COMISSÃO EUROPEIA. Auxílio estatal N 900/ Portugal EMS "Auxílio individual à CELBI, S.A."

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1 COMISSÃO EUROPEIA Bruxelas, 27.VI.2007 C(2007) 3054 final Assunto: Auxílio estatal N 900/ Portugal EMS "Auxílio individual à CELBI, S.A." Excelência: 1. PROCEDIMENTO (1) Por comunicação electrónica de 29 de Dezembro de 2006, registada no mesmo dia pela Comissão (A/30027), as Autoridades portuguesas notificaram um caso de aplicação de regimes de auxílios existentes a favor de um projecto de investimento inicial da Celulose Beira Industrial (Celbi) - Empresa Produtora de Papel S.A. A notificação foi efectuada a título do requisito de notificação individual previsto no ponto 24 do Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento (em seguida: "EMS 2002"). (2) Em 8 de Fevereiro de 2007, realizou-se uma reunião entre as Autoridades portuguesas e os serviços da Comissão. (3) A Comissão solicitou informações adicionais por cartas de 27 de Fevereiro de 2007 (D/50839) e de 3 de Maio de 2007 (D/51900). 1 Comunicação da Comissão Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento, JO C 70 de , p. 8, com a redacção que lhe foi dada pela Comunicação da Comissão relativa à alteração do Enquadramento multissectorial dos auxílios com finalidade regional para grandes projectos de investimento (2002) no que se refere ao estabelecimento de uma lista de sectores que registam problemas estruturais e à proposta de medidas adequadas nos termos do n. 1 do artigo 88. do Tratado CE em relação ao sector dos veículos automóveis e ao sector das fibras sintéticas, JO C 263 de , p. 3. Sua Excelência Dr. Luís Filipe MARQUES AMADO Ministro dos Negócios Estrangeiros Largo do Rilvas P Lisboa Commission européenne, B-1049 Bruxelles/Europese Commissie, B-1049 Brussel Belgium Telephone: (0)

2 (4) As Autoridades portuguesas apresentaram as informações adicionais por cartas registadas na Comissão em 16 de Abril de 2007 (A/33183 e A/33190) e em 21 de Maio de 2007 (A/34174). 2. DESCRIÇÃO DO AUXÍLIO 2.1. Objectivo do auxílio (5) As Autoridades portuguesas pretendem promover o desenvolvimento regional através da concessão de um auxílio regional ao investimento à Celbi para a extensão da sua instalação de produção existente na Figueira da Foz, na Região Centro - Baixo Mondego, uma região assistida ao abrigo do n.º 3, alínea a), do artigo 87. do Tratado CE com um limite máximo de intensidade de auxílio de 43% em equivalente-subvenção líquido (ESL) para o período O beneficiário (6) O beneficiário do auxílio é a "Celulose Beira Industrial (Celbi) - Empresa Produtora de Papel S.A." (em seguida: "Celbi"). Desde Agosto de 2006, o beneficiário é uma filial a 100% do Grupo Altri S.G.P.S. (em seguida: "Altri"). (7) Anteriormente, a Celbi era propriedade a 100% da StoraEnso Pulp AB. Em Agosto de 2006, a Altri celebrou com a StoraEnso um contrato de compra e venda das suas acções. O valor das acções compradas corresponde a 99,96% do capital social e a 100% dos direitos de voto da Celbi. (8) A Altri resulta de uma operação de "spin off" do grupo Cofina que, em Março de 2005, pretendeu reunir numa só holding todos os activos industriais do grupo. A estrutura do Grupo Altri S.G.P.S. é apresentada no diagrama infra: 2 Decisão da Comissão de 19 de Janeiro de 2000 relativa ao auxílio C 78/1999 (ex N 305/1999) - Mapa dos auxílios com finalidade regional para o período em Portugal (2000/C 62/02), JO C 62 de , p.2. 2

3 CPK 100% (9) As actividades de produção de pasta e de papel do Grupo Altri são desenvolvidas pelas seguintes empresas: a. Celbi - com uma produção anual de toneladas de pasta kraft/ao sulfato branqueada de eucalipto (BEKP). A Celbi é um produtor de pasta não integrado e vende toda a sua produção no mercado. O principal mercado é a Europa onde a sua pasta é utilizada na produção desde papéis finos até ao tissue. b. Caima Indústria de Celulose, S.A. - que produz toneladas/ano de pasta de fibra curta branqueada ao sulfito em Constância (Santarém), 95% das quais são vendidas no mercado europeu, com aplicação especial na produção de papel e seus derivados. c. Celtejo - Empresa de Celulose do Tejo, S.A. - que produz actualmente toneladas/ano de pasta crua ao sulfato (UKP) em Vila Velha de Ródão (Castelo Branco), das quais toneladas são destinadas ao mercado ( toneladas de fibra longa e toneladas de fibra curta). Ambas as qualidades de pasta são utilizadas na produção de embalagens, fibrocimento e, em menor escala, na fabricação de especialidades de papéis castanhos. As restantes toneladas de fibra longa UKP são integradas na CPK, uma filial a 100% da Celtejo, para produção de papel Sack Kraft. d. CPK - Companhia Produtora de Papel Kraftsack, S.A. - que produz toneladas/ano de papel Sack Kraft não branqueado, semi-extensível e de elevada porosidade em Cacia (Aveiro). Os mercados preferenciais deste produto são a Europa, o Norte de Africa e o Médio Oriente. No processo de fabrico a CPK só utiliza fibra longa UKP proveniente da Celtejo e de momento não estão previstos quaisquer acréscimos de produção ou investimentos de expansão. A CPK é a única empresa do grupo envolvida na produção de papel. (10) Faz ainda parte do conjunto de actividades da Altri uma participação de 50% na empresa EDP Produção Bioeléctrica, SA, uma empresa de produção de energia a partir de biomassa. A Altri detém igualmente uma participação na F. Ramada Aços e Indústria, S.A., uma empresa de manufactura e comercialização de estruturas de aço, situada em Ovar (Aveiro). 3

