Centro de Tecnologia Mineral Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação de Apoio Tecnológico a Micro e Pequena Empresa - CATE

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1 Centro de Tecnologia Mineral Ministério da Ciência e Tecnologia Coordenação de Apoio Tecnológico a Micro e Pequena Empresa - CATE O ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA PEDRA CARIRI Francisco Wilson Hollanda Vidal Nuria Fernández Castro Antonio Rodrigues de Campos Carlos Cesar Peiter Rio de Janeiro Maio/2008 CT Comunicação Técnica elaborada para o Encontro sobre Prevenção e Gestão de Conflitos na Mineração, de Maio de 2008, Santiago, Chile, 20 páginas.

2 O arranjo produtivo local da Pedra Cariri F.W.H. Vidal, N.F. Castro, A.R. Campos & C. C. Peiter Centro de Tecnologia Mineral CETEM, Rio de Janeiro, RJ, Brasil RESUMO No Brasil, não só ouro e gemas, mas também minerais industriais e materiais de construção são produzidos de forma artesanal e em pequena escala. Dentre eles, a produção de rochas ornamentais e de revestimento em aglomerados produtivos vem crescendo e se espalhando ao longo do país, acompanhando o grande crescimento que o setor vem experimentando nos últimos anos, no mercado internacional. A maioria desses aglomerados carece de pessoal capacitado, de tecnologia e de recursos financeiros, o que cria impactos ambientais e de saúde que os produtores, individualmente, são incapazes de sanar, além de os problemas de licenciamento que enfrentam, devido ao complexo marco legal existente no país. Esse tipo de mineração é muito conflitiva: se, por um lado gera emprego e renda em comunidades afastadas dos grandes centros, onde os recursos minerais podem ser explorados, comunidades com escassez de recursos, por outro lado, a falta de capacitação técnica, os problemas ambientais que criam, e a ilegalidade na que trabalham normalmente, a faz passível de ser fechada. Assim, cabe à sociedade e ao governo, em última instância, tomar uma decisão difícil e que, em qualquer caso, requer muita reflexão: fechar e coibir este tipo de atividade, buscando outro meio de vida para as comunidades que vivem delas ou prestar apoio e investir no desenvolvimento sustentável desse tipo de mineração? O governo brasileiro, reconhecendo a importância econômica e social da pequena mineração, tomou o último caminho, e incluiu esta na nova política de apoio às pequenas empresas, especialmente para aquelas inseridas em Arranjos Produtivos Locais. Novos fundos de apoio foram criados e, com a ajuda do governo e de organizações não governamentais, muitas comunidades mineiras puderam mudar suas formas de organização e produção para atingir melhorias técnicas, de comercialização, e de controle e proteção ambientais. Neste trabalho apresenta-se o caso do Arranjo Produtivo Local da Pedra Cariri (APL). A Pedra Cariri é produzida para uso em revestimentos, de forma rudimentar, há mais de 30 anos, o que levou a acumulação de ao redor de 2,4 milhões de toneladas de rejeitos nas margens dos riachos e nas próprias frentes de lavra. A produção da Pedra Cariri é conflitiva, não só pelos problemas ambientais gerados ao longo deste tempo, mas também porque o calcário extraído constitue-se em um dos depósitos fósseis do Cretáceo mais importante do mundo, o que faz a mineração de calcário inaceitável para muitos paleontólogos. Com a finalidade de resolver esses problemas e com o intuito de se alcançar uma mineração sustentável, que satisfaça as necessidades econômicas das comunidades envolvidas, respeitando o meio ambiente e

3 valorizando e preservando o patrimônio fossilífero, muitos atores vêm trabalhando juntos, com o apoio econômico do governo, desde 2003, sendo os resultados muito satisfatórios. INTRODUÇÃO O APL da Pedra Cariri consiste em um grande projeto cooperativo do governo brasileiro, segundo um modelo especialmente desenvolvido para apoiar os pequenos produtores de qualquer setor industrial, especialmente aqueles localizados no interior do país, sem outras oportunidades econômicas. Compreende a produção de calcários laminados sedimentares, utilizados para pavimentos e revestimentos, nos municípios de Santana do Cariri e Nova Olinda, e foram selecionados pela grande importância social dessas atividades na região. A região está situada no sul do Estado do Ceará (nordeste do Brasil), na Chapada do Araripe, o plateau da Bacia Sedimentar do Araripe, com uma área total 9,000 km ², entre os estados de Ceará, Piaui e Pernambuco (Fig. 1). Figura 1. Localização da área de estudo (CETEM, 2005) A reserva estimada para este calcário de, aproximadamente, 120 milhões de anos, pertencente ao Membro Crato, do Cretáceo Inferior, (VIANA & NEUMANN, 1999), é de ao redor de 97 milhões de metros cúbicos, o que equivale a 241 milhões de toneladas (CETEM, 2005). Na produção desses calcários, explorados há mais de 30 anos, trabalham diretamente 800 pessoas e indiretamente, estima-se que sejam cerca de O empirismo utilizado ao longo de toda a cadeia produtiva, desde a extração até o beneficiamento desse calcário laminado (CETEM, 2005), resulta em uma taxa de aproveitamento inferior ao 30%. Os principais problemas ambientais, derivados das baixas taxas de

