N 408/ Portugal SIRIART. Regime de auxílios com finalidade regional

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, C(2011) 2732 final Assunto: N 408/ Portugal SIRIART. Regime de auxílios com finalidade regional Senhor Ministro, 1. PROCEDIMENTO 1. Por carta de 2 de Junho de , as autoridades portuguesas informaram a Comissão, em conformidade com o artigo 108.º, n.º 3, do TFUE, da sua intenção de prorrogar o regime de auxílios «SIRIART» (Sistema de Incentivos á Redução do Impacto Ambiental e Renovação das Frotas no Transporte Colectivo Regular de Passageiros nos Açores). Em 2002, a Comissão decidiu não levantar objecções ao regime que as autoridades portuguesas pretendiam aplicar de 2001 a Por cartas, cujo envio foi registado em 29 de Junho de e em 7 de Fevereiro de , a Comissão solicitou esclarecimentos adicionais relativamente às condições em que o regime de auxílios SIRIART seria prorrogado Registada com a referência A/7355. Auxílio estatal N 507/2001 Regime de auxílio com finalidade regional SIRIART, Decisão da Comissão de 19 de Junho de 2002, JO C 146 de 19 de Junho de 2002, p. 7. Registada com a referência D/7929. Registada com a referência D/ Sua Excelência Dr. Luís AMADO Ministro dos Negócios Estrangeiros Largo do Rilvas P Lisboa Commission européenne, B-1049 Bruxelles Belgique Europese Commissie, B-1049 Brussel België Telefone: (0)

2 3. As autoridades portuguesas responderam aos pedidos de clarificação por cartas cuja recepção foi registada em 27 de Agosto de e 21 de Fevereiro de DESCRIÇÃO DO REGIME N 507/ Contexto geográfico e objectivo do auxílio. 4. O arquipélago dos Açores está localizado no Atlântico Norte (a km de Portugal Continental e a 2500 km da costa dos Estados Unidos). É formado por nove ilhas habitadas com uma população total de pessoas. Dado que se trata de um arquipélago, o sistema de transportes colectivos inclui oito subsistemas (um por cada ilha, com excepção da ilha do Corvo), necessariamente independentes. Devido ao carácter ultraperiférico da região, a sua topografia particular, o clima adverso e a pequena dimensão das ilhas, as operações de transporte rodoviário desenvolvem-se em mercados locais com fraco potencial e enfrentam dificuldades crescentes. 5. O regime tem em vista contribuir para a renovação das frotas adstritas ao transporte colectivo regular de passageiros, tendo em vista a racionalização das explorações e a melhoria dos serviços prestados, em especial em termos de segurança e de impacto ambiental. A modernização das frotas de autocarros implicará níveis mais reduzidos para a poluição sonora e a emissão de gases provocados pelo sector do transporte rodoviário. 6. A insularidade e o carácter ultraperiférico dos Açores, juntamente com outras desvantagens estruturais, afectam o desenvolvimento económico e social nesta Região Autónoma de Portugal. A escala muito reduzida dos mercados locais coloca problemas aos operadores locais, que não se podem basear unicamente na rendibilidade das suas actividades para assegurar a renovação adequada das frotas destinadas a este tipo de transporte, por forma a garantir a segurança e a qualidade actualmente requeridas. 7. Além disso, a aquisição de veículos é agravada por encargos adicionais de trânsito (FOB/CIF) de um valor que pode atingir 7 %. 8. As frotas existentes afectas ao serviço público nos Açores são compostas por 215 autocarros, dos quais 153 (isto é, 69 %) já foram renovados ao abrigo do regime N507/ Os autocarros desactualizados não oferecem aos passageiros o conforto e a segurança requeridas. Verifica-se um desgaste prematuro devido ao clima adverso e ao declive das estradas dos Açores, bem como às baixas velocidades e às paragens frequentes no transporte o urbano. 5 Registada com a referência A/

