Belém-PA, março de 2012

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1 4 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Nome da tecnologia: Sistema Bragantino de avaliação da tecnologia: 2011 Unidade: Embrapa Amazônia Oriental Equipe de Avaliação: Coordenação Membros da Equipe Jair Carvalho dos Santos Ana Laura dos Santos Sena João Baía Brito Enilson Solano Silva Tiago Rolim Marques Patricia Ledoux Rosana Cavalcante Oliveira Daniel Fonseca Silva Belém-PA, março de

2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1.- IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1. Nome/Título Sistema Bragantino 1.2. Objetivo Estratégico PDE/PDU Objetivo Estratégico PDE/PDU X X Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Inclusão da Agricultura Familiar Segurança Alimentar Nutrição e Saúde Sustentabilidade dos Biomas Avanço do Conhecimento Não se aplica 1.3. Descrição Sucinta Historicamente, a agricultura na Amazônia é caracterizada por ser praticada de maneira itinerante, com base na derruba e queima da vegetação. No momento atual, ainda encontra-se uma grande quantidade de pequenos, médios e grandes produtores desenvolvendo atividades agrícolas dessa forma na Região, o que, além de contribuir para o agravamento da problemática ambiental, tem impactos negativos nas esferas econômica e social, em razão da dificuldade de manutenção dessa dinâmica de plantio a longo prazo. No caso dos pequenos produtores da Mesorregião Nordeste Paraense, sua produção está direcionada a culturas de subsistência, com ênfase para o plantio de mandioca, milho e feijão-caupi. O plantio dessas culturas é feito com pouca quantidade ou até mesmo sem a utilização de insumos agrícolas (calcário e fertilizantes, por exemplo), o que tem como conseqüência a rápida exaustão dos nutrientes presentes no solo (Cravo et al., 2005). Os solos nessa Região encontramse muito degradados, necessitando de medidas que possibilitem a recuperação da fertilidade para que possam ser novamente utilizados para a produção agrícola, agora obedecendo aos parâmetros de sustentabilidade ambiental, social e econômica. Nesse sistema tradicional, as cinzas oriundas da queima da vegetação terminam por assumir o papel dos fertilizantes e corretivos no momento do preparo da área para lavoura. Entretanto, após dois anos de plantio consecutivo, a incorporação de novas áreas passa a ser necessária em virtude da diminuição do rendimento das culturas, ocasionada pelo acelerado empobrecimento do solo. Na mesorregião Nordeste Paraense os solos predominantes são o Latossolo Amarelo textura média, Latossolo Vermelho Amarelo textura média e Argissolo Vermelho Amarelo distrófico qualificados, em geral, como de baixa fertilidade e elevada acidez. Em relação às propriedades físicas, estes solos são profundos, com boa drenagem e possuem uma estrutura de relevo que varia de plano a suave ondulado, que favorece as atividades de mecanização. De acordo com estudos 2

3 realizados por Cravo et al. (2005) nessa região, P, K, Ca e Mg foram identificados como os elementos limitantes para melhor desenvolvimento das culturas e que a calagem tem um papel importante no fornecimento de cálcio e magnésio. Entre os produtos obtidos das plantações, a mandioca tem destaque especial, pois representa a fonte básica de carboidrato para uma expressiva parcela da população local. Além disso, existe um elevado número de famílias que possuem na produção e no processamento de farinha e outros subprodutos dessa espécie um meio de geração de renda para sua subsistência. Feijão-caupi (pequenos, médios e grandes produtores), milho e arroz, estes dois últimos em menor escala, são as demais culturas de proeminência na área. O Sistema Bragantino é uma tecnologia que procura intensificar a utilização da terra, com a manutenção da área ocupada durante todo o ano, podendo ser utilizado tanto pela agricultura familiar quanto pela agricultura empresarial. Visa possibilitar o estabelecimento de cultivos sucessivos de culturas temporárias, em rotação e consórcio, utilizando a técnica de plantio direto. Em princípio, deve ser efetivado o procedimento de correção da fertilidade do solo, com a realização de calagem, de fosfatagem e de aplicação de micronutrientes, de acordo com os resultados da análise do solo previamente efetuada (Cravo et al., 2005). O Sistema Bragantino traz, assim, crescimento da produtividade dos plantios, gerando emprego e renda para a população local em padrões considerados sustentáveis. Em relação à escolha e preparo inicial do espaço, conforme as exigências para o cultivo de mandioca e de milho, a área precisa ser bem drenada e profunda e, ainda, oferecer condições para a mecanização. Na implantação do primeiro cultivo, a área não deve apresentar tocos e o solo deve ser preparado com gradagem pesada e leve, para que sejam colocados fertilizantes e calcário. Em resumo, o Sistema Bragantino representa uma alternativa ao sistema de derruba-e-queima, praticado há mais de 100 anos no Nordeste Paraense, o qual não permite uma produção contínua e estável nas propriedades rurais da região. O emprego dessa tecnologia parte da correção da fertilidade do solo, por meio de calagem e fertilizantes, permitindo o cultivo contínuo de culturas anuais, em rotação e consórcio, com arranjos especiais para o plantio da mandioca em fileiras duplas. Assim, são possíveis três cultivos por ano, ao invés de um cultivo no sistema tradicional. O arranjo de culturas preconiza o plantio da mandioca em fileiras duplas, com espaçamentos de 0,60m x 0,60m x 2,0m (agricultura familiar) e 0,50m x 0,50m x 3,0m (agricultura empresarial). Com isso, obtém-se aumento no número de plantas por unidade de área, deixando espaço livre para plantio de outra cultura, com melhor aproveitamento da área preparada e dos insumos aplicados. As alternativas de rotação e consórcio de culturas no Sistema Bragantino são: Alternativa 1; Milho (solteiro) Mandioca + Feijão-caupi (consorciados) Feijãocaupi; Alternativa 2: Milho + Mandioca (consorciados); Alternativa 3: Mandioca + Feijão-caupi (consorciados); Alternativa 4: Arroz (solteiro) Mandioca + Feijão-caupi (consorciados) Feijãocaupi. A definição por uma das alternativas pelo produtor deve ser precedida por uma análise do solo que vai indicar as quantidades necessárias de calagem e adubação de fundação para o primeiro cultivo, que serão incorporadas ao solo através da mecanização. Essa prática serve de base para que o plantio direto seja utilizado no em anos seguintes de cultivo. Essas ações suprimem a necessidade de mecanização por alguns anos, reduzindo os custos de produção. 3

