COMISSÃO EUROPEIA. Auxílios estatais / Portugal (Continente) SA (2017/N) Operação «Apoio à formação de conselheiros»

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, C(2017) 4377 final Assunto: Auxílios estatais / Portugal (Continente) SA (2017/N) Operação «Apoio à formação de conselheiros» Senhor Ministro, A Comissão Europeia (a seguir designada por «Comissão») informa Portugal de que, após ter examinado as informações prestadas pelas autoridades portuguesas sobre o regime de auxílios estatais acima referido, decidiu não levantar objeções ao regime em objeto, dado este ser compatível com o mercado interno nos termos do artigo 107.º, n.º 3, alínea c), do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia («TFUE»). A decisão da Comissão assenta nas seguintes considerações: 1. PROCEDIMENTO 1) Nos termos do artigo 108.º, n.º 3, do TFUE, Portugal notificou o regime de auxílios suprarreferido por ofício de 9 de fevereiro de 2017, registado pela Comissão nessa mesma data. 2) A Comissão enviou pedidos de informações complementares às autoridades portuguesas em 20 de março de 2017 e 27 de abril de 2017, a que Portugal respondeu por ofícios de 12 de abril e de 29 de maio de 2017, registados pela Comissão nessas mesmas datas. 2. DESCRIÇÃO 2.1. Título 3) Operação «Apoio à formação de conselheiros». S. Ex.ª o Ministro dos Negócios Estrangeiros Dr. Augusto SANTOS SILVA Palácio das Necessidades Largo do Rilvas P LISBOA Commission européenne/europese Commissie, 1049 Bruxelles/Brussel, BELGIQUE/BELGIË.

2 2.2. Objetivo 4) O regime em apreço prevê a concessão de apoios à formação dos conselheiros ligados aos serviços de aconselhamento incluídos no Programa de Desenvolvimento Rural de Portugal-Continente para , aprovado pela Decisão C(2014) 9896 da Comissão, de 12 de dezembro de 2014 (a seguir designado por «PDR de Portugal-Continente») Base jurídica 5) Portaria n.º 324-A/2016, de 19 de dezembro de Duração 6) Desde a data da aprovação do regime pela Comissão até 31 de dezembro de Orçamento 7) O orçamento global ascende a EUR. A autoridade responsável pela concessão dos auxílios é a autoridade de gestão do PDR2020 do Ministério da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural Descrição da medida/do regime de auxílio 8) O Regulamento (UE) n.º 1305/ define as medidas de auxílio possíveis no âmbito dos programas de desenvolvimento rural. O apoio ao desenvolvimento rural pode ser de caráter agrícola (auxílios à produção, transformação ou comercialização dos produtos enumerados no anexo I do TFUE) ou não-agrícola (auxílios com outros fins). 9) De acordo com o artigo 81.º, n.º 2, do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, os artigos 107.º a 109.º do TFUE não se aplicam aos pagamentos efetuados pelos Estados-Membros a título desse regulamento e nos termos das disposições do mesmo, nem ao financiamento nacional adicional a que se refere o artigo 82.º do dito regulamento, no quadro da aplicação do artigo 42.º do TFUE. Em contrapartida, os referidos artigos são plenamente aplicáveis aos auxílios não abrangidos pelo âmbito de aplicação do artigo 42.º do TFUE. 10) O PDR de Portugal-Continente prevê a concessão de apoios aos prestadores da formação dos conselheiros, destinada a prepará-los para fornecerem serviços de aconselhamento nos setores agrícola e florestal. Esses apoios, previstos no artigo 15.º, n.º 1, do Regulamento (UE) n.º 1305/2013, devem ser notificados e estar conformes com a parte II, secção 3.6, e demais disposições aplicáveis das Orientações da União Europeia relativas aos auxílios estatais nos setores agrícola 1 2 Diário da República, 1.ª série, n.º 241, de 19 de dezembro de Regulamento (UE) n.º 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro de 2013, relativo ao apoio ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e que revoga o Regulamento (CE) n.º 1698/2005 do Conselho (JO L 347 de , p. 487). 2

