RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL

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1 2awww RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA AMAZÔNIA ORIENTAL Nome da tecnologia: Manejo de Açaizais Nativos para Produção de Frutos nas Várzeas do Estuário Amazônico Ano de avaliação da tecnologia: 2011 Unidade: Embrapa Amazônia Oriental Equipe de Avaliação: Coordenação Membros da Equipe Jair Carvalho dos Santos Ana Laura dos Santos Sena Tiago Rolim Marques João Baía Brito Enilson Solano Silva Daniel Fonseca Silva Patricia Ledoux Rosana Cavalcante Oliveira Belém-PA, março de

2 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA 1.- IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1. Nome/Título MANEJO DE AÇAIZAIS NATIVOS PARA PRODUÇÃO DE FRUTOS NAS VÁRZEAS DO ESTUÁRIO AMAZÔNICO 1.2. Objetivo Estratégico PDE/PDU Objetivo Estratégico PDE/PDU X Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio Inclusão da Agricultura Familiar Segurança Alimentar Nutrição e Saúde Sustentabilidade dos Biomas Avanço do Conhecimento Não se aplica 1.3. Descrição Sucinta O açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.) é uma palmeira nativa da Amazônia que se destaca entre os diversos recursos vegetais pela sua abundância e por produzir importante alimento para as populações locais, além de se constituir na principal fonte de matéria-prima para as agroindústrias de polpa/suco de açaí e de palmito no Brasil. Apresenta sua maior concentração no estuário amazônico, que tem área estimada de um milhão de hectares, como uma espécie endêmica componente da floresta nativa ou em formas de maciços naturais conhecidos como açaizais. A produção de açaí é quase exclusiva na Região Amazônica e em especial na Região Norte e no Estado do Pará, que concentra cerca de 90% da produção brasileira (Tabela 1.1). Tabela 1.1. Produção vegetal extrativa de Açaí (t) 2005 a 2009 Produção Ano Brasil 104, , , ,89 115,947 Norte 95,494 91,899 97, , ,296 Pará 92,088 88,547 93, , ,375 Fonte: IBGE, As pesquisas com açaizeiro na Amazônia relacionadas com o manejo e a domesticação da espécie foram iniciadas a partir dos anos 1980, devido à forte pressão de demanda por palmito de açaí, atendida por extração predatória, e posteriormente, a pressão de demanda por fruto, considerado fonte de alimentos funcionais, tornando esses produtos cada vez mais escassos. Esse cenário gerou como conseqüência a alta do preço no mercado dada a rigidez da oferta frente à demanda crescente, sobretudo do suco, ou vinho de açaí. 2

3 Convém ressaltar que, ao longo desses anos, o suco de açaí foi conquistando novas fronteiras de mercado, atendendo não apenas ao mercado local, mas, também, às outras regiões do país e, ainda, o mercado internacional, principalmente para os Estados Unidos, Países da União Européia, Japão e Cone Sul. Por serem as áreas nativas as principais fontes de produção, os estudos com manejo de açaizais foram intensificados, destacando-se os esforços da Embrapa Amazônia Oriental na coleta de dados agronômicos sobre manejo e coleta de germoplasma, e do Museu Paraense Emílio Goeldi, realizando os primeiros ensaios experimentais e apropriando etnoconhecimentos. Essa avaliação objetiva identificar os impactos socioeconômicos e ambientais da utilização de tecnologias relacionadas ao sistema de manejo de açaizais nativos comparativamente ao sistema tradicional de extração de frutos de açaí em áreas de várzeas da Amazônia, que ocorrem especialmente nos estados do Pará e Amapá, podendo ser também considerado o uso da tecnologia em áreas úmidas às margens de cursos d`água nos demais estados da Amazônia Brasileira, onde ocorrem açaizais espontâneos. No sistema tradicional não manejado, modal em termos estatísticos, as plantas de açaí e de outras espécies espontâneas se distribuem na área de maneira irregular, favorecendo a competição por espaço e luz, o que prejudica o desempenho de crescimento e produtivo. Nessas áreas, existem cerca de 500 plantas em produção por hectare, com uma média de três cachos/planta, perfazendo cachos por hectare, que produzem 300 rasas de frutos, medida regional que corresponde a 20 litros ou 14 quilogramas de frutos. As plantas que se tornam demasiadamente altas representam riscos para a integridade física dos trabalhadores, ao proceder-se a subida para coleta de cachos. Em função disso, cerca de 100 desses açaizeiros altos são descartados e utilizados para extração de palmito, anualmente, em cada hectare. O sistema de manejo que incorpora tecnologia busca aumentar a população de açaizeiros nos espaços adequados e reduzir o excesso de plantas, onde isso ocorrer, e consiste, basicamente, na eliminação das plantas de outras espécies consideradas de baixo valor comercial. Os espaços livres surgidos são ocupados por mudas de açaizeiros, transplantadas das proximidades (germinação espontânea), e de mudas de outras espécies nativas, visando manter um padrão mínimo de biodiversidade. Com o desbaste das plantas de açaí excessivas dentro das touceiras, efetua-se a venda de aproximadamente palmitos, por hectare, no primeiro ano de manejo. Após quatro anos ou mais, tem-se um novo açaizal, no qual o número de estipes em produção será aumentado para 900, com uma produção de cachos/ha e 600 rasas de frutos. Com o descarte anual de palmeiras muito altas, obtém-se 200 palmitos, dobrando em relação ao sistema não manejado. Visando ampliar a análise relativa a tecnologia manejo de açaizais nativos, foi estabelecida análise comparativa (Quadro 1) entre o manejo de açaizais nativos e o sistema tradicional evidenciando as vantagens e desvantagens dos modelos. 3

