I. N I V E L D E A T I V I D A D E E C O N Ô M I C A

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1 I. N I V E L D E A T I V I D A D E E C O N Ô M I C A 1. PRODUTO E RENDA Federação do Comércio do Paraná O PIB Total do Brasil e do Paraná O PIB do 1.º trimestre de 2014 apresentou desempenho abaixo do esperado. Houve crescimento de 0,2% em relação ao trimestre anterior (outubro-dezembro/2013); a comparação com o 1.º trimestre de 2013 aponta crescimento de 1,9%. O desempenho de cada setor da economia foi: Agropecuária: 3,6%; Indústria: -0,8%; Serviços: 0,4%. Em valores correntes, - 1.º trimestre /2014- Serviços é o mais importante da economia atingindo o maior valor: R$ 716 bilhões; a Indústria é o segundo, mesmo tendo crescimento negativo: atingiu R$ 242 bilhões; por último, o de menor participação foi a Agropecuária: R$ 61,7 bilhões. A demanda final na comparação com o 4.º trimestre de 2013 aponta: a) queda no consumo das famílias: -0,1%; b) aumento no consumo do governo: 0,7%; c) queda na formação de capital fixo: -2,1%. Esgotase a capacidade de elevação do PIB via demanda final, com o menor consumo das famílias e exportações em queda. As políticas de aquecimento do governo federal demonstraram uma espécie de fadiga que foi se acentuando no decorrer a partir do 3.º trimestre de 2012 e não exerceram o impacto esperado sobre o consumo das famílias, tendo como explicações: a) comprometimento da renda e esgotamento do poder de compra do consumidor; b) efeitos da política de juros crescentes a partir de abril-maio de 2013, repercutindo sobre os preços. Neste momento, junho de 2014, as previsões do PIB no ano feitas pelo Banco Central-BC, apontam desempenho abaixo dos 2,3% de 2013: o BC aponta crescimento inferior a 1,5%. Essa expectativa é um indicativo do esgotamento das políticas econômicas de aquecimento e ampliação do consumo, com características imediatistas e de curto prazo, priorizadas pelo governo nos últimos quatro anos. Num país em que a infraestrutura apresenta diversos gargalos, justifica-se a adoção de políticas estruturais, de médio e longo prazo, destinadas à superação de deficiências em: estradas, ferrovias, portos, energia, etc., que permitam ao sistema produtivo interno atender questões importantes para a expansão dos investimentos na economia. Sob pena de, em breve, surgir um bloqueio à oferta no mercado interno, comprometendo o atendimento da demanda e ampliando a entrada dos importados. No Paraná, o PIB real cresceu 5,0% em 2013, mais que o crescimento do país. Fonte: Brasil: - (Indicadores Contas Nacionais Trimestrais Banco Sidra Contas Econômicas) (Consulta em 30/07/2014) Paraná: (Indicadores Econômicos Produto Interno Bruto) (Consulta em 30/07/2014) (1) Dados preliminares do IPARDES TABELA 1 PRODUTO INTERNO BRUTO (Em R$ ) Brasil Paraná(1) Valor a Valor a Participação Preços Nominal Sobre Preços Nominal PR / BR Real Real Correntes de o Ano Anterior Correntes de Sobre o Ano Mercado Mercado Anterior ,20 5, ,90 5,0 6, ,60 3, ,47 0,0 5, ,35 4, ,85 2,0 5, ,32 6, ,28 6,7 6, ,94 5, ,94 4,3 5, ,83-0, ,99-1,3 5, ,38 7, ,37 10,0 5, ,89 2, ,16 5,7 5, ,01 1, ,85 1,8 5, ,31 2, ,59 4,6 5,94

2 1. PRODUTO E RENDA Federação do Comércio do Paraná 8 Setores e Subsetores 1.2. O PIB do Brasil por Setores e Subsetores TABELA 2 BRASIL: PRODUTO INTERNO BRUTO POR SETOR DE ATIVIDADE (1) (A Preços Correntes - Em R$ ) 2012/2011 Var º Tri º Tri º Tri º Tri 2013/2012 Var º Tri AGROPECUÁRIA -2, , INDÚSTRIA -0, , Extrativa mineral -1, , Transformação -2, , Construção civil 1, , Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 3, , SERVIÇOS 1, , Comércio 2, , Transporte, armazenagem e correio 2, , Serviços de informação 2, , Intermediação financeira, seguros, previdência complementar e serviços 0, , relativos 5. Outros serviços (2) 4, , Atividades imobiliárias e aluguel 1, , Administração, saúde e educação públicas 0, , Impostos líquidos sobre produtos 1, , PIB : preços de mercado 1, , Fonte: - (Indicadores Contas Nacionais Trimestrais Valores a Preços Correntes) (Consulta em 30/07/2014) TABELA 3 BRASIL: VARIAÇÃO PERCENTUAL DO PIB TRIMESTRAL Sobre Mesmo Trimestre do ano Anterior PIB TOTAL Sobre o Trimestre Anterior Agropecuária Indústria Serviços º Tri 9,3 1,8 3,2 2,4 1,3 2º Tri 8,8 1,1 1,2 2,4 0,8 3º Tri 6,9 2,3-3,9 0,1 1,9 4 Tri 5,3 1,7 3,1 0,2 0, º Tri 4,2 0,6 3,0 1,1 1,1 2º Tri 3,3 0,9-2,7 0,6 0,2 3 Tri 2,1-0,3 2,7-1,0 0,1 4º Tri 1,4 0,6 7,0-1,0 0, º Tri 0,8 1,4-13,8 1,4 0,2 2º Tri 0,6 0,7 6,0-1,8 0,6 3º Tri 0,9 1,0 5,9 0,6 0,6 4º Tri 1,8 0,9-2,2-0,1 0, º Tri 1,9 0,3 3,2 0,6 0,3 2º Tri 3,5 0,3 3,5 1,9 0,7 3º Tri 2,4 0,8-3,5-0,1 0,2 4º Tri 2,2 0,9-0,5-0,2 0, º Tri 1,9-0,1 3,6-0,8 0,4 Fonte: - (Indicadores Contas Nacionais Trimestrais) (Consulta em 30/07/2014) (1) Os resultados trimestrais do Paraná não foram divulgados. (2) O segmento sob denominado outros serviços inclui: Serviços auxiliares à agricultura, agentes de comércio e representação comercial, serviços auxiliares financeiros, dos seguros de previdência complementar e limpeza urbana e esgoto.

