A INSERÇÃO DO ADOLESCENTE NO MERCADO DE TRABALHO: UMA LEITURA HISTÓRICA

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1 A INSERÇÃO DO ADOLESCENTE NO MERCADO DE TRABALHO: UMA LEITURA HISTÓRICA Ana Paula Fabrini 1 Tatiane Franciele De Oliveira 2 Teone Maria Rios De Souza Rodrigues Assunção 3 Resumo O presente estudo busca compreender o processo da inserção do adolescente no mercado de trabalho. A pretensão é analisar o processo histórico e social das políticas do trabalho para esse segmento etário no Brasil a partir da revolução industrial até a contemporaneidade que garante o direito a profissionalização e a proteção trabalhista como aprendiz após a promulgação da Lei /2000. A metodologia adotada é de pesquisa bibliográfica em fontes pertinentes ao assunto. A utilização da mão de obra de crianças e adolescentes acompanha o desenvolvimento histórico da nossa sociedade. O marco estabelecido para essa análise é a partir da revolução industrial, período em que crianças e adolescentes foram trabalhadores em condições rígidas e desumanas com carga horária excessivas, baixa remuneração e ainda nos dias atuais reflete diretamente nas condições de trabalho, no entanto, é naturalizado perante a sociedade apesar da promulgação da Constituição de 1988 e do Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 8.069/1990 que busca garantir à proteção do adolescente no trabalho somente na condição de aprendiz. Palavras-chave: adolescente aprendiz, mercado de trabalho e política social. Introdução A Revolução Industrial representa um marco para a introdução da mão de obra infanto juvenil na lógica do sistema capitalista que consiste na exploração da compra da força de trabalho. Nessa conjuntura trabalhavam crianças e adolescentes que se encontravam em situação de vulnerabilidade social e eram colocadas para trabalhar com baixos salários e extensas jornadas de trabalho, em local insalubre de forma que comprometia o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes. Com a transição do século XIX para o século XX o capitalismo monopolista se consolida, e mantém seus traços basilares na exploração da força de trabalho, mudando assim a conjuntura do contexto social. No século XX há profundas transformações sociais e 1 Acadêmica do 2º. Ano do curso de Serviço Social da UNESPAR/FAFIPA Campus Paranavaí integrante do projeto de Pesquisa Criminalidade e Trabalho para Adolescente em Conflito com a Lei. 2 Acadêmica do 2º. Ano do curso de Serviço Social da UNESPAR/FAFIPA Campus Paranavaí bolsista PIBIC do Projeto de Pesquisa Criminalidade e Trabalho para Adolescente em Conflito com a Lei. 3 Mestre em Serviço Social e Política Social pela Universidade Estadual de Londrina-UEL, docente do curso de Serviço Social da UNESPAR/FAFIPA Campus Paranavaí/PR. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Política Social da UEL Coordenadora do Projeto de Pesquisa Criminalidade e Trabalho para Adolescente em Conflito com a Lei - teone.assuncao@gmail.com

2 econômicas, e tem-se a necessidade de implantação de políticas publicas voltadas à crianças e adolescentes. A pretensão aqui é analisar de maneira breve a trajetória histórica da inserção do adolescente no mercado de trabalho. Iniciaremos nossa abordagem discorrendo sobre os aspectos sociais da revolução industrial, o trabalho de crianças e adolescentes na revolução industrial, a revolução industrial no contexto brasileiro, as evoluções e retrocessos nas políticas voltadas à criança e ao adolescente seguido das considerações finais. 1. A revolução industrial e seus aspectos sociais. A Revolução Industrial iniciou-se na segunda metade do século XVIII na Inglaterra, tornando os métodos de produção mais eficazes. O poder produtivo desenvolve-se muito rápido, por causa da substituição das ferramentas pelas máquinas, do modo de produção em oficinas pelo sistema de fábricas. Foi uma importante passagem da história da humanidade que impulsionou todas as atividades humanas, especialmente na Inglaterra, pois lá havia uma grande burguesia que proporcionou seu acontecimento, sendo a própria o seu berço natal. Esse evento forneceu ao capitalismo a capacidade de expandir os seus investimentos e aumentar os lucros. As mudanças, dadas como resultado deste processo provocaram profundas alterações nas condições de vida dos trabalhadores, fazendo com que uma grande massa da população rural se desloca para os centros urbanos, ocasionando um grande crescimento das cidades. A Revolução se espalhou por todas as partes. O sistema fabril neste momento se encontrava, a todo vapor produzindo grandes quantidades de mercadorias, que cominaria em lucro. A Revolução Industrial trouxe o novo modelo social e econômico, cujo grande objetivo era alcançar o lucro. Nesta sociedade se encontrava os capitalistas donos dos meios de produção, os trabalhadores que vendiam sua força de trabalho. A diferença entre o capital e o trabalho ficava cada vez, mas evidente. Com a grande mudança no sistema de produção, todo tipo de trabalho era aceito, ocasionando muitas mudanças sociais. E a mão de obra de crianças, adolescentes e mulheres passaram então a ser utilizados nos meios de produção, num ambiente extremamente improprio com falta de higiene, imoralidade, depravação e por um período de 14 horas até 18 horas diárias. Com o grande exercito industrial de reserva, a mão de obra passa a ser, mas fácil de ser substituída e os salários que já eram baixos se tornaram ainda mais baixos, sem citar a substituição da população em massa por maquinas.

