Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de História

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1 Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de História Autoras Gisele Thiel Della Cruz Daniela dos Santos Souza 2009

2 2009 IESDE Brasil S.A. É proibida a reprodução, mesmo parcial, por qualquer processo, sem autorização por escrito dos autores e do detentor dos direitos autorais. S729 Souza, Daniela dos Santos; Cruz, Gisele Thiel Della. / Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de História. / Daniela dos Santos Souza; Gisele Thiel Della Cruz. Curitiba : IESDE Brasil S.A., p. ISBN: História Estudo e ensino. I. Título. II. Cruz, Gisele Thiel Della. CDU Todos os direitos reservados. IESDE Brasil S.A. Al. Dr. Carlos de Carvalho, Batel Curitiba PR

3 Daniela dos Santos Souza Mestre em História pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Especialista em Currículo e Prática Educativa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUCRio). Graduada em História pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Professora titular do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Sion e de Ensino Superior do Instituto Superior de Educação Nossa Senhora do Sion (ISE Sion). Gisele Thiel Della Cruz Mestre em Educação pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Graduada em História pela UFPR e em Letras Português-Inglês pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Possui experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem.

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5 Sumário O estudo das Ciências Humanas: História e Geografia...13 Por que estudar História e Geografia na Educação Infantil e nos primeiros ciclos do Ensino Fundamental? Como tudo começou: novas perspectivas do ensino da História e da Geografia Proposta da disciplina História para a Educação Infantil: parte O conceito de infância construído historicamente A creche e a pré-escola numa perspectiva sociocultural As propostas do RCNEI: conhecimento de mundo O que oferecer para a criança como apresentar-lhe o mundo História para a Educação Infantil: parte Propostas do RCNEI para a Educação Infantil Tema: Natureza e Sociedade A História em sala de aula: dinamizando conceitos Como podem ser trabalhados os conteúdos com crianças de quatro a seis anos Aceitar valores diferentes dos nossos Brincando com a História... 35

6 O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o fato histórico O estudo da História: o tempo e o fato histórico Por que se estudava uma História factual? Longe de uma História apenas de fatos Mexendo com os fatos A compreensão do fato por meio da imagem O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o sujeito histórico Definições sobre o sujeito histórico A historiografia e o sujeito histórico Como trabalhar o sujeito histórico no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental O sujeito histórico e a noção de participação na História O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o tempo histórico Conceito de tempo Discussões sobre as propostas dos PCN e o estudo do tempo histórico Como dinamizar o estudo do tempo em sala de aula propostas didáticas e trabalho com fontes Tempo histórico e valores permanentes Avaliar o trabalho desenvolvido... 68

7 A História e as propostas dos Temas Transversais: História e cidadania, eixo de trabalho As propostas dos PCN: os Temas Transversais e a cidadania Cidadania e História: formando cidadãos Uma perspectiva de transversalidade/interdisciplinaridade: a comunicação da História com outras disciplinas A seleção de conteúdos e fontes e a importância do conhecimento histórico Conteúdos para trabalhar com História no 1. e 2. ciclos O uso das fontes: onde procurar respostas? Trabalho com fontes historiográficas em sala de aula A importância do conhecimento histórico A compreensão do fenômeno tempo Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho Observando a Lua Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho...100

8 Meu pai e minha mãe já foram crianças? Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho A criança tem história Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho A história da criança no contexto social Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho A diversidade cultural Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho Memória e identidade Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho...152

9 O nascimento da humanidade Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho Os calendários Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho Discutindo os fatos históricos Introdução ao tema Para quem? Proposta de trabalho Referências Anotações...207