4 aproveitamento, são as pilhas de rejeitos acumuladas nas pedreiras e nas unidades de processamento, a erosão de encostas e áreas desmatadas, e o assoreamento dos riachos e do rio principal da região, o Cariús. Os calcários laminados do Membro Crato são conhecidos também por conterem fósseis de importância mundial, devido a seu excelente estado de preservação e à grande quantidade e variedade de espécimes neles encontrada. Ainda, a região conta com outras características especiais que fazem, para muitos, da atividade de mineração, um vilão. Conta com o primeiro Parque Natural protegido por lei no país, a Floresta Nacional do Araripe (com 38,262 hectares e criado em 1946 pelo Decreto-Lei 9226); em um ecossistema úmido de montanha e sob a administração do governo federal. E, finalmente, em 2006, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura UNESCO aceitou o Geoparque Araripe como membro efetivo de sua rede mundial de Geoparks, sendo o primeiro sul-americano. O Geopark Araripe consta de 9 locais de interesse geocientífico, denominados geotopos, definidos por sua relevância geológica e paleontológica e distribuídos na região do Cariri. Cabe destacar que três deles são pedreiras desativadas e foram escolhidos por serem os mais representativos dos estratos geológicos e das formações fossilíferas. Esse projeto, encaminhado e dirigido pela - URCA (Universidade Regional do Cariri) e o Museu Paleontológico de Santana do Cariri, é um magnífico exemplo de co-existência e boas práticas de cooperação entre o setor de mineração, o acadêmico e o turístico. Além de incluir pedreiras de calcário nos locais de interesse, permitiu o aprendizado de produtores e seus familiares sobre a importância e o significado do patrimônio paleontológico da região e seu treinamento nas melhores práticas para a retirada e conservação dos fósseis. Crianças e adolescentes foram treinados para serem guias turísticos do Museu e do Geopark. Com todas essas características, especiais e únicas e, considerando a importância social do desenvolvimento sustentável da mineração de calcário na região, coexistindo com outras atividades de cunho científico e turístico, o governo federal decidiu investir e incluir esse APL em seu programa de suporte aos pólos produtivos. ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS DE BASE MINERAL (APLS) Com base nos princípios de soberania sobre os recursos naturais, o desenvolvimento sustentável, a competitividade econômica e o desenvolvimento regional, a mineração foi incluída no programa de apoio aos arranjos produtivos locais, que objetiva o fortalecimento das micros, pequenas e médias empresas em aglomerações e sistemas produtivos mediante a integração de ciência, tecnologia e inovação. O Plano atual para o desenvolvimento do setor mineral (DNPM, 2006), reconhece a importância sócioeconômica da pequena mineração para o país, caracterizando-a como "um segmento dinâmico e competitivo do setor mineral, o qual, com o suporte adequado e se encorajado, pode contribuir e muito com a geração de mais emprego e renda, especialmente em

5 áreas mais pobres do país devido, principalmente, à rigidez locacional dos depósitos minerais, promovendo a internalização da população mediante seu desenvolvimento econômico. O Ministério das Minas e Energia do Brasil (MME) fez um levantamento específico sobre pólos minerais, selecionando inicialmente 200 aglomerações produtivas de base mineral. Vinte e nove delas foram consideradas como tendo boas ou muito boas condições de melhorar sua situação e elevar os benefícios sociais e econômicos das comunidades locais. Hoje, há 25 APLs de base mineral apoiados pelo governo, dentre eles o APL Calcários do Cariri (Ministério da Ciência e Tecnologia, 2006). O Centro de Tecnologia Mineral - CETEM foi solicitado a coordenar três deles e dar suporte a mais três, respectivamente: os APLS de Rochas de Santo Antonio de Pádua (Estado do Rio de Janeiro), o dos Calcários do Cariri (Estado do Ceará) e o de Opalas de Pedro II (Estado do Piauí), todos localizados em regiões desfavorecidas do país. Os outros três são o de Pedra-sabão em Minas Gerais, o do Mármore Bege-Bahia, no estado da Bahia e o recentemente aprovado de Quartzitos no estado da Paraíba. Quase 10 anos depois do CETEM começar no primeiro APL, a avaliação dos resultados pode ser considerada bastante positiva. APL DE CALCÁRIOS DO CARIRI 1.1. Esboço Geológico A Bacia do Araripe é a maior das bacias sedimentares interiores do Brasil. Não se limita à Chapada do Araripe, extendendo-se ao Vale do Cariri, com uma área total de 9000 km 2. Small (1913) dividiu os registros sedimentares em quatro unidades (conglomerado basal, arenito inferior, calcário Santana e arenito superior). Beurlen (1962, 1963) redefiniu as unidades estabelecidas por Small, denominando-as de Formações Cariri, Missão Velha, Santana e Exú, para as quais estimou uma espessura sedimentar total de, aproximadamente, 850 m (outros estudos encontraram depois espessuras de até 2400m). Dentre as unidades litoestratigráficas da bacia, a Formação Santana (à qual pertencem os calcários do Cariri) é a mais complexa e a mais estudada, não só pelos extensos depósitos de gipsita e calcário que apresenta, mas também por ser um dos principais sítios paleontológicos do Brasil, famoso a nível mundial, especialmente por causa do excelente estado de preservação de seus espécimes e pela grande variedade deles. A idade da Formação Santana foi definida como Aptiana-Albiana por comparação de registros estratigráficos com registros de eventos tectono-magmáticos nas bacias marginais de América do Sul. A Formação Santana foi relacionada com um sistema evaporítico lagunar e marinho, com muita variação faciológica e complexidade (Ponte 1992). Beurlen (1971) após estudos faciológicos e ecológicos sobre a Formação Santana, diferenciou-a em três membros, denominados Crato (inferior), constituído de calcários fossilíferos e siltitos laminados; Ipubí (intermediário), constituído de gipsita, e Romualdo (superior), abrangendo folhelhos e margas com concreções calcárias fossilíferas, além de siltitos com conchostráceos e calcarenitos com coquinas de moluscos e equinóides, sendo a nomenclatura adotada, desde então (Fig. 2).

6 Figura 2. Esboço geológico da chapada do Araripe modificado de Sales (2005) Os calcários laminados do Membro Crato são de natureza micrítica, de cor amarela a creme, com estratificação horizontal plano-paralela, contendo pseudomorfos de cristais de sal, laminação milimétrica a centimétrica, localmente cinza e com espessuras variando entre 30 e 50 metros (Ponte, 1992). Seus fósseis incluem grupos de vertebrados, invertebrados e plantas. Os calcários do Cariri afloram nos flancos da chapada, principalmente ao norte, nordeste e sudeste, nas bordas da porção cearense da bacia, em colinas ou pequenas cachoeiras dos cursos d água e, mais usualmente, em pedreiras Paleontologia Os fósseis do Período Cretáceo podem ser encontrados ao longo de afloramentos e pedreiras da região, bem como estão expostos no Museu de Paleontologia da Universidade Regional do Cariri (URCA), em Santana do Cariri. O primeiro fóssil brasileiro descrito refere-se a um peixe Rhacolepis, encontrado na região do Araripe, e descrito no livro Viagem pelo Brasil (Reise in Brasilien), entre 1823 e 1831, publicado por Spix e Martius, dois naturalistas alemães. Ainda no século XIX, os fósseis do Araripe despertaram interesse de outros pesquisadores, como o botânico inglês Charles Gardner, o suíço Louis Agassiz e já no início do século XX, John Branner e David Jordan. Em 182 anos de pesquisas paleontológicas, já foram publicadas centenas de trabalhos, em diferentes línguas. A impressionante preservação dos organismos fossilizados, a diversidade e a abundância são singulares para os fósseis da região do Araripe e principalmente nos municípios de Santana e Nova Olinda, que beneficiados pela atividade mineira dos calcários, revelam a cada dia novos

