Palavras-chave: Migração; Região Metropolitana; desenvolvimento econômico.

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1 Título: A mudança das relações migratórias entre duas Regiões Metropolitanas: Campinas e São Paulo 1 Autor: Guilherme Margarido Ortega 2 Palavras-chave: Migração; Região Metropolitana; desenvolvimento econômico. 1 Este artigo foi financiado pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEBRAP, USP), processo nº 2013/ , Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). As opiniões, hipóteses e conclusões ou recomendações expressas são de responsabilidade do(s) autor(es) e não necessariamente refletem a visão da FAPESP. 2 Estudante de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas.

2 RESUMO Pretende-se neste trabalho analisar a dinâmica migratória da Região Metropolitana de Campinas (RMC) em relação à Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Ambas as regiões sempre mantiveram importantes relações entre si, desde o período do café, a construção das ferrovias que ligavam as cidades produtoras do interior ao litoral forçaram uma importante ligação do interior com a capital do estado. Dos anos 1930 aos anos 1960, o surto industrial de São Paulo fez surgir mais ferrovias importantes na região, beneficiando cidades ao redor da capital do estado que acabaram por se industrializar, como por exemplo, a Região Metropolitana de Campinas. A expansão da indústria para o interior, entretanto, não significa a não existência dela no local, o desenvolvimento da RMC, por exemplo, se deu através, primeiramente do desenvolvimento do centro cafeeiro da região, a cidade de Campinas, que possibilitou o investimento em indústria. Portanto, entendemos não só a importância da desconcentração industrial da capital como um fator de industrialização da região de Campinas, mas também o próprio desenvolvimento endógeno da região patrocinado, inicialmente, pelo capital cafeeiro. Esse processo de desconcentração e desenvolvimento enfatiza a importância da RMC como centro de atração migratória, principalmente após os anos As transformações a que a economia e principalmente a produção industrial se submeteram desde o início do processo de metropolização, influenciaram não só o desenvolvimento das metrópoles como um todo, mas também sua importância sob o ponto de vista migratório. A desconcentração populacional do estado e a atração de novas correntes migratórias estão relacionadas portanto à reestruturação espacial da produção, e o interior se torna importante atrativo para as industrias a partir do anos 1980 pela capacidade destes municípios em manter certo padrão de serviços urbanos, justamente pelo desenvolvimento endógeno da região. Buscaremos entender, portanto, como a dinâmica das trocas migratórias das duas regiões se modificaram com a intensificação da industrialização da RMC e da dispersão das industrias da RMSP. Analisaremos as caraterísticas dos migrantes como escolaridade e renda, no sentido de entender como as transformações econômicas das duas regiões modificaram as características dos que migraram entre a RMC e a RMSP. Para isso lançaremos mão dos dados do Censo Demográfico IBGE de 1991, 2000 e INTRODUÇÃO A expansão do café no Estado de São Paulo, principalmente no início do século XX, como um todo significou não só aumento físico da produção, mas possibilitou a criação de novos espaços para a acumulação, acompanhado dos processos de migração, indústria, serviços, comércio, e inclusive na dinâmica de circulação do território estadual. Neste sentido, o capital cafeeiro foi responsável já desde seu início pela integração das regiões do estado. A instalação de empresas industriais na região de Campinas após o desenvolvimento do café, boa parte vindas da capital do estado após os anos 1970, significou um aumento da intensificação da ocupação do solo rural, diminuindo, consequentemente, as atividades agropecuárias. Entretanto, não se pode ignorar que a agricultura foi capaz de manter sua importância através de uma grande articulação com o setor industrial. Essa ideia da desconcentração de indústrias da capital gera uma ideia de desmetropolização ou de interiorização da produção e dos processos migratórios. Entretanto, a proximidade geográfica das duas regiões e os limites dessa desconcentração nos faz crer que seria

