COMISSÃO EUROPEIA. Bruxelas, 10.VII.2007 C(2007) 3202 final. Auxílio estatal N 899/ Portugal MSF 2002 Auxílio à Artensa (Artenius) Excelência,

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 10.VII.2007 C(2007) 3202 final Assunto: Auxílio estatal N 899/ Portugal MSF 2002 Auxílio à Artensa (Artenius) Excelência, 1. PROCEDIMENTO 1) Em 29 de Dezembro de 2006, as Autoridades portuguesas notificaram à Comissão, nos termos do n.º 3 do artigo 88.º do Tratado CE, a sua intenção de conceder um auxílio a um investimento com finalidade regional à Artensa para a criação de uma nova unidade de produção de ácido tereftálico purificado (PTA) na Região do Alentejo, Portugal. O auxílio foi notificado ao abrigo do Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento 1 (em seguida: EMS 2002). 2) A Comissão solicitou informações adicionais por cartas de 26 de Fevereiro (D/50801) e 25 de Abril de 2007 (D/57168), que foram fornecidas pelas Autoridades portuguesas por cartas de 13 de Abril (A/33181) e 15 de Maio de 2007 (A/ 34070). 2. DESCRIÇÃO DA MEDIDA DE AUXÍLIO 3) As Autoridades portuguesas pretendem promover o desenvolvimento do Alentejo, através da concessão de um auxílio a um investimento com finalidade regional para a criação de uma nova unidade de produção de ácido tereftálico purificado (PTA), um produto intermédio para a produção de politereftalato de etileno (PET), um dos poliésteres mais importantes, no complexo petroquímico de Sines, no Alentejo Litoral, uma região assistida em conformidade com o n.º 3, alínea a), do artigo 87.º 1 Comunicação da Comissão relativa a um Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento, JO C 70 de , p. 8. Sua Excelência Dr. Luís AMADO Ministro dos Negócios Estrangeiros Largo do Rilvas P Lisboa Commission européenne, B-1049 Bruxelles/Europese Commissie, B-1049 Brussel Belgium Telephone: (0)

2 do Tratado CE e com um limite máximo de intensidade de auxílio de 50% em termos de equivalente-subvenção líquido (ESL), para o período Beneficiário 4) O beneficiário do auxílio é a Artensa (Artenius) Produção e Comercialização de Ácido Tereftálico Purificado e Produtos Conexos, S.A. (em seguida: "Artensa"). A Artensa foi criada em 2006 e faz parte do grupo multinacional La Seda de Barcelona S.A. (LSB), com sede em Barcelona, Espanha. 5) Tendo como objectivo inicial a produção de rayon viscoso, o Grupo LSB tem vindo a diversificar progressivamente a sua actividade, tendo iniciado, em 1961, a produção de fibra de poliéster e, em 1982, a produção de PET (politereftalato de etileno). Em 1991, o grupo iniciou um processo de reorganização industrial, com o abandono do sector têxtil e uma maior aposta no PET. O grupo está cotado na bolsa de Madrid e é o produtor integrado de PTA e PET (um poliéster pertencente à família dos termoplásticos) mais importante da Europa. Organograma do Grupo: 2 Decisão da Comissão de 19 de Janeiro de 2000 relativamente à medida C 78/99 (ex N 305/99) mapa dos auxílios com finalidade regional para o período em Portugal (2000/C 62/02), JO C 62 de , p.2. 2