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11 Apresentação Esta disciplina vem oferecer o estudo da História sob dois aspectos diferenciados. O primeiro é a base teórica-conceitual que sustenta o ensino de História nas escolas do Ensino Fundamental, e o segundo trata das práticas educativas que devem contribuir como instrumento de reflexão para os professores, a partir de propostas de trabalho sobre temas fundamentais desta matéria. Na base teórico-conceitual serão abordados temas como a importância de estudar História e Geografia na Educação Infantil, apontando sua contribuição social na formação do cidadão, mostrando que os alunos precisam perceber que a relação entre a formação e a organização das sociedades humanas e o funcionamento da natureza são inseparáveis. Destaca ainda, aspectos importantes do Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (RCNEI), sugerindo atividades de como trabalhar os temas como a natureza e a sociedade com crianças de quatro a seis anos, o estudo da História nos quatro primeiros ciclos do Ensino Fundamental, destacando os conceitos de tempo, fatos históricos e como essas dimensões são contempladas no currículo, como eram abordados e quais aspectos eram privilegiados no ensino de História nos séculos XIX e XX. Discute ainda as propostas dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) com relação ao estudo do conceito de História, nas Séries Iniciais, apontando propostas didáticas e o trabalho como fontes para o estudo do tempo histórico. No segundo aspecto de estudos da História, o objetivo é gerar novas práticas escolares por parte de cada professor comprometido com a educação no nosso país. Sendo assim, serão abordados temas como: a necessidade das crianças aprenderem sobre a organização do tempo natural, com isso organizando suas vidas dentro desse tempo; a diversidade cultural, que está presente na vida de todos; a noção da existência de diversos grupos sociais, que são diferentes por motivos variados, como estarem em diferentes espaços geográficos, serem organizados em épocas diferentes, possuírem diferentes idéias e tecnologias etc. É importante, ainda, que as crianças saibam como os povos foram organizados em diferentes tempos e espaços, por isso devem estudar sobre o surgimento da humanidade e o estudo do calendário que mostra como os povos espalhados no planeta percebiam a relação que a mudança do tempo exercia sobre a natureza. Os fatos históricos estudados nas aulas de História mostram que o aluno deve ser um indivíduo questionador e crítico, deixando de ser apenas espectador, desenvolvendo nos alunos a capacidade criativa para que percebam e questionem como ocorreu a construção destes fatos e por que eles ficam marcados na História.

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13 O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o sujeito histórico Gisele Thiel Della Cruz No passado, podiam-se acusar os historiadores de querer conhecer somente as gestas dos reis. Hoje, é claro, não é mais assim. Cada vez mais se interessam pelo que seus predecessores haviam ocultado, deixado de lado ou simplesmente ignorado. Quem construiu Tebas das sete portas? perguntava o leitor operário de Brecht. As fontes não nos contam nada daqueles pedreiros anônimos, mas a pergunta conserva todo o seu peso. Carlo Ginzburg Os conceitos que estamos trabalhando são representações mentais da realidade. Em cada cultura, existe sua representação por meio de um signo. Esses elementos se tornam idéias abstratas independentes da experiência concreta. A aprendizagem de História resulta da apropriação de conceitos específicos e do estabelecimento de relações entre eles, formando uma espécie de rede conceitual. O processo de conhecimento está justamente em o aluno ser capaz de estabelecer essas conexões e, gradativamente, estar apto para identificar esses conceitos básicos em diferentes realidades estudadas. O conceito de sujeito histórico estabelece novas relações com o fato e com o tempo histórico. Assim como a concepção sobre o estudo dos fatos históricos ganhou um novo contorno a partir da Escola dos Annales, a noção de sujeito histórico também foi reformulada. A História Tradicional contada por meio dos fatos e dos grandes vultos deixou de ser o único modelo de produção historiográfica. A Nova História passou a fazer uma nova abordagem e a se preocupar não só com a avaliação e com o conhecimento da vida de poucos homens ou com as ações isoladas ou vontades individuais de poderosos, mas também com a dimensão das ações coletivas, das lutas por mudanças, dos valores e perspectivas de grupos sociais, dos costumes que permaneceram ou que se modificaram, noções e percepções que ultrapassam os mecanismos políticos e econômicos.