3 mais adequado falarmos sobre a ampliação de aglomerações urbanas, ou de dispersão das metrópoles, do que de uma interiorização ou desmetropolização. Sendo assim, a interligação e as relações da RMC com a RMSP se dariam em um espaço entendido como Macrometrópole Paulista (MMP), que inclui cinco Regiões Metropolitanas, duas Aglomerações Urbanas e duas Microrregiões do estado de São Paulo 3. Não cabe a este trabalho analisar a relação destas regiões estando inseridas na MMP, entretanto há que se levar em consideração o contexto de desenvolvimento que as cerca 4. Outro elemento importante que nos ajudará a entender a dinâmica que ocorre entre as duas regiões é a análise dos chamados movimentos pendulares. O desenvolvimento dos transportes, e a facilidade dos deslocamento através das diversas rodovias da região acabaram por propiciar novas formas de mobilidade e novas perspectivas em relação aos limites de viagem diária entre trabalho e estudo. Cabe realçar que o objeto deste trabalho são os migrantes com menos de 5 anos de residência e não os que se movimentam diariamente, entretanto um panorama deste fenômeno nos dará uma perspectiva ampliada da relação destas duas regiões metropolitanas. Buscaremos entender, portanto, como a dinâmica das trocas migratórias das duas regiões se modificaram a partir dos anos 1980, bem como a mudança das características dos migrantes da região, com a intensificação da industrialização da RMC e da dispersão das industrias da RMSP com ajuda dos dados do censo Demográfico IBGE de 1991, O nascimento das RMs de Campinas e de São Paulo 1.1 A base comum do desenvolvimento das duas regiões: Do café à indústria A demanda externa e interna por café impulsionou a produção do grão, principalmente na região de São Paulo por volta de Neste mesmo período, a região de Campinas diminuiu a produção de cana-de-açúcar, para investir na produção do café muito devido à queda do preço daquela e aumento do preço deste. A acumulação de capital que o complexo cafeeiro gerou acabou por patrocinar o desenvolvimento de outras atividades, como a indústria de máquinas para a agricultura, além do investimento em infraestrutura e na indústria têxtil e algodoeira, questionando assim, como nos mostra Cano (2011), a ideia de que a economia de São Paulo era uma economia monocultura cafeeira latifundiária. 3 A saber, as Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas, Baixada Santista, Vale do Paraíba e Litoral Norte e a recém-criada Região Metropolitana de Sorocaba; Aglomerações Urbanas de Jundiaí e Piracicaba; e as Microrregiões de Bragantina e São Roque. 4 Cabe apenas pontuar que a interligação destas regiões funcionam não de forma institucional, e acontece levando em consideração a dinâmica econômica, social, e em muitos casos espacial das cidades que compõem a região.

4 No fim do século XIX, o fim da escravidão marca também o início da imigração europeia e a entrada destes novos trabalhadores 5 na economia do Estado, migrantes estes que inicialmente trabalhariam nas plantações, mas que, mais tarde iriam rumar para as indústrias na cidade. Para Mello: A economia cafeeira capitalista cria, portanto, as condições básicas ao nascimento do capital industrial e da grande indústria ao: 1) gerar, previamente, uma massa de capital monetário, concentrada nas mãos de determinada classe social, possível de se transformar em capital produtivo industrial; 2) transformar a própria força de trabalho em mercadoria; e, finalmente 3) promover a criação de um mercado interno de proporções consideráveis (MELLO, 1975, p. 102). O complexo cafeeiro proporcionou assim, o mercado de trabalho e de consumo para a indústria paulista, além, como já dito, do capital necessário para a sua implantação e produção. Acompanhado deste processo veio a montagem da rede urbana no estado de São Paulo, através de um sistema de transportes e uma rede de comércio e de serviços para uma grande massa de trabalhadores. Esse desenvolvimento também não seria possível sem o investimento realizado em ferrovias, a instalação destas foi importante não só para a ligação da capital do Estado com o litoral que escoava a produção de café e com o interior, mas também conectou bairros distantes do centro urbano, cidades e vilas vizinhas, contribuindo assim para a integração da região. Portanto, à medida que o complexo cafeeiro se desenvolvia, crescia a urbanização, consolidada no Estado entre 1870 e 1929 (NEGRI, 1996). Nesse sentido, a gênese do parque industrial brasileiro, São Paulo, encontra-se na grande empresa cafeeira associada e até mesmo impulsionada pelo trabalho livre de imigrantes, nas últimas décadas do século XIX (LENCIONI, 1998). Concomitantemente ao desenvolvimento da capital, em 1928 algumas indústrias já mantinham plantas importantes no interior do estado, principalmente relacionadas a produtos químicos, pele, couro e alimentos, demonstrando o desenvolvimento endógeno de regiões como Campinas. Nos anos 1940, o asfaltamento da Via Anhanguera, que liga a capital ao interior do estado facilitou e intensificou as relações de São Paulo com Campinas. Porém, a consolidação da indústria no interior acontece mesmo nos anos 1970 com a mudança de boa parte da indústria da capital para o interior. Em 1975 quase 32% do total de empregos nas indústrias no estado de São Paulo encontravam-se no interior (NEGRI, 1996), é neste mesmo período que as migrações internas se intensificam em todo o país. 5 Tanto os europeus quanto os ex-escravos.

