TENTATIVA (art. 14, II, CP)

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1 (art. 14, II, CP) 1. CONCEITO realização incompleta do tipo objetivo, que não se realizada por circunstâncias alheias à vontade do agente. Art Diz-se o crime: [...] II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços O delito tentado tem uma tipicidade subjetiva completa (corresponde à fase consumativa) e uma tipicidade objetiva defeituosa ou falha (ausente um atributo material).

2 2. REQUISITOS a) início da execução de um crime; b) não consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; c) dolo em relação a todos os elementos do tipo objetivo 3. ETAPAS DA REALIZAÇÃO DO DELITO ITER CRIMINIS (caminho do crime/ itinerário do crime): Cogitação, preparação, execução e consumação

3 ITER CRIMINIS Compõe-se: A) Fase interna: a.1) Cogitação é a elaboração mental da resolução criminosa que começa a ganhar forma. A cogitação não é punível. B) Fase externa: b.1) Atos Preparatórios passa da cogitação à ação objetiva; arma-se dos instrumentos necessários à prática da infração penal, procura o local mais adequado ou a hora mais favorável para a realização do crime etc. Como regra os atos preparatórios não são puníveis, com exceção dos arts. 238 (simulação de autoridade para celebração de casamento ), 239 (simulação de casamento) e 291 (petrechos para falsificação de moeda)

4 ITER CRIMINIS B) Fase externa: b.2) executórios atos de execução. São os atos dirigidos diretamente à prática do crime. b.3) consumação quando se reúnem todos os elementos de sua definição legal.

5 4. FORMAS DE TENTATIVA: 4.1) Imperfeita ou inacabada quando o agente não consegue praticar todos os atos necessários à consumação, por interferência externa. O processo executório é interrompido por circunstâncias estranhas à vontade do agente. Exemplo: o agressor é seguro quando está desferindo os golpes na vítima para matá-la. 4.2) Perfeita ou acabada (crime falho) quando o agente realiza todo o necessário para obter o resultado, mas mesmo assim não o consuma seu intento por circunstâncias alheais à sua vontade. A fase executória realiza-se integralmente, mas o resultado visado não ocorre, por circunstâncias alheias à vontade do agente. A execução se conclui, mas o crime não se consuma. Exemplo: o sujeito descarrega sua arma na vítima, atingindo-a mortalmente, mas está é salva por intervenção médica.

6 4. FORMAS DE TENTATIVA: A distinção entre tentativa imperfeita e tentativa perfeita é irrelevante para a tipificação proposta pelo Código Penal, que só terá influência no momento da aplicação da pena (art. 59 do CP). 4.3) Tentativa branca é a tentativa na qual a vítima não é atingida no processo de execução e por conta disso não sofre nenhum ferimento. Exemplo: o sujeito dá uma rajada de tiros em direção da vítima, porém, nenhuma disparo a acerta.

7 5. PUNIBILIDADE - TEORIAS DA TENTATIVA 5.1) Subjetiva a tentativa deve ser punida da mesma forma que o crime consumado, pois o que vale é a intenção do agente; 5.2) Objetiva (ou realística) a tentativa deve ser punida de forma mais branda que o crime consumado, pois objetivamente produziu um mal menor. ***Teoria adotada pelo nosso ordenamento jurídico: A objetiva. Não se pune a intenção, mas o efetivo percurso objetivo do inter criminis.***

8 5. PUNIBILIDADE - TEORIAS DA TENTATIVA 5.3) Critério da redução de pena na tentativa a pena do crime tentado será a do consumado, diminuída de 1/3 a 2/3. Quanto mais próximo o agente chegar da consumação, menor será a redução. Por isso, na tentativa branca a redução será sempre maior do que naquela em que a vítima sofre ferimentos graves. Essa decisão ocorreu de forma jurisprudencial.

9 6. DELITOS QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA Crimes culposos Crimes preterdolosos ATENÇÃO: O antecedente é doloso, o consequente é culposo. E ntão, não há dúvida de que, se o que ficar frustrado é o consequente, não há tentativa, mas se o que fica frustrado é o antecedente doloso, admite tentativa. No entanto, há doutrinadores mais antigos que discordam, ficando com a tese mais simplista: não admite tentativa. É o que prevalece. Contravenções nas contravenções, embora seja, teoricamente, possível a ocorrência da tentativa, ela é afastada por disposição legal (art. 4º da Lei de Contravenções Penais).

