PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO GENITAL POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS NA CONSULTA DE VENEREOLOGIA Estudo
|
|
- Heitor Davi do Amaral Henriques
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Trab Soc Port Dermatol Venereol 69 (2): (2011) PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO GENITAL POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS NA CONSULTA DE VENEREOLOGIA Estudo Descritivo relativo ao Primeiro Semestre de 2010 Ana Rita Travassos 1, João Borges da Costa 1, Jacinta Azevedo 2, Irene Santo 2 1 Clínica Universitária de Dermatologia, Hospital de Santa Maria; 2 Consulta de DST do Centro de Saúde da Lapa, Lisboa RESUMO Introdução: A infecção genital por Chlamydia trachomatis (Ct) é a infecção sexualmente transmissível bacteriana mais diagnosticada nos Estados Unidos e Reino Unido. É frequentemente assintomática e apresenta uma prevalência mais elevada na população com idade inferior a 25 anos. Objectivos: Os autores procederam à caracterização epidemiológica, determinação da prevalência da infecção genital por Ct e avaliação dos factores sociodemográficos associados, numa população observada na consulta de Doenças Sexualmente Transmissíveis do Centro de Saúde da Lapa, no primeiro semestre de Materiais e Métodos: Todos os indivíduos que acederam à consulta no período de Janeiro-Junho de 2010, testados para Ct (urina, exsudado uretral/ cervical) foram inseridos no estudo. Os dados foram analisados com nível exacto de significância de 5%. Resultados: Foram incluídos um total de 968 indivíduos, 642 homens e 326 mulheres. O diagnóstico de Ct foi efectuado em 56 doentes, dos quais 75% eram assintomáticos. As seguintes associações foram encontradas para esta infecção: orientação heterossexual (p=0,026) e, nas mulheres, diagnóstico de condilomas acuminados ou mais de um parceiro sexual nos últimos seis meses. A mediana das idades nas doentes com infecção por Ct foi 25 anos, significativamente inferior à das mulheres sem infecção (p=0,03). Comentários: Os resultados deste estudo foram semelhantes aos encontrados noutras séries da literatura. Apesar do rastreio anual de Ct ser recomendado pelas guidelines internacionais para IST (CDC/IUSTI) para mulheres com idade igual/ inferior a 25 anos, este ainda não é realizado em Portugal, pelo que a sua implementação deverá ser uma medida a considerar. PALAVRAS-CHAVE Chlamydia trachomatis; Infecção sexualmente transmissível; Epidemiologia. GENITAL CHLAMYDIA TRACHOMATIS INFECTION IN A SEXUALLY TRANSMITTED INFECTION CLINIC A Descriptive Study of the First Semester of 2010 ABSTRACT Introduction: Chlamydia trachomatis genital infection (Ct) is now the most common sexually transmitted bacterial infection (STI) diagnosed in United Kingdom and in United States and its prevalence is highest in persons younger than 25 years. Asymptomatic infection is also common among both men and women. Objectives: To assess epidemiological characteristics and prevalence of Ct in a population of patients attending the STI Clinic of Centro de Saúde da Lapa, Lisbon. Methods: Every patient attending this STI Clinic in the first six months of 2010 and tested to Ct (urine, urethral or vaginal swab) was included in our study. Data was analyzed with an exact significance level of 5%. Results: A total of 968 patients were included (643 men and 326 women). Ct was diagnosed in 56 patients, of whom 75% were asymptomatic. The diagnosis of CT was significantly associated to being heterosexual (p=0,026). For women significant association was also found between Ct diagnosis and the presence of genital warts or having more than one sexual partner during the last six months. Comments: These results were similar to other European studies. Although the Ct screening is recommended by STI 211