3 Os problemas entre capital/trabalho passam a ser interpretados como sociais e políticos ditos como questão social. Assim frente à questão social os trabalhadores passaram a se organizar para reivindicar melhorias nas suas condições de trabalho como a redução da jornada de trabalho, salários justos entre outras melhorias, dando origem aos sindicatos. Pois dentro das próprias fabricas os trabalhadores eram violentados, as crianças eram postas de castigo e apanhavam, pois não era permitido haver nem uma brincadeira, nem uma conversa, nem uma falha. 2. Trabalho de crianças e adolescentes no processo da revolução industrial Há indícios de que a utilização da mão-de-obra infantil já ocorria por volta de dois mil anos antes de Cristo, especialmente no Egito, onde os menores eram submetidos ao regime geral e deviam trabalhar desde que tivessem relativo desenvolvimento físico. Em Roma as crianças trabalham como aprendizes e na Idade Média, as crianças trabalhavam tanto quanto os adultos. (BARBOSA, Isaias Nunes 2009, p.12). O trabalho infantil está presente em todo o decorrer da historia, frente à insuficiência da força de trabalho adulta à, a necessidade da introdução da criança e do adolescente nos meios de produção. O trabalho infantil foi um dos fatores mais marcantes e presentes no decorrer da Revolução Industrial, as crianças pobres eram submetidas ao trabalho, pois ao invés de estarem na rua, estariam nas fabricas trabalhando impedidos de cometer crimes ou atos de delinquências, se tornando desajustados. As fabricas eram então vistas como uma atividade disciplinadora, que tornaria o individuo ajustado. A força de trabalho infantil é muito utilizada nas fabricas e suas condições não são nada favoráveis, pelo contrario tudo se dá de forma muito precária, muitas crianças acabavam morrendo dentro das minas e das fabricas, em situações que acabavam por serem fatais. De 1780 a 1840 houve um crescimento avassalador da exploração da criança e do adolescente. Antes mesmo desta data o trabalho de crianças e adolescente já eram utilizados com a Revolução Industrial essa forma de trabalho passou a ser mais intensa. E independente de em que país se residisse às crianças e os adolescentes o uso da sua força de trabalho se dava de forma intensa. As crianças e o adolescente eram sujeitas a trabalhar, e sua inserção no trabalho se dava de forma muito mais simples. As paroquias faziam contratos com os donos dos meios de produção, em troca de crianças. Eles teriam abrigo, alimentação e em troca trabalhariam para pagar suas despesas.

4 As condições de trabalho das crianças e dos adolescentes eram ruins, e as duras cargas horarias de trabalho, era o que mais ocasionava acidentes, isto acontecia devido ao cansaço que se encontravam as crianças e os adolescentes, o trabalho infantil se encontrava principalmente em fabricas de tecelagens onde se exigia pouca força, e as crianças se encaixavam facilmente. O trabalho doméstico, não tem nem comparação com o trabalho fabril, pois nas fabricas as crianças não tinham o direito de sair para brincar, eles eram sujeitos a uma árdua jornada de trabalho, não havia uma preocupação do direito da criança em ser criança. Mas capitalismo não é o pai do trabalho infantil, porém esse propiciou muito bem o seu desenvolvimento, além do custo do trabalho infantil ser menor as crianças e os adolescentes eram mais fáceis de serem controlados. Deste modo o trabalho de crianças adolescentes e mulheres marcaram duramente o processo da revolução industrial. 3. Revolução industrial no contexto brasileiro Após 1830, a produção industrial se expandiu rapidamente pelo mundo, porém, cada país se desenvolveu em um ritmo diferente baseado nas condições econômicas, sociais e culturais de cada lugar. No Brasil o processo de industrialização não é diferente dos outros países, aconteceu dentro de seu próprio contexto social, politico e econômico. O avassalador desenvolvimento da indústria ocasionou um grande êxodo rural, do qual muitas famílias vinham em busca de melhores condições de vida e melhores salários. Assim em pouco tempo houve grande aumento da população, e de imigrantes no país. Com todo o crescimento populacional e o desenvolvimento industrial a mão de obra da mulher e a infantil foram marcos também aqui no Brasil. A exploração do trabalho de crianças e adolescentes representava uma mão-de-obra muito barata, disciplinada e com baixo poder reivindicativo. Muitas fábricas obtinham grandes lucros em razão da utilização do trabalho infantil, não havendo uma preocupação com os efeitos colaterais provocados na saúde no e desenvolvimento das crianças ocultado pelo título de ajuda que eram prestados de forma minimamente a estas crianças e adolescentes. Assim como na Inglaterra as crianças e adolescentes eram expostas a duras jornadas de trabalho, a condições insalubres, com baixa remuneração e completa privatização de direitos. As consequências desta realidade foram tornando-se visíveis e no final do século XIX, passam serem feitas denuncias da exploração do trabalho de crianças demonstrando suas consequências, tais como os altos índices de mortalidade infantil, doenças e prejuízos ao