4 A alternativa 3 é a mais utilizada até o momento no Nordeste Paraense, especialmente na Região Bragantina. Essa alternativa foi utilizada, nesse Relatório, como tecnologia ou sistema inovador a ser avaliado de Lançamento: de Início de adoção: Abrangência Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL AC DF ES PR BA AM GO MG RS CE AP X MS RJ SC MA PA X MT SP PB RO PE RR PI TO RN SE 1.7. Beneficiários Produtores familiares Produtores empresariais Consumidores 2.- IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA A adoção do Sistema Bragantino tem impacto nas cadeias produtivas relacionadas às culturas que compõem as quatro alternativas de rotação e consórcio do sistema: feijão-caupi, mandioca, milho e arroz. O crescimento da produção dos cultivos resulta na necessidade de maior quantidade de insumos utilizados nos tratos culturais, inclusive mão-de-obra. Assim, a tecnologia tem um impacto positivo, inicialmente, sobre o setor agroindustrial de fornecimento de insumos, em especial fertilizante e calcário, em razão da necessidade de se realizar a adubação de fundação para a correção da fertilidade do solo. O aumento da produção tem efeito sobre os processos de transporte e comercialização de produtos e, ainda, de processamento. No caso de grãos (arroz, milho e feijão), o processamento consiste nas etapas de pós-colheita, com agregação de valor, geração adicional de renda e de emprego de mão-de-obra. Para mandioca, o processamento representa a fabricação de farinha, que é importante fonte de geração de renda e de ocupação econômica para as famílias e trabalhadores rurais da Região. A geração de novas ocupações (temporárias e permanentes), ao contribuir para o crescimento da renda dos trabalhadores, tende a ter um impacto também positivo para o comércio local por aumentar a demanda de bens e serviços, o que estimula o crescimento econômico das localidades onde o sistema é implantado. Uma maior integração do setor produtivo com instituições governamentais e privadas que ofertam crédito para o setor rural também é esperada, em razão do 4

5 montante de recursos para a implantação inicial do sistema, decorrentes principalmente da adubação de fundação e da mecanização das áreas de produção. O estabelecimento e o fortalecimento de parcerias com prefeituras, associações e de produtores e órgãos que prestam assistência técnica rural, como os escritórios da Emater existentes nos municípios, é também uma conseqüência da adoção do Sistema Bragantino em virtude da necessidade de orientação para as tarefas relacionadas à correção da fertilidade dos solos e das atividades de consórcio e rotação das culturas. Os impactos positivos acontecem em pequenos, grandes e médios estabelecimentos que estejam ligados ao agronegócio no Nordeste Paraense, pois o Sistema Bragantino pode ser utilizado tanto pelos pequenos agricultores como pela agricultura empresarial. O aumento da quantidade produzida, via aumento da produtividade, faz com que os empresários (pequenos, médios e grandes) proprietários dos estabelecimentos agrícolas tenham condições de aumentar os investimentos, possibilitando melhoria no desempenho competitivo e o acesso a novos mercados. Esse aumento de produção resulta, ainda, na maior oferta de alimentos para a sociedade. A tecnologia, Sistema Bragantino tem sido utilizada com instrumento de políticas públicas na Amazônia, especialmente nos Estados do Pará e do Amapá. O Banco da Amazônia tem aplicado recursos do FNO, através do programa PRONAF, no financiamento desse sistema produtivo e o Governo do Amapá utiliza o Sistema Bragantino no Programa de Produção Integrada - PPI (Sistema Bragantino + Floresta de Alimentos). Esse programa visa promover a introdução de tecnologias voltadas à recuperação e à reutilização de áreas alteradas no processo produtivo. 3.- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS 3.1- Avaliação dos Impactos Econômicos Os impactos econômicos foram quantificados e analisados considerando-se o efeito do emprego do conjunto de tecnologias representado pelo Sistema Bragantino no aumento da produtividade da cultura da mandioca, por ser a principal cultura e, também, por ter sido a estratégia adotada nos últimos relatórios referentes a essa tecnologia. Na composição dos cálculos do impacto econômico para o ano de 2011, os preços apresentaram evolução significativa em relação ao ano anterior, como efeito do processo inflacionário e, principalemnte, das forças de mercado. Ressalta-se que foi considerado o preço médio de safra que é quando os produtores realizam a maior parte de suas vendas. Os custos adicionais da tecnologia refletem os acréscimos de despesas adicionais (comparativamente ao sistema tradicional) com uso de insumos químicos (calcário, fertilizantes, herbicidas, etc.), mecanização agrícola, mão-deobra, outros tratos culturais, assim como com a maior produção. Essa variação de custos apropria, ainda, uma parte dos investimentos em instalações e equipamentos, e que são rateados ao longo dos anos de produção. O percentual de participação da Embrapa (70%) reflete o forte papel da Embrapa Amazônia Oriental nas ações de pesquisa que resultaram na geração e difusão da tecnologia. O percentual complementar (30%) considera as ações de outras instituições governamentais, não-governamentais e empresas privadas, como 5

