DESCRIÇÃO HISTOPATOLÓGICA DE DUAS NEOPLASIAS DIAGNOSTICADAS EM RATAS PINEALECTOMIZADAS. RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DESCRIÇÃO HISTOPATOLÓGICA DE DUAS NEOPLASIAS DIAGNOSTICADAS EM RATAS PINEALECTOMIZADAS. RESUMO"

Transcrição

1 Ciência Animal, 13(1):39-44, 2003 DESCRIÇÃO HISTOPATOLÓGICA DE DUAS NEOPLASIAS DIAGNOSTICADAS EM RATAS PINEALECTOMIZADAS. (Histopathologic description of two neoplasms diagnosed in pinealectomized rats) Katharine Raquel Pereira dos SANTOS 1 *, Álvaro Aguiar Coelho TEIXEIRA 2,Valéria Wanderley TEIXEIRA 2 & Márcia de Figueiredo PEREIRA 3 1 Pós-Graduação em Ciências Biológicas da UFPB; 2 Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal/UFRPE, 3 Departamento de Medicina Veterinária/ UFRPE RESUMO A glândula pineal em mamíferos tem função endócrina produzindo melatonina, hormônio que desempenha, dentre várias outras funções, atividade anti-tumoral. A sua secreção depende da intensidade e tempo de exposição à luminosidade e a pinealectomia elimina níveis detectáveis de melatonina no plasma. Objetivouse descrever os tumores encontrados em ratas pinealectomizadas mantidas ou não, na ausência de luz. Foram utilizadas 16 ratas albinas, sendo divididos em quatro grupos: G-I - ratas sham-pinealectomizadas, mantidas em ciclo claro/escuro 12/12h, por três meses (controle); G-II - ratas pinealectomizadas mantidas em ciclo claro/escuro 12/12h, por três meses; G-III - ratas pinealectomizadas, mantidas na ausência de luz por três meses; G-IV - ratas sham-pinealectomizadas, mantidas na ausência de luz por três meses. Os resultados mostraram que os animais dos grupos I e IV não apresentaram desenvolvimento tumoral. Já nos grupos II e III dois animais, um em cada grupo, apresentaram neoplasias malignas, do tipo fibrosarcoma e adenocarcinoma. PALAVRAS-CHAVE: melatonina, pinealectomia, neoplasia, rata. ABSTRACT The pineal gland in mammals has an endocrine function, producing melatonin, a hormone with many functions including antitumoral activity. Melatonin secretion depends on the intensity and time of exposition to light. Pinealectomy decreases melatonin secretion to undetectable levels in the plasm. Neoplasms found in pinealectomized and sham-pinealectomized rats submitted to different photoperiods during three months are described. Sixteen female albino rats were divided into four groups: G-I sham-pinealectomized rats submitted to a 12h light/12h dark period, as control; G-II pinealectomized rats submited to a 12h light/12h dark period; G-III pinealectomized rats kept in the dark; and G-IV sham-pinealectomized rats kept in the dark. Group I and IV did not show neoplasm development. In groups II and III, two animals, one in each group, showed malignant neoplasms: fibrosarcoma and adenocarcinoma. KEY WORDS: melatonin, pinealectomy, neoplasia, rat * Autor para correspondência kraquel@dse.ufpb.br 39

2 INTRODUÇÃO A glândula pineal desempenha diferentes funções em vertebrados inferiores, funcionando como estrutura fotorreceptora nos peixes, anfíbios e répteis, e como relógio biológico nas aves. Porém, na espécie humana, ela funciona como uma glândula endócrina, produzindo indolaminas, principalmente a melatonina, hormônio ainda pouco investigado na espécie humana (REITER, 1986; WILKINSON, 1991). REITER (1989) e WILKINSON (1991) propuseram que a melatonina apresenta efeitos endócrinos com implicações clínicas, como fator de indução do sono, alteração da atividade elétrica na epilepsia, no controle do fenômeno de jet lag, no humor, desempenho, depressão e, principalmente, sua relação com o crescimento tumoral. Este último é sugerido pelos resultados de uma variedade de estudos (BARTSCH & BARTSCH, 1981; REITER, 1989). Os levantamentos realizados por REITER (1989) sugerem possíveis relações entre a melatonina e crescimentos tumorais, onde o padrão proliferativo das células tumorais é diretamente influenciado por este hormônio, fato também observado por COS & SANCHEZ (2000) em estudos de indução da proliferação in vitro de células cancerígenas da linhagem MCF-7. Sabe-se que a melatonina também pode ser sintetizada em níveis mais baixos pela retina, glândula de Harder (glândula profunda da terceira pálpebra dos suínos) e mucosa intestinal (ÖCAL-IREZ et al.,1989). Entretanto, a glândula pineal é responsável pela maior parte da síntese deste hormônio e a pinealectomia elimina níveis detectáveis de melatonina no plasma (TAMARKIN et al., 1985). Segundo REITER (1989) e WILKINSON (1991) animais pinealectomizados, desenvolvem tumores em resposta à ausência do efeito inibidor da carcinogênese, enquanto que injeções de melatonina apresentam efeitos opostos, reduzindo também o número e o peso de tumores em ratas. CAPARÓ (1982) relata que nos ratos em condições normais, os tumores de mama compreendem 32 a 55% de todos os tumores nesta espécie; entre eles encontra-se o adenocarcinoma. Os tumores de pele são considerados pouco freqüentes (0,16%), sendo que os tipos histológicos mais comuns nesta espécie são o epitelioma basal, tricoepitelioma, fibroma e melanoma.. Portanto, considerando que a pinealectomia induz ao aparecimento de tumores em animais, o presente trabalho teve o objetivo de descrever histopatologicamente tumores em ratas pinealectomizadas mantidas na ausência de luz e em fotoperíodo de 12h. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado no Laboratório de Histologia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Foram utilizadas 16 ratas albinas (Rattus norvegicus albinus) da linhagem Wistar, pesando aproximadamente 200g, com até 90 dias de idade, provenientes do biotério do mesmo Departamento. Os animais foram mantidos em gaiolas com alimentação e água ad libitum, à temperatura 22 C, sendo divididos em quatro grupos com quatro animais cada, pelo período de 3 meses: Grupo I - ratas sham-pinealectomizadas, mantidas em ciclo claro/escuro 12/12h, (controle); Grupo II - ratas pinealectomizadas mantidas em ciclo claro/escuro 12/12h; Grupo III - ratas pinealectomizadas, mantidas na ausência de luz; Grupo IV - ratas sham-pinealectomizadas, mantidas na ausência de luz. Pinealectomia A pinealectomia foi realizada com os animais pertencentes aos grupos II e III previamente anestesiados, utilizando inicialmente atropina (0,25mg/mL) como medicação pré-anestésica (MPA) diluída em 1mL de água destilada, e administrando 0,2mL da solução por via intraperitoneal. Em seguida, foi administrado 0,2 ml de xilazina (20mg/mL) e quetamina (50mg/mL), por via intraperitoneal. Após tricotomia e assepsia da área dorsal da cabeça, foi realizada abertura da pele e do tecido subcutâneo até a exposição da calota craniana, onde o periósteo foi afastado com o auxílio 40

