CAPÍTULO 11 EVOLUÇÃO DO DINAMISMO DO CONSUMO DE ENERGIA. Maria Piedade de Araújo

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1 CAPÍTUL 11 EVLUÇÃ D DINAMISM D CNSUM DE ENERGIA Maria Piedade de Araújo

2 INTRDUÇÃ Este capítulo tem por objetivo fazer uma análise relacionando os diversos tipos de energia utilizadas no Estado, na Região este do Paraná e nas microrregiões (microrregião geográfica de Cascavel, de Foz do Iguaçu e de Toledo). s tipos de energia analisados neste estudo são energia elétrica, lenha, óleo diesel, álcool, gás liqüefeito de petróleo (GLP), gasolina e querosene. Energia elétrica e óleo diesel são considerados como insumos modernos, e o maior ou menor consumo destes insumos irá refletir no nível de desenvolvimento de um estado ou de uma região (PIACENTI, 1988). Este capítulo não se encontra totalmente estruturado por não ter sido possível a coleta de todas as informações necessárias para o diagnóstico. A alimentação do Banco de Dados é fundamental para que uma matriz energética seja construída para a Região este do Paraná. Preliminarmente pôde-se constatar uma modernização da agricultura da região este do Estado, baseada no consumo das diversas fontes de energia, bem como da utilização de insumos modernos na agricultura. Foi possível verificar que este processo de modernização foi deflagrado já na década de 1980, como fruto dos investimentos feitos na agricultura na década de consumo de energia elétrica, importante indicador de crescimento e certo grau de desenvolvimento, mostra que o setor rural tem um crescimento importante no consumo. Conforme PIACENTI (1988), o consumo de energia no meio rural relata sob muitos aspectos uma diferença entre a agricultura moderna, que utiliza tecnologia moderna e a agricultura tida como tradicional que é caracterizada pelo uso em abundância do trabalho braçal, enquanto a moderna é marcada pelo trabalho não humano.

3 UTILIZAÇÃ DA ENERGIA ELÉTRICA DA MESRREGIÃ EM RELAÇÃ A ESTAD D PARANÁ Antes de se iniciar a análise a respeito do consumo de energia propriamente dito, fazse importante avaliar os dados que dizem respeito ao número de estabelecimentos, área total utilizadas para o plantio, uso de fertilizantes, calcário e defensivos, bem como da prática de conservação do solo 1. Em relação ao número de estabelecimentos a Região este do Paraná em 1975 representava 19,05% do total do Estado, passou em 1980 a representar 16,54% do total, em 1985 representava 15,02% e em 1995, 11,40% do total no Estado do Paraná. Em relação a esta queda, pode-se inferir que a mesma ocorreu devido a uma mudança na estrutura fundiária. Com relação à área total de tais estabelecimentos e a sua utilização, a representatividade do Extremo este Paranaense, nas diversas formas de utilização da terra, está exposta na Tabela 11.1.De um modo geral, ao se comparar o censo agropecuário de 1975 ao censo de 1995, observa-se uma redução na área utilizada nos diversos tipos de atividades, a exceção foi pastagens, que apresentou uma significativa elevação. TABELA 11.1 UTILIZAÇÃ DA TERRA NA MESRREGIÃ ESTE D PARANÁ NS PERÍDS DE 1975, 1980, 1985E 1995/1996 (HA) ANS Área total Lavoura temporária Lavoura permanente Pastagens (natural e plantada) Mata e floresta(naturais e plantadas) Áreas produtivas não utilizadas Terras em descanso temporário FNTE: Censo Agropecuário - Paraná 1 Lembrando que a análise inicial será feita comparando a mesorregião com o Estado e depois comparando as microrregiões com a mesorregião oeste do Paraná.

