VOZ SAÚDE. Hospitais apostam em atendimento humanizado

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "VOZ SAÚDE. Hospitais apostam em atendimento humanizado"

Transcrição

1 VOZ SAÚDE HOSPITAIS HUMANITÁRIOS DO PARANÁ JANEIRO/FEVEREIRO N.59 Hospitais apostam em atendimento humanizado PÁG 3 PÁGS 4 e 5 POLÍTICA E SAÚDE Os desafios do novo governo estadual. Quais as expectativas das principais entidades de classe ligadas ao segmento. PÁGs 6 e 7 ENTREVISTA O secretário de saúde do Estado do Paraná, Michele Caputo Neto, fala ao VOZ SAÚDE sobre as ações previstas para este primeiro ano à frente da Sesa. PÁG 8 ESPECIAL Como hospitais beneficentes de cidades pequenas superam as dificuldades para manter o atendimento aos paranaenses.

2 OPINIÃO O ano de 2011 começa com novas perspectivas para a Saúde no Estado do Paraná. Mudanças fazem nascer o sentimento de esperança de que haverá melhorias e inovação. Os hospitais filantrópicos, por meio da Femipa, acreditam na parceria séria que vem sendo construída com o atual governo estadual. Em um campo onde quem precisa ganhar são os paranaenses atendidos pelo Sistema Único de Saúde, os dois lados entidade e poder público devem encontrar a melhor forma de unir forças para levar serviços de saúde de qualidade à população. Os desafios do Estado na gestão da Saúde apontados pelas entidades em matéria nesta edição são compartilhados pela Femipa. Também enfrentam desafios, alguns hospitais beneficentes que tentam manter os atendimentos em suas regiões, mas sofrem pela escassez de recursos e falta de políticas públicas ao longo dos anos que aproveitem as estruturas e o conhecimento dessas instituições em uma rede integrada. O compromisso da Secretaria Estadual de Saúde em apoiar filantrópicos considerados referências em suas localidades é uma luz que deve beneficiar, principalmente, os usuários do SUS. Usuários que, a cada dia, podem contar com unidades hospitalares filantrópicas mais preparadas e com foco na pessoa. Na reportagem de capa sobre o atendimento humanizado é possível entender a importância do olhar para o paciente de maneira mais cuidadosa, uma das missões das santas casas e um objetivo constante na rotina de cada afiliado. Boa leitura. Simone Maria Tavarnaro Pereira Promotora de Justiça de Proteção à Saúde Pública, Curitiba (PR) Na avaliação do Ministério Público do Paraná, as prioridades do governo estadual para a saúde em 2011 devem se pautar pelo cumprimento da Emenda Constitucional nº29, quanto à aplicação mínima de 12% da receita líquida do Estado em ações e serviços estritos de saúde, não se confundindo com despesas relacionadas a outras políticas públicas, ainda que atuem sobre determinantes sociais e econômicas incidentes sobre as condições de saúde. Somente com o adequado financiamento do SUS, o Estado pode disponibilizar à sociedade paranaense a melhoria e ampliação dos serviços de saúde, mediante o aumento do número de leitos de UTI, a adequada estruturação dos hospitais regionais, a ampliação da assistência à saúde mental e a adequação do sistema de assistência farmacêutica, dentre outras prestações de saúde reputadas como fundamentais. Outra questão considerada prioritária é a implementação da política de atenção integral aos usuários de álcool e outras drogas, com especial ênfase para o combate ao uso do crack. Quais devem ser as prioridades do governo estadual para a Saúde em 2011? Silvio Felipe Guidi Presidente da Comissão de Direito à Saúde da OAB Paraná Dentre os inúmeros problemas na área de saúde pública que necessitam de urgente atenção, dois pontos parecem fundamentais para a nova gestão da administração estadual: a regionalização dos serviços de média complexidade e a redução de custos a partir de investimento na prevenção e combate à ineficiência. A atenção à média complexidade é aquela que mais impacta no orçamento da saúde. Diariamente chegam a Curitiba e a outros grandes centros do estado inúmeras caravanas de pessoas em busca de tratamento. A atuação regional, por meio da criação de novos hospitais públicos ou da atuação estatal conjunta com o setor privado poderá promover o atendimento em cidades estratégicas. Também é possível identificar o custo da ineficiência da atividade médico-hospitalar para os cofres públicos. As ações por erro médico vêm crescendo em larga escala. Basta dizer que nos últimos 10 anos o número de processos cíveis envolvendo erro médico quadriplicou e o estado acaba ocupando lugar cativo nas demandas judiciais. As sentenças condenam a Administração ao pagamento de indenizações que variam entre 10 e 100 mil reais. A prevenção é a medida menos custosa e mais eficiente. O Jornal VOZ Saúde é uma publicação bimestral da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná - FEMIPA Presidente Maçazumi Furtado Niwa Produção e redação INTERACT Comunicação Empresarial Jornalista responsável Juliane Ferreira - MTb DRT/PR Projeto gráfico e diagramação Brandesign - Os artigos assinados não representam necessariamente a opinião da Femipa. Coordenadoria de Comunicação Artemízia Martins (Hospital Evangélico de Londrina) Ety Cristina Forte Carneiro (Hospital Pequeno Príncipe) Scheila Mainardes (Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa) Rua Padre Anchieta, sala Champagnat Cep Curitiba - Paraná Fone: Fax: femipa@terra.com.br 2 FEMIPA