4 2.3. Projecto de investimento (11) O auxílio refere-se a um investimento inicial para expandir as instalações existentes do beneficiário na região da Figueira da Foz, a fim de aumentar a sua capacidade de produção de pasta das actuais toneladas/ano para toneladas/ano. (12) Para conseguir este aumento de capacidade, novo equipamento será instalado na unidade da Celbi. Prevê-se a instalação de uma nova linha de preparação de madeiras com capacidade para 250 m³ sub/h e um novo sistema de descasque, que executará este processo de forma mais eficaz. O sistema de deslenhificação por oxigénio será convertido num sistema com dois andares e dois equipamentos de lavagem dimensionados para o novo objectivo de produção. Além disso, duas prensas eficientes e uma nova torre de armazenagem de pasta branqueada serão instaladas na unidade de branqueamento. Uma nova linha de evaporação de efeitos múltiplos e um super concentrador serão instalados igualmente de forma a obter a maior concentração de licor tecnologicamente recomendável e a capacidade adequada ao objectivo de produção. Além disso, prevê-se a instalação de uma nova caldeira de recuperação dimensionada para uma alimentação de licor negro correspondente a 2400t/sol por dia e de um novo forno de cal dimensionado para o novo objectivo de produção, ou seja, 400 toneladas de cal por dia, com um electrofiltro. (13) As Autoridades portuguesas estimam que o aumento de capacidade de para toneladas/ano induzirá um aumento do consumo de madeira de 1 milhão de metros cúbicos, que deverá corresponder à criação de novos postos de trabalho indirectos. As Autoridades portuguesas consideram que projectos de investimento como o notificado são importantes para preservar o sector florestal, que consideram assumir grande importância para Portugal e para a União Europeia. (14) As Autoridades portuguesas confirmaram que não serão produzidos quaisquer outros produtos para além de pasta pelo sulfato branqueada de folhosas nas instalações que beneficiam do auxílio durante um período de cinco anos após a conclusão do projecto de investimento. (15) Além disso, as Autoridades portuguesas confirmaram que o beneficiário do auxílio aceitou manter o investimento no local durante um período mínimo de cinco anos a contar da sua conclusão. Calendário do projecto de investimento da Celbi na Figueira da Foz (16) O período de investimento decorre de 1 de Janeiro de 2007 a 30 de Junho de A produção terá início em 2009 e a produção correspondente à capacidade plena de toneladas/ano deverá ser alcançada em Custos totais do projecto de investimento (17) As Autoridades portuguesas indicaram custos de investimento de euros. Os custos de investimento elegíveis totais do projecto a preços da 4

5 data de notificação são de 319 milhões de euros 3. O Quadro I apresenta uma repartição dos custos elegíveis totais a preços da data da notificação por ano e por categoria de custo de investimento. Quadro I: Custos elegíveis do investimento Euros TOTAL Edifícios [ ] * * [ ] [ ] [ ] Equipamento [ ] [ ] [ ] [ ] Investimento elegível [ ] [ ] [ ] Financiamento do projecto (18) O financiamento do projecto será assegurado por recursos próprios ([ ] milhões de euros), financiamento bancário livre de qualquer auxílio estatal ([ ] milhões de euros) e por um empréstimo em condições favoráveis 4 que inclui um auxílio estatal (51,65 milhões de euros). Por conseguinte, a contribuição própria do beneficiário livre de qualquer auxílio excede 25% dos custos elegíveis Base jurídica nacional e regimes de auxílio aplicados (19) O auxílio será concedido com base no Decreto-Lei n.º 409/99, de 15 de Outubro que regulamenta a concessão de benefícios fiscais aprovado pela Comissão em 6 de Outubro de 1999 por carta SG(99) D/7974 com o número de auxílio estatal N 97/1999 e com base no Decreto-Lei n.º 70-B/2000, de 5 de Maio, aprovado por decisão da Comissão de 8 de Agosto de 2000 por carta SG (2000) D/ sob o número de auxílio estatal N 667/ (20) O projecto de acordo de auxílio foi concluído em 26 de Janeiro de 2007 entre a Agência Portuguesa para o Investimento, E.P.E. e a Altri, S.G.P.S, S.A. e a Celulose Beira Industrial (Celbi), S.A.. A concessão do auxílio está sujeita à aprovação da Comissão. 3 * 4 5 As Autoridades portuguesas explicaram que a legislação portuguesa que regula a atribuição de incentivos financeiros e fiscais difere, sendo as despesas com edifícios consideradas como despesas elegíveis apenas para efeito da atribuição de incentivos fiscais. Desta forma as despesas elegíveis para incentivos fiscais e incentivos financeiros correspondem, respectivamente, a 319 milhões de euros e 313 milhões de euros. Abrangido pela obrigação de sigilo profissional. As condições do contrato de auxílio estipulam que o empréstimo em condições especiais pode ser parcialmente convertido numa subvenção não reembolsável em função dos resultados do projecto. Não obstante esta conversão parcial aumentar o elemento de auxílio do empréstimo em condições favoráveis, não afecta o cálculo do financiamento do projecto. A Celbi receberá igualmente benefícios fiscais num montante de 38,3 milhões de euros em termos nominais. No entanto, estes benefícios fiscais não são tidos em consideração no financiamento do projecto, na medida em que só ocorrerão depois de terem sido feitos todos os investimentos. Decisão da Comissão de 6 de Outubro de 1999 sobre o auxílio estatal N 97/1999 (título do regime: "Regime de auxílio fiscal ao investimento"), SG(99) D/7974; e Decisão da Comissão de 8 de Agosto de 2000 sobre o auxílio estatal N 667/1999 (título do regime "Medida 1.2. do Programa operacional da economia"), SG (2000) D/

