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1 1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AÇÃO RESCISÓRIA Priscila Roberta da Silva Rio de Janeiro - RJ ORIENTADOR: Prof. José Roberto DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU Ação Rescisória no Novo Código de Processo Civil 2015 Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito Processual Civil. Por: Priscila Roberta da Silva Rio de Janeiro 2017

3 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus que permitiu galgar mais uma etapa, a família pelo apoio, e aos professores pelo tempo dedicado ao meu crescimento e aprimoramento.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico a Deus meu bem maior, mãe, pai, irmãos e minha querida vovó Nicolina Adriana um exemplo de bondade e paciência para viver.

5 5 RESUMO O Novo Código de Processo Civil trouxe mudanças significativas relevantes ao procedimento da Ação Rescisória, por base esse contexto, este artigo visa demonstrar importantes tópicos para conhecer e entender o processo de acesso ao Judiciário para este tipo de Ação. Ademais, o artigo apresenta os impactos no processo civil, em decorrência das alterações e a influência nas decisões rescindíveis, e seus aspectos procedimentais. Dentre os apontamentos das diferenças existentes entre o código de 1973 e o presente código de 2015, a alteração realizada pelo legislador da expressão sentença de mérito para decisão de mérito transitada em julgado, acrescentando as interlocutórias parciais. Para uma melhor compreensão da utilização correta do processo da Ação Rescisória serão inseridas jurisprudências e teorias.

6 6 METODOLOGIA Os métodos utilizados para construção deste artigo foram livros, jurisprudências, e artigos jurídicos. É importante ressaltar que a exposição do assunto em sala de aula pelos professores durante o curso, também contribuiu para implementação deste artigo.

7 7 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO NOÇÕES PREMILIMINARES Origem histórica Conceito e Finalidade Conceito Finalidade Cabimento e Requisitos Cabimento Requisitos 19 3 ALTERAÇÕES CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Quadro Comparativo Apontamentos 23 4 CONCLUSÃO 27 5 BIBLIOGRAFIA ÍNDICE 29

8 8 1- INTRODUÇÃO O instituto da ação rescisória em seus aspectos principais esta disposto no Código de Processo Civil promulgado no ano de 2015, no Capítulo VII dispondo dos artigos 966 ao 975. A ação rescisória é um instrumento próprio, ação autônoma que instrumentaliza meio de impugnação que tem como objetivo desconstituir coisa julgada oriunda de decisão judicial transitada em julgado. Sendo meio importante no sistema processual em face de decisão judicial definitiva com vícios graves, mantendo seu modo principal no projeto do novo Código de Processo Civil. O presente artigo jurídico pontua a natureza jurídica, objeto, pedidos, hipóteses de cabimento, legitimados, órgão competente, e prazo decadencial para propositura da ação, e tem por finalidade descrever as alterações sugeridas pelo texto substitutivo aprovado pelo Senado Federal. O objeto principal da ação rescisória consiste em decisão de mérito que transitou em julgado, independente se foram proferidas na ação principal, ou nas demandas incidentalmente propostas. A esse respeito Luiz Rodrigues Wambier diz que apesar de ser utilizada esta diferenciação, não é correta, pois qualquer decisão proferida dentro do processo é passível de ser desconstituída pela ação rescisória. Ademais, é importante ressaltar que o legislador utilizou especificamente a expressão decisão no caput do artigo 966 em substituição à palavra sentença. O termo decisão, neste caso, deve ser entendido como gênero, de que são espécies a sentença e a decisão interlocutória.

