é também relativamente fraco o papel atribuído ao esforço individual na percepção acerca da superação da pobreza; somente,6% dos entrevistados mencionaram iniciativas relacionadas ao maior esforço individual como o mais importante para sair da pobreza, com algum diferencial entre regiões (a população da região Sul dá muito mais importância a esse tipo de solução). Todas as demais respostas envolvem em certa medida uma atuação externa. Isso sugere que, na percepção social, o Estado tem um papel a cumprir para a superação da pobreza, seja no sentido de incentivar mais empregos na economia, seja pela oferta de uma educação de melhor qualidade, como sugerem as duas opiniões mais frequentes entre a população. Na tabela 1, a seguir, são apresentados os resultados das opiniões da população sobre algumas outras formas de resolver o problema da pobreza no Brasil. Esses resultados salientam forte crença no impacto do crescimento econômico com geração de empregos (83,6%), ver também gráfico 17, das iniciativas relacionadas à educação (85,8%) e da garantia de oportunidades mais iguais entre os filhos dos ricos e pobres (86,5%). Por outro lado, as transferências de renda para as famílias muito pobres são percebidas como de menor impacto. Coerentemente com a visão de que os pobres têm muitos filhos, muitos entrevistados tendem a concordar que, para acabar com a pobreza, é preciso que os pobres tenham menos filhos. Além disso, uma parcela expressiva acredita que não será possível acabar com a pobreza. 13

14 Tabela 1 Formas importantes para acabar com a pobreza (%) Para acabar com a Pobreza é preciso: Opinião Concorda Discorda Não C/D... Que o país cresça e gere mais oportunidades de trabalho 83,6 9,8 6,6... Dar dinheiro para as famílias muito pobres 33,2 54,6 12,2... Que os pobres tenham menos filhos 64,7 22,4 12,7... Dar educação para os filhos dos pobres 85,8 7,3 6,7... Garantir que todos os adultos saibam ler e escrever 83,7 7,7 8,4... Garantir que o filho do pobre e o filho do rico tenham as mesmas oportunidades 86,5 6,8 6,6... O Brasil não vai acabar com a pobreza 48,5 36, 15, Fonte:SIPS Gráfico 17 Crescimento econômico e pobreza, por sexo, renda e região (%), 83,6, 84,5 82,6, 87,5 74,, 92,6 59,3 9,8 População 8,8,8 Homem Mulher 8,1 até 1/4 sm 17,8 mais de 5 sm 5,7 Nordeste Sul 23,2 Concorda Discorda 7. Ações que o governo poderia realizar para acabar com a pobreza Diante das possíveis ações que o governo poderia tomar buscando a redução da pobreza, a percepção geral da população voltase, primordialmente, para iniciativas no mundo do trabalho (43,5% das menções) que envolvem: aumentar o valor do SM; estimular empresas a contratar pobres; apoiar pequenos agricultores; e apoiar pequenos negócios. A educação vem logo em seguida com 39,4% das menções e que envolve: promover cursos profissionalizantes; dar bolsas de estudos para estudantes; e aumentar vagas nos cursos técnicos. A habitação foi lembrada por 11% da população. E, por último, a transferências de renda, com 6,%, principalmente com aumentar o valor do PBF e aumentar os beneficiários do programa. Veja no gráfico 18, a seguir. Gráfico 18 Ações que o governo poderia adotar para acabar com a pobreza (%) Aumentar o valor do salário Estimular empresas a contratar pobres Apoiar pequenos agricultores Apoiar pequenos negócios Promover cursos profissionalizante s rápidos Dar bolsas de estudos para estudantes Menções (%) 18,6 11,5 9,2 4,3 18,7 12, 8,7 4,1 1,9 11, Aumentar vagas em cursos técnicos do EM Aumentar o valor do PBF Aumentar beneficiários do PBF Garantir moradia adequada aos pobre 14