5 desenvolvimento físico e mental de um grande contingente de crianças, que não tinham condições de reproduzir a própria força de trabalho. Como resultado deste processo surge, ainda no século XIX, as primeiras leis que proíbem o trabalho de crianças estabelecendo limites de idade mínima para o trabalho. Em 1919 é criada a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com a atribuição de estabelecer garantias mínimas ao trabalhador e, também, evitar a exploração do trabalho de crianças. (FRANCISCO, Ismael de Souza 2006). 4. Século xx: um período marcado por evoluções e retrocessos nas políticas voltadas á criança e adolescente. O século XX é marcado por transformações econômicas e sociais. Até a contemporaneidade há um longo processo de mudanças no contexto político em que se voltava às políticas publicas voltadas ao trabalho para a infância e adolescência. Em meados da década de 1920, há então uma política de correção de menores viciosos ou delinquentes. Assim uma criança ou adolescente em situação de rua ao serem avistados por policiais eram encaminhados para as casas de correção na qual não existia nenhuma prática voltada á reeducação dessas crianças e adolescentes, além de estarem em celas juntamente com adultos que cometeram crimes graves. O código de menores- promulgado em 12/10/1927- é considerado nesse período um avanço, pois ele extingue a roda dos expostos e garante uma proteção á todas as crianças e adolescentes pelo Estado até completarem 18 anos de idade. Outro progresso do Código de Menores é a proibição do trabalho aos menores de 12 anos ou de 14 anos que estiverem cursando o ensino fundamental e também era proibido sob condições perigosas ou imorais podendo somente se destinar ás essas condições de trabalho a partir dos 18 anos de idade. Nesse período o governo cria escolas voltadas à aprendizagem profissional desses adolescentes. A profissionalização era voltada para a agricultura, a indústria e ao comercio. Na década de 1930 há um retrocesso das restrições ao trabalho de crianças e adolescentes no Código de Menores. Os industriais conseguiram que crianças menores de 14 trabalhassem, mas conseguiram diminuir apenas um ano sendo assim proibido o trabalho á menores de 13 anos. De acordo com a Constituição de 1937, o artigo 129 reza:

6 O ensino pré-vocacional profissional destinado às classes menos favorecidas é em matéria de educação o primeiro dever de Estado. Cumpre-lhe dar execução a esse dever, fundando institutos de ensino profissional e subsidiando os de iniciativa dos Estados, dos Municípios e dos indivíduos ou associações particulares e profissionais. É dever das indústrias e dos sindicatos econômicos criar, na esfera da sua especialidade, escolas de aprendizes, destinadas aos filhos de seus operários ou de seus associados. A lei regulará o cumprimento desses, dever e os poderes que caberão ao Estado, sobre essas escolas, bem como os auxílios, facilidades e subsídios a lhes serem concedidos pelo Poder Público. É possível perceber que o Estado cumpre somente o papel de garantia á educação á subsídios e fiscalizações aos institutos de ensino profissional. As indústrias cabem a criação desses institutos, sendo de sua escolha o processo de seleção para a introdução desses adolescentes na instituição. Em 22 de janeiro de 1942, a partir do decreto é criado o SENAI (Serviço Nacional da Aprendizagem Industrial) que tem como objetivo o ensino profissionalizante voltado à preparação de adolescentes para sua inserção á atividade industrial. Já em 1946 o SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial). Assim como a criação do SENAI muda-se apenas a direção da qualificação profissional voltada agora para o comercio. É criada também a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) é um marco, pois representa uma proteção e regulamentação do trabalho e livra o trabalhador das condições subumanas existentes. A CLT regulamenta o trabalho para menores sendo proibido á menores de 14 anos salvo sob condição de aprendiz e sua duração não poderá totalizar mais que 11 horas com repouso diretos ou com 2 turnos. É proibido também o trabalho em condições insalubres podendo ser realizada somente á maiores de 18 anos. No período de 1940 á 1960 o projeto desenvolvimentista de Juscelino Kubistchek, (50 anos em 5 anos), trouxe uma ascensão à indústria e a economia. Em 1964 tem-se a criação da Constituição de 1964, que tem como inovador o salário mínimo familiar. Assim o trabalho passa a ser um critério das famílias brasileiras ao acesso a benefícios sociais. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, aprovada em 1960, representa um marco, pois, propõe o avanço de escolas em áreas rurais. Novamente à um retrocesso quanto à fixação da idade mínima ao trabalho. A Constituição de 1967 e fixa á idade a 12 anos e também um salário mínimos à esses aprendizes. A partir da década de 1980 toda essa conjuntura passou a ser questionada pela sociedade civil, que passou então a pressionar para a garantia de direitos e proteção á crianças