2 Ana Rita Travassos, João Borges da Costa, Jacinta Azevedo; Irene Santo guidelines (CDC/ IUSTI), in Portugal it is not routinely performed outside the few existing STI clinics. Knowing the serious consequences of untreated disease, implementation of regular screening in our country should be considered. KEY-WORDS Chlamydia trachomatis; Sexually transmitted disease; Epidemiology. Correspondência: Dr.ª Ana Rita Travassos Hospital de Santa Maria- Centro Hospitalar Lisboa Norte Avenida Prof. Egas Moniz Lisboa Tel.: Fax: INTRODUÇÃO O aumento da incidência das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) acarreta um elevado peso sócio- -económico, associado à morbilidade e mortalidade em indivíduos jovens e às suas possíveis implicações ao nível da saúde materno-infantil 1. A infecção genital por Chlamydia trachomatis (Ct) é a IST bacteriana mais frequentemente diagnosticada no Reino Unido e nos Estados Unidos 2-4, com uma prevalência mais elevada na população com idade inferior a 25 anos 2,5. A Ct é uma bactéria intracelular obrigatória que infecta mais de 90 milhões de indivíduos anualmente por transmissão sexual, com uma taxa de transmissão de cerca de 75% 5,6. É de salientar ainda a transmissão vertical, dada a importância da morbilidade neonatal associada à infecção por Ct. A Ct têm três biovars (incluindo 15 serovars clássicos e vários serovars adicionais): o trachoma biovar (serovars A-C); urogenital biovar (serovars D-K) e lymphogranuloma venereum (LGV) biovar (serovars L1-L3) 5. Esta infecção é frequentemente assintomática e, na ausência de tratamento, está associada a morbilidade importante em ambos os sexos, nomeadamente infertilidade 3,7. Na mulher, a infecção é assintomática em cerca de 90% dos casos, podendo ocasionar: cervicite, uretrite, coitorragias, doença inflamatória pélvica, endometriose, salpingite, gravidez ectópica, parto prematuro, proctite e artrite reactiva 3,5. Aproximadamente 10% das mulheres infectadas não tratadas podem desenvolver doença inflamatória pélvica, com elevada taxa de infertilidade subsequente associada 5. No homem, a infecção por Ct é assintomática em cerca de 50% dos casos, podendo estar associada a uretrite, epididimite, proctite e artrite reactiva 3,5. No recém-nascido a infecção por Ct pode provocar conjuntivite e pneumonia 5. A infecção por Ct não é de declaração obrigatória na maioria dos países da União Europeia, incluindo Portugal, pelo que o conhecimento epidemiológico desta infecção nesses países é escasso 8,9. Estudos epidemiológicos realizados na Europa confirmam a elevada prevalência de Ct em mulheres jovens com idade inferior a 20 anos, variando de 1,7 a 17% em mulheres assintomáticas 8,9. Outros estudos realizados em determinadas populações revelaram as seguintes prevalências: 2-11% (Alemanha e Austria), 3% (Basel e Suíça), 2,3% (Holanda), 5-15% (União Soviética) e 5,9% (Hungria), em estudo multicêntrico realizado em mulheres grávidas 7 ; 2% em homens e 3,7% em mulheres, no contexto de teste anónimo para a infecção HIV em França 7 ; 8% em mulheres que recorreram a consulta para interrupção da gravidez (Islândia) 7 ; 1,4-4,7% em adolescentes sexualmente activos (16-18 anos de idade) em Antuérpia 7. O aumento das taxas de notificação em alguns países da Europa deve ser considerado no contexto da implementação do rastreio da infecção nesses países, assim como da crescente utilização de testes de elevada sensibilidade, como os testes de amplificação de ácido nucleicos (NAATs)
3 Prevalência de Infecção Genital por Chlamydia Trachomatis na Consulta de Venereologia Estudo Descritivo relativo ao Primeiro Semestre de 2010 OBJECTIVOS Caracterização epidemiológica da população de uma consulta de IST observada no primeiro semestre de 2010; determinação da prevalência da infecção genital por Ct e avaliação dos factores associados. MATERIAIS E MÉTODOS Todos os indivíduos que acederam à consulta de Doenças sexualmente transmissíveis (DST) do Centro de Saúde da Lapa no período de Janeiro-Junho de 2010, testados para Ct (urina, exsudado uretral/ cervical) foram inseridos no estudo. A consulta de DST do Centro de Saúde da Lapa é aberta, sem área geográfica definida e com atendimento no próprio dia, sem necessidade de referenciação. A pesquisa de Ct é efectuada nos doentes sintomáticos e, por rotina, nos assintomáticos que vêm pela primeira vez à consulta. Foram consideradas as variáveis sociodemográficas, assim como o diagnóstico de outras IST, sendo analisadas neste trabalho as seguintes: género, idade, orientação sexual, número de parceiros nos últimos seis meses, escolaridade, país de nascimento, outras IST (prévias/actuais) e presença/ausência de sintomas (corrimento uretral/cervical). Os testes laboratoriais microbiológicos foram realizados no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, no caso da pesquisa de Ct com recurso ao PCR Cobas- -Amplicor (Roche TM ), de acordo com as regras do fabricante. Os doentes com infecção por Ct, bem como os parceiros sexuais por eles referenciados foram tratados com azitromicina 1g per os em dose única. Os dados foram