3 O ICMS NO PARANÁ O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços é a principal fonte de arrecadação dos governos estaduais. Existe uma guerra fiscal entre os estados da Federação, onde cada um estabelece alíquotas de ICMS diferenciadas em relação aos demais com o objetivo de atrair empresas ou obter outras formas de benefícios. O Conselho Nacional de Política Fazendária- CONFAZ é encarregado de decisões relativas ao ICMS sendo, no entanto, necessário à unanimidade para a aprovação. Isto não ocorrendo, continua a prevalecer as diferenças de alíquotas entre os Estados. Foi aprovado um projeto de lei pelo Legislativo federal, atribuindo ao governo federal, a partir de 2013, a definição de alíquotas tributárias do ICMS e a regulamentação da cobrança do ICMS. No entanto, a questão permanece ainda no formato de projeto. TABELA 31 PARANÁ: ARRECADAÇÃO DE ICMS POR SETOR DE ATIVIDADE (Em R$ milhares) Ordem Setor de Atividade Percentual 1 Indústria , ,68 13,18 2 Comércio , ,07 34,69 3 Energia Elétrica , ,19-11,31 4 Comunicação , ,78 31,45 5 Produtos Primários , ,51 0,61 6 Transportes , ,59 6,56 7 Outros , ,94 4,52 8 Estorno a Crédito do ICMS 9,39 0,70-92,56 9 Estorno a Débito do ICMS , ,68 0, Total , ,78 16,38 Fonte: (Gestão do Dinheiro Público Balanço Geral) (Consulta em 30/07/2014)

4 IV. R E L A Ç Õ E S C O M O E X T E R I O R Federação do Comércio do Paraná 18. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO deficitária: O saldo da balança comercial dos sete meses de 2014, com os dados atuais, foi -913 milhões (negativos). O primeiro bimestre foi responsável principal pelo saldo negativo do período, considerando os reduzidos superávits mensais de março a maio. Em 2014, devido ao corte de importações da Argentina, carente de reservas cambiais, o Brasil foi prejudicado por aquele que, historicamente, tem sido seu maior mercado na América Latina. No ano de 2013 o saldo foi positivo, mas tão somente 2,56 bilhões, muito inferior a 2012, quando atingiu 19,4 bilhões. Em 2013, mesmo com a valorização do (e desvalorização do R$), as exportações não foram o esperado/necessário. O pequeno saldo comercial de 2013 pode ser explicado por: recuperação dos EUA; restrições nos países do Euro; queda das vendas para Argentina; menor crescimento da China; alta tributação com efeito cascata; expansão geométrica da importação brasileira de petróleo- a conta petróleo-; pequena participação de produtos de alta e média tecnologia nas exportações; predomínio de commodites nas exportações (menor valor agregado). Os preços chineses- com menores custos trabalhistas, também afetam a capacidade competitiva brasileira. Se o dólar valorizado em 2013 (maior poder de compra ao importador externo) refletiu em elevação nas exportações devido não fatores acima mencionados, por outro lado, a desindustrialização ocorrida ainda não foi superada; não é a curto prazo que o perfil industrial do país se altera, moderniza ou recupera, considerando a manutenção de limitações competitivas. As commodities agrícolas exportadas tiveram melhora na cotação, devido a queda na safra americana. É necessário recuperar exportações da indústria de transformação, detentores de maior agregação de valor e mais empregos criados. Exportações* Fonte: (Comércio exterior Estatísticas de comércio exterior Balança comercial mensal) (Consulta em 30/07/2014) (*) Dados Atualizados. Valores sujeitos a alteração. TABELA 32 BRASIL: BALANÇA COMERCIAL (Em ) Importações* Balança Comercial* , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 Fev , , ,34 Mar , , ,83 Abr , , ,10 Mai , , ,26 Jun , , ,56 Jul , , ,44 Ago , , ,63 Set , , ,12 Out , , ,43 Nov , , ,34 Dez , , , , , ,67 Jan , , ,91 Fev , , ,64 Mar , , ,27 Abr , , ,79 Mai , , ,71 Jun , , ,16 Jul , , ,40 35

