Panorama da Produção de Biomassa Florestal Combustível
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- Bento Dinis Sabrosa
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1 Universidade Federal de Viçosa Departamento de Engenharia Florestal Sociedade de Investigações Florestais Simpósio Bio.Combrasil 2016 FIESC, Florianópolis, 25/12/16 Panorama da Produção de Biomassa Florestal Combustível Prof. Sebastião Renato Valverde - DEF/SIF/UFV
2 Consumo de Carvão Vegtal (mdc) Consumo de carvão vegetal por subsetor econômico de Minas Gerais , , , , , , , ,00 0,00 Ano Integradas Ferro - gusa Ferroligas Total AMS (2013)
3 EXPORTAÇÃO DE FERRO-GUSA A CARVÃO VEGETAL - BRASIL Produção Nacional (t) US$ 10³/FOB Fonte: Empresas; SINDIFER; MDIC.
4 Efeitos da Crise no Mercado Florestal Lado ruim da crise Queda nos preços dos produtos florestais Carvão de R$200 para R$70,00/mdc Celulose de ~ US$850 para US$480,00/t Lenha de R$75,00 para R$50,00/st posto fábrica Desaparece o mercado spot do carvão Desova, a qualquer custo, nos emergentes Plantios sem destinação letargia do ferro gusa... Promiscuidade do mercado - moirões Lado bom da crise Consolidação do Brasil como o player da celulose Reforço ao efeito da globalização Novos mercados consumidores da celulose brasileira
5 Alternativa madeira como fonte de energia A energia da biomassa florestal (bf) Lenha e Cavaco Energias térmica e elétrica Térmicas Vapor - Agroindústrias, bebidas, têxteis, papel, etc Calor armazéns, silos Elétricas Indústrias eletro-intensivas Indústrias via co-geração Competitividade - Indústrias migrando para a bf Futuros empreendimentos florestais Usinas termoelétricas a cavaco?
6 MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA 2014 Evolução da Oferta Interna de Energia por fonte 106 tep (toe)
7 Matriz energética atual Uso da Biomassa Fonte: ANEEL BIG (Banco de Informações de Geração) 25 de novembro de 2015 Energia de biomassa florestal ainda incipiente no país 20% de participação no total da biomassa e 81 empreendimentos (sendo 49 cavaco e demais resíduos florestais) Fontes agroindustriais bagaço de cana de açúcar Representam quase 80% da energia de biomassa
8 10³ tep A Energia Térmica no Brasil Consumo de energia - setor industrial % Fonte: EPE,2014
9 10³ tep Matriz energética brasileira Consumo de energia por setor (tep) Fonte: EPE,2014
10 10³ tep Matriz energética do setor industrial Consumo de Energia por Fonte Fonte: EPE,2014
11 10³ tep Potencial de demanda de bioenergia Matriz energética do setor industrial Consumo de Energia por Fonte Fonte: EPE,2014
12 Custo da Geração de Energia Lenha Cavaco Óleo combustível Óleo diesel Gás natural Gás liquefeito de petróleo - GLP
13 Cálculo da quantidade de combustível Poder Calorífico Inferior dos combustíveis Fontes de combustíveis PCI (Kcal/kg) Lenha* Cavaco* Óleo combustível Óleo diesel Gás natural GLP * Madeira com 35% de umidade (base úmida) Fonte: EPE,2014
14 Cálculo da quantidade de combustível Densidade dos combustíveis Fontes de combustíveis Densidade Unidade Lenha 500 Kg/m³ Cavaco 333 Kg/m³ Óleo combustível 980 Kg/m³ Óleo diesel 840 Kg/m³ Gás natural 0,74 Kg/m³ Gás GLP 552 Kg/m³ Fonte: EPE,2013
15 Cálculo da quantidade de combustível Preço dos combustíveis Fontes de combustíveis Lenha Cavaco Óleo combustível Óleo diesel Gás natural Gás GLP Densidade R$75,00/m³ R$45,00/m³ R$1,57/litro R$2,25/litro R$0,50/m³ R$2.615,00/ton Fonte: ANP, IBP, INDEX MUNDI, CIFLORESTAS
16 Case - Laticínios Custo de geração de energia por fonte Demanda anual de vapor toneladas Fontes de combustíveis Densidade (Kg/m³) Demanda (m³) Unidade Preço (R$) Custo vapor (R$/Ton.) Lenha m³ 75,00 44,11 Cavaco m³ 45,00 29,81 Óleo combustível Lt 1,57 100,30 Óleo diesel Lt 2,25 140,94 Gás natural 0, m³ 0,50 39,90 GLP ton ,00 224,79
17 Demanda por área florestal Demanda potencial de floresta IMA 40 m³/ha.ano Combustíveis Percentuais de substituição 100% 75% 50% 38% 29% 19% Gás natural Óleo diesel do total de florestas plantadas no Brasil Óleo combustível Gás liquefeito de petróleo Total
18 Energia Elétrica Competitividade da biomassa comprometida Representação política de outros setores Eólica e solar Potencial real com a co-geração Parceria com o bagaço da cana Novas plantas ex.: Patense Potencial para geração Aguardando preço teto ideal para o próximo leilão Futuro da termoelétrica promissor?
19 Fonte: CCEE, 2016 InfoPLD A Regulação do Setor Energético Brasileiro Comportamento do PLD histórico (SE/CO)
20 Potencial de substituição Estudo de caso Seleção de duas UTEs à óleo combustível, com base nos seguintes fatores: Análise da tecnologia de produção de vapor (exclusão de turbinas) Proximidade de áreas onde já existem reflorestamentos; ou Proximidade de áreas que possuam disponibilidade de terras ociosas ou subutilizadas Usinas selecionadas: UTE Igarapé CEMIG Início de operação: 1978 Localização: Município de Juatuba (MG) Potência instalada: 131MW Combustível: óleo combustível Nº de unidades geradoras: 1 UTE Viana TEVISA Início de operação: 2010 Localização: Município de Viana (ES) Potência instalada: 174MW Combustível: óleo combustível Nº de unidades geradoras: 1
21 Potencial de substituição Estudo de caso Volume de madeira e área florestal para suprir a demanda das UTEs Usina MWh CT (ton./h) CV (m³/h) CAV (m³/ano) Área total (ha) Viana 174,6 226,9 412, , ,64 Igarapé ,28 Dados técnicos considerados: Densidade da madeira: 0,55 ton./m³ Produtividade Florestal Média (IMA): 35 m³/ha.ano CT = Consumo de madeira em tonelada CV = Consumo de madeira em volume CAV = Consumo anual de madeira em volume
22 Desafios Florestais Organização para fortalecimento da cadeia Produtores, empresas, entidades e governo unidos Repensar a silvicultura Escolha de clones de maior massa e resistência Sem perder o foco da produtividade Pagamento pelo peso sem abdicar da qualidade Revisão dos espaçamentos Amplo ou denso Revisão da idade de corte Estudos da década de 1980 Juros, inflação e unidade volumétrica Fortalecimento das cadeias produtivas Metalúrgica a carvão vegetal Energia a biomassa (térmica e elétrica) Desenvolvimento de novos mercados
23 A nova realidade econômica florestal kg m3 T = m3 + kg
24 Obrigado
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