3 e florestal e nas zonas rurais para «Orientações»). (a seguir designadas por 11) Em conformidade com o anexo I, parte 5, do Regulamento (UE) n.º 808/2014 4, os apoios à formação de conselheiros previstos no artigo 15.º, n.º 1, alínea c), do Regulamento (UE) n.º 1305/2013 correspondem à submedida 2.3 do PDR. 12) A medida objeto do regime notificado é idêntica à que consta do PDR de Portugal-Continente para o período correspondente à «operação n.º ». 13) Os beneficiários finais dos auxílios, ou seja, as pessoas que recebem a formação, não podem beneficiar de pagamentos diretos. Os beneficiários dos auxílios são os futuros conselheiros dos setores agrícola e florestal. As grandes empresas não são beneficiárias do regime. Todas as empresas beneficiárias da zona rural em causa poderão aceder aos auxílios de acordo com condições definidas objetivamente. 14) Os fornecedores do serviço de aconselhamento serão os organismos reconhecidos no âmbito do sistema de aconselhamento agrícola e florestal («SAAF»), criado pela Portaria n.º 151/2016, de 25 de maio de 2016, aos quais os apoios serão pagos. Os organismos que prestam esses serviços deverão dispor das capacidades adequadas, em termos de qualificações e de formação contínua do pessoal, para a realização da tarefa. Deverão apresentar um plano de formação, com a duração máxima de 36 meses, que inclua os objetivos e metas a atingir, o domínio e a duração da formação, a identificação dos perfis dos destinatários (beneficiários finais) e a identificação dos recursos humanos e materiais a utilizar na formação. 15) São elegíveis os custos seguintes: a) Remunerações dos conselheiros e de outro pessoal técnico ligado às atividades de formação; b) Despesas de viagem e alojamento e custos de estadia dos formadores; c) Despesas de aluguer dos espaços para realização das atividades de formação e dos bens e equipamentos necessários para o efeito; d) Serviços técnicos especializados ou bens necessários para a realização das atividades de formação, nomeadamente formadores externos, produção e aquisição de material pedagógico, em suporte físico ou eletrónico, publicidade da ação de formação, publicações técnicas e consumíveis; e) Despesas correntes ligadas à organização e realização da ação de formação, a saber, custos das comunicações, eletricidade, água, higiene e segurança das instalações. 3 4 JO C 204 de , p. 1. Alteradas pela nota publicada no JO C 390 de , p. 4, e pela retificação publicada no JO C 265 de , p. 5. Regulamento de Execução (UE) n.º 808/2014 da Comissão, de 17 de julho de 2014, que estabelece normas de execução do Regulamento (UE) n.º 1305/2013 do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo ao apoio ao desenvolvimento rural pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) (JO L 227 de , p. 18). 3

4 16) Não são elegíveis os custos seguintes: a) Despesas dos participantes nas ações de formação, nomeadamente despesas de deslocação, alojamento e ajudas de custo diárias; b) Aquisição ou locação de bens móveis ou de equipamentos, novos ou usados, amortizáveis nos termos do direito fiscal; c) Contribuições em espécie; d) Amortizações de bens ou equipamentos; e) Imposto sobre o valor acrescentado (IVA), caso possa ser recuperado nos termos do direito fiscal português. 17) A intensidade do auxílio é limitada a 75 % dos custos elegíveis, com o máximo de EUR por período de três anos. 18) O montante do auxílio por projeto será calculado pela autoridade responsável pela concessão do auxílio no momento da atribuição do mesmo, devendo os custos elegíveis ser corroborados por documentos comprovativos claros, específicos e atualizados. Para cálculo da intensidade do auxílio e dos custos elegíveis, serão utilizados os valores antes de impostos ou de outras imposições. 19) Não poderão ser concedidos auxílios a empresas em dificuldade, na aceção do artigo 2.º, ponto 14, do Regulamento (UE) n.º 702/2014 5, ou que tenham de reembolsar auxílios declarados incompatíveis com o mercado interno, enquanto o reembolso não tiver sido efetuado ou o montante a reembolsar não tiver sido colocado numa conta bloqueada (juntamente com os juros devidos, em ambos os casos). 20) As autoridades portuguesas salientaram também que o regime não é suscetível de ter impacto negativo no ambiente. 21) Para os mesmos custos elegíveis, não podem ser acumulados outros auxílios com os auxílios previstos no regime em apreço. 22) Só serão elegíveis para concessão de auxílios as ações realizadas após a apresentação do correspondente pedido de auxílio à autoridade competente. Os pedidos de auxílio devem ser apresentados à autoridade competente antes do início do projeto. Devem incluir, pelo menos, o nome do requerente e a dimensão da empresa interessada, uma descrição do projeto ou da atividade, nomeadamente a sua localização e as datas de início e de fim de execução, o montante do auxílio necessário para o efeito e uma lista dos custos elegíveis. Só serão concedidos auxílios a atividades realizadas e a serviços prestados depois de o regime ter sido criado e declarado compatível com o TFUE pela Comissão. 5 Regulamento (UE) n.º 702/2014 da Comissão, de 25 de junho de 2014, que declara certas categorias de auxílios no setor agrícola e florestal e nas zonas rurais compatíveis com o mercado interno, em aplicação dos artigos 107.º e 108.º do TFUE (JO L 193 de , p. 1). Esta definição consta ainda do ponto 35, n.º 15, das Orientações da União Europeia relativas aos auxílios estatais nos setores agrícola e florestal e nas zonas rurais para (JO C 204 de , p. 1). 4