7 achados paleontológicos. As visitas são contínuas e a cada dia mais estudiosos, pesquisadores, cientistas e turistas, nacionais e internacionais, visitam a região e o Museu de Paleontologia da URCA, em Santana do Cariri (figura 3a). De acordo com os números dos livros de visitantes do museu e pesquisa realizada com questionário ao público visitante (300 questões), somente no ano de 2005, aproximadamente mil pessoas foram à região, com o intuito de visitar os sítios e descobrir o encantamento que está contido na riqueza da vida fossilizada. E de acordo com o questionário 99,9% informaram que se houvesse infra-estrutura para pernoites (hotel e ou pousadas), permaneceriam no local, por no mínimo 3 dias. As visitas, além do cunho científico e cultural têm potencial para propiciar, a partir do fluxo turístico, um desenvolvimento sustentável gerado pelo turísmo-científico (geoturismo), sendo carente ainda de infra-estrutura e logística receptiva para o turista. Paleontologicamente, os fósseis da Formação Santana destacam-se por possuírem os primeiros registros de tecidos moles (não ósseos) de pterossauros e dinossauros do mundo, as primeiras fanerógamas fósseis da América do Sul e abundância de peixes. Admite-se hoje, na comunidade científica internacional que a Formação Santana contêm dois sítios paleontológicos de importância mundial (lagerstatten): Os calcários laminados do membro Crato, possuindo uma grande variedade de fósseis representados por plantas, que incluem pteridófitas, gimnospermas e angiospermas, além de moluscos, crustáceos, aracnídeos, insetos, peixes, anfíbios (Kellner & Campos, 1986), répteis e aves. Existem elementos suficientes para se acreditar que os mais antigos exemplares de plantas com flores estejam representados nos estratos do membro Crato. São encontradas também inúmeras formas de transição entre as gimnospermas e as angiospermas (cf. Dilcher et alii, 2005). Dentre os insetos, destacam-se as libélulas (figura 3b) em excelente estado de conservação e entre os peixes, tem-se, principalmente, a espécie Dastilbe elongatus. Pterossauros (Campos & Kellner, 1997a) e dinossauros (Campos & Kellner, 1997b) têm sido encontrados, também, no membro Crato (figura 3c). O conhecimento sobre os pterossauros do Araripe, incluindo a espécie Tupandactylus imperator, encontrada nos calcários do membro Crato, tem sido de grande importância para a compreensão da sistemática das formas encontradas no Nordeste da China (Kellner & Campos, 2007). O Membro Romualdo (no topo da Formação Santana) também hospeda grande quantidade e variedade de fósseis, os quais são representados por bivalves, gastrópodes, ostracodes, insetos, aracnídeos, equinóides, peixes, répteis (tartarugas, crocodilianos, pterossauros e dinossauros) e aves, além de vegetais (figura 3d). Os folhelhos carbonáticos de laminação plano-paralela, de cor cinza a verde, com concreções carbonáticas, dentro das quais aparecem os fósseis, do membro Romualdo, estão depositados sobre os evaporitos do membro Ipubi, com intercalações de camadas de calcário, margas, e arenitos. A principal característica dos fósseis deste membro é que eles são tridimensionais, conservando, inclusive, seus órgãos internos.

8 Figura 3a. Paleontólogos visitando as pedreiras - Foto CETEM/MCT Fig. 3b. Libélula fóssil do M. Crato Foto CETEM/MCT Figura 3c. Ossos de Pterossauro no calcário Foto CETEM/MCT Fig. 3d. Peixes do M. Romualdo Foto CETEM/MCT 1.3. Métodos de lavra e beneficiamento O método de lavra da Pedra Cariri é conduzido de modo seletivo, a céu aberto, tendo as frentes, normalmente, uma forma de salão, com dimensões de 20 a 30 m de largura por 30 a 40 m de comprimento, podendo, com a retirada do material, se desenvolver para frente, para os lados e para baixo. A primeira etapa da lavra consiste na limpeza da cobertura do solo para a retirada da vegetação, camadas argilosas e do calcário intemperizado. Esse volume de material depende de cada afloramento, em alguns casos o capeamento é da ordem centimétrica, atingindo-se logo a rocha sã; em outras atinge cerca de 10 a 15 metros. O avanço da frente de lavra ocorre de fora para dentro e para baixo, ou seja, qualquer que seja a tecnologia empregada para a retirada das placas, o material não aproveitável (material friável, sobras e placas arqueadas), é retirado manualmente ou através de carrinho de mão e empilhado próximo da frente de lavra, provocando um estrangulamento da mesma. Com a continuidade do avanço, o volume de rejeito aumenta, formando pilhas de material que chega algumas vezes a ultrapassar o nível de bancada da lavra.