5 18. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Federação do Comércio do Paraná 36 Países Exportações TABELA 33 BRASIL: INTERCÃMBIO COMERCIAL (Em ) 2013 (JAN-DEZ) 2014 (JAN-JUN) Importações Balança Comercial Exportações Importações Balança Comercial AELC (1) África (2) Aladi (3) MERCOSUL Argentina Paraguai Uruguai Venezuela Chile México Outros (4) Ásia China Coréia do Sul Japão Outros Canadá EUA (5) Europa Oriental (6) Oriente Médio União Europeia Alemanha França Itália Países Baixos Reino Unido Outros (7) Outros Opep (8) Total Fonte: (Economia e Finanças Indicadores de Conjuntura Indicadores Econômicos Capítulo V Intercâmbio Comercial Brasileiro) (Consulta em 30/07/2014) As restrições impostas pela Argentina às exportações brasileiras prejudicam a balança comercial nacional, a indústria exportadora brasileira e paranaense. Também o MERCOSUL perde e se enfraquece com as medidas adotadas pela Argentina. (*) Dados de 2014 referentes aos meses de Janeiro a Maio CORRENTE DE COMÉRCIO: obtida a partir da soma: exportações mais importações. Quanto maior a corrente de comércio maior o grau de abertura comercial do país. No gráfico, os valores indicam o saldo total anual da corrente de comércio, que não deve ser confundida com balança comercial, que é obtida a partir de exportações menos importações. (1) Associação Europeia de Livre Comércio inclui Islândia, Noruega e Suíça (inclui Liechtenstein). (2) Exclui países do Oriente Médio e membros da Opep. (3) Associação Latino-Americana de Integração. (4) Bolívia, Colômbia, Cuba, Equador, Peru e Venezuela. (5) Inclui Porto Rico. (6) Albânia, Armênia, Azerbaijão, Belarus, Cazaquistão, Geórgia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tadjiquistão, Ucrânia e Uzbequistão. (7) Áustria, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslovênia, Estônia, Finlândia, Grécia, Hungria, Irlanda, Letônia, Lituânia, Malta, Polônia, Portugal, República Eslovaca, República Tcheca, Romênia e Suécia. (8) Angola, Arábia Saudita, Argélia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Irã, Iraque, Indonésia, Kuwait, Líbia, Nigéria e Venezuela.

6 18. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO 37 As Relações Comerciais com as Três Américas TABELA 34 - Exportações Brasileiras para países das três Américas: do Sul, Central e do Norte (em milhões de U$S) País Exportações Participação (JAN-DEZ) Exportações (JAN-JUN) 1 Estados Unidos ,48 10, ,41 2 Argentina ,41 8, ,65 3 Chile 4.483,78 1, ,04 4 Paraguai 2.996,61 1, ,97 5 Venezuela 4.849,84 2, ,91 6 México 4.230,31 1, ,07 7 Uruguai 2.071,40 0, ,97 8 Colômbia 2.703,10 1, ,08 9 Canadá 2.701,75 1, ,48 10 Bolívia 1.534,33 0,63 754,38 11 Peru 2.147,24 0,89 891,53 12 Equador 820,25 0,34 370,10 13 Bahamas 165,79 0,07 266,56 14 Trinidad e Tobago 478,39 0,20 272,71 15 Cuba 528,17 0,22 221,29 -- Total ,25 100, ,82 Fonte: (Consulta em 30/07/2014) TABELA 35 - Importações Brasileiras de países das três Américas: do Sul, Central e do Norte (em milhões de U$S) País Importações (JAN-DEZ) Participação Importações (JAN-JUN) 1 Estados Unidos ,63 15, ,67 2 Argentina ,67 6, ,18 3 México 5.794,89 2, ,63 4 Chile 4.329,41 1, ,24 5 Bolívia 3.937,74 1, ,16 6 Canadá 3.001,55 1, ,81 7 Uruguai 1.766,99 0,74 930,90 8 Colômbia 1.462,67 0,61 792,27 9 Peru 1.772,52 0,74 795,09 10 Paraguai 1.039,74 0,43 574,29 11 Venezuela 1.180,74 0,49 551,83 12 Trinidad e Tobago 1.516,78 0,63 600,11 13 Brasil 705,09 0,29 179,51 14 Costa Rica 448,50 0,19 171,98 15 Equador 140,86 0,06 68,49 16 Total ,92 100, ,50 Fonte: (Consulta em 30/07/2014)

7 18. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Federação do Comércio do Paraná 38 Principais Produtos Exportados e Importados TABELA 36 BRASIL: PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS EM 2014 (JAN-JUN) Nº Produto Percen tual 1 Óleos Brutos De Petróleo 6.814,49 16,50 2 Farelo E Resíduos Da Extração De Óleo De Soja 3.498,85 8,47 3 Carne De Frango Congelada, Fresca Ou Refrigeradas 3.234,66 7,83 4 Açúcar De Cana, em Bruto 3.067,38 7,43 5 Carne De Bovino Congelada, Fresca Ou Refrigerada 2.728,48 6,61 6 Café Cru Em Grão 2.613,85 6,33 7 Celulose 2.607,22 6,31 8 Óleos Combustíveis (Óleo Diesel,"Fuel-Oil",Etc.) 1.987,00 4,81 9 Automóveis De Passageiros 1.674,94 4,05 10 Aviões 1.524,85 3,69 11 Couros E Peles, Depilados, Exceto Em Bruto 1.456,96 3,53 12 Ferro-Ligas 1.386,64 3,36 13 Produtos Semimanufaturados De Ferro Ou Aços 1.316,49 3,19 14 Partes E Pecas Para Veículos Automóveis E Tratores 1.300,39 3,15 15 Motores Para Veículos Automóveis E Suas Partes 1.123,00 2,72 16 Óxidos E Hidróxidos De Alumínio 1.098,64 2,66 17 Milho Em Grãos 1.080,05 2,61 18 Motores, Geradores E Transformadores Elétricos e Suas Partes 953,68 2,31 19 Maquinas e Aparelhos Para Terraplanagem, Perfuração, Etc. 939,08 2,27 20 Açúcar Refinado 899,99 2,18 -- Total ,63 100,00 TABELA 37 BRASIL: PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS EM 2014 (JAN-JUN) Nº Produto Percen tual 1 Óleos Brutos De Petróleo 7.086,72 15,38 2 Óleos Combustíveis (Óleo Diesel,"Fuel-Oil",Etc.) 4.303,93 9,34 3 Automóveis De Passageiros 3.909,71 8,49 4 Partes E Pecas Para Veículos Automóveis E Tratores 3.730,81 8,10 5 Medicamentos Para Medicina Humana E Veterinária 3.438,62 7,47 6 Naftas 2.455,61 5,33 7 Circuitos Integrados E Microconjuntos Eletrônicos 2.334,30 5,07 8 Gás Natural 1.988,60 4,32 9 Partes De Aparelhos Transmissores Ou Receptores 1.936,62 4,20 10 Circuitos Impressos E Outras Partes Para Aparelhos De Telefonia 1.633,83 3,55 11 Instrumentos E Aparelhos De Medida, De Verifição, Etc ,65 3,23 12 Veículos De Carga 1.441,32 3,13 13 Motores, Geradores E Transformadores Elétricos e Suas Partes 1.421,16 3,09 14 Gás Natural Liquefeito 1.335,94 2,90 15 Compostos Heterocíclicos, Seus Sais E Sulfonamidas 1.310,64 2,85 16 Rolamentos E Engrenagens, Suas Partes E Peças 1.272,86 2,76 17 Partes E Acessórios De Maqquinas Automáticas Para Processamento de Dados 1.260,93 2,74 18 Cloreto De Potássio 1.240,14 2,69 19 Hulhas, Mesmo Em Pó, Mas Não Aglomeradas 1.238,87 2,69 20 Polímeros De Etileno, Propileno E Estireno 1.236,41 2,68 -- Total , Conta Petróleo do Brasil TABELA 38 BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA - COM E SEM PETRÓLEO E DERIVADOS - ( milhões) (JAN-JUN) FOB Exportação Petróleo e Derivados Demais Importação Petróleo e Derivados Demais Saldo Petróleo e Derivados Demais Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Brasileira Mensal) (Consulta em 30/07/2014)