3 2.2. Beneficiários 10. Apenas as empresas que operam na Região Autónoma dos Açores podem beneficiar do acesso ao regime SIRIART. As autoridades portuguesas estimam que o regime notificado será utilizado por menos de 10 beneficiários que exploram transportes colectivos de passageiros. 11. Actualmente, todos os beneficiários são pequenas e médias empresas 6 do sector dos serviços de transportes colectivos de passageiros nos Açores (com a excepção da ilha do Corvo onde, em razão da sua dimensão muito reduzida, não existe um serviço de transporte colectivo por autocarros). 12. Estes beneficiários operam exclusivamente na Região Autónoma dos Açores e não exercem actividades económicas em Portugal Continental. 13. De acordo com as informações fornecidas pelas autoridades portuguesas, nos últimos 20 anos não foi apresentado às autoridades competentes qualquer pedido de licença de exploração de serviços de transporte colectivo de passageiros nos Açores por parte de empresas de Portugal Continental ou de empresas não portuguesas. 14. No caso de os beneficiários prestarem serviços de transporte diferentes do transporte colectivo regular de passageiros (por exemplo, transporte de turistas ou escolar) devem preencher as seguintes condições 7 : o Separação contabilística das contas relativas aos transportes sujeitos à obrigação de serviço público. o Cálculo dos custos correspondentes a actividades de transporte diferentes das dos transportes regulares colectivos de passageiros com base numa metodologia específica, assente na utilização de um critério de imputação, previamente definido e passível de controle por parte das entidades competentes. o Garantia de que os montantes dos subsídios atribuídos não serão transferidos de ou para outro sector de actividade da empresa e tomada de medidas para assegurar a cobertura das despesas pelas receitas de exploração adicionadas aos referidos subsídios Despesas elegíveis 15. As despesas elegíveis cobrem os custos totais de investimento necessários para o seguinte: 6 7 JO L 124 de 20 de Maio de 2003, p. 36 ver definição de PME da União Europeia, tal como estabelecida Recomendação da Comissão de 6 de Maio de 2003 relativa à definição de micro, pequenas e médias empresas. Artigo 2.º da Portaria Regional n.º 21/2000, de 23 de Março, tal como alterada pelas Portarias Regionais n.º 51/2002, de 20 de Junho, e n.º 12/2003, de 6 Março. 3

4 o Aquisição de terrenos e modernização das estações de autocarros ou dos terminais de passageiros. o Actualização do equipamento informático e do software indispensável para a gestão de frotas e itinerários, incluindo máquinas de cobrança e registo automático. o Encomenda de estudos e realização de acções dirigidas à promoção de utilização de um sistema moderno de transportes colectivos. o Abate de autocarros menos recentes e substituição dos autocarros obsoletos por veículos novos segundo um rácio 1:1, incluindo, a aquisição de veículos pesados de passageiros para o transporte urbano e suburbano, equipados com dispositivos que permitam limitar as emissões sonoras e de gases de escape poluentes Intensidade de auxílio e cumulação 16. No que se refere à aquisição de veículos novos, só serão consideradas 60 % das despesas apresentadas pelo beneficiário. O montante exacto do auxílio é calculado com base numa fórmula pré-estabelecida em função do número de anos de serviço dos autocarros substituídos, bem como da população servida pelos itinerários a que tais autocarros são afectados. As autoridades portuguesas indicaram que, em média, os autocarros a substituir ao abrigo do regime prestaram serviços públicos durante mais de 20 anos. Consequentemente, a par de assegurar o alinhamento pelas novas tecnologias, o regime contribuirá igualmente para reduzir a poluição. 17. Relativamente ao resto dos investimentos elegíveis, o auxílio é limitado a um montante máximo correspondente a 50 % dos custos. O montante exacto será definido de acordo com o interesse geral do projecto, bem como da sua qualidade. A intensidade de auxílio aplicada em relação aos activos incorpóreos não pode exceder os 25 % Condições adicionais 18. Abate de autocarros antigos: Por cada autocarro novo para o qual foi solicitado o auxílio, as empresas beneficiárias devem requerer o cancelamento da matrícula de um outro veículo semelhante afecto ao transporte colectivo de passageiros. De acordo com a lei portuguesa, o processo de anulação do registo exige a entrega da respectiva documentação à autoridade regional de transportes, que anula subsequentemente a matrícula do veículo. Nestes termos, não existe outra alternativa se não a de abater o veículo antigo em questão. 19. Contrato a ser assinado entre o Fundo Regional de Transportes e o beneficiário do auxílio: a concessão do auxílio será formalizada num contrato 8 Normas: EURO 5 ou EURO 6 VEA. 4