3 CAPA Hospitais apostam em atendimento humanizado Por Joyce Carvalho Primeiro programa de humanização do Hospital Pequeno Príncipe tem mais de 30 anos. Projeto enfrentou resistências, mas hoje é complementado por outras ações. As ações de humanização em hospitais trazem comprovadamente bons resultados. Entretanto, a implantação de programas nessa área nem sempre é fácil. A humanização depende de uma mudança de cultura, o que nem sempre ocorre de maneira rápida. Mas os hospitais que realizam ações de humanização concordam: vale a pena investir para melhorar o atendimento aos pacientes e seus familiares, além de melhorar a qualidade de trabalho para os funcionários. O Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, implantou o primeiro programa de humanização da instituição em Desde então, não parou mais. Em 2010, a média de internação ficou em 4,7 dias. Antigamente, eram duas semanas dentro do hospital. O índice de infecção cruzada também diminuiu significativamente. É melhor a mãe manipular a sua criança do que a enfermeira manipular dez crianças ao mesmo tempo, explica Tatiana Forte, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Pequeno Príncipe, vinculada ao hospital. Eles podem participar, dentro do horário de trabalho, de atividades como reike, ioga, relaxamento e coral. No Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, as ações de humanização também abrangem pacientes e colaboradores. Funcionários e voluntários acompanham o paciente desde a sua chegada até o fim de sua internação. Para o hospital, pode ser apenas mais um paciente. Mas para o paciente seu caso é único. Treinamos a nossa equipe para que ela aja da forma mais acolhedora possível, afirma Claudio Enrique Lubacher, diretor geral do Cajuru. Para ele, existe em muitos hospitais um falso conceito de humanização, que estaria mais ligado com a decoração do hospital. É mais do que ambiente. Enraizar uma nova cultura é difícil. Isso não vem apenas depois de assinar um documento, revela Lubacher. Melhorar o atendimento do paciente também passa pela implantação de um programa de gerenciamento de risco Tatiana foi uma das responsáveis pela implantação do programa Família Participante, há 30 anos. O projeto garantiu o acompanhamento de um familiar 24 horas dentro do hospital. Quando iniciamos, teve muita resistência de enfermeiros, médicos, pessoal da limpeza, lembra Tatiana. Atualmente existem diversas ações de humanização dentro do Pequeno Príncipe. O Programa Cores, por exemplo, é direcionado aos funcionários. Fotografia: Hospital Pequeno Príncipe Diminuir riscos Melhorar o atendimento do paciente também passa pela implantação de um programa de gerenciamento de risco. É possível conseguir excelentes resultados ao conhecer possíveis brechas, agir para impedi-las e atuar rapidamente quando um evento adverso acontece. O Hospital São Camilo, de São Paulo, implantou o programa há seis anos. Tudo começou com poucas referências, mas hoje as ações são preventivas e pró-ativas, de acordo com Dario Ferreira, diretor médico do hospital. Nós identificamos os riscos e colocamos em uma escala de graduação. Um exemplo exagerado e intolerável seria uma cirurgia em uma parte errada do corpo, mas a infecção hospitalar também é considerada intolerável. Reduzimos assustadoramente depois que tomamos esta atitude, quando o hospital começou a encarar que infecção hospitalar não deve acontecer, mesmo sabendo que ela vai, analisa. Outro resultado citado por Ferreira é a diminuição de 15 para um caso por mês de úlceras de pressão (feridas) em pacientes. O programa de gerenciamento de riscos tem metas periódicas. Para 2011, uma delas é diminuir em 75% a pneumonia associada à ventilação mecânica. Essa é difícil, considera. No entanto, para Ferreira, vale muito a pena apostar no gerenciamento de risco. Janeiro Fevereiro,

4 POLÍTICA E SAÚDE Os desafios do novo governo estadual Por Joyce Carvalho Regionalização do atendimento de complexidade, parceria com filantrópicos e funcionamento dos hospitais regionais são algumas das expectativas das entidades de classe. O governador Beto Richa (PSDB) assumiu o governo estadual há pouco tempo e já encontra grandes desafios pela frente na área da saúde. As expectativas ainda são muitas por parte de hospitais beneficentes e entidades de classe ligadas à saúde. Estas vão agendar encontros com o novo governador para discutir aspectos importantes que devem ser tratados e priorizados nesta gestão do Poder Executivo. Entre elas, por exemplo, está a efetiva regionalização do atendimento de complexidade e parcerias com hospitais filantrópicos. O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) está aguardando o secretário estadual de Saúde, Michele Caputo Neto, tomar conhecimento de toda a realidade da pasta e da situação da saúde no Estado para marcar um encontro e levar algumas sugestões para ele. O grande desafio será o funcionamento pleno dos hospitais regionais. Os hospitais que foram construídos nos últimos anos enfrentaram dificuldades estruturais e de pessoal. Muitos deles se tornaram ambulatórios e não hospitais, como deveriam ser, afirma Alexandre Gustavo Bley, vice-presidente da entidade de classe. Ele lembra que cada vez mais há um aumento na demanda por leitos de urgência e emergência, mas a quantidade de vagas não é suficiente para atender todos os pacientes. A falta de leitos é uma das reclamações que mais chegam ao CRM-PR, enviadas tanto por pacientes quanto por médicos. Os pacientes ficam em macas nos corredores à espera de um leito. Não tem para onde encaminhar. Com os hospitais regionais funcionando plenamente, esse problema será minimizado. Mas é necessário refazer todo o sistema de urgência e emergência, opina Bley. Ele lembra que o fato de não ter para onde encaminhar deixa o médico em uma situação complicada, pois ele precisa fazer o necessário e não tem como. Outro hospital não quer receber e no meio disso tudo fica o povo, diz. Santas Casas do interior defendem incentivo financeiro estadual aos hospitais que são referência em suas regiões O vice-presidente do conselho ressalta que o governo estadual pode cumprir a sua proporção de investimentos em saúde sem esperar a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que tramita no Congresso Nacional. Se o Estado tem interesse, pode fazer a parte dele antes da emenda. Se há vontade política para estes recursos, quando vier a Emenda 29 já estará regularizado, lembra. Financiamento Outra ação que depende de vontade política é o financiamento indireto de hospitais filantrópicos e beneficentes, com a desoneração de impostos sobre o consumo de energia elétrica e telefonia, entre outros. Os impostos representam 30% dos gastos com isso. O hospital não pode simplesmente ficar sem energia elétrica. Tem a desoneração para a agricultura, mas não tem para os hospitais. Essa é uma reivindicação de longa data e espero que o novo governo possa acatar, comenta Fahd Haddad, superintendente da Irmandade da Santa Casa de Londrina, na região norte do Paraná. 4 FEMIPA

5 POLÍTICA E SAÚDE De acordo com ele, o grande problema para o setor é o financiamento. Ele propõe mecanismos para premiar os hospitais com resultados mais expressivos. O benefício do governo é igual para todo mundo. Alguns hospitais atendem muito e são tratados iguais aos outros. A remuneração deve ser diferenciada para os hospitais regionais e de referência, especialmente em emergência e UTI, analisa. Haddad ainda aponta que a valorização dos profissionais da saúde também merece atenção, além do apoio e do subsídio para a aquisição de equipamentos, especialmente para as instituições que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O apoio para os hospitais que são referências nas regiões é destacado também pelo presidente da Santa Casa de Campo Mourão, Elmo Linhares. Na opinião dele, a ênfase na regionalização, com apoio especialmente para as Santas Casas no interior do Estado, pode ser a melhor política para tirar as ambulâncias das rodovias. A Santa Casa de Campo Mourão faz as vezes de hospital municipal ou estadual. Em razão disso, nossa demanda aumentou mais de 40% em 2009 e 56% em Não temos com quem compartilhar esta demanda, conta. A cidade de Campo Mourão tem 87 mil habitantes e na região atendida pela Santa Casa há uma população de 330 mil pessoas. Não existe na cidade um hospital público de grande porte para atender essas pessoas. Na gestão passada do governo do Estado, a Santa Casa de Campo Mourão mostrou que exerce este papel de hospital regional e, por isso, conseguiu recursos estaduais para uma nova maternidade (que atenderá pelo Sistema Único de Saúde), um novo Pronto Socorro e equipamentos. Foram investidos R$ 8 milhões, com recursos estaduais. Esperamos agora que esse entendimento permaneça. Conseguimos absorver a demanda crescente e manter a qualidade no serviço. Queremos manter esta parceria para novos serviços e evitar o deslocamento desnecessário de pacientes para outras cidades, diz Linhares. Ele ainda tem uma grande expectativa sobre o que virá do governo da presidente Dilma Rousseff. Durante o último debate do segundo turno das eleições presidenciais, um dos temas ressaltados foi a falência das Santas Casas. Diante do posicionamento da presidente eleita, ele aguarda a liberação de recursos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para socorrer as instituições. Se isso acontecer, o dinheiro será usado para reestruturação dos hospitais, capitalização, pagamento de dívidas e investimentos, explica Linhares. O presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR), Montgomery Pastorelo Benites, avalia como positivo este início de governo. Ele gostou muito da escolha de Michele Caputo Neto para a Secretaria de Estado da Saúde. Benites ainda destaca a atuação inicial da pasta para controlar uma possível epidemia de dengue no Paraná. O governo estadual criou um plano de emergência de controle da doença, incentivando ações preventivas e reforçando o atendimento aos doentes. Para o Coren-PR, uma das áreas que podem ser priorizadas neste governo é a efetiva implantação de responsáveis técnicos em hospitais. A legislação vigente prevê que toda instituição de saúde precisa ter um enfermeiro responsável pela equipe de enfermagem. Já existe o desejo de ter estas equipes de enfermagem com responsáveis técnicos, o que não existia antes, esclarece Benites. Outro passo importante indicado por ele é a nomeação de uma enfermeira para comandar uma das regionais de saúde do Estado. Janeiro Fevereiro,