8 18. COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO Providências de Estímulo às Exportações ou Defesa da Produção Interna Anunciadas ou vigentes desde maio/2010, para estimular o setor exportador e valorizar a produção da indústria nacional. Algumas das decisões não foram implementadas eficientemente e não produziram os efeitos necessários e esperados. As providências são as seguintes: 1. Créditos Tributários: Devolução de 50% dos créditos de PIS/PASEP, COFINS, IPI, acumulados na exportação até 30 dias após o pedido. Atualmente o retorno leva até cinco anos. Terão direito as empresas ; a) que exportaram pelo menos 30% do faturamento nos últimos dois anos. b) que sejam exportadoras há no mínimo quatro anos. c) com tributação pelo lucro real e que utilizem nota fiscal eletrônica. d) cujo histórico de pedidos de ressarcimento negados não supere em 15% o total solicitado nos últimos dois anos. 2. Banco de Fomento: Criação do EXIM Brasil (no estilo do Eximbank internacional), subsidiário do BNDES especializado em comércio exterior para diminuir burocracia e dar mais rapidez a operações de exportação. Voltado para operações de longo prazo, como bens de capital e serviços de engenharia. 3. Micro e Pequenas Empresas: Poderão exportar até R$ 2,4 milhões sem a contabilização desse valor no limite de faturamento para enquadramento no Simples, que é também R$ 2,4 milhões. 4. Financiamento: BNDES poderá destinar R$ 7 bilhões para linha de exportação de bens de consumo subsidiada pelo Tesouro Nacional. 5. Garantias de criação: a) FGCE-Fundo Garantidor de Comércio Exterior, que terá R$ 2 bilhões transferidos de fundo do BNDES. b) FGIE- Fundo Garantidor de Infraestrutura, que reunirá fundos naval e de energia e as PPP s (Parceria Público-Privada), somando R$ 5 bilhões. c) EBS-Empresa Brasileira de Seguros para administrar risco dos fundos garantidores da União e para concessão de seguros com o setor privado. 6. Isenção: Ampliação do drawback isenção para o mercado interno, em que os tributos pagos na compra de insumos para produtos exportados poderão ser descontados na reposição de matériaprima nacional. 7. Compras Governamentais: Produtos nacionais terão preferência nas compras do governo federal. O valor será de até 25% do similar produzido em outro país. 8. Autopeças: Acaba com o desconto de 40% sobre o Imposto de Importação de autopeças para estimular a produção nacional. 9. Valorização recente do dólar (e consequente desvalorização do R$) poderá favorecer exportações, conter a demanda de importados (que participam com 23% a 25% na demanda final), e elevar a produção interna em segmentos específicos. 10. Aumento do IPI para carros importados (set 2011): passou a vigorar em 2012; 11. Eleva de 3 para 5 anos a cobrança de 6% do IOF: nas operações de cambio contratadas após 12/03/ Proteção a produtos da Zona Franca de Manaus: aumento de 20% p/ 35 do IPI de importados: motos, micro-ondas e aparelhos de ar condicionado. 13. Governo anuncia em 01/10/2012 lista de 100 produtos importados que terão aumento no imposto de importação. 14. Final de janeiro de 2013: Banco Central injeta dólares no mercado, para forçar baixa do dólar no mercado, como parte de uma política anti-inflacionária. 15. Junho/2013: providencias visaram estimular a permanência de na economia brasileira. 16. Dezembro/2013: aumento no IOF para uso de cartões de crédito no exterior.

