Declive da encosta - a inclinação natural da encosta medida na base de dados geográfica do ficheiro vitivinícola, de acordo com as boas práticas.

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1 Versão Preliminar (Dez) de Alteração do PIOT ADV ADVID - Proposta de Alteração Definições Declive da encosta - a inclinação medida na base de dados geográfica do ficheiro vitivinícola. Micropatamares a armação do terreno efectuada através da abertura de uma pequena plataforma horizontal, transversal do declive, até 1,60m de largura e comportando uma só fiada de videiras dispostas a cerca de 0,30m do bordo exterior do talude. Definições Declive da encosta - a inclinação natural da encosta medida na base de dados geográfica do ficheiro vitivinícola, de acordo com as boas práticas. Micropatamares a armação do terreno efectuada através da abertura de uma pequena plataforma horizontal, transversal do declive, até 1,80 m 1,60m de largura. e comportando uma só fiada de videiras dispostas a cerca de 0,30m do bordo exterior do talude. Parcela de Vinha - a porção contínua de terreno ocupada com Parcela de Vinha - a porção contínua de terreno ocupada com a cultura da vinha, submetida a uma gestão única e que a cultura da vinha, submetida a uma gestão única e que constitui uma entidade distinta tendo em conta: constitui uma entidade distinta tendo em conta: - A homogeneidade quanto ao modo de exploração, ao modo - A homogeneidade quanto ao modo de exploração, ao modo de condução, à categoria de utilização, à idade de plantação, de condução, à categoria de utilização, à idade de plantação, ao modo de armação do terreno e à irrigação, não podendo os ao modo de armação do terreno e à irrigação, não podendo os seus limites transpor limites administrativos, estradas ou seus limites transpor limites administrativos, estradas ou caminhos públicos; caminhos públicos; - O contorno exterior da parcela é fixado de modo a incluir, sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a partir da extremidade das linhas de videiras, uma faixa periférica com largura equivalente a metade da largura da entrelinha até ao limite físico do terreno; - O contorno exterior da parcela é fixado de modo a incluir, sem prejuízo do disposto na alínea anterior, a partir da extremidade das linhas de videiras, uma faixa periférica com largura equivalente a metade da largura da entrelinha até ao limite físico do terreno; -As superfícies sem cepas no interior daquele contorno são -As superfícies sem cepas no interior daquele contorno são excluídas quando a menor das suas dimensões, incluindo a excluídas quando a menor das suas dimensões, incluindo a faixa periférica definida nos moldes referidos na alínea faixa periférica definida nos moldes referidos na alínea anterior, for, em média, superior a 4 m, utilizando -se, para anterior, for, em média, superior a 4 m, utilizando -se, para efeitos da sua delimitação, o critério ali utilizado. efeitos da sua delimitação, o critério ali utilizado. 1

2 3.Solo Rural 3.1. Disposições comuns ao solo rural Nas áreas geográficas classificadas como solo rural no interior do perímetro ADV, tal como definido na carta de Uso do Solo, devem ser considerados interditos os seguintes actos: a)destruição de socalcos e muros de pedra seca, excepto quando em operações de plantação for previamente comprovado que o estado de ruína ou o seu desenvolvimento impedem ou desaconselham a sua manutenção e ou recuperação; b) Destruição e obstrução das linhas de drenagem natural; c) Abate das galerias ripícolas, excepto as acções de desmatação inerentes à manutenção e limpeza; d) Instalação de povoamentos florestais de folhosas de crescimento rápido e introdução de espécies faunísticas ou florísticas exóticas; e) Prática da caça nas áreas submetidas ao regime cinegético geral; 3.Solo Rural 3.1. Disposições comuns ao solo rural Nas áreas geográficas classificadas como solo rural no interior do perímetro ADV, tal como definido na carta de Uso do Solo, devem ser considerados interditos os seguintes actos: a) Destruição de socalcos e muros de pedra seca previamente inventariados em levantamento oficial que identifique as situações de conservação, excepto quando em operações de plantação for previamente comprovado que o estado de ruína ou o seu desenvolvimento impedem ou desaconselham a sua manutenção e ou recuperação, tendo em conta aspectos de viabilidade económica e paisagística; b) Destruição e obstrução das linhas de drenagem natural; c) Abate total das galerias ripícolas, excepto as acções de desmatação inerentes à manutenção e limpeza, no respeito pelas boas práticas; d) Instalação de povoamentos florestais de folhosas de crescimento rápido e introdução de espécies faunísticas ou florísticas exóticas; e) Prática da caça nas áreas submetidas ao regime cinegético geral; f) Alteração da morfologia das margens ao longo de todos os f) Alteração da morfologia das margens ao longo de todos os cursos de água e destruição parcial ou total da vegetação cursos de água, identificados como tais na carta militar mais lenhosa ribeirinha; actual, e destruição parcial ou total da vegetação lenhosa ribeirinha, no respeito pelas boas práticas; g) Actividade industrial extractiva e instalação de indústrias poluentes ou de novas explorações de inertes; g) Actividade industrial extractiva e instalação de indústrias poluentes ou de novas explorações de inertes; h) Qualquer actividade que comprometa a qualidade do ar, da água ou do solo, nomeadamente depósitos de resíduos h) Qualquer actividade que comprometa a qualidade do ar, da sólidos, sucatas, de inertes e de materiais de qualquer água ou do solo, nomeadamente depósitos de resíduos natureza ou o lançamento de efluentes sem tratamento prévio sólidos, sucatas, de inertes e de materiais de qualquer adequado de acordo com as normas legais em vigor; natureza ou o lançamento de efluentes sem tratamento prévio adequado de acordo com as normas legais em vigor; i) A utilização de direitos provenientes de regiões vitícolas exteriores à RDD, sendo apenas permitida a transferência de i) A utilização de direitos provenientes de regiões vitícolas direitos entre viticultores da RDD; exteriores à RDD, sendo apenas permitida a transferência de PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 2