6 ENTREVISTA Secretário de Estado da Saúde, Michele Caputo Neto Farmacêutico, servidor público da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) desde Foi chefe de gabinete da Fundação Nacional de Saúde, chefe da Vigilância Sanitária Estadual, diretor geral do Centro de Medicamentos do Paraná e diretor dos Órgãos Produtores de Insumos e Imunobiológicos da Sesa. Em Curitiba, foi duas vezes secretário municipal de saúde e secretário municipal de assuntos metropolitanos. Natural de Maringá, tem 48 anos. Quais os projetos da Secretaria Estadual de Saúde para 2011 e de que forma os hospitais filantrópicos serão envolvidos em parte dessas ações? Nos primeiros 180 dias de governo, na área de Saúde, estamos estruturando ações estratégicas necessárias para o estabelecimento das bases, para já a partir do segundo semestre de 2011 colocarmos em execução todas as propostas do plano de governo Beto Richa 2011 a Uma das primeiras ações foi promover medidas emergenciais voltadas ao enfrentamento da dengue, devido à grave situação epidemiológica que encontramos no Estado, com risco de epidemia ainda no início desse ano. Trabalhamos também para equacionar a operação verão com equipes médicas e de enfermagem nos hospitais do litoral e pronto-atendimentos, com insumos e o apoio logístico de ambulâncias do Siate e de transporte aéreo para os casos que forem necessários. Iniciamos um processo de reorganização da Secretaria, tanto de processos administrativos como de gestão, com a definição de prioridades e planejamento estratégico e marco conceitual, que é a construção das Redes de Atenção à Saúde. Para isso, iniciaremos já em fevereiro um processo de capacitação de todos os profissionais que atuam na sede da Secretaria e nas regionais de saúde. Da mesma forma, estamos preparando nossas equipes para trabalharmos ainda no primeiro semestre, a gestão para resultados, ou seja, todas essas ações criam base para que ainda em 2011, possamos implantar o Programa Mãe Paranaense (melhoria da atenção materno-infantil) e iniciarmos a estruturação da Rede de Urgências e Emergências. A parceria com os hospitais filantrópicos será fundamental nessas duas redes que vamos implantar. Muitos gestores de hospitais afirmam que falta preparo das equipes das regionais de Saúde. Como resolver essa questão? Nos últimos anos, o pouco investimento na capacitação permanente, na reposição dos profissionais que saíram e, principalmente, pela inexistência de planejamento estratégico e uma definição clara do papel da Sesa, fizeram com que as equipes regionais ficassem afastadas do processo de coordenação das ações no âmbito das regionais. A Secretaria de Estado da Saúde tem excelentes profissionais no seu quadro, tanto na sede da secretaria quanto nas regionais. Já iniciamos um processo de definição de prioridades e de reorganização da gestão estadual, definimos um novo funcionograma das regionais de saúde para viabilizar as propostas do nosso plano de governo para a área de saúde e atender os anseios da população do Paraná. Vamos investir em um programa de capacitação permanente de nossas equipes envolvendo também os profissionais que atuam nos serviços que atendem o SUS. As equipes regionais voltarão a ser referência para a discussão da política de saúde e da operacionalização dessa política no âmbito das regiões. 6 FEMIPA

7 ENTREVISTA O secretário anunciou no discurso de transmissão de cargo investimentos na capacitação dos profissionais da Saúde. Como e quando será implantando esse programa? Ele incluirá os profissionais dos filantrópicos? Uma das solicitações do governador é de que todos os cidadãos do Paraná, independente do lugar onde vivem, tenham uma assistência de qualidade e isso só se faz com recursos humanos preparados e capacitados permanentemente, com infraestrutura adequada e com base em protocolos clínicos baseados em evidência. Portanto, o processo de capacitação dos profissionais de saúde é nossa prioridade. Temos vários projetos de capacitação, que envolvem todas as equipes municipais, voltados à melhoria do acesso e à reorganização da atenção primária; para os serviços hospitalares temos a proposta de capacitar as equipes de pronto-socorro e de prontoatendimento para melhoria do atendimento às situações de urgências e emergências. Além disso, estamos elaborando, dentro de um programa de apoio aos hospitais, um curso de especialização para a melhoria da gestão hospitalar. Como serão administrados os hospitais construídos na gestão anterior, que ainda não estão em funcionamento? A parceria com os filantrópicos como administradores seria uma opção? Nós recebemos sete novos hospitais do governo anterior (Hospital Regional do Litoral, Hospital Regional do Sudoeste, Hospital de Guaraqueçaba, Hospital de Reabilitação, Hospital Infantil Waldemar Monastier, Hospital Regional de Ponta Grossa, Hospital Regional de Telêmaco Borba em construção). Esses hospitais não tiveram a definição do seu perfil assistencial e do seu modelo de gerência. Faltam equipamentos e, por problemas estruturais, várias obras terão que ser executadas. Além da falta de recursos humanos para que esses hospitais possam funcionar plenamente. Estamos elaborando um diagnóstico e tomando as medidas necessárias para a não paralisação dos serviços, como no caso de Francisco Beltrão, onde os profissionais contratados por teste seletivo tinham seus contratos definidos até dia 20 de janeiro. Imediatamente, ao assumir, solicitei ao governador, que prontamente autorizou a prorrogação do prazo dos profissionais contratados por mais dois meses e a nomeação dos profissionais concursados. A partir do diagnóstico de cada unidade hospitalar vamos definir o seu perfil assistencial na região de acordo com as necessidades da população e com nosso plano de governo e estabelecer as estratégias que forem necessárias para viabilizar o pleno funcionando. Não descartamos nenhuma possibilidade de gestão desses hospitais, desde que atendam os princípios da legalidade, da eficiência e da qualidade, o nosso compromisso é com o cidadão do Paraná em primeiro lugar. Ao assumir a secretaria, quais foram as dificuldades encontradas? Encontramos a Sesa com inúmeros problemas de ordem administrativa, financeira, de organização e de gestão. Nos últimos anos, o governo anterior levou a Secretaria de Saúde a um déficit financeiro de mais de 100 milhões de reais. O acúmulo de dividas com prestadores (hospitais e serviços que atendem o SUS) somam hoje 38 milhões, dívidas com fornecedores somam 54 milhões. O aumento de gastos com internações e atendimentos ambulatoriais sem o devido aporte de recursos financeiros, somam quase 6 milhões/mensais. O repasse para os municípios referente aos medicamentos, da parte que cabe ao Estado, estava atrasado desde setembro de 2010, somando mais de 3 milhões. Além da falta de recursos humanos em áreas estratégicas da gestão estadual. Obviamente já tínhamos uma noção anterior desses problemas. Para enfrentar essa situação, organizamos as seguintes ações: Implantamos na primeira semana de janeiro ações para o enfrentamento da Dengue em todo o Estado, como foco prioritário nos municípios das regiões norte e noroeste; Garantimos imediatamente o suprimento de insumos e medicamentos em toda a rede; Garantimos o atendimento de saúde na Operação Verão; Estamos realizando auditoria para o levantamento de todos os problemas financeiros, administrativos e na execução das obras para a adoção de medidas de correção. Além desses desafios imediatos estamos trabalhando para estruturar todas as ações do plano de governo. Nosso governo será de parceria com a sociedade, com as entidades representativas dos profissionais de saúde, com os prestadores de serviços públicos, filantrópicos e privados para a melhoria da assistência em todo o Estado. Janeiro Fevereiro,