9 19. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE O saldo da balança comercial de janeiro-junho/2014 do Paraná foi positivo: 75,40 milhões. Em 2013 o saldo foi negativo: - 1,1 bilhões, um valor melhor que nos anos de 2011 e O dólar valorizado não estimulou uma melhoria. A balança comercial de 2012 foi negativa e a pior dos últimos sete anos: -1,678 bilhão. A corrente de comercio do Paraná (exportações mais importações) em 2013 foi 41,02 bilhões, valor que sinaliza maior abertura econômica do Estado nos últimos cinco anos, mas com maior participação das importações a 2013, não ocorria desde O saldo comercial negativo de A crise nos países desenvolvidos influenciou na redução da cotação de commodities agrícolas no 1.º semestre/2012; essas cotações melhoraram em 2013, na sequência da elevação dos preços do milho e soja, devido à queda da safra nos EUA, permitindo melhor cotação desses importantes produtos da pauta paranaense. Por outro lado, as exportações em queda para países do euro refletem as limitações ainda vigente naquelas economias. Exigências da Argentina dificultam exportações paranaenses para aquele país. A indústria paranaense apresenta queda significativa nas exportações, prejudicada pela crise do principal cliente que é a Argentina. Exportações TABELA 39 PARANÁ: BALANÇA COMERCIAL (Em ) Importações* Saldo Balança Comercial * ,86 23, ,99 50, ,87-17, ,18 23, ,22 61,57 676,96-79, ,83-26, ,84-33, ,98 136, ,01 26, ,96 45,07 219,05-86, ,23 22, ,23 34, ,00-726, ,59 1, ,10 3, ,52-22, ,20 2, ,80-0, ,60-34,26 Mar 1.386,71 27, ,85 33,41-308,14-37,39 Abr 1.581,17 14, ,02 1,66-141,86 23,67 Mai 1.824,49 15, ,52-5,71 199,97 241,06 Jun 1.706,73-6, ,67-0,55 91,06 54,46 Jul 1.744,80 2, ,61-2,54 170,18 86,89 Ago 1.933,06 10, ,61 32,01-145,55-185,52 Set 1.669,72-13, ,96-27,07 153,75 205,64 Out 1.706,08 2, ,30 16,96-67,22-143,72 Nov 1.405,71-17, ,57-18,30-42,86-36,24 Dez 1.227,83-12, ,65 7,88-334,82 681, ,91-1, ,51-11,43 75,40 109,01 Jan 904,545-26, ,33-22,10-312,78-6,58 Fev 1.313,19 45, ,34 7,15 8,85-102,83 Mar 1.486,05 13, ,41 8,84 66,64 653,19 Abr 1.671,43 12, ,21 0,41 246,22 269,47 Mai 1.560,96-6, ,81 15,48-84,85-134,46 Jun 1.457,73-6, ,81-20,60 150,93 277,87 40 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Estados) (Consulta em 30/07/2014) (*) Dados Atualizados. Valores sujeitos a alteração

10 19. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE Federação do Comércio do Paraná 41 Nº TABELA 40 PARANÁ: PRINCIPAIS PAÍSES DE DESTINO DE PRODUTOS (1) 2013 (JAN-DEZ) 2014 (JAN-JUN) Participação Dez Principais Dez Principais Percentual Destinos Destinos Participação Percentual 1 China 3.978,89 37,20 China 2.346,54 45,45 2 Argentina 2.048,89 19,16 Argentina 626,76 12,14 3 Países Baixos (Holanda) 839,00 7,84 Estados unidos 345,27 6,69 4 Estados Unidos 720,42 6,74 Alemanha 342,81 6,64 5 Alemanha 635,46 5,94 Paises baixos (holanda) 341,42 6,61 6 Arábia Saudita 628,95 5,88 Paraguai 292,50 5,67 7 Paraguai 622,46 5,82 Arabia saudita 247,15 4,79 8 Japão 420,62 3,93 Franca 220,51 4,27 9 Franca 418,70 3,91 Italia 215,36 4,17 10 Coreia Do Sul 382,81 3,58 Coreia do sul 184,70 3, Total ,20 100,00 Total 5.163,02 100,00 TABELA 41 PARANÁ: PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS EM 2014 (JAN-JUN (1) Nº Produto Percen tual 1 Soja, Mesmo Triturada, Exceto Para Semeadura 2.477,57 40,32 2 Bagaços E Outros Resíduos Sólidos, Da Extração Do Óleo 733,44 11,94 3 Pedaços E Miudezas, Comestíveis De Galos/Galinhas 559,02 9,10 4 Carnes De Galos/Galinhas, Não Cortadas Em Pedaço 380,03 6,19 5 Outros Açúcares De Cana 285,25 4,64 6 Óleo De Soja, Em Bruto, Mesmo Degomado 239,53 3,90 7 Automóveis Com Motor Explosao,1500<Cm3<=3000,At 193,58 3,15 8 Milho Em Grão,Exceto Para Semeadura 157,76 2,57 9 Outras Madeiras Comp.Folheada, Espessura < 6Mm 150,26 2,45 10 Outros Papéis Cartões Para Escrita, Etc.Fibra Mecan 140,33 2,28 11 Café Solúvel, Mesmo Descafeinado 128,37 2,09 12 Consumo De Bordo - Combustíveis E Lubrificantes 119,05 1,94 13 Adubos Ou Fertilizantes Com Nitrogênio, Fosforo 102,60 1,67 14 Madeira De Coníferas, Perfilada 93,37 1,52 15 Farinhas E "Pellets", Da Extração Do Óleo De Soja 91,91 1,50 16 Outros. Couros Bovinos, Incluindo Búfalos 78,17 1,27 17 Carnes De Outros Animais, Salgadas, Secas, Etc. 75,19 1,22 18 Preparações Alimentícias E Conservas De Peru 46,93 0,76 19 Madeira De Coníferas, Serrada/Cortada Em Folhas 46,50 0,76 20 Torneiras E Outros Dispositivos Para Canalizações 45,21 0,74 -- Total 6.144,09 100,00 TABELA 42 (*) PARANÁ: CORRENTE DE COMÉRCIO Var * ,40 39, ,67-30, ,97 34, ,45 28, ,97 2, ,11 1,11 Abr 3.304,10 7,22 Mai 3.449,01 4,39 Jun 3.322,40-3,67 Jul 3.319,41-0,09 Ago 3.748,40 12,92 Set 3.222,19-14,04 Out 3.178,91-1,34 Nov 2.676,46-15,81 Dez 3.780,34 41, ,58-0,07 Jan 2.121,80-23,96 Fev 2.617,28 23,35 Mar 2.905,54 11,01 Abr 3.096,64 6,58 Mai 3.206,78 3,56 Jun 2.764,54-13,79 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança Comercial Brasileira: Unidades da Federação) Consulta em 30/07/2014 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Unidades da Federação) (Consulta em 30/07/2014) (*) Dados Atualizados. Sujeitos à alteração. (1) Dados preliminares. (2) Bens de Capital: bens que geram riqueza: máquinas que fabricam outros bens; ou bens de longa duração: equipamento hospitalar Bens Intermediários: bens manufaturados ou matérias-primas processadas utilizadas na produção de outros bens (exemplo: peças para veículos) Bens de Consumo: para o atendimento das demandas e necessidades imediatas da população: alimentos, remédios, etc. (*) CORRENTE DE COMÉRCIO: obtida a partir da soma: exportações mais importações. Quanto maior a corrente de comércio maior o grau de abertura comercial. No gráfico, os valores indicam o saldo no período da corrente de comércio, que não deve ser confundida com balança comercial, que é obtida a partir de exportações menos importações.