5 celebrado entre o Fundo Regional de Transportes (o organismo responsável pelo presente regime) e o beneficiário 9. Desse contrato constará o montante máximo das comparticipações concedidas, os objectivos do investimento e prazos de realização, bem como as outras obrigações do beneficiário. 20. Utilização dos autocarros no serviço do transporte colectivo regular de passageiros nos Açores: o pagamento do auxílio é sujeito à apresentação por parte do beneficiário de uma declaração em que se compromete a manter a afectação dos veículos ao serviço do transporte colectivo regular de passageiros nos Açores durante o prazo de dez anos 10. O não cumprimento desta disposição determina a restituição do montante concedido. Ao mesmo tempo, os beneficiários ficam sujeitos à verificação regular dos incentivos atribuídos, não podendo desviar para outros fins, alienar ou por qualquer outro modo onerar, no todo ou em parte, os bens adquiridos, pelo período de dez anos Os incentivos previstos ao abrigo deste regime não são cumuláveis com quaisquer outros provenientes de outros regimes. 22. Além disso, o Fundo Regional dos Transportes realizará anualmente acções de controlo ad-hoc sobre o cumprimento do acima disposto. 3. O REGIME NOTIFICADO 23. O regime notificado consiste na aplicação das regras substantivas do regime N 507/2001 com uma série de alterações. As alterações dizem principalmente respeito ao seu orçamento global e à sua vigência. As autoridades portuguesas indicaram que tais alterações são necessárias, a fim de permitir a finalização do processo de renovação das frotas nas mesmas condições. Todas as outras condições do regime permanecem inalteradas Orçamento e duração 24. O orçamento global para o período ascende a EUR. O co-financiamento da União para a cobertura da despesa pública necessária para a execução do regime provém do programa operacional relativo à regiões ultraperiféricas como os Açores. O co-financiamento da UE da despesa pública para a execução do regime provém do programa operacional relativo à regiões ultraperiféricas como os Açores As autoridades portuguesas tencionam aplicar o regime notificado até Na presente fase, não se prevê uma nova prorrogação deste regime Artigo 12.º da Portaria Regional n. 21/2000, de 23 de Março. Artigo 13.º, n.º 1, alínea c), da Portaria Regional n. 21/2000 de 23 de Março. Artigos 12.º e 14.º da Portaria Regional n. 21/2000 de 23 de Março. Adoptado em 5 de Outubro de 2007 pela Decisão C(2007) 4625 da Comissão. 5

6 4. APRECIAÇÃO DO AUXÍLIO 4.1. Existência de auxílio na acepção do artigo 107.º, n.º 1, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia (TFUE) 26. Nos termos do artigo 107.º, n.º 1, do TFUE, são incompatíveis com o mercado interno, na medida em que afectem as trocas comerciais entre os Estados- Membros, os auxílios concedidos pelos Estados ou provenientes de recursos estatais, independentemente da forma que assumam, que falseiem ou ameacem falsear a concorrência, favorecendo certas empresas ou certas produções. Existência de auxílio 27. O presente regime de auxílios proporciona aos beneficiários uma vantagem económica relativamente a outras empresas que não recebem o mesmo auxílio. Uma vez que diz respeito a uma vantagem concedida a certas empresas, o regime é considerado selectivo e é susceptível de provocar distorções da concorrência. O regime é financiado por recursos públicos. Embora diga apenas respeito a empresas que prestam exclusivamente serviços de transporte locais ou regionais e não prestam serviços de transporte fora do seu Estado de origem, é susceptível, não obstante, de afectar as trocas comerciais entre os Estados-Membros. Com efeito, quando um Estado-Membro concede uma subvenção pública a uma empresa, o fornecimento de serviços de transporte pela referida empresa pode por esse facto ser mantido ou aumentado, o que tem como consequência que as hipóteses de empresas estabelecidas noutros Estados-Membros fornecerem os seus serviços de transporte no mercado desse Estado são diminuídas 13. Consequentemente, existe o risco de o regime afectar as trocas comerciais entre os Estados-Membros. Pode concluir-se que o presente regime constitui um auxílio estatal na acepção do artigo 107.º, n.º 1, do TFUE. 28. No contexto da adopção das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período , a Comissão propôs como medida adequada nos termos do artigo 108.º, n.º 1, do TFUE a supressão até Dezembro de 2006 de todos os regimes de auxílios estatais com finalidade regional existentes («cláusula de caducidade») 15. Esta medida adequada foi aceite por todos os Estados-Membros, incluindo Portugal Consequentemente, a Comissão considera que o regime de auxílios a que se referem as autoridades portuguesas (N 507/2001) não contitui um auxílio existente, na medida em que foi abrangido pela referida medida adequada e devia ter sido suprimido desde há muito, o mais tardar em 31 de Dezembro de Processo C-280/00, Altmark, n. os 77 e 78, Colectânea 2003, p. I JO C 54 de , p. 13. Carta de da Comissão dirigida a Portugal. Carta de com a referência D/

