REGIÃO HIDROGRÁFICA DAS RIBEIRAS DO ALGARVE (RH8)

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1 REGIÃO HIDROGRÁFICA DAS RIBEIRAS DO ALGARVE (RH8) Maio 2016

2 Índice ANEXO I LISTA DAS MASSAS DE ÁGUA DELIMITADAS PARA O 2º CICLO DE PLANEAMENTO NA RH ANEXO II CRITÉRIOS DE IDENTIFICAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE MASSAS DE ÁGUA FORTEMENTE MODIFICADAS OU ARTIFICIAIS... 7 ANEXO III FICHAS DAS MASSAS DE ÁGUA FORTEMENTE MODIFICADAS...11 Código: PT08RDA1663A Código: PT08RDA1663B Código: PT08RDA Código: PT08RDA Código: PT08RDA Código: PT08RDA Código: PT08RDA Código: PT08RDA Código: PT08RDA Código: PTRF ANEXO IV - CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO ESTADO/POTENCIAL ECOLÓGICO DAS MASSAS DE ÁGUA SUPERFICIAL...53 ANEXO V LIMIARES ESTABELECIDOS PARA AVALIAÇÃO DO ESTADO QUÍMICO DAS MASSAS DE ÁGUA SUBTERRÂNEA...87

3 ANEXO I Lista das massas de água delimitadas para o 2º ciclo de planeamento na RH8 1

4 As tabelas I.1. e I.2 apresentam as massas de água superficial da categoria rios delimitadas na RH8. Tabela I.1 - Massas de água superficial da categoria rios delimitadas na RH8 Código Designação Tipologia Natureza Comprimento (km) PT08RDA1651 Ribeira de Seixe Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Natural 11,001 PT08RDA1652 Ribeira Seca Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 11,113 PT08RDA1653 Ribeira de Seixe Rios Montanhosos do Sul Natural 42,810 PT08RDA1654 Ribeira do Lameiro Rios Montanhosos do Sul Natural 7,742 PT08RDA1655 Ribeira de Odelouca Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Natural 3,070 PT08RDA1656 Ribeira de Odelouca Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 53,263 PT08RDA1657A Ribeira de Aljezur Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Natural 2,917 PT08RDA1658 Ribeira da Cerca Rios Montanhosos do Sul Natural 12,128 PT08RDA1659 Ribeira do Arieiro Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 6,412 PT08RDA1660 Ribeira das Alfambras Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 22,010 PT08RDA1661 Rio Arade Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 32,095 PT08RDA1662 Ribeira de Monchique Rios Montanhosos do Sul Natural 17,106 PT08RDA1663C Ribeiro do Carvalho Rios Montanhosos do Sul Natural 5,791 PT08RDA1663D Ribeira de Odelouca Rios Montanhosos do Sul Natural 14,271 PT08RDA1663E Ribeira de Odelouca Rios Montanhosos do Sul Natural 21,441 PT08RDA1664 Ribeira do Gavião Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 11,851 PT08RDA1665 Ribeira do Gavião Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 2,343 PT08RDA1667 Barranco dos Loiros Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 2,300 PT08RDA1668 Ribeira do Freixo Seco Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 6,328 PT08RDA1670 Ribeira de Arão Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 2,150 PT08RDA1671 Ribeira da Vagarosa Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 4,246 PT08RDA1672 Ribeira de Odeáxere Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 6,426 PT08RDA1673 Ribeira de Boina Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 12,504 PT08RDA1677 Ribeira da Fonte Menalva Calcários do Algarve Natural 14,974 PT08RDA1678 Ribeira do Farelo Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 3,867 PT08RDA1680 Ribeira da Carrapateira Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 23,315 PT08RDA1681 Ribeira de Alportel Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 41,366 PT08RDA1682 Ribeiro do Enxerim Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 5,307 PT08RDA1683 Ribeira de Algibre Calcários do Algarve Natural 5,077 PT08RDA1685 Ribeira das Mercês Calcários do Algarve Natural 5,237 PT08RDA1687 Ribeiro do Falacho Calcários do Algarve Natural 8,492 PT08RDA1689 Ribeira de Arão Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 9,900 PT08RDA1690 Ribeira de Boina Calcários do Algarve Natural 7,361 PT08RDA1691 Ribeira do Almargem Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 30,829 PT08RDA1692A Ribeira da Sobrosa Rios do Sul de Pequena Dimensão Natural 6,424 PT08RDA1693 Ribeira de Alportel Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Natural 10,458 PT08RDA1694 Ribeira de Arão Calcários do Algarve Natural 2,940 PT08RDA1695 Ribeira do Farelo Calcários do Algarve Natural 6,507 PT08RDA1697 Ribeira da Torre Calcários do Algarve Natural 13,406 PT08RDA1698 Ribeira do Almargem Calcários do Algarve Natural 3,947 PT08RDA1699 Rio Séqua Calcários do Algarve Natural 27,294 PT08RDA1702A Ribeira de Bensafrim Calcários do Algarve Natural 10,131 2

5 Código Designação Tipologia Natureza Comprimento (km) PT08RDA1703 Ribeira de Alcantarilha Calcários do Algarve Natural 54,025 PT08RDA1704 Ribeira de Espiche Calcários do Algarve Natural 4,864 PT08RDA1705 Ribeira de Albufeira Calcários do Algarve Natural 3,234 PT08RDA1706 Ribeira da Quarteira Calcários do Algarve Natural 79,178 PT08RDA1707 Ribeira de Vale Barão Calcários do Algarve Natural 14,044 PT08RDA1708 Ribeira dos Mosqueiros Calcários do Algarve Natural 5,145 PT08RDA1709 Ribeiro do Tronco Calcários do Algarve Natural 5,216 PT08RDA1710 Ribeira do Cadouço Calcários do Algarve Natural 14,161 PT08RDA1711 Ribeira de Benacoitão Calcários do Algarve Natural 2,033 PT08RDA1712 Ribeira de Marim Calcários do Algarve Natural 6,188 PT08RDA1713 Ribeira do Biogal Calcários do Algarve Natural 8,676 PT08RDA1714 afluente da Ribeira do Biogal Calcários do Algarve Natural 3,136 PT08RDA1715 Ribeira da Torre Calcários do Algarve Natural 2,358 PT08RDA1716 Ribeira de Bela-Mandil Calcários do Algarve Natural 5,409 PT08RDA1717 Barranco das Mós Calcários do Algarve Natural 2,908 PT08RDA1718 Ribeira de São Lourenço Calcários do Algarve Natural 19,955 PT08RDA1719 Rio Seco Calcários do Algarve Natural 17,360 PT08ART0020 Silves, Lagoa e Portimao Artificial Artificial 10,668 PT08ART0021 Alvor Artificial Artificial 20,382 PT08RDA1663A PT08RDA1674 PT08RDA1688 PT08RDA1696 Ribeira de Odelouca (HMWB - Jusante B. Odelouca) Rio Arade (HMWB - Jusante B. Arade) Ribeira de Odeáxere (HMWB - Jusante B. Odiaxere - Bravura) Ribeira de Odeáxere (HMWB - Jusante B. Odiaxere - Bravura) Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Rios do Sul de Pequena Dimensão Calcários do Algarve Fortemente modificada Fortemente modificada Fortemente modificada Fortemente modificada 19,976 2,511 4,052 9,185 Tabela I.2 - Massas de água superficial da categoria rios (albufeiras) delimitadas na RH8 Código Designação Tipologia Natureza Área (km 2 ) PT08RDA1663B Albufeira de Odelouca Sul Fortemente modificada 6,96 PT08RDA1666 Albufeira Funcho Sul Fortemente modificada 3,36 PT08RDA1669 Albufeira Arade Sul Fortemente modificada 1,67 PT08RDA1679 Albufeira Odiáxere - Bravura Sul Fortemente modificada 2,25 A tabela I.3 apresenta as massas de água superficial da categoria águas de transição delimitadas na RH8. 3