11 19. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE 42 TABELA 43 PARANÁ: PRINCIPAIS BLOCOS ECONÔMICOS DE DESTINO E ORIGEM DE PRODUTOS 2014 (JAN-JUN) 2014 (JAN-JUN) Principais Blocos Econômicos de Destino Percen tual (*)Considera apenas blocos econômicos e não países não pertencentes a estes blocos. Principais Blocos Econômicos de Origem Ásia (Exclusive Oriente Médio) 2.972,29 49,36 Ásia (Exclusive Oriente Médio) 2.338,56 33,05 União Europeia - UE 1.169,77 19,42 União Europeia - UE 2.334,54 32,99 Oriente Médio 479,45 7,96 África (Exclusive Oriente Médio) 616,16 8,71 Aladi (Exclusive Mercosul) 413,37 6,86 Estados Unidos (Inclusive Porto Rico) 574,53 8,12 Demais Blocos 987,28 16,39 Demais Blocos 1.212,72 17,14 Total 6.022,16 100,00 Total 7.076,50 100,00 TABELA 44 PARANÁ: PRINCIPAIS EMPRESAS EXPORTADORAS EM 2014 (JAN-JUN) Nº 20 Principais Empresas Exportadoras Percentual 1 Cargill Agrícola S A 623,74 13,58 2 Brf S.A. 461,32 10,04 3 Bunge Alimentos S/A 458,07 9,97 4 Cooperativa Agropecuária Mouraoense Ltda 429,28 9,35 5 Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. 351,55 7,65 6 Renault Do Brasil S.A 313,40 6,82 7 Nidera Sementes Ltda. 289,58 6,31 8 Chs Do Brasil - Graos E Fertilizantes Ltda. 264,06 5,75 9 Klabin S.A. 167,40 3,64 10 Volvo Do Brasil Veículos Ltda 160,52 3,49 11 Petróleo Brasileiro S A Petrobras 142,56 3,10 12 Seara-Ind. E Comercio De Produtos Agro-Pecuário 121,29 2,64 13 Usina De Acucar Santa Terezinha Ltda 119,37 2,60 14 Copacol-Cooperativa Agroindustrial Consolata 113,07 2,46 15 C.Vale - Cooperativa Agroindustrial 111,19 2,42 16 Noble Brasil S.A. 106,11 2,31 17 Seara Alimentos Ltda 101,27 2,20 18 Adm Do Brasil Ltda 92,76 2,02 19 Cooperativa Agroindustrial Lar 84,84 1,85 20 Companhia Cacique De Café Solúvel 81,52 1, Total 4.592,90 100,00 TABELA 45 PARANÁ: PRINCIPAIS EMPRESAS IMPORTADORAS EM 2014 (JAN-JUN) Nº 20 Principais Empresas Importadoras Percentual 1 Volkswagen Do Brasil Ltda 747,31 17,69 2 Petróleo Brasileiro S A Petrobras 737,89 17,47 3 Renault Do Brasil S.A 626,01 14,82 4 Volvo Do Brasil Veículos Ltda 315,05 7,46 5 Cnh Industrial Latin America Ltda. 215,85 5,11 6 Positivo Informática S/A 190,44 4,51 7 Fertipar Fertilizantes Do Paraná Limitada 160,31 3,80 8 Yara Brasil Fertilizantes S/A 150,85 3,57 9 Electrolux Do Brasil S/A 148,30 3,51 10 Mosaic Fertilizantes Do Brasil Ltda. 129,89 3,07 11 Brf S.A. 115,91 2,74 12 Sig Combibloc Do Brasil Ltda 92,23 2,18 13 Nortox As 91,14 2,16 14 Milenia Agrociencias S.A. 89,61 2,12 15 Cooperativa Agraria Agroindustrial 81,50 1,93 16 Bunge Alimentos S/A 80,48 1,91 17 Plant Bem Fertilizantes S.A. 69,92 1,66 18 Macrofertil - Industria E Comercio De Fertiliza 61,93 1,47 19 Caterpillar Brasil Ltda 60,36 1,43 20 Nissan Do Brasil Automóveis Ltda 59,08 1, Total 4.224,06 100,00 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial brasileira: Municípios) (Consulta em 30/07/2014) %