3 do bisturi. Com um micromotor de baixa rotação e uma broca de dentista n o 5, foi retirado um fragmento circular da calota de aproximadamente 4mm de diâmetro, tendo como ponto central de referência o lambda, e colocado em solução fisiológica a 0,9%. Em seguida, fez-se a ligadura do seio venoso e com o auxílio de pinças adequadas, a glândula pineal foi removida. Posteriormente, o encéfalo foi recoberto com o fragmento ósseo e suturados os planos cirúrgicos. Os animais do grupo I e IV foram submetidos aos mesmos procedimentos, entretanto sem a retirada da glândula pineal, assim denominados sham-pinealectomizados. Este processo objetivou eliminar falsos resultados devido à ação do procedimento cirúrgico. Ausência de Luz Foi obtida utilizando-se uma sala de aproximadamente 3m², totalmente vedada para não permitir a entrada de luz, sendo a única fonte de luminosidade uma lâmpada marca PHILIPS (lustre color E27), vermelha de 15w, a qual era acesa apenas no momento da limpeza das gaiolas, onde os animais dos grupos III e IV permaneceram durante todo experimento. Análise Morfológica Os animais foram eutanasiados e necropsiados para identificação de neoformações teciduais. Em seguida, os tumores evidenciados foram excisados, clivados transversalmente e mergulhados em fixador de Boüin, permanecendo no mesmo pelo período de 48 horas. Após esses procedimentos, os fragmentos foram desidratados em álcool etílico em concentrações crescentes, diafanizados pelo xilol, impregnados e incluídos em paraplast. Os blocos foram cortados em micrótomo do tipo MINOT (Leica RM 2035) ajustado para 5mm. Assim, os cortes obtidos foram colocados em lâminas untadas com albumina de Mayer e mantidos em estufa regulada à temperatura de 37ºC, por 24 horas para secagem. Seqüencialmente, os cortes foram submetidos à técnica de coloração pela hematoxilina-eosina (H.E.) e analisados em microscópio de luz e fotografados em fotomicroscópio. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nos animais dos grupos I e IV (shampinealectomizados) não houve desenvolvimento de tumores. Já nos grupos II e III (pinealectomizados) dois animais, apresentaram tumores independentemente das condições fotoperiódicas às quais estavam submetidos. Os tumores eram diferentes no tocante ao tamanho, localização e tipo. No grupo II, observou-se crescimento neoplásico pesando em média 6,7 g, de contorno regular e consistência firme, de coloração rósea, estando localizado no tecido subcutâneo da região torácica ventral direita, próximo às costelas. Ao exame microscópico, era constituído por células fusiformes com núcleos grandes contendo mais de um nucléolo. As células apresentavam pleomorfismo acentuado (Fig. 1A) e inúmeras mitoses, bem como algumas células gigantes (Fig. 1B e 1C). As diversas áreas do tumor apresentavam algumas diferenças nas características celulares e no arranjo (Fig. 1D). Em alguns locais, a quantidade de substância mucinosa entre as células era bem maior. Às vezes, os contornos citoplasmáticos eram difíceis de distinguir. A vascularização era notória, havia pigmentos de hemossiderina, indicando a ocorrência de hemorragias. Estas características são compatíveis com a descrição de MOULTON (1990) para o fibrosarcoma. Ao lado da massa neoplásica descrita anteriormente, foram observados dois pequenos nódulos cartilaginosos compostos por osso condróide irregular circundado por bandas de tecido conjuntivo (Fig. 1E). No grupo III foi evidenciada massa tumoral pesando em média 75,4g, com uma coloração esbranquiçada e contorno irregular, bastante vascularizada, localizada ventralmente no tecido subcutâneo das regiões pélvica, abdominal e membro pélvico direito. Histologicamente, o tumor era composto por células pequenas, cúbicas, hipercromáticas, tipicamente epiteliais, arranjadas em inúmeros ácinos que formavam lóbulos separados por tecido conjuntivo (Fig. 2A). As células apresentavam grau moderado de variação 41

4 A B C D FC E Figura 1. Fotomicrografias de fibrossarcoma da rata pinealectomizada do grupo II. (A) Células fusiformes arranjadas em feixes irregulares, apresentando pleomorfismo e células com dois núcleos (setas) (H.E.; ±428x). (B) Células neoplásicas fusiformes, apresentando pleomorfismo, com mais de um nucléolo e célula gigante (seta) (H.E.; ±428x). (C) Células neoplásicas com mais de um nucléolo evidente, algumas com limites citoplasmáticos indistintos, figura de mitose (seta) e pleomorfismo (H.E.; ±428x). (D) Células fusiformes e estreladas, entremeadas com fibras colágenas (FC) (H.E.; ±428x). (E) Nódulo cartilaginoso (asterisco), localizado ao lado da massa neoplásica (H.E.; ±107x). no tamanho e forma, e continham mais de um nucléolo. Várias mitoses estavam presentes. As células neoplásicas infiltravam-se no tecido conjuntivo interlobular (Fig. 2B). Estes achados estão de acordo com a descrição de adenocarcinoma mamário mencionada por MOULTON (1990). De acordo com COS & SANCHEZ (2000), a manipulação experimental, com a ativação da glândula pineal ou a administração de melatonina, amplia a latência e reduz a freqüência e a taxa de crescimento tumoral na mama, enquanto que a pinealectomia tem normalmente efeito contrário. As interações envolvendo a glândula pineal e processos tumorais malignos ocorrem através da melatonina que altera a regulação de alguns hormônios 42