4 350 Já com relação ao uso de fertilizantes, calcário e defensivos (Tabela 11.2), observa-se um aumento significativo do número de estabelecimentos que utilizam estes insumos, bem como na prática de conservação do solo, no decorrer dos períodos analisados. Isto mais uma vez vem corroborar com o já mostrado em outros capítulos em relação à modernização da agricultura. TABELA 11.2 NÚMER DE ESTABELECIMENTS CM US DE FERTILIZANTES, CALCÁRI E DEFENSIVS E A PRÁTICAS DE CNSERVAÇÃ D SL EM 1975, 1980 E 1985, NA MESRREGIÃ ESTE N ESTAD D PARANÁ ANS FERTILIZANTES Químico rgânico CALCÁRI DEFENSIVS Animal Vegetal Práticas de conservação do solo FNTE: Censo Agropecuário Paraná utro dado importante nesta análise é o número de arados, máquinas e tratores. Com o passar dos anos, a utilização destes implementos apresentou uma elevação, provavelmente devido ao processo de mecanização agrícola. Apesar disso no último censo agropecuário (1995), a utilização destes na mesorregião conforme a Tabela 11.3, apresentou uma redução no número de arados, tanto na tração animal quanto na mecânica, semelhante também aconteceu com as máquinas de plantio e colheita, sendo que apenas o número de tratores permaneceu de forma crescente. TABELA11.3 NÚMERS DE ARADS, MÁQUINAS E TRATRES NA MESRREGIÃ ESTE D PARANÁ NS PERÍDS DE 1975, 1980,1985 E 1995 (EM HÁ) ANS /96 Arados (tração animal) Arados (tração mecânica) Máquinas (plantio) Máquinas (colheita) Tratores FNTE: Censo Agropecuário Paraná

5 351 Com relação às fontes de energia, houve uma variação com bastante significância no consumo da mesorregião este do Paraná como um todo, conforme pode ser observado na Tabela TABELA11.4 D CNSUM DE DETERMINADAS FRMAS DE ENERGIA DA MESRREGIÃ ESTE N PARANÁ EM 1975, 1980 E 1985 ANS Óleo diesel (mil L) GLP (ton.) Eletricidade (mil HWH) Lenha (mil m3) Gasolina (mil L) Querosene (mil L) Álcool (mil L) FNTE: Censo Agropecuário - Paraná Nota-se que houve um aumento no consumo de tais fontes de energia, principalmente o óleo diesel, que pode estar ligado ao aumento do número de tratores, e o consumo de energia elétrica, que vem apresentando expansão significativa, atingindo quase todos os estabelecimentos da região. Apesar disso, conforme PIACENTI (1988), as pesquisas e as tentativas de substituir o óleo diesel na etapa de produção, estão sendo ampliadas cada vez mais, sendo que as etapas em que os estudos estão concentrados se situa nas fases de secagem e de processamento dos produtos. Dentre estas etapas, o que vem apresentando maiores possibilidades é a energia elétrica, que além de ser usada no processo de produção (beneficiamento e secagem dos produtos), pode ser usada na forma de insumos produtivos, como irrigação, bombeamento d água, iluminação e preparo de rações. Nota-se ainda que o consumo de lenha (energia vegetal), gasolina e querosene apresentaram uma queda significativa no consumo. Dados mais recentes mostram que no ano de 1995, a maior parte do consumo de combustíveis e lubrificantes, segundo grupos de área total (tamanho das propriedades) estava

6 352 concentrado nas propriedades a partir de 10 hectares e com menos de 1000 hectares. No Estado do Paraná isso ocorre porque são as pequenas e médias propriedades que predominam no Estado. A Tabela 11.5 demonstra tal fato. TABELA 11.5 PARTICIPAÇÃ PERCENTUAL NAS QUANTIDADES CNSUMIDAS DE CMBUSTÍVEL E LUBRIFICANTES SEGUND GRUPS DE ÁREA TTAL DA MESRREGIÃ N PARANÁ EM 1995/96 Área Álcool Gasolina Lenha Óleo diesel Menos de 10 10,18 16,55 30,71 3,42 De 10 a menos de ,08 50,70 52,67 37,10 De 100 a menos de ,34 21,04 10,75 42,85 De 1000 a menos de ,11 9,50 1,38 14,66 De a mais 1,30 2,19 4,50 1,96 Sem declaração 0,00 0,01 0,00 0,00 FNTE: Censo Agropecuário - Paraná Em se tratando de energia elétrica, pode-se observar através da Tabela 11.6, que o setor rural, comparado com os demais setores, no período de 1975 a 1998, apresentou uma participação maior em relação ao Estado, ou seja, a participação do setor rural da mesorregião no Estado é maior que os demais setores, além de ter apresentado um aumento nesta participação no decorrer dos anos. TABELA 11.6 PARTICIPAÇÃ PERCENTUAL DA MESRREGIÃ ESTE N PARANÁ CM RELAÇÃ A CNSUM DE ENERGIA ELÉTRICA EM PERÍDS SELECINADS SETRES Residencial 6,87 10,03 11,38 11,75 12,22 11,77 Setor secundário 5,92 11,78 5,92 5,54 5,32 5,77 Setor comercial 10,77 14,45 16,78 15,79 15,35 14,00 Rural 11,34 18,10 22,95 20,88 21,10 21,05 utros 2,93 8,43 10,75 12,43 12,26 13,62 Total 7,16 11,63 10,19 10,45 10,45 10,57 FNTE: IPARDES