7 30. Por consequinte, a Comissão considera que a notificação diz respeito a um novo regime de auxílios estatais e não à prorrogação de um regime existente. As candidaturas eventualmente ilegais apresentadas ao abrigo do regime notificado, entre 1 de Janeiro de 2007 e a data da presente decisão, também serão apreciadas nesta decisão Apreciação da compatibilidade 31. Nos termos do artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE, os auxílios destinados a promover o desenvolvimento económico de regiões em que o nível de vida seja anormalmente baixo ou em que exista grave situação de subemprego, bem como o desenvolvimento de certas regiões 17 entre as quais se encontra a Região dos Açores podem ser considerados compatíveis com o mercado interno, tendo em conta a sua situação estrutural, económica e social, fornecendo assim uma possível base para uma isenção da proibição geral de auxílios estatais. 32. A Comissão considera o artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE, a base jurídica adequada aplicável ao regime notificado. Em especial, dado que o auxílio se destina a promover o desenvolvimento regional, as Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período têm sido utilizadas para a apreciação do regime em questão. Na sua apreciação, a Comissão tomou em consideração os seguintes pontos: a. A Região dos Açores, onde é aplicável o regime notificado, é elegível na sua integralidade ao abrigo do disposto no artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE, com um limite máximo normal aplicável aos auxílios com finalidade regional de 52 % ESB entre 1 de Janeiro de 2007 e 31 de Dezembro de 2010 e de 50 % a partir de 1 de Janeiro de b. Além disso, tendo em conta o facto de os beneficiários do regime serem todos PME, por força do ponto 49 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período os limites máximos acima mencionados podem ser majorados de 20 % ESB, relativamente aos auxílios concedidos a pequenas empresas, e de 10 % ESB, relativamente aos auxílios concedidos a empresas médias. c. Em geral, a Comissão evita a aprovação de auxílios que não são concedidos no âmbito de um regime multissectorial de auxílios, que se integre numa estratégia de desenvolvimento regional com objectivos claramente definidos (ver ponto 10 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período ). Contudo, no caso em apreço, a Comissão observa que o apoio ao sector do transporte colectivo de passageiros local e regional tem claramente um interesse geral. Para que as redes de transporte funcionem adequadamente são necessários sistemas eficientes que cumpram padrões modernos. Tal abordagem contribui para um desenvolvimento económico sustentável, 17 Referidas no artigo 349.º do TFUE. 7

