Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1.

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2 Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1. G grânulos de secreção maduros; m mitocôndria; mio - camada mioepitelial; N núcleo; RER - retículo endoplasmático rugoso. a) Citoplasma do epitélio secretor. Sincicial, o epitélio apresenta-se pobre em organelas. As lamelas do RER estão restritas à periferia do sincício, frequentemente se apresentando expandidas. O complexo de Golgi é moderadamente desenvolvido, com cisternas amplas e muitas vesículas em sua face trans. Barra: 1 µm. b) Citoplasma do epitélio secretor. Os grânulos de secreção maduros (G), presentes na porção central do alvéolo glandular, apresentam conteúdo extremamente eletrodenso. Além deles, notam-se grânulos imaturos (asteriscos) nas porções mais periféricas da glândula, que possuem uma matriz eletrotransparente. Notar a camada mioepitelial. Barra: 5 µm. c) Grânulos de secreção. Os vários níveis de agregação do conteúdo dos grânulos parecem representar estágios de um contínuo de maturação das secreções, indicados pela sequência I- IV. Barra: 500 nm. 74

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4 Fig. 19. Leptodactylus lineatus. Glândulas mucosas. D derme; E epiderme. a) Aspecto geral das glândulas mucosas. Possuem lúmen amplo e células secretoras dotadas de grânulos grandes, de forma irregular (setas). Azul de toluidina-fucsina. Barra: 20 µm. b) Tratamento por PAS para evidenciar polissacarídeos. Alguns grânulos de secreção reagem fortemente à técnica (setas). Barra: 10 µm. c) Tratamento por alcian blue ph 2,5 para evidenciar carboidratos ácidos. Alguns grânulos de secreção reagem fortemente à técnica (setas). Barra: 10 µm. d) Tratamento combinado com alcian blue ph 2,5 e PAS. Alguns grânulos de secreção reagem fortemente aos dois corantes (setas), como indicado pelo tom arroxeado. Barra: 10 µm. 75

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6 Fig. 20. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas mucosas. G grânulo de secreção; m mitocôndria; N núcleo; RER - retículo endoplasmático rugoso. a) Citoplasma do tipo de célula secretora com grânulos. Essas células apresentam grande densidade de lamelas do RER, que se apresentam muito expandidas. Barra: 2 µm b) Citoplasma do tipo de célula secretora desprovida de grânulos. Essas células possuem citoplasma muito rico em mitocôndrias, dotadas de forma irregular e cristas lamelares. Barra: 1 µm. 76

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8 Fig. 21. Leptodactylus andreae. Aspecto geral da pele e camada calcificada. a) Pele dorsal das coxas. A pele caracteriza-se por uma grande concentração de cromatóforos (setas brancas) e glândulas alveolares de dois tipos: granulosas (g) e mucosas (m). A epiderme (E) possui 3-4 camadas de células, sendo o stratum corneum (sc) seu extrato mais superficial. A derme (D) se divide em stratum spongiosum (ss), onde estão glândulas e cromatóforos, e stratum compactum (st), formado por tecido conjuntivo denso. A pele é delimitada internamente por uma camada de tecido subcutâneo (setas vermelhas) rico em vasos sanguíneos (v). Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. b) Camada calcificada, pele dorsal. Corando em negro, a camada é contínua e bem definida em quase toda a superfície dorsal de L. andreae, mas pode apresentar falhas em alguns pontos do dorso. Técnica de von Kossa. Barra: 50 µm. c) Camada calcificada, listas amarelas dorsais. Nessa região, a camada apresenta-se contínua. Técnica de von Kossa. Barra: 50 µm. d) Camada calcificada, pele dorsal das coxas. Nessa região, a camada apresenta-se contínua. Técnica de von Kossa. Barra: 50 µm. e) Camada calcificada, pele ventral das coxas. Por todo o ventre de L. andreae, a camada apresenta-se contínua e bem definida. Técnica de von Kossa. Barra: 50 µm. 77