12 19. COMÉRCIO EXTERIOR PARANAENSE 43 Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial Unidades da Federação) (Consulta : 30/07/2014) TABELA 46 PARANÁ: EXPORTAÇÕES TOTAIS POR FATOR AGREGADO (Em ) Básicos Indústria- lizados Operações Especiais TOTAL , ,75 169, , , ,08 307, , , ,36 213, , , ,86 270, , , ,69 385, , , ,70 330, , , ,49 254, ,20 Jan 328,46 623,90 15,94 968,30 Fev 532,92 530,52 21, ,62 Mar 766,64 597,28 22, ,71 Abr 875,78 679,84 25, ,17 Mai 967,24 834,55 22, ,49 Jun 919,32 769,39 18, ,73 Jul 954,66 770,14 20, ,80 Ago 1.042,07 863,41 27, ,06 Set 849,87 802,18 17, ,72 Out 828,98 851,18 25, ,08 Nov 615,79 768,01 21, ,71 Dez 386,65 826,09 15, , , ,73 786, ,91 Jan 345,05 545,02 125,86 904,55 Fev 686,35 604,99 91, ,19 Mar 868,74 594,77 130, ,05 Abr 1.112,96 532,59 92, ,43 Mai 904,38 633,96 169, ,96 Jun 796,41 638,40 175, ,73 Nº Fonte: (Comércio exterior Estatística do comércio exterior Balança comercial brasileira: Municípios) (Consulta em 30/07/2014) TABELA 47 PARANÁ: BALANÇA COMERCIAL DOS MAIORES EXPORTADORES MUNICIPAIS EM 2014 (JAN-JUN) (Em ) 15 Principais Municípios Exportações Percen tual Importações Percen tual Balança Comercial Corrente de Comércio 1 Paranaguá 2.645,67 34,69 956,05 13, , ,72 2 Maringá 1.304,68 17,11 137,27 1, , ,95 3 Curitiba 684,70 8, ,51 28, , ,21 4 Ponta Grossa 637,09 8,35 276,91 3,98 360,18 914,00 5 São José dos Pinhais 572,76 7, ,32 27, , ,07 6 Londrina 397,91 5,22 201,89 2,90 196,02 599,80 7 Araucária 277,10 3, ,37 14,41-725, ,46 8 Cascavel 227,59 2,98 69,01 0,99 158,58 296,60 9 Telêmaco Borba 224,16 2,94 18,77 0,27 205,39 242,93 10 Rolândia 183,14 2,40 13,57 0,20 169,57 196,71 11 Cafelândia 112,95 1,48 4,41 0,06 108,54 117,36 12 Palotina 101,87 1,34 9,76 0,14 92,11 111,64 13 Foz do Iguaçu 93,70 1,23 86,86 1,25 6,84 180,55 14 Guarapuava 82,04 1,08 89,61 1,29-7,57 171,65 15 Campo Largo 80,60 1,06 191,18 2,75-110,58 271,78 -- Total 7.625, , , ,44

13 20. INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO-IED NA ECONOMIA BRASILEIRA 44 O IED de janeiro-junho/2014 superou 29 bilhões. Considerando ser ano eleitoral- último ano de governos federal e estaduais- mais a copa do mundo, há condições para o IED crescer mais que em Poderiam comprometer a entrada de IED no país: a melhora na economia dos EUA, a possibilidade de adoção pelo governo brasileiro de medidas restritivas que interfiram no rendimento dos investimentos ou ainda fatores aleatórios imprevistos, inclusive os de conotação política. produtos, O IED é um fluxo importante de capital: permite ampliar produção, inovar e modernizar e melhorar produtividade. Sua mensuração considera somente o capital externo produtivo, capaz de gerar novos bens e serviços. Difere do capital especulativo, aplicado em títulos da dívida pública ou bolsa de valores, que contém um perfil de imediatismo quanto ao retorno, ou seja, não vem para permanecer a longo prazo. Surgindo uma crise, sai do país, sem gerar empregos, produtos e serviços. O IED de 2013, quase 64 bilhões, foi um pouco menor que As expectativas de crescimento do IED em 2013 foram comprometidas por limitações econômico-políticas no país, mais a melhoria na economia dos EUA e saída de aplicações da BOVESPA. Em 2012, o IED foi menor que o de A credibilidade da economia brasileira no exterior, não atingiu os níveis anteriores: o exterior até se demonstra surpreso com a rápida deterioração das referências anteriores, a começar pelo PIB de 1,0% em O PIB de 2013 deverá crescer mais que o de 2012; no entanto, não atingirá as previsões iniciais. Em , houve grandes investimentos de empresas automotivas para instalação ou ampliação, com o BNDES financiando parte dos gastos e uma teia de incentivos fiscais concedidos pelos estados que sediaram tais empresas. No episódio recente de valorização do, as automotivas enviaram ao exterior parcelas significativas dos lucros obtidos. O IED de 2005 a 2008 cresceu, associado à confiança do exterior e ao crescimento verificado até set/2008. Em 2009, houve queda expressiva associada à crise do período. TABELA 48 INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO NO BRASIL Valor em * Percentual , , , , , , , , ,00 Abr ,32 Mai ,17 Jun ,81 Jul ,31 Ago ,58 Set ,38 Out ,39 Nov ,44 Dez , * ,54 Jan ,19 Fev ,76 Mar ,80 Abr ,14 Mai ,96 Jun ,19 Fonte: - (Conta financeira Investimentos diretos Estrangeiros no país) (Consulta em 30/07/2014) (*) Dados preliminares; Acumulado no Ano.