6 Tabela I.3 - Massas de água superficial da categoria águas de transição delimitadas na RH8 Código Designação Tipologia Natureza PT08RDA1686 PT08RDA1701 PT08RDA1684 Arade-WB2 Arade-WB1 PT08RDA1657B Aljezur Arade-WB2-HMWB Estuário mesotidal homogéneo com descargas irregulares de rio Estuário mesotidal homogéneo com descargas irregulares de rio Estuário mesotidal homogéneo com descargas irregulares de rio Estuário mesotidal homogéneo com descargas irregulares de rio Comprimento (km) Natural 2,749 Natural 63,462 Fortemente modificada 13,110 Natural 13,371 A tabela I.4 apresenta as massas de água superficial da categoria águas costeiras delimitadas na RH8. Tabela I.4 - Massas de água superficial da categoria águas costeiras delimitadas na RH8 Código Designação Tipologia Natureza Área (km 2 ) PT08RDA1700 Ria Alvor Lagoa mesotidal pouco profunda Natural 3,52 PTCOST14 CWB-II-5B Costa Atlântica mesotidal moderadamente exposta Natural 696,28 PTCOST15 CWB-II-6 Costa Atlântica mesotidal abrigada Natural 779,18 PTCOST16 CWB-I-6 Costa Atlântica mesotidal abrigada Natural 190,04 PTCOST17 CWB-II-7 Costa Atlântica mesotidal abrigada Natural 6,53 PTRF1 Ria Formosa WB1 Lagoa mesotidal pouco profunda Natural 4,66 PTRF3 Ria Formosa WB3 Lagoa mesotidal pouco profunda Natural 30,83 PTRF4 Ria Formosa WB4 Lagoa mesotidal pouco profunda Natural 10,71 PTRF5 Ria Formosa WB5 Lagoa mesotidal pouco profunda Natural 8,79 PTRF2 Ria Formosa WB2 Lagoa mesotidal pouco profunda Fortemente modificada 33,21 A tabela I.5 apresenta as massas de água subterrânea delimitadas na RH8. Tabela I.5 - Massas de água subterrânea delimitadas na RH8 Código Designação Área (km 2 ) PTA0x1RH8_C2 Maciço antigo indiferenciado das bacias das ribeiras do algarve 64,22 PTA0z1RH8_C2 Zona sul portuguesa das bacias das ribeiras do barlavento 819,32 PTA0z2RH8_C2 Zona sul portuguesa da bacia do arade 786,70 PTA0z3RH8_C2 Zona sul portuguesa das bacias das ribeiras do sotavento 288,99 PTA0z4RH8 Várzea de Aljezur 1,78 PTM01RH8_C2 Orla meridional indiferenciado das bacias das ribeiras do Barlavento 216,88 PTM02RH8_C2 Orla meridional indiferenciado da bacia do Arade 93,12 PTM03RH8_C2 Orla meridional indiferenciado das bacias das ribeiras do sotavento 405,43 PTM1 Covões 22,56 PTM10 São João da Venda - Quelfes 113,31 PTM11 Chão de Cevada - Quinta João de Ourém 5,34 PTM13 Peral - Moncarapacho 44,07 4

7 Código Designação Área (km 2 ) PTM14 Malhão 11,83 PTM15 Luz - Tavira 27,72 PTM16 São Bartolomeu 10,59 PTM18 Campina de faro - subsistema Vale de Lobo 32,41 PTM19 Campina de faro - subsistema Faro 53,99 PTM2 Almádena - Odiáxere 63,49 PTM3 Mexilhoeira grande - Portimão 51,71 PTM4 Ferragudo - albufeira 117,10 PTM5 Querença - Silves 317,84 PTM6 Albufeira - ribeira de Quarteira 54,55 PTM7 Quarteira 81,18 PTM8 São Brás de Alportel 34,42 PTM9 Almansil - Medronhal 23,35 5

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9 ANEXO II Critérios de identificação e designação de massas de água fortemente modificadas ou artificiais 7