4 Quadro 1. Análise comparativa entre o Manejo de Açaizais Nativos e o Sistema Tradicional com as suas respectivas tendências e oportunidades. Sistema Açaizal Manejado VANTAGENS Incremento de produtividade e renda Acesso a linhas de crédito Maior demanda por emprego Valorização da propriedade Maior segurança alimentar Maior dedicação dos produtores ao trabalho Facilidade na comercialização (barganha de preço e logística) DESVANTAGENS Perda de biodiversidade Necessidade de investimento Sistema Tradicional VANTAGENS Não necessita de investimento Não necessita de capacitação adicional Não há perda de biodiversidade Demanda menos tempo de trabalho na propriedade Fonte: Elaborado pela Equipe de Pesquisa. DESVANTAGENS Menor produtividade Torna-se obsoleto em função da tecnologias alternativa Perda de competitividade Gera menos emprego Subutilização do recurso natural e da propriedade Dificuldade de acesso a crédito 1.4. Ano de Lançamento: Ano de Início de adoção: Abrangência Nordeste Norte Centro Oeste Sudeste Sul AL AC X DF ES PR BA AM X GO MG RS CE AP X MS RJ SC MA X PA X MT SP PB RO X PE RR X PI TO RN SE 1.7. Beneficiários Agricultores familiares Pequenos proprietários de agroindústrias Médios proprietários de agroindústrias Associações Sindicatos Cooperativas 4

5 2. - IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA PRODUTIVA A avaliação dos impactos do emprego do conjunto de tecnologias representado pelo sistema de manejo de açaizais nativos, recomendado pela Embrapa Amazônia Oriental, foi realizado sob as óticas econômica, social e ambiental, utilizando-se a abordagem incremental, ao se comparar os resultados com e sem a tecnologia, ou seja, com e sem o manejo tecnificado, conforme verificado nos próximos itens. Essa avaliação buscou abranger, de forma sistêmica, o contexto da cadeia produtiva, sendo, no entanto, enfocado cada segmento individualmente, de acordo com a intensidade do impacto gerado pelo uso efetivo da tecnologia. Dessa forma, verificou-se os efeitos da tecnologia nos segmentos de insumos produtivos, de produção primária, agroindústria, transportes, comércios e serviços, especificamente para a geração de empregos ou trabalho remunerado. Nos casos das avaliações com enfoque econômico e ambiental, as análises consideraram apenas os efeitos no segmento primário, com a perspectiva de ampliar essa análise para os demais elos da cadeia nos próximos relatórios. A Figura 1 apresenta a estrutura básica da cadeia produtiva de açaí, identificando os diversos segmentos e atores referenciados neste Documento. AMBIENTE ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL MAPA, MMA, Governos Estaduais, Governos Municipais, EMBRAPA, Universidades, EMATERs, ANVISA, IBAMA, BNDES, BASA, SUDAM, SUFRAMA, IEPA, IDAM, ONGs, SEBRAE FORNECEDORES DE INSUMOS A G R I C U L T O R E S E X T R A T I V I S T A S AGROINDÚSTRIAS DE FRUTOS ASSOCIAÇÕES/ COOPERATIVAS INTERMEDIÁRIOS VAREJISTAS INDÚSTRIAS DE ALIMENTOS, FÁRMACOS E COSMÉTICOS FEIRAS LIVRES MERCADO EXTERNO (Importadores, Processadores, Consumidores) Mercado Interno (Consumidore s) Figura 1. Fluxograma do funcionamento da cadeia produtiva do açaí no Brasil. Fonte: Santos et al. (2009). Para avaliação econômica, tomou-se como referência os resultados dos anos anteriores, buscando identificar as variações para 2011 em termos de rendimento, preços de produtos e de insumos, custo e área manejada. Lembrando que o impacto econômico dessa tecnologia ocorre, de forma expressiva, apenas pelo incremento de produtividade, o que fora considerado nessa avaliação. 5