3 j) Novas construções, excepto nas seguintes situações e desde que seja garantida a sua integração paisagística de modo a constituírem elementos que se enquadrem nos princípios de celebração da paisagem cultural do ADV, sendo obrigatório a apresentação do respectivo projecto de integração paisagística: - construção ou ampliação das estruturas afectas à vitivinicultura numa faixa contígua de 40 metros envolvente à área já ocupada pelos assentos vitivinícolas, desde que sejam eliminadas as dissonâncias existentes; - construção isolada de novas estruturas afectas à produção e armazenagem inerente à actividade agrícola, desde que ainda não existam na exploração construções para esse fim e a exploração vitícola tenha uma área de produção que justifique economicamente essas estruturas, sendo de 7 metros a altura máxima das construções, excepto quando devidamente justificado por razões técnicas de construções ou estruturas de carácter especial e pontual. -construções nos espaços de colmatação entre construções licenciadas e existentes numa das margens do arruamento que as serve e distantes entre si menos 50 metros medidos ao longo desse arruamento, desde que este esteja pavimentado e possua redes públicas de abastecimento de água e energia eléctrica Exceptuam-se do disposto nas alíneas b), c) e f) do número anterior, as intervenções que resultem de projectos que reúnam, sucessiva e cumulativamente, os seguintes requisitos: a) Não tenham alternativa de localização ou forma que permita atingir os seus objectivos sem afectar os valores protegidos pelas alíneas referidas; b) A sua realização materialize um interesse público direitos entre viticultores da RDD; j) Novas construções, excepto nas seguintes situações e desde que seja garantida a sua integração paisagística de modo a constituírem elementos que se enquadrem nos princípios de celebração da paisagem cultural do ADV, sendo obrigatório a apresentação do respectivo projecto de integração paisagística: - construção ou ampliação das estruturas afectas à vitivinicultura agricultura numa faixa contígua de 40 metros envolvente à área já ocupada pelos assentos vitivinícolas, agrícolas, desde que sejam eliminadas as dissonâncias existentes; - construção isolada de novas estruturas afectas à produção e armazenagem inerente à actividade vitivinícola, agrícola, desde que ainda não existam na exploração construções para esse fim e a entidade e/ou exploração agrícola vitícola tenha uma área de produção que justifique economicamente essas estruturas, sendo de 7 metros a altura máxima das construções, excepto quando devidamente justificado por razões técnicas de construções ou estruturas de carácter especial e pontual. -construções nos espaços de colmatação entre construções licenciadas e existentes numa das margens do arruamento que as serve e distantes entre si menos 50 metros medidos ao longo desse arruamento, desde que este esteja pavimentado e possua redes públicas de abastecimento de água e energia eléctrica Exceptuam-se do disposto nas alíneas b), c) e f) do número anterior, as intervenções que resultem de projectos que reúnam, sucessiva e cumulativamente, os seguintes requisitos: a) Não tenham alternativa economicamente viável de localização ou forma que permita atingir os seus objectivos sem afectar os valores protegidos pelas alíneas referidas; b) A sua realização materialize um interesse público PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 3

