O 18 o Balanço Energético do Estado de Minas Gerais - BEEMG - Ano Base 2002, foi elaborado pela Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, através

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3 O 18 o Balanço Energético do Estado de Minas Gerais - BEEMG - Ano Base 2002, foi elaborado pela Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, através da Superintendência de Tecnologia e Alternativas Energéticas, no âmbito do Conselho Estadual de Energia - CONER, coordenado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico SEDE e secretariado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial INDI.

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5 A Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG - apresenta o 18 o Balanço Energético do Estado de Minas Gerais, que atualiza a série histórica dos principais energéticos que compõem a matriz estadual, incorporando os dados do período de 1978 a 2002 e passando a adotar a mesma metodologia do Balanço Energético Nacional. Documento técnico essencial para o tratamento das questões energéticas nos mais diferenciados níveis, o 18 o BEEMG é uma importante ferramenta de análise e planejamento que a CEMIG disponibiliza na expectativa de continuar contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Estado.

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7 CAPÍTULOS 1. INTRODUÇÃO ESTRUTURA ENERGÉTICA EM Matriz energética de Minas Gerais Evolução da Demanda de Energia em Minas Gerais e no Brasil 1978/ Análise do Intercâmbio Externo de Energia 1978/ Fluxo Energético em OFERTA E CONSUMO DE ENERGIA / Evolução da Oferta e do Consumo de Energia por Fonte Evolução do Consumo Final por Setor BALANÇO DOS CENTROS DE TRANSFORMAÇÃO BALANÇO DOS GASES SIDERÚRGICOS DADOS E INFORMAÇÕES UTILIZADAS ANEXO A: MASSAS ESPECÍFICAS E PODERES CALORÍFICOS INFERIORES ANEXO B: TABELA DE CONVERSÃO PARA tep ANEXO C: BALANÇOS ENERGÉTICOS CONSOLIDADOS EQUIPE DE ELABORAÇÃO

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9 Capítulo 1 Introdução

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11 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Este 18 O Balanço Energético do Estado de Minas Gerais - Ano Base 2002, elaborado pela Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG, apresenta informações sobre a matriz energética estadual, e consolida a série histórica do período A metodologia utilizada baseia-se em trabalhos semelhantes, em especial no Balanço Energético Nacional - BEN, editado pelo Ministério de Minas e Energia, e em Balanços Energéticos de outras Unidades da Federação. O documento completo pode ser acessado através da Internet no endereço Pela primeira vez, adotou-se o fator de 0,086 tep/mwh para a conversão da energia hidráulica e da eletricidade, e o poder calorífico inferior (PCI) na conversão dos combustíveis para tep. Essa mudança acompanha uma tendência do BEN e de diversas instituições internacionais, e traz como principal conseqüência a redução da participação relativa da energia hidráulica na matriz energética. A estrutura estadual da demanda de energia (consumo final, consumo dos centros de transformação e perdas), por fonte e por setor econômico, é apresentada no capítulo 2, que também mostra a evolução da participação mineira na demanda total de energia do Brasil. Verifica-se a grande participação - da ordem de 61,5% - do setor industrial na demanda total de energia de Minas Gerais (tabela 2.1.1), e que a demanda total de energia no Estado cresceu 2,4% de 2001 para 2002, enquanto o PIB de Minas Gerais cresceu 2,0%, conforme a Fundação João Pinheiro. Observa-se também que importantes mudanças vêm ocorrendo nas participações das diversas fontes. A participação da energia hidrelétrica na demanda estadual (tabela 2.2.3) era de 12,8% em 1992, atingindo 15,1% em 1999, e voltando a 13,3% em 2002, enquanto o declínio da siderurgia a carvão vegetal reduziu a participação da fonte Lenha e Derivados de 40,2% para 30,9%. No mesmo período, os derivados de petróleo e o gás natural, fontes importadas e não-renováveis, passaram de 25,5% para 33,2% da demanda total. Constata-se que, em 2002, Minas Gerais utilizou 13,9% da energia do Brasil (tabela 2.2.1), sendo 51,7% de fontes renováveis, valor superior à média nacional de 40,0%. Carente de energéticos de origem fóssil, como petróleo, gás natural e carvão mineral, o Estado tem nas fontes renováveis grandes oportunidades no desenvolvimento de novos mercados, recuperando o dinamismo nas atividades florestais, buscando a auto-suficiência na produção de álcool e explorando seu potencial hidráulico, solar e eólico. O capítulo 3 apresenta, na forma de tabelas e gráficos, a evolução da oferta e do consumo de cada fonte de energia primária e secundária, desde a origem até o consumo final, bem como a evolução do consumo em cada setor econômico. Nos capítulos 4 e 5, são mostrados os balanços dos centros de transformação de energia e os dados de produção e consumo de gases siderúrgicos, fonte energética que ainda apresenta importante potencial de utilização em Minas Gerais. Informações sobre os energéticos em suas unidades físicas e detalhes da metodologia utilizada são mostrados no capítulo 6. Nos anexos, são apresentadas as massas específicas e os fatores de conversão para tep (tonelada equivalente de petróleo) dos diversos energéticos, e as matrizes dos balanços energéticos consolidados de Minas Gerais, de 1978 a

