Marcos Legais da Educação Inclusiva e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

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1 Marcos Legais da Educação Inclusiva e a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Rebecca Monte Nunes Bezerra Promotora de Justiça rebeccanunes@bol.com.br Florianópolis/ SC junho de 2011

2 Constituição Federal; Declaração dos Direitos da Pessoa com Deficiência ONU Decreto nº 186/2008; Convenção dos Direitos das Crianças; as; Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (Decreto 3.956/01); Declaração Mundial de Educação para Todos e Plano de Ação para Satisfazer as Necessidades Básicas da Aprendizagem (Conferência Mundial de Jomtien, Tailândia, 1990);

3 ECA; Lei 9.394/96 LDB; Lei /01 Aprova o Plano Nacional de Educação; Lei /03 Transporte Escolar; Lei /05 Dever dos pais ou responsáveis de matricular as crianças as a partir dos 06 anos de idade no ensino fundamental; Lei /06 Duração de 09 anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória ria a partir dos 06 anos;

4 Emenda Constitucional nº 53/06 Lei /07 Fundeb Decreto nº 6.571/2008-Que dispõe sobre o atendimento educacional especializado.

5 DIREITO À NÃO DISCRIMINAÇÃO E À INCLUSÃO. CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988: Art. 1º. A República Federativa do Brasil (...) tem como fundamentos: (...) III a dignidade da pessoa humana. Art. 3º. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I construir uma sociedade livre, justa e solidária; (...) IV promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, a, sexo, cor, idade e quaisquer formas de discriminação. ão.

6 Entre os direitos em geral, temos o direito à educação como o principal, pois é condição essencial para a garantia da cidadania. A educação é um direito humano, fundamental e indisponível. Ela é um dever do Estado, da família e da sociedade.

7 A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiencia. (Decreto nº 186/08).

8 PRIMEIRO TRATADO SOBRE DIREITOS HUMANOS DO SÉCULO XXI, TENDO COMO FOCO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA, A SUA INCLUSÃO SOCIAL, COM AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA, ESTABELECENDO E CONSOLIDANDO DIREITOS COMO O DA NÃO-DISCRIMINAÇÃO, DA EDUCAÇÃO, DA ACESSIBILIDADE, DO TRABALHO, ENTRE OUTROS.

9 Trata a deficiência como um MODELO SOCIAL, ao invés do modelo reabilitador.

10 Modelo Social Pressupostos fundamentais: As causas que originam a deficiência não são religiosas, nem científicas. São elas sociais ou preponderantemente sociais (Não são as limitações individuais as raízes do problema, mas as limitações impostas pela própria sociedade, na prestação de serviços apropriados e para assegurar que as necessidades das pessoas com deficiência sejam atendidas dentro da organização social).

11 Acredita-se no potencial das pessoas com deficiência e na sua contribuição para a sociedade.

12 Reconhece que a deficiência é um conceito em evolução e que a deficiência resulta da interação entre pessoas com deficiência e as barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas na sociedade em igualdade de oportunidade com as demais pessoas.

13 O Brasil é signatário da Convenção desde 2006, sendo o seu texto incorporado ao ordenamento jurídico pátrio a partir da publicação do DECRETO LEGISLATIVO NO. 186/08, inclusive com status de Emenda Constitucional.

14 PROPÓSITO PROMOVER PROTEGER ASSEGURAR

15 O exercício pleno e eqüitativo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por todas as pessoas com deficiência.

16 RESPEITO PELA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NÃO DISCRIMINAÇÃO ACESSIBILIDADE IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PRINCÍPIOS PIOS GERAIS IGUALDADE ENTRE HOMEM E MULHER RESPEITO PELA DIFERENÇA E RESPEITO PELO DESENVOLVIMENTO ACEITAÇÃO DAS PESSOAS COM DAS CAPACIDADES DAS CRIANÇAS AS DEFICIÊNCIA COMO PARTE DA COM DEFICIÊNCIA E PELO DIREITO DIVERSIDADE HUMANA E DE PRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE HUMANIDADE PLENA E EFETIVA PARTICIPAÇÃO E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

17 ARTIGOS: Igualdade e não discriminação; Mulheres com deficiência; Crianças com deficiência; Acessibilidade; Direito à vida; Reconhecimento igual perante a lei; Acesso à justiça; Liberdade e segurança da pessoa;

18 Prevenção contra a exploração, a violência e o abuso; Proteção à integridade da pessoa; Vida independente e inclusão na comunidade; Mobilidade; Respeito à privacidade; Liberdade de expressão e de opinião e acesso à infomação;

19 Respeito pelo lar e pela família; Saúde; Habilitação e reabilitação; Trabalho e emprego; Padrão de vida e proteção social adequados; Participação na vida política e pública; Participação na vida cultural e em recreação, lazer e esporte;

20 ARTIGO 24 EDUCAÇÃO

21 Os Estados Partes assegurarão um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida.... (art. 24, I).

22 A. O pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e auto-estima, além do fortalecimento do respeito aos direitos humanos, pelas liberdades fundamentais e pela diversidade humana; B. O máximo desenvolvimento possível da personalidade, dos talentos e da criatividade da pessoas com deficiência, assim como de suas habilidades físicas e intelectuais; C. A participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade livre.

