DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL-MG Curso de Exercícios Direito Penal

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1 PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL 1. (Delegado Polícia Civil/RJ/CEPERJ 2009) Ensina JORGE DE FIGUEIREDO DIAS que o princípio do Estado de Direito conduz a que a proteção dos direitos, liberdade e garantias seja levada a cabo não apenas através do direito penal, mas também perante o direito penal (DIAS, Jorge de Figueiredo. Direito penal: parte geral. tomo I. Coimbra: Coimbra Editora, 2004, p. 165). Assim, analise as proposições abaixo e, em seguida, assinale a opção correta. I- O conteúdo essencial do princípio da legalidade se traduz em que não pode haver crime, nem pena que não resultem de uma lei prévia, escrita, estrita e certa. II- O princípio da legalidade estrita não cobre, segundo a sua função e o seu sentido, toda a matéria penal, mas apenas a que se traduz em fixar, fundamentar ou agravar a responsabilidade do agente. III- Face ao fundamento, à função e ao sentido do princípio da legalidade, a proibição de analogia vale relativamente a todos os tipos penais, inclusive os permissivos. IV- A proibição de retroatividade da lei penal funciona apenas a favor do réu, não contra ele. V- O princípio da aplicação da lei mais favorável vale mesmo relativamente ao que na doutrina se chama de leis intermediárias ; leis, isto é, que entraram em vigor posteriormente à prática do fato, mas já não vigoravam ao tempo da apreciação deste. a) Apenas uma proposição está errada. b) Estão corretas apenas as proposições I, IV e V. c) Estão corretas apenas as proposições I, II, III e IV. d) Todas as proposições estão corretas. e) Apenas três da proposições estão corretas. 2. (Delegado Polícia Civil/RJ/CEPERJ 2009) Costuma-se afirmar que o direito penal das sociedades contemporâneas é regido por princípios sobre crimes, penas e medidas de segurança, nos níveis de criminalização primária e de criminalização secundária, fundamentais para garantir o indivíduo em face do poder penal do Estado. Analise as proposições abaixo: I- O princípio da insignificância revela uma hipótese de atipicidade material da conduta. II- O princípio da lesividade (ou ofensividade) proíbe a incriminação de uma atitude interna. III- Por força do princípio da lesividade não se pode conceber a existência de qualquer crime sem ofensa ao bem jurídico protegido pela norma penal. IV- No direito penal democrático só se punem fatos. Ninguém pode ser punido pelo que é, mas apenas pelo que faz. V- O princípio da coculpabilidade reconhece que o Estado também é responsável pelo cometimento de determinados delitos, praticados por cidadãos que possuem menor âmbito de autodeterminação diante das circunstâncias do caso concreto, principalmente no que se refere às condições sociais e econômicas do agente. Pode-se afirmar que: a) todas as assertivas estão corretas. b) somente duas das assertivas estão corretas. c) somente duas das assertivas estão erradas. d) estão erradas as de número II e III. e) somente a de número I está errada. 3. (Delegado Polícia Civil/GO/UEG 2008) A Constituição Federal expressamente previu no art. 5º, XLV, que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, alçando a status constitucional o princípio do nullum crime sine culpa (não há crime sem culpa). Nessa perspectiva, afirma-se: I. Ao vedar toda forma de responsabilidade pessoal por fato de outrem, a Constituição expressou o princípio segundo o qual a aplicação da pena pressupõe a atribuibilidade psicológica de um fato delitivo à vontade contrária ao dever do indivíduo. II. A culpabilidade deve ser analisada sob três perspectivas, quais sejam, da responsabilidade pessoal, da responsabilidade subjetiva e da função de limitação e garantia do cidadão ao poder punitivo estatal. III. A teoria psicológica da culpabilidade pauta-se pela idéia de que a culpabilidade não passa de um mero vínculo de caráter psicológico, que une o autor ao fato por ele praticado, sendo que o dolo e a culpa são espécies dessa relação psicológica que tem, por pressuposto, a imputabilidade do agente. IV. Para a teoria finalista da culpabilidade, dolo e culpa são corpos estranhos na culpabilidade, que consistiria na reprovabilidade da conduta ilícita de quem tem capacidade genérica de entender e querer e podia, nas circunstâncias em que o fato ocorreu, conhecer a sua ilicitude, sendo-lhe inexigível comportamento que se ajuste ao direito. Assinale a alternativa CORRETA: a) Somente a alternativa II é verdadeira. b) Somente as alternativas II e IV são verdadeiras. c) Somente as alternativas I, II, III são verdadeiras. d) Somente as alternativas I e III são verdadeiras. 4. (Delegado Polícia Civil/MG/2003) Marque a alternativa que não pode ser considerada uma consequência do Princípio da Lesividade: a) Proibir a incriminação atitudes internas. b) Proibir a incriminação de comportamentos socialmente toleráveis. c) Proibir a incriminação de estados existenciais. d) Proibir a incriminação de condutas desviadas. e) Proibir a incriminação de comportamento que não exceda o âmbito do próprio autor. 1

2 5. (Delegado Polícia Civil/MG/2003) Assinale o princípio que não deriva do Princípio da Legalidade a) Irretroatividade da lei penal. b) Subsidiariedade. c) Taxatividade. d) Culpabilidade. e) Fragmentariedade. 6. (Delegado de Polícia Civil/PI/ NUCEPE/ UESPI/2009) Com relação aos princípios penais, assinale a opção correta. a) O princípio da humanidade das penas proíbe, em qualquer hipótese, a pena de morte no ordenamento jurídico brasileiro. b) O princípio da especialidade consagra que a lei penal geral deve afastar a lei penal especial naquilo em que elas forem conflitantes. c) O princípio da legalidade permite a criação de tipos penais incriminadores através da edição de medidas provisórias. d) Segundo o princípio da intervenção mínima, o direito penal deve atuar como regra e não como exceção. e) Segundo o princípio da intranscendência, a pena não pode passar da pessoa do condenado. (Delegado Polícia Civil/ES/CESPE 2011) Considerando os princípios constitucionais penais e o disposto no direito penal brasileiro, julgue os itens subsecutivos. 