IV Encontro Nacional sobre Migrações Rio de Janeiro, RJ de novembro de 2005.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IV Encontro Nacional sobre Migrações Rio de Janeiro, RJ de novembro de 2005."

Transcrição

1 IV Encontro Nacional sobre Migrações Rio de Janeiro, RJ de novembro de Subsídios para o estudo dos deslocamentos pendulares nas regiões metropolitanas paulistas: São Paulo, Campinas e Baixada Santista. Daniel Pessini Sobreira* *Mestrando em Demografia IFCH/UNICAMP. Bacharel em Ciências Sociais IFCH/UNICAMP.

2 Subsídios para o estudo dos deslocamentos pendulares nas regiões metropolitanas paulistas: São Paulo, Campinas e Baixada Santista. Introdução A bibliografia que trata exclusivamente da mobilidade pendular no Brasil é um tanto exígua, não obstante esse fenômeno esteja intimamente ligado à dinâmica demográfica, econômica e social das principais áreas urbanas do país, particularmente à das regiões metropolitanas. Nessas regiões, a concentração de grandes volumes populacionais em áreas extensas e frequentemente com um elevado grau de conurbação, tornam o problema do deslocamento espacial um dos mais prementes. A necessidade de deslocamento de uma expressiva parcela da população não é plenamente atendida pelo sistema público de transportes e as alternativas quase sempre geram conseqüências adversas como é o caso, por exemplo, do transporte individual. Em meio às questões correlatas ao problema do deslocamento espacial diário em uma região metropolitana podemos citar, dentre outras, a poluição, o tempo despendido nos trajetos e, em última instância, a dificuldade de se conseguir emprego devido às distâncias a serem percorridas. Apesar dessa miríade de questões anteriormente descritas, a mobilidade pendular não foi sistematicamente trabalhada nos meios acadêmicos brasileiros, tendo sido, na melhor das hipóteses, abordada marginalmente em alguns trabalhos. Não se pode dizer que a inópia de trabalhos a seu respeito seja causada por se tratar de um fenômeno recente, pois, pelo contrário, volumes elevados de pessoas realizam esse tipo de deslocamento nas principais áreas urbanas do país há pelo menos 30 ou 40 anos. Acreditamos que essa escassez deve-se mais à falta de dados disponíveis acerca da mobilidade pendular e à dificuldade de se obtê-los que à falta de interesse dos pesquisadores. Contudo, alguns dados sobre os deslocamentos pendulares tem sido produzidos já há algum tempo, por exemplo, a Pesquisa Origem-Destino, realizada decenalmente desde 1967 pela Companhia do Metropolitano em São Paulo; há também a disponibilidade de informações a seu respeito nos censos de 1970, 1980 e 2000, sendo que no Censo de 1991 a sua aferição foi descontinuada. Recentemente, realizou-se uma pesquisa origem-destino para a Região 2

3 Metropolitana de Campinas, fato que demonstra a crescente importância de se mensurar os fenômenos relacionados à mobilidade intra-urbana da população. Acreditamos que a disponibilidade desses dados não pode ser menosprezada, já que o surgimento de novas pesquisas e a re-inclusão de um quesito sobre a mobilidade pendular no Censo 2000 demonstram não apenas o aumento do interesse por essa questão, mas também devem encorajar os pesquisadores ao seu estudo. Por esses motivos apresentamos a seguir uma breve síntese de algumas proposições empíricas e teóricas que poderão ser de alguma monta para a compreensão desse fenômeno nas três regiões metropolitanas paulistas. Estruturação econômica paulista: desconcentração ou integração? De acordo com Cano (1998) antes de 1930 a economia brasileira não estava integrada, de modo que as diversas regiões do país trilharam caminhos próprios, o que permitiu a constituição de suas particularidades tanto no tocante à configuração demográfica, quanto produtiva e social. Contudo, após 1930 o processo de integração do mercado nacional foi modificando o perfil das regiões na medida em que estas se articularam e passaram a interagir com o estado de São Paulo, que polarizou a estrutura produtiva nacional. A despeito da intensa concentração das atividades industriais em São Paulo, o núcleo da acumulação produtiva do país, ao crescer imprimia também determinações (regionalmente diferenciadas, é claro) de crescimento aos seus complementos econômicos espaciais (as demais regiões). Assim, embora a dinâmica de acumulação fosse concentradora, em seus resultados concretos, articulava, entretanto, também o crescimento regional. (CANO, 1998, p. 313.) Após esse período ocorre um processo de desconcentração produtiva. Tal processo surge num contexto de consolidação da matriz industrial brasileira, momento este em que [...] a acumulação exigia um esforço periférico de articulação ainda mais intenso [...] (CANO, 1998, p. 313). Entretanto, apesar da perda relativa da preponderância do Estado de São Paulo e principalmente da Região 3

4 Metropolitana de São Paulo em relação ao interior do Estado e às demais regiões do país devido à desconcentração da produção, não houve conseqüências negativas para os dois primeiros, visto que seu crescimento econômico continuou a elevadas taxas, juntamente com as demais regiões brasileiras. Já na década de 1980, com as diversas crises que ocorreram, o arrefecimento do crescimento paulista inibe também o crescimento periférico, de modo a provocar uma inflexão no processo de desconcentração econômica (Cano, 1998). É justamente nesse momento em que ocorrem as quedas generalizadas na migração para o estado de São Paulo e o aumento da migração intrametropolitana, conforme propõem Cunha (1994), Baeninger (2001) e Jakob (2001) dentre outros. Diniz (1995) interpreta essa situação de outra maneira. Segundo sua tese da concentração poligonal a reestruturação produtiva proporcionou uma série de mudanças nos requisitos locacionais das atividades econômicas de modo a suscitar uma reconcentração de atividades em localidades que oferecem vantagens comparativas com base em fatores como: base educacional ou cultural, disponibilidade de centros de pesquisa e ensino, concentração de recursos de pesquisa, presença de parques tecnológicos, existência de serviços especializados, mercado de trabalho profissional e qualificado, relações industriais geograficamente articuladas, facilidade de acesso etc. Ao analisarem o comportamento da indústria paulista ao longo da década de 90, Matteo e Tapia vão no mesmo sentido, afirmando que há uma desconcentração limitada [...] assim como há um movimento de reconcentração regional relacionado às novas vantagens locacionais ligadas à infra-estrutura de telecomunicações, pesquisa científica e tecnológica, recursos humanos qualificados, redes de fornecedores etc. (MATTEO; TÁPIA, 2002, p.89). Esse processo decorre 4

5 de um rearranjo produtivo no qual se integram a estrutura industrial e a de serviços, além de uma aplicação intensiva de inovações produtivas e tecnológicas. No tocante a evolução da atividade industrial no interior do estado de São Paulo eles são taxativos: [...] deve-se ter em conta que ela se limita quase exclusivamente a regiões que circundam a região metropolitana, formando com ela um espaço produtivo ampliado e integrado. A interiorização do desenvolvimento não é disseminada pela totalidade do território paulista, mas limitada às regiões que já possuíam, desde o início da industrialização do estado (cf. NEGRI, 1988; CANO, 1997), as condições iniciais de desenvolvimento industrial (sobretudo aquelas com concentração de capital cafeeiro) e que estivessem articuladas, através de infra-estrutura adequada, à região metropolitana de São Paulo, excluindo as demais regiões do interior deste complexo industrial. Assim, a industrialização dessas regiões não deve ser entendida como uma alternativa à da RMSP, mas como uma integração ao espaço produtivo da metrópole. Ao analisar-se a tendência dos investimentos industriais em São Paulo, verificou-se uma grande probabilidade de manutenção dessa configuração espacial, privilegiando as áreas em que a indústria paulista mostra-se mais dinâmica, excluindo as demais áreas do interior paulista. (MATTEO; TÁPIA, 2002, p. 90). A tendência à reconcentração produtiva, de acordo com esses autores, reflete a lógica da acumulação capitalista na forma de uma logística estruturadora da organização espacial das atividades produtivas em termos de vantagens comparativas de regiões que já haviam acumulado capital suficiente, nas suas diversas formas, para integrar-se às regiões produtivas centrais. É interessante notar que há uma inter-relação entre as regiões metropolitanas em São Paulo, de modo que suas dinâmicas (econômicas, sociais, demográficas, urbanas etc.) não são totalmente independentes entre si, fazendo parte, talvez, de um processo maior, que envolva todo o estado. Dinâmica migratória: das modificações nos fluxos migratórios paulistas às Regiões Metropolitanas. Acreditamos que a mobilidade pendular está profundamente ligada, pelo menos no caso do Estado de São Paulo, à evolução dos fluxos migratórios e à 5