9 9 2- NOÇÕES PRELIMINARES 2.1- Origem Histórica De acordo com a história, ação rescisória foi introduzida no século VII por influência romana através do direito Romano, onde as sentenças nulas eram inexistentes, e não havia que se falar em desconstituição do julgado, pois a inexistência era objeto de declaração, e a nulidade objeto de desconstituição. A rescisão de sentença teve sua origem nas rescisões dos negócios jurídicos, pois no início eram rescindidas por terceiros, que atuavam como pacificador do conflito depois coube ao príncipe, e por fim, tais poderes foram estendidos aos prefeitos, presidente, procuradores e magistrados. Para pleitear a rescisão, eram legitimados os interessados que na decisão houve prejuízos, herdeiros e até terceiros, com o pedido, suspendia-se a execução. Por conseguinte, os magistrados apreciavam e enumeravam as causa da restituição, dando origem aos pressupostos da ação rescisória. A rescisão ocorria em relações jurídicas e era considerada pelo direito com existência e validade, como por exemplo, as rescisões de contratos, no entanto, ressalta-se que o nulo no direito romano não existia, ou seja, não gerava efeitos. Ou a sentença existe, ou não existe. Se existe, ou é válida, ou não no é. Se não é válida, é nula, porque não se tem, no sistema jurídico brasileiro, a sentença anulável. Se é válida, ou é irrescindível ou rescindível. Se ocorre que se rescindiu sentença inexistente, cortou-se o nada. Se ocorre que rescindiu a sentença nula, desatendeu o juiz ao seu dever de primeiro verificar se a sentença que existe é válida ou não. (MIRANDA, 1998, p.117). É notório que a ação rescisória sofreu alterações ao longo do tempo, mas sua essência não foi deturpada. Houve alterações quanto à competência, pressupostos, e objetivos da ação rescisória, porém, no sistema jurídico

10 10 brasileiro, declara-se a ineficácia e a inexistência, desconstitui-se o ato jurídico nulo, anulável, revogável, rescindível, reversível. Segundo Miranda, se dois conceitos se mesclam, sejam eles o da nulidade, e o de rescisão, não se pode dar à ação rescisória o tratamento científico, que é de mister, pois a rescindibilidade refere-se a sentença válida e eficaz. No sistema jurídico brasileiro, a rescisória é de natureza constitutiva negativa, pois afastou a conceituação que a sentença rescindível seria nula, tendo em vista que a coisa julgada está intimamente relacionada à segurança jurídica. No Direito Liberal, o cidadão possuía sua liberdade mediante a certeza de seu direito, assim, os cidadãos possuíam total segurança de que, o que foi decidido, não seria modificado, pois a decisão estava sob a autoridade da coisa julgada. Ademais, acreditava-se que se retirasse o poder do juiz, de convencimento e interpretação, teria certeza jurídica e, por conseguinte o cidadão seria livre. Sendo assim, consagra-se o procedimento ordinário, que permite a cognição aprofundada que gera uma maior segurança para as partes. Este procedimento é considerado de parâmetro para os outros processos de cognição, pois proporciona de forma mais adequada, momentos para as pretensões e defesas, favorecendo o princípio do contraditório e da ampla defesa. O procedimento ordinário é o mais completo e o mais apto à perfeita realização do processo de conhecimento, pela amplitude com que permite às partes e ao juiz pesquisar a verdade real e encontrar a justa composição da lide. Está estruturado segundo fases lógicas, que tornam efetivos os princípios fundamentais do procedimento, como o da iniciativa da parte, o do contraditório e o do livre convencimento do julgador. (THEODORO JÚNIOR, 2006, p.731).

11 11 Deste modo, diante da possibilidade de uma decisão eivada de vícios com transito em julgado, fez se necessário a criação de um remédio processual destinado a atacar a coisa julgada. [...] pela fabilidade inerente a todo ser humano e a suscetibilidade do julgador como tal, ao cometimento de erros, a par dos recursos, tornou-se necessário um remédio que se dirigisse, agora, às sentenças acobertadas pela res iudicata, mas, padecentes de vício comprometedores não só da justiça como também da almejada segurança jurídica. (NEPOMUCENO, 2002, p. 7). Este remédio processual denominado ação rescisória visa coibir as injustiças nas sentenças que transitam em julgado, desconstituindo o que era certo. Por ser um instituto jurídico que atinge a coisa julgada, foi de extrema relevância que esta ação fosse prevista na Constituição Federal, logo, além do instituto está previsto na Constituição, esse remédio jurídico já era previsto na Carta Política de 1946 e Por fim, é importante destacar que a regra é a segurança jurídica gerada pelo trânsito em julgado da sentença, e a exceção é a ação rescisória que, portanto, tem suas hipóteses de cabimento expressamente previstas no artigo 966 do Novo Código de Processo Civil. Todavia, o direito de ação deve ser pautado a todos, como um meio de prestação jurisdicional adequada e eficaz, porém, para a propositura desta ação, deve-se obedecer aos pressupostos estabelecidos em lei. No entanto, além de cumprir esses pressupostos, o lapso temporal deverá ser cumprido, pois está relacionado a busca da efetividade, e segurança jurídica.