7. Quanto ao concurso de pessoas, o direito penal brasileiro acolhe a teoria monista, segundo a qual todos os indivíduos que colaboraram para a prática delitiva devem, como regra geral, responder pelo mesmo crime. Tal situação pode ser, todavia, afastada, por aplicação do princípio da intranscendência das penas, para a hipótese legal em que um dos colaboradores tenha desejado participar de delito menos grave, caso em que deverá ser aplicada a pena deste. 8. Segundo a jurisprudência do STF, é possível a aplicação do princípio da insignificância para crimes de descaminho, devendo-se considerar, como parâmetro, o valor consolidado igual ou inferior a R$ 7.500,00. (Delegado Polícia Civil/TO/CESPE 2008) Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito penal, da aplicação da lei penal e do concurso de pessoas, julgue os itens abaixo. 9. Prevê a Constituição Federal que nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação de perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido. Referido dispositivo constitucional traduz o princípio da intranscendência. 10. Considere que um indivíduo seja preso pela prática de determinado crime e, já na fase da execução penal, uma nova lei torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa situação, o indivíduo cumprirá a pena imposta na legislação anterior, em face do princípio da irretroatividade da lei penal. 11. Na hipótese de o agente iniciar a prática de um crime permanente sob a vigência de uma lei, vindo o delito a se prolongar no tempo até a entrada em vigor de nova legislação, aplica-se a última lei, mesmo que seja a mais severa. 12. (Delegado de Polícia Civil/PA/2006/ CESPE Julgue os itens seguintes, com relação aos princípios constitucionais de direito penal. I A decisão acerca da regressão de regime deve ser calcada em procedimento no qual sejam obedecidos os princípios do contraditório e da ampla defesa, sendo, sempre que possível, indispensável a inquirição, em juízo, do sentenciado. II A vigente Constituição da República, obediente à tradição constitucional, reservou exclusivamente à lei anterior a definição dos crimes, das penas correspondentes e a conseqüente disciplina de sua individualização. III O princípio da presunção de inocência proíbe a aplicação de penas cruéis que agridam a dignidade da pessoa humana. IV Em virtude do princípio da irretroatividade in pejus, somente o condenado é que terá de se submeter à sanção que lhe foi aplicada pelo Estado. A quantidade de itens certos é igual a a) 1. b) 2. c) 3. d) (Delegado Polícia Civil/RN/CESPE 2008) Cabe ao legislador, na sua propícia função, proteger os mais diferentes tipos de bens jurídicos, cominando as respectivas sanções, de acordo com a importância para a sociedade. Assim, haverá o ilícito administrativo, o civil, o penal etc. Este último é o que interessa ao direito penal, justamente por proteger os bens jurídicos mais importantes (vida, liberdade, patrimônio, liberdade sexual, administração pública etc.). O direito penal a) tem natureza fragmentária, ou seja, somente protege os bens jurídicos mais importantes, pois os demais são protegidos pelos outros ramos do direito. b) tem natureza minimalista, pois se ocupa, inclusive, dos bens jurídicos de valor irrisório. c) tem natureza burguesa, pois se volta, exclusivamente, para a proteção daqueles que gerenciam o poder produtivo e a economia estatal. d) é ramo do direito público e privado, pois protege bens que pertencem ao Estado, assim como aqueles de propriedade individualizada. e) admite a perquirição estatal por crimes não previstos estritamente em lei, assim como a retroação da lex gravior. 2

3 14. (Delegado de Polícia Civil/MA/2006/FCC) Tem efeito retroativo a lei que a) elimina circunstância atenuante prevista na lei anterior. b) comina pena mais grave, mantendo a definição do crime da lei anterior. c) torna típico fato anteriormente não incriminado. d) não mais incrimina fato anteriormente considerado ilícito penal. e) acrescenta circunstância qualificadora não prevista na lei anterior. 15. (Delegado de Polícia/PB/IPAD/2006) No Brasileiro, segundo a doutrina majoritária, a aplicação da analogia: a) é o mesmo que interpretação analógica. b) é possível, quando baseada no princípio da eqüidade. c) não é possível devido ao princípio da legalidade. d) é possível e necessária para preencher as lacunas da lei. e) é impossível em toda e qualquer circunstância. 16. (Delegado Polícia Civil/GO/UEG 2008) Sobre a teoria, interpretação e aplicação da norma penal, é CORRETO afirmar: a) a interpretação analógica é aquela que abarca os casos análogos, conforme uma fórmula casuística gravada no dispositivo legal, não sendo admitida em direito penal. b) as normas penais que definem o injusto culpável e estabelecem as suas conseqüências jurídicas são passíveis de aplicação analógica. c) normas penais em branco impróprias são aquelas em que o complemento se encontra contido em outra lei emanada de outra instância legislativa. d) o criminoso na realidade não viola a lei penal, e sim a proposição que lhe prescreve o modelo de sua conduta, que é um preceito não escrito. A LEI PENAL NO TEMPO 1. (Delegado Polícia Civil/CE/2006) Sobre a aplicação da lei penal no tempo e no espaço marque a opção verdadeira. a) Ninguém pode ser responsabilizado por crimes previstos em leis excepcionais ou temporárias após o decurso do lapso temporal destas, pois ocorre o que chamamos de abolitio criminis indireto. b) Em relação ao tempo do crime o direito penal brasileiro adotou a teoria do resultado, onde se considera consumado o crime no momento em que este é consumado. c) A lei brasileira pode ser aplicada em todos os crimes praticados contra o Presidente da República em qualquer lugar do mundo. Tal possibilidade é baseada na aplicação do princípio da Soberania do Estado. d) Um fato criminoso que ocorra em uma aeronave comercial brasileira que esteja sobrevoando o espaço aéreo correspondente ao alto-mar é alcançado pela legislação penal brasileira, caracterizando um dos casos de territorialidade. 