14 Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de História Definições sobre o sujeito histórico O sujeito histórico é o agente da ação social, escolhido pelos historiadores como foco de análise e importante para a compreensão dos estudos sobre a História. Pode-se observar uma outra concepção descritiva abordada nos Parâmetros Curriculares Nacionais: Sujeito Histórico Podem ser, assim, todos aqueles que, localizados em contextos históricos, exprimem suas especificidades e características, sendo líderes de lutas para transformações (ou permanências) mais amplas ou de situações mais cotidianas, que atuam em grupo ou isoladamente, e produzem para si ou para uma coletividade. Podem ser trabalhadores, patrões, escravos, reis, camponeses, políticos, prisioneiros, crianças, mulheres, religiosos, velhos, partidos políticos etc (PCN, v. 5. p. 36). Nessa concepção, bastante ampla, o papel do sujeito histórico é apresentado como sendo o de diferentes componentes no jogo social. Dessa forma, variados elementos integram essa compreensão de sujeito histórico, desde líderes e figuras heróicas, até gente simples em suas atividades cotidianas. Evidentemente, nem todos esses elementos podem ser elaborados ou abordados pelos historiadores ou mesmo servem como objeto de transmissão e compreensão sistemática da História em sala de aula. Então quais são as abordagens mais freqüentes que os historiadores têm produzido e o que tem sido transmitido na Educação Básica sobre a História e seus sujeitos? A historiografia e o sujeito histórico As novas abordagens que são efetuadas pela História, partem principalmente da caminhada historiográfica feita a partir da Escola dos Annales 1. Nessa Escola, lançou-se a idéia de que era preciso privilegiar o estudo das massas em lugar das personalidades conhecidas. Esse enfoque, de acordo com Daumard, lançou as bases da História Social na França e passou a dar conta de escrever sobre outros elementos da vida dos homens e da sua história. Era preciso encontrar os componentes da vida mais banal e cotidiana, tanto nos seus aspectos 1 A revista dos Annales passou por diversas reformulações desde que foi fundada. Em sua primeira concepção, os trabalhos de seus principais pensadores, Marc Bloch e Lucian Febvre, fizeram-na conhecida e reconhecida mundialmente. Com a proposta de renovar-se e manter-se sempre atual, notamos nos anos 60 uma grande repercussão da revista e forte influência de Fernand Braudel. Na terceira fase dos Annales, ou na chamada Nova História, destacam-se histo riadores como Jacques Le Goff e Georges Duby. 50

15 O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o sujeito histórico materiais, como nas suas manifestações mentais. Esse movimento alavancou a partir de 1950 uma gama enorme de trabalhos que tinham essas características (DAUMARD, 1984, p. 12). Mesmo as biografias que centravam o seu estudo sobre os indivíduos passaram a ter uma outra importância, à medida que serviam como suporte para compreensão da história da família e para decifrar aspectos sociais e profissionais, privilegiando assim dados da vida privada. Esse tipo de análise interessava para que se compreendesse um outro filão da história: o estudo das mentalidades e dos comportamentos coletivos. Dessa maneira, a antiga concepção do personagem mitificado pela História, ou dos grandes feitos e figuras, foi deixando gradativamente de ser o enfoque da historiografia. No Brasil, essa caminhada historiográfica foi feita um pouco mais tarde, já que essas novas perspectivas foram introduzidas na Academia durante as décadas de 1970 e A noção quase que mítica que fora dada a alguns personagens começa a se esvaziar de sentido. De origem grega, a palavra mythos significa narrar para o público as origens de qualquer coisa, com sentido fabuloso, mágico, divino e incontestável. Esse caráter de verdade inquestionável e de uma explicação para tudo sobre algumas personagens da História é um legado da História Positivista/ Tradicional do século XIX e meados do século XX a partir de uma visão mítica. Para que se tenha uma idéia do sentido que a História tinha no século XIX, é interessante citar um episódio narrado por Peter Burke: A história tradicional oferece uma visão de cima, no sentido de que tem sempre se concentrado nos grandes feitos dos grandes homens, estadistas, generais ou ocasionalmente eclesiásticos. Ao resto da humanidade foi destinado um papel secundário no drama da História. A existência dessa regra é revelada pelas reações à sua transgressão. Quando o grande escritor russo Alexandre Pushkin estava trabalhando no relato de uma revolta de camponeses e de seu líder Pugachev, o comentário do czar Nicolau foi que tal homem não tem história. (BURKE, 1992, p. 12) O mito reflete justamente a idéia e o desejo daqueles que detêm o poder em suas mãos. A elite mitifica o herói, cria a identidade de uma nação alicerçada nessa figura e, com isso, desqualifica ou empobrece as possibilidades de organização da população mais simples. Durante muito tempo, o sentimento da impossibilidade ou do heroísmo serviu para desarticular a população. Ao desenvolver uma nova abordagem da construção da História, os indivíduos são colocados como sujeitos históricos, capazes de compor as fileiras da História e de sua construção com as suas atividades e atitudes. 51