7 353 Pela Tabela 11.7 pode-se observar o comportamento do número de consumidores de energia elétrica da mesorregião oeste em relação ao Estado do Paraná. Entre 1975 a 1998, em termos de crescimento na participação, a maior é sem dúvida a do setor rural. TABELA11.7 PARTICIPAÇÃ PERCENTUAL DA MESRREGIÃ ESTE PARANAENSE N ESTAD CM RELAÇÃ A NÚMER DE CNSUMIDRES DE ENERGIA ELÉTRICA EM PERÍDS SELECINADS SETRES ANS Residencial 7,12 9,13 10,16 10,56 10,93 11,24 Setor secundário 12,58 10,74 5,50 11,50 11,51 10,89 Setor comercial 11,44 12,53 12,58 13,41 12,99 12,91 Rural 11,32 23,78 23,23 17,54 16,54 15,77 utros 9,06 11,09 12,32 12,59 12,22 12,48 Total 8,00 10,22 11,65 11,69 11,72 11,85 FNTE: Censo Agropecuário - Paraná 11.3 UTILIZAÇÃ DA ENERGIA NAS MICRRREGIÕES EM RELAÇÃ À MESRREGIÃ Ao comparar o número de estabelecimento das microrregiões para o período de 1975 a 1995, pode-se observar que das três microrregiões, Cascavel e Foz do Iguaçu apresentaram uma diminuição, enquanto a microrregião de Toledo ao contrário apresentou aumento no número de estabelecimentos conforme pode ser observado na Tabela TABELA 11.8 NÚMER DE ESTABELECIMENTS E ÁREA TTAL DAS MICRRREGIÕES EM RELAÇÃ À MESRREGIÃ. Microrregião CASCAVEL N.º de estabelecimentos Área Total FZ D N.º de estabelecimentos IGUAÇU Área Total TLED N.º de estabelecimentos Área Total FNTE: Censo Agropecuário - Paraná Ainda na Tabela 11.8 observa-se que a área total apresentou aumento relativo nas microrregiões de Cascavel e Toledo, enquanto em Foz do Iguaçu, houve uma pequena redução. Cabe ainda ressaltar que este comportamento se dá entre 1975 a 1995.