8 ESPECIAL Nem pequeno, nem grande: como sobreviver? No município de Sengés, os quase 18 mil habitantes contam apenas com um filantrópico para o serviço de plantão 24 horas para urgências e emergências. Eles não são considerados pequenos, pois possuem mais de 30 leitos, mas também estão longe dos hospitais médios e grandes. Uma parcela de hospitais filantrópicos do Paraná está em uma área obscura, que, algumas vezes, dificulta a manutenção dos atendimentos em seus municípios, mas, por outro lado, serve de motivação para encontrar novos modos de continuar prestando serviços de qualidade à população. Para o presidente da Femipa, Maçazumi Furtado Niwa, é preciso que os hospitais que são importantes para as suas regiões sejam mais valorizados. Aqueles que trabalham corretamente, atendem as metas e mostram disposição para melhorar seus pontos negativos precisam ser reconhecidos, afirma Niwa. Secretaria de Saúde do Estado estuda projeto que poderá fortalecer hospitais filantrópicos e públicos que são referência em suas regiões No município de Sengés, os quase 18 mil habitantes contam apenas com o Hospital e Maternidade de Sengés, filantrópico, para os procedimentos de baixa complexidade. A unidade, com 34 leitos, que atende apenas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é também a única que disponibiliza o serviço de plantão 24 horas para urgências e emergências. De acordo com a administradora Roseli Rodrigues dos Santos Camargo, há dez anos na gestão do hospital, a principal dificuldade está no custeio da folha de pagamento. Os 45 funcionários contratados consomem 60% dos recursos financeiros. Roseli conta que a subvenção repassada pela prefeitura municipal, de 95 mil reais por mês, não é suficiente. No final do ano sempre estamos com um déficit, revela. A administradora afirma que seria necessário um orçamento anual de 1,5 milhão para manter o hospital em funcionamento. Já estamos pensando como serão pagos os reajustes salariais deste ano, desabafa. A unidade pertence à regional de Ponta Grossa. Novos caminhos A Secretaria de Saúde do Estado do Paraná (Sesa) estuda um projeto que poderá fortalecer hospitais filantrópicos e públicos que são referência em suas regiões. A ideia é valorizar aqueles que apresentam resolutividade, independente do porte, com incentivos financeiros, equipamentos e capacitação profissional. A proposta ainda está sendo discutida dentro da secretaria. Aposta na gestão Em Ribeirão do Pinhal, o hospital filantrópico, que leva o nome da cidade e também é o único do município, passa por um processo de revitalização. Com 46 leitos, divididos entre SUS, particulares e convênios, a instituição começou 2011 com o objetivo de reorganizar a gestão e investir na profissionalização para ir mais longe. Onivaldo Aparecido Zanoto, que acaba de assumir a administração do hospital, acredita que com planejamento será possível, inclusive, atender procedimentos de média complexidade. Ligado à 18ª Regional de Saúde, de Cornélio Presidente da Femipa defende valorização dos hospitais que prestam bom atendimento Procópio, o hospital tem um custo médio mensal de 70 mil reais. Da prefeitura, a unidade recebe apenas uma pequena subvenção para o laboratório, afirma o administrador. Zanoto diz que o hospital não fecha no vermelho, que os pagamentos de salário estão em dia e as contas equalizadas, mas ainda é preciso contar com doações da comunidade, promoção de feiras e venda dos produtos da horta. Queremos ser auto-sustentáveis e planejamos uma ampliação. Para isso, estamos negociando para oferecer serviços para outros municípios da região, revela. ANUNCIE FEMIPA

ROBERTO REQUIÃO 15 GOVERNADOR COLIGAÇÃO PARANÁ COM GOVERNO (PMDB/PV/PPL)

ROBERTO REQUIÃO 15 GOVERNADOR COLIGAÇÃO PARANÁ COM GOVERNO (PMDB/PV/PPL) ROBERTO REQUIÃO 15 GOVERNADOR COLIGAÇÃO PARANÁ COM GOVERNO (PMDB/PV/PPL) PROPOSTAS PARA SAÚDE Temos plena convicção de que uma ambulância com destino à capital não pode ser considerada como um tratamento

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO

O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO SETOR NA CIDADE DE SÃO PAULO Januário Montone II Congresso Consad de Gestão Pública Painel 23: Inovações gerenciais na saúde O SISTEMA DE PARCERIAS COM O TERCEIRO

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006

A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 A GESTÃO HOSPITALAR E A NOVA REALIDADE DO FINANCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA RENILSON REHEM SALVADOR JULHO DE 2006 No passado, até porque os custos eram muito baixos, o financiamento da assistência hospitalar

Leia mais

HOSPITAIS FILANTRÓPICOS: A UM PASSO DO CAOS; REFLEXOS EM DOURADOS (MS)

HOSPITAIS FILANTRÓPICOS: A UM PASSO DO CAOS; REFLEXOS EM DOURADOS (MS) Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 05/08/2014. HOSPITAIS FILANTRÓPICOS: A UM PASSO DO CAOS; REFLEXOS EM DOURADOS (MS) Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais

Os desafios do Bradesco nas redes sociais Os desafios do Bradesco nas redes sociais Atual gerente de redes sociais do Bradesco, Marcelo Salgado, de 31 anos, começou sua carreira no banco como operador de telemarketing em 2000. Ele foi um dos responsáveis

Leia mais

b. Completar a implantação da Rede com a construção de hospitais regionais para atendimentos de alta complexidade.

b. Completar a implantação da Rede com a construção de hospitais regionais para atendimentos de alta complexidade. No programa de governo do senador Roberto Requião, candidato ao governo do estado pela coligação Paraná Com Governo (PMDB/PV/PPL), consta um capítulo destinado apenas à universalização do acesso à Saúde.