12 Conceito e Finalidade Conceito Ação rescisória é o remédio jurídico utilizado para impugnar sentença transitada em julgado, que tem caráter desconstitutivo, e visa o desfazimento de uma decisão que já transitou em julgado. A decisão de mérito pode ser rescindida nas hipóteses explicitas no artigo 966 e seguintes do Código de Processo Civil, que é denominado ação rescisória. Segundo o conceito de Nelson Neri Junior É a ação autônoma de impugnação de natureza constitutiva negativa quanto ao juízo rescindendo, dando ensejo a outra relação processual distinta daquela em que foi proferida a decisão rescindenda. Deste modo, refere-se a um instituto processual que visa afastar a coisa julgada que tenha se formado com vício gravíssimo de nulidade previsto em lei (rol taxativo), e sendo necessário rejulgar a lide. Rescisória é: Ainda segundo Pedro Nunes (1999. p. 44), a definição de Ação Meio processual destinado a obter a declaração de nulidade ou ilegalidade de sentença cível definitiva, contra a qual não caiba mais recursos, proferida por juiz impedido ou incompetente, com ofensa à coisa julgada, originariamente, em segunda ou última instância. Cabe ainda a ação a parte prejudicada por qualquer ato que não dependa de sentença, ou em que esta for simplesmente homologatória, proposta no próprio juízo, com o fim de a anular. Dela pode ser objeto a partilha, a concordata, a divisão de terras, os contratos, etc.

13 13 (2004. p. 204): Ainda conforme bem sintetizou Márcia Conceição Alves Dinamarco a ação rescisória tem por finalidade servir como fator de equilíbrio entre dois ideais opostos de suma importância no nosso sistema processual: (a) a garantia da estabilidade social representada pela coisa julgada e (b) a eliminação das injustiças através da sanação dos vícios tidos pelo legislador como graves, ou seja, a busca do equilíbrio razoável entre o valor do seguro e o do justo. Uma questão é aventada, sobre o fato de afastar a coisa julgada ser inconstitucional, mas essa polêmica é descaracterizada, pois a coisa julgada que a constituição quer preservar é aquela demonstrada idônea, sem vício de nulidade, aferida em um processo regular, previstos no rol do artigo 966 do Código de Processo Civil. No entanto, ressalta-se que essa é uma medida excepcional, pois se deve priorizar pela preservação da coisa julgada. Ademais, por apresentar um rol de nulidades taxativo possui um cabimento vinculado à lei, sendo uma medida restritiva. Deste modo, por mais que haja outros vícios gravíssimos que não estejam previstos no rol taxativo, no artigo 966 da lei, não cabe ação rescisória. A natureza jurídica refere-se a uma ação, de meio impugnativo autônomo, no qual exige provocação por meio de uma petição inicial e processo de conhecimento, no qual o juiz desenvolve ação de natureza cognitiva para identificar o tipo de procedimento. Sendo procedimento comum, transitará em julgado se for de mérito, passando pelas fases: postulatória, ordinatória, probatória, decisória e recursal.

14 Finalidade Tem como objetivo desfazer os efeitos de sentença já transitada em julgado, da qual não caiba mais qualquer recurso. É uma ação autônoma, de natureza desconstitutiva, para alguns autores, declaratória de nulidade de sentença, que, reconhece que a sentença não pode gerar efeitos por possuir vícios. Não visa a anular sentença portadora de vício tal que a torne inexistente, mas seu objetivo é atingir sentenças consideradas anuláveis, as quais estarão definitivamente sanadas após o prazo decadencial para sua propositura. A doutrina entende que cabe ação rescisória em decisão transitada em julgado em outra rescisória, chamada de rescisória sucessiva, desde que ainda possua um dos vícios previstos no rol taxativo, disposto no art. 966 do Código de Processo Civil. O código de Processo Civil prevê o duplo juízo a fim de atingir objetivos, os quais são: o 1º Juízo, denominado juízo rescindendo, no qual afasta a coisa julgada viciada, tem natureza desconstitutiva em relação à coisa julgada, sendo obrigatória, ou seja, a lide terá que ser rejulgada por base o princípio da inafastabilidade da jurisdição, o judiciário não pode se eximir de julgar. O segundo objetivo é denominado de 2º juízo, o juízo rescisório, que rejulga a lide, sendo facultativo. Em suma, o juízo rescisório ocorrerá quando a desconstituição da coisa julgada trouxer ausência de solução para a lide, ausência de julgamento, julgará a lide na própria rescisória, através do Juízo Rescindendo. Ademais, por esse motivo diz que o Juízo rescisório tem natureza constitutiva em relação a nova decisão.