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13 Capítulo 2 Estrutura Energética em Matriz Energética de Minas Gerais

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15 CAPÍTULO 2 ESTRUTURA ENERGÉTICA EM Matriz Energética de Minas Gerais Para a composição da demanda total de energia no Estado de Minas Gerais, todos os energéticos aparecem, convertidos para tep, em suas formas primárias. A demanda total inclui, além do consumo final, o consumo no setor energético, as perdas na distribuição e armazenagem e os energéticos que, apesar de darem entrada nas unidades industriais, não puderam ser devidamente aproveitados. A demanda total de energia em Minas Gerais, em 2002, alcançou 27,48 milhões de tep, valor equivalente a 13,9% da demanda total de energia no Brasil. No período , a demanda cresceu, no Estado, a uma taxa média de 2,4% ao ano, e a variação no Brasil foi de 2,7% ao ano. A Figura mostra o balanço global de energia em 2002, considerando o somatório de todos os energéticos após a conversão para tep. Figura Minas Gerais - Balanço global de energia A importação de energéticos em Minas Gerais ocorre em função, principalmente, da necessidade de suprimento de petróleo, carvão mineral e derivados. A exportação inclui a energia elétrica e alguns derivados de petróleo. As participações na demanda total de energia das diversas fontes e para os setores econômicos são apresentadas na Figura No setor Industrial, estão incluídos os centros de transformação de energia (Refinaria, Carvoarias, etc.), os energéticos não-aproveitados e o consumo final não-energético, itens que no Anexo C aparecem separadamente. Os setores Comercial e Público e as Perdas na Distribuição e Armazenagem foram agregados no item Outros Setores e Perdas. 9

16 O item Outras Fontes inclui a energia proveniente das outras fontes primárias de energia, tais como a cana-de-açúcar, o licor negro e os resíduos de biomassa industriais e agrícolas. Tabela Minas Gerais - Demanda de energia por fonte e por setor % Lenha e Energia Petróleo, Carvão Outras Setor Derivados Hidráulica Gás Natural Mineral e Fontes Total e Derivados Derivados Industrial ,8 52,4 36,4 100,0 72,1 61,5 Residencial ,6 16,0 7,7-2,8 13,4 Transportes ,1 50,6-24,6 18,6 Agropecuário ,4 4,3 5, ,4 Outros Setores e Perdas ,3 27,2 0,3-0,4 4,1 Total ,9 13,3 33,2 15,1 7,5 100,0 Figura Minas Gerais - Demanda de energia por fonte e por setor Fontes energéticas Setores Carvão mineral e derivados 15,1% Outras fontes 7,5% Lenha e derivados 30,9% Residencial 13,4% Transportes 18,6% Agropecuário 2,4% Petróleo, gás natural e derivados 33,2% Energia hidráulica 13,3% Outros setores e perdas 4,1% Industrial 61,5% A fonte Petróleo, Gás Natural e Derivados foi a de maior participação na demanda total de energia do Estado em 2002, correspondendo a 33,2% do total; em segundo lugar, veio a fonte Lenha e Derivados, com 30,9% do total. A fonte Carvão Mineral e Derivados compareceu com 15,1%, e a Energia Hidráulica e Outras Fontes participaram com 13,3% e 7,5%, respectivamente. 10

17 Figura Minas Gerais - Demanda de energia por fonte e por setor Energia Hidráulica Lenha e Derivados Petróleo, Gás Natural e Derivados Carvão Mineral e Derivados Outras Fontes Industrial Residencial Transportes 646 Agropecuário Outros Setores e Perdas Analisando-se setorialmente a matriz energética, observa-se que o setor Industrial foi o que apresentou a maior demanda, respondendo por 61,5%; o setor Transportes vem em segundo lugar, representando 18,6%, seguido pelo setor Residencial, com 13,4%. O setor Agropecuário teve uma participação de 2,4%, e Outros Setores e Perdas (Comercial, Público e Perdas) representaram 4,1% do total. Ainda com relação aos dados do ano de 2002, merecem destaque os seguintes pontos: do total da demanda estadual de energia, 51,7% referem-se às fontes renováveis de energia, e os restantes 48,3%, às fontes não-renováveis; em 2002, pelo segundo ano consecutivo, o Estado foi importador de eletricidade, em conseqüência da crise nacional de geração hidrelétrica. A importação líquida foi de GWh (tabela ), correspondendo a 17,8% de toda a eletricidade produzida; nas hidrelétricas das Concessionárias de Serviço Público, a produção de eletricidade atribuída ao Estado atingiu GWh (tabela ); o consumo de gás natural automotivo passou de 47 em 2001 para 61 em 2002, tendo, portanto, um crescimento de 29,8% no consumo (tabela 3.2.6); 11