Leia mais

Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB FGV. Debates. As tendências do Sistema Único de Saúde

Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB FGV. Debates. As tendências do Sistema Único de Saúde Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas - CMB Debates FGV As tendências do Sistema Único de Saúde Hospitais sem fins lucrativos Estabelecimentos de saúde que

Leia mais

Sistema de Ouvidoria em Saúde Pública do Estado

Sistema de Ouvidoria em Saúde Pública do Estado No Ceará, as queixas de quem procura o sistema de saúde são atendidas, encaminhadas e respondidas, ajudando a melhorar os serviços SAÚDE Sistema de Ouvidoria em Saúde Pública do Estado (ESTADO DO CEARÁ)

Leia mais

Case de Sucesso. Integrando CIOs, gerando conhecimento. FERRAMENTA DE BPM TORNA CONTROLE DE FLUXO HOSPITALAR MAIS EFICAZ NO HCFMUSP

Case de Sucesso. Integrando CIOs, gerando conhecimento. FERRAMENTA DE BPM TORNA CONTROLE DE FLUXO HOSPITALAR MAIS EFICAZ NO HCFMUSP Case de Sucesso Integrando CIOs, gerando conhecimento. FERRAMENTA DE BPM TORNA CONTROLE DE FLUXO HOSPITALAR MAIS EFICAZ NO HCFMUSP Perfil O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade

Leia mais

O CUIDADO QUE EU PRECISO

O CUIDADO QUE EU PRECISO O CUIDADO QUE EU PRECISO GOVERNO FEDERAL GOVERNO ESTADUAL GOVERNO MUNICIPAL MOVIMENTOS SOCIAIS MEIOS DE COMUNICAÇÃO O CUIDADO QUE EU PRECISO Serviço Hospitalar de Referência AD CAPS AD III Pronto Atendimento

Leia mais

RELATÓRIO EXECUTIVO N 017/13 24ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO CONSELHO GESTOR

RELATÓRIO EXECUTIVO N 017/13 24ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO CONSELHO GESTOR RELATÓRIO EXECUTIVO N 017/13 24ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO CONSELHO GESTOR Data: 12/11/2013 Horário: 10h Presentes: Dr. Ciro Ricardo (Diretor Geral HUGO), Dr. Nasser Tannus (Diretor Técnico HUGO),

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS

SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS SISTEMA DE REGULAÇÃO E CONTROLE DO ICS FASCÍCULO DO BENEFICIÁRIO VERSÃO 2013 Instituto Curitiba de Saúde ICS - Plano Padrão ÍNDICE APRESENTAÇÃO 03 1. CONSULTA/ATENDIMENTO DE EMERGÊNCIA EM PRONTO ATENDIMENTO

Leia mais

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade.

1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. 1. Quem somos nós? A AGI Soluções nasceu em Belo Horizonte (BH), com a simples missão de entregar serviços de TI de forma rápida e com alta qualidade. Todos nós da AGI Soluções trabalhamos durante anos

Leia mais

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES

UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias novembro/2011 página 1 UM RETRATO DAS MUITAS DIFICULDADES DO COTIDIANO DOS EDUCADORES Claudia Davis: É preciso valorizar e manter ativas equipes bem preparadas

Leia mais

Trabalhando em conjunto com os municípios pela melhoria da qualidade da educação pública brasileira

Trabalhando em conjunto com os municípios pela melhoria da qualidade da educação pública brasileira Trabalhando em conjunto com os municípios pela melhoria da qualidade da educação pública brasileira CONHECENDO O FNDE O FNDE é uma Autarquia Federal vinculada ao Ministério da Educação. Sua missão é prestar

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção

difusão de idéias QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias janeiro/2007 página 1 QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Um processo aberto, um conceito em construção Maria Lucia Machado e Maria Malta Campos: Na maioria dos países

Leia mais

REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE

REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DA SAÚDE O QUE É A EMENDA 29? Foi promulgada no ano de 2000 e considerada uma grande conquista social vez que vinculou recursos públicos para o financiamento da Saúde dos

Leia mais

RELATÓRIO EXECUTIVO N 019/13 26ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO CONSELHO GESTOR

RELATÓRIO EXECUTIVO N 019/13 26ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO CONSELHO GESTOR RELATÓRIO EXECUTIVO N 019/13 26ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO CONSELHO GESTOR Data: 26/11/2013 Horário: 10h Presentes: Dr. Ciro Ricardo (Diretor Geral HUGO), Dr. Nasser Tannus (Diretor Técnico HUGO),

Leia mais

MARATONA DO CONHECIMENTO TECNOLÓGICO DESCRITIVO TÉCNICO DA OCUPAÇÃO DE: GESTÃO HOSPITALAR

MARATONA DO CONHECIMENTO TECNOLÓGICO DESCRITIVO TÉCNICO DA OCUPAÇÃO DE: GESTÃO HOSPITALAR MARATONA DO CONHECIMENTO TECNOLÓGICO DESCRITIVO TÉCNICO DA OCUPAÇÃO DE: GESTÃO HOSPITALAR 2015/2016 1. INTRODUÇÃO Nome da Ocupação: Tecnologia em Gestão Hospitalar Descrição da ocupação: O tecnólogo em

Leia mais

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html Página 1 de 5 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 Institui a Política Nacional

Leia mais

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem

Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem Shopping Iguatemi Campinas Reciclagem 1) COMO FUNCIONA? O PROBLEMA OU SITUAÇÃO ANTERIOR Anteriormente, todos os resíduos recicláveis ou não (com exceção do papelão), ou seja, papel, plásticos, vidros,

Leia mais

HOSPITAIS FILANTRÓPICOS E SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA DO PARANÁ

HOSPITAIS FILANTRÓPICOS E SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA DO PARANÁ HOSPITAIS FILANTRÓPICOS E SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA DO PARANÁ 103 Instituições Beneficentes na área da Saúde* 58 são Hospitais Filantrópicos e Santas Casas de Misericórdia 45 Hospitais Filantrópicos

Leia mais

Por que esses números são inaceitáveis?