4 formalmente reconhecido como tal pela estrutura de coordenação da gestão do ADV; c) Incluam a execução de medidas compensatórias na área do ADV que garantam a reposição proporcional dos valores destruídos Nas áreas geográficas qualificadas como solo rural no interior do perímetro ADV, sem prejuízo do disposto na lei e nos regulamentos em vigor, com vista a garantir uma intervenção coordenada e ajustada aos objectivos que presidem ao presente PIOT, os actos administrativos para a prática de usos e actividades abaixo enumeradas devem assegurar o cumprimento das orientações emanadas pela estrutura de coordenação e gestão do ADV: a) Construção, ampliação, alteração e reconversão de edificações; b) Instalação de novas unidades industriais ou ampliação de unidades existentes; c) Construção e ampliação de vias de comunicação; formalmente reconhecido como tal pela estrutura de coordenação da gestão do ADV; c) Incluam a execução de medidas compensatórias na área do ADV que garantam a reposição proporcional dos valores destruídos Nas áreas geográficas qualificadas como solo rural no interior do perímetro ADV, sem prejuízo do disposto na lei e nos regulamentos em vigor, com vista a garantir uma intervenção coordenada e ajustada aos objectivos que presidem ao presente PIOT, os actos administrativos para a prática de usos e actividades abaixo enumeradas devem assegurar o cumprimento das orientações emanadas pela estrutura de coordenação e gestão do ADV: a) Construção, ampliação, alteração e reconversão de edificações; b) Instalação de novas unidades industriais ou ampliação de unidades existentes; c) Construção e ampliação de vias de comunicação; d) Atravessamento de linhas aéreas de condução de energia ou d) Atravessamento de linhas aéreas de condução de energia telecomunicações e instalação de centros produtores de ou telecomunicações e instalação de centros produtores de energia; energia; e) Instalação de estaleiros; f) Instalação de sinalética publicitária; g) Plantação de matas, bem como derrube e corte de árvores e destruição do coberto vegetal e do solo arável quando não integrado em práticas agrícolas devidamente licenciadas; h) Limpeza das linhas de água, incluindo as galerias ripícolas; i) Concessão de zonas de caça; j) Arranque da vinha, bem como plantação/replantação de vinhas, olivais e amendoais; k) Destruição de mortórios; l) Intervenções no património cultural; m) Projectos de eliminação de dissonâncias ambientais e) Instalação de estaleiros; f) Instalação de sinalética publicitária; g) Plantação de matas, bem como derrube e corte de árvores e destruição do coberto vegetal e do solo arável quando não integrado em práticas agrícolas devidamente licenciadas; h) Limpeza das linhas de água, incluindo as galerias ripícolas; i) Concessão de zonas de caça; j) Arranque da vinha, bem como plantação/replantação de vinhas, olivais e amendoais; k) Destruição de mortórios; l) Intervenções no património cultural; m) Projectos de eliminação de dissonâncias ambientais PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 4

5 3.1.5 Em todo o território do ADV, as entidades responsáveis devem proceder ao enterramento das linhas de média e baixa tensão e de fibra óptica, sempre que a presença destas na paisagem constituir elemento dissonante Assentos Vitivinícolas 3.3. Assentos Vitivinícolas Agrícolas Devem ser mitigados os impactos resultantes dos grandes volumes dominantemente associados aos assentos vitivinícolas, nomeadamente os lagares e armazéns industriais e centros de vinificação, e do desfasamento cromático e dos materiais de revestimento. Devem ser mitigados os impactos resultantes dos grandes volumes dominantemente associados aos assentos vitivinícolas, agrícolas, nomeadamente as aplicações derivadas da implementação de energias renováveis desde que integradas na paisagem, os lagares e armazéns industriais e centros de vinificação, e do desfasamento cromático e dos materiais de revestimento. PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 5