16 Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de História É possível observar que está sendo desenvolvido, pelos diferentes ramos da História, uma nova linguagem para narrá-la. Observa-se o resgate daqueles que haviam sido excluídos por ela. Destacam-se diferentes trabalhos nas variadas linhas/escolas historiográficas, movimento de criação que se deu em sua maioria a partir da década de 1960, como a História da Família, História das Mentalidades, História do Cotidiano, História Social, História da Alimentação, História Demográfica, entre outras. Todas essas vertentes, dentro de sua base teórica e metodologia específica, desenvolvem assuntos ou sujeitos como alimentação, morte, loucura, gestos, corpo, comportamento sexual, mulheres, gênero, prisioneiros, crianças e velhos (BURKE, 1992, p. 11). Destacam-se nesse campo autores como Fernand Braudel, Jacques Le Goff, Georges Duby, Philipe Ariès, Roger Chartier e Michelle Perrot. Esses autores nortearam a produção historiográfica nas últimas décadas. Da mesma forma, no Brasil, um grande número de historiadores passou a produzir História a partir dessa matriz, majoritariamente francesa, mas dentro das peculiaridades nacionais. Ao levar para a sala de aula esse papel relevante do sujeito histórico, essa nova visão deve ser reforçada junto ao aluno. Não se trata de esquecer os mitos e os heróis nacionais, mas de torná-los tão humanos quanto nós e tão povo como qualquer um e, mais do que isso, resgatar a idéia de que eles não estavam sozinhos e que lutavam por ideais ou sentimentos que geralmente eram de um coletivo. O que se objetiva com isso é que o aluno seja capaz de se perceber como um ser político socialmente ativo, que ele possa compreender sua influência na formação da sociedade, que se situe como agente construtor da História, numa sociedade em constante transformação, relacionando presente passado presente, numa perspectiva local e global. Que esse conhecimento histórico construído possa ser aplicado no cotidiano de suas relações sociais e culturais. Finalmente, que o aluno seja um sujeito livre, crítico e autônomo, capaz de intervir nas relações sociais existentes. Como trabalhar o sujeito histórico no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Considerando os eixos temáticos específicos, a cada ciclo do Ensino Fundamental é importante destacar que se deve trabalhar o componente sujeito histórico a partir da identificação desse sujeito na sua comunidade ou no grupo social (1. ciclo) ou em outras comunidades antigas ou contemporâneas (2. ciclo). 52

17 O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o sujeito histórico Para que se trabalhe a importância do sujeito histórico, nada melhor do que partir de ações ou atividades cotidianas e observar como essas ocupações podem nos dar uma idéia de como os homens se comportam em um determinado espaço de tempo, mudanças e permanências. O trabalho com a moda é uma boa tentativa de trazer para a sala de aula uma observação das mudanças quase que imperceptíveis que acontecem à sua volta e dessa História que nós estamos, literalmente, costurando. Pode ser solicitado para que as crianças pesquisem em revistas, fotografias, discos ou em entrevistas com parentes, dados que apontem para a diversidade de vestuário em diferentes épocas da História do Brasil. A partir desses dados, podem ser construídos manequins, cartazes e, ainda, ser feito um desfile com os alunos. Com esse material, é possível aprofundar a atividade desenvolvida e relacioná-la com fatos que marcaram o país nos períodos abordados. Esse tipo de exercício também é possível de se fazer com a diversidade de roupas utilizadas pelos egípcios. A quem cabia a maquiagem? Como se vestiam os camponeses e os burocratas egípcios? Por que havia essas diferenças? E, a partir dessa leitura, estabelecer uma relação com a estruturação da sociedade egípcia, a construção das pirâmides e o nome dos faraós que estão registrados. Foram eles que perpetuaram, mas são só eles responsáveis pelo grande legado histórico-cultural que são esses monumentos? Observa-se, então, que desde a História do Brasil até a História Geral pode ser trabalhado o conceito de sujeito histórico e que é perfeitamente viável desenvolver essas noções com os alunos desde as Séries Iniciais. O sujeito histórico e a noção de participação na História Estar no poder significa muitas vezes contar a História por intermédio do seu ponto de vista e de suas necessidades. Quando se está no poder, tem-se nas mãos os imensos recursos humanos com que conta uma sociedade: intelectuais, sistema de educação, religião e a possibilidade de influenciar o que está sendo produzido, o que as pessoas lêem e escrevem. Isso quer dizer que poucos dos que são destituídos de poder têm voz na História ou conseguem espaço para expor seu ponto de vista e manifestar-se. O resultado disso foi sempre uma visão restrita, imposta por alguns, enaltecendo 53