15 Existem diferenças de percepção entre pobres e ricos. Para os mais pobres, o fundamental seria aumentar o valor do salário e em seguida oferecer cursos profissionalizantes, já para os mais ricos seria a garantia de cursos profissionalizantes seguido da garantia de moradia adequada. Eles também veem de forma diferente o PBF. Os mais pobres dão muito mais importância ao aumento do valor do PBF que os mais ricos. Gráfico 19 Ações que o governo poderia adotar para acabar com a pobreza, por renda (%) Apoiar pequenos agricultores Promover cursos Aumentar o valor profissionalizante do salário s rápidos Dar bolsas de estudos para estudantes Estimular empresas a contratar pobres Aumentar o valor do PBF Apoiar pequenos negócios Aumentar vagas em cursos técnicos do EM Aumentar beneficiários do PBF Garantir moradia adequada aos pobre Até 1/4 do SM 8,7 16,1 21, 11,8 12,2 7,1 3,3 9,3 2, 8,6 Mais de 5 SM,2 16,4 15,2,9, 1,5 6,6 12,6,7 15,9 Também existem variações na percepção entre regiões. Para a população do Nordeste, quase na mesma importância, o mais relevante seria aumentar o valor do salário e oferecer cursos profissionalizantes, já para a população da região Sul seria a garantia de cursos profissionalizantes seguido da oferta de bolsas de estudos. Outra diferença é a grande importância que a garantia de moradia adequada teve entre a população do Nordeste. 15

16 Gráfico 2 Ações que o governo poderia adotar para acabar com a pobreza, por região (%) Apoiar pequenos agricultores Promover cursos Aumentar o valor profissionalizante do salário s rápidos Dar bolsas de estudos para estudantes Estimular empresas a contratar pobres Aumentar o valor do PBF Apoiar pequenos negócios Aumentar vagas em cursos técnicos do EM Aumentar beneficiários do PBF Garantir moradia adequada aos pobre Nordeste 11,1 18,1 18,6,9 11,8 5,3 3,9 8,9 2,5 8,9 Sul,3 21,5 15, 16,1 12,3 4,2 7,4 6,1 2, 5, 8. Observações finais Como foi destacado no texto, o objetivo deste trabalho foi aferir a percepção da população sobre o problema da pobreza. Em linhas gerais, a investigação constatou que a violência, insegurança e saúde são os principais problemas para a população brasileira. Entretanto, quando se desagrega os dados para as categorias pobres e ricas verificase que a percepção destes grupos é distinta, dado que, para os primeiros os principais problemas nacionais estão relacionados com questões de saúde, violência, insegurança e desemprego, ao passo que, para os ricos os problemas fundamentais são a corrupção, saúde e violência/insegurança. Esta percepção diferenciada entre as categorias ricas e pobres perpassa também para as questões relacionadas com a pobreza. Segundo dados da investigação, pobreza e fome são problemas que estão mais presentes na agenda dos mais pobres. No entanto, há uma percepção comum entre a população brasileira de que a pobreza vem diminuindo nos últimos cinco anos. No caso da percepção dos determinantes da pobreza, os dados da investigação demostram que estão relacionados com questões mais estruturais que individuais. Entre as questões estruturais destacamse o desemprego, com maior peso entre as variáveis, seguido pelos problemas na educação do país, a corrupção e, por fim, a má distribuição de renda. Em geral, o caminho apontado pela população nacional para resolver o problema da pobreza no Brasil passa por uma estratégia do governo em promover a expansão do crescimento econômico, pois somente assim haveria condições objetivas para incrementar o produto nacional e, consequentemente, a geração de renda e emprego. Porém, é importante ressaltar que o crescimento econômico em si não resolveria o 16

17 problema da pobreza no país. Seria necessário também intervir nas questões da educação, como, por exemplo, promover cursos profissionalizantes; dar bolsa de estudos a estudantes e ampliar as vagas nos cursos técnicos. Notas 1. Colaboraram para a edição deste SIPS: pela Diretoria de Estudos Sociais do Ipea, diretor Jorge Abrahão Castro, Ana Cleusa Mesquita e Maria Paula dos Santos; pela Assessoria Técnica da Presidência, Luciana Acioly, Fabio Schiavinatto, Murilo Pires e André Calixtre. A revisão do documento conta com a colaboração da Assessoria de Comunicação do Ipea (Ascom). 17

18 18

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53

BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 CAPÍTULO6 BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 53 Aspectos de gênero O Programa Bolsa Família privilegia como titulares as mulheres-mães (ou provedoras de cuidados), público que aflui às políticas de assistência