3 Projecto de investimento 6) A Artensa pretende construir uma nova fábrica na zona industrial de Sines com capacidade de produção de toneladas de PTA por ano. O complexo comportará uma nave fabril, silos de matérias-primas e produtos acabados, tubagens, uma ETAR e uma estrutura administrativa e de logística. 7) O PTA é um pó branco fabricado a partir da reacção de paraxileno com um solvente de ácido acético e uma solução catalisadora e é a principal matéria-prima utilizada na produção de PET (politereftalato de etileno). O PET é um dos plásticos mais usados na indústria de embalagem e em novas aplicações. 8) O projecto insere-se na estratégia do Grupo La Seda o projecto MegaPTA a fim de satisfazer o previsível aumento da procura de PTA antes que as indústrias europeias tenham de recorrer à oferta asiática. Ao mesmo tempo, proporcionará uma fonte segura de abastecimento de PTA para o próprio Grupo LSB. 9) O projecto prevê a criação de cerca de 150 postos de trabalho directos e 200 indirectos. 10) As Autoridades portuguesas confirmaram que nas instalações objecto do auxílio não serão produzidos outros produtos para além dos notificados e apreciados. 11) Os trabalhos relativos ao investimento iniciaram-se em 1 de Janeiro de O início da produção está previsto para o final de 2009, devendo ser alcançada a produção plena em Base jurídica nacional e regimes de auxílio aplicados 12) O auxílio será concedido com base nos seguintes diplomas: a. Decreto-Lei 409/99 de 15 de Outubro regulamenta a concessão de Benefícios Fiscais, aprovado pela Decisão da Comissão de 8 de Setembro de 1999 e comunicado por carta SG(99) D/7974, no âmbito do auxílio estatal N 97/1999 Regime de auxílios fiscais ao investimento; e b. Decreto-Lei 70-B/2000 de 5 de Maio, aprovado pela Decisão da Comissão de 8 de Agosto de 2000 e comunicado por carta SG (2000) D/ no âmbito do auxílio estatal N 667/1999 Medida 1.2. do Programa Operacional da Economia. Custos totais do projecto de investimento 13) O projecto implica um investimento total de euros. Os custos elegíveis do investimento ascendem a euros em termos de valores actuais (descontados). Os custos elegíveis totais são repartidos da seguinte forma: Edifícios [ ] * Equipamentos [ ] Activos incorpóreos [ ] TOTAL * Segredos comerciais 3

4 Financiamento do projecto O projecto será financiado por recursos próprios (108,11 milhões de euros), por um financiamento bancário sem elementos de auxílio estatal (213,55 milhões de euros) e por um empréstimo em condições favoráveis com elementos de auxílio estatal (38,82 milhões de euros). Por conseguinte, a contribuição do beneficiário excede 25% dos custos elegíveis. Montante/intensidade do auxílio 14) O montante nominal do auxílio proposto é de 99,29 milhões de euros, que corresponde a 80,09 milhões de euros em termos de valor actual 3. Em termos de ESL 4, o seu valor actual ascende a 69,57 milhões de euros e corresponde a uma intensidade de auxílio de 19,43% (ESL). 15) O auxílio será concedido sob a forma de um desagravamento do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas por um período de 7 anos consecutivos 5, sob a forma de um empréstimo sem juros, que pode ser convertido integralmente numa subvenção não reembolsável 6 e sob a forma de uma isenção do pagamento de uma renda pela utilização do terreno 7. O Quadro II apresenta a repartição anual. Quadro II: Benefícios fiscais esperados, incentivos financeiros e poupança no preço a pagar pela ocupação do terreno em valor actual Euros Redução dos impostos devidos [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Parte não reembolsável do [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] incentivo e juros não pagos Poupança no preço do terreno 8 [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Total [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Euros Total Redução dos impostos devidos [ ] [ ] [ ] [ ] ,0 Parte não reembolsável do incentivo [ ] [ ] [ ] [ ] ,5 e juros não pagos Poupança no preço do terreno [ ] [ ] [ ] [ ] ,0 Total [ ] [ ] [ ] [ ] ,5 16) As Autoridades portuguesas informaram que o incentivo financeiro será financiado pelo Orçamento Geral do Estado e co-financiado pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional). As vantagens em termos de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas e a isenção do pagamento de uma renda pela utilização do terreno são financiados por uma perda de receitas Na presente decisão, foram calculados valores actuais aplicando a taxa de referência para Portugal no momento da notificação, que era de 4,36%. Na presente decisão, o equivalente-subvenção líquido (ESL) é calculado com base na taxa normal do imposto sobre as pessoas colectivas aplicável em Portugal, incluindo os impostos locais (27,5%). Correspondente a 57,29 milhões de euros em termos nominais. O montante nominal do empréstimo ascende a 38,82 milhões de euros. [ ] [ ]. [ ]. 4