5 1.2 A Metropolização e a desconcentração industrial/populacional paulista As metrópoles brasileiras surgem neste contexto de desenvolvimento industrial, devido a uma tendência em países como o Brasil, com baixa capacidade de investimento em produção, de concentrar o parque industrial em uma só região, visando aproveitar a infraestrutura de transporte, de serviços públicos, de instituições de ensino e capacitação de mão-de-obra qualificada, potencializando assim, a eficiência das empresas tanto na produção quanto na facilidade de distribuição com a proximidade do mercado consumidor. Há, acompanhado dessa intensificação do crescimento industrial e urbano nos grandes centros, o aumento do custo com transportes, terrenos e serviços, estimulando parte da indústria a abandonar a cidade de São Paulo, em um processo entendido como uma deseconomia de aglomeração (NEGRI, 1996). Portanto, nos anos 1970, as cidades no entorno da capital do estado de São Paulo passam a beneficiar-se com a desconcentração industrial do centro da cidade, criando assim uma aglomeração urbana que deu origem a Região Metropolitana de São Paulo. Nesse mesmo período, outras regiões no estado ganham mais importância, como por exemplo, a Região Metropolitana de Campinas 6. Oriunda dessa desconcentração industrial há, nos anos 1980, segundo Cano et. al. (2007), uma desconcentração populacional da RMSP com destino ao interior do estado, beneficiando, principalmente a Região Metropolitana da Baixada Santista e a Região Metropolitana de Campinas desencadeando um nítido movimento de periferização das três regiões metropolitanas do estado na época. Isso só foi possível, para Cano et. al. (2007), graças ao que ele chamou do surgimento de novas áreas dinâmicas localizadas fora da metrópole 7. Neste sentido, segundo Lencioni (2011) de 1995 até 2010 os indicadores disponíveis indicam uma tendência, de (...) perda relativa da atividade industrial tanto na região metropolitana de São Paulo como no núcleo metropolitano: a cidade de São Paulo (LENCIONI, 2011, p.137). Portanto, o interior do estado se torna mais atrativo para a indústria levando em consideração as melhorias na infraestrutura, a modernização da agropecuária e da agroindústria, a criação de condições para a implantação de atividades de complexidade tecnológica, a guerra fiscal entre os municípios que influenciou a saída de parte do setor automobilístico da capital além do aumento do preço dos combustíveis cujas refinarias de petróleo e de cana-de-açúcar encontram-se no interior. Para se ter uma ideia da importância da região, que culminou do aumento de imigrantes, segundo Baeninger (1996), o interior passou de um saldo migratório negativo nos anos 1960 de mais de 450 mil pessoas, para um saldo positivo de mais de 750 mil nos anos Neste mesmo 6 Cuja cidade sede se distancia 98 quilômetros da capital do estado. 7 Referindo-se a Região Metropolitana de São Paulo.