18 o consumo de coque de petróleo aumentou 40,7% com relação a 2001, atingindo 823 mil m 3 (tabela ), tendo ocorrido principalmente nos ramos Cimento, Cal e Ferro Gusa e Aço Integrado; os gases siderúrgicos não aproveitados totalizaram 797 (Figura 5.5), representando 34,7% do total produzido; a título de comparação, esse valor é 15,0% superior ao consumo de GLP verificado no setor Residencial; em 2002, Minas Gerais importou a totalidade (tabelas , e ) do carvão mineral consumido no Estado, correspondendo a 4.157, 3,7% a mais do que em 2001; das fontes alternativas renováveis, a solar e a eólica ainda participam de forma pouco expressiva na Matriz Energética estadual. A biomassa, porém, tem significativa participação: o consumo de lenha e carvão vegetal vem decrescendo desde 1989, com uma pequena retomada nos últimos anos (figura 2.2.3). Observa-se que as fontes lenha e derivados são as que têm a maior participação nas demandas dos setores industrial (35,6%) e residencial (63,6%) evidenciando a grande importância de seus energéticos para o Estado de Minas Gerais. Em 2002, Minas Gerais importou 27,0% (1.248 mil t) do carvão vegetal consumido (tabelas e ); o consumo de álcool etílico em Minas Gerais foi de mil m 3 (tabelas e ) e a produção cresceu 23,9% em relação ao ano de 2001, sendo que o Estado precisou importar 41,3% de suas necessidades desse energético. Em 2002, foram produzidas mil t de bagaço de cana (tabela ), consumidos, principalmente, na produção de vapor de processo e vapor para geração de eletricidade no setor sucro-alcooleiro; foram consumidos 502 de licor negro e de resíduos de biomassa industriais e agrícolas (tabela 6.7.1), correspondendo a 1,8% da demanda de energia total do Estado. 12

19 2.2 Evolução da Demanda de Energia em Minas Gerais e no Brasil /2002

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21 2.2 Evolução da Demanda de Energia em Minas Gerais e no Brasil /2002 A Tabela mostra a evolução das estruturas energéticas de Minas Gerais e do Brasil. Na análise do comportamento da demanda, ao longo do período , observam-se três intervalos distintos. O primeiro, de 1978 a 1980, apresentou em Minas Gerais uma taxa média de crescimento da demanda de 7,7% ao ano, enquanto em termos nacionais o crescimento foi de 4,2%, condizentes com o alto desempenho das economias mineira e brasileira na época. Tabela MG - milhão tep Minas Gerais e Brasil - Evolução da demanda de energia por fonte BR - milhão tep MG/BR - % FONTE DE ENERGIA Lenha e Derivados Energia Hidráulica Petróleo, Gás Natural e Derivados Carvão Metalúrgico e Coque Carvão Energético Derivados da Cana-de-Açúcar Outras Fontes Primárias (com Urânio) TOTAL 7,29 8,66 7,72 9,69 10,77 11,44 12,23 10,77 10,20 9,35 9,41 9,80 9,58 8,66 8,04 7,69 7,55 8,58 8,26 8,50 29,79 31,08 29,11 33,34 32,77 32,57 32,95 28,54 26,70 25,09 24,79 24,85 23,27 21,98 21,67 21,26 22,13 23,06 22,44 23,54 24,5 27,9 26,5 29,1 32,9 35,1 37,1 37,7 38,2 37,3 38,0 39,4 41,2 39,4 37,1 36,2 34,1 37,2 36,8 36,1 1,20 1,66 1,76 2,01 2,33 2,72 2,88 2,87 2,97 2,98 3,11 3,24 3,36 3,48 3,69 3,85 3,88 4,05 3,59 3,64 8,82 11,06 12,10 14,31 16,57 18,66 19,50 20,05 21,05 21,26 22,58 23,60 24,87 25,99 27,46 28,44 28,62 29,98 26,28 27,64 13,6 15,0 14,5 14,0 14,1 14,6 14,8 14,3 14,1 14,0 13,8 13,7 13,5 13,4 13,4 13,5 13,6 13,5 13,7 13,2 5,47 5,40 4,69 4,06 4,94 5,25 5,46 5,63 5,92 5,93 6,18 6,50 6,95 7,65 8,29 8,44 8,92 8,72 9,11 9,11 54,26 56,50 52,25 48,96 57,53 60,63 61,73 61,99 63,03 65,49 67,97 71,90 76,21 82,74 88,88 92,78 94,95 97,47 99,96 100,31 10,1 9,6 9,0 8,3 8,6 8,7 8,8 9,1 9,4 9,1 9,1 9,0 9,1 9,2 9,3 9,1 9,4 8,9 9,1 9, 1 1,22 1,59 1,51 1,62 2,10 3,15 3,02 2,80 3,24 3,36 3,55 3,31 3,53 3,54 3,42 3,73 3,20 3,72 3,89 4,07 3,88 4,66 3,85 6,18 7,04 8,50 8,45 7,60 8,53 8,61 9,19 9,36 9,95 10,45 10,61 10,53 10,03 11,05 10,70 11,20 31,4 34,1 39,2 26,2 29,8 37,1 35,7 36,8 38,0 39,0 38,6 35,4 35,5 33,9 32,2 35,4 31,9 33,7 36,4 36,3-0,07 0,31 0,28 0,30 0,19 0,12 0,09 0,17 0,11 0,14 0,14 0,15 0,14 0,12 0,15 0,11 0,10 0,12 0,09 1,18 1,22 2,24 2,27 3,07 2,34 2,28 1,95 2,43 2,06 1,82 1,97 1,97 1,91 2,04 1,78 2,58 2,66 2,63 1,80-5,7 13,8 12,3 9,8 8,1 5,3 4,6 7,0 5,3 7,7 7,1 7,6 7,3 5,9 8,4 4,3 3,8 4,6 5, 0 0,32 0,50 0,58 0,86 1,24 1,23 1,22 1,21 1,33 1,18 1,18 1,25 1,27 1,37 1,51 1,59 1,59 1,41 1,34 1,57 7,15 9,12 11,44 15,99 18,14 19,54 19,35 18,99 19,94 20,34 20,19 22,67 22,77 23,89 25,38 25,28 25,23 20,77 22,94 24,98 4,5 5,5 5,1 5,4 6,8 6,3 6,3 6,4 6,7 5,8 5,8 5,5 5,6 5,7 5,9 6,3 6,3 6,8 5,8 6, 3 0,16 0,28 0,29 0,33 0,35 0,41 0,36 0,39 0,40 0,36 0,31 0,35 0,34 0,41 0,45 0,46 0,52 0,53 0,52 0,50 0,56 1,01 1,18 2,28 1,81 2,17 2,47 2,72 2,76 3,09 3,13 3,05 3,83 3,87 4,45 4,97 5,36 6,24 8,41 8,65 28,6 27,7 24,6 14,5 19,3 18,9 14,6 14,3 14,5 11,7 9,9 11,5 8,9 10,6 10,1 9,3 9,7 8,5 6,2 5,8 15,66 18,16 16,86 18,85 22,03 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 105,64 114,65 112,17 123,33 136,93 144,41 146,73 141,84 144,44 145,94 149,67 157,40 162,87 170,83 180,49 185,04 188,90 191,23 193,36 198,12 14,8 15,8 15,0 15,3 16,1 16,9 17,2 16,8 16,8 15,9 16,0 15,6 15,5 14,8 14,1 14,0 13,6 14,2 13,9 13,9 Devido à recessão econômica ocorrida no início dos anos oitenta, a demanda de energia mineira, em 1981, apresentou queda de 8,1%, e a do Brasil, queda de 4,1% em relação a No segundo intervalo, de 1981 a 1989, a demanda mineira apresentou um crescimento médio anual de 5,3%, atingindo em 1989 o valor de 25,29 milhões tep. Em 1990, apresentou uma queda de 6,0% em relação ao ano anterior, definindo-se assim o terceiro intervalo, Somente em 1997 a demanda de energia voltou a superar o valor alcançado em Nos últimos cinco anos, a taxa média de crescimento da demanda de energia em Minas Gerais foi de 1,5% ao ano, sendo que 2001 apresentou uma queda de 1,0% em relação a Acompanhando-se a evolução da demanda de energia em Minas Gerais por setor, mostrada na Tabela e Figura 2.2.1, observa-se que o setor Industrial alcançou a demanda máxima em 1989, quando alcançou uma participação de 69,8%. Nos últimos anos, as participações dos setores têm mantido níveis relativamente estáveis. 15

