Questão 1. a) era heterogêneo, de origem social variada, com ideias diferentes sobre as transformações sociais que o movimento deveria provocar.

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1 SE18 - História LHIS2A2 - Revoltas do período colonial Questão 1 (Ufc 2003) Ao mesmo tempo em que se desenvolvia, em Portugal, uma política de reforma do absolutismo, surgiram conspirações na Colônia. Elas estavam ligadas às novas ideias e a acontecimentos ocorridos na Europa e nos Estados Unidos, mas também à realidade local. A ideia de uma nação brasileira foi se definindo à medida em que setores da sociedade da Colônia passaram a ter interesses distintos da Metrópole ou a identificar nela a fonte de seus problemas. Uma dessas conspirações foi a Inconfidência Mineira. Sobre o grupo que organizou esse movimento é correto dizer: a) era heterogêneo, de origem social variada, com ideias diferentes sobre as transformações sociais que o movimento deveria provocar. b) era um pequeno grupo de mineradores, preocupados unicamente em não pagar mais impostos à Metrópole, pois a extração do ouro tinha diminuído, e a Coroa continuava a cobrar o quinto. c) era um grupo homogêneo de intelectuais, inspirados no Iluminismo e no liberalismo da Revolução Americana. d) eram todos jovens, filhos da elite colonial, que tinham ido estudar na Europa. e) teve forte presença de homens pobres, livres, libertos e escravos, e por isso, o fim da escravidão era um de seus principais objetivos. Questão 2 (Cesgranrio 1993) No período colonial surgiram várias rebeliões e movimentos de libertação que questionaram a dominação portuguesa sobre o Brasil. A respeito dessas rebeliões, podemos afirmar que: I - Todos os Movimentos de contestação visavam à separação definitiva do Brasil de Portugal. II - Até a 1a metade do século XVIII, os movimentos contestatórios exigiam mudanças, mas não o rompimento do estatuto colonial. III - Desde o final do século XVIII, os movimentos de libertação sofreram a influência do Iluminismo e defendiam o fim do pacto colonial. VI - A luta pela abolição da escravatura era uma das propostas presentes em basicamente todas as rebeliões. V - Uma das razões de vários movimentos contestatórios era o abuso tributário da Coroa Portuguesa em relação aos colonos. Estão corretas as afirmativas:

2 a) somente I, II e III. b) somente I, III e V. c) somente II, III e IV. d) somente II, III e V. e) somente III, IV e V. Questão 3 Upf 2016) O quadro da vida colonial, tanto quanto dele conhecemos através do depoimento dos cronistas e da exposição dos historiadores, apresenta-se à superfície, estável e tranquilo. Não é preciso penetrá-lo a fundo, entretanto, para verificar que se trata de estabilidade e de tranquilidade aparentes. Desde os primeiros tempos, na realidade, há grandes choques de interesses, contrastes de orientação, contradições de toda a ordem. (SODRÉ, Nelson Werneck. O que se deve ler para conhecer o Brasil. 1976, p. 130) No texto acima, o autor refere-se aos movimentos conspiratórios que ocorreram na colônia brasileira contra a metrópole portuguesa. Considerando essa conjuntura, associe os eventos da coluna 1 com a descrição equivalente na coluna 2. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) b) c) d) e)