6 urbanização dos seus principais municípios, e, especialmente ao processo de metropolitanização (CASTELLS, 1983), que ocorreu primeiramente no município de São Paulo e nos de seu entorno (atual Região Metropolitana de São Paulo) e em seguida nas áreas de maior crescimento no interior do estado, que viriam a se tornar regiões metropolitanas também, como Campinas e Santos. Segundo Cunha (2001) a migração interna desempenhou um papel crucial no processo de crescimento e expansão das áreas metropolitanas. Tal conclusão surgiu a partir da constatação de que a redução do crescimento metropolitano ocorreu concomitante à redução dos fluxos migratórios interestaduais 1. As áreas periféricas, contudo, continuaram a crescer devido principalmente à migração intrametropolitana, que tomou contornos de um processo centrífugo, potencializando ainda mais o crescimento da mancha urbana, primeiramente em direção às áreas vizinhas ao município central e depois às áreas mais distantes. A isto se deve o crescimento maior das áreas periféricas em detrimento das áreas centrais 2. Ainda de acordo com Cunha, trata-se, portanto, não de um movimento de transferência populacional de um território para outro, mas da incorporação desses últimos ao processo de formação da grande cidade metropolitana. (CUNHA, 2001, p.33). Em se tratando da mobilidade pendular, novamente Cunha (1993), ao estudar a sua ocorrência na região metropolitana de São Paulo chega a algumas conclusões muito instigantes, especialmente se as relacionarmos com o processo de redistribuição populacional no âmbito dessa RM. Segundo ele, em um terço dos municípios da RMSP cerca de 50% dos habitantes cuja residência anterior foi o município de São Paulo continuavam trabalhando ou estudando na Capital, sendo que muitos desses municípios estavam entre aqueles que receberam os maiores 1 Ele não desconsidera a queda generalizada na fecundidade verificada com o Censo de Cunha (2001) utiliza as noções de centro e periferia como indicadores da posição geográfica, sem nenhuma conotação socioeconômica, conforme ressalva do próprio autor. 6

7 contingentes populacionais da Capital durante a década de 70. A pendularidade dependeria não somente das características sócio-econômicas dos municípios de residência, mas também da sua distância em relação ao local de trabalho. Esses migrantes pendulares 3 que eram em torno de 250 mil pessoas, correspondiam a 47% dos movimentos intrametropolitanos da década de 70 cuja origem foi o município de São Paulo. Essas conclusões nos permitem vislumbrar uma certa relação entre o processo de redistribuição populacional e o de metropolitanização 4 de forma a integrar e coordenar os mais diversos fluxos (entenda-se aqui, produção, mão-deobra, consumo, capital etc.). Em outras palavras, isto sugere uma relação estreita entre a mobilidade pendular e o processo de redistribuição populacional observado no Estado de São Paulo ao longo dos últimos 30 anos, sendo que, desse modo, a mobilidade pendular não pode ser completamente entendida dissociada desse processo. Ao analisar os processos de redistribuição espacial da população no estado de São Paulo, Baeninger (2001) também aponta na direção de uma nova configuração demográfico-espacial, devido aos crescentes fluxos migratórios partindo da RM de São Paulo já na década de 1970 em direção ao interior. É nesse contexto que ocorre a urbanização e industrialização das cidades médias e pequenas de algumas regiões do interior do estado, com especial destaque para aquelas que faziam fronteira com a RM paulistana, entre as quais se destacam Campinas e Santos, aonde a urbanização e a industrialização intensificam-se, 3 Expressão utilizada por Cunha (1993). Aproveitamos esta oportunidade para dizer que não encontramos nenhuma discussão a respeito da utilização dos termos mobilidade pendular, migração pendular e deslocamento pendular. Acabamos por adotar o termo mobilidade pendular porque acreditamos ser o que apresenta menos problemas de definição. Por outro lado, o termo migração pendular nos parece um tanto problemático, visto que a noção de migração, que integra a expressão, sugere mudança de domicílio, o que não ocorre no fenômeno da mobilidade pendular. O termo deslocamento pendular utilizado por Ântico (2003) parece estar mais afinado com terminologia utilizada por Villaça (1998). Contudo, ainda preferimos a expressão mobilidade pendular visto que por mobilidade entendemos uma característica essencial e definidora da população envolvida no fenômeno: aqueles que podem mover-se de suas residências ao local de realização das atividade, sendo esta inclusive, uma variável que possui reflexos sócio-econômicos sobre a população em questão. 4 O termo metropolitanização está ligado à conceituação de região metropolitana proposta por Castells (1983). 7

8 ganhando contornos de metropolitanização. Tal tendência confirmou-se na década seguinte. Além disso, no caso de Campinas pode ser possível observar, já a partir dos anos 70 um processo similar ao da RM de São Paulo, com o maior crescimento das áreas periféricas em detrimento do município-sede, sendo que essa tendência confirmou-se durante a década de 80, evidenciando maiores saldos migratórios nos municípios do entorno. A migração intrametropolitana desempenha um papel importante nesse contexto, impulsionando a expansão metropolitana. O processo centrífugo de redistribuição populacional a partir do município-sede em direção aos demais municípios da região metropolitana descrito por Cunha (2001) também ocorre na RM de Campinas, com intensidade crescente desde a década de 70. Esse processo evidencia não apenas a perda de capacidade do município-sede de receber população, mas principalmente o crescimento maior dos municípios do seu entorno. No tocante à mobilidade pendular, Baeninger (2001) faz algumas considerações que serão bastante úteis aos propósitos deste projeto. O movimento pendular constitui, hoje, um dos mais importantes fenômenos da região; esse tipo de movimento também se diferencia quando consideradas as características dos municípios no contexto econômico metropolitano e a inserção da população ocupada neles residente. A integração do mercado de trabalho metropolitano propicia esse fenômeno que, associado à necessidade de buscar locais de moradia mais baratos, marca o cotidiano de grande número de trabalhadores. A integração do mercado regional, a expansão da mancha urbana de todos os municípios da região, a localização das indústrias ao longo das principais rodovias (Anhangüera, Bandeirantes, Dom Pedro I, Santos Dumont, Campinas Mogi-Mirim) e nas proximidades do Aeroporto de Viracopos foram fatores que impulsionaram a formação desse espaço urbano-metropolitano e contribuíram para relativa desconcentração populacional do município sede em relação aos municípios vizinhos. (BAENINGER, 2001, p. 344) Essa passagem evidencia a ligação entre a mobilidade pendular e a forte integração e interdependência que caracteriza as regiões metropolitanas. Desse modo, pode-se dizer que o crescimento da mobilidade pendular ocorreu mais em função da integração metropolitana do que da dispersão espacial das atividades, 8

9 uma vez que esse processo possibilitou uma maior facilidade de deslocamento dos contingentes de mão-de-obra para seus destinos de trabalho. A Região Metropolitana da Baixada Santista é um caso peculiar, visto que, conforme exposto por Jakob (2001), possui uma grande população flutuante, além de possuir limites físicos quase intransponíveis (a Serra do Mar) o que limita suas possibilidades de expansão. No entanto, o estudo citado demonstra a ocorrência de processos similares aos das RMs de São Paulo e de Campinas. O alto grau de urbanização e conurbação fazem com que Santos e São Vicente desempenhem o papel de centro da RM de acordo com Jakob. O crescimento da periferia está manifesto, com os municípios periféricos crescendo a taxas superiores aos dos centrais e deve-se, sobretudo à disponibilidade de rodovias que cruzam a RM. De acordo com Jakob, a despeito da queda da migração interestadual para a região, houve um aumento da migração intra-estadual, sobretudo vinda da RM de São Paulo. Novamente Cunha (1994) nos oferece algumas conclusões sobre a relação entre a redistribuição populacional (em especial a migração intrametropolitana) e o surgimento da mobilidade pendular. Segundo ele [...] o efeito e a relevância da migração intrametropolitana podem ser percebidos sobre várias óticas. Este fenômeno adquire uma função bastante clara e fundamental na dinâmica regional seja esta demográfica, urbana ou sócio-econômica a partir tanto da participação do crescimento demográfico dos municípios, quanto do impacto na redistribuição espacial da população e conseqüente desconcentração e expansão urbana, ou, em termos gerais, através do papel decisivo na configuração do espaço metropolitano. [...] a intensificação dessa mobilidade certamente foi um dos condicionantes do surgimento e/ou crescimento das formas de movimentação populacional bastante típicas de regiões com grande nível de integração, como é o caso da migração pendular. Esta não só reflete o distanciamento progressivo entre o lugar de moradia e o de trabalho, fruto da não-coincidência dos padrões de distribuição da população e da atividade econômica e social dentro da Região Metropolitana, mas também elementos ligados à forte segregação espacial da população. (CUNHA, 1994, p. 122). 9