22 Tabela Minas Gerais - Evolução da demanda de energia por setor milhão tep % SETOR Industrial 9,22 10,51 11,39 10,14 10,30 10,60 12,28 13,88 14,72 15,00 16,86 17,64 16,07 16,03 15,28 15,51 15,98 15,89 15,62 15,38 15,85 15,52 16,52 16,36 16,89 58,9 61,3 62,7 60,8 61,1 62,5 65,2 67,2 66,8 67,1 69,1 69,8 67,6 66,2 65,7 65,0 65,0 63,1 61,9 60,3 61,2 60,2 60,9 61,0 61,5 Residencial 3,31 3,31 3,30 3,28 3,23 3,20 3,14 3,11 3,09 3,09 3,08 3,12 3,09 3,12 3,13 3,16 3,20 3,29 3,28 3,33 3,26 3,31 3,61 3,73 3,69 21,1 19,3 18,2 19,7 19,2 18,9 16,7 15,1 14,0 13,8 12,6 12,3 13,0 12,9 13,5 13,2 13,0 13,1 13,0 13,1 12,6 12,8 13,3 13,9 13,4 Transportes 2,59 2,71 2,77 2,55 2,58 2,38 2,51 2,72 3,22 3,17 3,28 3,30 3,39 3,81 3,63 3,93 4,00 4,51 4,83 5,19 5,21 5,30 5,24 5,15 5,12 16,5 15,8 15,3 15,3 15,3 14,0 13,3 13,2 14,6 14,2 13,5 13,1 14,3 15,7 15,6 16,5 16,3 17,9 19,1 20,3 20,1 20,6 19,3 19,2 18,6 Agropecuário 0,20 0,23 0,25 0,28 0,28 0,28 0,31 0,33 0,35 0,38 0,39 0,39 0,39 0,41 0,40 0,41 0,46 0,47 0,45 0,50 0,52 0,52 0,54 0,56 0,65 1,3 1,3 1,4 1,7 1,7 1,7 1,6 1,6 1,6 1,7 1,6 1,5 1,6 1,7 1,7 1,7 1,9 1,9 1,8 2,0 2,0 2,0 2,0 2,1 2,4 Outros e Perdas 0,34 0,40 0,45 0,43 0,47 0,50 0,61 0,62 0,65 0,72 0,78 0,84 0,82 0,86 0,83 0,87 0,95 1,02 1,07 1,12 1,07 1,12 1,20 1,03 1,13 2,2 2,3 2,5 2,6 2,8 3,0 3,2 3,0 3,0 3,2 3,2 3,3 3,5 3,6 3,6 3,6 3,9 4,1 4,2 4,4 4,1 4,4 4,4 3,8 4,1 Total 15,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Figura Minas Gerais - Evolução da participação dos setores na demanda de energia 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Industrial Residencial Transportes Agropecuário Outros e Perdas A Tabela 2.2.3, a Figura e a Figura mostram a evolução da demanda estadual de energia por fonte primária. Observa-se que a fonte Lenha e Derivados foi, até 1996, a de maior demanda no Estado, tendo sido superada devido ao declínio da siderurgia a carvão vegetal. Nos últimos anos, vem mantendo sua participação relativa em torno dos 30%. A participação relativa da fonte Petróleo, Gás Natural e Derivados decresceu no decorrer do período , voltando a crescer em Nos últimos anos, tem oscilado em torno dos 33%. O crescimento da Energia Hidráulica deu-se a uma taxa média de 4,7% ao ano, verificando-se a participação máxima de 15,1% em Em 2002, a Energia Hidráulica respondeu por 13,3% da demanda total de energia do Estado. A participação do Carvão Mineral e Derivados cresceu de 7,8% até um máximo de 15,5%, em 1993, atingindo 15,1% em A demanda de Derivados da Cana-de-açúcar cresceu significativamente no período , a uma taxa média de 16,9% ao ano, atingindo uma participação de 5,9% na demanda estadual de energia. De 1987 a 1995, manteve-se estabilizada, perdendo participação na matriz. Em 2002, essa participação foi de 5,7%. 16