6 período o movimento intra-estadual representou 57% da migração total do estado. Já na capital, cerca de 80% dos movimentos imigratórios foram inter-estaduais. Ou seja, a cidade de São Paulo continuou a ser o destino de maioria dos migrantes que rumaram ao estado, porém, grande parte da emigração da capital tinha como destino o interior do estado, portanto a capital do estado pode ser entendida como etapa intermediária para os migrantes inter-estaduais. Ainda segundo a autora, o grande polo de atração de migrantes nos anos 1970, foi a região de governo de Campinas, sendo um dos principais canais de expansão da desconcentração industrial da RMSP. O desenvolvimento econômico da região da cidade de Campinas propiciou, portanto, alta mobilidade espacial de sua população, criando uma forte integração, que mais adiante possibilitou a criação da região metropolitana. E embora grande parte da população da região estivesse concentrada no município-sede, os municípios ao redor deste desenvolviam-se assumindo características de cidades-dormitório, reforçavam a tendência ao processo de metropolização (BAENINGER, 1996). Esse processo evidenciou-se com o avanço de uma relativa desconcentração populacional da sede da região, em relação aos municípios vizinhos, principalmente levando em consideração o aumento do preço do solo no centro da região. Não podemos deixar de observar que o aspecto migratório foi fundamental nas análises realizadas na tentativa de constituir oficialmente a região de Campinas como uma metrópole. A migração intra-regional representou mais de 30% do total da migração dos municípios ao redor de Campinas (BAENINGER, 1996), portanto, assim como a capital anteriormente, a cidade de Campinas, também passa a ser parte de um processo de etapas migratórias, funcionando como um receptor inicial de migrantes para a região. Migrantes estes por motivos como o aumento do preço da terra da cidade-sede que terão como destino as cidades periféricas da região. Nesse sentido, mais de 41% da emigração inter-regional nas décadas finais do século passado, tiveram como origem a cidade de Campinas, principalmente no caso dos municípios limítrofes da RMC, o que demonstra também o desenvolvimento de cidades e dos novo polos ao redor do centro, que também não conseguiram manter esta população, expulsando-a para mais longe ainda. Portanto, demonstrada a importância de ambas as regiões não só no contexto regional, mas no âmbito nacional, além da interligação histórica entre estes centros de desenvolvimento econômico-industrial, partiremos para um análise mais específica a respeito das características dos imigrantes das Regiões Metropolitanas de Campinas e de São Paulo, no intuito de analisar sua dinâmica demográfica.

7 2. A dinâmica migratória das RMs de São Paulo e de Campinas Os processos migratórios nos anos 1980 e 1991 têm como elementos fundamentais o desenvolvimento e as crises do sistema econômico. As demissões em massa nas indústrias do ABCD paulista 8 na Região Metropolitana de São Paulo são exemplo não só da crise econômica deste período, mas também do sistema de produção fordista sendo superado. Segundo Maricato (2014), a indústria mecânica, símbolo na região, chegou a perder 60% de seus funcionários nesse período, e a metalúrgica 45%. Empregos que, segundo a autora, não puderam ser compensados pelo Terceiro Setor 9. Ainda segundo ela, conglomerados transnacionais associados ao capital financeiro, que detinham o poder de decisão, influenciaram a desconcentração da produção, não só em uma manobra de gestão produtiva, mas em uma tentativa de desorganizar os sindicatos de trabalhadores, chegando a reajustar os movimentos migratórios não somente em direção à capital, mas também ao interior. Este processo de desconcentração fica evidente na Tabela 1, a população da Região Metropolitana de São Paulo vem diminuindo a sua participação em relação ao resto do estado 10, apesar de ter crescido o número de sua população nos três períodos analisados. Essa perda de participação na distribuição relativa da população se dá, principalmente, pelo aumento considerável de regiões como a RMC, maior responsável pelo aumento percentual da população no Estado. Tabela 1: População Residente e crescimento populacional por regiões metropolitanas. Estado de São Paulo , 2000 e 2010 Municípios segundo categoria de população População residente Distribuição Relativa População RMVPLN (%) RMSP ,9 48,3 47,7 RMC ,9 6,3 6,8 Outros Estado de SP ,2 45,4 45,5 Estado de São Paulo ,0 100,0 100,0 Fonte: IBGE - Censos Demográficos 1991, 2000 e 2010 e Fundação Seade 1991, 2000 e 2010 (Tabulações Especiais Nepo Unicamp). Há que se ressaltar, como já dito, que a Região Metropolitana de São Paulo continua sendo o grande centro atrativo de migrantes do país até o último Censo (2010), apesar da migração estar diminuindo na região, considerando os dados do Gráfico 1, que nos mostra que a participação da imigração no aumento da população é negativo, e que o aumento do número de pessoas na RMSP 8 Região que engloba as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano e Diadema. 9 Seja pela menor oferta de empregos do setor, seja pela necessidade de maior capacitação em determinadas áreas. 10 Ressaltamos que apesar de em termos percentuais a diminuição da participação da população da RMSP em relação ao Estado tenha tido uma diminuição muito pequena, em termos de volume a diminuição no período de 1991 a 2010 chega a mais de 495 mil indivíduos.