6 Na avaliação social, utilizou-se da ferramenta Ambitec Social para identificar os impactos da tecnologia nos aspectos qualitativos de emprego, de renda, de saúde e de gestão e administração. Na quantificação adicional de emprego, adotou-se a abordagem sistêmica e as informações de informantes-chave para estimação. O impacto sobre a geração de emprego nos diversos segmentos (insumos, produção agroextrativa, comércio, serviços e indústria) resulta do aumento da produção primária e que se propaga ao longo da cadeia. Na abordagem ambiental, utilizou-se da metodologia Ambitec para avaliar aspectos de eficiência tecnológica, de conservação e recuperação ambiental, identificando índices de impacto ambiental, de acordo com a classe de produtor avaliada. Por já existir uma base de avaliação, construída nas avaliações de anos anteriores, utilizou-se da estratégia metodológica de obter os dados e informações para 2011, a partir de informantes-chave, representados por pesquisadores com destacada experiência e conhecimento da tecnologia e dos segmentos ou da cadeia produtiva, definindo uma atualização das informações pré-existentes. Foram feitos, ainda, ajustes nas avaliações e análises em relação ao formato de anos anteriores, por ter sido detectado alguns pontos de equívoco nos relatórios passados, no entender da nova equipe de avaliação AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS ECONÔMICOS 3.1- Avaliações dos Impactos Econômicos Os impactos econômicos, do conjunto de tecnologias representado pelo sistema de manejo, foram quantificados e analisados considerando-se o efeito do emprego da tecnologia no aumento da produtividade das áreas de extração de açaí, por ser o principal e mais expressivo efeito resultante. Os demais impactos são não existentes ou pouco expressivos. Não houve alteração significativa no comportamento dos preços do fruto de açaí entre 2009 e 2010, mas, em 2011, em razão da diminuição da quantidade de açaí fruto no período de safra, ocorreu aumento nos preços. Ressalta-se que foi considerado o preço médio de safra que é quando os produtores realizam a maior parte de suas vendas. Os custos adicionais da tecnologia refletem os acréscimos de despesas com a maior produção, tratos culturais e apropriam ainda, e quando pertinente, uma parte dos investimentos efetuados na etapa inicial e que são rateados ao longo dos anos de produção. O percentual de participação da Embrapa (50%) considera as ações de outras instituições, como o Museu Emílio Goeldi, na geração de pesquisa e de outras instituições governamentais, não-governamentais e empresas privadas, como a Emater e agroindústrias que participam das etapas de treinamento e organização dos produtores. Em relação à área de adoção, foi feito um novo ajuste, com base nos dados e informações apropriados. 6

7 Tipo de Impacto: Incremento de Produtividade Tabela Aa - Ganhos Líquidos Unitários Ano Unidade de Medida (UM) Rendimento Anterior - kg/um Rendiment o Atual - kg/um Preço Unitário - R$ Custo Adicional R$ Ganho Unitário - R$/UM (A) (B) (C) (D) E = { ((B - A) x C) - D} 1999 Hectare ,52 600,00 128, ,53 600,00 327, ,54 600,00 318, ,58 600,00 380, ,61 600,00 973, ,62 600, , ,69 600, , ,78 600, , ,78 600, , ,78 800, , , , , , , , , , ,00 Obs. Para2011, considerou-se o incremento de custos adicional com base na variação do salário mínimo, entre 2010 e 2011, devido a mão-de-obra ser o principal fator de custo de produção. Tabela Ba - Benefícios Econômicos na Região Ano Participação Embrapa - % Ganho Líquido Embrapa R$/UM Unidade de Medida (UM) Área de Adoção - UM Benefício Econômico R$ (F) G = (E x F)/100 (H) I = (G x H) ,00 Hectare , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 7

8 Tipo de Impacto: Redução de Custos Tabela Ab- Ganhos Unitários de Redução de Custos Tabela Ab- Ganhos Unitários de Redução de Custos Ano Unidade de Medida UM Custos Anterior - Kg/UM (A) Tabela Bb- Benefícios Econômicos na Região Tipo de Impacto: Expansão da Produção em Novas Áreas Tabela Ac - Ganhos Unitários de Renda Tabela Bc- Benefícios Econômicos na Região Custo Atual Kg/UM (B) Economia Obtida R$/UM C=(B-A) Ano Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/kg E=(CxD) Área de Adoção: Unidade de Medida - UM Área de Adoção/UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % % 0 0 Ano Unidade de Medida - UM Renda com Produto Anterior R$ (A) Renda com Produto Atual R$ (B) Renda Adicional Obtida R$ C=(B- A) Ano Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/UM E=(CxD) Área de Expansão: Unidade de Medida - UM Área de Expansão Quant./UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % % 0 0 8