6 2.7. Montante e intensidade do auxílio com finalidade regional proposto (21) O montante nominal do auxílio proposto é de 89,93 milhões de euros, o que corresponde a 68,07 milhões de euros em valor actual 6. Em ESL 7, este montante ascende a 59,32 milhões de euros em valor actual e corresponde a uma intensidade de auxílio de 18,60% (ESL). (22) O auxílio será concedido sob a forma de um desagravamento do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas por um período de 8 anos consecutivos e sob a forma de um empréstimo sem juros, do qual até 80% podem ser convertidos numa subvenção não reembolsável 8. O Quadro II apresenta a repartição anual. Quadro II: Benefícios fiscais esperados e incentivos financeiros em valor actual Euros Redução dos impostos devidos [ ] [ ] [ ] Parte não reembolsável do incentivo e juros não pagos [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Total [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] Euros Total Redução dos impostos devidos [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] ,3 Parte não reembolsável do incentivo [ ] [ ] ,2 e juros não pagos Total [ ] [ ] [ ] [ ] [ ] ,5 (23) As Autoridades portuguesas informaram que o incentivo financeiro será financiado pelo orçamento geral do Estado e co-financiado pelo FEDER 9. Os benefícios fiscais correspondem a uma perda de receitas fiscais. (24) As Autoridades portuguesas confirmaram que o auxílio a favor do projecto não pode ser cumulado com auxílios recebidos de outras fontes locais, regionais, nacionais ou comunitárias para cobrir os mesmos custos elegíveis. (25) As Autoridades portuguesas confirmaram que o pedido de auxílio foi apresentado em 29 de Setembro de 2006, o que significa que foi apresentado antes do início do projecto em 1 de Janeiro de Na presente decisão, foram calculados valores actuais aplicando a taxa de referência para Portugal no momento da notificação, que era de 4,36%. Na presente decisão, o equivalente-subvenção líquido (ESL) é calculado com base na taxa normal do imposto sobre as pessoas colectivas aplicável em Portugal, incluindo os impostos locais (27,5%). As condições do contrato de auxílio estipulam que o empréstimo em condições especiais pode ser parcialmente convertido numa subvenção não reembolsável em função dos resultados do projecto. Com base numa abordagem conservadora, as Autoridades portuguesas assumem que ambas as conversões se concretizarão em relação ao montante máximo (até 80% do empréstimo total), devendo portanto ser deduzidos da dívida pendente. O empréstimo será pago à Celbi em três fracções: [ ] milhões de euros em 2007, [ ] milhões de euros em 2008 e [ ] milhões de euros em A conversão parcial do empréstimo em subvenção terá lugar em 2011 e Portanto, o empréstimo apresenta simultaneamente uma componente de isenção de juros e uma componente de subvenção. Estas duas componentes foram tidas em consideração no cálculo da intensidade do auxílio. FEDER: Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. 6