8 se dá realmente pelo crescimento vegetativo da população. Entretanto, o que nos chama atenção, é que a imigração na RMC, diferentemente do que ocorre com a RMSP 11, contribui positivamente para o incremento populacional, o que nos mostra a importância da região para a dinâmica migratória não só do estado como do país, apesar de ainda ser menor que a participação dos imigrantes do restante da Macrometrópole Paulista. Gráfico 1: Participação dos componentes migratório e vegetativo no incremento populacional por Região Metropolitana. Macrometrópole Paulista ,0 100,0 80,0 95,3 95,7 85,4 87,6 86,8 81,0 60,0 40,0 20,0 0,0-20,0-40,0 19,0 13,2 4,7-14,6 4,3-12,4 1991/ / / /2010 Migratório Vegetativo RMSP RMC Total MMP Um dado muito interessantes pode ser observado nos Gráficos 2 e 3: a maior parte dos imigrantes da RMSP tanto de acordo com o Censo de 2000 quanto de 2010, tiveram como origem ou cidades da própria região metropolitana, o que demonstra a importância da integração dinâmica da capital; ou tem como origem outros estados do país. Nesse sentido, os dados corroboram com a ideia de Baeninger (1996) e Cunha (2013) de que a RMSP, e principalmente a cidade de São Paulo, funcionaria como um verdadeiro colchão de migrantes, no sentido de que o primeiro passo destes no processo migratório interestadual é a capital. O ideário de que São Paulo é a terra das oportunidades é ainda hoje muito relevante, porém entendemos que a RMSP, é, para muitos, apenas uma etapa migratória, principalmente, se observarmos os dados anteriormente referidos para a RMC, percebermos que a maioria de seus imigrantes tem como origem o restante do Estado, e muitos são oriundos da região que circunda a capital. 11 Apesar de que os fluxos migratórios em direção à RMSP chegam a mais de 673 mil em 2010 e na RMC mais de 183 mil.

9 Gráfico 2: Composição da imigração segundo modalidade migratória, por Região Metropolitana. Macrometrópole Paulista ,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 39,5 11,6 48,9 22,3 45,3 32,5 35,3 20,2 44,4 itrametropoliano intraestadual (*) Interestadual (**) 0,0 RMSP RMC Total MMP (*) As outras regiões do Estado de São Paulo inclui as regiões metropolitanas e os aglomerados urbanos que compõem a Macrometrópole Paulista. (**) Inclui os imigrantes de países estrangeiros e não inclui os imigrantes de origem ignorada. Gráfico 3: Composição da imigração segundo modalidade migratória, por Região Metropolitana. Macrometrópole Paulista ,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 41,1 11,0 47,8 26,1 38,9 35,1 37,2 20,5 42,4 itrametropoliano intraestadual(*) Interestadual (**) 0,0 RMSP RMC Total MMP (*) As outras regiões do Estado de São Paulo inclui as regiões metropolitanas e os aglomerados urbanos que compõem a Macrometrópole Paulista. (**) Inclui os imigrantes de países estrangeiros e não inclui os imigrantes de origem ignorada. A Tabela 2, justamente, nos demonstra que a participação de imigrantes que chegam à RMC oriundos da RMSP aumentou nos dois últimos Censos, em contrapartida, os imigrantes da RMC que rumaram à RMSP diminuíram 12, considerando ainda que a participação de imigrantes intraestaduais em Campinas diminuiu de um Censo para o outro, como podemos observar nos Gráficos anteriores, além da queda no número total de imigrantes como vemos na tabela a seguir. 12 Os motivos para esta mudança abordaremos no tópico 3 e na Conclusão deste trabalho.