6 a Emater, o Banco da Amazônia e a agropecuária Milenium que participam das etapas de financiamento, produção de sementes, transferência da tecnologia e organização dos produtores. Tipo de Impacto: Incremento de Produtividade Tabela Aa - Ganhos Líquidos Unitários Unidade de Medida (UM) Rendimento Anterior - kg/um Rendiment o Atual - kg/um Preço Unitário - R$ Custo Adicional R$ Ganho Unitário - R$/UM (A) (B) (C) (D) E = { ((B - A) x C) - D} 1999 Hectare ,0 26,0 169,07 700, , ,0 26,0 169,07 800, , ,0 26,0 180, , , ,0 26,0 200, , , ,00 20,00 300, , ,00 Tabela Ba - Benefícios Econômicos na Região Participação Embrapa - % (F) Ganho Líquido Embrapa R$/UM G = (E x F)/100 Unidade de Medida (UM) Hectare Área de Adoção - UM Benefício Econômico R$ (H) I = (G x H) , , , , , , , , , ,00 6

7 Tipo de Impacto: Redução de Custos Tabela Ab- Ganhos Unitários de Redução de Custos Unidade de Medida UM Custos Anterior - Kg/UM (A) Tabela Bb- Benefícios Econômicos na Região Tipo de Impacto: Expansão da Produção em Novas Áreas Tabela Ac - Ganhos Unitários de Renda Tabela Bc- Benefícios Econômicos na Região Custo Atual Kg/UM (B) Economia Obtida R$/UM C=(B-A) Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/kg E=(CxD) Área de Adoção: Unidade de Medida - UM Área de Adoção/UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % % 0 0 Unidade de Medida - UM Renda com Produto Anterior R$ (A) Renda com Produto Atual R$ (B) Renda Adicional Obtida R$ C=(B- A) Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/UM E=(CxD) Área de Expansão: Unidade de Medida - UM Área de Expansão Quant./UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % % 0 0 7

8 Tipo de Impacto: Agregação de Valor Tabela Ad- Ganhos Unitários de Renda por Agregação de Valor Unidade de Medida - UM Renda com Produto sem Agregação - R$/UM (A) Tabela Bd - Benefícios Econômicos na Região Análise dos Impactos Econômicos Renda com Produto com Agregação - R$/UM (B) Renda Adicional Obtida R$ C=(B- A) Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/UM E=(CxD)/100 Unidade de Medida - UM Área de Adoção/UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % % 0 0 Considerando o lançamento em 2005, a tecnologia Sistema Bragantino teve boa evolução em termos de adoção junto a pequenos e médios produtores até Essa tecnologia ainda mostra-se oportuna, no momento atual do contexto amazônico, pela necessidade de mudança urgente na base técnica de produção, em resposta as pressões por redução no desmatamento e no uso de fogo, como alternativa de preparo de área. Sem poder queimar vegetação primária ou secundária, usando as cinzas como fertilizador do solo e fonte de nutrientes para as culturas, os produtores precisam de modelos alternativos de produção, como o Sistema Bragantino, para continuar a obter renda e sustento com atividades agropecuárias. Os custos iniciais com investimento são elevados, o que pode representar um risco à expansão do uso da tecnologia. No entanto, a disponibilidade de crédito, especialmente pelo Banco da Amazônia, tem atuado como um amenizador do problema. Considera-se necessário estar atento às variações do mercado de fertilizantes, por ser um dos principais fatores de custo. Com isso, é necessário, também, propor políticas públicas (agrícolas) que favoreçam adoção da tecnologia e compensem conjunturas desfavoráveis. Comparando-se com os sistemas tradicionais com base na agricultura itinerante de derruba e queima, que ainda predomina entre os pequenos produtores, o rendimento de mandioca e feijão-caupi tem a expectativa de se elevar em cerca de 100%, superando o acréscimo de custos que são naturalmente esperados. No ano de 2011, no entanto, a tendência de expansão nos níveis de adoção do sistema e de elevada produtividade se reverteu. De acordo com os dados obtidos em pesquisa de campo, verifica-se redução na área de adoção da tecnologia, estimando-se um total de ha de área plantada com Sistema Bragantino em 2011, com tendência de maior queda, nos diversos modelos recomendados. Essa 8