5 A B Figura 2. Fotomicrografias de adenocarcinoma da rata pinealectomizada do grupo III. (A) Células neoplásicas arranjadas sob a forma de ácinos e lóbulos (H.E.; ±107x). (B) Células pequenas, cubóides, hipercromáticas, arranjadas em ácinos e infiltrando o conjuntivo (H.E.; ±428x). pituitários e gonadais. Estes hormônios controlam o crescimento de tumores mamários hormôniosdependentes. Por sua vez, a melatonina também influencia diretamente nas células tumorais, alterando o seu padrão de proliferação. Trabalhando com indução de carcinogênese em ratas pinealectomizadas e submetidas a fotoperíodos variados, KOTHARI et al. (1984) observaram que nos animais mantidos em luz contínua ocorreu uma maior freqüência de crescimento do tumor mamário, enquanto que nos animais mantidos em curtos fotoperíodos essa incidência diminuiu significantemente. Em um estudo com ratas pinealectomizadas com 20 dias de idade e tratadas aos 50 dias com substância indutora de carcinogênese, TAMARKIN et al. (1981), observaram uma alta incidência de tumores comparada aos animais controle. No presente estudo, foi evidenciada a ocorrência de crescimentos neoplásicos em animais de ambos os grupos pinealectomizados mantidos tanto na ausência de luz, quanto em ciclo fotoperiódico de doze horas claro e doze horas escuro. CONCLUSÃO Conclui-se que duas ratas pinealectomizadas desenvolveram tumores malignos do tipo fibrossarcoma e adenocarcinoma mamário, independente do fotoperíodo. AGRADECIMENTOS Agradecemos ao PIBIC/CNPq/UFRPE pela bolsa de iniciação científica, ao biotério do DMFA pelo fornecimento dos animais, a ao Profº Dr. Fabrício Bezerra de Sá (Área de Anatomia/UFRPE) pela ajuda nas fotografias da pinealectomia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARTSCH, C.; BARTSCH, H. Effects of melatonin on experimental tumors under different photoperiods and times of administracion. Journal Neural Transmission, v. 52, p , CAPARÓ, A. C. Manual de Patologia de Animales de Laboratório. Organizacion Panamericana de la Salud, Capítulo II: Enfermidades Neoplasicas, p COS, S.; SANCHEZ-BARCELO, E. J. Melatonin and mammary pathological growth. Front Neuroendocrinology, United States, v. 21, p , KOTHARI, L. S.; SHAH, P. N.; MHATRE, M. C. Pineal ablation in varying photoperiods and the incidence of 9,10-Dimethyl-1,2-Benzanthracene induced mammary cancer in rats. Cancer Letters, v. 22, p , MOULTON, J. E. Tumors in Domestic Animals. 3ª ed., University of California Press, p. ÖCAL - IREZ, T.G.;DUMUS, G.; SEKERKIRAN, Y.; PEKER, C.; UYGUR, G. Effect of pineal indolamine, 5-methoxyindole-3-acetic acid, on the estrous cycle and reproductive organs pf female Wistar albino rats. Brain Research, Istanbul, v. 493, 43

6 p. 1-7, REITER, R. J. The pineal gland: an important link to the environment. Physiological. Science, v. 1, p , REITER, R. J. The pineal gland. Endocrinology, v. 1, p , TAMARKIN, L.; COHEN, M.; ROSELLE, D.; REICHERT, C.; LIPPMAN, M.; CHABNER, B. Melatonin inhibition and pinealectomy enhancement de 7,12-Dimethylbenzanthracene-induced mammary tumors in rat. Cancer Research, v. 41, p , TAMARKIN, L.; BAIRD, C. J.; ALMEIDA, O. F. X. Melatonin: A coordinating signal for mammalian reproduction? Science, Washington, v. 227, p , WILKINSON, L. W. Endocrine rhythms and the pineal gland. In: RUCH, T.; PATTON, H. D. (eds) Phisiology. Phyladelphia, Saunders, 2nd ed, p , Recebido em Aceito em

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas Prof. Cristiane Oliveira Visão Geral Corpo humano organizado em 4 tecidos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Visão Geral - Tecidos consistem

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Jerusa Zborowski Valvassori 4, Jessica Chiogna Ascoli 5. 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO NO CURSO DE MEDICINA

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS Bruna Da Rosa Santos 2, Maria Andréia Inkelmann 3, Simoní Janaína Ziegler 4, Cassiel Gehrke Da Silva 5 1 PROJETO DE PESQUISA REALIZADO

Leia mais

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO EFEITO NEFROTÓXICO EM RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À INGESTÃO DO EXTRATO DE BACCHARIS DRANCUNCULIFOLIA (ALECRIM-DO-CAMPO)

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO EFEITO NEFROTÓXICO EM RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À INGESTÃO DO EXTRATO DE BACCHARIS DRANCUNCULIFOLIA (ALECRIM-DO-CAMPO) AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO EFEITO NEFROTÓXICO EM RATOS DIABÉTICOS SUBMETIDOS À INGESTÃO DO EXTRATO DE BACCHARIS DRANCUNCULIFOLIA (ALECRIM-DO-CAMPO) Ana Carolina Faria Batistote (PIBIC/CNPq-UNIDERP), e-mail:

Leia mais

J. Health Biol Sci. 2018; 6(1):17-22 doi: / jhbs.v6i p

J. Health Biol Sci. 2018; 6(1):17-22 doi: / jhbs.v6i p J. Health Biol Sci. 2018; 6(1):17-22 doi:10.12662/2317-3076jhbs.v6i1.1420.p17-22.2018 ARTIGO ORIGINAL Caracterização clínica e histopatológica de tumores mamários em cadelas atendidas em Viçosa, MG Clinical

Leia mais

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. - Neoplasias- Neoplasias Benignas Neoplasias Malignas Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação. Neoplasias Neoplasias Benignas PONTO DE VISTA CLÍNICO, EVOLUTIVO E DE COMPORTAMENTO

Leia mais

Silva G.S.F1; Andrade F.L2, Melo I3, Maia C.S4; Tenorio B.M5, Tenório F.C.A.M6

Silva G.S.F1; Andrade F.L2, Melo I3, Maia C.S4; Tenorio B.M5, Tenório F.C.A.M6 Silva G.S.F. et al., AOR, 2018, 1:5 Research Article AOR (2018), 1:5 ( Advances in Oncology Research (AOR) To analyze the effect of melatonin on liver of rats induced by streptozotocin diabetes Silva G.S.F1;

Leia mais

ESTUDO DOS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DOS TUMORES MISTOS MAMÁRIOS CANINOS

ESTUDO DOS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DOS TUMORES MISTOS MAMÁRIOS CANINOS Autor(es): ESTUDO DOS CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA DOS TUMORES MISTOS MAMÁRIOS CANINOS Apresentador: Orientador: Revisor : Revisor : Instituição: GUIM, Thomas Normanton, GAMBA, Conrado de Oliveira,

Leia mais

Introdução a Histologia. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur

Introdução a Histologia. Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur Introdução a Histologia Profa. Dra. Constance Oliver Profa. Dra. Maria Célia Jamur O QUE É HISTOLOGIA? A histologia é o estudo da estrutura do material biológico e das maneiras como os componentes individuais