2. (Delegado de Polícia Civil/MS/2006/FAPEC) O Delegado de Polícia Carlos lavra durante o plantão do 1º. Distrito Policial da Capital de 15/01/2005 um boletim de ocorrência referente a uma agressão a faca praticada por Cláudio contra Josias. O fato ocorre na festa de aniversário de Cláudio, cerca de vinte minutos antes deste completar a maioridade penal, em virtude de uma briga havida entre ambos, sendo verdade que Cláudio desfere oito facadas no tórax e abdômen de Josias. Cláudio foge do local e Josias é socorrido à Santa Casa local, aonde vem a óbito 5 horas após a internação. O Delegado de Polícia João da Silva deverá: (A Delegacia de Homicídios investiga crimes contra a vida e a Delegacia Especializada de atendimento à Infância e Juventude a conduta de menores) a) Registrar o fato como crime de lesão corporal seguida de morte e enviar o boletim de ocorrência para a Delegacia Especializada de atendimento à Infância e Juventude. b) Registrar o fato como ato infracional de homicídio e enviar o boletim de ocorrência para a Delegacia Especializada de atendimento à Infância e Juventude. c) Registrar o fato como ato infracional de homicídio e enviar o boletim de ocorrência para a Delegacia de Homicídios. d) Registrar o fato como crime de homicídio e enviar o boletim de ocorrência para a Delegacia Especializada de atendimento à Infância e Juventude. e) Registrar o fato como crime de homicídio e enviar o boletim de ocorrência para a Delegacia Especializada de Homicídios. 3. (Delegado de Polícia Civil/PI/NUCEPE/ UESPI/2009 Com relação à lei penal no tempo, assinale a alternativa correta. a) A lei penal mais benéfica é portadora da retroatividade, mas não da ultratividade. b) A lei penal mais benéfica é portadora da ultratividade, mas não da retroatividade. c) Uma lei penal em prejuízo do réu só poderá retroagir antes de iniciado o processo penal. d) A lei penal incriminadora é portadora da ultratividade. e) A lei penal descriminalizadora é portadora da extratividade. 3

4 4. Delegado De Polícia Civil MS 2006 FAPEC Em 15/12/2005, ocorre em toda região norte do país forte estiagem, ocasionando situação de calamidade pública pela falta de chuva. As reservas de água dos Estados afetados alcançam níveis baixos, faltando inclusive água potável para a população. Em virtude do período anormal, é editada lei que tipifica a conduta de uso desnecessário de água. Em 15/01/2006 a estiagem acaba, com a chegada de chuvas, normalizando por completo o abastecimento da água na região afetada, ocasionando a autorevogação da lei que tipificou a conduta de uso desnecessário de água. Em 18/12/2005, João da Silva é flagrado lavando seu carro e responsabilizado por tal conduta. Em 15/01/2006, o processo referente à conduta de João da Silva está em fase de instrução criminal. a) Por força dos efeitos da abolitio criminis o processo é arquivado imediatamente. b) O processo continua seu curso normal, mesmo com a revogação da lei. c) Por força dos efeitos da novatio legis in mellius e do abolito criminis simultaneamente o processo é arquivado imediatamente. d) Por força dos efeitos da novatio legis in mellius o processo é arquivado imediatamente. e) N. D. A. 5. (Delegado Polícia Civil/AM/UNIFAP 2006) I A lei temporária não possui ultratividade. II Retroatividade é a aplicação de uma lei penal benéfica, já revogada, a um fato ocorrido durante o período da sua vigência. III De acordo com o STF, se o agente inicia a execução do crime permanente sob a vigência de uma lei e a consumação só ocorre quando já em vigor nova lei, mais rigorosa, esta deverá ser aplicada, ainda que prejudicial ao agente. a) Estão corretas todas as alternativas. b) Estão erradas todas as alternativas. c) Estão corretas apenas as alternativas II e III. d) Está correta apenas a alternativa I. e) Está correta apenas a alternativa III. 6. (Delegado Polícia Civil/SC/ACAFE/2008) Analise as alternativas a seguir. Todas estão corretas, exceto a: a) O ordenamento penal brasileiro é aplicável, em regra, ao crime cometido no território nacional. O Brasil adotou o princípio da territorialidade temperada: aplica-se a lei brasileira ao crime cometido no Brasil, mas não de modo absoluto, pois ficaram ressalvadas as exceções constantes de convenções, tratados e regras de direito internacional. b) Quanto ao tempo do crime, o Código Penal brasileiro adotou a teoria da atividade, isto é, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que seja outro o momento do resultado. c) A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, começa a correr do dia em que o crime se consumou. d) A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado após a sua vigência. 7. (Delegado da Polícia Civil RO 2009 FUNCAB) A respeito das regras que tratam da aplicação da lei penal, disciplinadas no Título I do Código Penal, é correto afirmar que: a) a pena cumprida no estrangeiro em nada interfere na aplicação da pena imposta no Brasil pelo mesmo crime. b) pela teoria da ubiquidade, considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, bem como no momento em que se produziu o resultado. c) a lei excepcional ou temporária, uma vez findo o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, não poderá retroagir para atingir os fatos ocorridos durante a sua vigência. d) a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. e) a lei posterior favorável ao agente aplica-se aos fatos anteriores, exceto quando já decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 8. (Delegado Polícia Civil/RN/CESPE 2008) Assinale a opção correta com relação à lei penal no tempo e no espaço, à interpretação da lei penal e à imputabilidade penal. a) Caso uma empresa do ramo de madeireiras, após cometer toda ordem de crimes ambientais, tenha IP aberto contra si, a perquirição estatal deverá voltarse contra crimes ambientais em tese praticados por pessoa jurídica, não podendo alcançar qualquer sócio ou diretor, pois não há, na legislação pátria, suporte jurídico para a chamada teoria da dupla imputação. b) Considere a seguinte situação hipotética. Gilberto, atualmente processado por crime não violento contra a liberdade sexual praticado, em tese, antes da Lei n.º /2005, que revogou o inciso VII do art. 107 do CP (rol das causas extintivas da punibilidade), requereu que fosse reconhecida a causa extintiva, haja vista que casara com a dita vítima. Nessa situação, conforme o entendimento mais recente do STF, o juiz deverá indeferir o pedido de Gilberto, já que o aludido inciso só poderia ser aplicado se já não estivesse, atualmente, revogado pela Lei n.º /2005. c) Considere a seguinte situação hipotética. Bira, auxiliado por Giovane, sequestrou sua própria vizinha. Ocorreu que, em virtude de a família da vítima se negar a pagar o resgate, passaram-se mais de 15 dias desde o início do cativeiro. Nesse termo, 4