10 Tabela 2: Imigrantes totais e trocas entre a RMSP e a RMC. Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana de Campinas e Imigrantes RMSP RMC Imigrantes Inter-RM Total de imigrantes da RM % Inter-RM em relação ao total de imigrantes 7,4 6,7 5,6 6,7 Comparando as características dos imigrantes de ambas as regiões, percebemos que a população não migrante recebe uma média igual em salários mínimos (2,1) como observamos no Gráfico 4. Entretanto os imigrantes da RMSP possuem uma média maior que o restante da população (3,0). Podemos entender isso pelo fato de que a região da capital do estado agrupa grande parte das sedes das industrias e empresas do país, aglomerando e atraindo migrantes em busca de cargos executivos, além do setor de serviços, grande responsável pelos empregos na região, que tendem a aumentar a renda média local. Este processo também se dá da região de Campinas, visto que a renda média dos imigrantes (2,5) também é maior que a dos não migrantes, entretanto a região ainda aglomera importantes industrias de base que puxam a média do salário para baixo. Gráfico 4: Renda média domiciliar per capita da população migrante e não migrante por Região Metropolitana. Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana de Campinas ,5 3,0 2,5 2,0 1,5 3,0 2,5 2,1 2,1 Imigrantes Não Migrantes 1,0 0,5 0,0 RMSP RMC A reestruturação parcial da indústria na capital do Estado de São Paulo é um dos motivos que geraram estas ocupações mais bem qualificadas, refletiram-se no Terceiro Setor, a

11 flexibilização das plantas das indústrias e a separação entre produção e gestão favoreceram o interior nos anos No interior a desconcentração industrial favoreceu o crescimento acima da média nacional, performance acompanhada por um bom desempenho agrícola e agroindustrial com trajetória do emprego mais positiva também no terciário (CANO, 2011, p. 79), portando a reestruturação produtiva atingia também a Região Metropolitana de Campinas. Se a década de 1970 foi marcada pelo espraiamento da indústria, a de 1980 foi marcada pelo espraiamento também dos serviços. Há inclusive, segundo Lencioni (1998), aumento do emprego no interior e diminuição na capital nos anos 1990, mesmo que com o aumento de emprego no setor terciário na capital, já que este aumento é também acompanhado no interior. Por fim, os dados do Gráfico 5 nos mostram que os responsáveis por ocupar estes cargos com melhor rendimento são os imigrantes, que possuem maior escolarização em relação aos não migrantes. Gráfico 5: População não-migrante e imigrantes maiores de 24 anos por modalidade, nível de instrução e Região Metropolitana. Macrometrópole Paulista ,0 90,0 22,1 23,0 16,8 21,7 22,7 14,6 80,0 70,0 60,0 33,0 28,3 28,4 34,7 30,4 27,5 50,0 40,0 30,0 15,6 14,9 16,9 15,0 14,4 16,6 Superior completo Médio completo e superior incompleto 20,0 10,0 0,0 29,3 Intrametropolitano 33,8 37,8 Imigrantes Não Migrante 28,5 32,5 Intrametropolitano Imigrantes 41,3 Não Migrante Fundamental completo e médio incompleto Sem instrução e fundamental incompleto RMSP RMC