8 através da utilização de veículos que reduzam o impacto ambiental dos transportes. Contribui igualmente para limitar e exlusão social, permitindo que pessoas sem outros meios de transporte se desloquem a zonas urbanas essenciais, reconhecendo em especial que os grupos de população vulneráveis dependem de modos de transporte públicos. Por outro lado, tendo em conta a natureza e a dimensão do projecto, tal auxílio não provocará distorções da concorrência inaceitáveis. Com efeito, a Comissão observa que nenhum dos beneficiários exerce actividades em Portugal Continental e que todas as empresas proprietárias de licenças para prestar serviços de transporte colectivo regular de passageiros nos Açores têm igual acesso ao regime notificado. Além disso, a Comissão regista uma série de elementos de delimitação do auxílio que garantem a ausência de distorções inaceitáveis da concorrência (ver Secção 2.5). A Comissão regista igualmente o período excepcionalmente longo durante o qual os veículos são afectados aos serviços de transporte colectivo nos Açores (10 anos, ver Secção 2.5). Consequentemente, o equipamento de transporte deve manter-se nesta região e não pode ser utilizado para outros fins, nem ser alienado ou por qualquer outro modo onerado, no todo ou em parte, por um período excepcionalmente longo. O não cumprimento desta disposição determina a restituição do montante concedido. A Comissão observa igualmente que o auxílio se destina a apoiar a substituição de veículos utilizados para o transporte colectivo regular de passageiros. Os beneficiários não estarão em condições de manter em uso ou alienar, nos Açores ou noutros mercados, os antigos autocarros que serão substituídos ao abrigo do regime, dado que serão obrigados a proceder ao abate segundo um rácio de 1:1. Consequentemente, esta medida não deverá conduzir ao aumento da capacidade de qualquer beneficiário. Por último, a Comissão regista favoravelmente o requisito do cumprimento de normas ambientais rigorosas, o que assegura uma adequada integração na política ambiental da União. Tendo em conta as considerações apresentadas, o montante limitado do auxílio concedido e a sua contribuição para o desenvolvimento da região, o regime não deve dar origem a distorções inaceitáveis da concorrência. d. O pedido de auxílio deve ser apresentado pelos beneficiários antes de realizarem os investimentos (ver ponto 38 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período ). e. O regime cumpre o requisito de manutenção do investimento por um período mínimo de 5 anos após a sua finalização (ver ponto 40 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período ), em consequência da natureza dos activos e das salvaguardas impostas por Portugal (ver secção 2.5). 8

9 f. Em consequência da intensidade de auxílio aplicável (ver secção 2.4) e da natureza do auxílio, os beneficiários fornecerão uma contribuição financeira de pelo menos 25 %, o que que deve garantir que o projecto beneficiário do auxílio seja viável e tenha uma base sólida (ver ponto 39 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período ). 33. Tendo em conta a diferente natureza dos activos em causa, a Comissão considera que parte do regime deve ser considerado como um auxílio ao investimento inicial e o restante como um auxílio ao funcionamento. Auxílios ao investimento inicial 34. O regime notificado diz respeito apenas em parte aos investimentos iniciais, que são os investimentos relacionados com os terrenos, software, equipamentos informáticos e estudos, de acordo com a descrição apresentada na secção 2.3 (ver ponto 34 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período ). 35. A Comissão observa que a intensidade de auxílio aplicada não pode exceder os 50 %, sendo assim sempre inferior ao limite máximo de auxílio em vigor, dado que o auxílio não pode ser cumulado (ver secção 2.4 e ponto 32.a) (ver secção das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período ). Auxílios ao funcionamento 36. No que diz respeito aos custos de investimento em equipamento de transporte, a Comissão considera que constituem um «investimento de substituição» na acepção do ponto 34 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período Consequentemente, a parte do regime notificado relacionado com estes investimentos deve ser classificada como auxílio ao funcionamento 18. Tal como indicado na secção 5 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período , tais auxílios podem ser autorizados nas regiões ultraperiféricas (categoria a que pertence a Região dos Açores), na medida em que se destinem a compensar os custos adicionais decorrentes, para a prossecução de uma actividade económica, dos factores identificados no artigo 349.º do TFUE. 37. As autoridades portuguesas forneceram explicações sobre os custos adicionais decorrentes de tais condições de pressão para o exercício de acticidades empresariais nos Açores, nomeadamente: o aumento dos custos com a aquisição e manutenção de autocarros, em razão do afastamento, da insularidade, da tografia difícil e do clima adverso da região ultraperiférica em 18 Deve observar-se que a nota 48 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período estabelecem o seguinte: «No sector dos transportes, as despesas destinadas à aquisição de material de transporte (activos móveis) não são elegíveis para auxílios ao investimento inicial». 9