9 A tecnologia utilizada hoje pela maioria dos produtores é semimecanizada, utilizando máquinas de corte acopladas com disco diamantado, acionadas por eletricidade. Como os calcários estão dispostos horizontalmente, primeiro são realizados cortes verticais, fazendo um desenho em quadrículas de 50 x 50 cm. O diâmetro do disco varia de 350 mm a 500 mm, permitindo um corte com profundidade em lajotas de calcário não ultrapassando a espessura de 18 cm. Por ser muito laminado, com uma alavanca, essas lajotas são retiradas manualmente e desplacadas, também manualmente, aproveitando os planos de esfoliação do material e depois desta etapa, as placas são calibradas e selecionadas manualmente e transportadas para o beneficiamento nas serrarias, onde são esquadrejadas, em dimensões compatíveis a sua aplicação, geralmente se enquadrando nas seguintes especificações 40 X 40 cm, 50 X 50 cm, 30 X 30 cm, 20 X 20cm e 15 X 30 cm ou em barras de 15 X 15 cm (Figuras 4a-d). Figura 4a. Corte e extração da pedra cariri - Foto CETEM/MCT Fig. 4b. Desplacamento manual Foto CETEM/MCT Figura 4c. Calibragem manual na pedreira - Foto CETEM/MCT Fig. 4d. Esquadrejamento na serra Foto CETEM/MCT A quase totalidade das empresas que produzem a Pedra Cariri caracteriza-se por ser micro empresa, com baixo nível de qualificação gerencial e técnica, baixo nível tecnológico e de agregação e cooperação. Até hoje, a concorrência entre os produtores era predatória e a comercialização desorganizada, levando os preços dos produtos da rocha a baixos valores,

10 comprometendo a sobrevivência de várias empresas. Um levantamento de preços, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio as Pequenas e Médias Empresas - SEBRAE, na região das atividades de mineração, revelou uma desorganização entre os produtores para a venda da Pedra Cariri. Porém, atualmente existe um entendimento para controle dessa situação com a formação da cooperativa, para estabelecer preços competitivos com o mercado, através de uma central de vendas. As placas contendo fósseis de importância (para o que os produtores já foram treinados durante as atividades do APL), são encaminhadas para o Departamento Nacional da Produção Mineral DNPM, órgão responsável pelos direitos minerários e pelos fósseis no país. Um dos resultados mais importantes do projeto APL Calcários do Cariri foi o desenvolvimento e fabricação de equipamentos específicos para agregar valor à Pedra Cariri. Os equipamentos foram fabricados em parceria com a empresa GRANIMARMO e são: esquadrejadora, calibradora e máquina de cortes especiais (para a fabricação de mosaicos e outras peças, aproveitando rejeitos da lavra). Foram fabricadas e entregues duas máquinas de cada tipo que se encontram à espera da construção de dois galpões, um em Santana do Cariri e outro em Nova Olinda (em terrenos cedidos pelas respectivas prefeituras e com recursos do MCT), que se constituirão em Centrais de Beneficiamento para uso cooperativo. Enquanto os galpões são construídos, o Instituto de Ensino Tecnológico - CENTEC começará o treinamento dos trabalhadores para o uso desses equipamentos no próprio instituto Meio ambiente Essa atividade gera, nas frentes de extração, uma grande quantidade de rejeitos impactando o meio-ambiente, formam entulhos, fecham drenagens, obstruem riachos, bem como geram um impacto visual desagradável. Estima-se que a perda na lavra alcance o 70% nesse tipo de operação, sendo que antes, sem as máquinas de corte, era de 90%. É importante atentar para o impacto ambiental promovido pelas atividades de extração e beneficiamento da cadeia produtiva, que pode ser reduzido com a introdução de formas alternativas de aproveitamento dos rejeitos gerados (sobras da lavra e do beneficiamento). O conhecimento das condições e situação atual da região no que se refere à atividade de mineração e seu impacto no meio ambiente é determinante para se realizar um diagnóstico e propor possíveis soluções dos problemas que ocorrem na cadeia produtiva na região do Cariri Cearense. Os principais problemas estão relacionados à retirada do capeamento de estéril, em muitos casos espesso; às pilhas de rejeitos provenientes da extração e os resíduos sólidos do beneficiamento; à erosão das encostas e áreas desmatadas; e ao assoreamento de riachos e do rio Cariús, entre outros (Figuras 5a e b). Assim, foi realizado um diagnóstico preliminar da situação ambiental e medido o volume de rejeitos acumulados ao longo dos anos de exploração, que deu um milhão de metros cúbicos o que equivale a 2,4 milhões de toneladas. Os rejeitos foram caracterizados tecnologicamente e

11 diversos estudos para seus usos industrias foram desenvolvidos. Por se tratar de um calcário de alto conteúdo em carbonato de cálcio, os resultados foram muito positivos, mostrando aptidão para diversas aplicações industriais. Figura 5a. Rejeitos acumulados em pedreira - Foto CETEM/MCT Fig. 5b. Leito do rio com rejeitos Foto CETEM/MCT O passo seguinte foi contatar com a indústria regional para a realização de testes e possíveis parcerias. Dentre os resultados mais relevantes, destacamos o acordo com a empresa ITAPUI, Indústria Barbalhense de Cimentos S/A, que em parceria com o APL, retira rejeitos para uso na fábrica de cimento (fig 6a) e, em contrapartida, colabora na reabilitação ambiental e no planejamento da lavra das pedreiras e a criação de uma nova indústria, a FORTECAL, que comercializa o calcário moído para diversos usos industriais e está em fase de expansão para produzir calcário micronizado de maior valor comercial (fig. 6b). As industrias locais de fabricação de borracha e EVA (sandálias) também estão testando esse rejeito com resultados positivos, pelo que, a tendência é a uma rápida melhora na situação ambiental da região. Figura 6a. Retirada de rejeitos Itapuí. Foto CETEM/MCT Fig. 6b. FORTECAL- Nova indústria para uso dos rejeitos. Foto CETEM/MCT