7 2.8. Compromissos gerais (26) As Autoridades portuguesas comprometeram-se a apresentar à Comissão o seguinte: no prazo de dois meses a contar da data de concessão do auxílio, uma cópia do ou dos contratos assinados de auxílio/investimento entre a autoridade que concede o auxílio e o beneficiário; com uma periodicidade quinquenal, com início na data de aprovação do auxílio pela Comissão, um relatório intercalar (que inclua informações sobre os montantes de auxílio pagos, a execução do contrato de auxílio e quaisquer outros projectos de investimento iniciados no mesmo estabelecimento/unidade de produção); no prazo de seis meses a contar da data de pagamento da última fracção do auxílio, com base no calendário de pagamentos notificado, um relatório final pormenorizado Outros projectos de investimento nas instalações de produção da Celbi S.A. (27) Tal como indicado anteriormente, até Agosto de 2006 a Celbi era propriedade a 100% da StoraEnso Pulp AB. Enquanto ainda fazia parte do grupo StoraEnso, a Celbi apresentou, em Fevereiro de 2005, um pedido de auxílio num montante nominal de 2,67 milhões de euros 10 (para um projecto de investimento de 17,08 milhões de euros), o qual foi concedido pelas Autoridades portuguesas. As Autoridades portuguesas informaram que este investimento, que foi concluído em 2006, implicava um aumento marginal da capacidade de produção de cerca de toneladas/ano, mas permitia melhorar significativamente o desempenho ambiental das instalações. 3. APRECIAÇÃO DO AUXÍLIO E RESPECTIVA COMPATIBILIDADE 3.1. Existência de auxílio (28) O apoio financeiro à Celbi S.A. será concedido pelas Autoridades portuguesas com base nos regimes de auxílios aprovados N 97/1999 ("regime de auxílio fiscal ao investimento") e N 667/1999 ("Medida 1.2. do Programa operacional da economia") sob forma de um crédito fiscal e de um empréstimo em condições favoráveis. O apoio pode assim ser considerado como concedido pelo Estado-Membro através de recursos estatais na acepção do n.º 1 do artigo 87. do Tratado CE. (29) Como o auxílio é concedido a uma única empresa, a Celbi, a medida é selectiva. 10 Correspondendo a um montante de auxílio em ESB de 2,43 milhões de euros em valor actual ou, em ESL, de 1,76 milhões de euros em valor actual e representando uma intensidade de auxílio de 10,3% (ESL). 7

8 (30) O apoio financeiro concedido à Celbi eximirá a empresa de custos que normalmente teria de suportar e, por conseguinte, a empresa beneficia de uma vantagem económica sobre os seus concorrentes. (31) O apoio financeiro das Autoridades portuguesas será concedido para um investimento de que resulta a produção de pasta BHKP para o mercado. Uma vez que o produto em causa é objecto de comércio entre os Estados- Membros, o apoio concedido é susceptível de afectar o comércio entre os Estados-Membros. (32) O favorecimento da Celbi e da sua produção pelas Autoridades portuguesas significa que a concorrência é falseada ou ameaça ser falseada. (33) Consequentemente, a Comissão considera que a medida notificada constitui um auxílio estatal à Celbi na acepção do n.º 1 do artigo 87. do Tratado CE Requisito de notificação, legalidade do auxílio e legislação aplicável (34) Ao notificarem a medida em 2006, as Autoridades portuguesas respeitaram o requisito de notificação individual previsto no ponto 24 do EMS (35) Em conformidade com o ponto 63 e a nota 58 das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional para o período , a Comissão apreciou o auxílio ao abrigo das Orientações relativas aos auxílios estatais com finalidade regional (a seguir: "OAR") e do EMS Compatibilidade do auxílio com as OAR de 1998 (36) A Comissão verificou que o auxílio é concedido em conformidade com as decisões de aprovação relevantes relativas aos regimes de auxílio em causa 13. Estas decisões de aprovação confirmaram a compatibilidade dos regimes com as OAR (37) O projecto inclui um investimento inicial na acepção das OAR. (38) A região da Figueira da Foz (Centro - Baixo Mondego), onde o investimento se realiza, era inteiramente elegível para auxílios regionais nos termos do n.º 3, alínea a), do artigo 87.º do Tratado CE com um limite máximo de intensidade de auxílio de 43% ESL 14 na data da notificação. (39) O auxílio notificado constitui um auxílio a favor de um investimento inicial (ver pontos 4.4 e 4.11 das OAR). (40) A contribuição própria do beneficiário para os custos elegíveis é superior ao limiar requerido de 25% (ver ponto 4.2 das OAR) JO C 54 de , p. 13. JO C 74 de , p. 9, com a redacção que lhe foi dada pelo JO C 258 de , p. 5. Decisão da Comissão de 6 de Outubro de 1999 sobre o auxílio estatal N 97/1999 (título do regime: "Regime de auxílio fiscal ao investimento"), SG(99) D/7974; e Decisão da Comissão de 8 de Agosto de 2000 relativa ao auxílio estatal N 667/1999 (título do regime "Medida 1.2. do Programa operacional da economia"), SG (2000) D/ Decisão da Comissão de 19 de Janeiro de 2000 relativa ao auxílio C 78/1999 (ex N 305/99) - Mapa dos auxílios com finalidade regional para o período em Portugal (2000/C 62/02), JO C 62 de , p.2. 8