5 23) O texto integral do regime de auxílio e as disposições de aplicação do mesmo, bem como a identidade da autoridade responsável pela concessão do auxílio e dos organismos aos quais este será concedido a título do regime em apreço, serão publicados num sítio Web dedicado aos auxílios estatais a nível nacional 6. Essas informações serão publicadas uma vez adotada a decisão de concessão do auxílio, devendo ser conservadas por um período mínimo de dez anos e disponibilizadas, sem restrições, ao público em geral. 3. APRECIAÇÃO 3.1. Existência de auxílios Aplicação do artigo 107.º, n.º 1, do TFUE 24) Nos termos do artigo 107.º, n.º 1, do Tratado, «[s]alvo disposição em contrário dos Tratados, são incompatíveis com o mercado interno, na medida em que afetem as trocas comerciais entre os Estados-Membros, os auxílios concedidos pelos Estados ou provenientes de recursos estatais, independentemente da forma que assumam, que falseiem ou ameacem falsear a concorrência, favorecendo certas empresas ou certas produções». 25) Nesta aceção, a qualificação de uma medida como «auxílio estatal» implica, por conseguinte, que sejam preenchidas as seguintes condições cumulativas: i) a medida deve ser imputável ao Estado e financiada por recursos estatais; ii) deve conferir uma vantagem ao seu beneficiário; iii) essa vantagem deve ser seletiva; e IV) a medida deve falsear ou ameaçar falsear a concorrência e afetar o comércio entre Estados-Membros. 26) O regime em causa confere uma vantagem aos seus beneficiários, sob a forma de serviços subvencionados (cf. ponto 13 supra). Esta vantagem imputável ao Estado é concedida por meio de recursos estatais para formação de conselheiros que irão melhorar os conhecimentos dos beneficiários, podendo, a prazo, conduzir a um aumento da produtividade destes nas zonas em causa. De acordo com a jurisprudência do Tribunal de Justiça, o simples facto de a competitividade de uma empresa ser reforçada em relação às empresas concorrentes, devido à concessão de uma vantagem económica que, de outra forma, não teria recebido no exercício normal da sua atividade, aponta para um risco de distorção da concorrência 7. 27) Em conformidade com a jurisprudência do Tribunal de Justiça, os auxílios estatais são suscetíveis de afetar as trocas comerciais entre os Estados-Membros quando a empresa opera num mercado sujeito ao comércio intra-ue 8. Os beneficiários do auxílio operam no setor dos produtos alimentares (cf. ponto 13 supra), entre outros, no qual são realizadas trocas comerciais intra-ue. O setor em causa está aberto à concorrência ao nível da UE, sendo, por conseguinte, sensível a quaisquer medidas a favor da produção tomadas num ou mais Estados-Membros. Por conseguinte, o regime em questão é suscetível de provocar uma distorção da concorrência e de afetar as trocas comerciais entre Estados-Membros Acórdão do Tribunal de Justiça, de 17 de setembro de 1980, no Processo 730/79, Philip Morris Holland BV contra Comissão das Comunidades Europeias, ECLI:EU:C:1980:209. Ver, nomeadamente, o Acórdão do Tribunal de Justiça, de 13 de julho de 1988, no Processo C-102/87, República Francesa contra Comissão das Comunidades Europeias, ECLI:EU:C:1988:391. 5