12 Além disso, o CETEM realizou ensaios de tratamentos de efluentes para a recirculação da água do processo e aproveitamento dos finos provenientes do corte da Pedra Cariri, bem como projetou unidades de tratamento de efluentes que estão sendo repassadas para os mineradores. Por último, estão sendo realizados estudos geológicos de detalhe em uma área piloto, selecionada pela equipe do projeto e colaboradores, cujo objetivo é a organização e planejamento do método de extração e a adequação do seqüenciamento da lavra Problemas legais Baseado na evidência iminente de uma possível paralisação das atividades de extração e beneficiamento da Pedra Cariri, nos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri, o que resultaria em conseqüências sócioeconômicas drásticas para os moradores destes municípios, a Associação dos Produtores da Pedra Cariri mobilizou os produtores da região com o intuito de exigir apoio dos órgãos competentes, em todas as esferas de governo. A preocupação foi inicialmente fundamentada na resolução de pendências relacionadas à legalização da atividade junto aos órgãos reguladores, o que era agravado pelas manifestações contrárias à mineração por parte de grupos de paleontólogos e ambientalistas. Em meados dos anos 90, em uma reunião promovida pelo DNPM e o presidente da Companhia de Desenvolvimento do Ceará CODECE, empresa responsável pela mineração no Estado do Ceará, foi determinada a realização do requerimento de todas as áreas de exploração da Pedra Cariri, nos municípios de Nova Olinda e Santana do Cariri, tendo como titular a CODECE, que pesquisaria e posteriormente repassaria aos produtores, os direitos minerários. Oito áreas do município de Santana do Cariri foram requeridas, com seus alvarás de pesquisa publicados em 1995, tendo como titular a CODECE, totalizando 3.538,91 hectares. Estas áreas foram pesquisadas e obtiveram aprovação de seu Relatório Final, em No ano de 1998, devido à extinção de sua diretoria de mineração, a CODECE encaminhou ao DNPM requerimento desistindo dos direitos minerários das áreas, as quais entraram em processo de disponibilidade. Com a implantação do APL, (em 2005) foram retomadas as atividades de regularização das áreas de extração, de acordo com exigências da Superintendência Estadual de Meio Ambiente, Ceará - SEMACE e DNPM, na transferência dos direitos minerários para uma cooperativa de produtores, estabelecendo um modelo de governança através do cooperativismo, apoio ao planejamento e implantação do Termo de ajustamento de conduta TAC e orientações e conscientização junto ao minerador, no cumprimento do código de mineração e das normas que regulam o licenciamento ambiental. O processo de regularização das áreas de extração do calcário no Cariri pode ser considerado no momento, como o grande marco da atividade de mineração da região, principalmente quando analisamos o grande benefício proporcionado aos pequenos e médios produtores referente à redução dos ônus de multas anteriormente pagas aos órgãos fiscalizadores. A regularização das áreas e a formalização das firmas também proporcionarão aos

13 produtores facilidades de crédito (empréstimos e financiamentos) junto às instituições de fomento, além da facilidade de liberação de documentos necessários à comercialização doméstica e internacional, dos produtos derivados do beneficiamento da Pedra Cariri. No âmbito da arrecadação, a formalização das empresas de pequenos e médios produtores, bem como da cooperativa contribuirá oficialmente com a arrecadação de impostos municipais, estaduais e federais, além de aprimorar aos produtores, novos conceitos de cooperativismo e gestão de negócios. ABORDAGEM PARTICIPATIVA No caso do Cariri, o processo de reconhecimento e apoio ao produtor de rochas teve início em 1998, com a introdução, pelo Núcleo Tecnológico Industrial (NUTEC) de máquinas de corte de disco diamantado, substituindo o uso de alavancas, pixotes e marretas, método usado até então. As condições operacionais das pedreiras, em virtude desse empirismo generalizado, ainda era bastante artesanal acarretando altas perdas, em trabalhos nas etapas de lavra, beneficiamento e no transporte. Devido às naturais dificuldades em lidar com grande número de áreas de produção e produtores, o avanço foi lento até 2003, apesar das melhoras introduzidas nesse período, pois nem todos os produtores modificaram sua forma de operação principalmente por falta da infraestrutura necessária e maturidade empresarial. Para acelerar esse processo no Cariri cearense, procurou-se colocar em prática na região uma metodologia de discussão e busca do consenso que se denomina Abordagem Participativa 1, já usada com sucesso no APL de Gnaisses de Santo Antônio de Pádua (estado do Rio de Janeiro). Simplificando, trata-se de uma estratégia que foi colocada em prática para desarmar os espíritos e demonstrar que a saída da crise e da informalidade que estavam se instalando na atividade local só poderia ser alcançada através do diálogo e da busca de soluções negociadas e construídas com a presença de representantes de todos intervenientes e atores integrantes da comunidade mineral e política regional. Naquele período, a atuação desarticulada de nossas instituições e as instituições de governo no local em nada colaborou para a melhoria da situação, por si só confusa devido à expansão da quantidade de áreas em produção e da entrada de muitos novos mineradores no negócio, a maioria na informalidade. O desencontro entre os organismos públicos tinha de ser superado, até porque, do lado dos produtores, suas associações estavam divididas, por municípios, deixando o setor sem representação unificada e eficiente. Visando diagnosticar melhor a situação do calcário do Cariri, técnicos do CETEM e da SECITECE - Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Ceará -, com o apoio da 1 Para maiores detalhes, buscar Abordagem Participativa na gestão de recursos minerais. Tese de Doutorado. Carlos C. Peiter, EPUSP,

14 ABIROCHAS - Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais - e o SIMAGRAN-CE - Sindicato da Indústria de Mármores e Granitos do Estado do Ceará -, visitaram a região conforme descrito abaixo: Em 30/06/03 foi realizada uma visita técnica a região, onde foram visitadas algumas pedreiras dos municípios produtores de rochas ornamentais e de revestimento (Nova Olinda e Santana do Cariri). Foram contabilizadas, na época, 272 frentes de extração e 37 serrarias, quase todas em situação irregular. No mesmo dia, à noite, foi realizada uma reunião com a presença de vários mineradores, juntamente com os presidentes das 2 (duas) Associações de Produtores de Pedra Cariri (Nova Olinda e Santana do Cariri), onde foram apresentados (relatados) pelos produtores, alguns problemas da atividade mineral na região. Em 02/07/03 foi realizada uma reunião, em Fortaleza, capital do Estado do Ceará, com as presenças da Prefeita de Nova Olinda, representantes dos produtores da Pedra Cariri, Sindicatos filiados à FIEC - Federação das Indústrias do Estado do Ceará - e empresas/instituições do setor de rochas ornamentais do Estado do Ceará. No final, diante dos pronunciamentos dos mineradores locais e dos representantes das organizações públicas/privadas presentes, ficou acordado que seriam retomados os trabalhos de apoio técnico aos produtores de calcário do Cariri e seria elaborado um plano de trabalho constando de ações importantes para alavancar a mineração na região. Dentre as ações, consideradas necessárias então, destacam-se: regulamentação dos direitos minerários junto aos órgãos públicos da produção mineral (DNPM) e de meio ambiente (SEMACE), com apoio do SEBRAE; e estudos de caracterização tecnológica e aproveitamento dos rejeitos, bem como adequação de técnicas de extração e beneficiamento. Entretanto, destaca-se como passo inicial a proposta que surgiu na reunião, ou seja: a organização de uma rede de cooperação com as instituições parceiras locais, estaduais e federais, visando a elaboração de um Plano de Ação, específico para a o calcário do Cariri, como instrumento mais adequado à aplicação das políticas públicas de indução ao desenvolvimento tecnológico regional, mediante as redes dos chamados Arranjos Produtivos Locais. Uma sugestão, com vistas a efetuar um levantamento rápido das demandas mais urgentes dos produtores e das demais agências controladoras da atividade mineral, foi a execução de uma Plataforma Tecnológica para o setor mineral do Cariri. A partir do diagnóstico de problemas e sugestões para suas soluções, foram preparadas propostas de projeto buscando atender estas demandas, que foram encaminhadas a várias possíveis fontes de financiamento e fomento. Após a consolidação do diagnóstico e das possíveis soluções advindas de consultas, foram realizadas várias reuniões de discussão e validação das propostas apresentadas pelos integrantes da rede, produtores e os outros atores envolvidos.

