AÇÃO RESCISÓRIA. MOACIR SOUZA FILHO. Resumo de Direito Processual Civil. Assunto: Autor:

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2 Resumo de Direito Processual Civil Assunto: AÇÃO RESCISÓRIA Autor: MOACIR SOUZA FILHO 2

3 AÇÃO RESCISÓRIA 1. INTRODUÇÃO A sentença proferida em um processo poderá ser atacada de duas formas: pelos recursos e pela ação rescisória. Os recursos são cabíveis enquanto não se operaram os efeitos da coisa julgada. Assim, verificado o trânsito em julgado da sentença, esta torna-se imutável e indiscutível. Entretanto, pode acontecer que a sentença contenha um vício ou ilegalidade que a torne injusta e cause prejuízo ao interessado. Nestes casos, então, surge a Ação Rescisória. A sentença rescindível, mesmo nula, é válida e eficaz. Desta forma, enquanto não revogada pela ação rescisória, é plenamente exequível. 2. CONCEITO A Ação Rescisória é remédio jurídico que busca reparar a injustiça de uma decisão (sentença) que se encontra sob o manto da coisa julgada. 3. AÇÃO RESCISÓRIA X RECURSOS Para Ovídio A Baptista da Silva, a ação rescisória não é recurso porque trata-se de uma ação autônoma, que não só tem lugar noutra relação processual, subseqüente àquela onde fora proferida a sentença a ser atacada, como pressupõe o encerramento definitivo dessa relação processual. A ação rescisória (art. 485 do CPC), em verdade, é uma forma de ataque a uma sentença já trânsita em julgado, daí a razão fundamental de não se poder considerá-la um recurso. Como toda ação, a rescisória forma uma nova relação processual diversa daquela onde fora prolatada a sentença ou o acórdão que se busca rescindir. 3

4 Da mesma forma, para Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, a ação rescisória tem como finalidade a alteração de um estado jurídico existente, alcançado com a autoridade da coisa julgada que pesa contra a sentença firme. O autor da rescisória pretende somente anulá-la (juízo rescindendo) quando, por exemplo, proferida em processo onde houve colusão das partes para fraudar a lei (CPC art. 485, III, 2 a parte), ou revogá-la proferindo-se outra em seu lugar (juízo rescisório) quando, por exemplo, proferida por juiz impedido (art. 485,II). O recurso, ao revés, objetiva justamente fazer com que seja evitado esse estado jurídico, retardando a ocorrência da coisa julgada material. 4. NATUREZA A ação rescisória tem a natureza jurídica de ação constitutiva negativa, que produz uma sentença desconstitutiva, quando julgada procedente. Ela visa a extinção da imutabilidade dos efeitos materiais da sentença de mérito, por ocorrência de alguns dos vícios previstos no art. 485 do CPC. 5. PRESSUPOSTOS Para que possa ser admitida, a Ação Rescisória deverá conter dois pressupostos básicos: a) Sentença de mérito transitada em julgado: São consideradas sentenças de mérito aquelas proferidas nas hipóteses do art. 269 do CPC. Art. 269: Extingue-se processo com julgamento de mérito: I quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor; II quando o réu reconhecer a procedência do pedido; III quando as partes transigirem; IV quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; V quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. 4

5 Nos dizeres de Humberto Theodoro Júnior: não importa se o ato decisório era atacável por apelação ou por agravo, se foi decisão singular ou coletiva, nem se ocorreu em instância originária ou recursal. Se se enfrentou matéria de mérito (como por exemplo, o saneador que decreta prescrição parcial da dívida ajuizada, ou que nega o direito de evicção contra o denunciado à lide), mesmo sob a forma de decisão incidental, terá havido, para efeito de ação rescisória, sentença de mérito. Importante lembrar, ainda, o disposto na Súmula 514 do STF: Admite-se ação rescisória contra sentença transitada em julgado, ainda que contra ela não se tenham esgotado todos os recursos. b) existência de algum dos motivos de rescisão da sentença previstos no art. 485 do CPC. 6. HIPÓTESES DE ADMISSIBILIDADE DA RESCISÓRIA Art. 485: A sentença de mérito, transitada em julgado pode ser rescindida quando: I se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; a) Prevaricação: consiste em retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. b) Concussão: é a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. c) Corrupção Passiva: é definida como solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Não há necessidade de que o juiz tenha sido previamente condenado pela prática de um desses crimes. A prova poderá ser feita no curso da ação rescisória. Entretanto, condenado o juiz na esfera criminal, a decisão vincula o cível. 5