6 28) À luz do que precede, estão preenchidas as condições previstas no artigo 107.º, n.º 1, do TFUE. Pode, portanto, concluir-se que o regime proposto constitui um auxílio estatal na aceção do referido artigo. O auxílio só pode ser considerado compatível com o mercado interno se puder beneficiar de alguma das derrogações previstas no TFUE Legalidade dos auxílios Aplicação do artigo 108.º, n.º 3, do TFUE 29) O regime de auxílios foi notificado à Comissão a 9 de fevereiro de 2017, não tendo ainda sido posto em prática. Por conseguinte, Portugal cumpriu a obrigação que lhe incumbia por força do artigo 108.º, n.º 3, do TFUE Compatibilidade do auxílio Aplicação do artigo 107.º, n.º 3, alínea c), do TFUE 30) Nos termos do artigo 107.º, n.º 3, alínea c), um auxílio que seja de natureza a facilitar o desenvolvimento de certas atividades ou regiões económicas, caso não altere as condições das trocas comerciais numa medida contrária ao interesse comum, é considerado compatível com o mercado interno. 31) Para que esta derrogação seja aplicável, o auxílio deve cumprir as regras pertinentes da União em matéria de auxílios estatais Aplicação das orientações 32) No que respeita ao regime de auxílios notificado, aplica-se o disposto na parte II, capítulo 3.6, «Auxílios à transferência de conhecimentos e ações de informação nas zonas rurais», das Orientações. De acordo com esta secção, a Comissão declarará compatíveis com o mercado interno, na aceção do artigo 107.º, n.º 3, alínea c), do Tratado, os auxílios à transferência de conhecimentos e à realização de ações de informação nas zonas rurais que respeitem os princípios comuns de apreciação das Orientações e cumpram as disposições comuns aplicáveis da parte II, capítulo 3, das mesmas, bem como as condições específicas fixadas nessa secção Princípios comuns de apreciação Contribuição para um objetivo comum 33) Segundo o ponto 43 das Orientações, o objetivo dos auxílios nos setores agrícola e florestal e nas zonas rurais é garantir uma produção alimentar viável e promover a utilização eficiente e sustentável dos recursos, a fim de alcançar um crescimento sustentável e inteligente. O objetivo fixado pelas autoridades portuguesas para o regime em apreço, apresentado no ponto 4 da presente decisão, corresponde aos objetivos constantes do ponto 43 das Orientações. 34) De acordo com o ponto 46 das Orientações, a Comissão considera que as medidas executadas nos termos do Regulamento (UE) n.º 1305/2013 e correspondentes normas de execução e atos delegados, ou como financiamento nacional adicional no âmbito de um programa de desenvolvimento rural, são, por esse facto, coerentes com os objetivos de desenvolvimento rural e contribuem para a realização dos mesmos. Este ponto aplica-se ao regime em apreço, dado este corresponder à medida 2.3 do PDR de Portugal-Continente. 6

7 35) No ponto 52 das Orientações, salienta-se que deve ser prestada especial atenção às questões ambientais nas notificações de auxílios estatais. Futuramente, todas as notificações de auxílios estatais deverão incluir uma apreciação sobre o eventual impacto ambiental da atividade que beneficia do auxílio. Se houver um impacto ambiental negativo, as notificações de auxílios estatais devem incluir informações que demonstrem que a medida de auxílio não implicará violação da legislação da União em matéria de proteção do ambiente. 36) As autoridades portuguesas confirmaram que o regime não é suscetível de ter impacto negativo no ambiente (cf. ponto 20 supra). Necessidade de intervenção do Estado 37) Nos termos do ponto 55 das Orientações, a Comissão entende que o mercado não está a dar os resultados esperados sem a intervenção do Estado no que respeita às medidas de auxílio que satisfazem as condições específicas estabelecidas na parte II das mesmas Orientações. Os auxílios previstos no regime em apreço podem, por conseguinte, ser considerados necessários à realização dos objetivos de interesse comum enunciados na parte I, secção 3.1, das Orientações, em especial a utilização eficiente e sustentável dos recursos. Adequação da medida de auxílio 38) Em aplicação do ponto 57 das Orientações, a Comissão considera que os auxílios concedidos no âmbito do regime em apreço constituem um instrumento político adequado, uma vez que preenchem as condições estabelecidas na secção pertinente da parte II das Orientações. 39) Segundo o ponto 59 das Orientações, os auxílios podem assumir diversas formas, cabendo aos Estados-Membros garantir que o auxílio é concedido sob a forma suscetível de gerar menores distorções das trocas comerciais e da concorrência. De acordo com o ponto 61 das Orientações, a Comissão considera ainda que, no que respeita às medidas de desenvolvimento rural, cofinanciadas pelo FEADER ou concedidas como financiamento adicional a essas medidas, os auxílios concedidos sob a forma prevista na medida de desenvolvimento rural correspondente constituem um instrumento de auxílio adequado. Sendo este o caso do instrumento em apreço, o instrumento utilizado pode ser considerado adequado. Efeito de incentivo e necessidade do auxílio 40) De acordo com o ponto 70 das Orientações, a Comissão entende que, sempre que o trabalho respeitante ao projeto ou atividade pertinente tiver sido iniciado antes de o beneficiário apresentar o pedido de auxílio às autoridades nacionais, o auxílio não representa um incentivo para o beneficiário. As autoridades portuguesas confirmaram que os interessados deverão apresentar os seus pedidos antes do início das atividades e que, em conformidade com o ponto 71 das Orientações, estes deverão conter, pelo menos, o nome do requerente e a dimensão da empresa interessada, uma descrição do projeto ou da atividade, nomeadamente a sua localização e as datas de início e de fim de execução, o montante do auxílio necessário para o efeito e uma lista dos custos elegíveis (cf. ponto 22 supra). 7