15 As propostas de projeto levaram à implementação do projeto APL Calcários do Cariri, com responsabilidades repartidas entre os componentes da rede formada. O primeiro passo para reorganizar os canais de comunicação foi a formação da mencionada Plataforma Tecnológica, que com recursos do MME, em 2004, permitiu a formação de uma parceria entre grupos de pesquisadores e técnicos das seguintes instituições, cada qual responsável por uma linha de trabalho: o CETEM como coordenador e responsável pela parte de lavra e beneficiamento das rochas, e caracterização tecnológica dos rejeitos, junto com o NUTEC, a CODECE com o levantamento geológico da área de produção, o DNPM com a orientação para legalização de pedreiras e serrarias e o CENTEC no diagnóstico ambiental preliminar da região. A formação dessa Plataforma e atuação conjunta dos técnicos das várias organizações criou um excelente espírito de equipe e acabou com a desconfiança que tendia a comprometer a atuação cooperativa dos órgãos públicos. Ficar batendo cabeça e disputando espaço e coordenação transmitia aos mineradores uma imagem negativa do poder público e a idéia que se eles não se entendem e cooperam, muito menos nós precisamos fazê-lo. A Plataforma Tecnológica deu ao governo federal a sustentação necessária para incluir a região em seu programa de apoio aos Arranjos Produtivos Locais. Com a implantação do APL ( ), muitos outros parceiros se integraram ao projeto, com objetivos específicos, detalhados em metas físicas a serem realizadas, que definiam claramente as responsabilidades de cada um dos participantes. A implementação da ação, como explicado anteriormente, foi realizada através da articulação e negociação da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCT e da Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia MME em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Superior SECITECE que promoveram, organizaram e realizaram Oficinas de Trabalho envolvendo os diversos atores envolvidos no APL para validação de proposta do projeto designado de Arranjo Produtivo Local de Base Mineral dos Calcários do Cariri no Ceará APL Calcários do Cariri, projeto aprovado e iniciado em Com um investimento total de cerca de 3 milhões de reais (metade recursos financeiros e metade contrapartidas não financeiras) e a participação de todos os atores envolvidos no projeto (Instituições Públicas Federais, Estaduais e Locais, companhias privadas, universidades, centros de pesquisa e tecnologia, ONGs e, claro, os produtores da Pedra Cariri), o CETEM coordena este trabalho cujo principal objetivo é o de desenvolver uma ampla ação na cadeia produtiva, atuando sobre fatores que afetam seu desenvolvimento tecnológico e a competitividade das micros e pequenas empresas que o constituem. O Projeto APL Calcários do Cariri foi aprovado com recursos iniciais do CT-Mineral, tendo como gestor a FUNCAP, órgão vinculado a SECITECE, como executor o CETEM, órgão vinculado ao MCT e o apoio das seguintes instituições colaboradoras: Serviço Brasileiro de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Estado do Ceará SEBRAE/CE, Instituto de Ensino Tecnológico -

16 CENTEC, Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, Companhia de Desenvolvimento do Ceará CODECE e Universidade Regional do Cariri URCA; e intervenientes: Associação dos Produtores de Calcário Lajes e Rochas Ornamentais de Nova Olinda ASPROLARNO, Associação dos Produtores e Beneficiadores de Lajes de Santana do Cariri ASPROBENS e Sindicato das Industrias de Mármores e Granitos do Estado do Ceará SIMAGRAN. Também conta com adesões da Secretaria de Desenvolvimento Local e Regional -SDLR, Secretaria de Desenvolvimento Econômico SDE, a Associação Brasileira da Indústria de Rochas Ornamentais ABIROCHAS, o Sindicato das Indústrias de Mármores e Granitos do Estado do Ceará - SIMAGRAN, Universidade Federal do Ceará - UFC, Serviço Geológico do Brasil - CPRM, Universidade Federal de Pernambuco- UFPE, Fundação Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará CEFET/Cariri, Fundação Núcleo de Tecnologia Industrial - NUTEC, as empresas ITAPUÍ cimentos, FORTECAL, CELENE, e GRANIMARMO, a Fundação Casa Grande, o Banco do Brasil BB e o Banco do Nordeste do Brasil BNB. Outros colaboradores são a Associação Caririense dos Hotéis, Restaurantes, Parques Aquáticos e Similares - ACARIH, a Empresa Associativa de Artes e Turismo EMPREART, a Sociedade Movimento Cidadania Desenvolvimento e Ética - CDE e a Associação dos Guias, Condutores de Trilhas e Ambientalistas do Cariri ACONGUIA. Como objetivos específicos do projeto destacam-se: a melhoria dos conhecimentos geológicos dos depósitos dos calcários da região; identificação da possibilidade de uso/aplicação dos calcários em diferentes mercados, com base na caracterização tecnológica do minério; melhoria dos métodos e processos de extração e beneficiamento; aproveitamento das sobras de blocos e ladrilhos para artesanato/artefatos minerais (peças decorativas, mosaicos, listelos, etc); recuperação de áreas degradadas pela mineração; regularização de áreas de extração; capacitação técnica, gerencial e de recursos humanos; aprimoramento de processos de comercialização dos produtos; e viabilização de infra-estrutura (estrada, energia e água). O Projeto APL também contempla a possibilidade de serem elaborados projetos voltados ao desenvolvimento de tecnologia adequada à atividade mineral, bem como projetos de ecoturismo e geoturismo visando a preservação e divulgação do patrimônio geológico e paleontológico na Região da Bacia Sedimentar da Chapada do Araripe no Cariri Cearense. Neste projeto, por exemplo, foram realizados dois cursos de formação de monitor turístico municipal com ênfase em paleontologia para 60 alunos de ensino fundamental, dos quais 20 estão estagiando no Museu de Paleontologia da Urca e na Fundação Casa Grande, atuando na preservação e divulgação do potencial do turismo científico. Os cursos com carga horária de 40h/a foram realizados em Santana do Cariri e Nova Olinda, sob a coordenação do SEBRAE em parceria com a URCA. Ainda foram realizados cursos de artesanato mineral, para os municípios do projeto, utilizando como matéria-prima rejeitos da mineração de calcário, resultando no treinando de 47 novos artesãos, em parceria com o Museu de Paleontologia da Urca.