15 Cabimento e Requisitos Cabimento Para que ocorra a rescisão da decisão judicial sobre a qual já tenha recaído a coisa julgada, o vício deve estar elencado no rol taxativo do artigo 966 do Código de processo Civil, conforme abaixo: Art A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; Refere-se sobre atos tipificados no Código Penal, fraudes que o juiz pode praticar, que possam influir diretamente no teor da decisão proferida. Logo, para sua configuração é necessária que estejam previstos os requisitos do tipo penal, sem necessidade da condenação prévia. II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; Descreve sobre decisão proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incapaz. O juiz é impedido quando se configura alguma das previsões do artigo 144 do Código de Processo Civil, tendo em vista que, a imparcialidade do juiz é um pressuposto processual de validade, logo, se faltante estará impedido, e diante de uma nulidade. O outro quesito do inciso é a decisão proferida por juiz absolutamente incompetente, ou seja, incompetente por razão da matéria, da pessoa ou da função, nos casos da incompetência relativa, ocorrerá sua prorrogação caso não seja alegado oportunamente, conforme artigo 65 do CPC.

16 16 III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; É baseado na conduta inadequada das partes, quando uma das partes age contra a boa-fé, e dificulta a atuação da parte contrária ou afasta o julgador da verdade dos fatos. Nestes casos, deverá ser configurada hipótese de dolo, demonstrando que houve conduta ardilosa, e nexo causal entre aquele e a decisão. É importante destacar que a coação é uma inovação trazida pelo Novo código de Processo Civil, que se caracteriza pelo constrangimento praticado sobre a parte vencida. IV - ofender a coisa julgada; Este inciso versa sobre a hipótese de ofender a coisa julgada, quando o pedido da sentença proferida não pode ser motivo de outra ação entre as mesmas partes, assim, a nova decisão pode ser tida como nula, e portanto rescindível. Segue exemplos: Não há ofensa à coisa julgada eis que a decisão, mais moderna, que concede reintegração de posse ao excompanheiro sobre um dos imóveis do qual é cotitular, não contraria coisa julgada de ação de dissolução de sociedade de fato, que reconheceu à ex-companheira a meação sobre este e um outro imóvel adquiridos pelo par durante sua vida em comum (STJ, REsp /MG, 4.ª T., j , rel. Min. Aldir Passarinho Jr., DJ ). Segundo lição de Pontes de Miranda, a coisa julgada material impede a discussão, em outro processo, do que se discutiu no primeiro (RTJ 123/569) (STJ, AR 3.029/SP, 3.ª Seção, j , rel. Min. Jorge Mussi, DJe ).

17 17 V - violar manifestamente norma jurídica; A violação manifesta a norma jurídica não necessariamente deve ocorrer na decisão, podendo ocorrer durante o curso do processo. A Súmula 343 do STF descreve não ser possível propor ação rescisória frente a decisões proferidas com base na violação literal da lei caso esta lei possua diversas interpretações jurisprudenciais. VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; Este inciso versa sobre a hipótese de propor a rescisória quando a sentença for baseada em uma prova falsa, cuja autenticidade seja apurada em processo criminal ou durante a própria ação rescisória. No entanto, para que ação seja fundamentada neste inciso, é necessário haver nexo causal entre a prova falsa e a decisão rescindenda. VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; Se posteriormente ao encerramento do processo, a parte obtiver novo elemento probatório que lhe poderia assegurar resultado favorável, admite-se a rescisão da decisão judicial. A prova nova refere-se aquela que já existia ao tempo do julgamento do mérito que a parte ignorava ou tenha ficado impossibilitado de utilizar. VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. A ação rescisória é cabível em erro de fato verificável nos autos. O autor do livro Ação rescisória, Sérgio Rizzi preceitua: O erro de fato se substancia na falta de percepção ou falsa percepção a respeito da existência ou inexistência de um fato incontroverso e essencial à alteração do

18 18 resultado da decisão: uma e outra, na sua materialidade, emergentes dos autos do processo onde foi proferida a decisão rescindenda. 1o Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado. 2o Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça: I - nova propositura da demanda; ou II - admissibilidade do recurso correspondente. 3o A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão. 4o Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei. 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento. 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratarse de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica.