8 41) Atendendo a que as grandes empresas não podem ser beneficiárias do regime em apreço, os pontos 72 e 73 das Orientações não se aplicam (cf. ponto 13 supra). Proporcionalidade do auxílio 42) O ponto 81 das Orientações especifica que os auxílios são considerados proporcionados se o seu montante por beneficiário for limitado ao mínimo necessário para alcançar o objetivo comum pretendido. Segundo o ponto 82 das Orientações, para um auxílio ser considerado proporcionado, o seu montante não deve exceder os custos elegíveis. O ponto 84 das Orientações indica que, quando são corretamente calculados os custos elegíveis e respeitados as intensidades máximas de auxílio ou os montantes máximos de auxílio estabelecidos na parte II das mesmas Orientações, se considera respeitado o critério da proporcionalidade. No caso em apreço, tendo em conta o teor do ponto 55 infra, dado que foram respeitadas as intensidades máximas estabelecidas na parte II, secção 3.6, das Orientações para este tipo de auxílios, os auxílios previstos podem ser considerados proporcionados. 43) De acordo com o ponto 85 das Orientações, as autoridades portuguesas confirmaram que a intensidade máxima do auxílio e o montante do auxílio por projeto serão calculados pela autoridade responsável pela concessão do auxílio no momento da atribuição do mesmo e que os custos elegíveis serão corroborados por documentos comprovativos claros, específicos e atualizados. Para efeitos do cálculo da intensidade do auxílio e dos custos elegíveis, os valores a utilizar serão os valores antes de impostos ou de quaisquer outras imposições (cf. ponto 18 supra). 44) Em conformidade com o ponto 86 das Orientações, as autoridades portuguesas confirmaram que o IVA não recuperável por força da legislação nacional é elegível para efeitos do auxílio (cf. ponto 16, alínea e), supra). 45) As autoridades portuguesas indicaram que o auxílio em apreço não pode ser acumulado com qualquer outro auxílio (cf. ponto 21 supra). Prevenção de efeitos negativos indesejados na concorrência e nas trocas comerciais 46) Nos termos do ponto 108 das Orientações, para o auxílio ser compatível com o mercado interno, os efeitos negativos da medida de auxílio, em termos de distorção da concorrência e de impacto nas trocas comerciais entre Estados- Membros, devem ser limitados e compensados pelos efeitos positivos em termos de contribuição para o objetivo de interesse comum. De acordo com o ponto 113 das Orientações, atendendo aos efeitos positivos que têm no desenvolvimento do setor, a Comissão considera que, sempre que os auxílios satisfaçam as condições estabelecidas e não excedam os limites máximos de intensidade previstos nas secções pertinentes da parte II das Orientações, os efeitos negativos na concorrência e no comércio são limitados ao mínimo. No caso em apreço, tendo em conta as indicações do ponto 55 infra, os limites máximos de intensidade fixados para este tipo de auxílios na parte II, secção 3.6, das Orientações foram respeitados. Transparência 8