6 3.4. Espaços Agrícolas Essa utilização do solo deve respeitar os seguintes parâmetros e condicionamentos: a) O projecto de plantação ou replantação de vinha inclui a armação do terreno, a drenagem de águas pluviais e é obrigatoriamente subscrito e acompanhado por um técnico agrónomo credenciado pela entidade a quem compete a coordenação da gestão do ADV, independentemente da dimensão da intervenção; b) O projecto de águas pluviais referido na alínea anterior deve ser elaborado de acordo com a armação do terreno e comprovadamente compatibilizado com a drenagem dos terrenos vizinhos envolventes; c) A plantação de vinha pode realizar-se com armação do terreno em socalcos, patamares, ao alto ou sem armação de terreno; d) A construção de patamares deve, preferencialmente, ser guiada por laser; e) Quando a armação do terreno for realizada em patamares, os taludes serão executados preferencialmente com uma inclinação de 1,5:1 e uma altura não superior a 2,20m; f) A plantação de vinha em encostas com declive superior a 50 % é interdita, salvo quando a parcela de destino estiver ocupada por vinha ou olival armado com muros ou, ainda, por mortórios, casos em que são recuperados os socalcos mediante a reposição dos muros pré-existentes; g) A plantação de vinha em encostas com declive compreendido entre 30 % e 50 % poderá ser efectuada em patamares estreitos de uma linha ou micropatamares, quando a parcela de destino estiver ocupada por vinha ou olival armado com muros ou, ainda, por mortórios casos em que são recuperados os socalcos mediante a reposição dos muros préexistentes; 3.4. Espaços Agrícolas Essa utilização do solo deve respeitar os seguintes parâmetros e condicionamentos: a) O projecto de plantação ou replantação de vinha inclui a armação do terreno, a drenagem de águas pluviais e é obrigatoriamente subscrito e acompanhado por um técnico agrónomo credenciado pela entidade a quem compete a coordenação da gestão do ADV, independentemente da dimensão da intervenção; b) O projecto de águas pluviais referido na alínea anterior deve ser elaborado de acordo com a armação do terreno e comprovadamente compatibilizado com a drenagem dos terrenos vizinhos envolventes; c) A plantação de vinha pode realizar-se com armação do terreno em socalcos, patamares, ao alto ou sem armação de terreno; d) A construção de patamares deve ser feita de acordo com as boas práticas; preferencialmente, ser guiada por laser; e) Quando a armação do terreno for realizada em patamares, os taludes serão executados preferencialmente com uma inclinação de 1,5:1 e uma altura não superior a 2,20m em função das características da parcela, inclinação natural da encosta, orografia e natureza do terreno; f) A plantação de vinha em encostas com declive superior a 50 % é interdita, salvo quando a parcela de destino estiver ocupada por vinha e outras culturas permanentes ou olival armado com muros ou, ainda, por mortórios, casos em que são recuperados os socalcos mediante a reposição dos muros pré-existentes; g) A plantação de vinha em encostas com declive compreendido entre 30 % 40% e 50 % poderá ser efectuada em patamares estreitos de uma linha ou micropatamares salvo quando a parcela de destino estiver ocupada por vinha ou olival armado com muros ou, ainda, por mortórios casos em que são recuperados os socalcos mediante a reposição PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 6

7 dos muros pré-existentes; h) A plantação de vinha em encostas com declive inferior a 30 % não tem restrições, salvo quando a parcela de destino estiver ocupada por vinha ou olival armado com muros ou, ainda, por mortórios, casos em que são recuperados os socalcos mediante a reposição dos muros pré-existentes; i) A plantação de vinha «ao alto» só poderá ser efectuada em encostas ou parcelas com declive inferior a 30 %; j) A plantação de uma parcela que resulte numa mancha contínua de vinha superior a 5 ha, no mesmo sistema de armação do terreno, obriga à instalação de bordaduras nas estradas de acesso e ou de trabalho; k) Para a plantação de uma parcela numa exploração com área contínua de vinha, no mesmo sistema de armação do terreno, superior a 5 ha, quando estiverem em causa sistemas de drenagem tradicionais ou outros valores patrimoniais, deve ser requerida a elaboração de um plano de gestão para o conjunto da exploração; l) Deve, preferencialmente, recorrer-se à utilização de prados ou espécies espontâneas no controle dos taludes dos patamares, de modo a reduzir-se o uso de herbicidas; m) No topo das colinas deve privilegiar-se a manutenção das matas existentes ou a sua plantação. h) A plantação de vinha em encostas com declive inferior a 40% 30 % não tem restrições, salvo quando a parcela de destino estiver ocupada por vinha ou olival armado com muros ou, ainda, por mortórios, casos em que são recuperados os socalcos mediante a reposição dos muros préexistentes; i) A plantação de vinha «ao alto» só poderá ser efectuada em encostas ou parcelas com declive inferior a 30 %; 40% j) Para a plantação de uma parcela que resulte numa mancha contínua de vinha superior a 5 ha, no mesmo sistema de armação do terreno, no seguimento das boas práticas, recomenda-se à instalação de bordaduras nas estradas de acesso e ou de trabalho; k) Para a plantação de uma parcela numa exploração com área contínua de vinha, no mesmo sistema de armação do terreno, superior a 5 ha, quando estiverem em causa sistemas de drenagem tradicionais ou outros valores patrimoniais, deve ser requerida a elaboração de um plano de gestão para o conjunto da exploração; l) Na observância das boas práticas agrícolas, deve, preferencialmente, recorrer-se à utilização de prados ou espécies espontâneas no controle dos taludes dos patamares, de modo a reduzir-se o uso de herbicidas; m) No topo das colinas deve privilegiar-se a manutenção das matas existentes ou a sua plantação. PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 7