9 Tipo de Impacto: Agregação de Valor Tabela Ad- Ganhos Unitários de Renda por Agregação de Valor Ano Unidade de Medida - UM Renda com Produto sem Agregação - R$/UM (A) Tabela Bd - Benefícios Econômicos na Região Renda com Produto com Agregação - R$/UM (B) Renda Adicional Obtida R$ C=(B- A) Ano Participação da Embrapa - % (D) Ganho Líquido Embrapa - R$/UM E=(CxD)/100 Unidade de Medida - UM Área de Adoção/UM (F) Benefício Econômico - R$ G=(ExF) % % % % % % Análise dos Impactos Econômicos Essa tecnologia é uma das de maior adoção em que a Embrapa Amazônia Oriental atuou como líder na sua geração. Em uma década e meia, transcorreu o processo de concepção, geração, transferência e rápida/contínua adoção. De 1999 a 2011, como mostra o Relatório, houve elevado crescimento nessa adoção, saindo de ha para ha. Dois fatores atuaram nesse sentido. Um foi o aumento do preço do produto açaí que estimulou a utilização da tecnologia que, por sua vez, resulta no aumento da produção e esse fenômeno se deu em resposta às condições favoráveis de mercado. A causa desse aumento de preço foi a forte expansão da demanda em níveis nacional e internacional, provocadas pela divulgação das características funcionais do açaí, especialmente por apresentar alto teor de antocianina, um reconhecido antioxidante. O outro fator foi a forte atuação do Banco da Amazônia como financiador da atividade de manejo de açaizais. O impacto econômico de aproximadamente R$ 73,6 milhões de reais em um ano (2011) pode ser considerado como um valor expressivo, considerando-se o período relativamente curto de geração da tecnologia e, ainda, o fato de ser uma atividade com base extrativa, embora a tecnologia de manejo a converta para um caráter agro-extrativo, por haver plantio de enriquecimento com plantas produtivas. É importante reiterar que esse impacto (econômico) se refere apenas ao setor primário ou agroextrativo, não tendo sido, ainda, apropriado os efeitos sobre os demais elos da cadeia, o que caracteriza que o impacto econômico deva ser maior que o valor aqui estimado. 9

10 3.3. Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Abaetetuba (Ilha PA Campopema) Abaetetuba (Ilha PA Jarumã) Abaetetuba (Furo do PA gato) Abaetetuba PA (Comunidade Santana) Igarapé-Miri PA Diversos PA 2 Total 33 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2011 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com outros produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e dos produtores entrevistados em AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS Avaliação dos Impactos A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social (x) sim ( ) não Tabela - Impactos sociais aspecto emprego Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capacitação Sim Oportunidade de emprego local qualificado Sim Oferta de emprego e condição do trabalhador Sim Qualidade do emprego Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial ). Os indicadores apontam para impactos positivos da tecnologia em relação ao indicador emprego, tendo como referência o sistema tradicional de extração de açaí sem manejo da área. A transferência da tecnologia implicou na realização de treinamentos de nível básico, com participação expressiva dos agricultores (extrativistas), resultando na capacitação de vários produtores e trabalhadores rurais locais. Esses trabalhadores, melhor qualificados pelos treinamentos, passaram a ter condições de aproveitar as oportunidades adicionais de emprego que a adoção da tecnologia de manejo, por parte dos proprietários de áreas de açaizais, possibilitou gerar. Com o emprego da técnica de manejo, a produtividade da terra é dobrada para a produção de fruto, o que não ocorre com a mão-de-obra, pela impossibilidade de mecanização no processo de coleta, exigindo, dessa forma, maior demanda de trabalhadores em relação ao sistema não manejado. 10