23 Tabela Minas Gerais - Evolução da demanda de energia por fonte milhão tep % FONTE DE ENERGIA Lenha e Derivados 7,29 7,94 8,66 8,08 7,72 8,21 9,69 10,52 10,77 10,31 11,44 12,23 10,77 10,20 9,35 9,41 9,80 9,58 8,66 8,04 7,69 7,55 8,58 8,26 8,50 46,6 46,3 47,7 48,4 45,8 48,4 51,4 50,9 48,9 46,1 46,9 48,4 45,3 42,1 40,2 39,4 39,9 38,1 34,3 31,5 29,7 29,3 31,7 30,8 30,9 Energia Hidráulica 1,20 1,44 1,66 1,68 1,76 1,82 2,01 2,21 2,33 2,49 2,72 2,88 2,87 2,97 2,98 3,11 3,24 3,36 3,48 3,69 3,85 3,88 4,05 3,59 3,64 7,7 8,4 9,1 10,1 10,4 10,7 10,7 10,7 10,6 11,1 11,2 11,4 12,1 12,3 12,8 13,0 13,2 13,3 13,8 14,5 14,9 15,1 14,9 13,4 13,3 Petróleo, Gás Natural e 5,47 5,54 5,40 4,84 4,69 4,14 4,06 4,26 4,94 5,13 5,25 5,46 5,63 5,92 5,93 6,18 6,50 6,95 7,65 8,29 8,44 8,92 8,72 9,11 9,11 Derivados 34,9 32,3 29,7 29,0 27,8 24,4 21,5 20,6 22,4 22,9 21,5 21,6 23,7 24,4 25,5 25,9 26,4 27,6 30,3 32,5 32,6 34,6 32,2 34,0 33,2 Carvão Metalúrgico e 1,22 1,56 1,59 1,19 1,51 1,36 1,62 1,95 2,10 2,48 3,15 3,02 2,80 3,24 3,36 3,55 3,31 3,53 3,54 3,42 3,73 3,20 3,72 3,89 4,07 Coque 7,8 9,1 8,8 7,1 9,0 8,0 8,6 9,4 9,5 11,1 12,9 11,9 11,8 13,4 14,4 14,9 13,5 14,0 14,0 13,4 14,4 12,4 13,7 14,5 14,8 Carvão Energético - 0,01 0,07 0,18 0,31 0,32 0,28 0,33 0,30 0,26 0,19 0,12 0,09 0,17 0,11 0,14 0,14 0,15 0,14 0,12 0,15 0,11 0,10 0,12 0,09 0,0 0,1 0,4 1,1 1,8 1,9 1,5 1,6 1,4 1,2 0,8 0,5 0,4 0,7 0,5 0,6 0,6 0,6 0,6 0,5 0,6 0,4 0,4 0,5 0,3 Derivados da 0,32 0,46 0,50 0,48 0,58 0,80 0,86 1,03 1,24 1,31 1,23 1,22 1,21 1,33 1,18 1,18 1,25 1,27 1,37 1,51 1,59 1,59 1,41 1,34 1,57 Cana-de-Açúcar 2,0 2,7 2,8 2,9 3,4 4,7 4,6 5,0 5,6 5,9 5,0 4,8 5,1 5,5 5,1 4,9 5,1 5,0 5,4 5,9 6,1 6,2 5,2 5,0 5,7 Outras Fontes 0,16 0,21 0,28 0,23 0,29 0,31 0,33 0,36 0,35 0,38 0,41 0,36 0,39 0,40 0,36 0,31 0,35 0,34 0,41 0,45 0,46 0,52 0,53 0,52 0,50 Primárias 1,0 1,2 1,5 1,4 1,7 1,8 1,8 1,7 1,6 1,7 1,7 1,4 1,6 1,7 1,6 1,3 1,4 1,4 1,6 1,8 1,8 2,0 2,0 1,9 1,8 Total 15,66 17,16 18,16 16,68 16,86 16,96 18,85 20,66 22,03 22,36 24,39 25,29 23,76 24,23 23,27 23,88 24,59 25,18 25,25 25,52 25,91 25,77 27,11 26,83 27,48 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Figura Minas Gerais - Evolução da participação das fontes de energia na demanda total 0% Lenha e derivados Energia hidráulica Petróleo, gás natural e derivados Carvão metalúrgico e coque Carvão energético Derivados da cana-de-açúcar Outras fontes primárias A Figura destaca a demanda das fontes renováveis e não-renováveis de energia em Minas Gerais. A demanda das fontes renováveis, durante todo o período analisado, foi sempre superior à demanda das fontes não-renováveis, devido à grande participação da fonte Lenha e Derivados e da Energia Hidráulica na demanda estadual de energia. Em 2002, as fontes renováveis corresponderam a 51,7% da demanda de energia do Estado. 17