19 Requisitos A competência é um dos requisitos para propor ação rescisória, e o trânsito se ocorrer em primeiro grau contra sentença num novo recurso quem vai rescindir no tribunal de primeiro grau. Todavia, a ação é originária de tribunal, ou seja, o Tribunal de segundo grau é competente para a rescisória quando o trânsito ali ocorrer. Porém, quando o trânsito ocorrer junto ao STJ a competência será do próprio STJ, conforme artigo 105 I, j da Constituição Federal. Caso o trânsito ocorra no STF será competente o STF, por base o artigo 102 I, da CF. No que tange as partes, o autor deverá requerer na petição diligencias necessárias ao juiz, não sendo necessário que o autor prove as informações dos dados do réu. Quanto a legitimidade das partes, a previsão esta no artigo 967 do CPC, no qual confere legitimidade ao litisconsorte necessário para a propositura da rescisória. Quanto a causa pedir, o autor deve narrar os fatos que indicam uma sentença ou interlocutória parcial transitada com vício de rescisória. Além disso, é preciso indicar a decisão, a data do trânsito em julgado, e comprovar o vício. Caso não ocorra a indicação desses elementos a rescisória será julgada improcedente. Importante salientar, que o prazo de decadência é de dois anos após o trânsito em julgado da decisão que se deseja rescindir conforme artigo 975 do Código de Processo Civil. Caso não seja exercido o direito de ação, perdê-lo-á devido ao prazo decadencial.

20 20 Nesta ação, o depósito prévio é um mecanismo previsto pelo qual o autor demonstra boa-fé ao depositar 5% do valor da causa atualizado como garantia. Sendo julgada procedente, o dinheiro voltará para o autor, caso improcedente, por unanimidade dos votos, esse caução reverte para a outra parte, pois tem natureza jurídica de multa ao autor. Por fim, a ação rescisória não suspende a execução, no entanto, caso seja julgada procedente e tenha produzido efeitos, ocorre tutela reparatória.

21 21 3 ALTERAÇÕES CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL QUADRO COMPARATIVO CPC 2015 CPC 1973 Art. 966 A decisão de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; Art A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: I se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente; III resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV ofender a coisa julgada; V violar manifestamente norma jurídica; VI for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser demonstrada na própria ação rescisória; VII obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos. 1º Há erro de fato quando a decisão rescindenda admitir fato inexistente ou quando considerar inexistente fato II proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; III resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV ofender a coisa julgada; V violar literal disposição de lei; Vl se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja provada na própria ação rescisória; Vll depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de Ihe assegurar pronunciamento favorável; IX fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa; 1º Há erro, quando a sentença admitir um fato inexistente, ou quando considerar inexistente um fato efetivamente ocorrido. 2º É indispensável, num como noutro caso, que não tenha havido controvérsia, nem pronunciamento judicial sobre o fato.

22 22 efetivamente ocorrido, sendo indispensável, em ambos os casos, que o fato não represente ponto controvertido sobre o qual o juiz deveria ter se pronunciado. 2º Nas hipóteses previstas nos incisos do caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça: I nova propositura da demanda; ou II admissibilidade do recurso correspondente. Art Os atos judiciais, que não dependem de sentença, ou em que esta for meramente homologatória, podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em geral, nos termos da lei civil. 3º A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão. 4º Os atos de disposição de direitos, praticados pelas partes ou por outros participantes do processo e homologados pelo juízo, bem como os atos homologatórios praticados no curso da execução, estão sujeitos à anulação, nos termos da lei. 5º Cabe ação rescisória, com fundamento no inciso V do caput deste artigo, contra decisão baseada em enunciado de súmula ou acórdão proferido em julgamento de casos repetitivos que não tenha considerado a existência de distinção entre a questão discutida no processo e o padrão decisório que lhe deu fundamento. 6º Quando a ação rescisória fundar-se na hipótese do 5º deste artigo, caberá ao autor, sob pena de inépcia, demonstrar, fundamentadamente, tratar-se de situação particularizada por hipótese fática distinta ou de questão jurídica não examinada, a impor outra solução jurídica.