18 Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de História os feitos por eles somente praticados. A partir da nova produção historiográfica, a voz foi dada àqueles que haviam sido esquecidos. Criou-se um espaço significativo que nos capacitou para pensar e para produzir algo a favor da História local ou mesmo da História da humanidade. A partir da compreensão dos alunos de que eles fazem parte da História e de que são sujeitos dessa mesma história, cria-se uma consciência de participação e, ao mesmo tempo, uma noção de identidade. O aluno deixa de lado a memorização, atividade cansativa e monótona, e passa a pensar e pensar-se na História. Quando a atividade desenvolvida é única e exclusivamente a decoreba de uma lista de nomes e feitos, nada se pensa ou se discute. O objetivo maior do conhecimento histórico é justamente auxiliar as pessoas e os alunos a compreenderem melhor a sua situação e, ao mesmo tempo, possibilitar a resposta às dúvidas sobre a sociedade presente. Assim, é interessante que se produza e se elabore uma diversidade de exercícios, cujo caráter seja o da investigação, do questionamento, da elaboração e do debate. Por isso, torna-se tão importante que os alunos saibam que os homens em sociedade, sua maneira de se organizar, sobreviver, pensar e produzir é que movem a História. Que a compreensão da História é uma ferramenta de conquista em oposição à dominação e ao uso que se fez do conhecimento histórico em favor apenas de um pequeno grupo. Texto complementar Perguntas de um trabalhador que lê Quem construiu a Tebas de sete portas? Nos livros estão nomes de reis. Arrastaram eles os blocos de pedra? E a Babilônia várias vezes destruída Quem a reconstruiu tantas vezes? Em que casas (BRECHT, 1986, p. 167) 54

19 O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o sujeito histórico Da Lima dourada moravam os construtores? Para onde foram os pedreiros, na noite em que a muralha da China ficou pronta? A grande Roma está cheia de arcos do triunfo. Quem os ergueu? Sobre quem Triunfaram os Césares? A decantada Bizâncio Tinha somente palácios para seus habitantes? Mesmo a lendária Atlântida Os que se afogaram gritavam por seus escravos Na noite em que o mar a tragou. O jovem Alexandre conquistou a Índia. Sozinho? César bateu os gauleses. Não levava consigo sequer um cozinheiro? Filipe da Espanha chorou, quando sua Armada Naufragou. Ninguém mais chorou? Frederico II venceu a Guerra dos Sete Anos. Quem venceu além dele? Cada página uma vitória. Quem cozinhava o banquete? A cada dez anos um grande homem. Quem pagava a conta? Tantas histórias. Tantas questões. 55

20 Fundamentos Teóricos e Práticos do Ensino de História Atividades 1. De acordo com os PCN, o que vem a ser sujeito histórico? 2. Como a História Social Francesa contribuiu para o resgate da história dos excluídos? 56

21 O estudo da História no 1. e 2. ciclos do Ensino Fundamental Conceitos fundamentais: o sujeito histórico 3. Como se pode trabalhar em sala de aula questões relacionadas ao sujeito histórico? De que maneira materiais e atividades cotidianas podem servir como objeto de observação para a construção do sujeito histórico? 4. De que forma essas reflexões sobre a participação de diferentes sujeitos na História podem levar os alunos a compreender o seu papel de atuação social e motivá-los para as questões históricas? 57

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