5 Disposições gerais 17) As Autoridades portuguesas confirmaram que o pedido de auxílio foi apresentado em 29 de Setembro de 2006, isto é, antes do início do projecto. 18) O auxílio é concedido na condição de o beneficiário do auxílio manter as instalações de produção no local durante um período mínimo de cinco anos a contar da conclusão do investimento. 19) As Autoridades portuguesas assumiram o compromisso de que o auxílio a favor do projecto não será cumulado com qualquer outro apoio financeiro recebido de outras fontes locais, regionais, nacionais ou comunitárias para cobrir os mesmos custos elegíveis. 20) As Autoridades portuguesas comprometeram-se a apresentar à Comissão um relatório final pormenorizado que inclua informações sobre os montantes de auxílio pagos, a execução do contrato de auxílio e quaisquer outros projectos de investimento iniciados no mesmo local, no prazo de seis meses a contar da data de pagamento da última fracção do auxílio. 3. APRECIAÇÃO DO AUXÍLIO E RESPECTIVA COMPATIBILIDADE Existência de auxílio 21) O apoio financeiro à Artensa será concedido pelas Autoridades portuguesas com base nos regimes de auxílio aprovados N 97/1999 ("Regime de auxílio fiscal ao investimento") e N 667/1999 ("Medida 1.2. do Programa operacional da economia") sob forma de créditos fiscais e de uma subvenção. O apoio pode assim ser considerado como concedido pelo Estado-Membro através de recursos estatais na acepção do n.º 1 do artigo 87. do Tratado CE. 22) Como o auxílio é concedido a uma única empresa, a Artensa, a medida é selectiva. 23) O apoio financeiro concedido à Artensa eximirá a empresa de custos que normalmente teria de suportar e, por conseguinte, a empresa beneficia de uma vantagem económica face aos seus concorrentes. 24) O apoio financeiro das Autoridades portuguesas será concedido para um investimento de que resulta a produção de PTA. Uma vez que o produto em causa é objecto de trocas comerciais entre os Estados-Membros, o apoio concedido é susceptível de afectar o comércio intracomunitário. 25) O favorecimento da Artensa e da sua produção pelas Autoridades portuguesas tem como corolário o facto de que a concorrência é falseada ou ameaça ser falseada. 26) Consequentemente, a Comissão considera que a medida notificada constitui um auxílio estatal à Artensa na acepção do n.º 1 do artigo 87. do Tratado CE. Requisito de notificação 27) Ao notificarem a medida em 2006, as Autoridades portuguesas respeitaram o requisito de notificação individual previsto no ponto 24 do EMS