6 II proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; Os casos de impedimento do julgador acham-se relacionados nos arts. 134 e 136 do CPC. Quanto à incompetência, somente a absoluta ensejará a propositura da ação rescisória. A relativa, se não sanada no curso do processo, estará preclusa. O juiz passa a ser competente para a ação. III resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; As partes e seus procuradores tem o dever de proceder com lealdade e boa-fé no processo. Viola esse dever a parte vencedora que haja impedido ou dificultado a atuação processual do adversário, ou influenciado o juízo do magistrado, em ordem à afastá-lo da verdade. O magistrado deve impedir que as partes utilizem o processo para obterem resultado contrário à ordem jurídica. Quando concluir que as partes estão litigando para praticar ato simulado ou conseguir fim proibido por lei, deverá, segundo o art. 129 do CPC, proferir sentença que obste aos objetivos das partes IV ofender a coisa julgada; A coisa julgada é o caráter de que se reveste a sentença já não mais sujeita a recurso, tornando-a imutável e indiscutível. Havendo conflito entre duas coisas julgadas, prevalecerá a primeira sobre a segunda, porque esta foi proferida com ofensa àquela. V- violar literal disposição de lei; Para Moacir Amaral Santos, sentença proferida contra literal disposição de lei é aquela que ofende flagrantemente a lei, tanto quanto a decisão é repulsiva à lei (error in judicando), como quando proferida com absoluto menosprezo ao modo e forma estabelecidos em lei para a sua prolação (error in procedendo). 6

7 A sentença que dá à lei interpretação divergente da que lhe tenha sido dada pela doutrina ou jurisprudência, não pode ser objeto de ação rescisória. É o que dispõe a Súmula 343 do STF: Não cabe ação rescisória por ofensa à literal disposição de lei quando a decisão rescindenda se tiver baseado em texto legal de interpretação controvertida nos tribunais. VI se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja provada na própria ação rescisória; A prova em questão deve ter sido o fundamento da decisão a ser rescindida. Se a conclusão decorreu de outros fundamentos, não ocorrerá a rescindibilidade. Se a prova falsa fundamentou a decisão de apenas um dos pedidos, será rescindida apenas a parte da sentença viciada. A outra, que não se apoiou nesta prova, ficará incólume. A prova da falsidade tanto pode ser a apurada em processo criminal como a produzida nos autos da ação rescisória. VII- depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; O documento, por si só, deve ser causa suficiente para assegurar ao autor da rescisória um pronunciamento diverso daquele contido na sentença impugnada e que lhe seja favorável. O interessado deverá provar que ignorava a existência do documento antes da sentença ou que houve impossibilidade de sua utilização em tempo hábil. VIII houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença; Poderá ser postulada a rescisória tanto em caso de nulidade como em caso de anulabilidade da confissão. 7

8 IX fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa. 1 o Há erro, quando a sentença admitir um fato inexistente, ou quando considerar inexistente um fato efetivamente ocorrido. 2 o É indispensável, num como noutro caso, que não tenha havido controvérsia, nem pronunciamento judicial sobre o fato. São requisitos para a propositura da ação rescisória com base em erro de fato: a) a sentença deve estar baseada no erro de fato; b) sobre o erro não houve controvérsia entre as partes e nem pronunciamento judicial; c) deve haver possibilidade de aferição pelo exame das provas que constam do processo rescindendo. Novas provas não são permitidas. 7. IMPOSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA AÇÃO RESCISÓRIA Art. 486: Os atos judiciais, que não dependem de sentença, ou em que esta for meramente homologatória, podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em geral, nos termos da lei civil. Apenas as sentenças revestidas da coisa julgada material, ou seja, as sentenças de mérito, podem ser atacadas por ação rescisória. As sentenças inexistentes, que não fazem coisa julgada material, não são rescindíveis via ação rescisória. A nulidade das mesmas poderá ser alegada a qualquer tempo e em qualquer espécie de ação. Os atos judiciais que não dependem de sentença podem ser rescindidos, como os atos jurídicos em geral, nos termos da lei civil, independentemente da propositura de ação rescisória. Nas sentenças meramente homologatórias também não cabe ação rescisória. A sentença, nestes casos, é meramente formal, pois restringe-se ao exame das formalidades extrínsecas do ato jurídico realizado pelas partes. Não há coisa julgada, nem formal, nem material. Importante lição sobre Ação Rescisória e Ação Anulatória nos é dada por Humberto Theodoro Júnior: 8