Leia mais

SIPS. Paulo Corbucci

SIPS. Paulo Corbucci SIPS Educação Paulo Corbucci Brasília lia,, 28 de fevereiro de 2011 SOBRE O SIPS O Sistema de Indicadores de Percepção Social (SIPS), elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é uma

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes Sistema de pesquisas domiciliares existe no Brasil desde 1967, com a criação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD; Trata-se de um sistema de pesquisas

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional

Pnad: Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional 08/09/2010-10h00 Pesquisa visitou mais de 150 mil domicílios em 2009 Do UOL Notícias A edição 2009 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia

Leia mais

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil

Número 24. Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no Brasil Número 24 Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 29 de julho de 2009 COMUNICADO DA PRESIDÊNCIA Carga horária de trabalho: evolução e principais mudanças no 2 1. Apresentação Este

Leia mais

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário

Boletim Econômico. Federação Nacional dos Portuários. Sumário Boletim Econômico Federação Nacional dos Portuários Agosto de 2014 Sumário Indicadores de desenvolvimento brasileiro... 2 Emprego... 2 Reajuste dos salários e do salário mínimo... 3 Desigualdade Social

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

Será uma carta entregue em mãos após uma marcha que terá início em São Paulo logo após a eleição e terminará no Palácio do Planalto em Brasília.

Será uma carta entregue em mãos após uma marcha que terá início em São Paulo logo após a eleição e terminará no Palácio do Planalto em Brasília. Pesquisa de Opinião CONTEXTO Carta de um Brasileiro é um movimento de mobilização social com objetivo de entregar à Presidente da República eleita em outubro de 2010 os principais desejos e necessidades

Leia mais

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil Entenda o cálculo do IDH Municipal (IDH-M) e saiba quais os indicadores usados O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de desenvolvimento humano dos países a partir

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Problemas e prioridades 22 Inflação volta a ser uma das principais preocupações do brasileiro Nos últimos dois anos, os problemas e prioridades da população

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

O Sonho de ser Empreendedor no Brasil

O Sonho de ser Empreendedor no Brasil O Sonho de ser Empreendedor no Brasil Marco Aurélio Bedê 1 Resumo: O artigo apresenta os resultados de um estudo sobre o sonho de ser Empreendedor no Brasil. Com base em tabulações especiais elaboradas

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE José Albuquerque Constantino 1 Joselya Claudino de Araújo

Leia mais

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro Notícias - 18/06/2009, às 13h08 Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará

Leia mais

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com

Rogério Medeiros medeirosrogerio@hotmail.com Programa Nacional de Capacitação do SUAS - Sistema Único de Assistência Social CAPACITASUAS CURSO 2 Indicadores para diagnóstico e acompanhamento do SUAS e do BSM Ministrado por Rogério de Souza Medeiros

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO

PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO PESQUISA PULSO BRASIL FIESP/CIESP INFLAÇÃO JUNHO/2015 SUMÁRIO A pesquisa revela que a inflação está alterando o consumo das pessoas. A maioria dos entrevistados vem percebendo grandes aumentos de preços

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Nº 115. Perfil dos migrantes em São Paulo

Nº 115. Perfil dos migrantes em São Paulo Nº 115 Perfil dos migrantes em São Paulo 06 de outubro de 2011 1 Governo Federal Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República Ministro Wellington Moreira Franco Fundação pública vinculada

Leia mais

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE

INDICADORES DEMOGRÁFICOS E NORDESTE INDICADORES DEMOGRÁFICOS E SOCIAIS E ECONÔMICOS DO NORDESTE Verônica Maria Miranda Brasileiro Consultora Legislativa da Área XI Meio Ambiente e Direito Ambiental, Organização Territorial, Desenvolvimento

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

PESQUISA MAIORIDADE PENAL

PESQUISA MAIORIDADE PENAL PESQUISA MAIORIDADE PENAL OBJETIVOS Entender o pensamento da população do Rio sobre a redução da maioridade penal; Saber se ela é favorável a mudança das penalidades aplicadas ao menor infrator; Buscar

Leia mais

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014

Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização PNLD 2014 Desafios da EJA: flexibilidade, diversidade e profissionalização Levantamento das questões de interesse Perfil dos alunos, suas necessidades e expectativas; Condições de trabalho e expectativas dos professores;

Leia mais

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL

PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL PESQUISA DIA DAS CRIANÇAS - NATAL Natal, setembro de 2015 1 Sumário 1. Aspectos Metodológicos... 3 2. Descrição dos Resultados... 4 Itens de comemoração... 4 Gastos com presente... 4 Local e quando compra...

