A Ocupação Dispersa no quadro do PROTALGARVE
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- Ana Júlia Ana Luiza Álvaro Castel-Branco
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1 A Ocupação Dispersa no quadro do PROTALGARVE Porfírio Maia CCDR Algarve Évora,
2 Algarve / Andaluzia comparação dos espaços urbanos (1990) Sevilha Málaga Jaen Huelva Granada Córdova Cádiz Almeria Algarve 0% 20% 40% 60% 80% 100% Contínuo Descontín. Infra Verdes Fonte: EEA, Corine Land Cover
3 Plano Regional do Algarve Normas de zonamento - o aproveitamento urbanístico em solo rural D.G.S.U./M.O.P Luidgi Doddi A. Zona de alto interesse paisagístico sujeito a respeito absoluto B. Áreas arborizadas protegidas: Índice de utilização inferior a 0,15 m3/m2 e dimensão mínima da parcela = m2 com obrigação de reagrupamento da superfície coberta numa área não superior a 110 da parcela e distância mínima do edifício ao limite da propriedade = 20 m, um piso, frente máxima 40 metros Índice de utilização = 0,20 m3/m2 de área, dimensão mínima da parcela (lote) = m2, com obrigação de agrupar os edifícios numa área não superior a 1/10 da parcela; distância mínima dos edifícios aos limites da propriedade = 50 m. C. Zona de reflorestamento Como zona B, após 10 anos a contar da data da plantação. D. Zona de protecção por respeito ambiental e visual Índice de utilização inferior a 0,15 m3/m2 e dimensão mínima da parcela = m2 com obrigação de reagrupamento da superfície coberta numa área não superior a 110 da parcela e distância mínima do edifício ao limite da propriedade = 20 m, um piso, frente máxima 40 metros. Obrigatoriedade de particulares qualificações arquitectónicas e rigorosa integração paisagística. E. Zona destinada a reserva natural F. Zona de interesse paisagístico utilizável por incremento de edificação controlada índice de utilização = 0,5 m3/m2, excluída a tipologia residencial nas Zonas de grande interesse paisagístico, vedações transparentes. G. Zona utilizável por edifícios complexos com características turísticas e balneares; H. Orientações para a expansão urbana a serem definidas no quadro do planeamento local e do respeito ambiental; I. Centros urbanos típicos a preservar; J. Vestígios de interesse histórico, arqueológicos e monumentais; L. Possíveis localizações industriais; M. Praias; N. Zona verde equipada destinada a função pública.
4 Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve Fora dos espaços urbanos e urbanizáveis não são permitidas novas edificações que provoquem ou aumentem a edificação dispersa, nos termos do disposto no art.26 do PROT- Algarve. Por razões ponderosas, demonstradas pelo interessado, podem excepcionalmente ser autorizadas edificações isoladas, desde que daí não resultem prejuízos nem alterações significativas dos objectivos que estão subjacentes a cada classe de espaço.
5 Alterações dos espaços urbanos no Algarve (percentagem) ,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 Contínuo Descont. Infra Outras Verdes Fonte: EEA, Corine Land Cover
6 A expansão urbana de Faro e Huelva PDM de FARO (1995) hectares habitantes NÃO EXECUTADO PGOU de HUELVA (1999) hectares habitantes EXECUTADO
7 Eficiência da gestão urbanística anos 90 Portugal Algarve Espanha Andaluzia R. Unido Solo artificializado 1990 Solo artificializado 2000 Solo artificializado (diferenças) Fogos Construídos 90/00 Uso de solo ha/fogo Densidade Habitacional Fogos/ha , , , , , Instituto Nacional de Estatística Censos 2001, European Environment Agency (EEA), INE:Censos de Población y Viviendas 2001, UK Statistics Authority, Netherlands Official Statistics
8 Princípio de proibição de edificação em solo rural Edificação em Solo Rural Princípios Gerais Considerando que a edificação dispersa promove a fragmentação da paisagem, compromete a estabilidade e as funções do território e a protecção civil, sobretudo em áreas florestais, e representa, mesmo que a prazo, custos potencialmente muito elevados de construção e exploração de extensas infra-estruturas urbanísticas em solo rural, as opções estratégicas ( ) apontam para a interdição desta forma de ocupação do território. Exceptua-se do disposto no número anterior: a) as edificações Isoladas; b) os estabelecimentos hoteleiros isolados; c) as edificações de apoio; d) as pequenas unidades industriais de primeira transformação, a) a recuperação e ampliação de construções existentes; b) as unidades de turismo em espaço rural e de turismo da natureza.
9 A realidade física não pode ser ignorada
10 Áreas de Urbanização Fragmentada FAIXA COSTEIRA Retaguarda da Zona Terrestre de Protecção Zona Terrestre de Protecção Margem ZONA MARÍTIMA DE PROTECÇÃO Águas Marítimas Costeiras, Interiores e seus Leitos Alvarás Proposta de de Loteamento delimitação UOPG Plano emitidos delimitada Espaços Pormenor posteriormente em de Plano Ocupação (44 ha PP Director à entrada / 455 Turística hamunicipal UOPG) em vigor (EOT) do PDM PROT ( ) Algarve
11 Áreas de Habitação Rural PDM Final Acréscimo (ha) (ha) (%) 1 3,05 13,29 336% 2 1,49 9,76 555% 3 1,92 10,46 445% 4 2,90 12,97 347% 5 4,69 17,61 275% Total 14,05 64,09 356% Áreas de Áreas expansão delimitadas delimitadas em Plano com Director um afastamento Municipal de 100 m 5
12 ( ) A Programação Temporal da Execução (jurídica e material da urbanização e edificação) e os critérios de classificação do solo 4 - A classificação do solo como urbano observa, cumulativamente, os seguintes critérios: a) Inserção no modelo de organização do sistema urbano municipal; (MODELO DE CIDADE e de perequação) b) Existência ou previsão de aglomeração de edifícios, população e actividades geradora de fluxos significativos de população, bens e informação; c) Existência ou garantia de provisão, no horizonte do plano municipal de ordenamento do território, de infra-estruturas urbanas e de prestação dos serviços associados, compreendendo, no mínimo os sistemas de: 1. transportes públicos; 2. abastecimento de água; 3. saneamento; 4. distribuição de energia (baixa tensão); 5. telecomunicações. 6. (iluminação pública)? 7. (Arruamentos pavimentados com passeio)? d) Garantia de acesso da população residente aos equipamentos que satisfaçam as suas necessidades colectivas fundamentais. 5 - Na aplicação dos critérios referidos nas alíneas c) e d) do número anterior devem ser adoptadas soluções apropriadas às características e funções específicas de cada espaço urbano.
13 A necessidade de uma política de solos activa As necessidades habitacionais dos activos na agricultura, agropecuária e silvicultura devem-se apoiar preferencialmente nos perímetros urbanos existentes e a criar com base nos aglomerados, núcleos e montes rurais, os quais devem dispor de áreas de expansão com esse fim, devendo os municípios empenhar-se numa política de solos activa, sempre que o mercado não disponibilize os solos necessários adequados à edificação. Apenas nas explorações de dimensão considerável, que não disponham ainda de habitação no seu interior, se deverá admitir a introdução deste uso, entendido como edificação isolada. Regime urbanístico do solo (diferenciado por categorias) Regime urbanístico do solo não urbanizável Direitos e deveres urbanísticos Aviso publicitando a intenção de autorizar a edificação Proibição de destaques para fins urbanísticos Património Municipal do Solo Sistemas de execução das Unidades de Execução Agência Regional de Solo
14 A vida das formas urbanas é uma forma de vida. Obrigado
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