10 A identificação das HMWB e a descrição das consequentes alterações hidromorfológicas significativas é parte do processo de caracterização das águas superficiais requerida pelo Artigo 5.1 da DQA e inclui a descrição: a) Das utilizações da massa de água - navegação e recreio incluindo portos; abastecimento às populações, rega e hidroeletricidade; proteção contra cheias; b) Das pressões antropogénicas significativas [Anexo II n.º 1.4] - alterações físicas como barragens e diques que interrompem o continuum do rio e alteram os regimes hidrológico e hidráulico; canalização ou estreitamento do rio para navegação ou outros usos; c) Dos impactes significativos das pressões na hidromorfologia [Anexo II n.º 1.5] - técnicas qualitativas ou quantitativas podem ser usadas para analisar elementos como continuidade do rio, regime hidrológico (incluindo regime de marés) e condições morfológicas. Importa ainda efetuar uma avaliação sócio e económica sobre a importância em manter estas alterações hidromorfológicas significativas atendendo aos usos específicos associados, por exemplo, ao nível da proteção contra inundações, de recreio ou de navegação, produção de energia hidroelétrica, rega ou abastecimento público. A implementação prática destes critérios foi feita da seguinte forma: 1 - A identificação de todas as massas de água definidas por barragens e açudes foi efetuada tendo por base a informação cartográfica digital existente à escala 1: para Portugal recorrendo, sempre que necessário, à cobertura nacional de ortofotomapas em formato digital. Com utilização das ferramentas de análise do Sistema de Informação Geográfica (SIG) ArcGis foram identificadas todas as massas de água com área superior a 0,4 km 2, para englobar massas de água importantes para a definição do Potencial Ecológico. Estas massas de água são caracterizadas em termos de localização geográfica e de aspetos físicos e hidrológicos da albufeira e da bacia. 2 - Foram também incluídas as albufeiras com captação de água para abastecimento, independentemente da sua área mas desde que exista uma alteração substancial do carácter da massa de água. 3 Para a identificação do comprimento das massas de água fortemente modificadas a jusante de barragens considerou-se os troços de rio com redução significativa do escoamento afluente a esses locais, com base nos dados hidrológicos existentes no Sistema Nacional de Recursos Hídricos (SNIRH), nomeadamente nas curvas de duração de caudais. No caso de estes dados não existirem recorreu à modelação e/ou opinião pericial. 4 e 5 - A identificação dos troços de rio urbanizados e de canais de navegação e portos, será iniciada numa fase posterior, após recolha da informação de base necessária. A determinação das alterações hidromorfológicas passa por diversas etapas dependendo dos dados existentes, nomeadamente: 1º - verificar a existência de dados hidrométricos, anteriores e posteriores à construção da barragem; 2º - completar os dados hidrométricos existentes com volumes armazenados e utilizados nas albufeiras; 3º - completar os dados referidos nas primeiras 2 etapas hidrométricos e de armazenamento e utilização das albufeiras com dados de escoamento em regime natural gerados por um modelo de distribuição de balanço hídrico mensal (Pimenta, M.T., 1999 Water Balances using GIS, EGS XXIV, Haia, Holanda). O esquema da Figura II.1 apresenta o processo iterativo de identificação e designação de massas de água fortemente modificadas e artificiais. 8

11 Passo 1: Identificação da massa de água [Art. 2.10] NÃO Passo 2: A massa de água é artificial? [Art. 2.8] NÃO Passo 3: Rastreio : Existem algumas alterações na hidromorfologia? SIM Passo 4: Descrição das alterações significativas na hidromorfologia [Anexo II nº 1.4]. SIM NÃO NÃO Passo 5: É provável que a massa de água não atinja o Bom Estado Ecológico devido às alterações na hidromorfologia? [Anexo II nº 1.5]. SIM Passo 6: A massa de água adquiriu um carácter substancialmente diferente em resultado de alterações físicas derivadas da actividade humana? [Art. 2.9]. SIM Identificação provisória da massa de água como Fortemente Modificada [Art. 5.1 e Anexo II nº 1.1 (i)]. Objectivo ambiental relevante: Bom Estado Ecológico [Art. 4.1].ou menos estritos [Art. 4.5]. NÃO Passo 7: Teste de designação 4.3 (a) : Identificação das medidas mitigadoras necessárias para atingir o Bom Estado Ecológico. Estas medidas têm um efeito adverso significativo no ambiente em geral ou nos usos? [Art. 4.3 (a)]. SIM Passo 8: Teste de designação 4.3 (b) : Podem Teste de designação 4.3 (b) : Podem os os objectivos benéficos trazidos pelas objectivos benéficos trazidos pelas alterações na Massa de Água Fortemente alterações na Massa de Água Artificial, ser SIM Modificada, ser conseguidos por outros meios conseguidos por outros meios que sejam que sejam uma melhor opção ambiental, uma melhor opção ambiental, tecnicamente tecnicamente exequíveis e sem custos exequíveis e sem custos associados associados desproporcionados? [Art. 4.3 (b)]. desproporcionados? [Art. 4.3 (b)]. NÃO Passo 9: Designação da Massa de Água como Fortemente Modificada [Art. 4.3]. Designação da Massa de Água como Artificial [Art. 4.3]. Passo 10: Definição do Máximo Potencial Ecológico. Comparação com a massa de água de categoria mais semelhante [Anexo V nº 1.2 (5)], considerando todas as medidas mitigadoras que não têm efeitos adversos no uso ou no ambiente em geral. Passo 11: Definição do Bom Potencial Ecológico. Presença de ligeiros desvios nos elementos biológicos relativamente ao MPE. Caso contrário deverão ser tomadas medidas que assegurem que o BPE seja atingido [Art. 4.1 (a)(iii) e Anexo V nº 1.2 (5)]. Versão preliminar do Plano de Gestão de Região Hidrográfica. Figura II.1 - Processo iterativo de identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas e Artificiais (HMWB e AWB) 9

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13 ANEXO III Fichas das massas de água fortemente modificadas 11

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15 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1663A Categoria: Rio Natureza (1º ciclo): PT08RDA1663 natural Tipologia: Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Transfronteiriça: Não Nome: Ribeira de Odelouca (HMWB- Jusante B. Odelouca) Comprimento longitudinal do troço do rio: 19,98 km Sub-bacia hidrográfica: Ribeira de Odelouca Bacia hidrográfica: Rio Arade Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Sim Zona de proteção especial (ZPE): Sim Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Não Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763)) X (m) Y (m) Concelho Distrito Montante , ,94 Monchique Faro Jusante , ,72 Silves Faro 13