6 28) Em conformidade com o ponto 63 e a nota 58 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período , a Comissão apreciou o auxílio ao abrigo das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional (a seguir: OAR) e do EMS Disposições gerais das OAR 29) A Comissão verificou que o auxílio é concedido em conformidade com as decisões de aprovação relevantes relativas aos regimes de auxílio em causa 11. As referidas decisões de aprovação confirmaram a compatibilidade dos regimes de auxílio com as OAR. a) O projecto inclui um investimento inicial na acepção das OAR. b) A região do Alentejo (Alentejo Litoral), onde o investimento se realiza, era inteiramente elegível para auxílios regionais nos termos do n.º 3, alínea a), do artigo 87.º do Tratado CE, com um limite máximo de intensidade de auxílio de 50% ESL na data da notificação. c) O auxílio notificado constitui um auxílio a favor de um investimento inicial (ver pontos 4.4 e 4.11 das OAR). d) A contribuição do beneficiário para os custos elegíveis é superior ao limiar requerido de 25% (ver ponto 4.2 das OAR). e) O pedido de auxílio foi apresentado antes do início da execução do projecto (ver ponto 4.2 das OAR). f) Os custos elegíveis incluem os custos dos edifícios, das instalações/equipamento e dos activos incorpóreos (ver pontos 4.5 e 4.6 das OAR). g) O investimento em causa será mantido por um período mínimo de cinco anos a contar da data da conclusão do investimento (ver ponto 4.10 das OAR). h) As regras em matéria de cumulação de auxílios foram respeitadas (ver ponto 4.18 das OAR). Compatibilidade do auxílio com o disposto no EMS 2002 Intensidade do auxílio 30) O montante total do auxílio previsto em termos de valor actual líquido é de 69,57 milhões de euros ESL e o valor actual das despesas elegíveis previstas é de 358,05 milhões de euros. Por conseguinte, a intensidade de auxílio em termos de equivalente-subvenção líquido (ESL) é de 19,43%. 31) Tendo em conta o facto de os custos elegíveis previstos ascenderem a 358,05 milhões de euros e de o limite máximo regional de auxílio aplicável ser de 50% (ESL), a JO C 54 de , p.13. JO C 74 de , p. 9, tal como alterado pelo JO C 285 de , p. 5. Ver auxílios estatais N 97/1999 e N 667/

7 intensidade máxima de auxílio ajustada em termos de ESL, resultante do mecanismo de redução constante dos pontos 21 e 22 do EMS 2002, é de 22,73%. 32) Dado que a intensidade de auxílio do projecto (19,43% ESL) é inferior à intensidade máxima permitida no âmbito do mecanismo de redução (22,73% ESL), a intensidade de auxílio proposta para o projecto respeita o limite máximo ajustado para os auxílios regionais. 33) As Autoridades portuguesas confirmaram que nem o montante do auxílio notificado (69,57 milhões de euros em valor actual em ESL), nem a intensidade do auxílio notificado (19,43% ESL) serão ultrapassados. Compatibilidade com as alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS ) Dado que o montante de auxílio proposto de 69,57 milhões de euros ultrapassa o limiar de notificação de 37,5 milhões de euros, deve ser apreciado se o auxílio proposto respeita o disposto nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS ) A decisão da Comissão de autorizar auxílios regionais para grandes projectos de investimento, abrangida pelo disposto no ponto 24 do EMS 2002, depende do poder de mercado do beneficiário, antes e após a realização do investimento, e da capacidade de produção criada pelo investimento. Para verificar se as condições previstas nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS 2002 foram cumpridas, a Comissão tem primeiro que identificar o produto ou produtos afectados pelo investimento e definir o mercado do produto e o mercado geográfico relevantes. Produto em causa 36) O produto em causa no projecto de investimento é o PTA 12. O PTA é o produto de base para todas formas de poliéster: PET, película, resinas e fibras sintéticas. As Autoridades portuguesas comprometeram-se a assegurar que o projecto não envolva a extrusão ou polimerização de fibras sintéticas ou qualquer outra actividade que possa ser incluída no sector das fibras sintéticas, tal como definidas no EMS ) Na unidade de Sines serão produzidas no total 700 kton de PTA, [ ] das quais serão vendidas no mercado mundial e [ ] kton serão vendidas no âmbito do grupo LSB, sendo transformadas em resinas PET para embalagem, a utilizar no sector da embalagem para alimentos. 38) As Autoridades portuguesas indicaram que do investimento não resultarão outros produtos. Mercado do produto relevante 39) Uma percentagem significativa ([ ]%) do PTA produzido na nova unidade de Sines será vendida no mercado mundial. A parte remanescente ([ ]%) será vendida no âmbito do grupo LSB a preços de mercado, destinando-se à produção de resinas PET para embalagem (embalagem de alimentos). Consequentemente, o PTA não deve ser considerado um produto intermédio na acepção do ponto 52 do EMS 2002, uma vez que a totalidade da produção será vendida a preços de mercado. 12 O código NACE/PRODCOM do PTA é (Ácido tereftálico e seus sais). 7