Leia mais

MELANOCITOMA DE CORÓIDE EM CÃO - RELATO DE CASO

MELANOCITOMA DE CORÓIDE EM CÃO - RELATO DE CASO 1 MELANOCITOMA DE CORÓIDE EM CÃO - RELATO DE CASO Thaís de Almeida MOREIRA 1 *, Talita Lopes SERRA 2, Leandro William BORGES 3, Álisson Souza COSTA 4, Frederico Faria MELO JÚNIOR 5, Márcio de Barros BANDARRA

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1 STUDY OF MAMMARY NEOPLASMS IN DOGS Beatriz Zanfra Sereno 2, Simoní Janaína Ziegler 3, André Lucca Pizutti 4, Ramão Felipe De Marques Alves 5, Maria Andréia Inkelmann

Leia mais

ESTUDO RETROSPECTIVO DE NEOPLASMAS FELINOS DIAGNOSTICADOS DURANTE O PERÍODO DE 1980 A INTRODUÇÃO

ESTUDO RETROSPECTIVO DE NEOPLASMAS FELINOS DIAGNOSTICADOS DURANTE O PERÍODO DE 1980 A INTRODUÇÃO ESTUDO RETROSPECTIVO DE NEOPLASMAS FELINOS DIAGNOSTICADOS DURANTE O PERÍODO DE 1980 A 2006. GUIM, Thomas Normanton 1 ; XAVIER 1, Fernanda da Silva; SPADER 1, Melissa Borba; SECCHI 2, Priscila; GUIM 2,

Leia mais

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES¹ 1. Juliana Costa Almeida2, Maria Andreia Inkelmann3, Daniela Andressa Zambom4,

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES¹ 1. Juliana Costa Almeida2, Maria Andreia Inkelmann3, Daniela Andressa Zambom4, ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES¹ 1 Juliana Costa Almeida 2, Daniela Andressa Zambom 3, Maria Andreia Inkelmann 4, Jessica Chiogna Ascoli 5. 1 Projeto Institucional desenvolvido no Departamento de

Leia mais

Avaliar a viabilidade de retalhos cutâneos randômicos por meio da. Avaliar os efeitos individuais e em associação da N-acetilcisteína

Avaliar a viabilidade de retalhos cutâneos randômicos por meio da. Avaliar os efeitos individuais e em associação da N-acetilcisteína 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVO GERAL Avaliar a viabilidade de retalhos cutâneos randômicos por meio da utilização de um fármaco antioxidante e da oxigenação hiperbárica. 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Avaliar

Leia mais

FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT

FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSSARCOMA E LIPOMA EM CADELA RELATO DE CASO FIBROADENOCARCINOMA, CARCINOSARCOMA AND LIPOMA IN BITCH - CASE REPORT 1 SARA LETÍCIA DOS SANTOS ANDRADE¹, SUELLEN BARBOSA DA GAMA

Leia mais

Aluna: Bianca Doimo Sousa Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg. Hospital do Servidor Público Estadual

Aluna: Bianca Doimo Sousa Orientador: Prof. Dr. Jaques Waisberg. Hospital do Servidor Público Estadual Hospital do Servidor Público Estadual Programa de Iniciação Científica em Gastroenterologia Cirúrgica EXPRESSÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA DO RECEPTOR DE FATOR DE CRESCIMENTO EPIDÉRMICO (EGFR) NO CARCINOMA COLORRETAL:

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE A CITOLOGIA ASPIRATIVA COM AGULHA FINA E HISTOPATOLOGIA: IMPORTÂNCIA PARA O DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS 1

CORRELAÇÃO ENTRE A CITOLOGIA ASPIRATIVA COM AGULHA FINA E HISTOPATOLOGIA: IMPORTÂNCIA PARA O DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS 1 343 CORRELAÇÃO ENTRE A CITOLOGIA ASPIRATIVA COM AGULHA FINA E HISTOPATOLOGIA: IMPORTÂNCIA PARA O DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS 1 Thalita Evani Silva de Oliveira 2, João Paulo Machado 3,

Leia mais

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes

PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS. Prof. Archangelo P. Fernandes PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS Prof. Archangelo P. Fernandes www.profbio.com.br Aula 1: Conceitos gerais para o estudo de Patologia. Grego: pathos = sofrimento e logos = estudo Investigação das causas das

Leia mais

ANÁLISE SOB MICROSCOPIA DE LUZ DAS FIBRAS COLÁGENAS DA VAGINA DA RATA

ANÁLISE SOB MICROSCOPIA DE LUZ DAS FIBRAS COLÁGENAS DA VAGINA DA RATA ANÁLISE SOB MICROSCOPIA DE LUZ DAS FIBRAS COLÁGENAS DA VAGINA DA RATA (Ratus novergicus) Catarina Costa Borges Oliveira (discente do programa ICV), Maria Ivone Mendes Benígno Guerra (Orientadora, Depto.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO

AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO AVALIAÇÃO DA IMUNOEXPRESSÃO DE PROTEÍNAS DA VIA DE SINALIZAÇÃO WNT CANÔNICA E NÃO CANÔNICA NO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC DO IAMSPE ACADÊMICO: PEDRO AUGUSTO SOFFNER CARDOSO

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e Prof. Bruno Pires TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e do corpo. Isso ocorre pela presença de um conjunto de moléculas que conectam esse tecido aos outros, por meio da sua. Estruturalmente

Leia mais

Modelo experimental de falha óssea por meio de ostectomia do rádio em coelhos

Modelo experimental de falha óssea por meio de ostectomia do rádio em coelhos Biotemas, 23 (3): 149-157, setembro de 2010 ISSN 0103 1643 149 Modelo experimental de falha óssea por meio de ostectomia do rádio em coelhos Antonio Carlos Cunha Lacreta Junior 1 * Everton Regonato 2 Lucas

Leia mais

ORGANIZAÇÃO GERAL DO ORGANISMO

ORGANIZAÇÃO GERAL DO ORGANISMO ORGANIZAÇÃO GERAL DO ORGANISMO E TERMINOLOGIA ANATÓMICA Texto de apoio para a Unidade Curricular de Anatomia e Fisiologia Animais I. (Para uso exclusivo dos alunos) J. M. Martins CTA Índice: ORGANIZAÇÃO

Leia mais

IMOBILIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO FÊMORO-TIBIAL DE RATOS DA LINHAGEM WISTAR: ESTUDOS EM MICROSCOPIA DE LUZ DA CARTILAGEM ARTICULAR

IMOBILIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO FÊMORO-TIBIAL DE RATOS DA LINHAGEM WISTAR: ESTUDOS EM MICROSCOPIA DE LUZ DA CARTILAGEM ARTICULAR ISBN 978-85-61091-05-7 VI EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 IMOBILIZAÇÃO DA ARTICULAÇÃO FÊMORO-TIBIAL DE RATOS DA LINHAGEM WISTAR: ESTUDOS EM MICROSCOPIA

Leia mais

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha de Jesus SirotheauSirotheau-Corrêa Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento

Leia mais

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs)

AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) 1 AVALIAÇÃO ULTRASSONOGRÁFICA DE NEOPLASIAS MAMÁRIAS EM CADELAS (Ultrasonographic evaluation of mammary gland tumour in dogs) Daniela da Silva Pereira CAMPINHO 1 ; Priscilla Bartolomeu ARAÚJO 1, Francine

Leia mais

Introdução à Histologia

Introdução à Histologia Introdução à Histologia Prof. a Dr a. Sara Tatiana Moreira UTFPR Campus Santa Helena 1 Histórico Bichat (1771-1802) Pioneiro da histologia e pai da histologia moderna Sem o uso de microscópio, examinou

Leia mais

MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS

MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS MIOPATIAS EMERGENTES DO MÚSCULO Pectoralis major DE FRANGOS Vanessa Herrmann 1 ; Ana Cláudia Junges 1 ; Tatiane Camacho Mendes 2 ; Patricia Diniz Ebling 3 Palavras chaves: Células satélites, White Striping

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA NÍVEL MESTRADO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO CLÍNICA ODONTOLÓGICA - PERIODONTIA Linha de pesquisa: Epidemiologia,

Leia mais

TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA

TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA TÍTULO: IMUNOMARCAÇÃO DE COX-2 DE MODELO CARCINOGÊNESE MAMARIA POR INDUÇÃO QUÍMICA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA AUTOR(ES):

Leia mais

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS TIPOS DE TECIDOS DO CORPO HUMANO O organismo humano é formado por quatro tipos básicos de tecidos: o epitelial, o conjuntivo, o muscular e o nervoso. Estes tecidos são formados

Leia mais

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA E HISTOQUÍMICA DE MASTOCITOMA CANINO

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA E HISTOQUÍMICA DE MASTOCITOMA CANINO AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA E HISTOQUÍMICA DE MASTOCITOMA CANINO Vanessa de Sousa Cruz PIMENTA¹, Eugênio Gonçalves de ARAÚJO ², Yandra Lobato do PRADO³, Ana Carolina Brigolin PARIZE 4 1 Mestranda em Ciência

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina ZOO302 Fisiologia da Produção Animal

Programa Analítico de Disciplina ZOO302 Fisiologia da Produção Animal 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Zootecnia - Centro de Ciências Agrárias Número de créditos: Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 15 Carga horária semanal 0 Períodos - oferecimento:

Leia mais

ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL - MÓDULO II. Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha J. Sirotheau-Corrêa

ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL - MÓDULO II. Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha J. Sirotheau-Corrêa ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL - MÓDULO II Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha J. Sirotheau-Corrêa ATLAS DE HISTOLOGIA TECIDUAL MÓDULO II Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunto do Departamento de Morfologia

Leia mais

Colheita e Avaliação Seminal

Colheita e Avaliação Seminal UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ FACULDADE DE VETERINÁRIA BIOTECNOLOGIA DA REPRODUÇÃO ANIMAL Colheita e Avaliação Seminal Vicente José de F. Freitas Laboratório de Fisiologia e Controle da Reprodução www.uece.br/lfcr

Leia mais

Aula: Histologia I. Serão abordados os temas sobre Células Tronco,Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo TCPD, Cartilaginoso e Ósseo.

Aula: Histologia I. Serão abordados os temas sobre Células Tronco,Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo TCPD, Cartilaginoso e Ósseo. Aula: Histologia I Serão abordados os temas sobre Células Tronco,Tecido Epitelial, Tecido Conjuntivo TCPD, Cartilaginoso e Ósseo. PROFESSOR: Brenda Braga DATA: 03/04/2014 Histologia (Estudo dos Tecidos)

Leia mais

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em

Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em Lâmina 32 Neoplasia Benigna (Simples) Leiomioma Uterino Neoplasia benigna constituída pela proliferação de fibras musculares lisas, dispostas em diversas direções. Apresenta áreas de hialinização (áreas

Leia mais

Demonstração de efeito citopático induzido por alguns vírus em células cultivadas "in vitro" e de corpúsculos de inclusão em tecido infectado

Demonstração de efeito citopático induzido por alguns vírus em células cultivadas in vitro e de corpúsculos de inclusão em tecido infectado Demonstração de efeito citopático induzido por alguns vírus em células cultivadas "in vitro" e de corpúsculos de inclusão em tecido infectado As alterações morfológicas que ocorrem quando células em cultura

Leia mais

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1

DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 361 DIAGNÓSTICO CLÍNICO E HISTOPATOLÓGICO DE NEOPLASMAS CUTÂNEOS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NA ROTINA CLÍNICA DO HOSPITAL VETERINÁRIO DA UNIVIÇOSA 1 Márcia Suelen Bento 2, Marcelo Oliveira Chamelete 3,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV UNIVERSIDADE DE CUIABÁ NÚCLEO DE DISCIPLINAS INTEGRADAS DISCIPLINA DE CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS IV NEOPLASIAS Definições O neoplasma é uma massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo e não coordenado

Leia mais

AULA PRÁTICA 05. Tecidos Conectivos - Matriz e Classificação LÂMINA Nº 90 - DIFERENTES CORTES DE PELE - ORCEÍNA

AULA PRÁTICA 05. Tecidos Conectivos - Matriz e Classificação LÂMINA Nº 90 - DIFERENTES CORTES DE PELE - ORCEÍNA AULA PRÁTICA 05 Tecidos Conectivos - Matriz e Classificação LÂMINA Nº 90 - DIFERENTES CORTES DE PELE - ORCEÍNA Pela técnica da HE, as fibras elásticas coram-se mal e irregularmente. Para a observação destas

Leia mais

Efeitos epigenéticos do perturbador endócrino Vinclozolin sobre a gestação e a ocorrência de doenças na idade adulta de ratas.