3 Questão 4 (Espcex (Aman) 2016) No fim do Século XVIII, era grande a insatisfação com a carestia e a opressão colonial. A isso se somava a simpatia que muitas pessoas demonstravam em relação às lutas pela emancipação do Haiti ( ) e à Revolução Francesa (1789). Para difundir esta ideia fundou-se a loja maçônica Cavaleiros da Luz. Em agosto de 1798, alguns conspiradores afixaram em muros e postes da cidade manifestos exortando a população à revolução. Os panfletos pregavam a proclamação da República, a abolição da escravidão, melhores soldos para os militares, promoção de oficiais, liberdade de comércio, etc. Denunciado por um traidor, o movimento foi esfacelado. Alguns participantes foram presos, outros fugiram e quatro foram condenados à morte: Luís Gonzaga das Virgens, Lucas Dantas de Amorim Torres, João de Deus do Nascimento e Manuel Faustino dos Santos. (adaptado de ARRUDA & PILETTI, p.351) O texto acima descreve, em parte, a a) Revolta dos Alfaiates, ocorrida em Salvador, Bahia. b) Inconfidência Mineira, desencadeada em Ouro Preto, Minas Gerais. c) Revolta de Beckman, que teve por palco São Luís, Maranhão. d) Confederação do Equador, ocorrida em Recife, Pernambuco. e) Cabanagem, ocorrida em Belém, Pará. Questão 5 (Udesc 2009) Sobre os movimentos que questionaram a dominação colonial na América portuguesa, assinale (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) paras as afirmativas falsas. ( ) A Inconfidência ou Conjuração Mineira (1789) reunia intelectuais, clérigos, advogados, mineradores, proprietários, militares, etc.; dentre outros objetivos, pretendia proclamar uma república em Minas Gerais. ( ) Os sentimentos de liberdade e independência dos inconfidentes de Minas Gerais foram alimentados pelos ideais iluministas e influenciados pela Independência dos EUA (1776). Mas nem chegaram a decretar a revolução, pois foram delatados por um dos seus companheiros. ( ) O movimento baiano (1798), também influenciado pelas ideias de liberdade, igualdade e fraternidade da Revolução Francesa (1789), teve um caráter popular e contou com a participação de pequenos comerciantes, soldados, artesãos, alfaiates, negros libertos, mulatos e escravos. ( ) Os movimentos mineiro e baiano foram duramente reprimidos pelas autoridades portuguesas. Alguns conspiradores, sobretudo os mais poderosos, conseguiram se livrar das acusações ou receberam penas mais leves. ( ) No movimento mineiro, o único condenado à morte foi Tiradentes; e no movimento baiano, apenas os negros e os mulatos foram punidos com rigor, com quatro integrantes condenados à morte, executados e esquartejados, a exemplo de Tiradentes. Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA, de cima para baixo.

4 a) V - F - V - V - F b) V - V - F - V - V c) F - F - V - V - F d) F - V - F - V - V e) V - V - V - V - V Questão 6 (Ufpr 2008) " Herói desequilibrado, paladino da liberdade, falastrão, corajoso, imprudente, bode expiatório, patrono da República [...]. Os olhares sobre Tiradentes são tão variados quanto os olhares sobre a Inconfidência Mineira, em particular, e sobre o próprio passado do Brasil." (Dossiê Tiradentes na Berlinda. In: Revista de História da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, Ano 2, n0. 19, abr. 2007, p. 17.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre o episódio da Inconfidência Mineira, considere as afirmativas a seguir: 1. A Inconfidência Mineira teve a sua influência teórica limitada ao ideário iluminista preconizado pela Revolução Francesa, apesar da diversidade social verificada entre os conspiradores. 2. A conversão de Tiradentes em herói nacional foi amplamente utilizada pelos setores à esquerda e à direita do quadro político brasileiro, o que aponta para a discussão sobre o papel social da construção e da apropriação dos mitos. 3. Ao examinar o período colonial brasileiro, vale lembrar que, além da Inconfidência Mineira de 1789, Minas Gerais foi palco de vários outros motins e conspirações. 4. O desfecho desfavorável aos inconfidentes pode ser atribuído a dois fatores centrais: a desistência da cobrança da derrama pelo governo português e a delação da conspiração às autoridades da época. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. (Fgv 2008) Leia os quatro trechos seguintes. Questão 7