16 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Descrição As alterações hidromorfológicas da massa de água consistem na alteração do regime de caudal e estão associadas à barragem de Odelouca existente na massa de água a montante, com entrada em exploração em 2012, que se destina exclusivamente ao abastecimento público. O regime de exploração é da responsabilidade da empresa Águas do Algarve, S.A., nos termos do Contrato de Concessão nº 1/ABAST/ARH do ALGARVE, I.P./2009, de 17 de julho. Dispositivo de transposição para peixes associado à barragem a montante Instalado Funcionamento Tipo Monitorização Não Regime de caudais ecológicos (RCE) associado à barragem a montante Em projeto Implementado Método de definição Monitorização Início: 2012 Ex-INAG Início: 2012 Caudais (m 3 /s) out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set RCE 0,38 1,69 1,03 0,00 0,87 0,36 0,76 0,49 0,45 0,05 0,0 0,0 Regime natural 0,15 0,76 1,09 1,09 1,50 1,50 0,7 0,3 0,2 0,02 0,0 0,0 *Caudais resultantes de estudo complementar que determinou o contributo da ribeira de Monchique para a manutenção do CE, sendo o restante volume descarregado pela barragem da Albufeira de Odelouca (RCE). Avaliação do estado O Potencial Ecológico da massa de água é Bom. Identificação provisória A massa de água natural foi substancialmente modificada devido às alterações físicas provocadas pela construção da barragem na massa de água a montante, nomeadamente alterações nas suas características morfológicas (profundidade e largura do rio) e substrato do leito, devido à alteração do regime hidrológico e do transporte sólido, com quebra do continuum fluvial, tendo sido identificada como Rio no 1º ciclo, uma vez que a obra da barragem não se encontrava concluída em 2009, ano de referência do PGRH. Medidas Teste de designação Análise de medidas de restauro necessárias para atingir o bom estado ecológico Eliminar a barragem a montante e todos os seus órgãos Recuperar a morfologia natural do curso de água Repor o regime hidrológico natural do curso de água Ajustamento progressivo do RCE estabelecido para manter o Bom Estado 14

17 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Assim, face à impossibilidade de criar uma alternativa à atual situação no que respeita à existência da barragem, a massa de água foi sujeita a um programa de medidas ambientais com intervenções de naturalização, ao RCE e a um programa de monitorização. Efeitos adversos das medidas sobre o ambiente e os usos Os efeitos adversos da eliminação da barragem e do plano de água associado foi avaliado no âmbito da designação da massa de água a montante (Albufeira de Odelouca - PT08RDA1663B). Análise de alternativas Não existe uma alternativa técnica e economicamente viável que se substitua à existência da barragem de Odelouca. A implementação do regime de caudais ecológicos, definidos no âmbito do Titulo de Utilização dos Recursos Hídricos para captação de água superficial destinada ao abastecimento público de água (Contrato de Concessão nº 1/ABAST/ARH do ALGARVE, I.P./2009, de 17 de julho), permite minimizar os efeitos adversos para jusante. Assim, a massa de água PT08RDA1663A - Ribeira de Odelouca (HMWB-Jusante B. Odelouca) fica sujeita a um programa de medidas que inclui a avaliação da eficácia do RCE definido para a Barragem de Odelouca através da monitorização, podendo a sua identificação como massa de água fortemente modificada ser revista em Consequências socioeconómicas e ambientais Não se encontrando alternativas viáveis não se pode analisar as suas consequências. Designação definitiva Com base na análise efetuada, a massa de água é designada como massa de água fortemente modificada. 15

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19 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1663B Categoria: Rio (albufeira) Natureza (1º ciclo): PT08RDA1663 natural Tipologia: Albufeiras do Sul Transfronteiriça: Não Nome: Albufeira de Odelouca Comprimento longitudinal do troço do rio: 23,25 km Área do Plano de Água (NPA) (ha): 747 (NPA 102 m) Sub-bacia hidrográfica: Ribeira de Odelouca Bacia hidrográfica: Rio Arade Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Sim Zona de proteção especial (ZPE): Sim Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Sim Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763)) X (m) Y (m) Concelho Distrito , ,03 Monchique e Silves Faro 17

20 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Descrição As alterações hidromorfológicas da massa de água consistem na criação de albufeira associada à barragem, destinando-se ao armazenamento de água para abastecimento público dos concelhos de Albufeira, Aljezur, Lagoa, Lagos, Loulé, Monchique, Portimão, Silves e Vila do Bispo e produção de energia hidroeléctrica, sendo actualmente explorada pela empresa Águas do Algarve, S.A., nos termos do Contrato de Concessão nº 1/ABAST/ARH do ALGARVE, I.P./2009, de 17 de julho. A construção da albufeira de Odelouca permitiu a regularização parcial dos escoamentos gerados na bacia da ribeira de Odelouca, a mais produtiva do Barlavento Algarvio, aumentando significativamente os recursos disponíveis. Barragem associada Altura (m) 76 (acima da fundação) Largura do coroamento (m) 11 Comprimento do coroamento: 418 Volume útil (hm 3 ) 128 (Volume total: 157) Índice de regularização Exploração Início: 2012 Usos da água Rega (ha) 300 ha de regadio a jusante, correspondendo a um volume anual de 2,175 hm 3 (a) Abastecimento Público (nº habitantes) Produção de energia hidroelétrica Potência Instalada (MW) Atividade industrial (hm 3 ) Fins múltiplos (a) Este volume de água é descarregado na ribeira que, posteriormente, é captado pela atividade agrícola. Dispositivo de transposição para peixes Instalado Funcionamento Tipo Monitorização Não Regime de caudais ecológicos (RCE) Em projeto Implementado Início: 2012 Método de definição Parecer do Ex- INAG (método IFIN e critérios PNA) Monitorização Início: 2012 Caudais (m 3 /s) out nov dez jan fev mar abr mai jun jul ago set RCE* 0,38 1,69 1,03 0,0 0,87 0,36 0,76 0,49 0,45 0,05 0,0 0,0 Regime natural 0,15 0,76 1,09 1,09 1,50 1,50 0,7 0,3 0,2 0,02 0,0 0,0 *Caudais resultantes de estudo complementar que determinou o contributo da ribeira de Monchique para a manutenção do CE, sendo o restante volume descarregado pela barragem da Albufeira de Odelouca (RCE). 18