explorados com o package estatístico SPSS 17.0 (SPSS Inc, Chicago, IL; USA). Além da análise exploratória e estatística descritiva dos dados, foram efectuados alguns testes de hipóteses, com uso de nível de significância exacto de 5%. No entanto, por limitações inerentes à amostra, não se pretendeu efectuar extrapolações generalizadas para a população de Lisboa. Na análise da independência de duas variáveis qualitativas ou comparação de proporções em grupos independentes, nomeadamente doentes com infecção por Ct e indivíduos não infectados, utilizou-se o teste do Qui-quadrado, recorrendo-se ao teste exacto de Fisher quando alguma das frequências esperadas foi inferior a 5. Na análise das variáveis ordinais ou quantitativas contínuas, como a idade e o número de parceiros entre grupos independentes, optou-se por um teste não paramétrico, que foi o de Mann-Whitney. RESULTADOS Foram incluídos um total de 968 indivíduos (642 homens; 326 mulheres) e o diagnóstico de Ct foi efectuado em 5,8% (56/968) destes. O Quadro I ilustra a caracterização epidemiológica da população da consulta de DST do Centro de Saúde da Lapa durante o período decorrente do estudo (o primeiro semestre de 2010). A mediana das idades foi de 31 anos (32 no sexo masculino e 30 no sexo feminino). A maioria dos utentes era de origem portuguesa (65%), 14% eram oriundos do Brasil e 13% dos Palop (países africanos de língua oficial portuguesa). A frequência do ensino superior/licenciatura foi referida por 40% dos utentes, 51% referiram um único parceiro sexual nos 6 meses anteriores e 37% (238/642) dos Quadro I CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DA CONSULTA DE IST (1º SEMESTRE 2010) Idade (mediana) País de Origem Escolaridade Orientação sexual Nº parceiros (6 m) Portugal Europa PALOP Brasil Outros Primária Secundário Superior Desconhecido Homo/Bissexual Heterossexual a >= Prática prostituição Consumo drogas e.v
4 Ana Rita Travassos, João Borges da Costa, Jacinta Azevedo; Irene Santo homens referia ter sexo com homens. Um homem e 20 mulheres praticavam prostituição e oito homens e três mulheres eram utilizadores de drogas endovenosas. O Quadro II caracteriza os 56 doentes com diagnóstico de infecção genital por Clamídia (Ct+), dos quais 57% (32/56) são homens e 43% (24/56) mulheres. Dos doentes Ct+ 75% eram assintomáticos (81% dos homens e 67% das mulheres). Quadro II CARACTERIZAÇÃO DOS INDIVÍDUOS CT+ Sintomáticos (corrimento uretral/vaginal) Idade (mediana) País de Origem Escolaridade Orientação sexual Portugal Europa PALOP Brasil Outros Primária Secundário Superior Homo/Bissexual Heterossexual A totalidade das mulheres com diagnóstico de Ct e 78% dos homens infectados eram heterossexuais, tendo sido encontrada uma relação estatisticamente significativa entre a infecção por Ct e a orientação heterossexual (p=0,026). Quanto ao número de parceiros sexuais, 48% (27/56) referiram um parceiro sexual e 52% (29/56) mais de um parceiro nos últimos seis meses, tendo sido encontrada uma relação estatisticamente significativa com o número de parceiros sexuais superior a um no grupo das mulheres (p=0,038). O Quadro III mostra as IST diagnosticadas previamente ou concomitantes com a infecção por Ct (co-infecções): 11% tinham um diagnóstico anterior de IST (11 homens e uma mulher) e 38% (12 homens e 9 mulheres) tinham uma co-infecção. Nas mulheres com infecção por Ct, foi encontrada uma relação estatisticamente significativa com a presença de condilomas anogenitais (p=0,015). Quadro III ANTECEDENTES/ CO-INFECÇÃO DE IST EM DOENTES CT+ Antecedentes de IST Ct Gonorreia Sífilis Condilomas anogenitais Herpes genital Nº parceiros (6 m) a >= Infecção HIV Gonorreia Sífilis recente A mediana das idades nos doentes com diagnóstico de Ct foi de 26 anos: 32 anos nos homens e 25 anos nas mulheres, esta última significativamente inferior à mediana das idades das mulheres Ct negativas (Mann- -Whitney=5,151; p=0,03). A maioria dos doentes com infecção era de origem portuguesa (55%) e 23% oriundos dos Palop; 45% tinha frequência do ensino secundário e 28% frequência universitária/ licenciatura. 214 Co-infecção (outras IST) Sífilis de duração indeterminada Condilomas anogenitais Herpes genital Tricomonose Infecção HIV 1 0 1