9 situação, conforme informações colhidas junto a produtores e técnicos de instituições financeiras, estaria relacionada a fatores climáticos (diminuição da quantidade de chuvas nas principais áreas produtoras que adotavam o sistema); à dificuldade de obtenção de crédito para custeio da produção (em razão do grande percentual de inadimplência algumas linhas de financiamento foram temporariamente suspensas para alguns municípios) e; à elevada concorrência com a produção oriunda do Estado do Mato Grosso nova região produtiva. Na Tabela 01 são mostrados os dados de área plantada, área colhida, produção e valor da produção das culturas do feijão caupi e mandioca no Estado do Pará no período de 2000 a Na análise da área colhida e da produção dos últimos cinco anos verifica-se, de maneira geral, uma redução para o feijão caupi e estabilização com relação à mandioca, sendo que para a mandioca houve incremento nos dois aspectos, nos municípios de Bragança, Barcarena e Santa Maria do Pará. Vale ressaltar que nos últimos anos foram lançadas novas variedades de caupi, dentre elas algumas de porte semi ereto que permite a colheita mecanizada dos grãos. Com a disponibilidade dessas novas variedades o Estado de Mato Grosso, a partir do ano de 2006, iniciou o cultivo de extensas áreas mecanizadas com as variedades Guariba e Nova Era, o que afetou consideravelmente a produção no nordeste do Estado do Pará. Tabela 01 - Área Plantada, Colhida, Produção e Valor da Produção das Culturas de Feijão e Mandioca. Estado do Pará a 2011 Área Plantada (Ha) Feijão (em grão) Área Colhida (Ha) Produção (t) Valor Produção (R$1.000, 00) Área Plantada (Ha) Mandioca (raiz) Área Colhida (Ha) Produção (t) Valor Produção (R$1.000, 00) Nota: (-) sem informação. Dados para 2011 (projeção). Fonte: IBGE (2011). Como exemplo da expansão da produção de feijão caupi no Estado do Mato Grosso são apresentados dados da evolução da área plantada, área colhida, produção e rendimento para os dois principais municípios desse Estado (Tabelas 02 e 03). 9

10 Tabela 02 - Área Plantada, Área Colhida, Produção e Rendimento da Cultura do Feijão, Município de Primavera do Leste-MT Área Plantada (Ha) Área Colhida (Ha) Produção (t) Valor da Produção (R$1.000,00) Fonte: IBGE (2011). Tabela 03 - Área Plantada, Área Colhida, Produção e Rendimento da Cultura do Feijão, Município de Sorriso-MT. Área Plantada (Ha) Área Colhida (Ha) Produção (t) Valor da Produção (R$1.000,00) Nota: (-) sem informação Fonte: IBGE (2011). Analisando a Tabela 04, onde está demonstrado o preço médio anual das culturas de feijão e mandioca, nos municípios de maior ação de transferência da tecnologia, observa-se, de maneira geral, uma tendência de incremento do preço médio desses produtos nos últimos anos. Na Tabela 05 são mostrados os preços médios da produção de do feijão-caupi nos principais municípios produtores do Estado do Mato Grosso. Tabela 04 - Preço Médio Anual (R$ por Kg) das Culturas de Feijão e Mandioca, Municípios de Bragança, Tracuateua, Augusto Correa e Santa Maria do Pará, Estado do Pará a Bragança Tracuateua Augusto Correa Santa Maria do Pará Feijão Mandioca Feijão Mandioca Feijão Mandioca Feijão Mandioca (grão) (raiz) (grão) (raiz) (grão) (raiz) (grão) (raiz) ,70 0,04 0,70 0,04 0,58 0,04 0,70 0, ,92 0,06 0,92 0,06 0,92 0,05 0,80 0, ,21 0,08 1,21 0,08 1,17 0,06 1,00 0, ,00 0,09 1,00 0,09 1,00 0,10 1,33 0, ,13 0,08 1,13 0,08 1,13 0,08 1,33 0, ,35 0,09 1,42 0,09 1,32 0,08 1,35 0, ,15 0,10 1,08 0,10 1,10 0,10 1,74 0, ,12 0,17 1,12 0,17 1,12 0,19 1,30 0, ,00 0,17 2,00 0,17 2,00 0,18 2,00 0, ,16 0,09 1,16 0,09 1,16 0,09 1,00 0, ,50 0,18 1,87 0,12 2,50 0,12 2,00 0,20 Fonte: IBGE (2011). 10

11 Tabela 05 - Preço Médio Anual (R$ por Kg) da Cultura de Feijão-caupi, Municípios de Primavera do Leste, Sorriso, Ipiranga do Norte, Nova Ubiratã e Nova Maringá, Estado do Mato Grosso a Primavera do Leste Sorriso Ipiranga do Norte Nova Ubiratã Nova Maringá ,23 1,54 1,00 1, , , ,14 1,20-1,20 1, ,10 2,00 2,25 2, ,38 0,70 1,20 0,96 1, ,17 1,09 1,50 1,00 - Nota: (-) sem informação Fonte: IBGE (2011). O impacto econômico de R$ 3,402 milhões em 2011, muito inferior ao obtido em 2010, decorreu da redução nos níveis de adoção da tecnologia (sistema produtivo), mesmo tendo-se aumento no preço da mandioca. Ainda assim o impacto positivo pode ser considerado como expressivo. Lembrando que este volume de recurso é relativo a apenas um ano (2011). Vale salientar que esse impacto (econômico) se refere apenas ao setor primário ou agrícola, não tendo sido, ainda, apropriado os efeitos sobre os demais elos da cadeia, o que caracteriza que o impacto econômico deva ser maior que o valor aqui estimado. De outro modo, é importante chamar atenção para a queda na adoção, que pode ser uma tendência, devido aos problemas estruturais apresentados Fonte de Dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Bragança Pará Tracuateua Pará Santa Maria Pará Diversos Pará 05 Total 18 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2011 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com informanteschave e produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e produtores entrevistados em