12 3. A mobilidade pendular: Mais um fator de interligação das RMs de São Paulo e de Campinas Os movimentos pendulares, apesar de entendermos que não se tratam de um movimento demográfico, já que não resulta na modificação da estrutura da população, são importantes para compreender a dinâmica de uma região metropolitana (CUNHA, 2013) 13. Como vimos na primeira parte deste artigo, o desenvolvimento do núcleo metropolitano da RMSP, a cidade de São Paulo, acabou por expulsar não só empresas da cidade, devido ao aumento do custo de produção, mas também pessoas, incapazes de manter os padrões e os custos de se morar em uma região cada vez mais valorizada. O preço do desenvolvimento urbano para a qualidade de vida das pessoas, observados em fatores como o transito e o stress das grandes cidades faz com que muitos decidam por mudar-se. Entretanto, a oferto de emprego nestes centros impede que os migrantes desliguem-se totalmente de cidades como São Paulo e Campinas. A facilidade de acesso aos meios de transporte por determinados níveis sociais de trabalhadores, e as rodovias que interligam as cidades das Regiões Metropolitanas do Estado de São Paulo, acabam funcionando como facilitadores no deslocamento diário. Esse movimento diário entre municípios por virtude de emprego ou estudo é o que chamamos de Mobilidade Pendular. Por isso entendemos que, como observado anteriormente, o aumento de imigrantes com destino ao interior do estado principalmente em direção à Região Metropolitana de Campinas, já que é uma área conhecida por grande quantidade de cidade pequenas com ar interiorano, sem perder as facilidades da cidade grande tem como objetivo uma melhor qualidade de vida. Dos que realizam o movimentos pendular nessa região, grande parte nos dois anos de análise (37,6% em 2000 e 30,9% em 2010), tiveram como destino a RMSP (Tabela 3). Enquanto a Tabela 4 nos mostra que a Região Metropolitana de Campinas recebe mais pendulares de Outras regiões da Macrometrópole Paulista do que da RMSP, ratificando a importância econômica da região para a MMP como um todo. 13 Os dados aqui elaborados através dos Censos de 2000 e 2010 correspondem a movimentos pendulares por motivos de educação e trabalho. Já que essa informação só está disponível no Censo de 2010 o Censo de 2000 não faz a separação entre movimentos por emprego ou educação optou-se por agrupar esta informação na Tabelas 3 e 4, e trabalhar apensas com os dados de 2010 na Tabela 5.

13 Tabela 3: Destino "externo" da população residente que realiza movimento pendular. Estado de São Paulo e 2010 Destino dos pendulares Região RMC RMSP RMC.. 8,9 4,2 RMSP 37,6 30,9.. Outros Macrometrópole 35,3 37,8 23,4 18,5 Interior SP 21,3 14,2 53,1 17,3 Outros Estados 5,8 17,1 14,7 60,0 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Tabela 4: Origem "externa" da população residente que realiza movimento pendular. Estado de São Paulo e 2010 Origem dos pendulares Região RMC RMSP RMC.. 7,7 8,1 RMSP 19,2 15,0.. Outros Macrometrópole 38,3 42,0 34,7 37,1 Interior SP 25,0 21,3 14,8 11,5 Outros Estados 17,5 21,7 42,8 43,3 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 Por fim, a Tabela 5 nos mostra que é alto o número de imigrantes que pendulam por motivo de trabalho em 2010 na RMC e na RMSP (cerca de 40% em ambas as regiões). A RMC especialmente atrai migrantes não somente levando em consideração uma relação dinâmica das cidades da região, mas pelas qualidades individuais da região. Diferentemente da RMSP, mais de ¼ dos trabalhadores imigrantes da RMC trabalham em municípios que não o que habitam, nem que habitavam anteriormente pensando na ideia de migrar do município que trabalha para melhorar de vida e nem mesmo em municípios que compõem a RM pensando na facilidade de locomoção. Um quarto dos imigrantes da região trabalham em municípios que não possuem nenhuma relação lógica nessa dinâmica metropolitana e regional.