5 Prevalência de Infecção Genital por Chlamydia Trachomatis na Consulta de Venereologia Estudo Descritivo relativo ao Primeiro Semestre de 2010 COMENTÁRIOS Os resultados deste estudo foram semelhantes aos encontrados noutras séries da literatura 2,3,7-10. O presente estudo não é representativo da população portuguesa, nem mesmo da população da cidade de Lisboa, tal como mencionado noutro estudo semelhante 10, dadas as características dos utentes da Consulta: população jovem, elevado nível educacional e grande percentagem de homens que referem sexo com homens. A relevância deste estudo prende-se com o facto de nesta consulta, graças à sua metodologia e ao rastreio sistemático dos utentes, ser possível estudar e comparar indivíduos Ct+ (sintomáticos e assintomáticos) e restante população Ct negativa. Os nossos dados indicam uma prevalência elevada de infecção por Ct (5,8%), particularmente em mulheres jovens, com uma mediana das idades nas doentes Ct+ (25 anos) inferior às outras mulheres Ct- (Mann-Whitney=5,151; p=0,03). Este padrão etário é semelhante ao referido noutros estudos realizados em Portugal 8,10 e noutros países 2,3,7,9. A infecção por Ct foi também associada à orientação heterossexual (p=0,026) e ao número de parceiros sexuais superior a um (p=0,038), como também é referido na literatura 3. A associação de infecção por Ct à presença de condilomas anogenitais nas mulheres (p=0,015), também já foi referida num estudo realizado numa população semelhante, da mesma consulta de DST do Centro de Saúde da Lapa 10. O elevado número de infecções assintomáticas na nossa série (75%) está de acordo com o referido na literatura 2,3,7 e sublinha a necessidade de realizar uma procura de casos ou rastreio em determinadas populações. Apesar do rastreio anual de Ct ser recomendado pelas orientações internacionais para IST (CDC/ IUSTI) 4,5 para mulheres com idade igual ou inferior a 25 anos e na gravidez (1º e 3º trimestre), este não é realizado em Portugal, pelo que a sua implementação é necessária. BIBLIOGRAFIA 1. Santo I, Azevedo J, Cardoso J: A consulta de doenças sexualmente transmissíveis do centro de saúde da Lapa. caracterização da população utente e padrão epidemiológico das IST. Trab Soc Port Dermatol Venereol 65(3): (2007). 2. Adams EJ; Charlett A, Edmunds WJ, Hughes G: Chlamydia trachomatis in the United Kingdom: a systematic review and analysis of prevalence studies. Sex Trasm Infect 80: (2004). 3. LaMontagne DS, Fenton KA, Randall S, Anderson S, Carter P: Establishing the national Chlamydia screening programme in England: results from the first year of screening. Sex Transm Infect 80: (2004). 4. Centers for Disease Control and Prevention: Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, MMWR 59, pp 44-48, Lanjouw Ossewaarde JM, Stary A, Boag F:European guideline for the management of Chlamydia trachomatis infections. Van der Meijden, WI(ed). disponível em: (2010). 6. Markos AR: The concordance of Chlamydia trachomatis genital infection between sexual partners, in the era of nucleic acid testing. Sex Health 2: 23-4 (2005). 7. Adler MV, Meheust AZ: Epidemiology of sexually transmitted infections and human immunodeficiency virus in Europe. J Eur Acad Dermatol Venereol 14: (2000). 8. Azevedo J, Santo I, Gomes JP, Viegas S, Florindo C, Nunes B, Borrego MJ: Co-infecção genital por Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis em utentes de uma consulta de doenças sexualmente transmissíveis. Trab Soc Port Dermatol Venereol 64(4): (2006). 9. Fenton KA, Lowndes CM: Recent trends in the epidemiology of sexually transmitted infections in Europe Union. Sex Transm Infect 80: (2004). 10. Borges da Costa J, Azevedo J: Sexually transmitted infections and related sociodemographic factors in Lisbon s major Venereology Clinic: a descriptive study of the first 4 months of J Eur Acad Dermatol Venereol 24(7): (2010). 215
CHLAMYDIA TRACHOMATIS NUMA CONSULTA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ESTUDO RETROSPECTIVO DE QUATRO ANOS ( )
Trab Soc Port Dermatol Venereol 69 (1): 79-84 (2011) CHLAMYDIA TRACHOMATIS NUMA CONSULTA DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS ESTUDO RETROSPECTIVO DE QUATRO ANOS (2006-2009) Serviço de Dermatologia
Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvicovaginal. corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde
AGENOR STORTI FILHO Prevalência de candidíase vulvovaginal e tricomoníase na citologia cérvico-vaginal corada por harris-shorr e sua associação com os sistemas de saúde pública e privada na região de Maringá-PR
Área de Intervenção: Detecção Precoce e Prevenção do VIH e SIDA e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).