5 I. Acreditavam os conspiradores que a derrama seria o estopim que faria explodir a rebelião contra a dominação colonial. Em uma de suas reuniões criaram até a palavra de ordem para começarem a agir. "Tal dia faço o batizado" era a senha. II. Dois envolvidos (...) escaparam às garras da repressão: José Basílio da Gama, que fugiu para Lisboa quando começaram as prisões, e Manoel Arruda da Câmara, que era sócio correspondente da Sociedade Literária do Rio de Janeiro, mas vivia no exterior. (...) O fato é que um ano após a prisão dos acusados nada de grave fora apurado, até porque recorreram ao recurso de negar articulação contra o domínio português. Em geral admitiram que suas reuniões eram marcadas por discussões filosóficas e científicas. III. (...) dentre os 33 presos e processados, havia 11 escravos, cinco alfaiates, seis soldados, três oficiais, um negociante e um cirurgião. (...) Suas ideias principais envolviam o seguinte: a França constituía o modelo a seguir; o fim da escravidão; a separação entre Igreja e Estado (...) IV. Criou-se um Governo Provisório (...), integrado por representantes de cinco segmentos da sociedade: Domingos Teotônio Jorge (militares), Domingos José Martins (comerciantes), Manoel Correia de Araújo (agricultores), padre João Ribeiro Pessoa de Melo Montenegro (sacerdotes) e doutor José Luís Mendonça (magistrados). (...) Empenhado em ampliar o movimento anticolonial, o Governo Provisório enviou emissários a outras capitanias: Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Alagoas e Bahia. (Rubim Santos Leão Aquino et alii, " Sociedade brasileira: uma história através dos movimentos sociais") Os trechos de I a IV tratam, respectivamente, dos seguintes eventos a) Conjuração Mineira; Confederação do Equador; Conjuração Baiana; Guerra dos Mascates. b) Conjuração Mineira; Conjuração do Rio de Janeiro; Conjuração Baiana; Revolução de c) Revolta de Vila Rica; Conjuração do Rio de Janeiro; Conjuração Baiana; Revolução de d) Conjuração Mineira; Conjuração do Rio de Janeiro; Revolução de 1817; Revolta dos Cabanos. e) Conjuração Baiana; Conjuração Mineira; Revolução de 1817; Conspiração dos Suassuna. (Puccamp 2004) As ordens já são mandadas, já se apressam os meirinhos. Entram por salas e alcovas, relatam roupas e livros: (...) Compêndios e dicionários, e tratados eruditos sobre povos, sobre reinos, sobre invenções e Concílios... E as sugestões perigosas da França e Estados Unidos, Mably, Voltaire e outros tantos, Questão 8

6 que são todos libertinos... (Cecília Meireles, Romance XLVII ou Dos sequestros. Romanceiro da Inconfidência) A respeito da caracterização dos inconfidentes, tema presente em todo o Romanceiro, considere o texto adiante. A análise da extração social dos revolucionários indica, claramente, que em Minas a inquietação está lastreada pela prosperidade (de lavras, terras de lavoura, de gado e de escravos): a revolução é intentada por homens de posse. (Carlos Guilherme Mota. " A ideia da revolução no Brasil ( )". São Paulo: Cortez, 1989, p. 115) A medida da Coroa que incidiu sobre essas posses e acirrou os desejos de rompimento com a metrópole foi a a) resolução da rainha, D. Maria I, de proibir a agricultura de subsistência na região de Minas Gerais. b) ameaça da Derrama, cobrança de 100 arrobas de ouro anuais a todos os habitantes, de forma indiscriminada. c) nomeação de Contratadores, encarregados de cobrar todos os tributos destinados à metrópole. d) oficialização do Quinto, imposto que incidia sobre a produção mineradora, da qual 20% destinava-se a Portugal. e) instituição da Devassa, apuração dos proprietários suspeitos de conspirarem contra a Coroa. Questão 9 (Uftm 2012) Era óbvia a sedução que o enforcamento do alferes representava para o governo português: pouca gente levaria a sério um movimento chefiado por um simples Tiradentes (e as autoridades lusas, depois de 1790, invariavelmente se referiam ao alferes por seu apelido de Tiradentes). Um julgamento-exibição, seguido pela execução pública de Silva Xavier, proporcionaria o impacto máximo, como advertência, ao mesmo tempo em que minimizaria e ridicularizaria os objetivos do movimento: Tiradentes seria um perfeito exemplo para outros colonos descontentes e tentados a pedir demais antes do tempo. (Kenneth Maxwell. A devassa da devassa, 1978.) O texto permite afirmar que a) o fato de o movimento ser chefiado por um simples Tiradentes foi a razão do seu fracasso. b) o governo tentou diminuir a relevância da revolta e aplicou punição exemplar em Tiradentes. c) o alferes foi enforcado por sua capacidade de liderar e seduzir os setores mais pobres do povo. d) o despreparo de Tiradentes acabou por frustrar os planos de revolta contra os portugueses.