9 A ação prevista no art. 486 funda-se em vício no direito material das partes e nas causas de anulabilidade comuns nos negócios jurídicos. Já na ação rescisória o que se julga é o próprio julgamento anterior, como ato jurisdicional imperfeito. Assim, nas sentenças meramente homologatórias, a ação do art. 486 vai atingir diretamente o ato das partes homologado pelo juiz, e não propriamente o decisório judicial. Na separação consensual, que é caso típico de jurisdição voluntária, o que se anula é o acordo de vontade dos cônjuges. Na realidade, somente em procedimento de jurisdição voluntária é possível divisar a sentença meramente homologatória, porque só aí é que o ato jurisdicional não fará coisa julgada material. Quando, porém, o acordo de vontades dos litigantes (transação) importa solução de uma lide que já é objeto de um feito contencioso em andamento na justiça, a sentença que o homologa não pode ser havida como meramente homologatória, visto que importa encerramento do processo com julgamento do mérito (art. 269, III), e, consequentemente, produz a coisa julgada material (arts. 467 e 468). A autocomposição da lide é jurisdicionalizada, no caso, pela homologação do juiz, que a encampa e chancela como se fora uma solução dada pela própria sentença. Daí exigir a lei, na hipótese, que o ataque à res judicata gerada pela sentença que homologa a transação seja feito somente pela via da ação rescisória (art. 485, VIII). Nada obstante, é forçoso reconhecer que a jurisprudência, com o passar do tempo, inclinou-se majoritariamente para que tese que admite o cabimento da ação comum de anulação de negócio jurídico para a hipótese de transação homologada em juízo, aplicando-se, portanto, à espécie, o art. 486 e não o art. 485, VIII do CPC. Segundo a mesma tese, não há contradição entre o art. 485, VIII, e o art. 486, pois o primeiro deles apenas autorizaria a ação rescisória quando a transação servir de base a alguma decisão realmente de mérito, adotada pelo juiz. Se, todavia, nenhum julgamento sobre o conteúdo da lide for proferido e a atividade do magistrado resumir-se à homologação do acordo, a eventual rescisão seria do negócio jurídico e não da sentença homologatória. Daí caber a ação comum do art. 486 e não a rescisória do art. 485, VIII. 9

10 8. LEGITIMAÇÃO Art. 487: Tem legitimidade para propor a ação: I quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; Não há exigência de que aquele que foi parte no processo tenha permanecido até o final, visto que não ouve restrição no dispositivo de lei. II o terceiro juridicamente interessado; Só terá legitimidade para propor a rescisória aquele que demonstrar legítimo interesse para fazê-lo. III o Ministério Público; Tendo sido parte no processo rescindenda, a legitimidade do Ministério Público é ampla para ajuizar ação rescisória. a) se não foi ouvido no processo, em que lhe era obrigatória a intervenção; Há, neste caso, nulidade da sentença pois houve ofensa aos arts. 84 e 246 do CP. b) quando a sentença é o efeito da colusão das partes, a fim de fraudar a lei. 9. PETIÇÃO INICIAL E PEDIDO Art. 488: A petição inicial será elaborada com observância dos requisitos essenciais do art. 282, devendo o autor: I cumular ao pedido de rescisão, se for o caso, o de novo julgamento da causa; II depositar a importância de cinco por cento (5%) sobre o valor da causa, a título de multa, caso a ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente. Parágrafo Único: Não se aplica o disposto no n. II à União, ao Estado, ao Município e ao Ministério Público. (O favor não se estende aos órgãos da 10