21 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Avaliação do estado A Massa de Água tem Bom Potencial Ecológico. Identificação provisória A massa de água natural foi substancialmente modificada devido às alterações físicas provocadas pela construção da barragem, nomeadamente ao nível da morfologia (profundidade, largura e substrato), com quebra do continuum fluvial e alteração do regime de escoamento natural. A massa de água assemelhase a um lago, tendo sido identificada como Rio no 1º ciclo, uma vez que a obra da barragem não se encontrava concluída em 2009, ano de referência do PGRH. Medidas Teste de designação Análise de medidas de restauro necessárias para atingir o bom estado ecológico Eliminar a barragem e todos os seus órgãos Recuperar a morfologia natural do curso de água Repor o regime hidrológico natural do curso de água Efeitos adversos das medidas sobre o ambiente e os usos A eliminação da barragem e consequentemente do plano de água: colocaria em causa a satisfação das necessidades de água para o abastecimento público dos concelhos do Barlavento Algarvio, através do Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água do Algarve; acarretaria o aumento do nº de captações subterrâneas e, por acréscimo, a sobreexploração dos aquíferos e o comprometimento do cumprimento dos requisitos legais de qualidade da água para consumo humano; provocaria o desaparecimento do reservatório de água e do ecossistema lêntico associado, com a consequente perda de valor paisagístico; desapareceria também a capacidade de regularização de cheias a jusante, com afetação das respetivas povoações, estradas e terrenos agrícolas. Análise de alternativas Não existe uma alternativa técnica e economicamente viável que se substitua à existente, ou seja, não existe uma opção que possa realizar as funções com o mesmo nível de garantia e que resulte numa opção ambientalmente melhor, nomeadamente: i) Não é possível imputar/transferir estes consumos de água para outras albufeiras, dado que a indisponibilidade deste volume útil para satisfazer os usos e/ou a construção das necessárias infraestruturas de derivação da água tem custos incomportáveis; ii) A necessidade de garantir uma regularização interanual para garantir, com segurança, o abastecimento público de hab. (estimativa da população abastecida no ano final da Concessão), não torna possível a construção de uma barragem de menores dimensões; iii) A substituição dos consumos para abastecimento público através de captações de água subterrânea, a partir das massas de água subterrânea, também não garantirá as necessidades hídricas, levando à sobreexploração e à degradação dos habitat dependentes das águas 19

22 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento subterrâneas e compromete o cumprimento dos requisitos legais de qualidade da água para consumo humano. A implementação do regime de caudais ecológicos, definidos no âmbito do Titulo de Utilização dos Recursos Hídricos para captação de água superficial destinada ao abastecimento público e produção de energia hidroeléctrica (Anexo III do Contrato de Concessão nº 1/ABAST/ARH do ALGARVE, I.P./2009, de 17 de julho), poderá minimizar os efeitos adversos para jusante. Consequências socioeconómicas e ambientais A eliminação da barragem e respetivo reservatório de água tem como principal consequência a redução da disponibilidade de água para o abastecimento público, traduzindo-se em impactes muito negativos numa Região em que a variabilidade intra e inter-anual da precipitação é um fator determinante na vida das populações. Os custos ambientais de manter a barragem estão associados à implementação do RCE, instalação/adaptação de dispositivos de libertação de caudais ecológicos e custos de monitorização e de implementação de outras medidas complementares. Designação definitiva Com base na análise efetuada, a massa de água é designada como Massa de Água Fortemente Modificada. 20

23 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1666 Categoria: Rio (albufeira) Natureza (1º ciclo): Fortemente Modificada Tipologia: Albufeiras do Sul Transfronteiriça: Não Nome: Albufeira do Funcho Comprimento longitudinal do troço do rio: 13,27 km Área do Plano de Água (NPA) (ha): 360 (NPA 96 m) Sub-bacia hidrográfica: Rio Arade Bacia hidrográfica: Rio Arade Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Sim Zona de proteção especial (ZPE): Sim Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Não Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763)) X (m) Y (m) Concelho Distrito , ,82 Silves Faro 21

24 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Descrição As alterações hidromorfológicas da massa de água consistem na criação de albufeira associada a barragem, destinando-se actualmente ao armazenamento de água para rega. Esta albufeira teve, no passado, um papel importante no abastecimento público do Barlavento Algarvio em conjungação com a albufeira da Bravura. Presentemente, com a entrada em pleno funcionamento da albufeira de Odelouca, cujo principal uso é o abastecimento público de água ao Barlavento Algarvio, a albufeira do Funcho reforçou a capacidade de armazenamento para a rega, funcionando em conjunto com a albufeira do Arade para o Aproveitamento Hidroagrícola de Silves, Lagoa e Portimão. Barragem associada Altura (m) Largura do coroamento (m) Volume útil (hm 3 ) 48,8 165 (desenvolvimento do coroamento) Índice de regularização Exploração (Volume total: 47,72) Início: 1993 Usos da água Rega (ha) 1200 Área total beneficiada: 2300 ha (horizonte do projeto) Abastecimento Público (nº habitantes) Produção de energia hidroelétrica Potência Instalada (MW) Atividade industrial (hm 3 ) Fins múltiplos Dispositivo de transposição para peixes Instalado Funcionamento Tipo Monitorização Não Regime de caudais ecológicos (RCE) Em projeto Implementado Método de definição Monitorização Sim Avaliação do estado A Massa de Água tem Bom Potencial Ecológico. Identificação provisória A massa de água natural foi substancialmente modificada devido às alterações físicas provocadas pela construção da barragem, nomeadamente ao nível da morfologia (profundidade, largura e substrato), com quebra do continuum fluvial e alteração do regime de escoamento natural. A massa de água assemelha-se a um lago, tendo sido identificada no 1º Ciclo como Fortemente Modificada. 22

25 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Teste de designação Análise de medidas de restauro necessárias para atingir o bom estado ecológico Medidas Eliminar a barragem e todos os seus órgãos Recuperar a morfologia natural do curso de água Repor o regime hidrológico natural do curso de água Efeitos adversos das medidas sobre o ambiente e os usos A eliminação da barragem e consequentemente do plano de água: colocaria em causa a satisfação das necessidades de água para o regadio de 2300 ha, comprometendio o seu papel determinante na valorização agrícola desta zona do Algarve; acarretaria o aumento do nº de captações subterrâneas e, por acréscimo, a sobreexploração dos aquíferos; provocaria o desaparecimento do reservatório de água e do ecossistema lêntico associado, com a consequente perda de valor paisagístico. Com a eliminação da barragem desapareceria também a capacidade de regularização de cheias a jusante, com afetação das respetivas povoações, estradas e terrenos agrícolas. Análise de alternativas Não existe uma alternativa técnica e economicamente viável que se substitua à existente, ou seja, não existe uma opção que possa realizar as funções com o mesmo nível de garantia e que resulte numa opção ambientalmente melhor, nomeadamente: i) Não é possível imputar/transferir estes consumos de água para outras albufeiras próximas, dado que a indisponibilidade deste volume útil para satisfazer os usos, e/ou a construção das necessárias infraestruturas de derivação da água tem custos incomportáveis; ii) A necessidade de garantir uma regularização interanual para garantir, com segurança, a rega, não torna possível a construção de uma barragem de menores dimensões; iii) A substituição dos consumos para rega através de captações de água subterrânea, a partir das massas de água subterrânea, também não garantirá as necessidades hídricas, levando à sobreexploração e à degradação dos habitat dependentes das águas subterrâneas. A implementação do regime de caudais ecológicos, poderá minimizar os efeitos adversos para jusante. Será necessário instalar um dispositivo para lançamento dos caudais ecológicos, já que a barragem não estava dotada com este equipamento atendendo à data da sua construção. Consequências socioeconómicas e ambientais A eliminação da barragem e respetivo reservatório de água tem como principal consequência a redução da disponibilidade de água para a atividade agrícola traduzindo-se em impactes muito negativos numa Região em que a variabilidade intra e inter-anual da precipitação é um fator determinante na vida das populações. Os custos ambientais de manter a barragem estão associados aos custos de monitorização e de implementação de outras medidas complementares. Designação definitiva Com base na análise efetuada a massa de água é designada como Massa de Água Fortemente Modificada. 23