23 APONTAMENTOS A rescindibilidade refere-se à existência de sentença com vícios no qual podem ser interpostos dois remédios processuais distintos, ou seja, por recursos e a ação rescisória. Porém, ação rescisória não se confunde com recurso, pois se instaura outra relação jurídica processual. Ademais, a exigência de haver o trânsito em julgado da decisão, não se refere ao esgotamento prévio de todos os recursos, conforme a Súmula 514 do STF. O artigo 966 do Novo Código de Processo Civil é taxativo e não comporta a interpretação analógica devido a segurança jurídica, logo, vale ressaltar que a rescisória é julgada em três etapas:exame da admissibilidade da ação, questão preliminar; apreciação do mérito da causa rescindindo ou não a sentença impugnada e, por fim, a realização de um novo julgamento do pedido. No código de 1973 o objeto era a sentença de mérito, já no Código de 2015 o legislador adotou a expressão decisão, ou seja, continuam incluídas as sentenças, mas acrescentou as decisões interlocutórias de mérito, desde que transitadas materialmente em julgado, podem ser objeto de rescisão, além de sentenças e acórdãos. Essa alteração reflete o que a doutrina e jurisprudência já vinham reconhecendo. O Superior Tribunal de Justiça se pronunciou com reiterados julgados, abaixo uma decisão da ilustre Min. NANCY ANDRIGHI: A ação rescisória pode ser utilizada para a impugnação de decisões com conteúdo de mérito e que tenham adquirido a autoridade da coisa julgada material. Em que pese incomum, é possível que tais decisões sejam proferidas incidentalmente no processo, antes da sentença. Isso pode ocorrer em três hipóteses: (i) em

24 24 diplomas anteriores ao CPC/73; (ii) nos processos regulados pelo CPC em que, por algum motivo, um dos capítulos da sentença a respeito do mérito é antecipadamente decidido, de maneira definitiva; e, finalmente (iii) sempre que surja uma pretensão e um direito independentes do direito em causa, para serem decididos no curso do processo. Exemplo desta última hipótese é a definição dos honorários dos peritos judiciais e do síndico na falência: o direito à remuneração desses profissionais nasce de forma autônoma no curso do feito, e no próprio processo é decidido, em caráter definitivo. Não há por que negar a via da ação rescisória para impugnar tal decisão.( ) STJ REsp SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, 3ª Turma, DJ 23/10/2006. No entanto, algumas novidades apresentadas no artigo 966 do NCPC refletem em alguns aspectos na doutrina e jurisprudência. Por exemplo, o inciso V do artigo 966 foi ampliado admitindo a rescisão da decisão de mérito transitada em julgado quando violar manifestamente norma jurídica. Nesse sentido, não se trata de mera adequação lingüística ou formal, mas sim de inovação que passa a admitir a decisão rescindenda, por exemplo, quando violar o princípio da boa-fé ou mesmo um precedente judicial decorrente de decisão tomada no âmbito de incidente de resolução de demandas repetitivas. Esta é uma prova da valorização e da busca por uma jurisprudência mais estável, íntegra e coerente. Com a nova redação, evita-se sustentar o cabimento de ação rescisória atípica, como por exemplo, por desconsideração das chamadas garantias constitucional-processuais implícitas. A admissão do cabimento da ação rescisória, mesmo em caráter excepcional, contra decisões que não analisam o mérito do processo ou do

25 25 recurso, impedindo que ele seja enfrentado é outra novidade. O artigo 966, 2º, do CPC/2015 prevê que pelos fundamentos previstos no caput, será rescindível a decisão transitada em julgado que, embora não seja de mérito, impeça a nova propositura da demanda ou a admissibilidade do recurso correspondente contra a decisão monocrática ou acórdão que reconheceu indevidamente a intempestividade de apelação. Para o STF, na sistemática processual civil anterior, o prazo para a ação rescisória deveria ser contado de forma individual, para cada uma das decisões judiciais transitadas em julgado em momentos diferentes, logo, existiam, portanto, vários prazos distintos. Diferentemente, para o STJ, o prazo era um só, iniciava-se somente a partir da última decisão transitada em julgado no processo. No entanto, em conformidade com o entendimento do STJ, o artigo 975 do NCPC dispõe que O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo, ainda que expressamente não esclareça se a última decisão seria do processo como um todo ou do processo relativo àquele capítulo da decisão que se pretende rescindir. Quanto à jurisdição voluntária, não ensejam rescisórias, exemplo a que homologa a separação amigável ou de partilha amigável, pois serão postuladas com ação anulatória, tendo em vista que, não sejam suscetíveis de trânsito em julgado. Outra inovação é permitir a rescisão de decisão transitada em julgado que não seja de mérito conforme o parágrafo 2º do artigo 966, no qual são rescindíveis as decisões que impeçam: a nova propositura da demanda; a admissibilidade do recurso correspondente. Também admite a ação rescisória em caso de simulação, além do dolo e da colusão entre as partes. Ademais, aprimora o fundamento legal da ação rescisória na hipótese mais comum de ajuizamento desta ação.