5 ou seja, durante o período em que a vítima esteve sob a custódia dos réus, foi publicada lei nova (com vigência e eficácia imediata), aumentando a pena do crime em questão. Nessa situação, de acordo com a posição sumulada do STF, não será aplicada a lei nova em virtude da obrigatória aplicação da lei mais benéfica. d) Caso um cidadão alemão, dentro de uma embarcação da Marinha Mercante Brasileira, ancorada em porto holandês (local onde, em tese, não se pune o aborto), contribua para que sua esposa, francesa, pratique o abortamento, o território brasileiro não será considerado local de ocorrência da conduta, pois o navio estava ancorado em águas estrangeiras. e) No sistema jurídico brasileiro, a lei é a expressão máxima do positivismo, não sendo possível outras formas de expressão do direito. (Delegado Polícia Civil/ES/CESPE 2006) Nos item a seguir é apresentada uma situação hipotética acerca das normas pertinentes à parte geral do Código Penal seguida de uma assertiva a ser julgada. 9. Manoel, com 22 anos de idade, efetuou um disparo contra um adolescente que completaria 14 anos no dia seguinte. Em razão das lesões provocadas pelo disparo, o adolescente faleceu, já tendo completado os 14 anos de idade. Sabe-se que, no crime de homicídio doloso, a pena é aumentada caso a vítima seja menor de 14 anos de idade, mas nessa situação, o aumento da pena não é aplicável, pois o homicídio só se consumou quando a vítima já havia completado 14 anos de idade. 10. (Delegado de Polícia Civil/MG/2007) Sobre a lei penal, é CORRETO afirmar que: a) São espécies de extra-atividade da lei penal a retroatividade in malam partem e a ultra- atividade. b) A lei temporária é exceção ao princípio da irretroatividade da lei penal, sendo ela ultra-ativa. c) A abolitio criminis equivale à extinção da punibilidade dos fatos praticados anteriormente à edição da nova lei e faz cessar todos os efeitos penais e civis da sentença condenatória transitada em julgado. d) Em matéria de prescrição, assim como para determinação do tempo do crime, a teoria adotada pelo Código Penal é a da atividade. 11. (Delegado da Polícia Civil/FUNIVERSA/DF/ 2009) Considerando a legislação penal e a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), assinale a alternativa incorreta acerca da aplicação da lei penal. a) Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna. b) A lei penal temporária é inaplicável a fatos ocorridos em sua vigência quando a lei posterior, também temporária, for mais benigna. c) O entendimento do STF a respeito da posse de drogas para consumo pessoal não implicou abolitio criminis; houve uma despenalização, entendida como exclusão, para o tipo, das penas privativas de liberdade. d) Segundo a teoria da atividade, se o autor de tiros for menor de 18 anos de idade à época dos tiros, ainda que a vítima morra depois de ele ter completado a maioridade penal, não poderá ele responder pelo delito. e) A lei penal mais benigna possui retroatividade e ultratividade. A LEI PENAL NO ESPAÇO 1. (Delegado Polícia Civil/AM/ FGV 2010) Relativamente ao tema da territorialidade e extraterritorialidade, analise as afirmativas a seguir. I. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro os crimes contra a administração pública, por quem está a seu serviço. II. Ficam sujeitos à lei brasileira, os crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro ainda que julgados no estrangeiro. III. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro os crimes contra o patrimônio da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território ou de Município quando não sejam julgados no estrangeiro. Assinale: a) se somente a afirmativa I estiver correta. b) se somente a afirmativa II estiver correta. c) se somente a afirmativa III estiver correta. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. 2. (Delegado Polícia Civil/AM/ FGV 2010) Assinale a alternativa que apresente local que não é considerado como extensão do território nacional para os efeitos penais. a) aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro, desde que o crime figure entre aqueles que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. b) as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar. c) as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública, onde quer que se encontrem. d) aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. e) as embarcações e aeronaves brasileiras, a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 5

6 3. (Delegado Polícia Civil/AM/UNIFAP 2006) I Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza privada, onde quer que se encontrem. II A extraterritorialidade incondicionada aplicase aos crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. III A sentença penal estrangeira pode ser homologada no Brasil para sujeitar o condenado ao cumprimento de pena. a) Estão corretas todas as alternativas. b) Estão erradas todas as alternativas. c) Estão corretas apenas as alternativas II e III. d) Está correta apenas a alternativa I. e) Está correta apenas a alternativa III. 4. (Delegado de Polícia/PR/UFPR/2007) Diz o artigo 5º do Código Penal: "Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional". Sobre a lei penal no espaço, considere as seguintes afirmativas: 1. Como regra, são submetidos à lei brasileira os crimes cometidos dentro da área terrestre, do espaço aéreo e das águas fluviais e marítimas. 2. Consideram-se extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro, onde quer que se encontrem. 3. É aplicável a lei brasileira aos crimes praticados à bordo de embarcações estrangeiras de propriedade privada que se encontrem em alto-mar. 4. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. b) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 5. (Delegado Civil/FUNDEP/2008/MG) Com relação à lei penal no tempo e no espaço, assinale a afirmativa CORRETA. a) Apesar de pela a abolitio criminis se deixar de considerar determinado fato crime, inclusive alcançando o dispositivo fatos pretéritos objetivamente julgados, têm-se extintos apenas os efeitos penais das sentenças condenatórias, permanecendo, contudo, os efeitos civis. b) Não ficam sujeitos à lei brasileira os crimes cometidos no estrangeiro contra a administração pública, por quem está a seu serviço. c) Os crimes que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir, cometidos por brasileiros no estrangeiro, ficam sujeitos à lei brasileira sempre que for o fato punível também no país em que foi praticado, não podendo a pena cumprida no estrangeiro atenuar a pena imposta no Brasil. d) Para os crimes permanentes, vigoram as regras da ultra-atividade mesmo ante a superveniência de lei mais severa no decorrer da execução do delito. CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA DOS CRIMES 1. (Delegado Polícia Civil/CE/2006) Sobre o conceito de crime marque a opção verdadeira. a) A existência do resultado é essencial para a caracterização de todo e qualquer tipo de crime, especialmente considerando o disposto no Código Penal em que toda ação ou omissão é considerada causa do resultado tido como ilícito, devendo o resultado ser previsto, obrigatoriamente, no tipo penal em atendimento ao princípio da legalidade. b) A teoria finalista do crime possui os mesmos elementos de caracterização do fato típico da teoria causalista, já que em ambas o elemento subjetivo do tipo penal é remetido para o conceito da culpabilidade. c) A ocorrência de causa superveniente relativamente independente não isenta de responsabilidade criminal o agente, impondo a imputação dos fatos anteriores, desde que individualmente tidos como criminosos. d) A omissão só é relevante nos crimes omissivos impróprios, não possuindo qualquer importância nos crimes comissivos já que estes só admitem a sua prática pela ação, ou seja, por fato positivo. 2. (Delegado Polícia Civil/BA/2006/ Consulplan) Carlos capaz e imputável, dirigindo seu veículo com velocidade incompatível para a localidade, termina por atropelar um transeunte que imprudentemente atravessa a rua. Marque a alternativa correta: a) Carlos responderá por crime doloso. b) Carlos responderá por crime culposo. c) Carlos responderá por crime preterdoloso. d) Carlos não responderá por crime, pois a vítima deu causa ao acidente. e) N.R.A 6

7 3. (Delegado Polícia Civil/SC/ACAFE/2008) Em relação à classificação doutrinária dos crimes, marque V ou F, conforme as afirmações a seguir sejam verdadeiras ou falsas. ( ) Nos chamados delitos de resultado o tipo penal prevê um resultado típico, natural ou material vinculado à conduta pelo nexo causal. ( ) Delitos vagos são aqueles que têm por sujeito passivo entidades sem personalidade jurídica, como a família, o público ou a sociedade. ( ) O crime falho é também denominado quasecrime. ( ) Crime multitudinário é o praticado por uma multidão em tumulto, espontaneamente organizada no sentido de um comportamento comum contra pessoas ou coisas. ( ) Crime transeunte é o que deixa vestígios; crime não transeunte é o que não deixa vestígios. A seqüência correta, de cima para baixo, é: a) V - F - V - V - V b) V - V - F - V - F c) F - V - V - F - V d) F - F - V - V - F 4. (Delegado Polícia Civil/SC/ACAFE/2008) Um exemplo de crime complexo em sentido estrito é o de: a) corrupção ativa. b) homicídio simples. c) denunciação caluniosa. d) extorsão mediante seqüestro. 5. (Delegado da Polícia Civil/FUNIVERSA/DF/ 2009) Segundo a concepção material, crime é tudo aquilo que a sociedade entende que pode e deve ser proibido, mediante aplicação de sanção penal. Para a concepção formal, crime é a conduta proibida por lei, sob ameaça de aplicação de pena, ou seja, o fenômeno é tratado por uma visão legislativa. No seu conceito analítico, prevalece o entendimento de que crime é uma conduta típica, antijurídica e culpável. Acerca dos desdobramentos desta última teoria, assinale a alternativa correta. a) Pela teoria bipartida, o autor de um fato típico e antijurídico que tenha sido levado à sua prática por erro escusável de proibição, sem ter a menor ideia de que o que pratica é ilícito, não é considerado um criminoso. b) O finalismo, de Hans Welzel, nem sempre considerou o crime como fato típico, antijurídico e culpável. c) Para a teoria causalista, o dolo e a culpa estão situados na culpabilidade. Então, logicamente, para quem adota essa teoria, impossível se torna acolher o conceito bipartido de crime. d) Da concepção analítica de crime, é possível inferir que o não estabeleceu distinção entre crime e contravenção penal. Tanto no crime quanto na contravenção não é cabível a fixação da multa de maneira isolada. e) É correto afirmar que a estrutura analítica do crime se liga, necessariamente, à adoção da concepção finalista, causalista ou social da ação delituosa. FATO TÍPICO 1. (Delegado Polícia Civil/MG/2003) marque a alternativa errada a) A tipicidade conglobante verifica se a conduta inicialmente típica está violando a norma. b) A tipicidade conglobante verifica se a conduta inicialmente típica está afetando o bem jurídico. c) Há atipicidade conglobante nos casos em que uma norma ordena o que outra parece proibir. d) Há atipicidade conglobante nos casos em que uma norma parece proibir o que outra fomenta. e) A tipicidade conglobante inclui as causas de justificação no próprio tipo. 2. (Delegado Polícia Civil/CE/2006) Ainda sobre o crime, marque a opção verdadeira. a) O crime doloso somente é aquele no qual o agente pratica uma conduta positiva ou negativa, desejando produzir determinado resultado, possuindo, portanto a intenção de realizar determinado dano. b) A diferença essencial do dolo eventual e da culpa consciente é que nesta existe a previsibilidade do resultado, enquanto naquele, não. c) O dolo indireto ou eventual pode gerar a responsabilização criminal do agente, sendo caracterizado quando o agente pratica a conduta sem um elemento volitivo específico, mas assumindo o risco de produzir o resultado danoso previsível. d) A culpa no conceito penal é caracterizada pela existência apenas de imprudência e negligência, sendo a primeira caracterizada quando o agente fica aquém dos cuidados que deveria ter, e a segunda quando o agente vai além de onde deveria estar. 3. (Delegado Civil/FUNDEP/2008/MG) Com relação aos elementos subjetivos do tipo penal, assinale a alternativa INCORRETA. a) A culpa imprópria se refere à hipótese de ocorrência da discriminante putativa do erro evitável pelas circunstâncias. b) A distinção entre dolo eventual e culpa consciente reside na aceitação do resultado que, embora previsto subjetivamente em ambos os casos, somente ocorre na hipótese dolosa. c) É conhecido como dolo direto de primeiro grau aquele relacionado aos fins propostos e aos meios escolhidos pelo agente para a prática de delito. d) No crime culposo, a conduta ativa ou omissiva manifestada pelo sujeito ativo é penalmente irrelevante sempre se dirigindo a fins lícitos e somente faz surgir responsabilidade criminal quando dá causa a resultado lesivo desejado por inobservância de dever objetivo de cuidado. 7