Efeitos epigenéticos do perturbador endócrino Vinclozolin sobre a gestação e a ocorrência de doenças na idade adulta de ratas. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Efeitos epigenéticos do perturbador endócrino Vinclozolin sobre a gestação e a ocorrência de doenças na idade adulta de

Leia mais

Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil

Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil Perfil Hematológico de ratos (Rattus novergicus linhagem Wistar) do Biotério da Universidade Luterana do Brasil Letícia da Silva, Médica Veterinária Residente em Patologia Clínica da Universidade Luterana

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE UM MODELO DE PARALISIA CEREBRAL EM RATOS: COGNIÇÃO E ESTRUTURA DO HIPOCAMPO E AMÍGDALA

CARACTERIZAÇÃO DE UM MODELO DE PARALISIA CEREBRAL EM RATOS: COGNIÇÃO E ESTRUTURA DO HIPOCAMPO E AMÍGDALA Rev Bras Neurol. 52(3):37-44, 216 CARAERIZAÇÃO DE UM MODELO DE PARALISIA CEREBRAL EM RATOS: COGNIÇÃO E ESTRUTURA DO HIPOCAMPO E AMÍGDALA CHARAERIZATION OF A MODEL OF CEREBRAL PALSY IN RATS: COGNITION AND

Leia mais

Atua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso)

Atua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso) Fisiologia do Sistema Endócrino Sistema hormonal Atua como um sistema de controle e regulação (juntamente com o sistema nervoso) Os dois sistemas de controle agem de maneira integrada, garantindo a homeostasia

Leia mais

HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO

HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO HISTOLOGIA E SEUS MÉTODOS DE ESTUDO Histologia Estudo dos tecidos do corpo e como eles se organizam para constituir órgãos. Tecidos fundamentais tecido epitelial, tecido conjuntivo, tecido muscular e tecido

Leia mais

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS 1 2 Etapas na preparação de amostras de tecidos para estudo histológico 3 Fixação Finalidades: Evitar a autólise; Impedir a atividade e proliferação de bactérias; Endurecer

Leia mais

ANÁLISE HISTOQUÍMICA DE TUMORES DE PELE EM CÃES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO 1

ANÁLISE HISTOQUÍMICA DE TUMORES DE PELE EM CÃES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO 1 ANÁLISE HISTOQUÍMICA DE TUMORES DE PELE EM CÃES NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO 1 Tiéle Seifert Oldenburg 2, Juliana Costa Almeida 3, Marina Batista 4, Daniela Andressa Zambom 5, Maria Andréia Inkelmann 6.

Leia mais

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS

HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS HISTOLOGIA ESTUDO DOS TECIDOS TIPOS DE TECIDOS DO CORPO HUMANO O organismo humano é formado por quatro tipos básicos de tecidos: o epitelial, o conjuntivo, o muscular e o nervoso. Estes tecidos são formados

Leia mais

CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE. PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori

CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE. PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori CHRISTIANE TEIXEIRA CARTELLE PROLIFERAÇÃO EPITELIAL GÁSTRICA EM CRIANÇAS INFECTADAS POR Helicobacter pylori Dissertação apresentada ao Curso de Pós- Graduação em Patologia da Universidade Federal de Minas

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA QUÍMICA Avaliação para obtenção de bolsa de mestrado/doutorado Capes 16 de Fevereiro de 2017.

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA QUÍMICA Avaliação para obtenção de bolsa de mestrado/doutorado Capes 16 de Fevereiro de 2017. PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA QUÍMICA Avaliação para obtenção de bolsa de mestrado/doutorado Capes 16 de Fevereiro de 2017 Identificação: ATENÇÃO: A prova vale 10,0 pontos e cada questão vale 2,0

Leia mais

Introdução à Histologia Humana

Introdução à Histologia Humana Conteúdo da aula Introdução à Histologia Humana 1. Níveis de organização do corpo humano; 2. Definição de histologia e anatomia humana; 3. Visão geral, características e subdivisão dos tecidos; 4. Noções

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO HISTOLÓGICO CARDÍACO EM ANIMAIS SUBMETIDOS A ISQUEMIA E REPERFUSÃO INTESTINAL

TÍTULO: ESTUDO HISTOLÓGICO CARDÍACO EM ANIMAIS SUBMETIDOS A ISQUEMIA E REPERFUSÃO INTESTINAL Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: ESTUDO HISTOLÓGICO CARDÍACO EM ANIMAIS SUBMETIDOS A ISQUEMIA E REPERFUSÃO INTESTINAL CATEGORIA:

Leia mais

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado pela Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 Componente Curricular: Histologia e Embriologia Código: Fisio - 104 Pré-requisito: ----- Período Letivo:

Leia mais

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE

CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE CÂNCER DE BOCA E OROFARINGE EQUIPE MULTIDISCIPLINAR LOCAIS MAIS FREQUÊNTES DAS LESÕES PRECOCES Mashberg e Meyer LESÕES PRE- CANCEROSAS CAMPO DE CANCERIZAÇÃO FOCOS MÚLTIPLOS MAIOR PROBABILIDADE DE ALTERAÇÕES

Leia mais

Aula 2: Sistema esquelético Sistema tegumentar

Aula 2: Sistema esquelético Sistema tegumentar Aula 2: Sistema esquelético Sistema tegumentar Sistema esquelético Sistema ósseo Conceito de esqueleto: conjunto de ossos e cartilagens que se interligam para formar o arcabouço do corpo Funções do esqueleto

Leia mais

Histologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA

Histologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Histologia. Leonardo Rodrigues EEEFM GRAÇA ARANHA Histologia Ramo da Biologia que estuda os tecidos; Tecido - é um conjunto de células, separadas ou não por substâncias intercelulares e que realizam determinada

Leia mais

Histologia histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes.

Histologia histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes. Histologia histologia é a ciência que estuda os tecidos do corpo humano. Os tecidos são formados por grupos de células de forma e função semelhantes. Histologia CÉLULAS TECIDOS ORGÃOS ORGANISMOS SISTEMAS

Leia mais

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese

05/01/2016. Letícia Coutinho Lopes 1. Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese Neoplasias Tópicos da Aula A. Neoplasia B. Carcinogênese C. Tipos de Neoplasia D. Características das Neoplasias E. Invasão e Metástase 2 Definição Fibroma Ossificante Epidemiologia Oncogênese A. Neoplasia

Leia mais

PS 31 PROFISSIONAL ASSISTENCIAL III (Profissional de Histologia) Pág. 1

PS 31 PROFISSIONAL ASSISTENCIAL III (Profissional de Histologia) Pág. 1 Pág. 1 HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE EDITAL N.º 02/2012 DE PROCESSOS SELETIVOS GABARITO APÓS RECURSOS PROCESSO SELETIVO 31 PROFISSIONAL ASSISTENCIAL III (Profissional de Histologia) 01. D 11. ANULADA