Leia mais

A Contribuição da Educação para o Desenvolvimento Social

A Contribuição da Educação para o Desenvolvimento Social A Contribuição da Educação para o Desenvolvimento Social Setembro 2010 Wanda Engel Superintendente Executiva Desenvolvimento Humano Sujeito Sujeito Objeto Desenvolvimento Social Desenvolvimento Econômico

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Cabo Verde, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 368,15 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 13823 hab. Densidade

Leia mais

O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL O BRASILEIRO E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Novembro/2009 2 O brasileiro e as mudanças climáticas O DataSenado realizou pesquisa de opinião pública de abrangência nacional

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Guaranésia, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 294,28 km² IDHM 2010 0,701 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 18714 hab. Densidade

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil

Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil 1 Comunicado da Presidência nº 5 Principais características da inovação na indústria de transformação no Brasil Realização: Marcio Pochmann, presidente; Marcio Wohlers, diretor de Estudos Setoriais (Diset)

Leia mais

Como está a desigualdade de gênero entre os estados brasileiros?

Como está a desigualdade de gênero entre os estados brasileiros? Como está a desigualdade de gênero entre os estados brasileiros? Luísa Cardoso 1 Medir de forma multidimensional o quão desigual é a situação das mulheres em relação aos homens é uma iniciativa empreendida

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Porto Alegre do Norte, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 3994,51 km² IDHM 2010 0,673 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10748 hab.

Leia mais

3 O Panorama Social Brasileiro

3 O Panorama Social Brasileiro 3 O Panorama Social Brasileiro 3.1 A Estrutura Social Brasileira O Brasil é um país caracterizado por uma distribuição desigual de renda. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011. Assunto: O perfil da Extrema Pobreza no Brasil com base nos dados preliminares do universo do Censo 2010. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Pesquisa Mensal de Emprego - PME Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

1. Introdução. 2. Metodologia

1. Introdução. 2. Metodologia Mapeando a Mestre em Estatística Prefeitura Municipal do Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças Departamento de Estudos e Pesquisas. Introdução O presente trabalho tem como objetivo

Leia mais

Pobreza e Prosperidade. Metropolitanas Brasileiras: Balanço e Identificação de Prioridades. Compartilhada nas Regiões

Pobreza e Prosperidade. Metropolitanas Brasileiras: Balanço e Identificação de Prioridades. Compartilhada nas Regiões Pobreza e Prosperidade Compartilhada nas Regiões Metropolitanas Brasileiras: Balanço e Identificação de Prioridades Aude-Sophie Rodella Grupo Sectorial da Pobreza Brasilia, June 2015 No Brasil, a pobreza

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Peruíbe, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 323,17 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 59773 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Novo Mundo, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5826,18 km² IDHM 2010 0,674 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 7332 hab. Densidade

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Vera, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2962,4 km² IDHM 2010 0,680 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 10235 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Reforma Política. Pesquisa telefônica realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

Reforma Política. Pesquisa telefônica realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil Reforma Política Pesquisa telefônica realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil Introdução 2 Objetivos Abrangência Geográfica Método de coleta Datas

Leia mais

Jus>fica>va. Obje>vos

Jus>fica>va. Obje>vos Jus>fica>va O Brasil está entre os dez maiores emissores de gases de efeito estufa do mundo e a cada ano os brasileiros de Norte a Sul do país são mais afetados pelas consequências das mudanças climá>cas

Leia mais

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es).

Trabalho apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, sendo de total responsabilidade de seu(s) autor(es). A QUALIDADE DE VIDA SOB A ÓTICA DAS DINÂMICAS DE MORADIA: A IDADE ENQUANTO UM FATOR DE ACÚMULO DE ATIVOS E CAPITAL PESSOAL DIFERENCIADO PARA O IDOSO TRADUZIDO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA E MOBILIDADE SOCIAL

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de São José do Rio Claro, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 5074,56 km² IDHM 2010 0,682 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 17124 hab.