17 O sucesso técnico e o diálogo alcançado abriram caminho para que as outras deficiências tecnológicas da produção viessem à tona e fossem discutidas. A visibilidade do projeto permitiu que novos recursos fossem obtidos no sentido de apoiar a continuação dos trabalhos técnicos, como projetos já realizados e em andamento para a criação de núcleos de artesanato mineral na região, com desenvolvimento de equipamentos e treinamento para a comunidade, construção de unidades de processamento e aproveitamento de rejeitos para o uso cooperativo, projetos de capacitação em diversas áreas como artes, geoturismo, gerenciamento de pequena empresa e jornalismo comunitário, e outros projetos turísticos acessórios à manutenção do Geoparque Araripe. Quanto ao conflito da mineração frente à preservação do patrimônio paleontológico, destaca-se a participação efetiva dos paleontólogos da URCA e do DNPM, conhecedores do local e das comunidades, mesmo enfrentando cientistas da comunidade internacional em prol da coexistência da mineração com atividades de turismo científico e de preservação. A população que antes, por desconhecimento, vendia ilegalmente os exemplares achados, depois destes anos de trabalho está passando a desempenhar um papel protetor, preservador e divulgador do patrimônio fossilífero regional, graças aos cursos e treinamentos recebidos, dentro das atividades do APL. No decorrer da implantação do APL foram promovidos cursos de capacitação de guias turísticos, educação ambiental e artesanatos minerais, palestras e seminários de conscientização do valor dos fósseis, bem como de técnicas de coleta e de proteção dos mesmos. Os sítios de valor paleontológico são considerados patrimônio cultural brasileiro (item V do Artigo 216 da Constituição) e, como tal, devem ser preservados. Os depósitos fossilíferos são bens da União, conforme estipula o Artigo 1º do Decreto-Lei 4.146/1942 (DOU de 06/03/1942) e sua extração depende de autorização prévia e fiscalização do DNPM. Como a concessão de lavra inclui somente a extração do calcário, pois os fósseis, que têm interesse científico, são patrimônio da União, tornou-se necessário que essa questão ficasse acordada entre os produtores, uma vez que a exploração ilegal de fósseis vinha ocorrendo na região. Precisava-se, dessa forma, deixar muito claro que a exploração mineral na área do APL dos Calcários Cariri não implicava em dano ao patrimônio paleontológico, devido ao relevante interesse científico no conteúdo paleontológico dessas rochas do membro Crato. Por outro lado, não havia sentido em interromper uma atividade produtiva, de importância para a subsistência local e que, também, promovia o aparecimento de novos fósseis que seriam depositados em instituições científicas. Além disso, em comum acordo com o Ministério Público Federal, realizaram-se audiências públicas com os órgãos fiscalizadores, com apoio da URCA e do CETEM, na presença dos mineradores da pedra cariri, com o objetivo de se estabelecer um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), visando a um compromisso formal entre as partes envolvidas. Dentre as exigências que são de responsabilidade dos mineradores está a de promover o estudo paleontológico das frentes de extração, bem como a apresentação de um relatório desse estudo, que deverá ser aprovado pelo DNPM.

18 Por outro lado, foi necessário um grande esforço para se chegar a uma melhor organização entre os produtores, antes dividida em duas associações concorrentes, cujos líderes eram os detentores das concessões de lavra nas áreas (mesmo estando irregulares). Os esforços do SEBRAE, órgão especialista em cooperativismo e capacitação empresarial não foram suficientes, e foi necessário que a coordenação buscasse o apoio de Federação de Cooperativas do Brasil, cujos técnicos em diversas reuniões no local conseguiram, finalmente, imbuir o espírito cooperativo entre os produtores. O processo culminou na criação da COOPEDRAS, cooperativa dos produtores de ambos os municípios, em A partir de então, contando com muito mais dialogo entre seus novos diretores e os parceiros do APL, ficou muito mais simples finalizar o processo de formalização das áreas, agora já legalmente cedidas à Cooperativa e planejar atividades futuras em apoio ao setor. Achamos que a distribuição clara de tarefas e recursos entre os envolvidos no APL, junto com uma coordenação sempre presente no local, com agilidade e capacidade de reação ante os problemas que vão surgindo no decorrer deste tipo de trabalho, constituem a base do sucesso obtido. Os avanços, no caso deste APL em particular, foram muito grandes em muito pouco tempo, 3 anos de apoio continuado e efetivo. A comunicação entre os parceiros fluiu sempre através da coordenação do projeto, centenas de reuniões e encontros foram realizados e a comunicação com os produtores, muitas vezes, foram na rua ou nas próprias pedreiras; as reuniões foram divulgadas no boca a boca, necessariamente pois, mesmo usando outros médios de comunicação, como cartazes ou o rádio da comunidade, havia e há alguma resistência, por parte de grupos das associações (nem todos entraram na Cooperativa recém criada) que, em nossa opinião, sentem a perda de poder com a mudança organizacional entre eles. Quanto aos relacionamentos entre as instituições parceiras que nunca chegaram a ser ruins, pode se ver nos quadros a seguir (Tabelas i e II) que só melhoraram com o passar do tempo. Acreditamos que isto se deve a que os objetivos do projeto estavam claramente definidos em metas físicas concretas, que foram sendo atingidas e a que, desde o início, sempre houve um claro posicionamento por parte de todas as instituições a favor da coexistência da mineração com outras atividades na região, cientes da sua importância econômica e social.