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA

TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA TÉCNICAS DE ESTUDO EM PATOLOGIA Augusto Schneider Carlos Castilho de Barros Faculdade de Nutrição Universidade Federal de Pelotas TÉCNICAS Citologia Histologia Imunohistoquímica/imunofluorescência Biologia

Leia mais

Histologia. Professora Deborah

Histologia. Professora Deborah Histologia Professora Deborah Histologia Histologia (do grego hystos = tecido + logos = estudo) é o estudo dos tecidos biológicos, sua formação, estrutura e função. Tecidos É um conjunto de células que

Leia mais

hepatócitos, com provável localização em canalículos biliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados

hepatócitos, com provável localização em canalículos biliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados hepatócitos, com provável localização em canalículos iliares (Fig. 06- C). Visualmente, houve um aumento no número de infiltrados inflamatórios associados a nanopartículas magnéticas no tecido hepático

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 2 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem Parte 2 Tecido conjuntivo I Visão geral do tecido conjuntivo II O tecido conjuntivo propriamente dito(tcpd) 2.1

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA SINOVITE AGUDA EM RATOS WISTAR

TÍTULO: EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA SINOVITE AGUDA EM RATOS WISTAR Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: EFEITO DA IRRADIAÇÃO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NA SINOVITE AGUDA EM RATOS WISTAR CATEGORIA:

Leia mais

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: USO DO PLASMA SANGUÍNEO EM GEL NA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

BIOLOGIA. Histologia. Professora: Brenda Braga

BIOLOGIA. Histologia. Professora: Brenda Braga BIOLOGIA Histologia Professora: Brenda Braga Histologia (Estudo dos Tecidos) Tecidos conjunto de células especializadas em realizar uma ou mais funções. Células-tronco São praticamente indiferenciadas

Leia mais

Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1.

Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1. Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1. G grânulos de secreção maduros; m mitocôndria; mio - camada mioepitelial; N núcleo; RER - retículo endoplasmático rugoso.

Leia mais

PRÁTICAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

PRÁTICAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA 1 PRÁTICAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA Período: 2.º Turno: Noturno Data: / /2016 Disciplina: Histologia e Embriologia Professor(a): Sara Tatiana Moreira Acadêmico(a): R.A. Lembretes para o bom andamento

Leia mais

Resumo Teórico: Histologia O Estudo dos Tecidos Vivos

Resumo Teórico: Histologia O Estudo dos Tecidos Vivos Nesse texto, vamos falar um pouco sobre os diversos tecidos que formam nosso corpo. Vamos entender as características de cada tipo de tecido e sua relação com o funcionamento do nosso corpo. Resumo Teórico:

Leia mais

Anatomia do Sistema Tegumentar

Anatomia do Sistema Tegumentar Anatomia do Sistema Tegumentar Introdução Embriologia Muda ou Ecdise Coloração Introdução Funções da Pele Proteção mecânica contra atritos e injúrias (queratina como linha de defesa) Proteção fisiológica:

Leia mais

PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ)

PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ) Microscopia PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ) Preparação das lâminas histológicas Remoção dos fragmentos de órgãos Fixação Desidratação (Álcool etílico) Concentração crescente (70%, 80%,

Leia mais

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se

4- RESULTADOS Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar. inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente e se 4. RESULTADOS 4- RESULTADOS 4.1. Avaliação Macroscópica da Bolsa Algal e Coxim Plantar A partir das 20 horas p.i, na maioria dos animais inoculados na bolsa jugal, a lesão do local de inoculação era evidente

Leia mais

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS

TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS TUMORES DE PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO EM CÃES E GATOS Rafael Fighera Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa Maria INTRODUÇÃO AOS TUMORES DE

Leia mais

Técnica Básicas para Análises de Células e Tecidos

Técnica Básicas para Análises de Células e Tecidos Técnica Básicas para Análises de Células e Tecidos Visão panorâmica da célula Algumas grandezas... 1km 1.000m 1m 100 cm 1cm 10 mm 1mm 1000 µm 1 µm 1000 nm 1Å (Angstron Angstron) 10 10-10 m Visão panorâmica

Leia mais

TECIDO NERVOSO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p.

TECIDO NERVOSO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. Figura 1: Neurônio motor. Fonte: Histologia Básica, Texto e Atlas 12º Edição Junqueira e Carneiro. @historep TECIDO NERVOSO JUNQUEIRA, L.C.U. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Leia mais

Cap. 8: A arquitetura corporal dos animais. Equipe de Biologia

Cap. 8: A arquitetura corporal dos animais. Equipe de Biologia Cap. 8: A arquitetura corporal dos animais Equipe de Biologia Histologia Estuda os tecidos orgânicos. Tecido: Agrupamento de células com as mesmas características e função. Além de suas próprias células,

Leia mais

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO

O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO O DESAFIO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA ASSOCIADO A GESTAÇÃO: ENSAIO PICTÓRICO DRA MARINA PORTIOLLI HOFFMANN DRA MARIA HELENA LOUVEIRA DR GUILBERTO MINGUETTI INTRODUÇÃO: O câncer de mama associado a gestação

Leia mais

Patologia da mama. [Business Plan]

Patologia da mama. [Business Plan] Patologia da mama [Business Plan] Maria João Martins Março 2014 Estudo macroscópico Tipos de abordagem diagnóstica/terapêutica Biópsias por agulha Por tumor Por microcalcificações Ressecção de galactóforos

Leia mais

uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e GnRH. No entanto, CAMPUSANO et al.(1993), referem maior facilidade na

uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e GnRH. No entanto, CAMPUSANO et al.(1993), referem maior facilidade na 6 DISCUSSÃO Discussão 54 O uso de análogo de GnRH tem sido indicado no tratamento do leiomioma uterino com o objetivo de promover a redução volumétrica do leiomioma e possibilitar a realização de tratamento

Leia mais

Avaliação do Índice Apoptótico em Adenomas Pleomórficos de Glândulas Salivares

Avaliação do Índice Apoptótico em Adenomas Pleomórficos de Glândulas Salivares PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Faculdade de Odontologia Avaliação do Índice Apoptótico em Adenomas Pleomórficos de Glândulas Salivares Paulo César de Lacerda Dantas Belo Horizonte- MG

Leia mais

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ I SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Utilização de novas tecnologias educativas: ambiente virtual para o estudo de histologia Renata Diniz Profa. Ms. Curso de Enfermagem

Leia mais

Colheita e Avaliação Macroscópica do Sêmen

Colheita e Avaliação Macroscópica do Sêmen Universidade Estadual do Ceará Faculdade de Veterinária Biotecnologia da Reprodução Animal Colheita e Avaliação Macroscópica do Sêmen Vicente José de F. Freitas Laboratório de Fisiologia e Controle da