23 Os Estados Partes deverão assegurar: A não exclusão da pessoa com deficiência do sistema educacional geral sob a alegação de deficiência. A não exclusão das crianças com deficiência do ensino primário gratuito e compulsório ou do ensino secundário, sob alegação de deficiência;

24 Acesso igualitário das pessoas com deficiência ao ensino primário inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de condições com as demais pessoas da comunidade em que vivem; Providência de adaptações de acordo com as necessidades individuais visando à inclusão escolar;

25 Oferta de apoio necessário, no âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar a inclusão da pessoa com deficiência; Adoção de medidas de apoio individualizados e efetivas.

26 Os Estados Partes assegurarão o acesso das pessoas com deficiência ao ensino superior geral, treinamento profissional de acordo com a sua vocação, educação para adultos e formação continuada, sem discriminação e em igualdade de condições.

27 Ou seja: A Convenção exige a total inclusão educacional e garante os direitos aos apoios e instrumentos específicos de apoio, tudo de modo a atingir o pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e alto-estima, o máximo desenvolvimento das pessoas com deficiência e a sua participação efetiva em uma sociedade livre.

28 O papel da escola A escola é um espaço sociocultural em que as diferentes presenças se encontram. Gomes (1999). Se as diferentes presenças forem asseguradas aumenta a potencialidade da escola para a construção de uma sociedade mais igualitária, sem preconceito nem discriminação ou outras formas correlatas de intolerância. Castilho (2006).

29 Tratamento Igualitário: Todos são igual perante a lei. Igualdade interpretada dentro do sentido de oportunidades. Tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida da desigualdade (sem exageiros ou paternalismos).

30 Art A educação, direito de TODOS e dever do Estado e da TODOS família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CF/88).

31 A Constituição Federal, em seu art. 205, prescreve que a educação é direito de todos. A educação é, portanto, um direito fundamental da pessoa e a ninguém pode ser negada sob qualquer hipótese. É, dessa maneira, um direito que está acima de qualquer norma imposta pela escola ou de qualquer justificativa dos pais.

32 Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: pios: I Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber; (...) VII Garantia de padrão de qualidade. (...). (CF/88)

33 Estatudo da Criança a e do Adolescente (Lei 8.069/90):

34 Os pais ou responsáveis têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino (art. 55). Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de: I maus-tratos envolvendo os seus alunos; II reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares; III elevados níveis de repetência.(art. 56).

35 LEI 8069/90:(ESTATUTO DA CRIANÇA A E DO ADOLESCENTE) assegura acesso do educando à escola pública e gratuita próxima da sua residência (art. 53, V); obriga o Poder Público a fornecer material didático tico-escolar e transporte a todos os educandos (art. 54, VII).

36 EDUCAÇÃO ESPECIAL: Modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e demais modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibilizaos recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular.

37 Qual o papel da educação especial? A educação especial direciona suas ações para o atendimento às especificidades dos alunos no processo educacional e, no âmbito de uma atuação mais ampla na escola, orienta a organização de redes de apoio, a formação continuada, a identificação de recursos, serviços e o desenvolvimento de práticas colaborativas.

38 Em que consiste o atendimento educacional especializado? O atendimento educacional especializado é complemento à escolarização ou educação escolar e refere-se ao que é necessariamente diferente do ensino escolar, para melhor atender às especificidades dos alunos que dele necessitar. Faz parte do atendimento educacional especializado, por exemplo, o ensino da Libras, do braile, uso de recursos de informática, entre outros.

39 POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Objetiva assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, orientando os sistemas de ensino para garantir: Transversalidade da modalidade de educação especial desde a educação infantil até a educação superior; Oferta do atendimento educacional especializado;

40 Forma Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão. Participa Participação da família e da comunidade; Acessibilidade arquitetônica, nos transportes, nos mobiliários, nas comunicações e informação; Articula Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

41 Na perspectiva da educação inclusiva, a educação especial passa a integrar a proposta pedagógica gica da escola regular, promovendo o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Ela atua de forma articulada com o ensino comum.