10 Isso ajuda a explicitar a relação entre a migração intra-metropolitana e o espraiamento urbano em direção às áreas periféricas com o incremento e a distribuição dos fluxos de mobilidade pendular. Cunha menciona também questões ligadas à segregação espacial, o que, muito provavelmente, influencia fortemente a escolha do local de moradia face à necessidade de deslocamento. Nesse sentido, a tese de doutoramento de Antico (2003) busca analisar os deslocamentos pendulares no interior da Região Metropolitana de São Paulo como um indicativo de desigualdades e heterogeneidades sociais presentes no interior daquela metrópole. A partir da caracterização sócio-demográfica dos diversos fluxos pendulares feita principalmente com informações da Pesquisa Origem-Destino, a autora tenta desvendar algumas nuances do processo de transformação e diferenciação sócio-espacial: [...] a problematização dos deslocamentos pendulares na RMSP relacionase a aspectos ligados à produção social do espaço urbano, como a espacialização das atividades econômicas e dos locais de moradia, gerando a configuração de locais com funções distintas, permeados pelo acesso diferenciado à terra e pela divisão regional do trabalho metropolitano. Os movimentos pendulares estão, assim, relacionados a um processo mais amplo de ocupação, estruturação e expansão da RMSP, onde as questões relacionadas à moradia e ao emprego colocam-se como importantes dimensões de análise para o entendimento do papel e implicações desses deslocamentos diários no processo de configuração e estruturação da área metropolitana, resultando em dinamismos diferenciados. (ANTICO, 1994, pp ) Por conseguinte, esta e as demais proposições podem ser sintetizadas de modo a dizer que o ritmo de espraiamento das regiões metropolitanas, em termos demográficos, que fora bastante favorecido pela migração interna, não guarda uma relação direta com a distribuição das atividades econômicas. Desse modo, a mobilidade pendular estaria ligada à expansão urbana e ao processo de transformação e incorporação de novas áreas urbanas em áreas metropolitanas. 10

11 Algumas Considerações Teóricas O fato de apresentar-se em maior escala nas regiões metropolitanas sugere que a mobilidade pendular possui alguma conexão com os processos que engendram a constituição e orientam a lógica dessas regiões. Castells (1983) sustenta que uma região metropolitana é um agrupamento urbano no qual a distribuição das atividades independe de fatores geográficos, estando condicionada principalmente pela facilidade de comunicação interna. Entenda-se aqui comunicação em sentido amplo, que envolve desde facilidades de transporte até telecomunicações. Apesar da independência em termos geográficos, há uma forte interdependência em termos funcionais, e até mesmo uma hierarquização, que pode ocorrer em diversos âmbitos (produtivo, administrativo, político, econômico etc.). Tais características serviram de ponto de partida para um aprofundamento conceitual bastante rigoroso proposto por Villaça (1998). Ele forja o termo espaço intra-urbano como uma distinção etimológica e conceitual contra o uso errôneo do termo espaço urbano. Segundo ele, o termo espaço urbano, tal qual tem sido utilizado, refere-se a processos sócio-econômicos circunscritos em âmbito regional. O espaço urbano seria um dos principais fatores estruturantes desses processos, mas não a sua dimensão analítica básica. Desse modo, o erro consistiria em tomar por urbano algo vai além dessa dimensão. A distinção básica entre o espaço intraurbano e o espaço regional é que o primeiro estrutura-se em termos do deslocamento de pessoas (para trabalho, consumo, estudo, lazer, etc.) ao passo que o espaço regional estrutura-se principalmente em termos de comunicação (fluxos de informações, capital, etc.). Segundo Villaça, isso permitirira distinguir o urbano (intra-urbano) do regional enquanto dimensões analíticas. 11

12 O termo espaço intra-urbano refere-se a um espaço socialmente construído, dentro do qual o que importa são as localizações, em oposição aos locais. Por localização Villaça entende um ponto nesse espaço, no qual está disponível uma rede de infra-estrutura urbana articulada com as possibilidades de manutenção dos fluxos que cruzam o espaço intra-urbano de um ponto a outro (principalmente fluxos de pessoas) de modo a proporcionar uma otimização na alocação do tempo dos deslocamentos dentro desse espaço. O termo localização, assim proposto, não diz respeito a quaisquer divisões arbitrárias do espaço distingue-se em relação às demais localizações em termos de sua posição relativa dentro do espaço intra-urbano, valorizando-se ou desvalorizando-se justamente devido a essa posição. Em última instância, fundamenta-se em termos de uma hegemonia na apropriação do espaço. Segundo Villaça Aparece assim a questão da localização os locais onde os produtos são produzidos e consumidos. A localização é relação a outros objetos ou conjuntos de objetos e a localização urbana é um tipo específico de localização: aquela na qual as relações não podem existir sem um tipo particular de contato: aquele que envolve deslocamentos dos produtores e dos consumidores entre os locais de moradia e os de produção e consumo. Com isso, temos dois outros tipos de espaço: os que envolvem deslocamentos as localizações e os que não envolvem deslocamentos os objetos em si. Nestes últimos, o espaço é dado por relações visuais ou por contato direto; na localização, as relações se dão através dos transportes (de produtos, de energia e de pessoas), das comunicações e da disponibilidade de infra-estrutura. Note-se, entretanto, que o transporte de energia, as comunicações e a infra-estrutura podem inexistir no espaço urbano, como em aldeias primitivas ou em partes de espaços urbanos algumas décadas atrás. O transporte de pessoas não. (VILLAÇA, 1998, p. 23). Essa formulação nos parece bastante útil para embasar a análise dos movimentos pendulares, uma vez que estes ocorrem justamente em função dos fatores estruturantes do espaço intra-urbano. Além do mais, a noção de localização, conforme proposta por Villaça nos permitirá explicar as especificidades de cada um dos fluxos pendulares, haja visto que estes se dão entre essas localidades. 12

13 Conseqüentemente, segundo o autor, o espaço intra-urbano organiza-se em função desses fluxos (de pessoas, energia, mercadorias) entre localizações, o que seria de grande valia para explicar as relações entre os deslocamentos pendulares e a estruturação do espaço urbano em termos demográficos. As proposições de Villaça guardam grande semelhança com a formulação teórica do espaço social de Pierre Bourdieu, segundo a qual os agentes sociais que são constituídos como tais em e pela relação com um espaço social (ou melhor, com campos) e também as coisas na medida em que elas são apropriadas pelos agentes, portanto constituídas como propriedades, estão situadas num lugar do espaço social que se pode caracterizar por sua posição relativa em relação a outros lugares (acima, abaixo, entre, etc.) e pela distância que o separa deles. Como o espaço físico é definido pela exterioridade mútua das partes, o espaço social é definido pela exclusão mútua (ou a distinção) das posições que o constituem, isto é, como estrutura de justaposição de posições sociais. (BOURDIEU, 1998, p. 160). Praticamente todos os elementos propostos por Villaça encontram-se na formulação de Bourdieu: a localização num espaço cujas características são determinadas justamente por sua posição relativa às outras localizações; os fluxos estruturantes do espaço, que em Bourdieu encontra-se expressa pela interação entre os agentes que nele atuam. Essa apropriação de posições no espaço social seria atribuída em termos do quantum das diversas formas de capital disponíveis pelos agentes sociais (capital cultural, simbólico, social, econômico, etc.). Esse quantum conferiria aos agentes competências legítimas em termos de apropriação e uso do espaço em relação aos demais agentes sociais. Essas competências legítimas se traduziriam, por fim, na hegemonia exercida por alguns agentes ou grupos sociais sobre determinadas localizações no espaço. Destarte, o espaço social se traduziria no espaço urbano, pois o espaço social reificado (isto é, fisicamente realizado ou objetivado) se apresenta, assim, como a distribuição no espaço físico de diferentes espécies de bens ou de serviços e também de agentes individuais e de grupos fisicamente localizados (enquanto corpos ligados a um lugar permanente) e dotados de oportunidades de apropriação desses bens e desses serviços mais ou menos importantes (em função de seu capital e 13