8 4. Delegado de Polícia/PB/IPAD/2006 Com relação a culpa inconsciente, assinale a alternativa correta. a) O agente prevê o resultado, mas espera sinceramente que o mesmo não venha a ocorrer. b) O agente não prevê o resultado, apesar de ser o mesmo previsível. c) O agente não prevê o resultado, pois o mesmo era imprevisível. d) O agente prevê o resultado e assume o risco de o mesmo ocorrer. e) O agente prevê e deseja o resultado. 5. (Delegado Polícia/PB/IPAD/2006) Conceitua-se: a) culpa inconsciente pela previsão do resultado. b) culpa consciente pela previsibilidade aliada a previsão do resultado. c) dolo eventual pela previsibilidade aliada do resultado aliada a uma ação dirigida a um fim. d) dolo direto pela previsibilidade do resultado aliada a assunção do risco da sua ocorrência. e) dolo alternativo pela previsão do resultado aliada a sua vontade livre e dirigida a um fim. 6. (Delegado Polícia Civil/GO/UEG 2008) Sobre o dolo, é CORRETO afirmar: a) o dolo direto de segundo grau compreende os meios de ação escolhidos para realizar o fim, incluindo os efeitos secundários representados como certos ou necessários, independentemente de serem esses efeitos ou resultados desejados ou indesejados pelo autor. b) age com culpa consciente aquele químico que manipula fórmulas para produção de alimentos sem as devidas cautelas relativas à contaminação; no entanto, sabedor do perigo, continua a atuar e acaba, desse modo, causando lesão à saúde dos consumidores. c) no dolo de primeiro grau, o agente busca indiretamente a realização do tipo legal. d) o Código Penal pátrio, no artigo 18, inciso I, adotou somente a teoria da vontade. 7. (Delegado Polícia Civil/SC/ACAFE/2008) Alpha, com intenção de matar, põe veneno na comida de Beta, seu desafeto. Este, quando já está tomando a refeição envenenada, vem a falecer exclusivamente em conseqüência de um desabamento do teto. No exemplo dado, é correto afirmar que Alpha responderá tão-somente por tentativa de homicídio, porquanto: a) o desabamento é causa concomitante relativamente independente da conduta de Alpha, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado morte. b) o desabamento é causa superveniente relativamente independente da conduta de Alpha, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado morte. c) o desabamento do teto é causa superveniente absolutamente independente da conduta de Alpha, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado morte. d) o desabamento é causa concomitante absolutamente independente da conduta de Alpha, que exclui o nexo causal entre esta e o resultado morte. 8. (Delegado da Polícia Civil/BA/IFBA/2008) Rapaz, capaz e imputável, dirigindo seu veículo com velocidade compatível para a localidade, termina por atropelar um transeunte que, imprudentemente, atravessa a rua. Com base nesse relato, o rapaz a) responderá por crime doloso. b) responderá por crime culposo. c) responderá por crime preterdoloso. d) não será responsabilizado pelo crime, pois a vítima deu causa ao acidente. e) responderá pelo crime por dolo eventual. 9. Delegado De Polícia Civil MA 2006 FCC Quem, embora prevendo o resultado, não o aceita como possível, esperando sinceramente que não ocorrerá, age com a) dolo eventual. b) culpa consciente. c) dolo indireto. d) culpa inconsciente. e) dolo específico. 10. (Delegado Polícia Civil/AM/UNIFAP 2006) I Em relação ao nexo causal, o Código Penal brasileiro adotou a teoria da causalidade adequada, que não distingue entre causa, condição e ocasião. II A causa antecedente relativamente independente exclui a imputação penal. III Responde por homicídio o delegado de polícia que, em serviço, podendo agir para evitar o resultado, não impede que o delinqüente mate terceiro na sua presença. a) Estão corretas todas as alternativas. b) Estão erradas todas as alternativas. c) Estão corretas apenas as alternativas II e III d) Está correta apenas a alternativa I. e) Está correta apenas a alternativa III. 11. (Delegado Polícia Civil/AM/UNIFAP 2006) I Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. II Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado dolosamente. III A diferença entre a culpa consciente e o dolo eventual é que, neste último, ao contrário da primeira, o agente tem a previsão do resultado. a) Estão corretas todas as alternativas. b) Estão erradas todas as alternativas. c) Estão corretas apenas as alternativas II e III. d) Está correta apenas a alternativa I. e) Está correta apenas a alternativa III. 8

9 CRIME IMPOSSÍVEL. DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA. ARREPENDIMENTO EFICAZ. ARREPENDIMENTO POSTERIOR. TENTATIVA 1. (Delegado Polícia Civil/CE/2006) Considere as seguintes afirmativas: I. A tentativa de crime é admitida em qualquer espécie de crime, bastando que os fatos que descrevem a conduta criminosa não sejam reunidos no caso concreto. II. Praticado o crime de roubo, havendo a devolução integral da coisa subtraída, ainda em sede de inquérito policial e feita diretamente ao Delegado de Polícia, ocorre o arrependimento posterior, passando-se a considerar extinta a punibilidade do citado ilícito. III. O arrependimento eficaz e a desistência voluntária podem ocorrer nos crimes nos quais exista violência ou grave ameaça, desde que o resultado inicialmente pretendido não venha a ocorrer, respondendo o agente pelos fatos efetivamente ocorridos, admitindo-se, portanto a validade da mudança do animus do agente. IV. O crime impossível só pode ser caracterizado quando a impossibilidade de ocorrência do ilícito é de ordem absoluta, não se admitindo a