JORGE B. LACERDA DE QUEIROZ 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO. Faculdade de Direito da Universidade do Porto 13 de junho 2012
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- Ricardo Gusmão das Neves
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1 JORGE B. LACERDA DE QUEIROZ IMPLANTAÇÃO DA VINHA EM ENCOSTA DE FORTE DECLIVE: CONSTRANGIMENTOS TÉCNICOS E LEGISLATIVOS DECORRENTES DO RECONHECIMENTO DO ALTO DOURO VINHATEIRO COMO PATRIMÓNIO MUNDIAL DA HUMANIDADE. 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO Faculdade de Direito da Universidade do Porto 13 de junho 2012
2 Forte intervenção legislativa sobre a cultura da VINHA: A vinha é uma cultura condicionada - Dec. Lei nº 21:086 Diário do Governo, nº 87 I Série de 13 de Abril de ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO 2
3 Declive superior a 30%: - 56% do total das vinhas da Região do Douro - 71% no Alto Douro Vinhateiro classificado pela UNESCO 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO 3
4 As Vinhas Em SocalcosTradicionais 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO Socalcos suportados por muros de pedra posta. 100 ANOS. COMPROMISSO COM O FUTURO Exemplares na defesa da erosão provocada pelas chuvas e na beleza paisagística criada. Descontinuidade das vinhas criada pelos caminhos, pela envolvência de outras culturas (oliveiras) Não desflorestação dos cabeços. 4
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6 PORT WINE PREÇO MÉDIO euros / litro Castro et al (2010)
7 VINHAS MECANIZÁVEIS PATAMARES LARGOS com 3,6 a 4 m de largura e talude em terra (após 1970 e principalmente no PDRITM)
8 VINHAS AO ALTO (principalmente após 1980)
9 DESTRUIÇÃO DOS MUROS DE PEDRA
10 Patamares de nível : Construídos de nível (?) - horizontalmente. A falta de precisão levou a grandes problemas de erosão efeito de queda de água.
11 DESRESPEITO PELA NATUREZA 11
12 DESRESPEITO PELA NATUREZA
13 DESRESPEITO PELA NATUREZA
14 PATAMARES LARGOS : Sistema de implantação com que temos de conviver mas que apresenta mais inconvenientes que vantagens Alturas de taludes consideráveis (em declives superiores a 35-40%): Instabilidade Riscos de erosão Dificuldade de reparação dos estragos impossibilidade de aceder ao talude
15 DESVANTAGENS DOS PATAMARES LARGOS Controlo das infestantes no talude: obrigatoriamente com herbicidas residuais
16 Adaptado de Magalhães (2009)
17 Declive inicial da encosta 35% a 40% > 50% Vinha ao Alto Patamares Estreitos < 2,5 m Micropatamares < 1m - a forma da parcela, - a pouca profundidade natural do solo - a exposição adversa da encosta podem aconselhar esta transição para valores mais baixos).
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19 PATAMARES ESTREITOS com 2,3 2,5m largura e talude em terra
20 Os patamares são construídos com bulldozers equipados com um sistema laser rotativo (TOPCON RL-H2Sa) de modo a garantir um gradiente longitudinal de 3%. Este valor de 3% é um compromisso entre um valor mínimo que permita a drenagem do patamar da água em excesso e máximo que pode provocar erosão da plataforma. 3% slope
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22 Construção de patamares estreitos com sistema laser GUIMARAENS, D. & MAGALHÃES, A. (2006). CERVIM, (Vallée d Aoste). 2,3m largura declive para inetrior
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24 Em patamares estreitos: A altura relativa dos taludes é muito menor, Os riscos de erosão são menores (desde que construídos com sistema laser), Quando surgem problemas facilitam a reconstrução
25 Vantagens dos patamares estreitos Manutenção do solo em patamares estreitos Douro Clima Mediterrânico com baixa precipitação durante o ciclo vegetativo Plataforma: Revestimento do solo com Aveia (Avena sativa) e ervilhaca (Vicia sativa) Talude: Revestimento com as ervas espontâneas
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27 O controlo mecânico das infestantes é possível sem o recurso massiço a herbicidas residuais
28 Necessidade de estudar alternativas de condução da vegetação Tradicional Monoplano Vertical Ascendente (VSP) Cordão duplo sebe ascendente e retombante (LYS 2/3)
29 COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
30 MICROPATAMARES até 1 m de largura
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32 Douro: Mosaico Paisagístico (oliveiras, amendoeiras ) que delimita os talhões de vinhas
33 Em novas vinhas de grande extensão, plantar espécies autóctones (oliveiras, amendoeiras ) interrompendo grandes blocos de vinha. Douro, Cerejeiras, 30 Março 2005
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35 Essencial respeitar a vegetação das margens de ribeiros ou linhas de água.
36 NECESSIDADE DE RECONSTRUÇÃO DOS MUROS DE PEDRA
37 NECESSIDADE DE RECONSTRUÇÃO DOS MUROS DE PEDRA
38 Preservação do Património: Os cardenhos e outros edifícios com valor cultural ou turístico deverão ser respeitados.
39 Preservação do Património: - Escadas - Gateiras
40 GiESCO Grupo internacional de Especialistas em Sistemas Vitivinícolas para a CoOperaçao 18 th International Symposium GiESCO Julho 2013 PORTO, PORTUGAL
41 Preservação do Património: Muito obrigado
SOUSA, M. 1 ; CARDOSO, M. 1 ; QUEIRÓS, J. 2 ; CASTRO, R. 3. GUIMARAENS, D. Resumo
DOURO PATRIMÓNIO MUNDIAL PRESERVAÇÃO E FORMAS DE ARMAÇÃO DO TERRENO NUMA PAISAGEM EVOLUTIVA E VIVA SOUSA, M. 1 ; CARDOSO, M. 1 ; QUEIRÓS, J. 2 ; CASTRO, R. 3. GUIMARAENS, D. 4 ; MAGALHÃES, A. 4 1.Direcção
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