Por que esses números são inaceitáveis? MANIFESTO DAS ONGS AIDS DE SÃO PAULO - 19/11/2014 AIDS: MAIS DE 12.000 MORTOS POR ANO NO BRASIL! É DESUMANO, É INADMISSÍVEL, É INACEITÁVEL. PRESIDENTE DILMA, NÃO DEIXE O PROGRAMA DE AIDS MORRER! Atualmente,

Leia mais

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA

SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA SAÚDE COMO UM DIREITO DE CIDADANIA José Ivo dos Santos Pedrosa 1 Objetivo: Conhecer os direitos em saúde e noções de cidadania levando o gestor a contribuir nos processos de formulação de políticas públicas.

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE JUNDIAÍ DO SUL ANEXOII ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS PARA CONCURSO PÚBLICO PARA EMPREGO PÚBLICO Nº. 001/2010 JUNDIAÍ DO SUL PARANÁ 1. Para os cargos do grupo PSF Programa da Saúde da Família, conveniados com o Governo Federal:

Leia mais

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista

ilupas da informação e comunicação na área de Saúde entrevista ilupas Pesquisa Nacional identifica investimentos em tecnologias da informação e comunicação na área de Saúde Por Kelly de Souza O baixo grau de investimento em Tecnologias da Informação e Comunicação

Leia mais

Clipping Eletrônico Quarta-feira dia 10/06/2015. Semsa e CMS promovem 10ª Semana de Controle Social

Clipping Eletrônico Quarta-feira dia 10/06/2015. Semsa e CMS promovem 10ª Semana de Controle Social Clipping Eletrônico Quarta-feira dia 10/06/2015 Portal do Holanda 10 de Junho de 2015. Fonte: http://www.portaldoholanda.com.br/amazonas/semsa-e-cmspromovem-10-semana-de-controle-social Semsa e CMS promovem

Leia mais

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

GRITO PELA EDUCAÇÃO PÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO Apresentação Esta cartilha representa um grito dos educadores, dos estudantes, dos pais, dos trabalhadores e da sociedade civil organizada em defesa da educação pública de qualidade, direito de todos e

Leia mais

*8D22119A17* 8D22119A17

*8D22119A17* 8D22119A17 Senhor Presidente, Sras. e Srs. Deputados, sabemos que o poder de transformação ocorre graças à educação e cultura, principalmente, através dos ensinamentos entre as gerações, passados no âmbito familiar

Leia mais

Nº 3 - Nov/14 TRABALHO COMUNITÁRIO

Nº 3 - Nov/14 TRABALHO COMUNITÁRIO ! Nº 3 - Nov/14 o ã ç n e t a A T S PRE TRABALHO COMUNITÁRIO Apresentação Esta nova edição da Coleção Presta Atenção! apresenta pontos importantes para a implantação de projetos e programas de base comunitária.

Leia mais

SALÁRIOS DE SERVIDORES. Prefeito envia Anteprojetode Lei para aumentar salários de servidores

SALÁRIOS DE SERVIDORES. Prefeito envia Anteprojetode Lei para aumentar salários de servidores Ano: 2 Páginas: 42 SALÁRIOS DE SERVIDORES Prefeito envia Anteprojetode Lei para aumentar salários de servidores O prefeito de Canavieiras, Almir Melo, enviou nesta terçafeira (16), à Câmara Municipal,

Leia mais

INSTRUÇÕES AO CANDIDATO

INSTRUÇÕES AO CANDIDATO FUNDAÇÃO SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DO PARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO MESTRADO GESTÃO E SAÚDE NA AMAZÔNIA PROCESSO SELETIVO AO CURSO DE MESTRADO PROFISSIONAL GESTÃO E SERVIÇOS DE SAÚDE NA AMAZÔNIA (MPGSSA)

Leia mais

RELATÓRIO EXECUTIVO N 004/14 32ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO

RELATÓRIO EXECUTIVO N 004/14 32ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO RELATÓRIO EXECUTIVO N 004/14 32ª REUNIÃO DE DIRETORIA GERIR/HUGO Data: 04/02/2014 Horário: 10h Presentes: Ciro Ricardo Pires de Castro (Diretor Geral - HUGO), Sr. Thulio Lorentz (Diretor Administrativo

Leia mais

A experiência do IRSSL com o Contrato de Gestão do HMIMJ

A experiência do IRSSL com o Contrato de Gestão do HMIMJ A experiência do IRSSL com o Contrato de Gestão do HMIMJ O contexto Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio Libanês (2005) Assistencialismo Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (2005) Responsabilidade

Leia mais

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade

Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade Estruturando o modelo de RH: da criação da estratégia de RH ao diagnóstico de sua efetividade As empresas têm passado por grandes transformações, com isso, o RH também precisa inovar para suportar os negócios

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma

Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Exclusivo: Secretária de Gestão do MPOG fala sobre expectativas do Governo Dilma Entrevista, Ministério do Planejamento domingo, 6 de novembro de 2011 Carlos Bafutto O SOS Concurseiro discutiu, com exclusividade,

Leia mais

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações R E A L I Z A Ç Ã O A P O I O COMO PARTICIPAR EM UMA RODADA DE NEGÓCIOS: Sugestões para as comunidades e associações

Leia mais

PROPOSTA DE ANÁLISE DIAGNÓSTICA E GESTÃO DO HOSPITAL MATERNIDADE SÃO CAMILO

PROPOSTA DE ANÁLISE DIAGNÓSTICA E GESTÃO DO HOSPITAL MATERNIDADE SÃO CAMILO 1 PROPOSTA DE ANÁLISE DIAGNÓSTICA E GESTÃO DO HOSPITAL MATERNIDADE SÃO CAMILO Proposta: 004/2013 Interessado: Fundação Hospitalar e Maternidade São Camilo Datada Emissão: 16/09/2013 Unidade Instituto Solidário:

Leia mais

Atenção Básica agora é Prioridade!