relativa, ocorrendo neste caso a tentativa de crime. São corretas, apenas: a) II e III b) I e II c) I e IV d) III e IV 2. (Delegado De Polícia Civil/MS/2006/ FAPEC) Carlos pretende matar seu desafeto João. Para tanto, passa a percorrer as fases do crime, inicialmente cogitando essa idéia. Avançando nas fases, passa a se preparar, adquirindo uma arma de fogo sem documentação para esse fim. Passa também a seguir João dissimuladamente por vários dias, para conhecer seu caminho, para verificar o melhor local para executar seu nefasto plano. Escolhe o melhor local, uma estrada vicinal escura por onde Carlos caminha todas as noites de retorno para casa. Na data em que resolve matar o inimigo, pega a arma, vai até o local ermo e fica escondido atrás de uma árvore. Vê quando Carlos surge na esquina, caminhando tranqüilamente. Ocorre que antes de sacar a arma, Carlos é abordado por um policial que por ali passava e estranha sua atitude, e a arma é encontrada. A conduta de Carlos: a) Amolda-se ao tipo penal descrito no art. 121 CP homicídio doloso -, qualificado pelo modo de execução emboscada c/c art. 14 inciso II crime tentado. b) Amolda-se ao tipo penal descrito no art. 121 CP homicídio doloso -, qualificado pelo modo de execução emboscada. c) É conduta atípica. d) Amolda-se ao tipo penal descrito no art. 14 da Lei /03 Estatuto do desarmamento. e) Amolda-se ao tipo penal descrito no art. 12 da Lei /03 Estatuto do desarmamento. 3. (Delegado de Polícia PB IPAD 2006) A desistência voluntária só ocorre: a) na tentativa imperfeita. b) nos crimes falhos. c) na tentativa perfeita. d) nos crimes formais. e) nos crimes materiais. 4. (Delegado de Polícia PB IPAD 2006) Quanto à tentativa, assinale a alternativa correta: a) sua caracterização só se perfaz após a conclusão do iter criminis. b) só pode ocorrer durante os atos preparatórios. c) não há tentativa nos crimes de consumação antecipada. d) a interrupção dos atos executórios antes da consumação do resultado caracteriza a desistência voluntária. e) só há tentativa em crimes materiais. 5. (Delegado de Polícia PB IPAD 2006) Joca, desgostoso com José, dirige-se até a residência deste. Lá chegando, Joca descarrega todos os projéteis de sua arma de fogo nas costas de José, que estava deitado de bruços. Ocorre que José já estava morto há horas, por força de morte natural infarto fulminante. Joca incorreu em crime de: a) vilipêndio de cadáver. b) crime impossível, pois Joca já estava morto. c) homicídio, pois o que conta é o dolo. d) tentativa de homicídio. e) lesão corporal gravíssima. 6. (Delegado de Polícia/PB/IPAD/2006) Com relação ao instituto da tentativa, que crimes admitem sua forma tentada? a) Os crimes culposos. b) Os crimes cometidos com o obrigatório concurso de pessoas. c) Os crimes materiais. d) Os crimes qualificados pelo resultado. e) Os crimes unissubsistentes. 7. (Delegado Polícia Civil/BA/2006/ Consulplan) Oscar pretendendo matar Carlos, apodera-se de um revólver e aciona o gatilho reiteradas vezes. No entanto, não obteve êxito na sua pretensão, visto que a arma (revólver) estava descarregada. Marque a alternativa correta: a) Oscar responderá por tentativa de homicídio, pois sua intenção era matar Carlos. b) Por ineficácia absoluta do meio empregado, Oscar não responderá por tentativa de homicídio. c) Por absoluta impropriedade do objeto, Oscar não responderá por tentativa de homicídio. d) Oscar responderá por disparo de arma de fogo (art.28- Lei de Contravenções Penais). e) N.R.A 9

10 8. (Delegado Polícia Civil/GO/UEG 2008) Sobre a reparação do dano no direito penal, é CORRETO afirmar: a) o arrependimento posterior, previsto no art. 16 do Código Penal, somente tem aplicação aos delitos patrimoniais dolosos. b) nos delitos tributários, o parcelamento do débito, após o oferecimento da denúncia, não acarreta conseqüências na seara punitiva. c) tratando-se de peculato culposo, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade, se lhe é posterior, não produz qualquer efeito. d) a reparação do dano realizada após o recebimento da denúncia ou queixa e antes do julgamento traz reflexos no campo punitivo, vez tratar-se de uma circunstância atenuante genérica. (Delegado Polícia Civil/TO/CESPE 2008) Considere a seguinte situação hipotética. 9. Márcio, funcionário público, concorreu culposamente para o crime de peculato praticado por outrem. Processado criminalmente, foi condenado a cumprir pena de seis meses de detenção. Todavia, após a sentença condenatória de primeiro grau, no curso da apelação, reparou o dano causado. Nessa situação, não se opera a extinção da punibilidade, pois a reparação do dano por Márcio ocorreu após a sentença condenatória. 10. Delegado Polícia Civil/AM/UNIFAP 2006) I Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até a prolação da sentença, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. II O flagrante provocado ou preparado e o flagrante esperado não são puníveis de acordo com Súmula do STF. III Para o reconhecimento do crime impossível, imprescindível que o meio seja absolutamente ineficaz ou que o objeto seja absolutamente impróprio. a) Estão corretas todas as alternativas. b) Estão erradas todas as alternativas. c) Estão corretas apenas as alternativas II e III. d) Está correta apenas a alternativa I. e) Está correta apenas a alternativa III. 11. (Delegado da Polícia Civil/BA/IFBA/2008) Por iter criminis compreende-se o conjunto de a) atos de execução do delito. b) atos preparatórios antecedentes ao delito. c) atos de consumação do delito. d) fases pelas quais passa o delito. e) atos de cogitação. 12. (Delegado da Polícia Civil/BA/IFBA/2008) Um homem atira visando matar outro, que já estava morto, em razão de ataque cardíaco. Essa situação a) configura crime impossível ou de tentativa inidônea. b) diz respeito a crime de homicídio tentado. c) configura o que se denomina de "crime de ensaio". d) é a chamada "tentativa branca". e) configura homicídio consumado. 13. (Delegado Polícia Civil/BA/IFBA/2008) Um funcionário público concorre culposamente para a apropriação de dinheiro proveniente dos cofres públicos, mas o restitui antes da sentença penal irrecorrível. Diante de tal fato, esse funcionário terá a) extinta a punibilidade. b) praticado crime de corrupção, sem diminuição de pena. c) reduzida a pena de um a dois terços. d) reduzida a pena de metade. e) mantida a pena prevista para atos dessa natureza. 