8 354 Na Tabela 11.9, comparou-se as três microrregiões em relação a mesorregião, a evolução da estrutura fundiária composta pelas lavouras (temporária e permanente), pastagens (naturais e plantadas), matas e florestas (naturais e plantadas), áreas produtivas não utilizáveis e terras em descanso temporário. Nesta comparação pode-se observar que nas microrregiões de Cascavel e Toledo, nas lavouras temporárias houve uma pequena elevação, o que também pode ser observado nas lavouras permanentes em Cascavel, porém nas outras duas microrregiões neste tipo de lavoura (permanente) caiu. A queda na microrregião de Foz do Iguaçu, tanto nas lavouras temporárias quanto nas permanentes pode ter sido ocasionado pelas áreas inundadas pelo lago de Itaipu ou expansão das áreas urbanas. TABELA 11.9 PARTICIPAÇÃ DA UTILIZAÇÃ DA TERRA DAS MICRRREGIÕES NA MESRREGIÃ ESTE N PARANÁ EM 1975, E 1995\1996 C Lavoura A Temporária 32,24 32,43 34,25 33,51 S Permanente 17,77 17,13 22,77 29,04 C Pastagens (Naturais e plantadas) 40,95 45,40 46,69 49,39 A Matas e florestas (Naturais e plantadas) 45,81 58,78 61,71 57,14 V Áreas produtivas não utilizadas 73,02 65,25 70,48 78,44 E L Terras em descanso temporário 47,32 77,90 61,31 58,43 F Z Lavoura Temporária 19,87 18,34 17,40 12,16 Permanente 15,68 16,12 11,58 16,18 Pastagens (Naturais e plantadas) 22,51 23,54 24,02 19,30 Matas e florestas (Naturais e plantadas) 22,07 15,35 11,40 12,44 Áreas produtivas não utilizadas 10,64 14,47 12,34 5,53 Terras em descanso temporário 24,92 9,80 16,15 11,03 T Lavoura Temporária 47,89 48,24 48,35 58,80 L Permanente 66,55 66,75 65,66 50,67 E Pastagens (Naturais e plantadas) 36,54 31,07 29,29 31,31 D Matas e florestas (Naturais e plantadas) 32,12 25,88 26,89 30,42 Áreas produtivas não utilizadas 16,34 20,29 17,18 16,03 Terras em descanso temporário 27,76 12,30 22,54 30,54 FNTE: Censo Agropecuário - Paraná

9 355 Para pastagens, somente a microrregião de Foz do Iguaçu apresentou uma pequena elevação, mas por outro lado esta micro apresentou uma diminuição nas matas e florestas. Em relação às áreas produtivas não utilizáveis, somente a microrregião de Cascavel apresentou uma diminuição, sendo que as outras duas microrregiões apresentaram rápida elevação na referida variável. Caso oposto observou-se na variável terras em descanso temporário, em que as microrregiões de Foz do Iguaçu e Toledo tiveram uma diminuição e Cascavel teve um aumento. Com relação a uso de fertilizantes, calcário e defensivos pode-se observar, através da Tabela 11.10, que a participação no uso de fertilizantes apresentou um aumento, com exceção da microrregião de Toledo, principalmente nos fertilizantes orgânicos. Cabe aqui lembrar que estas porcentagens são em relação ao total consumido na Mesorregião. Em relação à participação no uso de calcário, a microrregião de Cascavel apresentou uma redução, enquanto que as outras duas microrregiões apresentaram considerável aumento. TABELA US DE FERTILIZANTES, CALCÁRI E DEFENSIVS DAS MICRRREGIÕES EM RELAÇÃ A MESRREGIÃ.(EM %) C A S C A V E L F Z T L E D FERTILIZANTES 13,43 21,65 26,25 Químico 13,83 21,41 27,73 rgânico 5,98 31,73 26,27 CALCÁRI 54,93 65,29 41,66 DEFENSIVS 24,74 26,28 28,10 Animal 28,95 29,34 30,28 Vegetal 13,25 18,94 21,94 Práticas de conservação do solo 23,23 23,00 24,65 FERTILIZANTES 15,48 19,14 19,05 Químico 15,83 19,00 18,24 rgânico 5,15 22,08 19,05 CALCÁRI 6,97 7,81 10,69 DEFENSIVS 21,24 19,86 19,65 Animal 22,00 22,71 21,97 Vegetal 20,81 18,79 19,09 Práticas de conservação do solo 15,13 14,21 16,19 FERTILIZANTES 71,09 59,21 54,70 Químico 70,34 59,59 54,03 rgânico 88,87 46,19 54,69 CALCÁRI 38,10 26,90 47,65 DEFENSIVS 54,03 53,86 52,25 Animal 49,05 47,95 47,75 Vegetal 65,93 62,27 58,97 Práticas de conservação do solo 62,64 62,80 59,16 FNTE: Censo Agropecuário Paraná