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27 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1669 Categoria: Rio (albufeira) Natureza (1º ciclo): Fortemente Modificada Tipologia: Albufeiras do Sul Transfronteiriça: Não Nome: Albufeira do Arade Comprimento longitudinal do troço do rio: 5,03 km Área do Plano de Água (NPA) (ha): 182 (NPA 61 m) Sub-bacia hidrográfica: Rio Arade Bacia hidrográfica: Rio Arade Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Não Zona de proteção especial (ZPE): Não Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Não Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763)) X (m) Y (m) Concelho Distrito , ,8 Silves Faro 25

28 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Descrição As alterações hidromorfológicas da massa de água consistem na criação de albufeira associada à barragem, destinando-se, exclusivamente, ao armazenamento de água para rega, com uma importância socioeconómica relevante, sendo actualmente explorada pela Associação de Regantes e Beneficiários de Silves, Lagoa e Portimão, nos termos do Contrato de Concessão nº 2/APA/ARHALGARVE/2012, de 16 de novembro. A albufeira do Arade, cujo início de exploração data de 1956, contribuiu para valorizar o potencial agrícola das áreas centrais do concelho de Silves, ao permitir estender o regadio desde Silves até Algoz, favorecendo o aparecimento de culturas hortícolas e frutícolas numa vasta área, orientadas para o mercado. Barragem associada Altura (m) 42,5 (acima do terreno natural) 50 (acima da fundação) Largura do coroamento (m) 9 Volume útil (hm 3 ) 27 (Volume total: 28,39) Índice de regularização Exploração Início: 1956 Usos da água Rega (ha) 1200 Área total beneficiada: 2300 ha (horizonte do projeto) Abastecimento Público (nº habitantes) - Produção de energia hidroelétrica Potência Instalada (MW) Central desativada e a necessitar de reabilitação Atividade industrial (hm 3 ) - Fins múltiplos 360 ha (golfe) Dispositivo de transposição para peixes Instalado Funcionamento Tipo Monitorização Não Regime de caudais ecológicos (RCE) Em projeto Implementado Método de definição Monitorização Sim Avaliação do estado A Massa de Água tem Bom Potencial Ecológico. Identificação provisória A massa de água natural foi substancialmente modificada devido às alterações físicas provocadas pela construção da barragem, nomeadamente ao nível da morfologia (profundidade, largura e substrato), com quebra do continuum fluvial e alteração do regime de escoamento natural. A massa de água assemelha-se a um lago, tendo sido identificada no 1º Ciclo como Fortemente Modificada. 26

29 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Teste de designação Análise de medidas de restauro necessárias para atingir o bom estado ecológico Medidas Eliminar a barragem e todos os seus órgãos Recuperar a morfologia natural do curso de água Repor o regime hidrológico natural do curso de água Efeitos adversos das medidas sobre o ambiente e os usos A eliminação da barragem e consequentemente do plano de água: colocaria em causa a satisfação das necessidades de água para o regadio de 2300 ha, comprometendio o seu papel determinante na valorização agrícola desta zona do Algarve; acarretaria o aumento do nº de captações subterrâneas e, por acréscimo, a sobreexploração dos aquíferos; provocaria o desaparecimento do reservatório de água e do ecossistema lêntico associado, com a consequente perda de valor paisagístico. Com a eliminação da barragem desapareceria também a capacidade de regularização de cheias a jusante, com afetação das respetivas povoações, estradas e terrenos agrícolas. Análise de alternativas Não existe uma alternativa técnica e economicamente viável que se substitua à existente, ou seja, não existe uma opção que possa realizar as funções com o mesmo nível de garantia e que resulte numa opção ambientalmente melhor, nomeadamente: i) Não é possível imputar/transferir estes consumos de água para a albufeira de Odelouca que é o reservatório de água mais próximo, dado que a indisponibilidade deste volume útil para satisfazer os usos, e/ou a construção das necessárias infraestruturas de derivação da água tem custos incomportáveis; ii) A necessidade de garantir uma regularização interanual para garantir, com segurança, a rega, não torna possível a construção de uma barragem de menores dimensões; iii) A substituição dos consumos para rega através de captações de água subterrânea, a partir das massas de água subterrânea, também não garantirá as necessidades hídricas, levando à sobreexploração e à degradação dos habitat dependentes das águas subterrâneas. A implementação do regime de caudais ecológicos, definidos no âmbito do Titulo de Utilização dos Recursos Hídricos para captação de água superficial destinada à rega (Anexo II do Contrato de Concessão nº 2/APA/ARHALGARVE/2012, de 16 de novembro ), poderá minimizar os efeitos adversos para jusante. Será necessário instalar um dispositivo para lançamento dos caudais ecológicos, já que a barragem não estava dotada com este equipamento atendendo à data da sua construção. Consequências socioeconómicas e ambientais A eliminação da barragem e respetivo reservatório de água tem como principal consequência a redução da disponibilidade de água para as diversas atividades económicas da região hidrográfica (agricultura e turismo), traduzindo-se em impactes muito negativos numa Região em que a variabilidade intra e inter-anual da precipitação é um fator determinante na vida das populações. 27

30 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Os custos ambientais de manter a barragem estão associados à implementação do RCE, instalação/adaptação de dispositivos de libertação de caudais ecológicos e custos de monitorização e de implementação de outras medidas complementares. Designação definitiva Com base na análise efetuada a massa de água é designada como Massa de Água Fortemente Modificada. 28