14 Tabela 5: Migrante de data fixa intrametropolitano segundo origem do municípios de trabalho por Região Metropolitana. Região Metropolitana de São Paulo e Região Metropolitana de Campinas Município de trabalho Região em 2010 RMSP RMC Total MMP Próprio município 42,0 40,0 41,8 Município em ,6 30,6 34,1 Outro município da RM 20,5 3,7 18,4 Outro município 2,9 25,7 5,8 Total CONCLUSÕES A ligação da Região Metropolitana de Campinas com a Região Metropolitana de São Paulo remonta ao desenvolvimento do café do Estado. Ambas se beneficiaram do capital gerado pelo grão que proporcionou a construção de ferrovias, além de investimento na indústria. A RMC ainda favoreceu-se da desconcentração industrial da capital do estado, principalmente nos anos de Portanto, o desenvolvimento metropolitano de ambas as regiões ocorreu quase que concomitantemente, e representam o desenvolvimento econômico do estado, que acabou por tornarse a locomotiva do país, ao concentrar quase todo o princípio do desenvolvimento industrial. Entretanto muito modificou-se nos últimos 30 anos no Estado e, apesar do aumento da população da RMSP, a região vem perdendo participação na população em relação ao resto do estado, principalmente levando em consideração que os imigrantes contribuíram negativamente para este crescimento. Já a RMC, diferentemente da RMSP, teve os migrantes como um dos motivos do seu aumento populacional. Sendo assim, acreditamos que a RMSP funciona como etapa de um processo de migração mais complexo, que beneficia outras regiões como Campinas. A chegada, inicialmente à RMSP tem muita influência do ideário de oportunidades que a capital ainda exerce nos migrantes. Essa analise é corroborada pelo dado que demonstra que a RMC teve aumento de migrantes oriundos da RMSP, enquanto esta diminuiu o numero de migrantes que vem da RMC. Muito destas análises tem sua explicação nos movimentos pendulares, já que os pendulares da RMC que rumam a RMSP aumentaram, demonstrando talvez que a busca por uma melhor qualidade de vida, no interior, e a facilidade com que as regiões se interligam, através de rodovias, atraem os imigrantes ao interior. Imigrantes que ainda buscam trabalho na terra das oportunidades, a capital do estado de São Paulo. Portanto ambas as regiões funcionam de maneira dinâmica e integrada.

15 REFERENCIAS BAENINGER, R. (1996). Espaço e tempo em Campinas: migrantes e expansão do polo industrial paulista. Campinas: Nepo/Unicamp, Coleção Campiniana. CANO, W.; BRANDÃO, C. A.; MACIEL, C. S.; MACEDO, F. C. (org.) (2007). Economia paulista: Dinâmica econômica entre 1980 e Campinas: Alínea Editora, CANO, W. (2011). Ensaios sobre a crise urbana no Brasil. Campinas: Editora Unicamp, CUNHA, J. M. P. da, STOCO, S., DOTA, E. (2013). O fenômeno da mobilidade pendular na Macrometrópole do Estado de São Paulo: Uma visão a partir das quatro Regiões Metropolitanas oficiais. In: EMPLASA, Projeto Mobilidade Pendular na Macrometrópole. Campinas: NEPO/UNICAMP. LENCIONI, S. (1998). Mudanças na metrópole de São Paulo (Brasil) e transformações industriais. São Paulo: Revistas do Departamento de Geografia, n. 12, p , (2011). A metamorfose de São Paulo: O anúncio de um novo mundo de aglomerações difusas. Curitiba: Revista Paranaense de Desenvolvimento, n.120, p , jan./jun., MARICATO, E. (2014). O impasse da política urbana no Brasil. 3ª edição. Petrópolis: Editora Vozes, MELLO, J. M. C. (1975). O capitalismo tardio: Contribuição à revisão crítica da formação e desenvolvimento da economia brasileira. Campinas: Tese IE/Unicamp, NEGRI, B. (1996). Concentração e desconcentração industrial em São Paulo ( ). Campinas: Editora da Unicamp, 1996.

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