10 356 Ao observar o uso de defensivos (animal e vegetal) e as práticas de conservação do solo, constatou-se que nas três microrregiões houve uma queda na participação das microrregiões, o que subentende uma diminuição do uso na Região este do Paraná como um todo. Ao se comparar a participação percentual do consumo de energia nas três microrregiões, observou-se um aumento no consumo de óleo diesel, provavelmente provocado pelo processo de mecanização agrícola. A querosene também apresentou um aumento significativo na região estudada, embora a micro de Foz do Iguaçu não dispõe de dados de 1985, conforme ilustrado na Tabela TABELA CNSUM DE ENERGIA DAS MICRRREGIÕES EM RELAÇÃ A MESRREGIÃ.(EM %) Óleo Diesel (mil litros) 25,26 26,91 28,04 Óleo Combustível (ton.) 34,30 20,00 GLP (ton.) 20,81 13,09 7,26 C A S C A V E L F Z D I G U Ç U T L E D Eletricidade (mil KWH) 13,49 21,95 21,60 Lenha (mil m3) 31,08 48,05 49,99 Carvão Vegetal (ton.) 0, Gasolina (mil litros) 23,04 24,06 22,42 Querosene (mil litros) 32,24 40,13 40,00 Resíduos vegetais (ton.) 0, Álcool (mil litros) - 23,63 Lubrificantes - 29,31 utros (mil litros) 19, Óleo Diesel (mil litros) 21,76 18,76 16,21 Óleo Combustível (ton.) 11,98 60,00 GLP (ton.) 24,60 17,81 17,59 Eletricidade (mil KWH) 14,79 23,75 27,65 Lenha (mil m3) 24,65 23,38 9,64 Carvão Vegetal (ton.) 100, Gasolina (mil litros) 19,57 19,82 31,21 Querosene (mil litros) 22,18 35,53 - Resíduos vegetais (ton.) 0, Álcool (mil litros) ,48 lubrificantes ,09 utros (mil litros) 33, Óleo Diesel (mil litros) 52,98 54,33 55,75 Óleo Combustível (ton.) - 53,72 20,00 GLP (ton.) 54,59 69,10 75,15 Eletricidade (mil KWH) 71,72 54,30 50,75 Lenha (mil m3) 44,27 28,57 43,37 Carvão Vegetal (ton.) Gasolina (mil litros) 57,39 56,12 46,27 Querosene (mil litros) 45,58 24,34 60,00 Resíduos vegetais (ton.) 100, Álcool (mil litros) ,89 Lubrificantes ,60 utros (mil litros) 47, FNTE: Censo Agropecuário Paraná / - Dados inexistentes

11 357 Já o Gás Liqüefeito de Petróleo (GLP), na microrregião de Toledo apresentou uma elevação, ao contrário das outras microrregiões, possivelmente impulsionada pela expansão da criação animal (principalmente de frangos e suínos), afim de fornecer matéria-prima para a agroindústria em expansão no período estudado. utro fator que pode ter causado a redução no consumo de energia elétrica é a substituição desta por outras fontes de energia como os derivados do petróleo, e também os de origem vegetal como a lenha, embora esta tenha mostrado um aumento relativo no consumo na microrregião de Cascavel, enquanto nas outras duas microrregiões houve uma redução. Esta substituição se dá como uma forma de diminuição de despesas com o intuito de proporcionar um aumento na lucratividade das propriedades. A eletricidade (energia elétrica), apresentou um aumento na participação do consumo nas três microrregiões, ocasionando um aumento em toda a mesorregião, como já visto anteriormente, causado entre outras coisas pela expansão da eletrificação rural. uso de energia no meio rural pode ser considerado como um dos fatores que relata as desigualdades entre a agricultura moderna e as tradicionais, a primeira pelo uso intensivo de energia não-humana e esta última pelo intensivo uso de trabalho braçal. Embora pouco visível, em alguns casos, pode-se observar que esta mudança começa a ocorrer também nas três microrregiões e consequentemente na mesorregião oeste do Paraná, devido ao aumento no consumo de óleo diesel e energia elétrica.

12 358 REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS IPARDES. Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Sistema de Base de Dados. Ambiente UNIX IBGE. CENS AGRPECUÁRI D PARANÁ Vários números.

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