7 e) o movimento chefiado por Tiradentes não chegou a preocupar as autoridades portuguesas. (Puccamp/2016) Questão 10 Também no Brasil o século XVIII é momento da maior importância, fase de transição e preparação para a Independência. Demarcada, povoada, defendida, dilatada a terra, o século vai lhe dar prosperidade econômica, organização política e administrativa, ambiente para a vida cultural, terreno fecundo para a semente da liberdade. (...) A literatura produzida nos fins do século XVIII reflete, de modo geral, esse espírito, podendo- se apontar a obra de Tomás Antônio Gonzaga como a sua expressão máxima. (COUTINHO, Afrânio. Introdução à Literatura no Brasil. Rio de Janeiro: EDLE, 1972, 7. Ed. p. 127 e p. 138) É correto afirmar que, no século a que o texto de Afrânio Coutinho se refere, a mineração, ao atuar como polo de atração econômica, a) foi responsável pela entrada no país de uma grande quantidade de produtos sofisticados que incentivou a criação de uma estrutura para o desenvolvimento da indústria nacional. b) reforçou os laços de dependência e monopólio do sistema colonial ao garantir aos comerciantes portugueses o comércio de importação e exportação e impedir a concorrência nacional. c) promoveu a descentralização administrativa colonial para facilitar o controle da produção pela metrópole e fez surgir o movimento de interiorização conhecido como bandeirismo de contrato. d) iniciou o processo de integração das várias regiões até então dispersas e desarticuladas e fez surgir um fenômeno antes desconhecido na colônia: a formação de um mercado interno. e) alterou qualitativamente o sistema social pois, ao estimular a entrada de imigrantes, promoveu a transformação dos antigos senhores de terras e minas em capitães de indústria brasileira. f) Não sei. Questão 11 (Uepb/2014) Considerando os conflitos sociais que ocorreram no período colonial, é CORRETO afirmar: a) Todos os conflitos ocorridos no período colonial ocorridos entre colonos e forças metropolitanas são considerados precursores da independência, sendo iniciados por grupos de colonos sempre oprimidos que buscavam mais liberdade, igualdade e fraternidade.

8 b) Foram movimentos nativistas que, estimulados pelo antiabsolutismo e por ideias liberais, lutavam pela independência do Brasil. c) A Revolta de Vila Rica de 1720, que teve a liderança de Felipe dos Santos, foi motivada pela crise da economia aurífera e tinha como principal objetivo a independência do Brasil. d) A maior parte dos conflitos nos trezentos anos de administração portuguesa não teve por finalidade a separação do Brasil em relação a Portugal. e) Não há registros de participação popular e muito menos de escravos em nenhum dos conflitos ocorridos na América Portuguesa. f) Não sei. Questão 12 (Ufpe/2002) O termo Nativismo é utilizado pelos historiadores para designar revoltas ou movimentos de resistência contra a dominação portuguesa. São movimentos nativistas ocorridos no Brasil: a) Mascates, Emboabas, Revolta de Beckman. b) Guerra dos Bárbaros, Mascates. c) Revolução de 1817, Confederação do Equador. d) Revolução Praeira, Canudos, Quilombo dos Palmares. e) Confederação dos Tamoios, Guerra dos Bárbaros. f) Não sei. Questão 13 (Mackenzie/1996) Duas atividades econômicas destacaram-se durante o período colonial brasileiro: a açucareira e a mineração. Com relação a essas atividades econômicas, é correto afirmar que: a) na atividade açucareira, prevalecia o latifúndio e a ruralização, a mineração favorecia a urbanização e a expansão do mercado interno. b) o trabalho escravo era predominante na atividade açucareira e o assalariado na mineradora. c) o ouro do Brasil foi para a Holanda e os lucros do açúcar serviram para a acumulação de capitais ingleses. d) geraram movimentos nativistas como a Guerra dos Emboabas e a Revolução Farroupilha. e) favoreceram o abastecimento de gêneros de primeira necessidade para os colonos e o desenvolvimento de uma economia independente da Metrópole.