24 14000 Figura Minas Gerais - Evolução da demanda de energia por fonte Petróleo, gás natural e derivados Lenha e derivados Carvão mineral e derivados Energia hidráulica Derivados da cana-de-açúcar 0 Outras fontes primárias (*) Anos (*) licor negro e resíduos de biomassa industriais e agrícolas Figura Evolução da demanda total de energia - Fontes renováveis e não-renováveis Outras fontes primárias Derivados da cana-de-açúcar Energia hidráulica Renováveis Lenha e derivados Carvão mineral e derivados 5000 Não-renováveis Petróleo, gás natural e derivados Anos 18

25 2.3 Análise do Intercâmbio Externo de Energia /2002

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27 2.3 Análise do Intercâmbio Externo de Energia /2002 A Tabela e a Figura apresentam a evolução da dependência externa de energia de Minas Gerais ao longo do período Observa-se que a demanda crescente dos energéticos importados fez com que, ao longo do tempo, a dependência relativa aumentasse significativamente, ultrapassando os 50% a partir de A importação de eletricidade pelo Estado também vem crescendo ao longo dos anos, e, em 2001, o saldo (importação - exportação) foi positivo pela primeira vez no período, ou seja, o Estado importou mais do que exportou. As importações e exportações do Estado são mostradas na Tabela 2.3.2, Tabela 2.3.3, Tabela 2.3.4, Figura 2.3.2, Figura e Figura Tabela Minas Gerais - Evolução da dependência externa de energia SETOR Produção de Energia Primária (a) Demanda Total de Energia (b) Dependência Externa (c) = (b) - (a) Dependência Externa (c)/(b) - % 13,9 15,6 19,9 26,8 29,7 33,7 33,8 38,5 39,6 41,2 43,4 42,0 39,6 47,4 47,3 48,8 48,7 48,2 56,5 54,2 Fonte: CEMIG - 17º BEE Figura Minas Gerais - Evolução da dependência externa de energia Demanda Dependência externa Produção Anos 21

28 Tabela Minas Gerais - Evolução das importações de energia FONTE DE ENERGIA Petróleo Gás Natural Carvão Energético Carvão Metalúrgico Lenha Derivados de Petróleo Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina GLP Querosene Coque Metalúrgico Eletricidade Carvão Vegetal Álcool Etílico Outras Fontes Secundárias Produtos Não-Energéticos Total Figura Minas Gerais - Evolução das importações de energia Demais fontes Eletricidade Lenha e derivados Carvão mineral e derivados Petróleo, gás natural e derivados Anos 22

29 Tabela Minas Gerais - Evolução das exportações de energia FONTE DE ENERGIA Carvão Energético Urânio (U 3 O 8 ) Lenha Derivados de Petróleo Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina GLP Querosene Eletricidade Carvão Vegetal Álcool Etílico Outras Fontes Secundárias Produtos Não-Energéticos Total Fonte: CEMIG - 17º BEE Figura Minas Gerais - Evolução das exportações de energia Urânio e outros energéticos Derivados de petróleo 1000 Eletricidade Anos 23