10 causa. Foi igualmente confirmado que a utilização de veículos modernos para o transporte colectivo regular de passageiros satisfaz as necessidades actuais de transporte de populações que vivem em zonas remotas, promovendo assim o interesse geral. A proporcionalidade do auxílio relativamente às desvantagens acima identificadas, bem como a minimização do impacto sobre a concorrência é assegurada devido às numerosas salvaguardas (requisitos a nível da contabilidade, controlo individual, manutenção do veículo durante dez anos na ilha, controlo de eventuais subvenções cruzadas). A Comissão observa igualmente que o limite máximo de intensidade de auxílio aplicado à aquisição de novos autocarros (60 %) e inferior ao limite máximo de auxílio ao investimento inicial (70 %) para os beneficiários, todos PME. Além disso, o auxílio concedido é proporcional ao seu efeito positivo sobre a região, dado que o montante é em função do número de anos de serviço dos veículos substituídos, bem como da população residente nas freguesias servidas pelo concessionário requerente. Por último, em razão das condições topográficas e climáticas adversas a que são submetidos os equipamentos, a obrigação de manutenção dos veículos nos Açores (10 anos) é particularmente longa em comparação com o ciclo de vida normal dos autocarros. Tendo em conta o exposto, a Comissão considera que o auxílio ao funcionamento concedido ao abrigo do regime SIRIART é proporcional aos custos adicionais suportados pelos beneficiários. 38. A Comissão observa que as autoridades portuguesas declararam a sua intenção de aplicar o regime até , embora as Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período actualmente em vigor, à luz das quais o regime é apreciado, caduquem em Consequentemente, a Comissão deseja chamar a atenção para o facto de que não se pode considerar que a presente decisão autorize este regime para além da data de , que é também a data do termo de vigência do mapa dos auxílios com finalidade regional de Portugal para o período A fim de continuar a aplicar o regime SIRIART para além dessa data, as autoridades portuguesas devem notificá-lo ex novo à Comissão, que apreciará a sua compatibilidade com o mercado interno de acordo com as disposições das novas Orientações relativas aos auxílios com finalidade regional, cuja entrada em vigor está prevista para A Comissão recorda ainda às autoridades portuguesas que, no caso de cofinanciamento através dos Fundos Estruturais da União e/ou Fundo de Coesão, as regras aplicáveis a estes fundos devem ser respeitadas e, em especial, as disposições estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 1083/2006 do Conselho («Regulamento Geral dos Fundos Estruturais») e no Regulamento (CE) n.º 1080/2006 do Parlamento Europeu e do Conselho («Regulamento do FEDER»). 5. CONCLUSÃO 40. Com base no que precede, a Comissão considera que o regime tal como notificado, bem como na sua forma anterior aplicada de até à presente data, é compatível com o Tratado, nos termos do artigo 107.º, n.º 3, alínea a) do TFUE. 10

11 6. DECISÃO À luz do exposto, a Comissão decidiu não levantar objecções ao regime notificado, visto que considera que a aplicação do regime alterado, bem como a aplicação do regime N 507/2001, tal como inicialmente notificado, de até à presente data, é compatível com o mercado interno ao abrigo do artigo 107.º, n.º 3, alínea a), do TFUE. Caso a presente carta contenha elementos confidenciais que não devam ser divulgados a terceiros, a Comissão deve ser informada desse facto no prazo de quinze dias úteis a contar da data da sua recepção. Se não receber um pedido fundamentado nesse sentido no prazo indicado, a Comissão presumirá que existe acordo quanto à divulgação a terceiros e à publicação do texto integral da carta, na língua que faz fé, no seguinte sítio Internet: O pedido deve ser enviado por carta registada ou fax para: Comissão Europeia Direcção-Geral da Concorrência Rue Joseph II, 70 Registo dos Auxílios Estatais B-1049 Brussels Fax (32-2) Stateaidgreffe@ec.europa.eu Queira aceitar, Senhor Ministro, os protestos da minha mais elevada consideração. Pela Comissão Joaquín ALMUNIA Vice-Presidente 11

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