12 4.- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS Avaliação dos Impactos A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social ( x ) sim ( ) não Tabela - Impactos sociais aspecto emprego Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capacitação Sim Oportunidade de emprego local qualificado Sim Oferta de emprego e condição do trabalhador Sim Qualidade do emprego Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial ). A adoção do Sistema Bragantino traz mudanças em termos de capacitação dos trabalhadores, tendo em vista que as operações para preparo da área e plantio demandam conhecimentos um pouco mais aprimorados em relação às atividades praticadas anteriormente no sistema itinerante. Em relação à geração de oportunidade de emprego local qualificado, a maior parte dos postos de trabalho criados é para trabalhadores com pouca qualificação, com o registro de um aumento moderado de trabalhadores provenientes da propriedade, para os produtores familiares, e de contratação mais expressiva de trabalhadores locais para os produtores patronais. Quanto ao indicador oferta de emprego e condição do trabalhador, a maior parte dos empregos gerados é na categoria temporário, mas também foi verificado um crescimento, embora em uma proporção menor, de empregos permanentes, pois, com a adoção do Sistema Bragantino, as áreas permanecem produtivas durante todo o ano. Com relação ao aspecto qualidade do emprego, a tecnologia não traz alterações para a agricultura familiar, mas pode-se notar um aumento de postos de trabalho formais nas propriedades patronais Tabela - Impactos sociais aspecto renda Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Geração de Renda do estabelecimento Sim Diversidade de fonte de renda Sim Valor da propriedade Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Nas propriedades que passaram a utilizar o Sistema Bragantino foi observada uma mudança um pouco mais expressiva no indicador geração de renda do estabelecimento, reflexo do aumento no rendimento e na produção total. Para os produtores familiares, ocorreu modificação positiva na segurança, estabilidade e, mais fortemente, no montante da renda gerada na propriedade; situação semelhante pode ser observada para os produtores patronais, com o crescimento da estabilidade e, mais fortemente, da segurança e do montante da renda. Alterações positivas também foram verificadas quanto à diversidade de fonte de renda para os dois tipos de produtores no componente agropecuária no estabelecimento, com maior intensidade para os produtores patronais. A elevação do valor da propriedade para os dois tipos de produtores pesquisados está relacionada ao investimento em 12

13 benfeitorias e a expectativa de aumento na lucratividade, pois o Sistema Bragantino possibilita uma maior diversificação das atividades e aumento da produção Tabela - Impactos sociais aspecto saúde Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Saúde ambiental e pessoal Sim Segurança e saúde ocupacional Sim Segurança alimentar Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) A análise do aspecto saúde, em razão da necessidade de ações de correção da acidez e da fertilidade do solo e da aplicação de herbicida, mostra que o Sistema Bragantino traz alteração negativa no indicador saúde ambiental e pessoal, relacionada à utilização de potenciais contaminantes do solo e de alimentos, além da potencial contaminação direta. Essa situação repercute também sobre o indicador segurança e saúde ocupacional, com a alteração negativa do componente agentes químicos. Um contraponto a isso é dado pelo alto impacto positivo sobre o indicador segurança alimentar com significativa elevação da garantia da produção e da quantidade de alimento proveniente do incremento na produtividade das culturas após a realização das práticas de adubação recomendadas Tabela - Impactos sociais aspecto gestão e administração Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Dedicação e perfil do responsável Sim Condição de comercialização Sim Reciclagem de resíduos Sim Relacionamento institucional Sim *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial). A adoção do Sistema Bragantino, por manter a área produtiva durante todo o ano e envolver culturas diferentes, termina exigindo um pouco mais de atenção e dedicação às ações de gestão e administração das propriedades, conforme mostra o indicador dedicação e perfil do responsável. No caso dos pequenos produtores foi observado um aumento do componente capacitação dirigida à atividade e engajamento familiar. Para os produtores patronais, em razão do maior porte de suas áreas e de sua produção, além da elevação do componente capacitação dirigida à atividade, foi verificada também a necessidade de uma organização maior das informações, o que influenciou a elevação do componente uso de sistema contábil. Quanto ao indicador condição de comercialização, houve uma alteração positiva para os dois grupos de produtores entrevistados, especialmente para os produtores patronais que, em razão do grande volume de produção, causam maiores impactos sobre a cadeia de comercialização. Situação diferente pode ser observada na avaliação do indicador reciclagem de resíduos em que apenas o componente reaproveitamento teve uma pequena alteração positiva, embora o modelo utilize os restos de cultura como protetores de solo contra erosão e como adubo para os cultivos seqüenciais. O indicador relacionamento institucional, devido à maior complexidade do Sistema Bragantino, também apresentou alteração, para os produtores familiares, nos componentes utilização de assistência técnica e 13