30 Tabela Minas Gerais - Evolução das importações líquidas de energia FONTE DE ENERGIA Petróleo Gás Natural Carvão Energético Carvão Metalúrgico Urânio (U 3 O 8 ) Lenha Derivados de Petróleo Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina GLP Querosene Coque Metalúrgico Eletricidade Carvão Vegetal Álcool Etílico Outras Fontes Secundárias Produtos Não-Energéticos Total Obs.: Importações líquidas - quantidades sem sinal Exportações líquidas - quantidades negativas - Figura Minas Gerais - Evolução das importações líquidas de energia Anos 24

31 2.4 Fluxo Energético em 2002

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33 2.4 Fluxo Energético em 2001 A apresentação dos fluxos permite a identificação dos blocos de energia que foram produzidos, importados, exportados, transformados e consumidos no Estado. Para todos os fluxos, adotou-se a unidade tep - tonelada equivalente de petróleo. Energia Hidráulica e Eletricidade A fonte Energia Hidráulica respondeu por 13,3% da demanda de energia de Minas Gerais em A Figura mostra o fluxo da energia elétrica desde a geração, tanto de origem hidráulica quanto térmica, até o consumo final. As usinas hidrelétricas foram responsáveis por 89,5% da energia elétrica gerada. O restante foi gerado em usinas térmicas e na usina eólica do Morro do Camelinho. Os principais combustíveis usados nas termelétricas foram o óleo combustível, os gases siderúrgicos, o bagaço de cana, e o licor negro, resíduo da indústria de celulose. Operando segundo as regras do sistema interligado, Minas Gerais importa e exporta energia elétrica para outros estados, verificando-se, em 2002, uma importação líquida de 603, correspondente a 17,8% da geração estadual. Excluída a exportação, foram distribuídos mil tep de energia elétrica, e perdidos no sistema elétrico 11,8% desse total. Foram entregues aos consumidores, efetivamente, um total de 3.527, dos quais 64,3% foram consumidos pelo setor Industrial e 16,6% pelo setor Residencial. Figura Minas Gerais - Fluxo energético da fonte energia hidráulica e eletricidade Combustíveis 878 Produção de energia hidráulica Usinas Eletricidade gerada Importação Distribuição: Industrial (*) Exportação Perdas nas usinas Outros: 160 térmicas: 520 Público: 217 Comercial: 299 Perdas: 473 Residencial: 584 (*) Inclui os consumos dos centros de transformação 27

34 Lenha e Derivados O fluxo da fonte Lenha e Derivados em Minas Gerais, desde a sua produção e transformação em carvão vegetal até o consumo final, está mostrado na Figura Essa fonte energética supriu 30,9% da demanda total do Estado em Dos 7,7 milhões de tep de lenha produzidos, as carvoarias absorveram 58,2%, tendo o Estado importado mais outros 788 de carvão vegetal de outros estados. Dos de carvão vegetal destinados ao setor Industrial, 59,5% foram consumidos pelo ramo Ferro Gusa Não Integrado. Figura Minas Gerais - Fluxo energético da fonte lenha e derivados Variação de estoques: 1 Produção de lenha Carvoarias: Carvão vegetal Importação 788 Variação de estoques: 4 Distribuição: Distribuição: Residencial Perdas Industrial Outros (*): 62 Perdas na distrib. e armazenagem: 93 Industrial: 828 Outros setores e ajustes: 20 (*) Setores comercial e agropecuário, destilarias e centrais elétricas autoprodutoras 28

35 Petróleo, Gás Natural e Derivados A Figura retrata o fluxo da fonte Petróleo, Gás Natural e Derivados em Minas Gerais em 2002, fonte responsável por 33,2% da demanda total de energia do Estado. Toda a demanda de petróleo bruto é atendida por importações, trazendo-se o óleo cru até a Refinaria Gabriel Passos - REGAP, em Betim. A refinaria produziu de derivados, dos quais foram exportados, tendo o Estado importado mais Da quantidade disponível de derivados de petróleo e gás natural, 48,2% foram consumidos no setor Transportes, notadamente na modalidade rodoviária. Figura Minas Gerais - Fluxo energético da fonte petróleo, gás natural e derivados Importação de petróleo Produção de derivados pela refinaria: Derivados de petróleo entregues pela refinaria Importação de derivados de petróleo: Importação de gás natural 369 Distribuição de gás natural e derivados de petróleo: Industrial (*) Exportação Transportes Autoconsumo: 163 Comercial e público: 31 Variação de estoques e Consumo não energético: 290 ajustes na transformação: 385 Agropecuário: 454 Residencial: 701 Ajustes e variação de estoques: 11 (*) Inclui os consumos dos centros de transformação 29

36 Carvão Mineral e Derivados Minas Gerais não possui reservas de carvão mineral, importando de outros estados e de outros países todo o carvão energético e carvão metalúrgico que utiliza em suas unidades industriais. A Figura retrata o fluxo dessa fonte energética, que respondeu por 15,1% da demanda estadual de energia em O ramo Ferro Gusa e Aço Integrado respondeu por 81,1% do consumo de carvão energético. O carvão metalúrgico foi consumido, em sua maior parte, na forma de coque, tendo como maior consumidor o ramo Ferro Gusa e Aço Integrado. Figura Minas Gerais - Fluxo energético da fonte carvão mineral e derivados Importação de carvão mineral Importação 901 Coque Coquerias: Alcatrão e gás: 630 Variação de estoques: 88 Distribuição de coque: Distribuição de carvão: 615 Industrial Industrial 533 (*) Industrial 615 Centrais elétricas: 258 Não-energéticos de Autoconsumo coquerias: 145 coqueria e ajustes na Variação de estoques: 38 transformação: 88 (*) Inclui autoconsumo de gás na coqueria Consumo não-energético: 39 Centrais elétricas: 58 30