31 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1674 Categoria: Rio Natureza (1º ciclo): Fortemente Modificada Tipologia: Rios do Sul de Média-Grande Dimensão Transfronteiriça: Não Nome: Rio Arade (HMWB - Jusante B. Arade) Comprimento longitudinal do troço do rio: 2,51 km Sub-bacia hidrográfica: Rio Arade Bacia hidrográfica: Rio Arade Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Sim Zona de proteção especial (ZPE): Sim Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Não Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763)) X (m) Y (m) Concelho Distrito Montante , ,01 Silves Faro Jusante , ,84 Silves Faro 29

32 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Descrição As alterações hidromorfológicas da massa de água, consistem na alteração do regime de caudal, e estão associadas às barragens do sistema Funcho/Arade existente na massa de água a montante, com entrada em exploração em 1993 e 1956, respetivamente, destinado ao armazenamento de água para rega, sendo actualmente explorada pela Associação de Regantes e Beneficiários de Silves, Lagoa e Portimão. Dispositivo de transposição para peixes associado à barragem a montante Instalado Funcionamento Tipo Monitorização Não Regime de caudais ecológicos (RCE) associado à barragem a montante Em projeto Implementado Método de definição Monitorização Não O Plano de Gestão da Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve definiu, como volume anual de referência afeto ao caudal ecológico do sistema Funcho / Arade, 10 hm 3 ano seco e 13 hm 3 ano húmido. Avaliação do estado O Potencial Ecológico da massa de água é Bom, tendo sido classificada pericialmente. Identificação provisória A massa de água natural foi substancialmente modificada devido às alterações físicas provocadas pela construção das barragens nas massas de água a montante, nomeadamente alterações nas suas características morfológicas (profundidade e largura do rio) e substrato do leito devido à alteração do regime hidrológico e do transporte sólido, com quebra do continuum fluvial, tendo sido identificada como fortemente modificada no 1º ciclo. Medidas Teste de designação Análise de medidas de restauro necessárias para atingir o bom estado ecológico Eliminar as barragens a montante e todos os seus órgãos Recuperar a morfologia natural do curso de água Repor o regime hidrológico natural do curso de água Implementar o RCE estabelecido para manter o Bom Estado. A massa de água ficará sujeita a um programa de medidas que incluirá a implementação do RCE da Barragem do Arade e um programa de monitorização. 30

33 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Efeitos adversos das medidas sobre o ambiente e os usos Os efeitos adversos da eliminação das barragens e dos planos de água associados correspondem à impossibilidade de usar a água das respetivas albufeiras para a rega. Será necessário instalar um dispositivo para lançamento dos caudais ecológicos, já que a barragem não estava dotada com este equipamento atendendo à data da sua construção. Análise de alternativas Não existe uma alternativa técnica e economicamente viável que se substitua à existente, ou seja a existência das barragens do Funcho e Arade, cujos benefícios e alternativas foram avaliadas nos processos de designação das massas de água PT08RDA1669 e PT08RDA1666. A implementação do regime de caudais ecológicos e respetiva monitorizaçãopoderá minimizar os efeitos adversos para jusante. Assim, a massa de água PT08RDA Rio Arade (HMWB - Jusante B. Arade) fica sujeita a um programa de medidas que inclui a definição e lançamento do RCE para as barragens de montante e um programa de monitorização para avaliar a sua eficácia, podendo a sua identificação como massa de água fortemente modificada ser revista em Consequências socioeconómicas e ambientais Não se encontrando alternativas viáveis não se pode analisar as suas consequências. Designação definitiva Com base na análise efetuada, a massa de água é designada como massa de água fortemente modificada. 31

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35 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1679 Categoria: Rio (albufeira) Natureza (1º ciclo): Fortemente Modificada Tipologia: Albufeiras do Sul Transfronteiriça: Não Nome: Albufeira de Odiáxere - Bravura Comprimento longitudinal do troço do rio: 3,89 km Área do Plano de Água (NPA) (ha): 285 (NPA 84,1 m) Sub-bacia hidrográfica: Ribeira de Odiáxere Bacia hidrográfica: Ribeiras do Alvor Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Não Zona de proteção especial (ZPE): Não Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Sim Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763) X (m) Y (m) Concelho Distrito , ,74 Lagos e Monchique Faro 33

36 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Descrição As alterações hidromorfológicas da massa de água consistem na criação de albufeira associada à barragem, destinando-se ao armazenamento de água para rega, abastecimento público e produção de energia elétrica, sendo actualmente explorada pela Associação de Regantes e Beneficiários do Alvor, nos termos do Contrato de Concessão nº 1/APA/ARHALGARVE/2012, de 16 de novembro. Barragem associada Altura (m) 41 (acima da fundação); 36 (acima do terreno natural) Largura do coroamento (m) 5 Volume útil (hm 3 ) 32,26 34,85 (Volume total) Índice de regularização Exploração Início: 1958 Usos da água Rega (ha) 1747 (9,5 hm 3 ) Abastecimento Público (nº habitantes) ,5 hm 3 Produção de energia hidroelétrica Potência Instalada (MW) Atividade industrial (hm 3 ) 0,61 - Fins múltiplos 1,9 hm 3 (golfes e espaços verdes) Dispositivo de transposição para peixes Instalado Funcionamento Tipo Monitorização Não Regime de caudais ecológicos (RCE) Em projeto Implementado Método de definição Monitorização Não Avaliação do estado A Massa de Água tem Bom Potencial Ecológico. Identificação provisória A massa de água natural foi substancialmente modificada devido às alterações físicas provocadas pela construção da barragem, nomeadamente ao nível da morfologia (profundidade, largura e substrato), com quebra do continuum fluvial e alteração do regime de escoamento natural. A massa de água assemelha-se a um lago, tendo sido identificada no 1º Ciclo como Fortemente Modificada. Medidas Teste de designação Análise de medidas de restauro necessárias para atingir o bom estado ecológico Eliminar a barragem e todos os seus órgãos 34