10 6. DELITOS QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA Crimes omissivos próprios Crimes unissubsistentes aqueles que se realizam por um único ato. ex.: Injúria verbal. Os crimes plurissubsistentes admitem a tentativa; ATENÇÃO: O crime unissubsistente subdivide-se em: omissivo puro e de mera conduta. Neste há exceção: violação de domicílio é um crime de mera conduta que admite tentativa. Crimes que a lei pune somente quando ocorre o resultado exemplo: participação em suicídio. (art. 122, CP) Crimes habituais o que caracteriza o crime habitual é a prática reiterada de certos atos que, isoladamente, constituem um indiferente penal. Exemplo: crime de rufianismo (art. 230, CP).

11 6. DELITOS QUE NÃO ADMITEM TENTATIVA Crimes permanentes de forma exclusivamente omissiva Exemplo: cárcere privado praticado por quem não libera aquele que está em seu poder. O crime permanente que possui uma fase inicial comissiva admite a tentativa. Crimes de atentado é inconcebível tentativa de tentativa.

12 7. DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ art. 15, CP Art O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados. 7.1 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA (1º parte do art. 15, CP) O agente, embora tenha iniciado a execução, não a leva adiante; mesmo podendo prosseguir, desiste da realização típica. Se concretiza na tentativa imperfeita. Requisitos: a) objetivo interrupção definitiva do processo executivo pelo agente. b) subjetivo voluntariedade da desistência (não é necessária que seja espontânea)

13 7.2 ARREPENDIMENTO EFICAZ (2º parte do art. 15, CP) no arrependimento eficaz o agente, após ter esgotado todos os meios de que dispunha necessários e suficientes -, arrepende-se e evita que o resultado aconteça. Isto é, pratica nova atividade para evitar que o resultado ocorra. Pode ocorrer na tentativa perfeita. Requisitos: a) objetivo impedimento eficaz do resultado. Se o agente não conseguir impedir o resultado, por mais que tenha se arrependido, responderá pelo crime consumado. Mesmo que a vítima contribua para a consumação b) subjetivo voluntariedade do arrependimento (não é necessário que seja espontâneo)

14 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ art. 15, CP 7.3 NATUREZA JURÍDICA Há divergência na doutrina Para alguns doutrinadores, dentre ele Cezar Roberto Bitencourt, a desistência voluntária e o arrependimento eficaz têm a natureza jurídica de causa de exclusão da adequação típica; para outros, como Luiz Regis Prado, têm a natureza jurídica de causas pessoais de pena. causa de exclusão da adequação típica entendem que tanto na desistência voluntária como no arrependimento eficaz não se atinge o momento consumativo do crime por vontade do agente, ou seja, isso torna evidente a falta de adequação típica pela incorrência do segundo elemento da tentativa, que é a não consumação do crime por circunstâncias alheias à vontade do agente.

15 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO 7.3 NATUREZA JURÍDICA EFICAZ art. 15, CP causas pessoais de exclusão da pena entendem que a desistência voluntária e o arrependimento eficaz têm esta natureza por razões de política criminal ( ponte de ouro ), visto que a sanção deixaria de ser justificável tanto do ponto de vista da prevenção geral como da prevenção especial. Ou, ainda, porque o agente é merecedor do perdão, pois, ao retornar ao abrigo da lei voluntariamente, desfaz a impressão negativa que sua conduta provocou na comunidade.

16 DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA E ARREPENDIMENTO EFICAZ art. 15, CP Tanto na desistência voluntária como no arrependimento eficaz, o agente respondera pelos atos já praticados que constituírem crimes. É a chamada tentativa qualificada.

17 8. ARREPENDIMENTO POSTERIOR (art. 16 do CP) Art Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. O arrependimento posterior não constitui causa extintiva de punibilidade ou hipótese de atipicidade da conduta: é, na realidade, causa obrigatória de diminuição de pena e sua natureza é exclusivamente políticocriminal. Seu fundamento reside, portanto, em razões de política criminal (utilidade), relacionadas sobretudo a fins preventivos especiais. 8.1 Requisitos: a) delito praticado sem violência ou grave ameaça à pessoa alcança os delitos patrimoniais e não patrimoniais, dolosos ou culposos

18 8.1 Requisitos: b) reparação do dano ou restituição da coisa exige-se a reparação do dano sofrido pela vítima ou a restituição do objeto material (alternativamente). Na hipótese de dano à coisa sobre a qual recaiu a conduta delituosa, é necessário que, efetuada a restituição, ressarça também o agente o dano provocado (cumulativamente). A reparação do dano produzido deve ser, em princípio, total. No entanto, aceitando a vítima o ressarcimento parcial, nada obsta o reconhecimento da cause de diminuição de pena insculpida no artigo 16 do Código Penal. c) limite temporal até o despacho judicial de recebimento da denúncia ou queixa. A reparação do dano, realizada após o recebimento da denúncia ou queixa e antes do julgamento, também tem reflexos no campo punitivo. Embora neste caso não configure causa obrigatória de redução de pena, constitui atenuante genérica, sem quantidade fixa (art. 65, inciso III, alínea b, do CP)