8 40) Para além da produção de PET, o PTA tem múltiplas utilizações (por exemplo, película, resinas e fibras) e a sua dinâmica não depende exclusivamente do PET. Assim, o mercado do produto relevante para efeitos da presente decisão deve ser o mercado de PTA. 41) Além disso, as Autoridades portuguesas indicaram que o PTA é um produto diferenciado (commodity), dado que: i. É um produto químico que obedece a rigorosas especificações normalizadas, com muito pouca margem de diferenciação; ii. iii. os custos de transporte do produto são marginais, quando comparados com o seu preço final (5% a 6%), pelo que é facilmente transportado para longas distâncias; O seu preço é definido em resultado das condições globais da procura e da oferta. Os preços do PTA na Europa e na Ásia têm uma correlação de 91%, o que demonstra que o preço é definido em função da procura e da oferta globais. Tal correlação é um indicador claro de que existe comércio intercontinental e da sua importância. Uma vez que o produto "viaja bem", o ajustamento do preço num mercado conduz a uma alteração das intenções a nível da procura e a um ajustamento global dos preços. 42) Em decisões anteriores relativas a operações de concentração 13 adoptadas em 2001, a Comissão considerou que o mercado de PTA tinha pelo menos a dimensão da Europa Ocidental, "não excluindo a possibilidade de a sua dimensão ser mundial". 43) A Comissão observa que o mercado de PTA evoluiu entretanto. A UE é actualmente um importador líquido de PTA e prevê-se que tal défice aumente no futuro próximo. Prevê-se que a procura de PTA continue a aumentar, de modo a sustentar o crescimento do PET na UE e na América e o crescimento do PET e das fibras (crescimento do PIB) na Ásia e no Pacífico. 44) Tendo em conta as considerações acima expostas, a Comissão, para efeitos da presente decisão, definiu o mercado de produto relevante para o PTA como o mercado mundial. Quota de mercado 45) Para examinar se o projecto é compatível com o disposto na alínea a) do ponto 24 do EMS, a Comissão deve analisar a quota de mercado do beneficiário do auxílio antes e após a realização do investimento. A quota de mercado do beneficiário é apreciada a nível do grupo em termos de produto e de mercado geográfico relevantes. Uma vez que o investimento será iniciado em 2007 e se prevê que esteja concluído no final de 2009, a Comissão examinou a quota de mercado do grupo LSB no mercado relevante em 2006 e ) As Autoridades portuguesas forneceram dados sobre a quota de mercado do grupo LSB provenientes de várias fontes (SBA-CCI, PCI, CMAI, Deutsche Bank). Qualquer 13 M.2628-Koch/Kosa de , M Koch/Saba/Hoecht de