FICHA TÉCNICA Nome: Área de Intervenção: Detecção Precoce e Prevenção do VIH e SIDA e Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Descrição: Segundo os dados do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4 Profª. Lívia Bahia Cervicite por clamídia ou gonococo Cervicite mucopurulenta ou endocervicite é a inflamação da mucosa endocervical
Abordagem. Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci
Abordagem sindrômica das DSTs Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci DST - conceito Doença infecciosa adquirida por meio do contato sexual, que pode ser causada por vírus, bactéria ou protozoário. Glossário
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO ACEDIDA NA INTERNET ANTES DA IDA À CONSULTA DE VENEREOLOGIA
QUALIDADE DA INFORMAÇÃO ACEDIDA NA INTERNET ANTES DA IDA À CONSULTA DE VENEREOLOGIA Ana Rita Travassos, M.D. 1, João Borges da Costa, PhD, 1,2 João Pedro Vasconcelos, M.D. 1 ; Manuel Sacramento Marques,
anem Saúde Sexual e Reprodutiva Programa Nacional de Prevenção de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Contraceção Problema Primário
Programa Nacional de Prevenção de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) e Contraceção Problema Primário Elevada prevalência de Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) em Portugal. Problemas Secundários
Delineamento de estudo caso-controle
Delineamento de estudo caso-controle EXPOSTOS EXPOSIÇÃO AO FATOR DE RISCO CASOS/CONTROLES POPULAÇÃO SIM NÃO SIM NÃO TEMPO PESQUISA CASOS (Apresentam a doença) CONTROLES (Não apresentam a doença) Estimativa
6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA Introdução
6.3. INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 6.3.1. Introdução O diagnóstico da situação relativo à infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) na região Norte (RN) foi elaborado com base
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA E DA SIDA NA REGIÃO NORTE DE PORTUGAL EM DEZEMBRO DE 2003
SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA E DA SIDA NA REGIÃO NORTE DE PORTUGAL EM DEZEMBRO DE 2003 1. INTRODUÇÃO Em Dezembro de 2001 o Serviço de Epidemiologia do Centro
GRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA
GRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA CASUÍSTICA DA MATERNIDADE BISSAYA BARRETO CENTRO HOSPITALAR DE COIMBRA 1996 / 2003 Eulália Galhano,, Ana Isabel Rei Serviço de Obstetrícia / MBB Maria João Faria Serviço
ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 21. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 21 Profª. Lívia Bahia Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) no âmbito da Atenção Básica Paciente com queixa de corrimento uretral Atenção Básica e
Prevalência da Asma em Portugal:
Unidade de Epidemiologia Instituto de Medicina Preventiva e Saúde Pública Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Prevalência da Asma em Portugal: Análise nacional, regional e comparação internacional
Cervicites: facilitando o diagnóstico
TROCANDO IDÉIAS XIV DESAFIOS EM PATOLOGIA DO TRATO GENITAL INFERIOR Cervicites: facilitando o diagnóstico PROF. RENATO DE SOUZA BRAVO UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTÔNIO PEDRO
INFECÇÃO POR NEISSERIA GONORRHOEAE NA CONSULTA DE IST DO HOSPITAL DE CURRY CABRAL ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 8 ANOS ( )
INFECÇÃO POR NEISSERIA GONORRHOEAE NA CONSULTA DE IST DO HOSPITAL DE CURRY CABRAL ANÁLISE RETROSPECTIVA DE 8 ANOS (2006-2013) Pedro Mendes-Bastos 1, Helena Toda Brito 2, Isaura Rodrigues 3, Teresa Pina
18/04/2017. a) Treponema pallidum. b) Chlamydia trachomatis. c) Trichomonas Donne. d) Neisseria gonorrheae.