9 f) Não sei. Questão 14 (Puccamp/2017) Cronista sem assunto Difícil é ser cronista regular de algum periódico. Uma crônica por semana, havendo ou não assunto... É buscar na cabeça uma luzinha, uma palavra que possa acender toda uma frase, um parágrafo, uma página inteira mas qual? 1 Onde o ímã que atraia uma boa limalha? 2 Onde a farinha que proverá o pão substancioso? O relógio está correndo e o assunto não vem. Cronos, cronologia, crônica, tempo, tempo, tempo... Que tal falar da falta de assunto? Mas isso já aconteceu umas três vezes... Há cronista que abre a Bíblia em busca de um grande tema: os mandamentos, um faraó, o Egito antigo, as pragas, as pirâmides erguidas pelo trabalho escravo? Mas como atualizar o interesse em tudo isso? O leitor de jornal ou de revista anda com mais pressa do que nunca, 3 e, aliás, está munido de um celular que lhe coloca o mundo nas mãos a qualquer momento. Sim, a internet! O Google! É a salvação. 4 Lá vai o cronista caçar assunto no computador. Mas aí o problema fica sendo o excesso: ele digita, por exemplo, Liberdade, e 5 lá vem a estátua novaiorquina com seu facho de luz saudando os navegantes, ou o bairro do imigrante japonês em São Paulo, 6 ou a letra de um hino cívico, ou um tratado filosófico, até mesmo o Libertas quae sera tamen* dos inconfidentes mineiros... Tenta-se outro tema geral: Política. Aí mesmo é que não para mais: vêm coisas desde a polis grega até um poema de Drummond, salta-se da política econômica para a financeira, chega-se à política de preservação de bens naturais, à política ecológica, à partidária, à política imperialista, à política do velho Maquiavel, ufa. Que tal então a gastronomia, mais na moda do que nunca? 7 O velho bifinho da tia ou o saudoso picadinho da vovó, receitas domésticas guardadas no segredo das bocas, viraram nomes estrangeiros, sob molhos complicados, de apelido francês. Nesse ramo da alimentação há também que considerar o que sejam produtos transgênicos, orgânicos, as ameaças do glúten, do sódio, da química nociva de tantos fertilizantes. Tudo muito sofisticado e atingindo altos níveis de audiência nos programas de TV: já seremos um país povoado por cozinheiros, quer dizer, por chefs de cuisine? ** Temas palpitantes, certamente de interesse público, estão no campo da educação: há, por exemplo, quem veja nos livros de História uma orientação ideológica conduzida pelos autores; 8 há quem defenda uma neutralidade absoluta diante de fatos que seriam indiscutíveis. 9 Que sentido mesmo tiveram a abolição da escravatura e a proclamação da República? E o suicídio de Getúlio Vargas? E os acontecimentos de 1964? Já a literatura e a redação andam questionadas como itens de vestibular: mas sob quais argumentos o desempenho linguístico e a arte literária seriam dispensáveis numa formação escolar de verdade? Enfim, 10 o cronista que se dizia sem assunto de repente fica aflito por ter de escolher um no infinito cardápio digital de assuntos. Que esperará ler seu leitor? 11 Amenidades? Alguma informação científica? A quadratura do círculo encontrada pelo futebol alemão? A situação do cinema e do teatro nacionais, dependentes de financiamento por incentivos fiscais? Os megatons da última banda de rock que visitou o Brasil? O ativismo político das ruas? Uma viagem fantasiosa pelo interior de um buraco negro, esse mistério maior tocado pela Física? A posição do Reino Unido diante da União Europeia? 12 Houve época em que bastava ao cronista ser poético: o reencontro com a primeira namoradinha, uma tarde chuvosa, um passeio pela infância distante, um amor machucado, 13 tudo podia virar uma valsa melancólica ou um tango arrebatador. Mas hoje parece que estamos todos mais exigentes e utilitaristas, e os jovens cronistas dos jornais abordam criticamente os rumores contemporâneos, valem-se do vocabulário ligado a novos comportamentos, ou despejam um humor ácido em seus