14 também da distância física desses bens, que depende também de seu capital). É na relação entre a distribuição dos agentes e a distribuição dos bens no espaço que se define o valor das diferentes regiões do espaço social reificado. (BOURDIEU, 1998, p.161). A adoção de uma perspectiva capaz de conjugar as formulações de Villaça e Bourdieu seria a atitude mais adequada para tentar explicar o fenômeno da mobilidade pendular vis a vis a redistribuição espacial da população nas regiões metropolitanas. Ajudaria a dar uma explicação das relações que estruturaram esses fluxos sem que incorrêssemos num reducionismo econômico. Ajudaria também a compreender melhor a distribuição desses fluxos ao longo dos espaços onde eles ocorrem, explicando porque algumas áreas recebem pessoas e outras as perdem, especialmente devido a sua precisão conceitual (p. ex. Se pensarmos na distribuição dentro de um município, das pessoas que trabalham em outro, verificaríamos que essa distribuição não apenas seria heterogênea, mas também não estaria contida pelas divisões (arbitrárias) internas desse município, como por exemplo, bairros, distritos, sub-distritos, etc.). Essa precisão nos ajudaria, enfim, a relacionar a mobilidade pendular a outro fenômeno, que lhe é correlato, mas em nos foge em parte ao nosso escopo, ou seja, o fenômeno da segmentação do espaço urbano. A despeito dessa heurística, para fins de operacionalização de uma pesquisa acerca da mobilidade pendular, teríamos que optar por alguma das divisões territoriais oferecidas pelos dados disponíveis, uma vez que sua rigidez não nos permitiria aplicar, literalmente, os conceitos expostos anteriormente. Todavia, apesar das limitações dos dados, o quadro referencial por nos esboçado pode prestar-se a realização um grande esforço no sentido de qualificar os espaços e as relações que lhe são subjacentes, proporcionando uma evolução pari passu entre empiria e teoria. 14

15 15

16 BIBLIOGRAFIA ANTICO, Cláudia. Onde Morar e Onde Trabalhar: espaço e deslocamentos pendulares na região metropolitana de São Paulo. Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, 2003, 145 p. (Tese Doutorado em Demografia). BOLLENS, John C.; SCHMANDT, Henry J. The Metropolis: its people, politics, and economic life. New York: Harper & Row, BOURDIEU, Pierre (coord.). A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, O Poder Simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, BAENINGER, Rosana. Região, Metrópole e Interior: espaços ganhadores e espaços perdedores nas migrações recentes Brasil, 1980, In: Textos NEPO 35. Campinas: UNICAMP, Região Metropolitana de Campinas: expansão e consolidação do urbano paulista. In: HOGAN, Daniel Joseph. et al. (orgs). Migração e Ambiente nas Aglomerações Urbanas. Campinas: Núcleo de Estudos de População/UNICAMP, p CANO, Wilson. Concentração e desconcentração econômica regional no Brasil 1970/95. In: Desequilíbrios regionais e concentração industrial no Brasil, Campinas: Unicamp, p CASTELLS, Manuel. A questão urbana. Rio de Janeiro: Paz e Terra, COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO METRÔ. Pesquisa Origem-Destino, 1967,1977,1987,1997 Demonstrativo. Região Metropolitana de São Paulo. CD-Rom. São Paulo. CUNHA, José Marcos Pinto da. Mobilidade Populacional e Expansão Urbana: o caso da Região Metropolitana de São Paulo. Campinas: Instituto de Filosofia e 16

17 Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, p. (Tese, Doutorado em Ciências Sociais).. Aspectos Demográficos da Estruturação das Regiões Metropolitanas Brasileiras. In: HOGAN, Daniel Joseph. et al. (orgs). Migração e Ambiente nas Aglomerações Urbanas. Campinas: Núcleo de Estudos de População/UNICAMP, p A Mobilidade Intra-regional no contexto das Mudanças Migratórias no Brasil no Período 1970/1991: o caso da Região Metropolitana de São Paulo. In: HOGAN, Daniel Joseph. et al. (orgs). Migração e Ambiente nas Aglomerações Urbanas. Campinas: Núcleo de Estudos de População/UNICAMP, p Migração Pendular, uma contrapartida dos movimentos populacionais intrametropolitanos: o caso do município de São Paulo. Conjuntura Demográfica, São Paulo, nº 22, p , janeiro/março, EMPLASA. Sumário de Dados da Região Metropolitana da Baixada Santista. CD- Rom. São Paulo, Pesquisa Origem Destino da Região Metropolitana de Campinas. CD-Rom. São Paulo, DINIZ, Clélio Campolina. A Dinâmica Regional Recente da Economia Brasileira e suas Perspectivas. Texto para discussão no Brasilia: IPEA, FUNDAÇÃO IBGE. Censo Demográfico de Rio de Janeiro, Censo Demográfico de Rio de Janeiro, Censo Demográfico de Rio de Janeiro, IPEA/IBGE/NESUR. Caracterização e tendências da rede urbana no Brasil. Campinas: Unicamp,

18 FRANÇA, Júnia Lessa et. al. Manual para Normalização de Publicações Técnio- Científicas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, HOGAN, Daniel J. Crescimento demográfico e meio ambiente. In: Migrações, meio ambiente e adaptação da população. Relatório Final do Projeto. Campinas, p JAKOB, Alberto Augusto Eichman Jakob. A Mobilidade Populacional Intrametropolitana da Baixada Santista no Período Pós In: HOGAN, Daniel Joseph. et al. (orgs). Migração e Ambiente nas Aglomerações Urbanas. Campinas: Núcleo de Estudos de População/UNICAMP, p Análise Sócio-demográfica da Constituição do Espaço Urbano da Região Metropolitana da Baixada Santista no Período Campinas: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, p. (Tese, Doutorado em Demografia). RIBEIRO, Luiz César de Queiroz.; LAGO, Luciana Corrêa do. A oposição favelabairro no espaço social do Rio de Janeiro. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, nº 1, v. 18, p , janeiro/março, MATTEO, Miguel.; TÁPIA, Jorge Ruben Biton. Características da Indústria Paulista nos Anos 90: em direção a uma city region? Revista de Sociologia e Política, Curitiba, nº 18, p , junho, PACHECO, Carlos Américo.; PATARRA, Neide. (org). Dinâmica demográfica regional e as novas questões populacionais no Brasil. Campinas: Unicamp, TASCHNER, Suzana P.; BÓGUS, Lucia M. M. São Paulo o caleidoscópio urbano. In: São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 15, nº 1, p.31-44, janeiro, VILLAÇA, Flávio. Espaço Intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel,

OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010.

OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010. OS DETERMINANTES DA PENDULARIDADE E SUA RELAÇÃO COM A MIGRAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA ENTRE 2000 E 2010. Resumo: O objetivo do trabalho é identificar os principais determinantes da pendularidade

Leia mais

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP

A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP A importância da análise da circulação de ônibus para o estudo das relações interurbanas: o caso da Região Administrativa de Presidente Prudente-SP Introdução: Vitor Koiti Miyazaki Faculdade de Ciências

Leia mais

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes

GEOGRAFIA MÓDULO 9. Urbanização I. redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária. Professor Vinícius Moraes GEOGRAFIA Professor Vinícius Moraes MÓDULO 9 Urbanização I redes urbanas, o processo de urbanização, o espaço das cidades e especulação imobiliária O processo de urbanização apresenta diferentes dimensões,

Leia mais

MOBILIDADE PENDULAR NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS CENSITÁRIOS DE 2000 E 2010

MOBILIDADE PENDULAR NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS CENSITÁRIOS DE 2000 E 2010 MOBILIDADE PENDULAR NA REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA: UMA ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS CENSITÁRIOS DE 2000 E 2010 MOVILIDAD PENDULAR EN LA REGIÓN METROPOLITANA DE LA BAIXADA SANTISTA: UN ANÁLISIS

Leia mais

Seminário Regional Sudeste da Lei / 2012 Mobilidade Urbana. 29 de novembro de 2012