9 que seja a fonte utilizada, as quotas de mercado do grupo LSB na produção de PTA, em termos de volume e de valor, antes e depois da conclusão do projecto, situam-se muito abaixo do limiar de quota de mercado de 25% previsto na alínea a) do ponto 24 do EMS de Em volume Quota do grupo LSB no mercado de PTA Mundo 1,8% 2,6% 47) Deve salientar-se que o grupo LSB é o único grupo que tem unidades de produção de PTA desta importância na Europa. Além disso, a estrutura do mercado é altamente competitiva, sendo constituída por grupos multinacionais fortes, com unidades de produção localizadas fora da Europa. 48) Os dados acima apresentados indicam claramente que as quotas de mercado do beneficiário em relação ao PTA são inferiores a 25% do total do mercado, antes e depois do investimento. 49) Por conseguinte, a Comissão conclui que o auxílio em apreciação se encontra em conformidade com o disposto na alínea a) do ponto 24 do EMS Aumento de capacidade 50) A Comissão deve examinar igualmente se o projecto de investimento respeita o disposto na alínea b) do ponto 24 do EMS Neste contexto, a Comissão verificará se a capacidade produtiva criada pelo projecto é inferior a 5% da dimensão do mercado de produto relevante a nível do EEE, utilizando os dados relativos ao consumo aparente do produto em causa. A Comissão verificará igualmente se a taxa de crescimento média anual do consumo aparente dos produtos em causa nos últimos 5 anos foi superior à taxa de crescimento média anual do PIB do Espaço Económico Europeu (o que permitirá indicar que o mercado não está em declínio estrutural). 51) O aumento da capacidade de produção de PTA de 700 kton criado pelo projecto, avaliado face ao consumo aparente em termos de volume no EEE é superior a 5% da dimensão do mercado. 52) Contudo, a taxa de crescimento média anual respeitante ao PTA na Europa é sempre superior a 4% em termos de volume (9,25% em termos de valor), nos anos de 2000 a 2005, de acordo com todas as fontes, os estudos apresentados e a informação publicamente disponível. Uma vez que a taxa de crescimento média anual do PIB do Espaço Económico Europeu relativa ao período de 2000 a 2005 em termos de volume é de 1,68% (e de 3,5% em termos de valor), a taxa de crescimento média anual do consumo aparente de PTA nos últimos 5 anos para os quais existem dados disponíveis, é claramente superior a estes valores. 53) Além disso, deve observar-se que a Europa é um importador líquido de PTA. Assim, o projecto irá contribuir para reduzir a dependência da Europa face à importação deste produto. 9

10 54) A Comissão conclui, consequentemente, que o auxílio em apreço está em conformidade com a alínea b) do ponto 24 do EMS de Conclusão 55) O auxílio regional notificado facilita o desenvolvimento de uma região elegível para auxílios regionais, de acordo com o n.º 3, alínea a), do artigo 87.º, à data da notificação. O referido auxílio está em conformidade com as OAR e respeita as condições previstas no EMS de Por conseguinte, a medida de auxílio é compatível com o n.º 3, alínea a), do artigo 87.º do Tratado CE 4. DECISÃO 56) A Comissão decidiu, com base na presente apreciação, que o auxílio regional num montante nominal de 99,29 milhões de euros, representando uma intensidade de auxílio de 19,43% ESL, concedido a favor da Artensa (Artenius), é compatível com o Tratado CE. 57) As Autoridades portuguesas comprometeram-se a apresentar à Comissão o seguinte: no prazo de dois meses a contar da data de concessão do auxílio, uma cópia do ou dos contratos de auxílio/investimento, assinados entre a autoridade que concede o auxílio e pelo beneficiário; com uma periodicidade quinquenal, com início na data de aprovação do auxílio pela Comissão, um relatório intercalar (que inclua informações sobre os montantes de auxílio pagos, a execução do contrato de auxílio e quaisquer outros projectos de investimento iniciados no mesmo estabelecimento/unidade de produção); no prazo de seis meses a contar da data de pagamento da última fracção do auxílio, com base no calendário de pagamentos notificado, um relatório final pormenorizado. Caso a presente carta contenha elementos confidenciais que não devam ser divulgados a terceiros, a Comissão deve ser informada desse facto no prazo de quinze dias úteis a contar da data da sua recepção. Se não receber um pedido fundamentado nesse sentido no prazo indicado, a Comissão presumirá que existe acordo quanto à divulgação a terceiros e à publicação do texto integral da carta, na língua que faz fé, no seguinte sítio Internet: O referido pedido deve ser enviado por carta registada ou por fax para : Com os melhores cumprimentos. Comissão Europeia Direcção-Geral da Concorrência Registo dos Auxílios Estatais B-1049 Bruxelas Fax: Pela Comissão Neelie Kroes Membro da Comissão

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