14 21. DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA 45 A dívida externa brasileira total resulta do somatório das dívidas do setor público (governos: federal, estaduais e municipais, mais Distrito Federal e as empresas públicas) e do setor privado. Os números disponíveis apontam que a dívida de médio e longo prazo é muito superior à de curto prazo, fato que contribui para reduzir a pressão para os pagamentos. Para 2014, tem-se aumento percentual da dívida em relação à existente em dezembro / 2013: de 312 bilhões em dezembro sobe para 330 bilhões em junho de A dívida de curto prazo é 12% do total; a de médio e longo prazo atinge 88% do total, tomando por base junho de A distribuição dessa dívida amplia elasticidade no pagamento e renegociações. Os dados da dívida de curto prazo de 2011 e 2012 (comparados a 2010) apontam redução expressiva; no entanto, a dívida de médio e longo prazo para os mesmos períodos cresceu bastante. Para isso contribuiu juros menores no exterior, pois os tomadores de empréstimos buscam o menor custo do mesmo. Em 2012, a dívida do ano atingiu 316,8 bilhões, um crescimento em relação a 2011, com maior participação das dívidas de médio e de longo prazo. A administração do estoque de divisas praticada pelo Banco Central, indica condições consistentes para desembolsos futuros para pagamentos da dívida externa. A existência de dívida, mesmo que grande, não indica necessàriamente, inviabilização de uma economia. Pode representar captação de recursos que sejam necessários e importantes para o setor público ou empresários do setor privado mas, desde que utilizados dentro de uma gestão financeira eficiente podem ser perfeitamente justificáveis Fonte: (Economia e Finanças Notas econômico-financeiras para a imprensa Setor externo TABELA 52) (Consulta em 30/07/2014) (*) Dados de Junho Distribuição da Dívida: Governo e Setor Privado A dívida externa brasileira está distribuída em dívida do governo e dívida do setor privado. De acordo com o Banco Central, a dívida registrada para o período está distribuída conforme Tabela abaixo. TABELA 49 DÍVIDA EXTERNA BRASILEIRA (Em ) Curto Prazo Médio e Longo Prazo Valor Valor Total , , , , , , , , , , , , , , , , * , , Constata-se uma realidade pouco conhecida do grande público: do total da dívida externa brasileira, verifica-se que o setor privado, no período é, na média, responsável por mais da metade dessa dívida. O biênio mostra forte inversão de tendência comparada a O dado mais recente da dívida, ano de 2012, mostra o setor privado devendo 63,7%, quase o dobro do setor público. A dívida privada cresceu muito a partir de 2010, sob estímulo dos baixos juros no exterior e valorização do R$ perante o até meados de A dívida pública está distribuída entre governos: federal, estaduais, municipais mais as estatais. TABELA 50 BRASIL: PARTICIPAÇÃO DA DÍVIDA EXTERNA Ano Setor Público Setor Privado Total 2008 (1) 46,9% 53,1% 100% 2009 (2) 51,8% 48,2% 100% 2010 (3) 45,0% 55,0% 100% 2011 (4) 37,2% 62,8% 100% 2012 (5) 36,3% 63,7% 100% Fonte: (1) Boletim Anual 2008 do Banco Central do Brasil (p.153). (2) Boletim Anual 2009 do Banco Central do Brasil (p.142). (3) Boletim Anual 2010 do Banco Central do Brasil (p. 135). (4) Boletim Anual 2011 do Banco Central do Brasil (p. 129). (5) Boletim Anual 2012 do Banco Central do Brasil (p. 129).

15 22. RESERVAS CAMBIAIS Federação do Comércio do Paraná O período janeiro-julho/2014 aponta pequena elevação percentual das reservas cambiais do Brasil sobre dezembro/2013: de 375,5 bilhões para 379,9 bilhões em julho/ Em 2013 ocorreu queda de 1,0% no estoque de reservas, comparado a As reservas cambiais são muito importantes e estratégicas no atual contexto econômico. Associado a disponibilidade de elevado estoque de divisas no BC, atuando como um colchão amortecedor desde o inicio da crise mundial de 2008, o lastro cambial permite ao Brasil maior credibilidade no mercado externo, manter o grau de investimento obtidos em 2008 e 2009 e ampliar entrada de capital externo. Essa importância pode ser avaliado a partir das restrições às importações da Argentina- carente de divisas- e afetando a produção e demanda internas. O grau de investimento permanece em 2014, apesar do corte da nota da dívida do Brasil de BBB para BBB- pela agência de classificação de risco Standard and Poor's. A redução da nota pelas agências de classificação de risco significa que o acesso a crédito será menor e os juros pagos serão maiores. No entanto, a nota do Brasil é a maior das economias emergentes e, no atual cenário global, é um país que ainda vale o risco para os investidores. Uma parcela dos da reserva cambial é especulativa, por conta dos juros maiores pagos pelos títulos do governo, comparados à remuneração em outros países. É um volume de divisas importante para a economia brasileira, mas que gera um custo associado às aplicações do exterior em títulos do governo, que pagam altas remunerações. É o capital especulativo volátil, sem compromisso com produção, investimento interno ou emprego e que, em função de um distúrbio no mercado externo poderá, rapidamente, sair do País. Os dólares do BC, em parte aplicados em títulos do governo americano, tem remuneração inferior à paga pelo governo brasileiro. Uma parcela das reservas advém da compra de pelo BC em períodos de alta entrada que induziam a valorizar o R$; a outra parte vem das exportações. TABELA 51 BRASIL: RESERVAS CAMBIAIS (Em ) Reservas Cambiais no Banco Central (1) Sobre o Anterior , , , , , , , , ,97 Abr ,16 Mai ,45 Jun ,94 Jul ,51 Ago ,03 Set ,33 Out ,11 Nov ,07 Dez , Jan ,13 Fev ,12 Mar ,40 Abr ,02 Mai ,35 Jun ,22 Jul ,03 Fonte: (Economia e Finanças Indicadores de conjuntura Reservas Internacionais Dados diários) (Consulta em 30/07/2014) 46

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