14 associativismo/cooperativismo e; para os produtores patronais, somente no componente utilização de assistência técnica Análise dos Resultados Tipo 1 Tipo 2 Geral A análise do índice de impacto social da adoção do Sistema Bragantino revela que, em razão de essa tecnologia envolver a rotação e o consórcio de culturas diferentes, a mão-de-obra envolvida nessas atividades necessita de um nível de qualificação um pouco maior que o observado para o sistema itinerante. O aumento da produção, decorrente da elevação da produtividade, faz com que também sejam criadas mais ocupações para o desenvolvimento das atividades agrícolas, com um impacto maior sobre os empregos temporários, embora postos de trabalho permanentes também sejam gerados, principalmente nas propriedades patronais, tendo sido verificado também nessas propriedades o crescimento de ocupações formais. O aumento da produção tem um impacto direto na renda gerada na propriedade, especialmente no montante da renda obtido pelos proprietários. O crescimento da renda proveniente das atividades agropecuárias tem reflexos positivos no valor da propriedade, através do investimento em benfeitorias e no aumento da lucratividade. As atividades relacionadas à correção de acidez, adubação e controle químico de invasoras, no Sistema Bragantino, resultam em impacto negativo sobre alguns componentes que formam os indicadores saúde ambiental e pessoal e segurança e saúde ocupacional. Contudo, apesar desses problemas, o indicador segurança alimentar apresentou uma elevada mudança positiva devido ao aumento da produtividade das culturas, todas produtoras de alimento básico. O crescimento da produção e a maior complexidade do Sistema Bragantino têm reflexos positivos no aspecto gestão e administração, relacionado à dedicação e perfil do responsável, para os dois tipos de produtores. Já em relação às condições de comercialização as mudanças são mais significativas para os produtores patronais. Em termos de relacionamento institucional, o impacto positivo foi maior para os produtores familiares. Na análise dos resultados gerais do índice, verifica-se que, em termos de impactos sociais, o Sistema Bragantino traz mudanças positivas para produtores familiares, apresentando maior intensidade no caso dos produtores patronais Impactos sobre o Emprego Número de empregos gerados ao longo da cadeia: -760 O uso de mecanização e de controle químico de plantas invasoras resulta em redução no emprego de mão-de-obra nas atividades agrícolas, devido à redução nas atividades de preparo manual de área para plantio (feito apenas no primeiro ano no Sistema Bragantino) e de capina, que são duas etapas do processo de cultivo que demandam grande quantidade de trabalho humano, juntamente com a colheita. No 14

15 entanto, a expansão da área de plantio, conseqüência da mecanização e de outras tecnologias, e do aumento da produção praticamente compensam aquela redução de demanda de mão-de-obra. Por outro lado, o aumento da produção de mandioca, como matéria-prima, resulta em grande emprego de trabalho no processamento de farinha, que é a atividade que mais demanda trabalho, pelo seu caráter fortemente artesanal. Adicionalmente, o aumento da produção resulta em geração adicional de emprego nos segmentos de transporte, comércio e serviços e o uso de insumos químicos e de mecanização gera empregos no segmento de venda de insumos e serviços. Estima-se que a produção adicional de cada 2,5 ha implantado com o Sistema Bragantino resulte em um emprego a mais ao longo da cadeia, principalmente, na atividade de processamento de farinha de mandioca. Entretanto, observou-se, no ano de 2011, diminuição da área de adoção do sistema, que passou de ha para ha de área, resultando em uma diminuição de 760 empregos ao longo da cadeia em relação a quantidade gerada no ano anterior (2010), como um dos impactos sociais Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Bragança Pará Tracuateua Pará Santa Maria Pará Diversos Pará 05 Total 18 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2011 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com informanteschave e produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e produtores entrevistados em AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Avaliação dos impactos ambientais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC ( x ) sim ( ) não Alcance da Tecnologia Estima-se um total de ha de área plantada com o sistema bragantino, em 2011 (diminuição de 34,55%), predominantemente na região Nordeste do Estado do Pará, mas envolvendo, também, o Estado do Amapá. 15

16 Eficiência Tecnológica Tabela Eficiência Tecnológica Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Uso de agroquímicos/insumos químicos e/ou Sim -3,50-3,50-3,50 materiais Uso de energia Sim -0, Uso de recursos naturais Sim Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial. A análise dos indicadores que compõem a eficiência tecnológica para o Sistema Bragantino mostra uma alteração negativa para todos eles. No indicador sobre o uso de agroquímicos/insumos químicos e/ou materiais a alteração negativa foi expressiva, especialmente no uso de corretivos, fertilizantes e herbicida, para os dois tipos de produtores entrevistados. Quanto ao uso de energia, o componente óleo diesel foi o que apresentou impacto negativo. Em relação ao uso de recursos naturais, o componente solo para plantio (área) foi o que sofreu alteração negativa, pela possibilidade de expansão de área, devido à mecanização. No entanto, essa situação é parcialmente amenizada pela redução de queima de vegetação nativa (primária e secundária) Conservação Ambiental Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC Agro Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Sim Capacidade produtiva do solo Sim Água Sim Biodiversidade Sim *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial). A adoção do Sistema Bragantino traz uma mudança no indicador atmosfera através da alteração dos componentes gases de efeito estufa e material particulado/fumaça com a diminuição de sua emissão em relação ao que foi observado na agricultura itinerante, onde ocorre a queima de vegetação nativa, apesar do aumento de queima de combustível fóssil (tratores). Na avaliação realizada do indicador capacidade produtiva do solo, observou-se uma alteração positiva bastante significativa proveniente da diminuição da erosão, perda de matéria orgânica e perda de nutrientes dos solos em virtude do uso da palhada, como proteção de solo, e das práticas de correção e adubação recomendadas para o desenvolvimento do Sistema Bragantino, embora um aumento da compactação do solo possa ocorrer. Os efeitos da nova tecnologia sobre a biodiversidade foram positivos com uma significativa diminuição do componente perda da vegetação nativa. 16

17 Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC Agroindústria Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Não Geração de resíduos sólidos Não Água Não *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC Produção Animal Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Não Capacidade produtiva do solo Não Água Não Biodiversidade Não *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) Recuperação Ambiental Tabela Recuperação Ambiental Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Recuperação Ambiental Sim * Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial. O indicador recuperação ambiental, com a utilização do Sistema Bragantino pelos produtores, resulta ligeiramente positivo devido à recuperação de solos degradados trazida pelas práticas recomendadas pela nova tecnologia Qualidade do Produto Tabela Qualidade do Produto Tipo 1 (*) Tipo 2 (*) Geral Qualidade do produto Não *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial Capital Social Tabela Capital Social Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capital Social Não *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial. 17