7 e adolescentes. Assim em 1982 a população sai ás ruas requisitando eleições diretas, que só vem a acontecer em Somente com a constituição de 1988 à efetivamente uma garantia a proteção de crianças e adolescentes. Reza o artigo 227 da Constituição Federal de 1988: Art É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010) Durante o governo da Nova República (1985/1989) à consolidação de uma nova política publica denominada Programa Bom Menino, consistia em estimular a inserção de crianças com idades a partir dos 12 anos. No entanto essa política na é somente voltada à criança e adolescente, mas às empresas, oferecendo isenções de impostos aos empregadores. Com o Estatuto da Criança e do Adolescente, de julho de 1990 substitui o Código de Menores de 1979 e a doutrina da situação irregular (passando a ser de proteção integral). Com o ECA, à criança e o adolescentes passam a ser vistos como cidadãos de direito, sendo esses serem garantidos pelo Estado, pela família e pela sociedade. 5. A lei de aprendizagem comercial. Instituído pelo Decreto-Lei nº 8622 de 10 de janeiro de 1946 e atualizado pela Lei nº 5598 de 1º de dezembro de 2005, a Lei de Aprendizagem Comercial (Programa Jovem Aprendiz) tem como objetivo promover a inclusão social e profissional, oferecendo formação técnico-profissional a alunos com idade entre 14 e 24 anos, de acordo com o ECA. Para cumprir às exigências da lei, as empresas de qualquer natureza devem empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, dos trabalhadores existentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional. A exceção é válida para as microempresas e entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo a educação profissional, facultadas a realizar a contração dos aprendizes.

8 artigo 432: No que se refere à duração da jornada de trabalho dos aprendizes, de acordo com o A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada." (NR) " 1 o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica." (NR) Os adolescentes tem direito á férias, sempre em concordância com as férias escolares, 13º salário e todos os benefícios concedidos aos demais funcionários da empresa. Além de trazer benefícios aos adolescentes que ao participam desse processo de preparação ao mercado de trabalho, as empresas possuem incentivos fiscais e tributários. Entre eles: o pagamento de 2% do FGTS; Isenção de multa rescisória; Dispensa de Aviso Prévio remunerado e as empresas registradas no Simples, que optarem por participar do programa de aprendizagem, não tem acréscimo na contribuição previdenciária. Considerações finais É possível perceber que todo esse processo evolutivo das políticas publicas voltadas á inserção do adolescente ao trabalho teve sempre seus traços basilares de acordo com a ordem de acumulação do capital. Na Revolução Industrial além das rígidas condições e toda a conjuntura que permeava o trabalho de crianças e adolescentes há também que se observar a questão ideológica, que era enraizada como um dignificador ou amenizador da marginalização, sendo ainda hoje presente como uma justificativa do ingresso de crianças ao trabalho. O século XX no Brasil foi marcado por uma indefinição da idade mínima ao ingresso de adolescentes ao trabalho. Somente com a Constituição de 1988 há a efetividade da proteção á crianças e adolescentes e a fixação da idade-mínima para o seu ingresso, além de garantias aos adolescentes aprendizes.

9 REFERÊNCIAS BARBOSA, Isaias Nunes O trabalho infantil na Revolução Industrial Inglesa: uma contribuição ao trabalho docente na sétima série. OLIVEIRA, Adriana de Correia- MARIA Jane de Abreu Drewinski - O trabalho infantil na Revolução Industrial Inglesa: uma contribuição ao trabalho docente na sétima série C3%A3o/Aplicadas/PDF/6-Ed6_CS-Diver.pdf RIZZINI,Pilotti. A arte de governar crianças. Cortez Editora. CRISTINA, Janaína Buiar- MARCOS, Nilson Dias Garcia.) A lei do jovem aprendiz: as séries metódicas e suas implicações na formação técnico- profissional do trabalhador. BRASIL.Constituição Federal de BRASIL. Constituição Federal de BRASIL.Constituição Federal de BRASIL.Constituição Federal de BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. BRASIL. Decreto-Lei nº 8622 de 10 de janeiro de BRASIL. pela Lei nº 5598 de 1º de dezembro de 2005, Lei de Aprendizagem Comercial.

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