37 Derivados da Cana-de-Açúcar A Figura mostra o fluxo energético dos derivados da cana-de-açúcar, fonte responsável por 5,7% da demanda de energia de Minas Gerais em Foram produzidos 894 de bagaço de cana, consumidos, principalmente, na produção de vapor de processo e de vapor para geração de eletricidade nas destilarias de álcool e usinas de açúcar. A partir do caldo de cana e do melaço, foram produzidos 331 de álcool etílico, sendo necessária a importação de 224 para completar o suprimento do mercado consumidor. Figura Minas Gerais - Fluxo energético da fonte derivados da cana-de-açúcar Produção de bagaço de cana 894 Produção de caldo de cana e melaço: 450 Destilarias: 717 Álcool etílico e não-energético: 390 Importação de álcool: 224 Distribuição: 614 Industrial 440 Perdas 327 Transportes 509 Centrais elétricas: 187 Perdas: 9 Consumo não-energético: 93 Variação de estoques: 3 31

38 Outras Fontes Primárias O fluxo energético de resíduos industriais e agrícolas em Minas Gerais está mostrado na Figura Foram produzidos 502 em 2002, dos quais 77,9% corresponderam ao aproveitamento do licor negro no ramo Papel e Celulose, energético usado na produção de vapor para o processo industrial e para a autoprodução de eletricidade. Em termos da demanda estadual de energia, essa fonte respondeu por apenas 1,8%. Figura Minas Gerais - Fluxo energético de outras fontes primárias Produção de outras fontes primárias 502 Distribuição: 502 Industrial 252 Centrais elétricas autoprodutoras: 192 Residencial 58 32

39 Capítulo 3 Oferta e Consumo de Energia / Evolução da Oferta e do Consumo de Energia por Fonte

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41 CAPÍTULO 3 OFERTA E CONSUMO DE ENERGIA 3.1 Evolução da oferta e do consumo de energia Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Petróleo Setor Oferta total Importação Variação de estoques Consumo total Centros de transformação Refinarias de petróleo Figura Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Petróleo Centros de transformação Anos 35

42 Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Gás natural Setor Oferta total Importação Consumo total Centros de transformação Refinarias de petróleo C. elétricas de serv. público Consumo final Consumo final energético Transportes - total Rodoviário Industrial - total Cimento Cal Ferro gusa e aço integrado Outros da siderurgia Não ferr./out. metalurgia Alimentos e bebidas Têxtil Papel e celulose Cerâmica Outros

43 Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Carvão energético Setor Oferta total Importação Exportação Variação de estoques Ajustes Consumo total Consumo final Consumo final energético Industrial - total Cimento Ferro gusa e aço integrado Ferroligas Mineração e pelotização Química Cerâmica Outros Figura Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Carvão energético Setor industrial Anos 37

44 Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Carvão metalúrgico Setor Oferta total Importação Variação de estoques Consumo total Centros de transformação Coquerias Consumo final Consumo final energético Industrial - total Ferro gusa e aço integrado Figura Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Carvão metalúrgico 2800 Setor industrial Centros de transformação Anos Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Urânio (U 3 O 8 ) Setor Oferta total Produção Exportação Consumo total

45 Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Energia primária não-renovável Setor Oferta total Produção Importação Exportação Variação de estoques Ajustes Consumo total Centros de transformação Refinarias de petróleo Coquerias Centrais Elét. Serv. Público Consumo final Consumo final energético Transportes - total Rodoviário Industrial - total Cimento Cal Ferro gusa e aço integrado Ferroligas Outros da siderurgia Mineração e pelotização Não ferr./out. metalurgia Química Alimentos e bebidas Têxtil Papel e celulose Cerâmica Outros Figura Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Energia primária não-renovável Setor industrial Centros de transformaç Anos 39

46 Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Energia hidráulica Setor Oferta total Produção Consumo total Centros de transformação C. elétricas serv. público C. elétricas autoprodutoras Figura Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Energia hidráulica Centros de transformação Anos 40

47 Tabela Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Lenha Setor Oferta total Produção Importação Exportação Variação de estoques Consumo total Centros de transformação C. elétricas autoprodutoras Carvoarias Destilarias Consumo final Consumo final energético Residencial Comercial Agropecuário Transportes - total Hidroviário Industrial - total Cal Ferroligas Mineração e pelotização Não ferr./out. metalurgia Química Alimentos e bebidas Têxtil Papel e celulose Cerâmica Outros Figura Minas Gerais - Evolução da oferta e do consumo de energia Lenha Demais setores consumidores de lenha Setor residencial Centros de transformação Anos 41

ANEXO C: ESTRUTURA GERAL DO BEN

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