42 A NOSSA ESCOLA É PARA TODOS?

43 DEVER DA FAMÍLIA Os pais ou responsáveis tem a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino (art. 55 ECA). A omissão dos pais caracteriza crime, pois não se trata de um direito dos pais, mas sim um direito das crianças as e dos adolescentes, o que consiste em um dever dos pais. Art. 246 CP: Deixar, sem justa causa, de prover à instrução primária ria de filho em idade escolar: Pena detenção, de 15 dias a um mês, ou multa.

44 Direito ao acesso e à permanência na escola...

45 Oferta do AEE Equipe Multiprofissional; Profissionais capacitados; Profissional de Apoio; Auxiliar Pedagógico; Material Pedagógico adaptado; Identificação das necessidades do aluno...

46 AEE.doc

47 Nota Técnica da SEESP/GAB nº 19/2010: Trata dos profissionais de apoio para alunos com deficiência e transtornos globais de desenvolvimento matriculados nas escolas comuns da rede pública de ensino.

48 Dentre os serviços da educação especial que os sistemas de ensino devem prover estão os profissionais de apoio, tais como aqueles necessários para promoção da acessibilidade e para atendimento a necessidades específicas dos estudantes no âmbito da acessibilidade às comunicações e da atenção aos cuidados pessoais de alimentação, higiene e locomoção.

49 Na organização e oferta de tais serviços, devem sem considerados os seguintes aspectos: - As atividades de profissional tradutor e intérprete de Libras e de Guia-intérprete para alunos surdocegos seguem regulamentação própria, devendo ser orientada sua atuação na escola pela educação especial, em articulação com o ensino comum.

50 - Os profissionais de apoio às atividades de locomoção, higiene, alimentação, prestam auxílio individualizado aos estudantes que não realizam essas atividades com independência. Esse apoio ocorre conforme as especificidades apresentadas pelo estudante, relacionadas à sua condição de funcionalidade e não à condição de deficiência.

51 - A demanda de um profissional de apoio se justifica quando a necessidade específica do estudante público alvo da educação especial não for atendida no contexto geral dos cuidados disponibilizados aos demais estudantes.

52 Em caso de educando que requerer um profissional acompanhante em razão de histórico segregado, cabe a escola favorecer o desenvolvimento dos processos pessoais e sociais para a autonomia, avaliando juntamente com a família a possibilidade gradativa de retirar esse profissional.

53 Não é atribuição do profissional de apoio desenvolver atividades educacionais diferenciadas ao aluno público alvo da educação especial e nem responsabilizarse pelo ensino desse aluno.

54 O profissional de apoio deve atuar de forma articulada com os professores do aluno público alvo da educação especial, da sala de aula comum, da sala de recursos multifuncionais, entre outros profissionais no contexto da escola.

55 Os demais profissionais de apoio que atuam no âmbito geral da escola, como auxiliar na educação infantil, nas atividades de pátio, na segurança, na alimentação, entre outras atividades, devem ser orientados quanto à observação para colaborar com relação ao atendimento às necessidades educacionais específicas dos estudantes.

56 Ajudas Técnicas.

57 O que são ajudas técnicas? (Decreto 5296/04) o próteses auditivas, visuais e físicas; o órteses que favoreçam am a adequação funcional; o equipamentos e elementos necessários à terapia e reabilitação da pessoa com deficiência; o equipamentos, maquinarias e utensílios de trabalho especialmente desenhados ou adaptados para uso por pessoa com deficiência; o elementos de mobilidade, cuidado e higiene pessoal necessários para facilitar a autonomia e a segurança a da pessoa com deficiência;

58 o elementos especiais para facilitar a comunicação, a informa;áo o e a sinalização para pessoa com deficiência; o equipamentos e materiais pedagógicos gicos especiais para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência; o adapatações ambientais e outras que grantam o acesso, a melhoria funcional e autonomia pessoal; e o bolsas coletoras para os portadores de ostomia.

59 Fonte: AACD Fonte: Cavalcanti e Galvão Fonte: Cavalcanti e Galvão

60 Adaptação Folha de Papel: Fixação bordas e demarcação espaço Fonte: Cavalcanti e Galvão

61 Tesoura Universal

62 Adaptação do mobiliário escolar Fonte: Campos Fonte: Campos

63 Substituição lápis (ferramenta): adequação das habilidades remanescentes à tarefa Fonte: Cavalcanti e Galvão

64 Indicação de prancha: vertical, com fixação ou auto-relevo

65 Seleção de mobiliário escolar adequado à necessidade do usuário Fonte: AACD Fonte: AACD

66 Uso de material pedagógico adaptado (CSA) Fonte: Pelosi

67 Salas de Recursos e acessibilidade na escola.

68

69 Acessibilidade ao meio físico:

70 ESCOLA MUNICIPAL BERILO WANDERLEY ACESSO Slide: Dra. Giordana Calado ANTES DEPOIS (Ausência de rebaixamento na calçada ada e letreiro de identifica-ção da (Implantação de rampas e letreiro de escola) identificação da escola)