10 leitores, 14 num tempo sem nostalgia e sem utopias. É bom lembrar que o papel em que se imprimem livros, jornais e revistas está sob ameaça como suporte de comunicação. 15 O mesmo ocorre com o material das fitas, dos CDs e DVDs: o mundo digital armazena tudo e propaga tudo instantaneamente. Já surgem incontáveis blogs de cronistas, onde os autores discutem on-line com seus leitores aspectos da matéria tratada em seus textos. A interatividade tornou-se praticamente uma regra: há mesmo quem diga que a própria noção de autor, ou de autoria, já caducou, em função da multiplicidade de vozes que se podem afirmar num mesmo espaço textual. Num plano cósmico: quem é o autor do Universo? Deus? O Big Bang? A Física é que explica tudo ou deixemos tudo com o criacionismo? Enquanto não chega seu apocalipse profissional, o cronista de periódico ainda tem emprego, o que não é pouco, em tempo de crise. Pois então que arrume assunto, e um bom assunto, para não perder seus leitores. Como não dá para ser sempre um Machado de Assis, um Rubem Braga, um Luis Fernando Veríssimo, há que se contentar com um mínimo de estilo e uma boa escolha de tema. A variedade da vida há de conduzi-lo por um bom caminho; é função do cronista encontrar algum por onde possa transitar acompanhado de muitos e, de preferência, bons leitores. (Teobaldo Astúrias, inédito) * Liberdade ainda que tardia. ** chefes de cozinha. O texto Cronista sem assunto faz referência à Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil no final do século XVIII, que teve como motivação o rompimento com o domínio colonial português. Pode-se afirmar que essa rebelião, a) tinha um caráter mais econômico, prevalecendo em seus projetos medidas mais anticoloniais que sociais. b) expressava a reação dos mineiros contra a proibição das ordens religiosas na capitania. c) pretendia criar uma República e tinha propostas de mudanças radicais como o fim do sistema escravista no país. d) possuía sólido apoio popular e eclodiu com a adesão dos dragões articulados na colônia através de seus líderes. e) contestava realmente as estruturas do pacto colonial, quando se opôs ao seu principal elemento: o tráfico negreiro. f) Não sei. (Ufsm/2012) Questão 15 Seus objetivos foram mais abrangentes, não se limitando apenas aos ideais de liberdade e

11 independência. O levante do final do século XVIII propunha mudanças verdadeiramente revolucionárias na estrutura da colônia. Pregava a igualdade de raça e de cor, o fim da escravidão, a abolição de todos os privilégios, podendo ser considerada a primeira tentativa de revolução social brasileira. Fonte: COSTA & MELO. História do Brasil. São Paulo: Scipione, p Assinale a alternativa que contém o nome desse movimento e indica a fonte de uma das principais influências externas por ele recebidas. a) Guerra dos Mascates Revolução Inglesa b) Inconfidência Mineira Independência dos Estados Unidos c) Conjuração Baiana Revolução Francesa d) Confederação do Equador Congresso de Viena e) Revolta dos Malês Revolução Independentista do Haiti f) Não sei.

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