19 8.1 Requisitos: d) ato voluntário do agente o arrependimento deve advir de conduta voluntária do agente. Não pode resultar de nenhuma causa externa, alheia à vontade daquele, sendo irrelevantes os motivos que conduziram à reparação ou restituição. Logo a apreensão da coisa pela autoridade policial, por exemplo, não dá lugar ao arrependimento posterior, pois a devolução, in casu, não foi impulsionada por ato voluntário do sujeito. Ainda, o legislador não exigiu que a reparação do dano ou a restituição da coisa sejam espontâneas. Assim, ainda que encorajado por outrem, ou pela própria vítima, a reparar o dano ou a restituir a coisa, é bem possível o reconhecimento do arrependimento posterior.

20 9. CRIME IMPOSSÍVEL E DELITO PUTATIVO 9.1 CRIME IMPOSSÍVEL O crime impossível vem a ser aquele em que, a priori, com base em um juízo de previsibilidade objetiva, surge como impossível a produção do resultado delitivo. Trata-se, então, de uma tentativa inidônea a causar o evento típico, inútil, porque nunca se pode acreditar que possa causar o resultado típico, excluída a imaginação do autor. Pode ocorrer por duas razões: a) Ineficácia ou inidoneidade absoluta do meio meio totalmente inidôneo para produzir o resultado. O meio absolutamente inidôneo é aquele que, por sua essência ou natureza, é incapaz de produzir o resultado. Ex: arma de brinquedo; munição de festim no lugar de munição própria.

21 b) Por absoluta impropriedade do objeto objeto absolutamente impróprio ou inadequado à consumação do delito. Ocorre impropriedade absoluta do objeto quando este não existe ou, nas circunstâncias em que se encontra, torna impossível a consumação. Ex: disparo em cadáver; prática abortiva em mulher não grávida. Entretanto, configura a tentativa se o meio for relativamente ineficaz ou o objeto relativamente impróprio. O meio relativamente ineficaz é aquele que, normalmente eficaz, não operou como o esperado, devido às circunstâncias ou à forma de sua utilização. Ex: veneno insuficiente; arma com defeito De outro lado, o objeto é relativamente impróprio quando, ocasionalmente, não está onde poderia ser atingido ou quando um elemento acidental do objeto obsta a lesão. Ex: ladrão procura no bolso errado; objeto metálico que desvia o projétil dirigido à vítima.

22 Punibilidade do Crime Impossível Teorias a) Teoria objetiva para essa teoria, como não há no crime impossível os elementos objetivos da tentativa e o bem jurídico não corre perigo, não há tentativa e o agente não deve ser punido. ***Essa foi a teoria adotada pelo nosso ordenamento jurídico*** b) Teoria subjetiva para essa teoria, realmente decisivo é a intenção do agente. Toda tentativa é em si mesma inidônea, uma vez que não alcança o resultado visado. A inidoneidade, porém, deve ser apreciada não conforme a realidade dos fatos, mas segundo a avaliação do agente no momento da ação. Assim, o autor de crime impossível deve sofrer a mesma pena da tentativa. c) Teoria sintomática essa teoria, por sua vez, busca examinar se a realização da conduta do agente é a revelação de sua periculosidade. Mesmo na tentativa inidônea, se esta revelar indícios da presença de periculosidade no agente, deverá ser punida.

23 9. CRIME IMPOSSÍVEL E DELITO PUTATIVO 9.2 DELITO PUTATIVO consiste na prática de uma conduta que o autor acredita ser, erroneamente, típica. Assim, há delito putativo quando o autor crê ser punível uma conduta que, em verdade, é atípica. Ex: o agente pensa que o fato de subtrair coisa alheia móvel para fins de uso e pronta restituição caracteriza o delito de furto. Crime impossível e delito putativo são igualmente impuníveis.

24 3º Trabalho do dia 21/11/15 VALOR 2,0 PONTOS Tema: Homicídio causado por motorista embriagado...dolo eventual ou culpa consciente? Defendam o ponto de vista do grupo, fundamentando-o em ao menos uma jurisprudência. OBS: 1) O trabalho deverá ser feito em grupo de até 6 alunos, de maneira manuscrita (letra legível) em até 20 linhas. *sem contar a jurisprudência * NÃO SERÁ ACEITO TRABALHO DIGITADO* 2) Entrega: 28/11/15 3) Caso haja cópia, os dois grupos levarão nota 0,0

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