Seminário Regional Sudeste da Lei / 2012 Mobilidade Urbana. 29 de novembro de 2012 Seminário Regional Sudeste da Lei 12.587 / 2012 Mobilidade Urbana 29 de novembro de 2012 PITU 2020 Antecedentes PITU - 1995 Programas de investimentos Obras paralisadas Linha 1: extensão Norte (Santana/Tucuruvi)

Leia mais

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução

Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis. 1. Introdução Relatório da sessão Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Celso Santos Carvalho 1, Renata Helena da Silva 1. Introdução O debate sobre sistemas urbanos e regionais sustentáveis objetivou levantar os

Leia mais

DESLOCAMENTOS PENDULARES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

DESLOCAMENTOS PENDULARES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO DESLOCAMENTOS PENDULARES NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO CLÁUDIA ÂNTICO Resumo: O principal objetivo deste trabalho é analisar os deslocamentos pendulares ocorridos na Região Metropolitana de São

Leia mais

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO:

MOTIVO DA URBANIZAÇÃO: URBANIZAÇÃO CONCEITO: É a transformação de espaços naturais e rurais em espaços urbanos, concomitantemente à transferência em larga escala da população do campo para a cidade êxodo rural em razão de diversos

Leia mais

TRANSIÇÃO DA MOBILIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE O TEMA *

TRANSIÇÃO DA MOBILIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE O TEMA * TRANSIÇÃO DA MOBILIDADE NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO: REFLEXÕES TEÓRICAS SOBRE O TEMA * Aparecido Soares da Cunha Palavras-chave: Transição da Mobilidade; Migração; Imigração; Emigração; Região

Leia mais

I Encontro sobre Geografia e Humanismo 06 a 08 de Outubro de 2006 Sumaré / Campinas São Paulo

I Encontro sobre Geografia e Humanismo 06 a 08 de Outubro de 2006 Sumaré / Campinas São Paulo 3 6 1 11 5 4 1 3 12 6 5 13 6 7 14 Imagem das malhas urbanas dos municípios de Santa Bárbara d Oeste e Americana. Em destaque, 1 e 2 indicam as principais vias de ligação, Av Santa Bárbara e a Rod. Luiz

Leia mais

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias

Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias RESUMO Transição urbana e demográfica no Brasil: inter-relações e trajetórias As transformações demográficas se intensificaram na segunda metade do século XX em todo o país e se encontram em curso nas

Leia mais

Deslocamentos Pendulares nos Espaços Sub-regionais da Região Metropolitana de São Paulo *

Deslocamentos Pendulares nos Espaços Sub-regionais da Região Metropolitana de São Paulo * Deslocamentos Pendulares nos Espaços Sub-regionais da Região Metropolitana de São Paulo * Cláudia Antico Palavras-chave: Deslocamentos Pendulares; Região Metropolitana de São Paulo Resumo O principal objetivo

Leia mais

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003

Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada. Lemos e Ferreira, 2003 Novas Estratégias Locacionais das MNCs Automotivas e Sistema Nacional de Inovação na Periferia Industrializada Lemos e Ferreira, 2003 Proposta do trabalho Entender o recente movimento locacional da indústria

Leia mais

ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL 20/05/ :00 2

ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL 20/05/ :00 2 1 ESPAÇO URBANO E ESPAÇO RURAL 20/05/2016 13:00 2 O ESPAÇO URBANO O ESPAÇO URBANO É O ESPAÇO DAS CIDADES E SE CARACTERIZA PELO PREDOMÍNIO DAS ATIVIDADES SECUNDÁRIAS E TERCIÁRIAS, OU SEJA, AS ATIVIDADES

Leia mais

ÁREAS DE EMIGRAÇÃO NO SÉCULO XXI: CONTINUIDADE DO ÊXODO RURAL?

ÁREAS DE EMIGRAÇÃO NO SÉCULO XXI: CONTINUIDADE DO ÊXODO RURAL? ÁREAS DE EMIGRAÇÃO NO SÉCULO XXI: CONTINUIDADE DO ÊXODO RURAL? Resumo A dinâmica migratória, apesar das mudanças quantitativas e qualitativas verificadas nas últimas décadas em que destacam as áreas de

Leia mais

Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010

Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010 Migração de retorno no Nordeste brasileiro: uma análise exploratória a partir do Censo Demográfico 2010 Apresentação do trabalho final, como requisito do Curso: Análise Espacial de Dados Geográficos Professor:

Leia mais

VI Congreso ALAP. Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad

VI Congreso ALAP. Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Transição da Mobilidade na Região Metropolitana de São Paulo: reflexões teóricas sobre o tema Aparecido Soares da Cunha Etapa

Leia mais

Curitiba metropolitana : entre transformações e permanências

Curitiba metropolitana : entre transformações e permanências Seminário AS METRÓPOLES E AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS: DESIGUALDADES, COESÃO SOCIAL E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA Curitiba metropolitana 1980-2010: entre transformações e permanências Rosa Moura Olga Lucia Castreghini

Leia mais

MIGRAÇÕES NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERÍODO RECENTE

MIGRAÇÕES NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERÍODO RECENTE t =! ) ü í MIGRAÇÕES NO BRASIL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O PERÍODO RECENTE Tanya M. de Barcellos* Com este texto, é nosso objetivo realizar uma síntese das principais questões que estão sendo discutidas pelos

Leia mais

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Migração e Distribuição

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia Migração e Distribuição Martin Handford, Where s Wally? CST 310: População, Espaço e Ambiente Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

Leia mais

EDITORIAL DINÂMICA DEMOGRÁFICA EM SANTA CATARINA NO SÉCULO XXI

EDITORIAL DINÂMICA DEMOGRÁFICA EM SANTA CATARINA NO SÉCULO XXI EDITORIAL DINÂMICA DEMOGRÁFICA EM SANTA CATARINA NO SÉCULO XXI O tema da demografia vem se transformando em um dos mais importantes assuntos dos debates contemporâneos, tendo em vista os impactos que os

Leia mais

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017

As cidades e a urbanização brasileira. Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 As cidades e a urbanização brasileira Professor Diego Alves de Oliveira IFMG Campus Betim Fevereiro de 2017 O que consideramos cidade? No mundo, existem diferentes cidades (tamanhos, densidades demográficas

Leia mais

Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Economia e Planejamento. Região Metropolitana de Campinas

Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Economia e Planejamento. Região Metropolitana de Campinas Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Economia e Planejamento Região Metropolitana de Campinas 1 2 1. Caracterização Regional A Região Metropolitana de Campinas - é formada por 19 municípios 1,

Leia mais

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL J O S É IRINEU R A N G E L R I G OT T I ( U F M G ) R E N ATO H A DAD (PUC-MINAS) DESAFIOS: País imenso, heterogêneo

Leia mais

Subúrbio e periferia Subúrbio, Rua Elisa Fláquer, centro de Santo André. Modo de vida suburbano: casas com quintal Proximidade com campo.

Subúrbio e periferia Subúrbio, Rua Elisa Fláquer, centro de Santo André. Modo de vida suburbano: casas com quintal Proximidade com campo. Subúrbio e periferia 1940. Subúrbio, Rua Elisa Fláquer, centro de Santo André. Modo de vida suburbano: casas com quintal Proximidade com campo. Ano 2011. Periferia em São Bernardo do Campo: bairro do Montanhão.

Leia mais

PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA

PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA CESPE CEBRASPE IRBr Aplicação: 2017 Nesta prova, faça o que se pede, utilizando, caso deseje, os espaços indicados para rascunho. Em seguida, escreva os textos definitivos das

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. A reestruturação do espaço mundial:modos de 1. Entender a reestruturação

Leia mais

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial 4-2011 Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL EIXO TEMÁTICO I MUNDO COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. Entender a reestruturação do espaço mundial

Leia mais

ASPECTOS GERAIS DA DEMOGRAFIA CATARINENSE NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI

ASPECTOS GERAIS DA DEMOGRAFIA CATARINENSE NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI ASPECTOS GERAIS DA DEMOGRAFIA CATARINENSE NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI INTRODUÇÃO Beatriz Tamaso Mioto 1 A dinâmica demográfica brasileira apresentou mudanças significativas nos últimos trinta anos.