11 Em relação à qualidade de emprego, a adoção da tecnologia não trouxe alterações em relação à situação anterior, pois não necessita de uma mão-de-obra com um perfil muito diferenciado da que já vinha sendo utilizada para o desenvolvimento das atividades Tabela - Impactos sociais aspecto renda Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Geração de Renda do estabelecimento Sim Diversidade de fonte de renda Sim Valor da propriedade Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) O crescimento da produção causado pela tecnologia leva ao aumento na geração de renda nas propriedades, com a mesma área de produção, sem que a variação agregada de oferta resulte em redução nos preços, tendo em vista que a expansão da demanda tem sido maior do que a de oferta na cadeia do açaí. O aumento na rentabilidade da extração de açaí-fruto e palmito resulta, naturalmente, em maior valor das propriedades que praticam o manejo. A variação nas fontes de renda, no entanto, quase não é afetada, por não haver a geração de novos produtos comercializáveis. O aumento na capacidade produtiva da área e, conseqüentemente, na geração de renda, influencia na valorização da propriedade Tabela - Impactos sociais aspecto saúde Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Saúde ambiental e pessoal Sim Segurança e saúde ocupacional Sim Segurança alimentar Sim * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) A tecnologia apresentada obteve leve impacto negativo nos aspectos segurança e saúde ocupacional, pois demanda mais tempo de trabalho na várzea para o manejo do sistema, aumentando a exposição dos trabalhadores ao ambiente geralmente muito úmido desse ecossistema, o que intensifica os riscos de contrair doenças e de ser atingido por animais peçonhentos. Por outro lado, a tecnologia tem alto impacto positivo na segurança alimentar, pois o aumento de produção significa maior disponibilidade para consumo familiar, por ser o açaí um dos componentes básicos da dieta das famílias de extrativistas, considerando-se que parte dessa produção é comercializada, visando à geração de renda monetária usada na aquisição de outros produtos e serviços necessários às famílias Tabela - Impactos sociais aspecto gestão e administração Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Dedicação e perfil do responsável Sim Condição de comercialização Sim Reciclagem de resíduos Sim Relacionamento institucional Sim *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial) O manejo estabelecido pela tecnologia requer maior dedicação do responsável, resultando em impacto positivo para esse indicador. O aumento significativo da 11

12 produção com a tecnologia tende a ter impacto positivo nas condições de comercialização, por aumentar a quantidade comercializada, o que pode resultar em maior poder de barganha, em termos de negociação de preços e outras condições de venda, ao produtor. O impacto na reciclagem não é alto, pois não se altera muito o aproveitamento dos resíduos em relação à condição anterior. No entanto, os produtores de açaí aproveitam a madeira para construção de barracos, abrigo para animais e cercas; o cacho para vassouras rústicas, a semente para adubo orgânico e as folhas para cobertura de casas, depósitos e outras dependências. A tecnologia tem impacto positivo sobre o relacionamento institucional devido ao estreitamento das relações entre agricultores e a Embrapa, além de órgãos de assistência técnica e organizações não-governamentais Análise dos Resultados: Índice de Impacto Social Tipo 1 Tipo 2 Geral Os índices de impacto social indicam que a tecnologia, representada pelo sistema de manejo de açaizais, apresenta benefícios sociais adicionais em relação ao sistema tradicional, com valores positivos. Isso se deve ao efeito do aumento da produção, que se reflete na maior geração de renda e oportunidade de emprego aos familiares e aos trabalhadores locais. A participação desses trabalhadores em treinamentos sobre a aplicação da tecnologia traz um certo avanço na qualificação da mão-de-obra, o que permite remuneração adicional, pela diferenciação desses trabalhadores. Verifica-se, ainda, expectativa de melhoria da gestão da atividade pelos produtores, devido aos treinamentos de que participam e o aumento na produção e na renda que possibilitam maior dedicação a atividade. Os indicadores mostram, como desvantagem, um pequeno decréscimo no aspecto de saúde pelo maior tempo de trabalho e, conseqüente, maior exposição ao ambiente úmido de várzeas. O índice um pouco maior para produtores empresariais (Tipo 2) se deve a maior capacidade de geração de emprego e pela maior possibilidade de obter ganhos na comercialização com o uso de poder de barganha, devido ao maior volume de produção Impactos sobre o Emprego Número de empregos gerados ao longo da cadeia: 880 Estima-se que a cada sete hectares manejados resulte em um emprego adicional no segmento extrativo, mesmo considerando a sazonalidade da produção. No segmento de batedores de açaí, mini-indústrias artesanais que processam açaí na Amazônia, a produção adicional de quatro hectares tem potencial de criar um emprego a mais. Para esses dois segmentos, que são os que mais geram ocupação econômica, o manejo de 54 mil hectares de açaizais em 2011 resultou em aproximadamente empregos adicionais ao longo da cadeia (com e sem a 12

13 tecnologia - manejo), sendo gerados 880 empregos adicionais no referido ano em decorrência direta da tecnologia manejo de açaizais nativos Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Abaetetuba (Ilha PA Campopema) Abaetetuba (Ilha PA Jarumã) Abaetetuba (Furo do PA gato) Abaetetuba PA (Comunidade Santana) Igarapé-Miri PA Diversos PA 2 Total 33 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2011 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com outros produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e dos produtores entrevistados em AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS Avaliação dos impactos ambientais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC (X ) sim ( ) não Alcance da Tecnologia Como descrito em item anterior, o aumento de preços do açaí, como resposta a relação oferta-demanda, e a forte atuação do Banco da Amazônia, após a criação do Programa Prodex (apoio ao extrativismo) resultaram na forte expansão do manejo em áreas de açaizais nativos de várzeas no Estado do Pará (assim como do Amapá), ao longo das décadas de 1990 e Estima-se que entre 80% e 90 % das áreas de açaizais de várzeas estejam sendo conduzidas com a prática de manejo tecnificado. Essas várzeas se localizam no estuário dos rios que desembocam no Oceano Atlântico. 13