37 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Recuperar a morfologia natural do curso de água Repor o regime hidrológico natural do curso de água Efeitos adversos das medidas sobre o ambiente e os usos A eliminação da barragem e consequentemente do plano de água: colocaria em causa a satisfação das necessidades de água para a rega de 1747 ha do Aproveitamento Hidroagrícola do Alvor e campos de golfe, o abastecimento público de água aos concelhos de Vila do Bispo, Aljezur, Lagos e Portimão e a produção de energia eléctrica; acarretaria o aumento do nº de captações subterrâneas e, por acréscimo, a sobreexploração dos aquíferos; provocaria o desaparecimento do reservatório de água e do ecossistema lêntico associado, com a consequente perda de valor paisagístico. Com a eliminação da barragem desapareceria também a capacidade de regularização de cheias a jusante, com afetação das respetivas povoações, estradas e terrenos agrícolas. Análise de alternativas Não existe uma alternativa técnica e economicamente viável que se substitua à existente, ou seja, não existe uma opção que possa realizar as funções com o mesmo nível de garantia e que resulte numa opção ambientalmente melhor, nomeadamente: i) Não é possível imputar/transferir estes consumos de água para outras albufeiras, dado que a indisponibilidade deste volume útil para satisfazer os usos, e/ou a construção das necessárias infraestruturas de derivação da água tem custos incomportáveis; ii) A necessidade de garantir uma regularização interanual para garantir, com segurança, a rega e o abastecimento de água, não torna possível a construção de uma barragem de menores dimensões; iii) A substituição dos consumos para rega e abastecimento de água através de captações de água subterrânea, a partir das massas de água subterrânea, também não garantirá as necessidades hídricas, levando à sobreexploração e à degradação dos habitat dependentes das águas subterrâneas. A implementação do regime de caudais ecológicos, que será definido após a realização de estudo especifico, em conformidade com o estabelecido no âmbito do Titulo de Utilização dos Recursos Hídricos para captação de água superficial destinada à rega (Anexo II do Contrato de Concessão nº 1/APA/ARHALGARVE/2012, de 16 de novembro ), poderá minimizar os efeitos adversos para jusante. Será necessário instalar um dispositivo para lançamento dos caudais ecológicos, já que a barragem não estava dotada com este equipamento atendendo à data da sua construção. Consequências socioeconómicas e ambientais A eliminação da barragem e respetivo reservatório de água tem como principal consequência a redução da disponibilidade de água para as diversas atividades económicas da região hidrográfica (agricultura, turismo e abastecimento público), traduzindo-se em impactes muito negativos numa Região em que a variabilidade intra e inter-anual da precipitação é um fator determinante na vida das populações. Os custos ambientais de manter a barragem estão associados à implementação do RCE, instalação/adaptação de dispositivos de libertação de caudais ecológicos e custos de monitorização e de implementação de outras medidas complementares. Designação definitiva Com base na análise efetuada a massa de água é designada como Massa de Água Fortemente Modificada. 35

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39 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1684 Categoria: Transição Natureza (1º ciclo): Fortemente Modificada Tipologia: Estuário mesotidal homogéneo com descargas irregulares de rio Transfronteiriça: Não Nome: Arade WB2 HMWB Comprimento longitudinal do troço do rio: 6,51 km Sub-bacia hidrográfica: Rio Arade Bacia hidrográfica: Rio Arade Tipo de alteração hidromorfológica: Hidrodinâmica Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Sim Zona de proteção especial (ZPE): Não Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Não Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763)) X (m) Y (m) Concelho Distrito Montante , ,92 Silves Faro Jusante , ,96 Silves Faro 37

40 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Descrição As alterações da massa de água consistem em modificações da morfologia e do regime de escoamento natural e estão associadas à construção das Barragens do Arade e do Funcho que se destinam à rega de aproveitamentos hidroagrícolas e que têm uma importância sócioecomómica relevante na região hidrográfica. A implementação do regime de caudais ecológicos e intervenções para minimizar as alterações morfológicas, promovendo a renaturalização da massa de água, poderão permitir no futuro a sua classificação como massas de água natural. Avaliação do estado A massa de água foi classificada com Bom Potencial Ecológico. Identificação provisória A massa de água natural foi substancialmente modificada devido às alterações físicas provocadas pela construção das Barragens do Arade e do Funcho, nomeadamente alterações nas suas características morfológicas e alteração do regime hidrológico, tendo sido identificada como fortemente modificada no 1º ciclo. Teste de designação Análise das medidas de restauro necessárias para atingir o bom estado ecológico Medidas Eliminar as barragens a montante e todos os seus órgãos Recuperar a morfologia natural do curso de água Repor o regime hidrológico natural do curso de água Implementar o RCE A massa de água ficará sujeita a um programa de medidas que incluirá a implementação do RCE da Barragem do Arade e um programa de monitorização. Efeitos adversos das medidas sobre o ambiente e os usos Os efeitos adversos da eliminação das barragens e dos planos de água associados correspondem à impossibilidade de usar a água das respetivas albufeiras para a rega. Análise de alternativas Não existe uma alternativa técnica e economicamente viável que se substitua à existente, ou seja a existência das barragens do Funcho e Arade, cujos benefícios e alternativas foram avaliadas nos processos de designação das massas de água PT08RDA1669 e PT08RDA1666. A implementação do regime de caudais ecológicos poderá minimizar os efeitos adversos para jusante. Assim, a massa de água PT08RDA Arade WB2 HMWB fica sujeita a um programa de medidas que inclui a definição e lançamento do RCE para as baragens a montante e um programa de monitorização para avaliar a sua eficácia, podendo a sua identificação como massa de água fortemente modificada ser revista em

41 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Consequências socioeconómicas e ambientais Não se encontrando alternativas viáveis não se pode analisar as suas consequências. Designação definitiva Com base na análise efetuada a massa de água é designada como fortemente modificada. 39

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43 RH8 Região Hidrográfica das Ribeiras do Algarve Ciclo de Planeamento Identificação e designação de Massas de Água Fortemente Modificadas Código: PT08RDA1688 Categoria: Rio Natureza (1º ciclo): Fortemente Modificada Tipologia: Rios do Sul de Pequena Dimensão Transfronteiriça: Não Nome: Ribeira de Odiáxere (imediatamente a Jusante da Barragem da Bravura) Comprimento longitudinal do troço do rio: 4,05 km Sub-bacia hidrográfica: Ribeira de Odiáxere Bacia hidrográfica: Ribeiras do Alvor Zonas protegidas Sítio de importância comunitária (SIC): Não Zona de proteção especial (ZPE): Não Zona vulnerável: Não Zona sensível em termos de nutrientes: Não Zona de captação de água para a produção de água para consumo humano: Não Zona designada como águas de recreio (águas balneares): Não Zona designada para a proteção de espécies aquáticas de interesse económico Águas piscícolas: Não Produção de moluscos bivalves: Não Localização (Sistema de Coordenadas ETRS89-PT-TM06 (EPS:3763)) X (m) Y (m) Concelho Distrito Montante , ,74 Lagos Faro Jusante , ,15 Lagos Faro 41

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