19 Tabela I: Relacionamentos entre os principais parceiros, no início do projeto 2003 ORGANIZAÇÕES CODECE ASOCIAÇÕES PREFEITURAS SIMAGRAN-CE INTERVENIENTES PRODUTORES CENTRO DE Desconfiança Mutua Boa - Com Imposible de avaliar Excelente TECNOLOGIA MINERAL esperança e ansiedade para o futuro naquele momento SEBRAE Boa Boa Boa, mas não trabalhavam em Impossível de avaliar - desconhecidos parceria DPTO. NACIONAL Boa Boa, comprometidos Indiferente Indiferente DE PRODUCCIÓN MINERAL com a resolução do problema PREFEITURAS Muito boa Nova Olinda Boa e Indiferente Indiferente Santana muito ruim COOPERATIVA Imposible de evaluar Ruim Impossível de avaliar Indiferente PRODUTORES (em en el momento Grupos disputando a tentativa de posição formação) representativa. Fonte: F.W. Hollanda, com. pessoal, 2008 Tabela II: Relacionamentos entre os principais parceiros, no final do projeto ORGANIZAÇÕES CODECE ASOCIAÇÕES PREFEITURAS SIMAGRAN-CE INTERVENIENTES PRODUTORES CENTRO DE Excelente Regular, por alguns Execelente Excelente TECNOLOGIA MINERAL líderes acharem que perderam poder SEBRAE Regular, problemas Boa Boa Indiferente de definição de tarefas DPTO. NACIONAL Excelente Não muito boa, falta Boa Boa DE PRODUCCIÓN MINERAL de comprometimento das associações PREFEITURAS Muito boa Não muito boa Indiferente Indiferente COOPERATIVA Muito Boa, Ruim Muito boa Muito boa PRODUTORES comunicação estabelecida Inalterada. Fonte: F.W. Hollanda, com. pessoal, 2008

20 Comunicação direta, sem uso de intermediários, do coordenador do projeto com qualquer um dos parceiros envolvidos é fundamental, mas isso requer, além da habilidade de saber se comunicar, tanto com ministros do governo federal, quanto com um trabalhador da pedra, de uma acessibilidade que nem sempre os coordenadores de projetos deste porte têm, de um conhecimento do local e a forma de ser e de agir da comunidade e, claro, de muita energia para ir superando os obstáculos do caminho. Mas não temos a menor dúvida que toda a comunidade da pedra, em conjunto com o poder público e organizações privadas, estão promovendo a criação de uma das mais interessantes experiências de desenvolvimento regional experimentadas no Brasil atual. Será que não seria o caso de reconhecer que o minerador pode realizar um trabalho correto se contar com recursos e devolver o meio ambiente são à comunidade?. Porque não tentar agora que toda a estrutura lá está mudada? REFERÊNCIAS BEURLEN, K. A geologia da chapada do Araripe. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 34, n. 3, p BEURLEN, K. Geologia e estratigrafia da chapada do Araripe. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOLOGIA, 17., Recife, Anais p. (Suplemento) BEURLEN, K. As condições ecológicas e faciológicas da for-mação Santana na chapada do Araripe (Nordeste do Brasil). Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 43, suplemento, p CAMPOS, D. A.; KELLNER, A. W. A. Short note on the first occurrence of Tapejaridae in the Crato Member (Aptian), Santana Formation, Araripe Basin, Northeast Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 69, n. 1, p , 1997a. CAMPOS, D. A.; KELLNER, A. W. A. Fossilized soft tissue preservation in the Lower Cretaceous of Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 69, n. 1, p , 1997b. CETEM CENTRO DE TECNOLOGIA MINERAL (Brasil). Ministério da Ciência e Tecnologia. RT Apoio tecnológico ao arranjo produtivo local de base mineral: Calcário laminado da região do Cariri CE. Relatório Técnico elaborado para a Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME. Rio de Janeiro, CETEM/MCT. Brasil Quinhentos Anos: A Construção do Brasil e da América Latina pela Mineração. F. F. Lins, F.E.Loureiro e G. A. S.C. Albuquerque ( Editores). Rio de Janeiro, CETEM/MCT, p DILCHER, D. L. BERNARDES-DE-OLIVEIRA, M. E.; PONS, D.; LOTT, T. A. Welwitschiaceae from the Lower Cretaceous of Northeastern Brazil. American Journal of Botany, v. 92, p , DNPM/MME. Anuário Mineral Brasileiro DNPM - DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (Brasil). Ministério de Minas e Energia. Plano Plurianual para o Desenvolvimento do Setor Mineral. Available in: < Acessed in: 16 nov KELLNER, A. W. A.; CAMPOS, D. A. Primeiro registro de Amphibia (Anura) no Cretáceo Inferior da bacia do Arari-pe, Nordeste do Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 58, n. 4, p. 610, KELLNER, A. W. A.; CAMPOS, D. A. Short note on the ingroup relationships of the Tapejaridae (Pterosauria, Pterodactyloidea). Boletim do Museu Nacional, N.S., Geol., Rio de Janeiro, n. 75, p. 1-14, out MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (Brasil). Identificação e Caracterização de Arranjos Produtivos de Base Mineral e de Demanda Mineral Significativa no Brasil. Availabel in: < Acessed in: 10 nov PONTE, F. C. Origem e evolução das pequenas bacias cretáci-cas do interior do Nordeste do Brasil. In: SIMPÓSIO SO-BRE AS BACIAS CRETÁCICAS BRASILEIRAS, 2., Rio de Claro, Resumos expandidos. [s.l]: UNESP, p SALES, A.M.F; Geopark Nacional Bacia do Araripe. Apresentação Oral na Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Ceará, abril 2005.

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