9 (41) O pedido de auxílio foi apresentado antes do início da execução do projecto (ver ponto 4.2 das OAR). (42) Os custos elegíveis incluem os custos dos edifícios e das instalações/equipamento (ver ponto 4.5 das OAR). (43) O investimento em causa será mantido por um período mínimo de cinco anos a contar da conclusão do investimento (ver ponto 4.10 das OAR). (44) As regras em matéria de cumulação de auxílios foram respeitadas (ver ponto 4.18 das OAR) Compatibilidade do auxílio com o disposto no EMS Intensidade do auxílio (45) O montante total do auxílio previsto em valor actual líquido é de 68,07 milhões de euros e o valor actual das despesas elegíveis previstas é de 319 milhões de euros. Em termos de equivalente-subvenção líquido (ESL), o auxílio é de 59,32 milhões de euros em valor actual e corresponde a uma intensidade de auxílio de 18,60% (ESL). (46) Tendo em conta o facto de os custos elegíveis previstos em termos de valor actual ascenderem a 319 milhões de euros e de o limite máximo normal de auxílio regional aplicável ser de 43% (ESL), a intensidade máxima de auxílio ajustada em termos de ESL, resultante do mecanismo de redução constante dos pontos 21 e 22 do EMS 2002, é de 20,15%. (47) Dado que a intensidade de auxílio do projecto (18,60% ESL) é inferior à intensidade máxima permitida no âmbito do mecanismo de redução (20,15% ESL), a intensidade de auxílio proposta para o projecto respeita o limite máximo ajustado para os auxílios regionais. (48) As Autoridades portuguesas confirmaram que nem o montante do auxílio notificado (59,32 milhões de euros em valor actual em ESL), nem a intensidade do auxílio notificado (18,60% ESL) serão ultrapassados. (49) Estas considerações são tecidas no pressuposto de que o projecto de investimento que teve início em 2007 não constitui um projecto de investimento único, na acepção do ponto 49 do EMS 2002, em conjunto com o investimento que teve início em 2005 (ver secção ) Compatibilidade com as regras previstas nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS 2002 (50) Dado que o montante de auxílio proposto de 59,32 milhões de euros ultrapassa o limiar de notificação de 32,25 milhões de euros, deve ser apreciado se o auxílio proposto respeita o disposto nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS (51) A decisão da Comissão de autorizar auxílios regionais para grandes projectos de investimento, abrangida pelo disposto no ponto 24 do EMS 2002, depende do poder de mercado do beneficiário antes e após a realização do investimento e da capacidade de produção criada pelo investimento. Para 9

10 verificar se as condições previstas nas alíneas a) e b) do ponto 24 do EMS 2002 estão cumpridas, a Comissão tem primeiro que identificar o(s) produto(s) afectado(s) pelo investimento e definir o mercado do produto e o mercado geográfico relevantes. Produto em causa (52) Em conformidade com o ponto 52 do EMS 2002, entende-se por "produto em causa" qualquer produto previsto no projecto de investimento e, se for caso disso, os seus substitutos contemplados pelo consumidor (devido às características do produto, aos respectivos preços e sua utilização prevista) ou pelo produtor (através da flexibilidade das instalações de produção). (53) O produto em causa no presente projecto de investimento é a "pasta kraft/ao sulfato branqueada de eucalipto " (em seguida: BEKP). Não resultarão do projecto de investimento quaisquer outros produtos destinados à venda no mercado ou à utilização por outras unidades de produção do Grupo Altri S.G.P.S. As Autoridades portuguesas confirmaram que notificarão qualquer mudança significativa na produção resultante do projecto que possa ocorrer durante um período de cinco anos após a conclusão do investimento. Mercado do produto relevante (54) A definição do mercado do produto relevante exige o exame de outros produtos susceptíveis de serem considerados substitutos do produto que constitui o objecto do projecto de investimento, na acepção do ponto 52 do EMS (55) O sector da pasta é geralmente segmentado em função do processo de produção e do tipo de madeira utilizado. A pasta é também frequentemente dividida em pasta destinada ao mercado (ou seja, quando a pasta produzida é vendida no mercado a produtores de papel) e em pasta integrada/cativa (ou seja, quando a maior parte da pasta produzida é integrada na produção de papel de uma empresa). As pastas podem ser produzidas através de dois processos diferentes: 1. Químico (Kraft e Sulfito) (56) O processo químico é usado para separar a lenhina das fibras. A separação pode ser obtida de duas formas - pelo processo Kraft (ao sulfato) e pelo processo do Sulfito. O processo Kraft, actualmente o processo dominante na indústria, opera num ambiente de ph alcalino e permite a obtenção de fibras com elevada resistência. As fibras utilizadas neste processo podem ser provenientes quer de Hardwood (fibra curta), quer de Softwood (fibras longas). A pasta Kraft pode permanecer não branqueada ou ser sujeita a um processo de branqueamento, o que lhe atribui um maior valor comercial e possibilita um maior número de aplicações na indústria papeleira. (57) O processo Sulfito é o processo mais antigo utilizado na indústria da pasta. Ao contrário do processo Kraft, o ambiente de produção é de ph ácido, o que deteriora a resistência das fibras. À semelhança do processo Kraft, também neste caso as fibras podem ter proveniência de espécies de Hardwood e 10