26 26 Digna de reflexão apurada, também é a admissão do cabimento da ação rescisória no caso de prova nova, pois se a parte obtiver, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável, pode mover a ação. Há sensível ampliação, pois a ação, agora, é expressamente admitida, por exemplo, no caso de prova testemunhal nova, exigindo assim atenção dos tribunais. Ressalta-se novamente, que um dos principais destaque das alterações e foco deste artigo é a expressão decisão no caput do artigo 966, que se refere a gênero, no qual são espécies a sentença e a decisão interlocutória, no qual o legislador foi correto em aludir a decisões rescindíveis, de acordo com a terminologia que parte da doutrina já vem utilizando, ou seja, interlocutórias de mérito. Por fim, é notório que a partir deste novo código de processo civil, decisões que põem fim à liquidação de sentença, por exemplo, são rescindíveis, bem como as de impugnação, rejeitam alegação de compensação. Apesar de agraváveis, parte da doutrina trata de decisões interlocutórias de mérito. Deste modo, afasta quaisquer dúvidas de que estas também podem ser objeto de ação rescisória, abrangidas pelo artigo 966 do Código de Processo Civil.

27 27 CONCLUSÃO A ação rescisória é o meio para rescindir decisões, podendo ser interlocutórias ou sentenças, em de regra de mérito, transitadas em julgado no qual recaiam a proteção da coisa julgada, com um dos vícios expostos no Artigo 966 do Código de Processo Civil. O Novo Código de Processo Civil trouxe alterações significativas no âmbito da ação rescisória, com notória estabilidade principalmente no que tange ao caput do artigo 966, alterando a nomenclatura sentença para decisão de mérito, no entanto, algumas novidades são dignas de reflexões para o sistema jurídico. No entanto, as inovações devem ser aproveitadas, tendo em vista a relevância da ação rescisória à segurança jurídica, dando continuidade na compreensão e aprimoramento dos elementos fundamentais desta ação, sejam: as decisões, os fundamentos e os aspectos procedimentais. Pois o objetivo é a proteção dos jurisdicionados em face das decisões eivadas de vícios graves. Ademais, é importante uma interpretação sistemática da legislação brasileira, para o enfrentamento dessas inovações, independente do pensamento a ser seguido, mas sempre por base os princípios fundamentais, tendo em vista serem esses alguns dos tantos que norteiam o processo civil brasileiro. Por fim, o objetivo do presente artigo jurídico foi apresentar de forma clara alterações realizadas no Novo Código de Processo Civil sobre ação rescisória, no entanto, muito ainda se compreenderá o alcance desta e outras disposições, doutrinas e julgados sobre o tema.

28 28 BIBLIOGRAFIA DIDIER JR., FREDIE, Curso de direito processual civil. 13. ed. reform. Salvador : Ed. JusPodivm, BRASIL. Código de Processo Civil. Disponível em < BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em < CÂMARA, Alexandre Freitas. Ação rescisória. Rio de Janeiro: Lumen Juris, Ação rescisória, Sérgio Rizzi, Ed. Revista dos Tribunais Márcia Conceição Alves Dinamarco, Ed. Campus, Direito Processual Civil NEVES, Daniel Amorim Assumpção Neves. Manual de Direito Processual Civil. Volume único. 7ª edição. São Paulo: Método, THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil: Teoria geral do direito processual civil e processo de conhecimento. 44. ed. Rio de Janeiro: Forense, MIRANDA, Pontes de. Tratado da ação rescisória. 1. ed. São Paulo: Bookseller,1998. NEPOMUCENO, Luciana Diniz. Antecipação de tutela na ação rescisória. Belo Horizonte: Del Rey, 2002.

29 29 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO NOÇÕES PREMILIMINARES Origem histórica Conceito e Finalidade Conceito Finalidade Cabimento e Requisitos Cabimento Requisitos 19 3 ALTERAÇÕES CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL Quadro Comparativo Apontamentos 23 CONCLUSÃO 27 BIBLIOGRAFIA 28

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