Leia mais

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014

7ºano 2º período vespertino 25 de abril de 2014 GEOGRAFIA QUESTÃO 1 A Demografia é a ciência que estuda as características das populações humanas e exprime-se geralmente através de valores estatísticos. As características da população estudadas pela

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Areado, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 282,6 km² IDHM 2010 0,727 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 13731 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Dimensão social. Educação

Dimensão social. Educação Dimensão social Educação 218 Indicadores de desenvolvimento sustentável - Brasil 2004 36 Taxa de escolarização Representa a proporção da população infanto-juvenil que freqüenta a escola. Descrição As variáveis

Leia mais

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 *

RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * RESULTADOS DO ÍNDICE DE VULNERABILIDADE SOCIAL DO PARANÁ - 2010 * Os resultados aqui apresentados foram extraídos do Atlas da Vulnerabilidade Social nos Municípios Brasileiros, elaborado pelo Instituto

Leia mais

Apresentação. Soluções para resolv. Legislação penal. Conclusão

Apresentação. Soluções para resolv. Legislação penal. Conclusão SUMÁRIO Apresentação Introdução Soluções para resolv esolver er a violência e a criminalidade Popularidade de possíveis soluções Políticas sociais x políticas de segurança Redução da maioridade penal Legislação

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Botelhos, MG 29/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 335,24 km² IDHM 2010 0,702 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 14920 hab. Densidade

Leia mais

de 1,000 (um) for o IDH, melhor a qualidade de vida de sua população.

de 1,000 (um) for o IDH, melhor a qualidade de vida de sua população. RESULTADOS O Espírito Santo que se deseja em 2015 é um Estado referência para o País, na geração de emprego e renda na sua indústria, com conseqüente eliminação das desigualdades entre os municípios capixabas.

Leia mais

BRASÍLIA: UMA CIDADE, DOIS OLHARES

BRASÍLIA: UMA CIDADE, DOIS OLHARES PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA NACIONAL BRASÍLIA: UMA CIDADE, DOIS OLHARES Abril/2010 2 Brasília: uma cidade, dois olhares O DataSenado, por ocasião das comemorações dos 50 anos da fundação de Brasília, realizou

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES

DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL NO BRASIL: UMA ANÁLISE DOS PADRÕES RECENTES Barbara Christine Nentwig Silva Professora do Programa de Pós Graduação em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social /

Leia mais

Lançamento de dados da Pesquisa IBOPE - OPP043 OIT / ANDI / FÓRUM NACIONAL

Lançamento de dados da Pesquisa IBOPE - OPP043 OIT / ANDI / FÓRUM NACIONAL Lançamento de dados da Pesquisa IBOPE - OPP043 OIT / ANDI / FÓRUM NACIONAL A opinião pública sobre trabalho infantil Veja abaixo destaques da pesquisa IBOPE de opinião pública sobre trabalho infantil e

Leia mais

POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL

POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL POBREZA, SEGURANÇA ALIMENTAR E SAÚDE NO BRASIL Escrito por: Angela Kageyama Rodolfo Hoffmann Consultora: FECAMP Contrato: 206066 ÌNDICE Insegurança alimentar, educação e na PNAD de 2004... 3. Dados gerais

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada

Pesquisa Mensal de Emprego PME. Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Pesquisa Mensal de Emprego PME Algumas das principais características dos Trabalhadores Domésticos vis a vis a População Ocupada Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Algumas das principais

Leia mais

O panorama do mercado educativo em saúde no Brasil

O panorama do mercado educativo em saúde no Brasil Indicadores das Graduações em Saúde Estação de Trabalho IMS/UERJ do ObservaRH O panorama do mercado educativo em saúde no Brasil Como consequência de políticas governamentais implementadas com o objetivo

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE PELOS USUÁRIOS ANO II SÃO PAULO 2013

AVALIAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE PELOS USUÁRIOS ANO II SÃO PAULO 2013 1 AVALIAÇÃO DOS PLANOS DE SAÚDE PELOS USUÁRIOS ANO II SÃO PAULO Temas 2 Objetivo e metodologia Utilização dos serviços do plano de saúde e ocorrência de problemas Reclamação ou recurso contra o plano de