11 Softwood e de igual modo poderão ser ou não branqueadas. A sua utilização na indústria do papel é limitada a alguns segmentos especiais (papel de jornal, papel para escrita, etc.) e à produção de papéis tissue, embora em volumes muito reduzidos. 2. Químico-Termo-Mecânico (58) O processo químico-termo-mecânico é utilizado na produção de pasta de alto rendimento, uma vez que converte em pasta quase toda a madeira utilizada no processo. Desta forma, a lenhina é retida conjuntamente com as fibras, do que resulta um produto de menor resistência à tracção, bem como apresenta índices de reversão da cor (o papel fica amarelo quando sujeito à luz solar). Também neste processo podem ser usadas espécies Hardwood e Softwood. Podem igualmente ser branqueadas. Estes tipos de pastas são basicamente utilizados na produção de papel de jornal e de papéis de revista que requeiram uma boa opacidade, mas de baixa gramagem. Contudo, não são adequados para a produção de papel em que a resistência seja factor preponderante. (59) Do ponto de vista do fornecedor, a maioria das fábricas são concebidas e equipadas para produzir um e um só tipo de pasta, seja ele químico (Kraft ou Sulfito) ou Químico-Termo-Mecânico. As principais razões desta situação residem na compatibilidade do processo e na eficiência do equipamento. (60) No que diz respeito ao tipo de fibras, algumas fábricas que produzem pasta para o mercado utilizam os dois tipos de madeira (Hardwood e Softwood) 15, No entanto, são poucas as fábricas que produzem simultaneamente pastas branqueadas e não branqueadas. (61) Do lado da procura, na indústria do papel é recomendada uma correcta mistura de fibras longas (Softwood) e de fibras curtas (Hardwood), sendo esta mistura que determina as características do produto final. Esta composição, que pode também incluir fibras recicladas e "fillers", é passível de algum grau de flexibilidade em muitas aplicações. Daqui resulta que os produtores de papel ajustam a composição final de fibras longas e curtas tanto em função do produto pretendido como dos preços das diferentes pastas. A composição necessária para o papel tissue é muito diferente da necessária para papéis de impressão e escrita e para utilização decorativa. (62) As Autoridades portuguesas argumentam que há substituição entre as fibras curtas ("BHKP") e as fibras longas ("BSKP"), tanto do lado da oferta como da procura. Desta forma propuseram utilizar o mercado da pasta branqueada como o mercado do produto relevante para o projecto em causa. (63) A Comissão deixou em aberto até ao momento a questão de saber se os diferentes tipos de pasta descritos anteriormente constituem mercados distintos 16. No presente caso, sem tomar uma posição definitiva, a Comissão No Grupo Altri, a Celtejo é a única fábrica que utiliza os dois tipos de madeira (Hardwood e Softwood), na medida em que necessita das fibras longas para a integração no processo de fabrico do Sack Kraft pela empresa CPK, embora a fibra curta UKP tenha um maior valor de mercado. Nas decisões de concentração anteriores [Decisão de 12 de Maio de 1992 (IV/M MONDI/FRANTSCHACH), JO C 92 de ; Decisão de 30 de Outubro de 1995 (IV/M REPOLA/KYMMENE), JO C 260 de ; Decisão de 22 de Dezembro de 11

12 considerou a situação no mercado BHKP/não integrado (pasta de madeira Hardwood branqueada) enquanto cenário mais desfavorável. De qualquer modo, se fosse adoptada uma definição mais ampla do mercado relevante, a quota de mercado do beneficiário seria menor do que no mercado BHKP/não integrado, e o aumento relativo de capacidade induzido pelo projecto seria igualmente menor. (64) Dado o elevado grau de substituibilidade entre Hardwoods, não é adequado propor uma segmentação adicional do mercado BHKP (por exemplo, um subsector BEKP: pasta kraft branqueada de eucalipto). Mercado geográfico relevante (65) Para efeitos da presente decisão, a definição de mercado geográfico relevante corresponde, pelo menos, ao EEE, em consonância com as decisões tomadas no passado pela Comissão em que o âmbito geográfico do mercado da pasta a nível do produtor foi definido como correspondendo, pelo menos, ao EEE. No entanto, as Autoridades portuguesas sustentam que o mercado geográfico é mundial, devido aos fluxos comerciais consideráveis de pasta entre o EEE e outros blocos comerciais. Todavia, não é necessário definir de forma mais aprofundada o mercado geográfico relevante, uma vez que o projecto em apreço não suscita qualquer preocupação na matéria, mesmo no caso de se partir da definição mais estreita de mercado geográfico. Quota de mercado (66) Para examinar se o projecto é compatível com o disposto na alínea a) do ponto 24 do EMS 2002, tem de ser analisada a quota de mercado do beneficiário do auxílio a nível do grupo, antes e após a realização do investimento. Como o investimento da Celbi teve início em 2007 e se prevê que a plena capacidade de produção de toneladas por ano será atingida em 2011, a Comissão examinou as quotas de mercado em 2006 e (67) As Autoridades portuguesas confirmaram que não existem acordos de vendas a longo prazo entre o Grupo Altri S.G.P.S. e outras empresas. Contudo, há diversos acordos de agenciamento de curto prazo que permitiram à Celbi manter o acesso a mercados críticos enquanto reestruturava as suas actividades comerciais e de marketing. Em 8 de Agosto de 2006, na sequência da aquisição da Celbi, o grupo Altri celebrou um acordo transitório com [ ] nos termos do qual actua como um agente de vendas da Celbi em relação a cerca de [ ] toneladas de pasta. Este acordo irá manter-se até ao final de [ ] e destina-se a assegurar que, enquanto a Celbi define e põe em prática uma estratégia de marketing própria, continua a ter acesso aos mercados do centro e do norte da Europa, não perdendo assim o relacionamento com os clientes já existentes. Em conformidade com o acordo, [ ] obtém uma comissão fixa sobre todas as vendas feitas nos mercados servidos pela sua rede de vendas. Além disso, a Celbi mantém o controlo em relação a encomendas, tarifação, condições de pagamento, 2000 (COMP/M STORA ENSO/ASSIDOMÄN/JV), JO C 351 de ; Decisão de 19 de Dezembro de 2005 (COMP/M KOCH INDUSTRIES/GEORGIA-PACIFIC), JO C 304 de ] a Comissão considerou que há apenas um mercado de pasta e deixa em aberto a definição exacta do mercado do produto. 12