18 Tabela Bem-estar e saúde do animal Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Bem-estar e saúde do animal Não *Tipo 1 - Produtor familiar (pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial Índice de Impacto Ambiental Tipo 1 Tipo 2 Geral A análise geral do índice revela que o Sistema Bragantino apresenta um impacto ambiental positivo em relação ao sistema tradicional. Foi verificado que o uso de agroquímicos sofre uma intensificação (efeito negativo) com a utilização da nova tecnologia, com a maior quantidade de corretivos, fertilizantes e herbicidas aplicados, e também de recursos naturais, através da maior demanda por solo para plantio. Em relação à conservação ambiental, o Sistema Bragantino tem impactos bastante positivos, especialmente para os indicadores proteção e capacidade produtiva do solo. No indicador recuperação ambiental, a nova tecnologia contribui para a recuperação de solos degradados. Em suma, os impactos ambientais negativos do uso de mecanização e insumos químicos são compensados pelos efeitos de redução de queima de vegetação nativa e da maior de proteção do solo. O Sistema Bragantino apresenta um impacto ambiental semelhante para produtores familiares e patronais Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Bragança Pará Tracuateua Pará Santa Maria Pará Diversos Pará 05 Total 18 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2011 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com informanteschave e produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e produtores entrevistados em

19 6.- AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL Impactos sobre o Conhecimento Tabela Impacto sobre o Conhecimento Avaliado r 1 Avaliado r 2 Avaliado r 3 Nível de geração de novos conhecimentos Grau de inovação das novas técnicas e métodos gerados Nível de intercâmbio de conhecimento Diversidade dos conhecimentos aprendidos Patentes protegidas Artigos técnico-científicos publicados em periódicos indexados Teses desenvolvidas a partir da tecnologia Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais Impactos sobre Capacitação Tabela Impacto sobre Capacitação Avaliado r 1 Avaliado r 2 Avaliado r 3 Capacidade de se relacionar com o ambiente externo Capacidade de formar redes e de estabelecer parcerias Capacidade de compartilhar equipamentos e instalações Capacidade de socializar o conhecimento gerado Capacidade de trocar informações e dados codificados Capacitação da equipe técnica Capacitação de pessoas externas Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais. 19

20 Impactos Político-institucional Tabela Impacto Político-institucional Avaliado r 1 Avaliado r 2 Avaliado r 3 Mudanças organizacionais e no marco institucional Mudanças na orientação de políticas públicas Relações de cooperação público-privada Melhora da imagem da instituição Capacidade de captar recursos Multifuncionalidade e interdisciplinaridade das equipes Adoção de novos métodos de gestão e de qualidade Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais. 7.- AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS O Sistema Bragantino, como tecnologia inovadora, apresentou impactos socioeconômicos e ambientais positivos quando comparado ao sistema tradicional de produção, que tem como base a agricultura itinerante de derruba e queima. Em termos econômicos, o incremento de pouco mais de R$ 3,4 milhões, no ano de 2011, é reflexo do aumento de produção agregada que, por sua vez, resulta do aumento de rendimento devido ao uso de tecnologia de produção. O melhor aproveitamento da área de plantio, durante todo o ano, também colabora nesse efeito. No entanto, esse impacto econômico foi inferior ao observado nos últimos anos, demonstrando reversão na tendência de crescimento nos níveis de adoção dessa tecnologia. Os efeitos positivos adicionais, do ponto de vista social, também têm origem predominante no aumento de produção em relação a tecnologia tradicional, como efeito da maior demanda por trabalho (com geração de emprego) e melhoria na qualificação de trabalhadores, comparativamente. Isso também resultou na melhoria de condições de trabalho/emprego, por formalização, e remuneração pela qualificação. Em áreas de monocultivo de feijão-caupi, a oferta de emprego é restrita ao período de cultivo à colheita (4 meses/ano), com os trabalhadores ficando o resto do ano sem trabalho. Com a rotação de culturas do Sistema Bragantino, seguido pelo consórcio da mandioca com feijão-caupi, o campo fica ocupado durante todo ano, havendo necessidade de mão-de-obra para implantação e manutenção desses cultivos, refletindo-se na manutenção do emprego e da qualidade de vida dos trabalhadores. De forma indireta, o Sistema Bragantino também influencia, positivamente, pois traz aumento na circulação de moeda, no movimento do comércio na região e na arrecadação de impostos, com geração de mais empregos e oferta de serviços. Os indicadores sociais de maior efeito positivo da tecnologia em relação ao sistema tradicional foram segurança alimentar (produção de alimentos) geração de renda no estabelecimento e condições de comercialização. Os de impactos negativos foram saúde ambiental e pessoal e segurança e saúde ocupacional, relacionados ao uso de agroquímicos. 20