Leia mais

DIAGNÓSTICO PATOLÓGICO DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA EM RATOS WISTAR

DIAGNÓSTICO PATOLÓGICO DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA EM RATOS WISTAR DIAGNÓSTICO PATOLÓGICO DA MICOPLASMOSE RESPIRATÓRIA MURINA EM RATOS WISTAR Boeck, R 1 ; Spilki, F.R 1 Lopes; R.S 2 ; Fraga, J 2 ; Fernandez, J 2. Resumo O Mycoplasma pulmonis é o agente etiológico da micoplasmose

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO 25/10/2016. Origem: mesoderma Constituição: Funções:

TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO 25/10/2016. Origem: mesoderma Constituição: Funções: TECIDO CONJUNTIVO TECIDO CONJUNTIVO Origem: mesoderma Constituição: Diversos tipos de células Matriz extracelular: substância fundamental e fibras TECIDO CONJUNTIVO Funções: Sustentação estrutural Preenchimento

Leia mais

8. A incubação com PA recupera a organização estrutural do aparelho de Golgi das

8. A incubação com PA recupera a organização estrutural do aparelho de Golgi das 8. A incubação com PA recupera a organização estrutural do aparelho de Golgi das células CI Após a incubação com 10 mg/ml de PA as células CI passaram a apresentar um aparelho de Golgi compacto e estruturalmente

Leia mais

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer

Leia mais

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES As glândulas constituem o segundo tipo de tecido epitelial. Embora a secreção seja uma característica inerente ao citoplasma e, portanto toda

Leia mais

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS *

ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * ESTUDO DA FREQÜÊNCIA DE PARASITAS E DE OVOS NAS CAVIDADES APENDICULARES DAS APENDICITES AGUDAS * DAOIZ MENDOZA** HENRI CHAPLIN RIVOIRE*** MARCELO DORNELES DE SOUSA**** RESUMO Os autores fizeram um estudo

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 14. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 14 Profª. Lívia Bahia Controle do câncer do colo do útero e de mama na Atenção Básica Controle do câncer da mama O câncer de mama é o mais incidente em

Leia mais

Capítulo 9 Histologia animal I Epitelial, Conjuntivo, adiposo, ósseo, cartilaginoso

Capítulo 9 Histologia animal I Epitelial, Conjuntivo, adiposo, ósseo, cartilaginoso Capítulo 9 Histologia animal I Epitelial, Conjuntivo, adiposo, ósseo, cartilaginoso TECIDO: conjunto de células com uma ou mais funções TECIDO LÍQUIDO - Sangue TECIDO GELATINOSO conjuntivo TECIDO ÓSSEO

Leia mais

Análise Histológica do Ovário de Ratas Submetidas à Ausência de Luz Histological Analysis of the Ovary of Female Rats Submitted to Light Absence

Análise Histológica do Ovário de Ratas Submetidas à Ausência de Luz Histological Analysis of the Ovary of Female Rats Submitted to Light Absence PESQUISA Revista Brasileira de Ciências da Saúde Research Volume 10 Número 3 Páginas 269-276 2006 ISSN 1415-2177 Análise Histológica do Ovário de Ratas Submetidas à Ausência de Luz Histological Analysis

Leia mais

O sangue e seus constituintes. Juliana Aquino. O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano

O sangue e seus constituintes. Juliana Aquino. O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano O sangue e seus constituintes Juliana Aquino O sangue executa tantas funções que, sem ele, de nada valeria a complexa organização do corpo humano O sangue e seus constituintes É através da circulação sanguínea

Leia mais

AULA PRÁTICA 13. SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO

AULA PRÁTICA 13. SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO AULA PRÁTICA 13 SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO O sistema circulatório é constituído por dois componentes funcionais: o sistema vascular sanguíneo e o sistema vascular linfático. O sistema vascular

Leia mais

Uma breve galeria de fotos

Uma breve galeria de fotos EMBRIOLOGIA Uma breve galeria de fotos Renato Massaharu Hassunuma Patrícia Carvalho Garcia Sandra Heloísa Nunes Messias Everson Moretti Douglas Alexandre de Moura Junior EMBRIOLOGIA Uma breve galeria de

Leia mais

BIOLOGIA CELULAR E EMBRIOLOGIA VETERINÁRIA. Uma pequena introdução...

BIOLOGIA CELULAR E EMBRIOLOGIA VETERINÁRIA. Uma pequena introdução... BIOLOGIA CELULAR E EMBRIOLOGIA VETERINÁRIA Uma pequena introdução... HISTOLOGIA VETERINÁRIA Uma pequena introdução... Grade curricular do curso de Medicina Veterinária 1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre

Leia mais

TÍTULO: EFEITO DA CASTRAÇÃO E DA REPOSIÇÃO HORMONAL SOBRE OS PARÂMETROS CORPORAIS E ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS DE RATOS MACHOS E FÊMEAS

TÍTULO: EFEITO DA CASTRAÇÃO E DA REPOSIÇÃO HORMONAL SOBRE OS PARÂMETROS CORPORAIS E ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS DE RATOS MACHOS E FÊMEAS TÍTULO: EFEITO DA CASTRAÇÃO E DA REPOSIÇÃO HORMONAL SOBRE OS PARÂMETROS CORPORAIS E ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS DE RATOS MACHOS E FÊMEAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA

Leia mais

Técnicas histológicas

Técnicas histológicas Técnicas histológicas Profa Simone Marcuzzo Histologia Estudo da estrutura e inter-relação dos constituintes teciduais de um organismo Células e material extracelular Tecidos Macroscopia e microscopia

Leia mais

Tratamentos do Câncer. Prof. Enf.º Diógenes Trevizan

Tratamentos do Câncer. Prof. Enf.º Diógenes Trevizan Tratamentos do Câncer Prof. Enf.º Diógenes Trevizan As opções de tratamento oferecidas para os pacientes com câncer devem basear-se em metas realistas e alcançáveis para cada tipo de câncer específico.

Leia mais

Determinação da expressão de proteínas no sítio epitélio-mesênquima do Tumor Queratocístico Odontogênico: importância no comportamento tumoral

Determinação da expressão de proteínas no sítio epitélio-mesênquima do Tumor Queratocístico Odontogênico: importância no comportamento tumoral TAVARES, D.; VENCIO, E. F. Determinação da expressão de proteínas no sítio epitélio mesênquima do Tumor Queratocístico Odontogênico: importância no comportamento tumoral. In: CONGRESSO DE PESQUISA, ENSINO

Leia mais