14. (Delegado Polícia Civil/ES/CESPE 2006) Sebastião, com 55 anos de idade, pretendendo matar sua esposa Maria, comprou um revólver e postou-se frente a frente com a esposa, apontando-lhe a arma municiada. Todavia, após fazer pontaria para atirar na cabeça de Maria, desistiu do intento de matá-la. Guardou a arma e retirou-se do local. Nessa situação, Sebastião responderá por tentativa de homicídio, vez que deu início à execução do delito. 15. (Delegado Polícia Civil/ES/CESPE 2006) Considere-se que Mariana, supondo estar grávida, realizou, em si própria, manobras abortivas, sem que na realidade trouxesse dentro de si uma nova vida em formação; Jorge ao ver Cláudio, seu desafeto, caído em via pública, aproveitou a situação para atropelá-lo dolosamente. Verificouse, posteriormente, que Cláudio já estava morto por parada cardiorrespiratória ocorrida minutos antes de ter sido atropelado. Em ambas as hipóteses apresentadas acima, o crime é impossível em razão da absoluta impropriedade dos objetos sobre os quais incidiram as condutas de Mariana e de Jorge. 16. Delegado de Polícia Civil/MA/2006/FCC) Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. A redução de pena decorrente da tentativa deve resultar a) do iter criminis percorrido pelo agente em direção à consumação do delito. b) da prevalência das circunstâncias atenuantes sobre as circunstâncias agravantes. c) da maior ou menor periculosidade do agente, tendo em conta os dados constantes do processo. d) da valoração dos antecedentes do agente, especialmente da primariedade e da reincidência. e) da intensidade do dolo, do grau da culpa, e dos motivos determinantes da conduta delituosa. 10

11 17. Delegado de Polícia Civil/MA/2006/FCC) José, com a intenção de subtrair jóias, ingressa por uma porta aberta no interior da residência da vítima. Já no interior da moradia, apodera-se de um objeto, mas resolve ir embora do local sem nada levar. Nesse caso, José a) responderá por tentativa de furto. b) responderá por invasão de domicílio. c) responderá por furto consumado. d) não responderá por nenhum crime, pois houve desistência voluntária. e) não responderá por nenhum crime, pois houve arrependimento eficaz. 18. (Delegado Polícia Civil/AM/UNIFAP 2006) I O agente aponta a arma para a vítima, desfere dois tiros e, imaginando-a morta, afasta-se do local do crime. A vítima sobrevive: hipótese de tentativa perfeita. II O agente desfere duas facadas na vítima. Quando vai desferir a facada mortal, atende pedido de terceiro e vai embora. A vítima sobrevive: hipótese de desistência voluntária. III O agente dispara três tiros contra a vítima. A vítima começa a gritar e o agente, assustado com a aproximação de pessoas, sai correndo. A vítima sobrevive: hipótese de tentativa imperfeita. a) Estão corretas todas as alternativas. b) Estão erradas todas as alternativas. c) Estão corretas apenas as alternativas II e III. d) Está correta apenas a alternativa I. e) Está correta apenas a alternativa III. ILICITUDE E SUAS EXCLUDENTES 1. (Delegado Polícia Civil/CE/2006) Considerando as excludentes de antijuridicidade marque a opção FALSA. a) Não se pode admitir argüição de legítima defesa real contra legítima defesa real, já que esta pressupõe necessariamente uma agressão injusta. b) É possível reconhecer estado de necessidade contra legítima defesa dita putativa, uma vez que aquele pressupõe situação de perigo não causada pelo agente. c) Durante operação policial, determinado agente mata potencial criminoso. Este deverá ser absolvido pela ocorrência do estrito cumprimento de dever legal e não pela legítima defesa, já que estava cumprindo com seu dever funcional. d) A legítima defesa pode ser caracterizada mesmo quando o agente que a invoca não estava sob risco pessoal direto, atuando na proteção e defesa de terceiro. 2. (Delegado Civil / Fundep / 2008 / MG) Considerando o conceito e a evolução dogmática da teoria do crime, é CORRETO afirmar a) que, exercendo a tipicidade, conforme a teoria da ratio essendi, função incidiária da ilicitude, pode-se falar em causas justificantes legais, mas não em causas supralegais, por ferirem estas o princípio da legalidade. b) que, para a teoria diferenciadora, adotada por nosso Código Penal, o estado de necessidade é justificante, afastando a ilicitude do fato típico praticado pelo agente. c) que, para a teoria social da ação, a ação é concebida como o exercício de uma atividade final dirigida concretamente a fato juridicamente relevante. d) que são elementos da culpabilidade normativa pura a imputabilidade, a consciência potencial da ilicitude e a exigibilidade de conduta diversa. 3. (Delegado de Polícia Civil/PI/NUCEPE/ UESPI 2009) Analise as afirmações seguintes relativas à parte geral do. 1) A tipicidade formal é a adequação da conduta ao fato descrito na lei como infração penal. 2) O direito brasileiro admite dois tipos de infração: o crime, que é a infração penal que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; e a contravenção, que é a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de detenção ou de multa, ou ambas alternativa ou cumulativamente. 3) Com relação à imputabilidade penal, o Código Penal brasileiro adotou o sistema biopsicológico ou misto para justificar a inimputabilidade penal nos casos de doença mental e de embriaguez involuntária e o sistema psicológico no caso dos menores de 18 anos. 4) Quando uma pessoa reage a um ataque espontâneo de uma cão pit bull, para não ser gravemente lesionada, está reagindo em estado de necessidade. 5) O estado de necessidade putativo é uma excludente da ilicitude. Estão corretas apenas: a) 1 e 3 b) 1 e 4 c) 1, 2 e 4 d) 3, 4 e 5 e) 1, 2 e (Delegado Polícia Civil/MG/2003) O autor que, dominado pelo medo, excede os limites da Legítima Defesa: a) Responde por crime culposo, desde que prevista em lei a modalidade culposa. b) Não responde por crime nenhum, porque é inexigível comportamento diverso. c) Não responde por crime nenhum, porque incorreu em erro de proibição indireto. d) Não responde por crime nenhum, porque trata-se de caso fortuito. e) Responde por crime doloso. 11

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