21 Sob a abordagem ambiental, poder-se-ia esperar impactos líquidos negativos devido ao uso de agroquímicos e de mecanização. No entanto, esses efeitos negativos foram mais que compensados pelos efeitos de redução de queima de vegetação nativa e da maior de proteção do solo proporcionados pelas práticas culturais adotadas no Sistema Bragantino. Os reflexos na redução de perda de biodiversidade e redução na emissão de gases de efeito estufa e adicional seqüestro líquido de carbono são conseqüências da diminuição da prática de queima da vegetação nativa. O indicador ambiental de efeito positivo destacado da tecnologia em relação ao sistema tradicional foi a melhoria da capacidade produtiva do solo e os negativos também estão relacionados ao uso de agroquímicos. No que se refere aos impactos ambientais, o Sistema Bragantino foi concebido na busca de solução para um problema que vinha ocorrendo, há mais de um século na região, que eram as constantes queimadas da floresta, para preparo das áreas de cultivo, no sistema itinerante. A recuperação da fertilidade do solo, por meio da adubação de fundação, baseada em resultados de análise de solo, permite o cultivo da mesma área, durante anos consecutivos, eliminando totalmente a necessidade de uso do fogo para preparo de novas áreas de plantios. Assim sendo, além de eliminar os efeitos deletérios das queimadas, como a emissão de gases para a atmosfera, as áreas que deixam de ser desmatadas e queimadas anualmente nas propriedades, têm condições de regenerar a vegetação e se constituírem em reservas florestais ou, futuramente, em áreas de manejo florestal para extração de madeiras e outros produtos não-madeireiros, além de acomodar a fauna da região. Por outro lado, a partir do segundo cultivo, o sistema aplica a prática do plantio direto, dispensando o uso da mecanização para o preparo de área, durante alguns anos. Isso contribui para diminuir a erosão do solo que, após a mecanização, fica exposto às pesadas e constantes chuvas que ocorrem na região. Conseqüentemente, diminuem os riscos de assoreamento dos cursos d água da região, pela expressiva quantidade de terra que é carreada com as enxurradas, principalmente nos períodos de maior precipitação pluviométrica. 21

22 8. CUSTOS DA TECNOLOGIA Estimativa dos Custos Tabela Estimativa dos custos Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0-399,2 798,8 0, , * Não foi possível estimar o custo da tecnologia para o ano de 2011, devido não estarem disponíveis os dados de orçamento (despesas) aplicado pela Embrapa, o que só será possível após a publicação desses valores pelo Departamento Financeiro. Total Análise dos Custos Chama-se atenção para o fato de que todos os projetos de pesquisa e transferência de tecnologia com o sistema bragantino conduzidos pela Embrapa Amazônia Oriental foram encerrados antes de 2010, tendo, inclusive, o pesquisador dedicado a essa tecnologia sido aposentado (Manoel S Cravo) e os demais empregados de apoio deslocados para outras atividades Dessa forma, os custos relativos à geração e transferência dessa tecnologia, para esse ano, referem-se somente a avaliação de impactos da tecnologia, englobando os itens depreciação de ativos fixos, pessoal (pesquisadores, analistas e assistentes) e outros elementos de custeio, todos de forma proporcional a ocupação. Isso resultou na redução contundente dos custos com a tecnologia para este ano de avaliação em relação à trajetória dos anos anteriores. Para os demais anos anteriores, foram feitos pequenos ajustes, com base nas informações adicionais buscadas, reiterando-se as dificuldades na recuperação de dados mais completos (ausência de orçamentos nos relatórios finais, dificuldade para localização de propostas e aposentadoria de pesquisadores líderes no desenvolvimento da tecnologia), adotando-se a estratégia de realizar inferência para os anos sem informação a partir dos demais. Reitera-se, ainda, que a estimativa dos custos de pessoal, custeio de pesquisa e transferência foi feita através da consulta aos orçamentos de projetos relacionados ao desenvolvimento e transferência da tecnologia BRS-Pará. Essas despesas com pessoal envolvido diretamente nos projetos foram rateadas de acordo com o tempo dedicado pelos empregados às ações de geração e de transferência da tecnologia. Novamente, no caso da estimativa de depreciação de ativos fixos da Unidade, foi consultado o setor financeiro para a obtenção dos valores anuais de depreciação. Após isso, foi realizado rateio, no contexto de portfólio de projetos, com base na proporção de 22

23 0,5% para a geração e difusão da tecnologia. A definição desse percentual foi feita considerando-se cerca de 200 projetos/planos de ação executados em média por ano na Unidade. Para estimativa dos custos de administração, considerou-se também a mesma quantidade de projetos e planos de ação e o orçamento anual para os itens despesa com pessoal e custeio executado. No entanto, pelo fato dos valores de despesa com pessoal levarem em conta os salários (além de benefícios adicionais e encargos) de todos os pesquisadores e, em razão de grande parte desses não estar envolvido com essa tecnologia, houve a necessidade de redução do percentual de 0,5% para 0,2%. O rateio dos custos de administração e de depreciação teve o objetivo de apropriar proporcionalmente as despesas com serviços administrativos e apoio operacional e de bens de capital entre os projetos em execução. 9 AÇÕES SOCIAIS Tabela 9.1. Ações Sociais Tipo de ação X X X X X X Ações de filantropia Agricultura familiar Apoio Comunitário Comunidades Indígenas Educação e formação profissional externa Educação e formação profissional interna Meio ambiente e educação ambiental Participação no Fome Zero Reforma Agrária Saúde, segurança e medicina do trabalho Segurança Alimentar 10 - BIBLIOGRAFIA CRAVO, M.S. et al. Sistema Bragantino: agricultura sustentável para a Amazônia. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2005, 93p. CRAVO, M.S. et al. Sistema Bragantino: alternativa inovadora para produção de alimentos em áreas degradadas na Amazônia. Amazônia: Ciência & Desenvolvimento, Belém, v.4, n.7, p , jul./dez CRAVO, M.S. et al. Sistemas de cultivo. In: ZILLI, J.E.; VILARINHO, A.A.; ALVES, J.M.A (Eds.). A cultura do Feijão-Caupi na Amazônia Brasileira. Boa Vista: Embrapa Roraima, 2009, 356 p.; p IBGE - FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Agropecuária Municipal. IBGE, Disponível em: <. Acesso em: dezembro de

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