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10 Fig. 22. Leptodactylus andreae. Glândulas granulosas. D derme; E epiderme; g glândulas granulosas; m glândulas mucosas. a) Aspecto geral da glândula granulosa. Grânulos esféricos, densamente justapostos, preenchem o alvéolo glandular. Os núcleos ocupam a periferia do sincício secretor. Circundando o alvéolo, nota-se a camada mioepitelial. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 20 µm. b) Tratamento por azul de bromofenol para evidenciar proteínas. As glândulas apresentam reação positiva. Barra: 20 µm. c) Tratamento por PAS para evidenciar polissacarídeos. As glândulas reagem negativamente à técnica. Barra: 20 µm. d) Tratamento por alcian blue ph 2,5 para evidenciar carboidratos ácidos. As glândulas granulosas reagem negativamente ao corante. Barra: 20 µm. 78

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12 Fig. 23. Leptodactylus andreae. Glândulas mucosas. D derme; E epiderme; m glândulas mucosas. a) Aspecto geral das glândulas mucosas do tipo M1. Possuem células secretoras dotadas de grânulos de secreção pequenos, de forma irregular, negativos ao tratamento por azul de toluidina-fucsina. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 10 µm. b) Aspecto geral das glândulas mucosas do tipo M2. Possuem células secretoras dotadas de grânulos esféricos, de maior diâmetro, que coram fortemente pela fucsina. O epitélio secretor dessas glândulas é mais espesso do que em M1. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 10 µm. c) Tratamento por PAS para evidenciar polissacarídeos. Alguns grânulos de secreção reagem fortemente à técnica (setas). Barra: 10 µm. d) Tratamento por alcian blue ph 2,5 para evidenciar carboidratos ácidos. Alguns grânulos de secreção reagem fortemente à técnica (setas). Barra: 10 µm. e) Tratamento por azul de bromofenol para evidenciar proteínas. Alguns grânulos de secreção reagem fracamente ao corante. Barra: 20 µm. 79

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14 Fig. 24. Ameerega picta. Distribuição corporal das glândulas cutâneas: dorso. D derme; E epiderme; g glândulas granulosas; m glândulas mucosas; v vasos sangüíneos. a) Pele dorsal da cabeça. Nessa região, A. picta apresenta distribuição homogênea de glândulas cutâneas, assemelhando-se a outras regiões da pele dorsal. Hematoxilina-eosina. Barra: 50 µm. b) Pele dorsal. Nessa espécie, as glândulas cutâneas possuem distribuição homogênea, sem a formação de acúmulos glandulares. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. c) Pele da região das manchas avermelhadas das pernas. A distribuição de glândulas nessa região segue o padrão observado no restante da superfície dorsal. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. 80

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16 Fig. 25. Ameerega picta. Distribuição corporal das glândulas cutâneas: ventre. D derme; E epiderme; g glândulas granulosas; m glândulas mucosas; v vasos sangüíneos. a) Pele ventral da cabeça. Nessa região, A. picta apresenta distribuição homogênea de glândulas cutâneas, assemelhando-se a outras regiões da pele ventral. Hematoxilina-eosina. Barra: 50 µm. b) Pele ventral. Em comparação à pele dorsal, essa região é mais pobre em glândulas cutâneas e a população de cromatóforos é formada principalmente por iridóforos (setas). Glândulas granulosas e mucosas estão presentes. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 20 µm. c) Pele inguinal ventral. Essa região é semelhante à pele de outras regiões do ventre, apresentando menor quantidade de glândulas do que a pele dorsal. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. 81