14 Eficiência Tecnológica Tabela Eficiência Tecnológica Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Uso de agroquímicos/insumos químicos e ou materiais Uso de energia Uso de recursos naturais Sim Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial O emprego dessa técnica de manejo não utiliza insumos modernos, como adubos e fertilizantes, devido à deposição de nutrientes pelas águas barrentas dos rios, mantendo a alta fertilidade dos solos de várzeas, e pela ausência, ainda, de agentes bióticos que se caracterizem como pragas aos açaizais. Não se faz necessária a utilização de recursos energéticos adicionais pela adoção da tecnologia, da mesma forma, não é preciso empregar novos recursos naturais tendo em vista que a prática de manejo é utilizada em áreas tradicionalmente exploradas. Essas situações valem para ambos os sistemas (manejado e tradicional). A exploração de recursos como solos, e floresta nativa (açaizais) ocorre, mas de forma semelhante nos dois tipos de sistema Conservação Ambiental Não Não Tabela Conservação Ambiental para AMBITEC Agro Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Não Capacidade produtiva do solo Sim Água Sim Biodiversidade Sim *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal (médio e grande, comercial) Tanto o sistema tradicional como o sistema proposto não resultam em emissão de gases de efeito estufa, por não necessitarem de realização de queima de materiais ou outra forma de emissão. De maneira semelhante, ambos não representam riscos à capacidade produtiva dos solos, devido à reposição natural de sedimentos ricos em nutrientes pelos rios barrentos e por não preconizarem a retirada de espécies nativas protetoras da ação erosiva dos movimentos das águas fluviais ou outras formas de erosão. Apesar do sistema de manejo dos açaizais nativos ter como pressuposto básico o estabelecimento de uma floresta de várzea diversificada, que possa propiciar, aos produtores ribeirinhos, maior rentabilidade na exploração dos açaizais nativos, ocorre a retirada de indivíduos, o que resulta na redução do total de espécies no stand final. Dessa forma, o resultado negativo sobre a biodiversidade está presente, como efeito dos tratos culturais de desbaste de plantas de menor interesse econômico e enriquecimento com açaizeiros. Convém ressaltar, que existe o risco de essas práticas de desbaste e de enriquecimento serem efetuadas de forma mais intensa que o recomendado, o que prejudicaria mais fortemente a 14

15 biodiversidade da área, podendo, ainda, reduzir a proteção do solo contra efeitos erosivos das águas Recuperação Ambiental Tabela Recuperação Ambiental Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Recuperação Ambiental Não * Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial Quando comparado ao sistema tradicional, o sistema de manejo de açaizais, em razão de privilegiar a seleção de espécies nativas e por não provocar grandes mudanças no ambiente florestal, não apresenta diferença relevante em termos de impacto ambiental Qualidade do Produto Tabela Qualidade do Produto Tipo 1 (*) Tipo 2 (*) Geral Qualidade do produto Não *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial Capital Social Tabela Capital Social Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capital Social Não *Tipo 1 - Produtor familiar ( pequeno ). **Tipo 2 - Produtor patronal ( médio e grande, comercial Índice de Impacto Ambiental Tipo 1 Tipo 2 Geral Os índices de impacto ambiental definidos indicam que o sistema de manejo de açaizais apresenta desempenho ambiental ligeiramente negativo em relação ao sistema tradicional. Isso se deve ao efeito dos tratos culturais de desbaste de plantas de menor interesse econômico e enriquecimento com açaizeiros. Não se verifica diferença entre os sistemas de agricultura familiar e empresarial, devido à semelhança entre os sistemas de manejo para essas duas categorias de produtores. 15

16 5.3. Fonte de dados Tabela Número de consultas realizadas por município Produtor Produtor Patronal Municípios Estado Familiar Total Pequeno Médio Grande Comercial Abaetetuba (Ilha PA Campopema) Abaetetuba (Ilha PA Jarumã) Abaetetuba (Furo do PA gato) Abaetetuba PA (Comunidade Santana) Igarapé-Miri PA Diversos PA 2 Total 33 Tendo em vista que a avaliação para o ano de 2011 foi definida a partir das avaliações de anos anteriores, acrescentando-se os dados obtidos com outros produtores, o quantitativo de consultas realizadas corresponde ao número de produtores consultados em anos anteriores, adicionado dos informantes-chave e dos produtores entrevistados em AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOBRE CONHECIMENTO, CAPACITAÇÃO E POLÍTICO-INSTITUCIONAL Impactos sobre o Conhecimento Tabela Impacto sobre o Conhecimento Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Nível de geração de novos conhecimentos Grau de inovação das novas técnicas e métodos gerados Nível de intercâmbio de conhecimento Diversidade dos conhecimentos aprendidos Patentes protegidas Artigos técnico-científicos publicados em periódicos indexados Teses desenvolvidas a partir da tecnologia Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais. 16