Leia mais

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil

Panorama da Avaliação. de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Panorama da Avaliação de Projetos Sociais de ONGs no Brasil Realização Parceria Iniciativa Este documento foi elaborado para as organizações que colaboraram com a pesquisa realizada pelo Instituto Fonte,

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Indicadores CNI RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA Previdência 20 Maioria dos brasileiros apoia mudanças na previdência Sete em cada dez brasileiros reconhecem que o sistema previdenciário brasileiro apresenta

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Alto Boa Vista, MT 01/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 2248,35 km² IDHM 2010 0,651 Faixa do IDHM Médio (IDHM entre 0,6 e 0,699) (Censo 2010) 5247 hab. Densidade

Leia mais

Mobilidade Urbana Urbana

Mobilidade Urbana Urbana Mobilidade Urbana Urbana A Home Agent realizou uma pesquisa durante os meses de outubro e novembro, com moradores da Grande São Paulo sobre suas percepções e opiniões em relação à mobilidade na cidade

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PROBLEMAS E PRIORIDADES DO BRASIL PARA 2014 FEVEREIRO/2014

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PROBLEMAS E PRIORIDADES DO BRASIL PARA 2014 FEVEREIRO/2014 16 RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: PROBLEMAS E PRIORIDADES DO BRASIL PARA 2014 FEVEREIRO/2014 16 Retratos da Sociedade Brasileira: Problemas e Prioridades do Brasil para 2014 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Santos, SP 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 281,35 km² IDHM 2010 0,840 Faixa do IDHM Muito Alto (IDHM entre 0,8 e 1) (Censo 2010) 419400 hab. Densidade

Leia mais

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011)

Redução do Trabalho Infantil e Suas Repercussões no Ceará (2001-2011) Enfoque Econômico é uma publicação do IPECE que tem por objetivo fornecer informações de forma imediata sobre políticas econômicas, estudos e pesquisas de interesse da população cearense. Por esse instrumento

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra

Censo Demográfico 2010. Resultados gerais da amostra Censo Demográfico 2010 Resultados gerais da amostra Rio de Janeiro, 27 de abril de 2012 População e distribuição relativa População e distribuição relativa (%) para o Brasil e as Grandes Regiões 2000/2010

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA

PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA PERFIL EMPREENDEDOR DE ALUNOS DE GRADUAÇÃO EM DESIGN DE MODA Alini, CAVICHIOLI, e-mail¹: alini.cavichioli@edu.sc.senai.br Fernando Luiz Freitas FILHO, e-mail²: fernando.freitas@sociesc.org.br Wallace Nóbrega,

Leia mais

Sumário Executivo. Pesquisa de Opinião: Conhecimento e Avaliação dos Programas Sociais do MDS

Sumário Executivo. Pesquisa de Opinião: Conhecimento e Avaliação dos Programas Sociais do MDS Sumário Executivo Pesquisa de Opinião: Conhecimento e Avaliação dos Programas Sociais do MDS Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Brasília,

Leia mais

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas.

Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa revela o maior medo dos paulistas. Pesquisa analisou o maior medo dos paulistas de acordo com seu sexo, faixa etária, estado civil, escolaridade, renda, ocupação e também por região. De acordo

Leia mais

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CAV/SP/SEPLAN nº 06/2013 Acesso ao ensino superior em Mato

Leia mais

. 61. BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE

. 61. BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE CAPÍTULO BOLSA FAMÍLIA Relatório-SÍNTESE. 61 7 Funcionamento do programa As etapas qualitativa e quantitativa da pesquisa mostraram enorme desconhecimento das famílias beneficiadas com relação às regras

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Sorriso, MT 02/08/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 9382,37 km² IDHM 2010 0,744 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 66521 hab. Densidade

Leia mais

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO

Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO 3 Claudomilson F. BRAGA 4 Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO Estudo da proporção e o nível de conhecimento dos alunos de graduação do período vespertino do Campus II da UFG sobre o Programa Coleta Seletiva Solidária 1 Eduardo J. A. e SILVA 2 Camilla P. BRASILEIRO