13 condições de entrega e outras práticas. O acordo é celebrado em condições de mercado e está limitado no tempo (até [ ]). As Autoridades portuguesas informaram que a Celbi não tenciona renovar o contrato. Face ao exposto, a Comissão considera que as vendas efectuadas ao abrigo do acordo de vendas a curto prazo com [ ] têm de ser incluídas nas quotas de mercado do grupo Altri. (68) As Autoridades portuguesas apresentaram dados relativos ao mercado provenientes das fontes independentes seguintes: Hawkins Wright e Valois Vision Marketing. São apresentadas nos Quadros III e IV seguintes as quotas da Altri S.G.P.S. no mercado BHKP, antes do início e após a conclusão do projecto, tanto em termos de valor como de volume, a nível da Europa e a nível mundial. 13

14 Quadro III: Hawkins Wright 17 Europa Valor (em euros) 18 Antes do projecto Após o projecto Grupo ALTRI S.G.P.S Mercado Quota 3,37% 6,57% Volume (toneladas) Grupo ALTRI S.G.P.S Mercado Quota 3,35% 6,53% Mundo Valor (em euros) Grupo ALTRI S.G.P.S Mercado Quota de mercado 1,42% 2,68% Volume (toneladas) Grupo ALTRI S.G.P.S Mercado Quota de mercado 1,40% 2,63% Estudo de mercado Outlook for market pulp, Julho de As Autoridades portuguesas indicaram que os dados em termos de valor não são normalmente utilizados pelas empresas do sector ou pelos consultores, devido à elevada volatilidade/ciclicidade de preços do sector, apresentando assim uma panorâmica distorcida do sector. Os dados em termos de valor são derivados das séries de dados apresentados no estudo de mercado, mediante a multiplicação das quantidades BHKP por preços médios num dado ano. Em vez das vendas do Grupo Altri no mercado BHKP no EEE, é utilizado o valor da capacidade instalada, que será de qualquer forma superior ao valor das vendas reais no EEE. O Grupo Altri não tem instalações de produção fora do EEE que possam produzir BHKP destinada ao mercado do EEE. 14

15 Quadro IV: Valois Vision Marketing 20 Antes do projecto Após o projecto Europa Valor (em euros) Grupo ALTRI S.G.P.S. Mercado N/D N/D Quota de mercado Volume (toneladas) ALTRI S.G.P.S. Group Mercado Quota de mercado 3,57% 6,62% Mundo Valor (em euros) ALTRI S.G.P.S. Group Mercado N/D N/D Quota de mercado Volume (toneladas) ALTRI S.G.P.S. Group Mercado Quota de mercado 1,45% 2,23% (69) Em virtude dos dados apresentados anteriormente nos Quadros III e IV, independentemente da fonte utilizada e do mercado geográfico considerado, as quotas de mercado do Grupo Altri S.G.P.S. na produção de pasta BHKP destinada ao mercado em termos de volume e de valor antes e depois da conclusão do projecto situam-se muito abaixo do limiar de quota de mercado de 25% previsto na alínea a) do ponto 24 do EMS (70) Por conseguinte, a Comissão conclui que o auxílio em apreciação se encontra em conformidade com o disposto na alínea a) do ponto 24 do EMS Aumento de capacidade (71) A Comissão tem igualmente de examinar se o projecto de investimento respeita o disposto na alínea b) do ponto 24 do EMS Neste contexto, a 20 Estudo de mercado Chemical market pulp service: supply/demand analysis , Dezembro de Este estudo não apresenta os dados em termos de valor e é impossível calculá-los a partir das séries de dados apresentados. 15