Leia mais

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis

Sistemas urbanos e regionais sustentáveis Clélio Campolina Diniz 1 1. Fundamentos conceituais e históricos O processo de desenvolvimento é, por natureza, desequilibrado no território, como está historicamente comprovado e como atestam os clássicos

Leia mais

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador)

Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Migração Intrametropolitana: um estudo comparativo entre as Regiões Metropolitanas do Nordeste (Fortaleza, Recife e Salvador) Palavras-chave: Migração; Intrametropolitana; Região Metropolitana de Fortaleza;

Leia mais

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro.

Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil. Palavras-chave: migração interna, migração de retorno, Nordeste brasileiro. Migração de retorno na Região Nordeste do Brasil Wilson Fusco Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal de Pernambuco Morvan de Mello Moreira Brasil Fundação Joaquim Nabuco Universidade Federal

Leia mais

As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal

As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal As tendências recentes das migrações na Região Metropolitana de Belo Horizonte: uma abordagem inter e intramunicipal Aluno: Járvis Campos Apresentação de trabalho final, como requisito do Curso Introdução

Leia mais

Com a abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808, houve a entrada de outros imigrantes, embora de pouca expressão;

Com a abertura dos Portos as Nações Amigas em 1808, houve a entrada de outros imigrantes, embora de pouca expressão; PROCESSO MIGRATÓRIO BRASILEIRO E URBANIZAÇÃO 1 Processo Migratório Brasileiro Processo migratório no Brasil O processo migratório no Brasil teve início em 1530; A migração forçada dos negros; Com a abertura

Leia mais

O CONSELHO DO INSTITUTO DE ECONOMIA da Universidade Federal de Uberlândia,

O CONSELHO DO INSTITUTO DE ECONOMIA da Universidade Federal de Uberlândia, RESOLUÇÃO N o 02/2010, DO CONSELHO DO INSTITUTO DE ECONOMIA, Aprova as especificações relativas ao Concurso Público de Provas e Títulos para preenchimento de vaga de professor na área de Desenvolvimento

Leia mais

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro IBEU Local da Região Metropolitana do Rio de Janeiro Por Raquel de Lucena Oliveira e João Luis Nery A publicação do Índice de Bem estar Urbano (IBEU), elaborado no âmbito do INCT Observatório das Metrópoles

Leia mais

ANÁLISE DE POTENCIAL LOCAL PARA RECEBER ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS NO SISTEMA URBANO DE BELO HORIZONTE, USANDO SIG

ANÁLISE DE POTENCIAL LOCAL PARA RECEBER ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS NO SISTEMA URBANO DE BELO HORIZONTE, USANDO SIG ANÁLISE DE POTENCIAL LOCAL PARA RECEBER ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS NO SISTEMA URBANO DE BELO HORIZONTE, USANDO SIG ANDRE CORREA JOIA FERNANDO RODRIGUES LIMA D. Sc. 23ª Semana de Tecnologia Metroferroviária

Leia mais

Exercícios Movimentos Populacionais

Exercícios Movimentos Populacionais Exercícios Movimentos Populacionais 1. O Brasil, especialmente a partir da década de 1950, passou a apresentar uma forte mobilidade populacional interna, em função do seu desenvolvimento econômico. Assinale

Leia mais

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH

Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH SEMINÁRIO NACIONAL AS METRÓPOLES E AS TRANSFORMAÇÕES URBANAS: 9, 10 e 11 DE DEZEMBRO DE 2015 Fragmentação e segregação socioespacial na RMBH Jupira Mendonça Luciana Andrade Alexandre Diniz História marcada

Leia mais

O III PLANO DIRETOR E A ZONA NORTE: A questão do rururbano na cidade de Pelotas-RS

O III PLANO DIRETOR E A ZONA NORTE: A questão do rururbano na cidade de Pelotas-RS O III PLANO DIRETOR E A ZONA NORTE: A questão do rururbano na cidade de Pelotas-RS Carlos Vinícius da Silva Pinto Juliana Cristina Franz Giancarla Salamoni 1 INTRODUÇÃO A expansão do perímetro urbano,

Leia mais

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad

VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad VI Congreso ALAP Dinámica de población y desarrollo sostenible con equidad Mobilidade espacial da população e ocupação de domicílios: processos na Região Metropolitana do Rio de Janeiro Vivian Alves da

Leia mais

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Palavras Chave: segunda residência; produção do espaço urbano; dinâmica imobiliária; Santos SP; segregação socioespacial 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA INSTITUCIONAL/IFSP PROJETO DE PESQUISA TÍTULO DO PROJETO: O turismo de segunda residência na Baixada Santista e a dinâmica imobiliária em Santos - SP Área do Conhecimento (Tabela do CNPq): 6. 1 3. 0 0.

Leia mais

Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1

Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1 Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1 A caracterização da Industrialização Retardatária é feita por João Manuel no capítulo 2, a partir da crítica

Leia mais

A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais.

A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais. A interiorização da capital brasileira: mudanças demográficas e socioespaciais. Eduardo de Araujo da Silva¹; Alexandre Carvalho de Andrade² ¹Graduando em Geografia - IFSULDEMINAS Campus Poços de Caldas,

Leia mais

AMAZÔNIA BRASILEIRA: ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE RETORNO DE BRASILEIROS

AMAZÔNIA BRASILEIRA: ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE RETORNO DE BRASILEIROS AMAZÔNIA BRASILEIRA: ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE RETORNO DE BRASILEIROS 1. INTRODUÇÃO Jonatha Rodrigo de Oliveira Lira Programa de Pós-Graduação em Geografia - UFPa rodrrigao@hotmail.com Quando pensamos em

Leia mais

BRASIL: CAMPO E CIDADE

BRASIL: CAMPO E CIDADE BRASIL: CAMPO E CIDADE URBANIZAÇÃO E INDUSTRIALIZAÇÃO Urbanização? DO BRASIL De 1940 a 1970, houve um aumento de 30% para 55% da população vivendo nas cidades. Brasil: rápido processo de urbanização Taxa

Leia mais

TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS

TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS 1 TODO O PAPEL DA CIDADE MÉDIA PARA A PEQUENA CIDADE: ESTUDO DE CASO DOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DO MUNICÍPIO DE GLÓRIA DE DOURADOS - MS Graciele da Silva Neiva 1 ; Prof. Dr. Marcos Kazuo Matushima 2 Área

Leia mais

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR

LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR Geografia Urbana IMPORTÂNCIAS LAR DA MAIOR PARTE DA POPULAÇÃO MUNDIAL; PALCO DOS MAIORES CONFLITOS SOCIAIS; FORTE PERSPECTIVA DE EXPANSÃO; NECESSIDADE DE COMPREENDER, ANTEVER, PLANEJAR A URBANIZAÇÃO É

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES. DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) I. Plano de aula: -Data: 24

Leia mais

A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE

A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE Mesa de Diálogo 2 PRODUÇÃO do ESPAÇO PÚBLICO em SÃO LUIS, MARANHÃO. A CONSTRUÇÃO CONTEMPORÂNEA DO ESPAÇO DA DESIGUALDADE Frederico Lago Burnett Professor Adjunto III UEMA São Luis, Ma. Dezembro, 2014 CIDADE:

Leia mais

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA EIXO TEMÁTICO: O MUNDO 1 O ESPAÇO MUNDIAL CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender o espaço geográfico como resultante das interações históricas entre sociedade e natureza

Leia mais

AS MIGRAÇÕES EM CIDADE PEQUENA: O CASO DA MIGRAÇÃO PENDULAR NO MUNICÍPIO DE PIRAPOZINHO SP

AS MIGRAÇÕES EM CIDADE PEQUENA: O CASO DA MIGRAÇÃO PENDULAR NO MUNICÍPIO DE PIRAPOZINHO SP AS MIGRAÇÕES EM CIDADE PEQUENA: O CASO DA MIGRAÇÃO PENDULAR NO MUNICÍPIO DE PIRAPOZINHO SP Marleide de Jesus da Silva Aristides E-mail: geo23mw@yahoo.com.br Aluna do Curso de Licenciatura em Geografia

Leia mais

Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano;

Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; A URBANIZAÇÃO BRASILEIRA 1 Início de nossa urbanização Segundo o Censo 2010 aponta que aproximadamente 85% é urbano; Nossa economia estava voltada para a exportação; As primeiras ocupações urbanas se deram