Atenção Básica agora é Prioridade! Atenção Básica agora é Prioridade! Hêider A. Pinto 1 Rodolfo S. Koerner 2 Diego C. A. Silva 3 Em apenas 10 meses de Governo Dilma Rousseff já podemos afirmar que a Atenção Básica entrou na agenda central

Leia mais

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO

PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO PROBLEMA, MUDANÇA E VISÃO Esse é o ponta-pé inicial da sua campanha. Se você não tem um problema, não tem porque fazer uma campanha. Se você tem um problema mas não quer muda-lo, também não tem porque

Leia mais

Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde

Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde Planejamento e financiamento para a qualificação das ações de alimentação e nutrição na Atenção Básica à Saúde Introdução O Município Y tem uma população de aproximadamente 3 milhões de habitantes. A Secretaria

Leia mais

10 PASSOS PARA PLANEJAR E CONTROLAR AS VENDAS

10 PASSOS PARA PLANEJAR E CONTROLAR AS VENDAS 10 PASSOS PARA PLANEJAR E CONTROLAR AS VENDAS O fim do ano se aproxima e muitas empresas estão correndo atrás de fechar os resultados e as metas planejadas para o ano. Mas como sabemos em vendas não existe

Leia mais

EXPERIÊNCIA DE HUMANIZAÇÃO E GARANTIA DE DIREITOS NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PONTA GROSSA

EXPERIÊNCIA DE HUMANIZAÇÃO E GARANTIA DE DIREITOS NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PONTA GROSSA EXPERIÊNCIA DE HUMANIZAÇÃO E GARANTIA DE DIREITOS NO HOSPITAL SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE PONTA GROSSA KOUT, Pamela de Oliveira (estagio I), e-mail: pam_kout@hotmail.com CAMPOS, Ligia Márcia de Araújo

Leia mais

Guia Prático de Utilização do Plano

Guia Prático de Utilização do Plano Guia Prático de Utilização do Plano Aqui você tem o que há de melhor para a sua saúde. O QUE É A UNIMED APRESENTAÇÃO Sua finalidade é prestar assistência médica e hospitalar de alto padrão, dentro do sistema

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Experiência: Sistemática de Avaliação e Priorização de Investimentos em Equipamentos.

Experiência: Sistemática de Avaliação e Priorização de Investimentos em Equipamentos. 1 Experiência: Sistemática de Avaliação e Priorização de Investimentos em Equipamentos. Hospital de Clínicas de Porto Alegre HCPA Equipe: Hermes Berger (medicina interna e coordenador da comissão), Luiz

Leia mais

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO

DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO DIREÇÃO NACIONAL DA CUT APROVA ENCAMINHAMENTO PARA DEFESA DA PROPOSTA DE NEGOCIAÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO, DAS APOSENTADORIAS E DO FATOR PREVIDENCIÁRIO A CUT e as centrais sindicais negociaram com o governo

Leia mais

Cartilha do Orçamento Público

Cartilha do Orçamento Público Cartilha do Orçamento Público O QUE É O ORÇAMENTO? Nós cidadãos comuns, ganhamos e também gastamos dinheiro. Podemos receber dinheiro de uma ou várias fontes: salário, aluguel de imóveis, prestação de

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004 COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 3.630, DE 2004 Define diretriz para a política de atenção integral aos portadores da doença de Alzheimer no âmbito do Sistema Único de Saúde SUS

Leia mais

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul Vera Maria Vidal Peroni PPGEDU UFRGS Este trabalho é parte da pesquisa intitulada: PROGRAMA

Leia mais

Conheça o SUS e seus direitos e deveres, como usuário da saúde

Conheça o SUS e seus direitos e deveres, como usuário da saúde Conheça o SUS e seus direitos e deveres, como usuário da saúde O Escritório de Projetos de Humanização do ICESP desenvolveu esta cartilha para orientar os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre

Leia mais

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo

Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Início Notícias Viva Rio lança trabalho socioambiental que contempla Nova Friburgo Iniciativa é parte do projeto Rios da Serra. Sede provisória da organização é montada no Prado TERÇA FEIRA, 19 DE MAIO

Leia mais

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Renda de Cidadania

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Secretaria Nacional de Renda de Cidadania 1) CONTRATAÇÃO DE PESSOAL PERGUNTA: Em relação ao IGD-M, pode se pagar hora extra, em casos de demandas do MDS, como revisão cadastral, BPC e outras? RESPOSTA DO MEDIADOR: Os recursos do IGD-M podem ser

Leia mais

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom

medida. nova íntegra 1. O com remuneradas terem Isso é bom Entrevista esclarece dúvidas sobre acúmulo de bolsas e atividadess remuneradas Publicada por Assessoria de Imprensa da Capes Quinta, 22 de Julho de 2010 19:16 No dia 16 de julho de 2010, foi publicada

Leia mais

Rede de Atenção Psicossocial

Rede de Atenção Psicossocial NOTA TÉCNICA 62 2011 Rede de Atenção Psicossocial Altera a portaria GM nº 1.169 de 07 de julho de 2005 que destina incentivo financeiro para municípios que desenvolvem Projetos de Inclusão Social pelo

Leia mais

CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE:

CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: CONTRATUALIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE: INSTRUMENTO DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO XXVI Congresso de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo 06/03/2012 Secretaria de Saúde

Leia mais

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões

PERÍODO AMOSTRA ABRANGÊNCIA MARGEM DE ERRO METODOLOGIA. População adulta: 148,9 milhões OBJETIVOS CONSULTAR A OPINIÃO DOS BRASILEIROS SOBRE A SAÚDE NO PAÍS, INVESTIGANDO A SATISFAÇÃO COM SERVIÇOS PÚBLICO E PRIVADO, ASSIM COMO HÁBITOS DE SAÚDE PESSOAL E DE CONSUMO DE MEDICAMENTOS METODOLOGIA

Leia mais

RELATÓRIO DE GESTÃO 2015 OUVIDORIA

RELATÓRIO DE GESTÃO 2015 OUVIDORIA Ministério da Educação Universidade Federal da Grande Dourados Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares Hospital Universitário RELATÓRIO DE GESTÃO 2015 OUVIDORIA Dourados/MS Janeiro de 2016 1. EQUIPE

Leia mais

Prepare-se para uma viagem em

Prepare-se para uma viagem em Prepare-se para uma viagem em que você poderá:. conhecer diversas culturas e perspectivas,. desenvolver novas competências,. participar de uma organização estadual,. obter uma rede de contatos diferenciada,

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

em sessão no dia 20.03.12 SAÚDE INDÍGENA: DESCASO E NEGLIGÊNCIA Senhor Presidente,

em sessão no dia 20.03.12 SAÚDE INDÍGENA: DESCASO E NEGLIGÊNCIA Senhor Presidente, Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 20.03.12 SAÚDE INDÍGENA: DESCASO E NEGLIGÊNCIA Senhor Presidente, Senhoras e senhoras deputados, É com profunda preocupação

Leia mais

Aspásia Camargo (PV) e Rodrigo Dantas (DEM) debatem com médicos o futuro da saúde pública do Rio de Janeiro

Aspásia Camargo (PV) e Rodrigo Dantas (DEM) debatem com médicos o futuro da saúde pública do Rio de Janeiro Aspásia Camargo (PV) e Rodrigo Dantas (DEM) debatem com médicos o futuro da saúde pública do Rio de Janeiro Os temas saúde pública e exercício profissional médico foram debatidos nesta 5ª (30/8), na sede

Leia mais

Planejamento estratégico 2016-2019

Planejamento estratégico 2016-2019 Planejamento estratégico 2016-2019 Fortalecer as instituições e a qualidade dos serviços públicos para fortalecer a democracia e a competitividade. www.agendapublica.org.br 2 GOVERNANÇA PARA UM FUTURO

Leia mais

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL

CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL CONCEITOS E MÉTODOS PARA GESTÃO DE SAÚDE POPULACIONAL ÍNDICE 1. Introdução... 2. Definição do programa de gestão de saúde populacional... 3. Princípios do programa... 4. Recursos do programa... 5. Estrutura

Leia mais

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO

COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO COMPRE DO PEQUENO NEGÓCIO ALAVANQUE SUA EMPRESA EM TEMPOS DE INCERTEZA 2015 tem se mostrado um ano de grandes desafios. Sua empresa está passando por este período com resultados inferiores aos planejados?