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18 Fig. 26. Leptodactylus lineatus. Distribuição corporal das glândulas cutâneas: dorso. D derme; E epiderme; g glândulas granulosas; m glândulas mucosas. a) Pele da cabeça no extremo anterior do rostro. Observa-se grande incidência de glândulas granulosas. Nessa preparação, o conteúdo dessas glândulas apresenta-se esvaziado. Hematoxilina-eosina. Barra: 200 µm. b) Pele da cabeça na região pós-orbital. Como na porção mais anterior, há grande concentração de glândulas granulosas. Nessa preparação, seu conteúdo apresenta-se esvaziado. Hematoxilina-eosina. Barra: 200 µm. c) Pele dorsal na região adjacente às listas amarelas. Observa-se grande concentração de glândulas granulosas, justapostas lado a lado, que nessa região são levemente alongadas dorsoventralmente. Há grande quantidade de glândulas mucosas, que ocupam posições mais superficiais na derme. Hematoxilina-eosina. Barra: 200 µm. d) Pele dorsal na porção central do dorso, de cor negra. Nessa região, as glândulas granulosas são muito escassas e apresentam-se sempre isoladas, mas as mucosas ocorrem em abundância. Notam-se protuberâncias epidérmicas (p) nas quais o stratum corneum (sc) é aparentemente mais espesso do que no restante da pele. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. e) Pele dorsal das coxas na região adjacente às manchas avermelhadas. Há grande concentração de glândulas granulosas, compondo um arranjo semelhante ao das demais áreas de acúmulo. Menos freqüentes, as glândulas mucosas ocupam posições mais superficiais na derme. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 100 µm. 82

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20 Fig. 27. Leptodactylus lineatus. Distribuição corporal das glândulas granulosas: pele total. a) Vista da pele ventral da cabeça removida por inteiro. Uma faixa de glândulas margeia o lábio inferior e outra ocupa a região gular. Barra: 2 mm. b) Detalhe da faixa glandular dorsal. Abaixo dela, há uma fileira de acúmulos circulares de glândulas de veneno, de aproximadamente 1 a 2 mm de diâmetro (asteriscos). Barra: 2 mm. c) Vista da pele ventral removida por inteiro. Há dois agregados peitorais em forma de gota (asteriscos) e um inguinal em forma de V, próximo à base das coxas (seta negra), cuja densidade de glândulas é mais baixa do que nos outros agregados do corpo. Notam-se as duas faixas glandulares laterais, que se estendem desde as axilas até a base das pernas (setas vermelhas). Barra: 3 mm. d) Vista da pele dorsal removida por inteiro. As glândulas granulosas concentram-se em dois pares de faixas longitudinais contínuas, desde a região pós-orbital da cabeça até a base dos membros posteriores, notadas como regiões mais escuras. Em cada par, a faixa glandular mais interna margeia a lista amarela (setas brancas), enquanto a faixa mais externa se sobrepõe à lista (setas vermelhas). Barra: 3 mm. e) Vista da pele dorsal removida por inteiro. Nota-se que a superfície dorsal das coxas apresenta acúmulos glandulares alongados (setas brancas) nas margens das manchas avermelhadas, desde a cloaca até os joelhos. Barra: 3 mm. 83

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22 Fig. 28. Leptodactylus lineatus. Distribuição corporal das glândulas cutâneas: ventre. D derme; E epiderme; g glândulas granulosas; m glândulas mucosas. a) Pele da margem do lábio inferior. Nessa região, as glândulas de veneno possuem forma poligonal. Tanto o tipo G1 quanto o tipo G2 são observados. As glândulas mucosas, que ocorrem em grande quantidade, possuem maior diâmetro do que no restante da superfície corporal. A faixa glandular da região gular possui estrutura semelhante. Azul de toluidinafucsina. Barra: 100 µm. b) Pele da região peitoral. Nas regiões de acúmulo, tanto o tipo G1 quanto o tipo G2 de glândulas granulosas podem ser observados. Hematoxilina-eosina. Barra: 200 µm. c) Pele ventral na porção central do ventre. Embora as glândulas mucosas ocorram em abundância nessa região, não se observam glândulas granulosas. Azul de toluidina-fucsina. Barra: 50 µm. d) Pele do acúmulo ventral em forma de V. Possui estrutura semelhante à das demais agregações glandulares da superfície corporal. Hematoxilina-eosina. Barra: 100 µm. e) Pele das faixas glandulares laterais. Possui estrutura semelhante à das demais agregações glandulares da superfície corporal. Hematoxilina-eosina. Barra: 100 µm. 84

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