17 6.2.- Impactos sobre Capacitação Tabela Impacto sobre Capacitação Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Capacidade de se relacionar com o ambiente externo Capacidade de formar redes e de estabelecer parcerias Capacidade de compartilhar equipamentos e instalações Capacidade de socializar o conhecimento gerado Capacidade de trocar informações e dados codificados Capacitação da equipe técnica Capacitação de pessoas externas Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais Impactos Político-Institucional Tabela Impacto Político-Institucional Avaliador 1 Avaliador 2 Avaliador 3 Mudanças organizacionais e no marco institucional Mudanças na orientação de políticas públicas Relações de cooperação público-privada Melhora da imagem da instituição Capacidade de captar recursos Multifuncionalidade e interdisciplinaridade das equipes Adoção de novos métodos de gestão e de qualidade Escala: Muito negativo (-3): redução de mais de 75%; Negativo (-1): redução de mais de 25% e menos de 75%; Sem mudança (0): sem alteração ou alterações que representam reduções ou aumentos menos de 25%; Positivo (1): aumento de mais de 25% e menos de 75%; Muito positivo (3): aumento de mais de 75%. Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais Análise Agregada dos Impactos sobre o Conhecimento, Capacitação e Político-institucionais Esse item é opcional para os Centros Ecorregionais Fonte de Dados - Não se aplica 17

18 7.- AVALIAÇÃO INTEGRADA E COMPARATIVA DOS IMPACTOS GERADOS Os resultados conjugados das avaliações demonstram que a inovação tecnológica, representada pelo sistema de manejo tecnificado de açaizais nativos, apresenta diferentes desempenhos conforme a abordagem. Do ponto de vista econômico, o resultado positivo foi muito expressivo, apresentando um benefício adicional de R$ 73,6 milhões, no ano de 2011, sendo que esse efeito se refere apenas ao segmento primário ou agroextrativo, não sendo apropriado os reflexos sobre os demais elos da cadeia. Sob a ótica social, o resultado também foi positivo, mas de menor amplitude quando se comparou com o desempenho do sistema tradicional. Obteve-se um índice social médio de 1,16. Dessa forma, verifica-se que a tecnologia é socialmente vantajosa, mas essa vantagem não é de grande envergadura, com os efeitos mais relevantes ocorrendo nos aspectos de geração de renda no estabelecimento e de valorização da propriedade, nas condições de trabalho e segurança alimentar. No entanto, quando se considera a geração de emprego, o efeito social se eleva pela relevante quantidade de postos de trabalho que o aumento de produção origina, fluindo ao longo da cadeia de produção. Os efeitos sociais negativos se referem a segurança e saúde ocupacionais, por expor os trabalhadores por maior tempo a atividades como subida em árvores e a ambiente úmido e animais peçonhentos. Na abordagem ambiental, a inovação tecnológica apresentou-se levemente desvantajosa, devido, principalmente, à pequena perda de biodiversidade que o sistema inovador proporciona quando comparado ao tradicional. Ressalta-se o risco de agravamento dessa perda, caso os níveis adequados de desbaste de outras espécies nativas presentes nas áreas não seja respeitado. O efeito ambiental negativo se refere, principalmente, a perda de biodiversidade, devido ao raleamento da vegetação nativa e adensamento de açaizeiros. Em resumo, considera-se que os expressivos benefícios econômicos e sociais, sobretudo na criação de empregos, compensem o baixo impacto negativo ambiental resultante da adoção da tecnologia. Dessa forma, a tecnologia pode ser considerada de impacto positivo, de modo geral, atendendo aos princípios de sustentabilidade. 18