Leia mais

REVISTA LATINOAMERICANA DE POBLACIÓN

REVISTA LATINOAMERICANA DE POBLACIÓN A metrópole e seus deslocamentos populacionais cotidianos: o caso da mobilidade pendular na Região Metropolitana de Campinas em 2000 José Marcos Pinto da Cunha, Daniel Pessini RESUMO O artigo analisa a

Leia mais

Migrações e mercado de trabalho nas regiões metropolitanas na década de 2000 em panoramas distintos

Migrações e mercado de trabalho nas regiões metropolitanas na década de 2000 em panoramas distintos Migrações e mercado de trabalho nas regiões metropolitanas na década de 2000 em panoramas distintos Resumo Lilia Montali 1, Maria de Fátima Guedes Chaves 2, Marcelo Tavares de Lima 3 O objetivo deste trabalho

Leia mais

PROJETO MILÊNIO: rio, Coesão Social e Governança a Democrática. Pesquisa: Estudo comparativo sobre o papel das atividades imobiliário

PROJETO MILÊNIO: rio, Coesão Social e Governança a Democrática. Pesquisa: Estudo comparativo sobre o papel das atividades imobiliário PROJETO MILÊNIO: Observatório rio das Metrópoles: Território, rio, Coesão Social e Governança a Democrática Pesquisa: Estudo comparativo sobre o papel das atividades imobiliário rio-turísticas na transformação

Leia mais

Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo

Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo Vulnerabilidade e segregação ocupacional dos jovens em regiões de favelas em Belo Horizonte Resumo A vulnerabilidade social da juventude resulta de uma série de fatores, frequentemente sobrepostos. A combinação

Leia mais

Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: críticas e sugestões para análise

Os dados censitários brasileiros sobre migrações internas: críticas e sugestões para análise Seminario-Taller Los censos de 2010 y la migración interna, internacional y otras formas de movilidad espacial Santiago de Chile, 10 al 12 de diciembre de 2008 Os dados censitários brasileiros sobre migrações

Leia mais

UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE

UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE UMA BREVE ANÁLISE DOS FLUXOS MIGRATÓRIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELO HORIZONTE Breno A. T. D. de Pinho Fausto Brito Alane Siqueira Rocha RESUMO O objetivo deste artigo é analisar os fluxos migratórios

Leia mais

Déficit Habitacional. Vladimir Fernandes Maciel. Pesquisador do Núcleo N. de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie

Déficit Habitacional. Vladimir Fernandes Maciel. Pesquisador do Núcleo N. de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie Déficit Habitacional Vladimir Fernandes Maciel Pesquisador do Núcleo N de Pesquisas em Qualidade de Vida NPQV Universidade Presbiteriana Mackenzie 15/05/2006 Semana da FCECA 1 Estrutura do Workshop Motivação

Leia mais

A Amazônia brasileira do ponto de vista da dinâmica migratória: faz sentido sua atual delimitação?

A Amazônia brasileira do ponto de vista da dinâmica migratória: faz sentido sua atual delimitação? A Amazônia brasileira do ponto de vista da dinâmica migratória: faz sentido sua atual delimitação? Alberto Augusto Eichman Jakob Núcleo de Estudos de População Elza Berquó (Nepo)/ Unicamp Palavras-chave:

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 52 A CRISE DOS ANOS 80 COMO BASE PARA O NEOLIBERALISMO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 52 A CRISE DOS ANOS 80 COMO BASE PARA O NEOLIBERALISMO GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 52 A CRISE DOS ANOS 80 COMO BASE PARA O NEOLIBERALISMO Como pode cair no enem? (UNESP) O processo de desconcentração industrial no estado de São Paulo, iniciado na década de

Leia mais

Estruturação do Complexo Metropolitano Expandido

Estruturação do Complexo Metropolitano Expandido (volta Metrópoles em Dados) Estruturação do Complexo Metropolitano Expandido No momento, técnicos da Emplasa desenvolvem estudos para melhor definição, estruturação e caracterização do Complexo Metropolitano

Leia mais

Aula 9: Dinâmica Regional no Brasil. Prof. Eduardo A. Haddad

Aula 9: Dinâmica Regional no Brasil. Prof. Eduardo A. Haddad Aula 9: Dinâmica Regional no Brasil Prof. Eduardo A. Haddad Brasil: Distribuição do PIB entre as macrorregiões (1970, 1975, 1980, 1985, 1998 e 2000) Macro-regiões 1970 1975 1980 1985 1998 2000 1. Norte

Leia mais

A CENTRALIDADE DE DUQUE DE CAXIAS NA OFERTA DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA BELFORD ROXO NA BAIXADA FLUMINENSE

A CENTRALIDADE DE DUQUE DE CAXIAS NA OFERTA DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA BELFORD ROXO NA BAIXADA FLUMINENSE A CENTRALIDADE DE DUQUE DE CAXIAS NA OFERTA DE SERVIÇOS DE SAÚDE PARA BELFORD ROXO NA BAIXADA FLUMINENSE Autor: Celso Guilherme de Souza Silva Estudante de Geografia da Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

Migração e Mercado de Trabalho na cidade do Rio de Janeiro

Migração e Mercado de Trabalho na cidade do Rio de Janeiro Migração e Mercado de Trabalho na cidade do Rio de Janeiro INTRODUÇÃO Camila da Silva Vieira O desenvolvimento do urbano brasileiro tem sido crescente nas últimas décadas, especialmente em virtude da capacidade

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de Ciências Geográficas CONCURSO PÚBLICO PARA DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR Edital nº 42,

Leia mais

Arranjos domiciliares e o espaço da metrópole: uma análise da RMSP na década de 2000

Arranjos domiciliares e o espaço da metrópole: uma análise da RMSP na década de 2000 Arranjos domiciliares e o espaço da metrópole: uma análise da RMSP na década de 2000 Resumo: As componentes demográficas, juntamente com a nupcialidade, estão diretamente ligadas às transformações da estrutura

Leia mais

Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA. Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO

Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA. Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO Capítulo 3 MOBILIDADE URBANA Juciano Martins Rodrigues INTRODUÇÃO Segundo dados do Censo 2010, para chegar até seus locais de trabalho, aproximadamente 24,2 milhões de pessoas se deslocam diariamente nas

Leia mais

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Crescer Geografia aprovada no PNLD 2019 Código 0233P19051 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano O sujeito e seu lugar no mundo O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Leia mais

TÃO PERTO E TÃO LONGE: ARRANJOS FAMILIARES E TRABALHO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO EM 2010.

TÃO PERTO E TÃO LONGE: ARRANJOS FAMILIARES E TRABALHO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO EM 2010. TÃO PERTO E TÃO LONGE: ARRANJOS FAMILIARES E TRABALHO NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO EM 2010. AUTORES: Sonoe Sugahara (ENCE/IBGE), Moema De Poli Teixeira (ENCE/IBGE) Zuleica Lopes Cavalcanti de Oliveira

Leia mais

Palestra de Josef Barat Externalidades dos investimentos em transportes

Palestra de Josef Barat Externalidades dos investimentos em transportes Palestra de Josef Barat Externalidades dos investimentos em transportes Uma nova configuração espacial Nas três últimas décadas, as novas formas de organização espacial da economia refletiram: Novos padrões

Leia mais

1. OBJETIVO Analisar a migração inter-regional para o rural e o urbano brasileiro, nos anos de 1995, 2005 e 2015.

1. OBJETIVO Analisar a migração inter-regional para o rural e o urbano brasileiro, nos anos de 1995, 2005 e 2015. 1. OBJETIVO Analisar a migração inter-regional para o rural e o urbano brasileiro, nos anos de 1995, 2005 e 2015. 2. METODOLOGIA 2.1 Recorte Geográfico Localiza-se na América do Sul, o Brasil faz fronteira

Leia mais

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte Estrutura da apresentação

Leia mais

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia

Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Territórios e Convergência Real: a Região do Norte no contexto nacional e da União Europeia Rui Monteiro e Vasco Leite Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte Estrutura da apresentação

Leia mais

OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática. Texto para Discussão:

OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática. Texto para Discussão: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES: Território, Coesão e Governança Democrática Texto para Discussão: Diagnóstico da

Leia mais

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização.

Palavras-Chave: Atividade Industrial, Humildes, Desenvolvimento, Urbanização. DINÂMICA INDUSTRIAL E IMPLICAÇÕES SOCIOESPACIAIS EM HUMILDES, FEIRA DE SANTANA/BA: PROCESSOS E AÇÕES. Vanessa da Conceição Barbosa dos Anjos Graduanda em Geografia/UEFS. vanessa.124@hotmail.com Janio Santos

Leia mais

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013.

Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios. Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/2013. Estudo de Perfil do Consumidor Potencial Brasil - Dados Demográficos: Grandes Regiões, Estados e Municípios Boletim Técnico Gonçalves & Associados Edição 04 - Maio/ Edição 2009 www.goncalvesassociados.com

Leia mais

PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP)

PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) PRODUÇÃO AGRÍCOLA FAMILIAR E AS ESTRATÉGIAS DE REPRODUÇÃO SOCIAL E ECONÔMICA NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) NORONHA, Elias Oliveira 1 ; FCT UNESP Presidente Prudente noronhaunesp@gmail.com HESPANHOL,

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2017

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2017 Disciplina: Geografia Série/Ano: 7º ANO Professores: LO/Matheus Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais apresentou defasagens

Leia mais

SL-71. São Paulo: as múltiplas faces do desafio metropolitano no século XXI Coordenadora: Lucia Maria Machado Bógus (PUC-SP) Resumo: A expansão

SL-71. São Paulo: as múltiplas faces do desafio metropolitano no século XXI Coordenadora: Lucia Maria Machado Bógus (PUC-SP) Resumo: A expansão SL-71. São Paulo: as múltiplas faces do desafio metropolitano no século XXI Coordenadora: Lucia Maria Machado Bógus (PUC-SP) Resumo: A expansão recente dos centros urbanos e das regiões metropolitanas

Leia mais

O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia

O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil. Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia Título do Estudo: O programa de saúde da família: evolução de sua implantação no Brasil Instituição executora: Instituto de Saúde Coletiva - Universidade Federal da Bahia Instituição financiadora: Ministério

Leia mais

Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia. Regiões de Influência das Cidades

Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia. Regiões de Influência das Cidades Diretoria de Geociências Coordenação de Geografia Regiões de Influência das Cidades Objetivos Gerais Hierarquizar os centros urbanos Delimitar as regiões de influência associadas aos centros urbanos Específicos

Leia mais

A transição urbana no Brasil

A transição urbana no Brasil A transição urbana no Brasil José Eustáquio Diniz Alves 1 A transição urbana é um fenômeno mundial, sendo que em 2008, pela primeira vez, a população mundial das cidades ultrapassou o contingente rural.

Leia mais

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO

PROMILITARES 07/08/2018 GEOGRAFIA. Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO GEOGRAFIA Professor Leandro Almeida URBANIZAÇÃO Tipos de urbanização: Países centrais x Países periféricos Aglomerados urbanos: Metrópoles, Áreas metropolitanas, Megalópoles, Megacidades e Cidades globais

Leia mais

Modelos de redes sociais para dados de Migração

Modelos de redes sociais para dados de Migração Modelos de redes sociais para dados de Migração Gustavo da Silva Ferreira 20/Outubro/2016 Redes Sociais Uma rede social se estrutura por um conjunto de atores ounós (pessoas, objetos, locais ou eventos)

Leia mais

Palavras-chave: Migração; Região Metropolitana; desenvolvimento econômico.

Palavras-chave: Migração; Região Metropolitana; desenvolvimento econômico. Título: A mudança das relações migratórias entre duas Regiões Metropolitanas: Campinas e São Paulo 1 Autor: Guilherme Margarido Ortega 2 Palavras-chave: Migração; Região Metropolitana; desenvolvimento

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS OCUPADOS NA INDÚSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA

CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS OCUPADOS NA INDÚSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA CARACTERIZAÇÃO SOCIOECONÔMICA DOS OCUPADOS NA INDÚSTRIA DA TRANSFORMAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA Djalma de Sá Economista, bolsista do IPEA/PROREDES E-mail: djalmadesa@gmail.com Anael Pinheiro

Leia mais

TÍTULO: DESLOCAMENTOS URBANOS E TRABALHO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA

TÍTULO: DESLOCAMENTOS URBANOS E TRABALHO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA TÍTULO: DESLOCAMENTOS URBANOS E TRABALHO NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ARQUITETURA E URBANISMO INSTITUIÇÃO: FIAM-FAAM - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO

GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO GEOGRAFIA ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO ENSINO MÉDIO SÉRIE: 2ª TURMAS: ABCD ETAPA: 1ª ANO: 2017 PROFESSOR(A): GIOVANNI ANGELO DE AMORIM PINTO ALUNO(A): Nº: I INTRODUÇÃO Este roteiro tem como objetivo orientá-lo

Leia mais

Código 0183P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3)

Código 0183P Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) Coleção Akpalô Geografia aprovada no PNLD 2019 Código 0183P19051 Objetos de Conhecimento e Habilidades BNCC (V3) 1º ano O sujeito e seu lugar no mundo O modo de vida das crianças em diferentes lugares

Leia mais

Governança Metropolitana no Brasil

Governança Metropolitana no Brasil + Governança Metropolitana no Brasil Contribuições para as discussões em torno da RM Sul da Bahia Marco Aurélio Costa 1. Introdução Aspectos conceituais O que é uma região? Região vem do latim regere de

Leia mais

IMPACTOS DO PROCESSO MIGRATÓRIO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA DO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE

IMPACTOS DO PROCESSO MIGRATÓRIO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA DO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE IMPACTOS DO PROCESSO MIGRATÓRIO NAS CONDIÇÕES DE MORADIA DO TERRITÓRIO ESTRATÉGICO DE SUAPE Giuliana Feitosa Fernandes Lobo Nogueira 1 ; Maria Angela de Almeida Souza 2 1 Estudante do Curso de Arquitetura

Leia mais

Os cursos de Mestrado e Doutorado em Demografia receberam nota 5 na avaliação da CAPES referente ao triênio 2004/2006.

Os cursos de Mestrado e Doutorado em Demografia receberam nota 5 na avaliação da CAPES referente ao triênio 2004/2006. PROCESSO SELETIVO 2009/2010 MESTRADO E DOUTORADO EM DEMOGRAFIA UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS IFCH INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS NEPO NÚCLEO DE ESTUDOS DE POPULAÇÃO PROGRAMA O Programa

Leia mais

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia Para uma Re(li)gião. Sudene, Nordeste. Planejamento e conflitos de classe. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade Estadual

Leia mais

AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS URBANAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CHAPECÓ: UMA ANÁLISE DAS PEQUENAS CIDADES DÉBORA WEBER DE SOUZA

AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS URBANAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CHAPECÓ: UMA ANÁLISE DAS PEQUENAS CIDADES DÉBORA WEBER DE SOUZA AS DESIGUALDADES SOCIOESPACIAIS URBANAS NA REGIÃO METROPOLITANA DE CHAPECÓ: UMA ANÁLISE DAS PEQUENAS CIDADES DÉBORA WEBER DE SOUZA Graduanda em Geografia, Universidade Federal da Fronteira Sul, campus

Leia mais

ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG

ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG ESPAÇO O URBANO E TUBERCULOSE: UM ESTUDO DE CASO EM JUIZ DE FORA - MG Por Jussara Rafael Angelo Luciano Medeiros de Toledo Paulo Chagastelles Sabroza Introdução Tuberculose: 2 milhões de mortes e 9 milhões

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I

AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I AVALIAÇÃO DE GEOGRAFIA I Data: 27/04/2012 Aluno(a): n 0 ano: 7º turma: NOTA: Prof.(a): Haide Mayumi Handa Honda Ciente do Responsável: Data: / /2012 Instruções: 1. Esta avaliação contém 5 páginas e 10

Leia mais

O Censo de 2010 e as primeiras leituras sobre a mobilidade espacial da população na região metropolitana de Campinas 1

O Censo de 2010 e as primeiras leituras sobre a mobilidade espacial da população na região metropolitana de Campinas 1 O Censo de 2010 e as primeiras leituras sobre a mobilidade espacial da população na região metropolitana de Campinas 1 Henrique Frey Ednelson Mariano Dota Resumo O processo de urbanização no Brasil pode

Leia mais

CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO

CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO CELSO FURTADO E A INTERPRETAÇÃO ESTRUTURALISTA DO SUBDESENVOLVIMENTO Ricardo Bielschowsky, CEPAL e UFRJ Rio de janeiro, agosto de 2005 Contribuições de Furtado ao estruturalismo Inclusão de dimensão histórica

Leia mais