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

Uma área em expansão. Radiologia

Uma área em expansão. Radiologia Uma área em expansão Conhecimento especializado e treinamento em novas tecnologias abrem caminho para equipes de Enfermagem nos serviços de diagnóstico por imagem e radiologia A atuação da Enfermagem em

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES

Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Entenda agora as mudanças para as novas contratações do FIES Em notícias divulgadas nos meios de comunicação o Ministério da Educação informou as mudanças constantes relacionadas ao FIES. Segue abaixo

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates

Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates Debate Quinzenal Economia Intervenção do Primeiro-Ministro José Sócrates 11.02.2009 1. A execução da Iniciativa para o Investimento e o Emprego A resposta do Governo à crise económica segue uma linha de

Leia mais

V Encontro dos Aprimorandos do Estado de São Paulo. O SUS no Estado de São Paulo: Contexto Atual

V Encontro dos Aprimorandos do Estado de São Paulo. O SUS no Estado de São Paulo: Contexto Atual V Encontro dos Aprimorandos do Estado de São Paulo O SUS no Estado de São Paulo: Contexto Atual Abril de 2011 Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (2005) Gestão Plena do SUS no município recente

Leia mais

Estratégias para a implantação do T&V

Estratégias para a implantação do T&V 64 Embrapa Soja, Documentos, 288 Estratégias para a implantação do T&V Lineu Alberto Domit 1 A estratégia de ação proposta está baseada na experiência acumulada na implantação do sistema T&V no estado

Leia mais

A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município.

A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município. A Transferência de Recursos do OGU foi Simplificada. Conte com a parceria da CAIXA nos projetos do seu município. As novas regras e o papel da CAIXA na transferência de recursos da União. A CAIXA na Transferência

Leia mais

Ana Beatriz Bronzoni

Ana Beatriz Bronzoni Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da Universidade Federal de Viçosa Viçosa (MG) - CEP 36570-000 CNPJ: 07.245.367/0001-14 Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal

Leia mais

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR.

QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. QUANTO ANTES VOCÊ TRATAR, MAIS FÁCIL CURAR. E você, profissional de saúde, precisa estar bem informado para contribuir no controle da tuberculose. ACOLHIMENTO O acolhimento na assistência à saúde diz respeito

Leia mais

Dúvidas sobre ampliação do Mais Médicos e incorporação do Provab

Dúvidas sobre ampliação do Mais Médicos e incorporação do Provab Dúvidas sobre ampliação do Mais Médicos e incorporação do Provab 1. Quais são as principais novidades desse edital? A partir de agora, os profissionais que estão no Provab poderão ingressar no Mais Médicos

Leia mais

O COAP na perspectiva da gestão da Vigilância em Saúde. Sonia Brito Secretaria de Vigilância em Saúde

O COAP na perspectiva da gestão da Vigilância em Saúde. Sonia Brito Secretaria de Vigilância em Saúde O COAP na perspectiva da gestão da Vigilância em Saúde Sonia Brito Secretaria de Vigilância em Saúde Decreto 7.508/11 Regulamenta a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778 REDE DE VIGILÂNCIA EM CÂNCER DE MAMA MUNICÍPIO DE NOVA SANTA ROSA PR Viviane Delcy da Silva 1 1. INTRODUÇÃO Este relato de experiência descreve a forma de reorganização dos serviços de saúde do SUS do

Leia mais

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor

Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor RODRIGUES, Camila Moreira (estágio II), e-mail:camila.rodrigues91@hotmail.com KUSDRA, Rosiele Guimarães (supervisora), e-mail:

Leia mais

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE 1 Experiência: VIGILÂNCIA À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Nome fantasia: Projeto de volta prá casa Instituições: Núcleo de Epidemiologia do Serviço de Saúde Comunitária da Gerência de saúde Comunitária

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Programa Nacional de Controle da Dengue - PNCD PLANO DE CONTINGÊNCIA AREA DA ASSISTÊNCIA

Programa Nacional de Controle da Dengue - PNCD PLANO DE CONTINGÊNCIA AREA DA ASSISTÊNCIA Programa Nacional de Controle da Dengue - PNCD PLANO DE CONTINGÊNCIA AREA DA DENGUE: PLANO DE CONTINGÊNCIA - AREA DA DIRETRIZES GERAIS PARA ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO PLANO DE CONTIGÊNCIA Apoio Ministério

Leia mais

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO

INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO FALANDO SOBRE NEXO EPIDEMIOLOGICO Um dos objetivos do CPNEWS é tratar de assuntos da área de Segurança e Medicina do Trabalho de forma simples de tal forma que seja possível a qualquer pessoa compreender

Leia mais

86 I Poderes em Revista

86 I Poderes em Revista Fotos: Divulgação O milagre das Santas Casas 86 I Poderes em Revista Criança em atendimento: risco na qualidade do serviço Responsáveis por 51% da assistência prestada pelo SUS, instituições sofrem com

Leia mais

CICLO DE INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA 14/07/2014. Infrahosp

CICLO DE INOVAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA 14/07/2014. Infrahosp Infrahosp Julho 2014 1 Sumário Categoria:... 3 Temática... 3 Ementa... 3 Ideia... 4 Infrahosp... 4 Nome do Pré-Projeto:... 4 Órgão executor:... 4 Início / Término da implementação:... 4 Público-alvo:...

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Política de Patrocínios e Doações da Volvo do Brasil

Política de Patrocínios e Doações da Volvo do Brasil Política de Patrocínios e Doações da Volvo do Brasil Data de publicação: 10/07/2007 Última atualização: 10/07/2007 APRESENTAÇÃO Os patrocínios exercem um importante papel na estratégia de comunicação e

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2013

PROJETO DE LEI Nº, DE 2013 PROJETO DE LEI Nº, DE 2013 (Do Sr. Ronaldo Nogueira) Dispõe o credenciamento de profissionais e de empresas da área de saúde, para o atendimento de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em nível ambulatorial.

Leia mais

EDITAL N.º01/2015 1. APRESENTAÇÃO

EDITAL N.º01/2015 1. APRESENTAÇÃO EDITAL N.º01/2015 O Conselho Municipal do Idoso CMI, no uso das atribuições legais que lhe confere a Lei Municipal N.º 3.548 de 24 de março de 2009, torna público que está disponibilizando recursos oriundos

Leia mais