19 8. CUSTOS DA TECNOLOGIA Estimativa dos Custos Tabela Estimativa dos Custos Ano Custos de Pessoal Custeio de Pesquisa Depreciação de Capital Custos de Administração Custos de Transferência Tecnológica Total , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 798, ,6 0, , * Não foi possível estimar o custo da tecnologia para o ano de 2011, devido não estarem disponíveis os dados de orçamento (despesas) aplicado pela Embrapa, o que só será possível após a publicação desses valores pelo Departamento Financeiro. 8.2-Análise dos Custos Chama-se atenção para o fato de que todos os projetos de pesquisa e transferência de tecnologia com o sistema manejo de açaizais nativos conduzidos pela Embrapa Amazônia Oriental foram encerrados antes de 2010, tendo, inclusive, os pesquisadores dedicados a essa tecnologia sido aposentados (Oscar L. Nogueira e Agostinho Müller) e os demais empregados de apoio deslocados para outras atividades Dessa forma, os custos relativos à geração e transferência dessa tecnologia, para esse ano, referem-se a avaliação de impactos da tecnologia, do projeto Estudo da viabilidade econômica de sistemas de produção a partir de tecnologias e práticas geradas pela Embrapa, englobando os itens depreciação de ativos fixos, pessoal (pesquisadores, analistas e assistentes) e outros elementos de custeio, todos de forma proporcional a ocupação. Isso resultou na redução contundente dos custos com a tecnologia para este ano de avaliação em relação à trajetória dos anos anteriores. Para os demais anos, foram feitos pequenos ajustes, com base nas informações adicionais buscadas, reiterando-se as dificuldades na recuperação de dados mais completos (ausência de orçamentos nos relatórios finais, dificuldade para localização de propostas e aposentadoria de pesquisadores líderes no desenvolvimento da tecnologia), adotando-se a estratégia de realizar inferência para os anos sem informação a partir dos demais. Reitera-se, ainda, que a estimativa dos 19

20 custos de pessoal, custeio de pesquisa e transferência foi feita através da consulta aos orçamentos de projetos relacionados ao desenvolvimento e transferência da tecnologia Manejo de Açaizais Nativos. Essas despesas com pessoal envolvido diretamente nos projetos foram rateadas de acordo com o tempo dedicado pelos empregados às ações de geração e de transferência da tecnologia. Novamente, no caso da estimativa de depreciação de ativos fixos da Unidade, foi consultado o setor financeiro para a obtenção dos valores anuais de depreciação. Após isso, foi realizado rateio, no contexto de portfólio de projetos, com base na proporção de 0,5% para a geração e difusão da tecnologia. A definição desse percentual foi feita considerando-se cerca de 200 projetos/planos de ação executados em média por ano na Unidade. Para estimativa dos custos de administração, considerou-se também a mesma quantidade de projetos e planos de ação e o orçamento anual para os itens despesa com pessoal e custeio executado. No entanto, pelo fato dos valores de despesa com pessoal levarem em conta os salários (além de benefícios adicionais e encargos) de todos os pesquisadores e, em razão de grande parte desses não estar envolvido com essa tecnologia, houve a necessidade de redução do percentual de 0,5% para 0,2%. O rateio dos custos de administração e de depreciação teve o objetivo de apropriar proporcionalmente as despesas com serviços administrativos e apoio operacional e de bens de capital entre os projetos em execução. 9 AÇÕES SOCIAIS Tabela 9.1. Ações Sociais Tipo de ação x x x x x x Ações de filantropia Agricultura familiar Apoio Comunitário Comunidades Indígenas Educação e formação profissional externa Educação e formação profissional interna Meio ambiente e educação ambiental Participação no Fome Zero Reforma Agrária Saúde, segurança e medicina do trabalho Segurança Alimentar 10 BIBLIOGRAFIA IBGE - FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Produção da extração vegetal e silvicultura. IBGE, Disponível em: <. Acesso em: dezembro de LOPES, M. L. B. Distribuição dos retornos sociais do manejo do açaí no Estado do Pará. In: GRAÇA, H. (org.). O meio amazônico em desenvolvimento: exemplos de alternativas econômicas. 1 ed. Belém: Banco da Amazônia, 2003, v. 1, p NOGUEIRA; O.L. et al. Açaí. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2005 (Sistemas de Produção, 4), 137 p. 20

21 OLIVEIRA. G. M. R. Plano de marketing da cultivar de açaí BRS-Círio. Documento Institucional, Embrapa Amazônia Oriental: Área de Negócios Tecnológicos, fev. 2011, 20p. SANTANA, A.C.; COSTA, F.A. Mudanças recentes na oferta e demanda do açaí no Estado do Pará. In: SANTANA, A.C.; CARVALHO, D.F.; MENDES, F.A.T. (Org.). Análise sistêmica da fruticultura paraense: organização, mercado e competitividade empresarial. (1 ed.). Belém: Banco da Amazônia, 2008, v.1, p SANTOS, J.C. et al. Estrutura da cadeia produtiva do açaí no Brasil. Belém: Embrapa Amazônia Oriental, 2009, 35 p. (Relatório de Pesquisa) SILVA, I.M.; SANTANA, A.C.; REIS, M.S. Análise dos retornos sociais oriundos da adoção tecnológica na cultura do açaí no Estado do Pará. Amazônia Ciência e Desenvolvimento, v. 2, p , ENTREVISTADOS Entrevistado (Informante) Quantidade Produtor 31 Pesquisador 04 Técnico 02 21

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