11 administração indireta dessas entidades públicas, inclusive as respectivas autarquias). O pedido, na ação rescisória, pode dividir-se em duas pretensões: a) Juízo Rescindendo ou judicium rescindens : pedido no qual o autor da ação pretende apenas a anulação da sentença viciada. Tal pedido está presente em todas as Ações Rescisórias b) Juízo Rescisório ou judicium rescissorium: quando o autor pretende a revogação da sentença viciada e a prolação de uma nova sentença. Este pedido nem sempre constará da Ação rescisória, como no caso, por exemplo, do art. 485 IV do CPC. Quanto aos beneficiários da Assistência Judiciária Gratuita, a tendência da jurisprudência é no sentido de isenção do pagamento da multa referida no inciso II. Impede-se, assim, que a exigência do dispositivo se torne óbice ao acesso à Justiça. 10. INDEFERIMENTO DA INICIAL Art Será indeferida a petição inicial: I nos casos previstos no art. 295; II quando não efetuado o depósito, exigido pelo art. 488,II. 11. SUSPENSÃO DA DECISÃO RESCINDENDA Art A ação rescisória não suspende a execução da sentença rescindenda. Trata-se da regra no processo civil brasileiro. Entretanto, em casos excepcionais, admite-se o ajuizamento de medida cautelar com o objetivo de suspender a execução da sentença rescindenda. O pedido pode ser feito em sede de cautelar autônoma ou até mesmo na petição inicial da ação rescisória. 11

12 12. PROCEDIMENTO 12.1 Contestação e Revelia Art O relator mandará citar o réu, assinando-lhe prazo nunca inferior a quinze (15) dias nem superior a trinta (30) para responder aos termos da ação. Findo o prazo com ou sem resposta, observar-se-á no que couber o disposto no Livro I, Título VIII, Capítulos IV e V. Torna-se revel o réu que não contestar a ação no prazo indicado pelo relator. Todavia, não são aplicáveis os efeitos do art. 319 do CPC, pois sendo a coisa julgada questão de ordem pública, a revelia do demandado em ação rescisória é inoperante e não dispensa o autor do ônus de provar o fato em que se baseia a sua pretensão Provas Art Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator delegará a competência ao juiz de direito da comarca onde deva ser produzida, fixando o prazo de quarenta e cinco (45) a noventa (90) dias para a devolução dos autos. O relator age como se fosse o juiz da rescisório, tendo poderes para decidir todas as questões incidentes que se apresentarem durante o processo. De suas decisões cabe agravo interno, dirigido para o órgão colegiado competente para o julgamento do mérito da ação rescisória Razões Finais Art Concluída a instrução, será aberta vista, sucessivamente, ao autor e ao réu, pelo prazo de dez (10) dias, para razões finais. Em seguida, os autos subirão ao relator, procedendo-se ao julgamento: I no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Federal de Recursos, na forma dos seus regimentos internos; II nos Estados, conforme dispuser a norma de organização judiciária. A manifestação do Ministério Público após o encerramento do prazo para as razões finais é obrigatória pois se trata de causa de interesse público pela natureza da lide (art. 82,III do CPC). 12

13 12.4 Sentença Art Julgando procedente a ação, o Tribunal rescindirá a sentença, proferirá, se for o caso, novo julgamento e determinará a restituição do depósito; declarando inadmissível ou improcedente a ação, a importância do depósito reverterá a favor do réu, sem prejuízo do disposto no art. 20. Havendo unanimidade na declaração de improcedência ou inadmissibilidade da ação, a multa de 5% reverterá em favor do réu. Este, ainda, tem o direito às custas e honorários advocatícios. No caso de ser julgada procedente a ação ou o julgamento contrário à pretensão do autor não ter sido unânime, este terá o valor do depósito restituído. Humberto Theodoro Júnior trata dos casos em que a ação rescisória atinge interesses de terceiros de boa-fé. Para o eminente processualista, quem, pois, de boa-fé, adquiriu bem cujo título de origem sofra ulterior invalidação não estará, por meio de ação rescisória, alcançado pelos efeitos reflexos do novo julgado. As partes da sentença desconstituída, diante da impossibilidade da rescisão ser oposta ao terceiro de boa-fé, terão de resolver a questão entre eles em perdas e danos, tal como se passa nos casos de bens transmitidos por estelionatário ou por herdeiro aparente. 13. PRAZO PARA A PROPOSITURA DA AÇÃO RESCISÓRIA Art O direito de propor ação rescisória se extingue nem dois (2) anos, contados do trânsito em julgado da decisão. Através de Medida Provisória buscou-se ampliar para quatro anos o prazo para interposição de ação rescisória pela Fazenda Pública, mediante modificação parcial da redação do art. 188 do CPC. No entanto, o STF, em decisão de seu plenário suspendeu liminarmente essa regra, por considerá-la ofensiva ao princípio constitucional da isonomia. 13

14 14. RESCISÓRIA DA RESCISÓRIA Será sempre possível a rescisão do julgado que decidiu a ação rescisória se o mesmo incidiu em qualquer dos casos enumerados no art. 485 do CPC. 14

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