8 3.5. Espaços Naturais Nos espaços naturais, é estabelecido como principio a manutenção das manchas de vegetação natural cartografadas como matos e matas, que constituem reservas florísticas de elevada diversidade e que podem constituir vectores de dispersão e colonização, dominantemente sobrepostas a mortórios constituídos por socalcos em diferentes estádios de conservação Tendo presente o princípio definido no número anterior, admite-se excepcionalmente a substituição dos matos e matas por vinha, olival e amendoal desde que sejam recuperados os socalcos, incluindo o levantamento dos muros pré-existentes O projecto de plantação referido no número anterior deve ter por base um levantamento rigoroso da implantação e altura dos muros e do respectivo estado de conservação Nas áreas ocupadas por eucalipto, deve-se fomentar a sua substituição por sobreiros e azinheiras com função de protecção das encostas É proibido o abate do sobreiro Na faixa de 10 metros para cada lado de uma linha de água permanente é constituído um buffer para promoção do desenvolvimento da galeria ripícola e onde é interdita qualquer intervenção, incluindo a movimentação ou modelação do terreno; Nas linhas de drenagem natural a faixa referida na alínea anterior tem a largura de 5 metros; Todos os projectos ou acções que impliquem a redução de espaços naturais, excepto o previsto em 3.5.2, só podem ser autorizados se estiverem associados a acções que reponham uma área equivalente de espaço natural do ADV Espaços Naturais Nos espaços naturais, é estabelecido como principio a manutenção das manchas de vegetação natural cartografadas como matos e matas, que constituem reservas florísticas de elevada diversidade e que podem constituir vectores de dispersão e colonização, dominantemente sobrepostas a mortórios constituídos por socalcos em diferentes estádios de conservação Tendo presente o princípio definido no número anterior, admite-se excepcionalmente a substituição dos matos e matas por vinha, olival e amendoal desde que sejam recuperados os socalcos, incluindo o levantamento dos muros pré-existentes O projecto de plantação referido no número anterior deve ter por base um levantamento rigoroso da implantação e altura dos muros e do respectivo estado de conservação Nas áreas ocupadas por eucalipto, deve-se fomentar a sua substituição por sobreiros e azinheiras com função de protecção das encostas É proibido o abate do sobreiro Na faixa de 10 metros para cada lado de uma linha de água permanente é constituído um buffer para promoção do desenvolvimento da galeria ripícola e onde é interdita qualquer intervenção, incluindo a movimentação ou modelação do terreno; Nas linhas de drenagem natural assinaladas na carta militar mais actualizada, a faixa referida na alínea anterior tem a largura de 5 metros; É recomendável que Todos os projectos ou acções que impliquem a redução de espaços naturais sejam só podem ser autorizados se estiverem associados a acções que reponham uma área equivalente de espaço natural do ADV, sendo de prever financiamentos específicos para estas acções. PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 8

9 3.9 - Incentivos São criados incentivos à utilização de boas práticas, nomeadamente às seguintes intervenções: Incentivos São criados incentivos à utilização de boas práticas, nomeadamente às seguintes intervenções: a) Recuperação e construção de socalcos; b) Utilização de pedra da região nos muros, edificações e sistemas de drenagem; c) Modernização do parque de máquinas agrícolas, adaptandoas aos critérios de Autenticidade e Integridade do ADV; d) Conservação do património genético vitícola; e) Eliminação ou mitigação paisagística das dissonâncias; f) Recuperação das construções adjectivas; g) Recuperação de áreas degradadas. a) Recuperação e construção de socalcos; b) Utilização de pedra da região nos muros, edificações e sistemas de drenagem; c) Modernização do parque de máquinas agrícolas, adaptandoas aos critérios de Autenticidade e Integridade do ADV; d) Conservação do património genético vitícola; e) Eliminação ou mitigação paisagística das dissonâncias; f) Recuperação das construções adjectivas; g) Recuperação de áreas degradadas. h) Promoção e Conservação da Biodiversidade Funcional i) Prevenção, correcção e mitigação dos fenómenos de erosão da encosta Os incentivos a que se refere o número anterior podem Os incentivos a que se refere o número anterior podem ser de natureza fiscal ou financeira, consistindo na beneficiação ser de natureza fiscal ou financeira, consistindo na nos programas de apoio disponíveis, em moldes a beneficiação nos programas de apoio disponíveis, em moldes a regulamentar. regulamentar. PROPOSTA ALTERACÃO DO PIOTADV 9

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