16 Comissão verificará se a capacidade produtiva criada pelo projecto é inferior a 5% da dimensão do mercado de produto relevante a nível do EEE, utilizando os dados relativos ao consumo aparente do produto em causa. (72) O aumento de capacidade de toneladas/ano criado pelo projecto e notificado pelas Autoridades portuguesas representa, em termos de volume, e em função da fonte utilizada (Hawkins Wright ou Valois) entre 2,6% e 2,8% do consumo aparente da Europa 21. De acordo com as Autoridades portuguesas, o aumento de capacidade decorrente do projecto baseia-se na capacidade técnica máxima da unidade de produção de pasta. Os dados exactos do consumo aparente de BHKP destinado ao mercado na Europa em termos de volume são apresentados no Quadro V. Quadro V: Aumento de capacidade no mercado BHKP na Europa (em termos de volume) Hauwkins Wright 2006 Valois 2006 Consumo aparente no EEE (toneladas) % da capacidade decorrente do projecto 2,60% 2,77% (73) Por conseguinte, qualquer que seja a fonte independente utilizada em relação aos dados relativos ao mercado (Hawkins Wright ou Valois Vision Marketing), o aumento de capacidade criado pelo projecto, tal como notificado pelas Autoridades portuguesas, e medido em termos de volume 22, é inferior a 5% do consumo aparente de pasta BHKP no EEE. (74) A Comissão conclui, consequentemente, que o auxílio em apreço está em conformidade com a alínea b) do ponto 24 do EMS Projecto de investimento único (ponto 49 do EMS 2002) (75) O ponto 49 do EMS 2002 refere que um projecto de investimento não deve ser artificialmente dividido em subprojectos para escapar às suas disposições. Para este efeito, um projecto de investimento inclui todos os investimentos fixos efectuados num local por uma ou várias empresas, ao longo de um período de três anos. Um local de produção é uma série de elementos de capital fixo economicamente indivisíveis que desempenham uma função técnica precisa, unidos por uma ligação física ou funcional, e que possuem objectivos claramente identificados, tais como o fabrico de produtos definidos. (76) Pode haver interesse em subdividir um projecto de investimento único em dois projectos distintos, na medida em que o seu tratamento separado permitiria normalmente beneficiar de uma intensidade máxima de auxílio superior, devido ao mecanismo de redução automático previsto no ponto 21 do EMS As fontes apresentam apenas dados para a Europa e não para o EEE ou para cada país. Contudo, os montantes para o EEE seriam menores. As Autoridades portuguesas indicaram que os dados em termos de valor não são normalmente utilizados pelas empresas do sector ou pelos consultores, devido à elevada volatilidade/ciclicidade dos preços, apresentando assim uma panorâmica distorcida do sector. 16

17 (77) A Celbi, quando fazia ainda parte do grupo StoraEnso, recebeu das Autoridades portuguesas um auxílio regional ao investimento num montante nominal de 2,67 milhões de euros. Este investimento de 17,08 milhões de euros, que foi concluído em 2006, implicou um aumento marginal de capacidade de toneladas/ano de BHKP, tendo sido, contudo, considerado pelo seu proprietário da altura como necessário para reforçar a competitividade das instalações. (78) Para efeitos da presente decisão, contudo, não é necessário examinar mais aprofundadamente a questão se os dois projectos de investimento devem ser considerados como um único projecto de investimento ou como dois projectos de investimento distintos, na medida em que, mesmo o montante de auxílio combinado dos dois projectos de 61,08 milhões de euros (18,18% ESL) não excede o montante de auxílio de 66,77 milhões de euros (19,87% ESL) que um projecto com as despesas elegíveis combinadas de 336 milhões de euros pode receber no âmbito do mecanismo de redução automática previsto no ponto 21 do EMS Desta forma, mesmo se os dois projectos fossem considerados como um único projecto de investimento, o auxílio notificado respeitaria as disposições relevantes do EMS Conclusão (79) O auxílio regional notificado facilita o desenvolvimento regional numa região elegível para auxílios regionais, de acordo com o n.º 3, alínea a), do artigo 87.º, à data da notificação. O referido auxílio está em conformidade com as OAR 1998 e respeita as condições previstas no EMS Por conseguinte, a medida de auxílio é compatível com o n.º 3, alínea a), do artigo 87.º do Tratado CE. 4. DECISÃO (80) A Comissão decidiu, com base na presente apreciação, que o auxílio regional num montante nominal de 89,93 milhões de euros, representando uma intensidade de auxílio de 18,60% ESL, concedido a favor da Celbi S.A., é compatível com o Tratado CE. (81) As Autoridades portuguesas comprometeram-se a apresentar à Comissão o seguinte: no prazo de dois meses a contar da data de concessão do auxílio, uma cópia do ou dos contratos assinados de auxílio/investimento entre a autoridade que concede o auxílio e o beneficiário; com uma periodicidade quinquenal, com início na data de aprovação do auxílio pela Comissão, um relatório intercalar (que inclua informações sobre os montantes de auxílio pagos, a execução do 23 Além disso, o aumento de capacidade adicional devido ao projecto combinado ( toneladas/ano) é apenas marginal (2,9-3,0% em vez de 2,6-2,8%), enquanto que a soma das quotas de mercado do Grupo Altri S.G.P.S. e da Celbi em 2004 permanece substancialmente abaixo dos 25%. 17

18 contrato de auxílio e quaisquer outros projectos de investimento iniciados no mesmo estabelecimento/unidade de produção); no prazo de seis meses a contar da data de pagamento da última fracção do auxílio, com base no calendário de pagamentos notificado, um relatório final pormenorizado. Caso a presente carta contenha elementos confidenciais que não devam ser divulgados a terceiros, a Comissão deve ser informada desse facto no prazo de quinze dias úteis a contar da data da sua recepção. Se não receber um pedido fundamentado nesse sentido no prazo indicado, a Comissão presumirá que existe acordo quanto à divulgação a terceiros e à publicação do texto integral da carta, na língua que faz fé, no seguinte sítio Internet: O pedido deverá ser enviado por carta registada ou fax para: Comissão Europeia Direcção-Geral da Concorrência Registo dos Auxílios Estatais B-1049 Bruxelas Fax: Com os melhores cumprimentos Pela Comissão Neelie KROES Membro da Comissão 18

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