9 47) De acordo com os pontos 128 e 131 das Orientações, é respeitada a exigência de transparência, conforme indicado no ponto Disposições comuns aplicáveis à parte II, secção 3, das Orientações 48) De acordo com o ponto 631 das Orientações, os auxílios devem ser concedidos no âmbito de um programa de desenvolvimento rural ao abrigo do Regulamento (UE) n.º 1305/2013 e em conformidade com este, quer como auxílio cofinanciado pelo FEADER quer como financiamento nacional adicional a este tipo de auxílio. Os auxílios previstos no quadro do regime em apreço dizem respeito a uma medida constante do PDR Portugal-Continente (cf. ponto 11 supra). 49) Atendendo a que o regime em apreço não prevê investimentos, os pontos 633 e 634 das Orientações não se lhe aplicam Avaliação específica em função da categoria do auxílio 50) Em conformidade com o ponto 670 das Orientações, as autoridades portuguesas confirmaram que os auxílios serão concedidos a favor da formação de conselheiros ligados às atividades de aconselhamento referidas na parte II, secções e 2.5, das Orientações, ou seja, aconselhamento nos setores agrícola e florestal (cf. pontos 10 e 13 supra). O ponto 671 das Orientações não se aplica ao regime em apreço. 51) Os custos elegíveis do regime em apreço correspondem aos custos elegíveis enumerados no ponto 672 das Orientações para este tipo de auxílio (cf. ponto 15 supra). 52) Nos termos do ponto 673 das Orientações, as autoridades portuguesas confirmaram que os auxílios não podem implicar pagamentos diretos aos beneficiários e que serão pagos ao realizador das ações de formação (cf. ponto 13 supra). 53) De acordo com o ponto 674 das Orientações, os auxílios devem ser acessíveis a todas as empresas elegíveis ativas na zona rural em causa, com base em condições objetivamente definidas. As autoridades portuguesas confirmaram o cumprimento desta disposição (cf. ponto 13 supra). 54) Em conformidade com o ponto 675 das Orientações, as autoridades portuguesas confirmaram que os organismos que prestam serviços de transferência de conhecimentos e de informação disporão das capacidades adequadas, em termos de qualificações e de formação contínua do pessoal, para a realização desta tarefa (cf. ponto 14 supra). 55) As autoridades portuguesas confirmaram que os auxílios serão limitados a EUR por período de três anos. O limite previsto no ponto 676 das Orientações não será, por conseguinte, excedido (cf. ponto 17 supra). 56) A Comissão constata também que as autoridades portuguesas se comprometeram a excluir do regime as empresas em dificuldade, na aceção do ponto 35, n.º 15, das Orientações, e a suspender o pagamento de quaisquer auxílios concedidos no âmbito do regime, notificados a qualquer empresa que tenha beneficiado de um 9

10 auxílio ilegal, declarado incompatível por decisão da Comissão, até que essa empresa tenha reembolsado ou transferido para uma conta bloqueada o montante total do auxílio ilegal e incompatível, juntamente com os juros de recuperação correspondentes (cf. ponto 19 supra). 57) Tendo em conta estas considerações, o regime de auxílio notificado preenche as condições aplicáveis das Orientações e pode beneficiar da derrogação prevista no artigo 107.º, n.º 3, alínea c), do TFUE. 4. CONCLUSÃO A Comissão decidiu, portanto, não levantar objeções ao regime notificado, dado este ser compatível com o mercado interno em virtude do artigo 107.º, n.º 3, alínea c), do TFUE. Na eventualidade de alguns elementos da presente decisão serem abrangidos pela obrigação de sigilo profissional, nos termos da Comunicação da Comissão nessa matéria 9, e não deverem ser publicados, a Comissão deve ser informada desse facto no prazo de quinze dias úteis a contar da data de receção do presente ofício. Se não receber um pedido fundamentado nesse sentido dentro do prazo indicado, presumir-se-á que Portugal aceita que o texto da decisão seja publicado na íntegra. Caso pretenda que determinadas informações sejam abrangidas pela obrigação de sigilo profissional, Portugal deve especificar de que informações se trata e apresentar uma justificação relativamente a cada informação cuja não-divulgação solicite. O pedido das autoridades portuguesas deve ser enviado por via eletrónica, através do sistema de correio eletrónico protegido PKI, em conformidade com o artigo 3.º, n.º 3, do Regulamento (CE) n.º 794/2004 da Comissão 10, para o seguinte endereço: agri-state-aidsnotifications@ec.europa.eu. Queira aceitar, Senhor Ministro, os protestos da minha mais elevada consideração, Pela Comissão Phil HOGAN Membro da Comissão 9 10 Comunicação da Comissão C(2003) 4582, de 1 de dezembro de 2003, relativa ao sigilo profissional no âmbito das decisões em matéria de auxílios estatais (JO C 297 de , p. 6). Regulamento (CE) n.º 794/2004 da Comissão, de 21 de abril de 2004, relativo à aplicação do Regulamento (CE) n.º 659/1999 do Conselho que estabelece as regras de execução do artigo 93.º do Tratado CE (JO L 140 de , p. 1). 10

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