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades

Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho não elimina desigualdades A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DE PORTO ALEGRE NOS ANOS 2000 Boletim Especial: Dia Internacional das Mulheres MARÇO/2010 Melhora nos indicadores da presença feminina no mercado de trabalho

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 67. Planejamento Estratégico da PFDC

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 67. Planejamento Estratégico da PFDC PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 67 Planejamento Estratégico da PFDC Pessoa Idosa 2010 PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO 68 INTRODUÇÃO Tema: Pessoa Idosa A missão da Procuradoria

Leia mais

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO

II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO II TEXTO ORIENTADOR 1. APRESENTAÇÃO A III Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência acontece em um momento histórico dos Movimentos Sociais, uma vez que atingiu o quarto ano de ratificação

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

Taxa de analfabetismo

Taxa de analfabetismo B Taxa de analfabetismo B.1................................ 92 Níveis de escolaridade B.2................................ 94 Produto Interno Bruto (PIB) per capita B.3....................... 96 Razão de

Leia mais

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: SAÚDE PÚBLICA JANEIRO/2012

RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: SAÚDE PÚBLICA JANEIRO/2012 RETRATOS DA SOCIEDADE BRASILEIRA: SAÚDE PÚBLICA JANEIRO/2012 Pesquisa CNI-IBOPE CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI Robson Braga de Andrade Presidente Diretoria Executiva - DIREX José Augusto Coelho

Leia mais

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica

Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica Aula 2 Elementos necessários para a Avaliação Econômica A avaliação econômica é um importante instrumento de gestão de qualquer projeto social ou política pública. Deve-se pensar o desenho da avaliação

Leia mais

Seguros de Vida no Mercado Brasileiro

Seguros de Vida no Mercado Brasileiro Seguros de Vida no Mercado Brasileiro São Paulo, /06/0 Job -034743 Nobody s Unpredictable Objetivos e metodologia Metodologia Quantitativa, por meio de pesquisa amostral com questionário estruturado a

Leia mais

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção

Manutenção das desigualdades nas condições de inserção A INSERÇÃO DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE MARÇO 2014 Manutenção das desigualdades nas condições de inserção De maneira geral, as mulheres enfrentam grandes dificuldades

Leia mais

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38

Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Relatório: Os planos do governo equatoriano: incentivo ao retorno da população migrante 38 Karina Magalhães, Kenny Afolabi, Milena Ignácio, Tai Afolabi, Verônica Santos e Wellington Souza 39 Inter-Relações

Leia mais

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012

CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO. Caio Nakashima Março 2012 CECAD Consulta Extração Seleção de Informações do CADÚNICO Caio Nakashima Março 2012 Introdução O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é o principal instrumento de identificação e seleção

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná.

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TRABALHO

Leia mais

O que são Direitos Humanos?

O que são Direitos Humanos? O que são Direitos Humanos? Por Carlos ley Noção e Significados A expressão direitos humanos é uma forma abreviada de mencionar os direitos fundamentais da pessoa humana. Sem esses direitos a pessoa não

Leia mais

A política de seguro desemprego no contexto do mercado de trabalho brasileiro

A política de seguro desemprego no contexto do mercado de trabalho brasileiro 1 A política de seguro desemprego no contexto do mercado de trabalho brasileiro Ernesto F. L. Amaral (amaral@fafich.ufmg.br) Aline N. M. Mourão (alinenmmourao@gmail.com) Mariana E. Almeida (mariana.almeida88@gmail.com)

Leia mais

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década 1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias

Leia mais

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO

---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA CNPq/FAPERJ/CAPES ---- ibeu ---- ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO COORDENAÇÃO LUIZ CÉSAR DE QUEIROZ RIBEIRO EQUIPE RESPONSÁVEL ANDRÉ RICARDO SALATA LYGIA GONÇALVES

Leia mais

Pesquisa de opinião pública. sobre. Energia elétrica. Brasil

Pesquisa de opinião pública. sobre. Energia elétrica. Brasil 2ª Pesquisa de opinião pública sobre Energia Elétrica Brasil Julho de 2015 Pesquisa de opinião pública sobre Energia elétrica Brasil Junho de 2014 IBOPE Metodologia Pesquisa quantitativa com aplicação

Leia mais