71 ESCOLA MUNICIPAL BERILO WANDERLEY BANHEIRO ANTES (Ausência de banheiro acessível, presença a de desnível) Slide: Dra. Giordana Calado DEPOIS (Implantação de banheiro acessível, eliminação de desnível, comunicação tátil) t til)

72 ESCOLA MUNICIPAL BERILO WANDERLEY ATENDIMENTO ANTES (Balcão não permite o alcance manual) Slide: Dra. Giordana Calado DEPOIS (Rebaixamento da altura do balcão)

73 ESCOLA MUNICIPAL BERILO WANDERLEY SALA DE AULA ANTES (Presença a de desnível) Slide: Dra. Giordana Calado DEPOIS (Eliminação de desnível)

74 ESCOLA MUNICIPAL TERESINHA PAULINO ACESSO Slide: Dra. Giordana Calado ANTES (Ausência calçada, ada, letreiro de identificação da escola e largura do portão estreito) DEPOIS (Implantação do passeio público, p letreiro de identificação da escola e aumento da largura do portão)

75 ESCOLA MUNICIPAL TERESINHA PAULINO ESTACIONAMENTO ANTES (Ausência de pavimentação e vaga para pessoa com mobilidade reduzida) Slide: Dra. Giordana Calado DEPOIS (Implantação de pavimentação e vaga para pessoa com mobilidade reduzida)

76 ESCOLA MUNICIPAL TERESINHA PAULINO ACESSO Slide: Dra. Giordana Calado ANTES DEPOIS (Ausência de pavimentação) (Implantação de pavimentação)

77 ESCOLA MUNICIPAL TERESINHA PAULINO BANHEIRO ANTES DEPOIS Slide: Dra. Giordana Calado Dimensão inadequada Dimensão adequada

78 ESCOLA MUNICIPAL TERESINHA PAULINO QUADRA DE ESPORTE ANTES Desnível Slide: Dra. Giordana Calado DEPOIS Eliminação do desnível

79 ESCOLA MUNICIPAL ANTES CIRCULAÇÃO DEPOIS <<<

80 ESCOLA PARTICULAR:

81 Do mesmo modo que a Carta Magna, as leis ordinárias estabelecem a obrigatoriedade da universalização do acesso à escola, também se fazendo necessário que sejam asseguradas as condições de apoio ao educando, sendo a ele oferecido inclusive o atendimento educacional especializado, sem custos adicionais, posto ser uma ferramenta indispensável para o seu desenvolvimento na escola, fazendo parte do apoio pedagógico que toda escola está obrigada a oferecer, mesmo se tratando de escola particular.

82 Lei de Diretrizes e Bases da Educação: Art. 7º. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; III capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

83 Assim, totalmente descabida e ilegal a cobrança de taxa extra para o aluno com deficiência, impondo-lhe um ônus discriminatório, posto referir-se a um serviço ou mesmo a uma ferramenta indispensável para o aprendizado de determinado aluno, cuja ausência, em alguns casos, pode ser considerada, inclusive, como um obstáculo para a permanência do aluno na escola, podendo restar caracterizada, em casos extremos, a ocorrência do crime tipificado no artigo 8º da Lei nº 7.853/89.

84 Lei nº 7.853/89. Art. 8º - Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa: I recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta (...)

85 O Ministério Público e a Inclusão Escolar...

86 ROTEIRO DE ATUAÇÃO - META INSTITUCIONAL.doc

87 PRECISAMOS MUDAR NOSSA ESCOLA Onde estão os alunos com deficiência? Para onde foram os alunos evadidos? A sua escola está adequada? Quais as estratégias desenvolvidas para enfrentar esses problemas? Os alunos estão aprendendo? Quem pode mudar este quadro atual?

88 A educação é direito fundamental e, por isto, o ensino precário rio não é suficiente para a sua oferta regular. A missão é de todos: escola, poder público, família, alunos, funcionários. É preciso que a escola seja interessante ao aluno. Faz-se necessário o estímulo de atividades dentro do espaço escolar. Antes de tudo é preciso: COMPROMISSO, RESPONSABILIDADE E CRIATIVIDADE

89 NÓS SOMOS RESPONSÁ RESPONSÁVEIS PELA ESCOLA DO FUTURO

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