1 (2017 - CS-UFG UFG) No Brasil, a prevalência de sífilis em gestantes é de 1,6%. É uma doença de transmissão sexual ou materno-fetal com caráter sistêmico e de evolução crônica. Em mulheres grávidas,
Delineamento de estudo caso-controle
1 Delineamento de estudo caso-controle EXPOSTOS EXPOSIÇÃO AO FATOR DE RISCO CASOS/CONTROLES POPULAÇÃO SIM NÃO TEMPO CASOS (Apresentam a doença) PESQUISA SIM NÃO CONTROLES (Não apresentam a doença) Estimativa
INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA
INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana
Proctite e Infeção Anoretal por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em HSH Estudo Retrospetivo
Proctite e Infeção Anoretal por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em HSH Estudo Retrospetivo João Alves 1, Jacinta Azevedo 2, Irene Santo 2, Maria José Borrego 3 1 Interno da Formação Específica
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos
ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos Herpes Simples Lesões de membranas mucosas e pele, ao redor da cavidade oral (herpes orolabial vírus tipo 1) e da genitália
INFECÇÃO GENITAL POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E NEISSERIA GONORRHOEAE EM HOMENS ASSINTOMÁTICOS
Revista SPDV 73() 205; Nélia Cunha, Joana Cabete, Sara Campos, Ana Brasileiro, Vasco Serrão; CT and NG genital INFECÇÃO GENITAL POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E NEISSERIA GONORRHOEAE EM HOMENS ASSINTOMÁTICOS
UNIVERSIDADE PAULISTA CENTRO DE CONSULTORIA EDUCACIONAL DELANE CRISTINA DA SILVA AVALIAÇÃO CITOLÓGICA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO-HPV
UNIVERSIDADE PAULISTA CENTRO DE CONSULTORIA EDUCACIONAL DELANE CRISTINA DA SILVA AVALIAÇÃO CITOLÓGICA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO-HPV RECIFE-PERNAMBUCO 2012 DELANE CRISTINA DA SILVA AVALIAÇÃO CITOLÓGICA DO
COLH L ER E D ADOS CEN E TR T ALI L S I A S R E E ANALI L S I A S R O S S D ADOS DIS I S S E S M E I M N I AR A I N I FO F RMA M ÇÃO
II Jornadas GAT O direito à prevenção, ao tratamento e aos cuidados de saúde dos migrantes e das minorias étnicas face ao VIH e à SIDA em Portugal: a perspectiva da comunidade Vigilância Epidemiológica
REVISTA BRASILEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - ISSN X VOL. 2, Nº 02, 2015
CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM MULHERES SEXUALMENTE ATIVAS ATENDIDAS NA REDE PÚBLICA DE ANÁPOLIS, GOIÁS Keili Maria Cardoso Souza, Débora Alves Guedes e Jéssica Martins Araújo Centro Universitário de Anápolis-UniEvangelica
DETECÇÃO DE Chlamydia trachomatis EM AMOSTRAS CERVICAIS ATRAVÉS DA REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DETECÇÃO DE Chlamydia trachomatis EM AMOSTRAS CERVICAIS ATRAVÉS DA REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE Alisson Messalas Vargas Faria 1 Vera Mileide Trivellato Grassi 2 Tanise Machado Telles³
VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL
GINECOLOGIA D S T VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (DST) MINISTÉRIO DA SAÚDE Abordagem ao portador de DST O objetivo desse
A PREVENÇÃO. faz a diferença CANCRO DO COLO DO ÚTERO. #4 Junho de 2016 Serviços Sociais da CGD
Todas as mulheres que alguma vez tenham tido relações sexuais estão em risco de ter cancro do colo do útero. É causado pelo Papilomavírus Humano (HPV). É mais frequente a partir dos 30 anos O Cancro do
Delineamento de estudo caso-controle
1 Delineamento de estudo caso-controle EXPOSTOS EXPOSIÇÃO AO FATOR DE RISCO CASOS/CONTROLES POPULAÇÃO SIM NÃO TEMPO CASOS (Apresentam a doença) PESQUISA SIM NÃO CONTROLES (Não apresentam a doença) Estimativa
PREVALÊNCIA DE SÍFILIS ADQUIRIDA EM HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, SC
PREVALÊNCIA DE SÍFILIS ADQUIRIDA EM HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, SC Maria Carolina Servelin 1 - Celer Faculdades Vera l. L. O. Cavalli 2 Celer Faculdades Eixo Temático 3: Ciência, Saúde e
DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL:
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA DOENÇA MENINGOCÓCICA EM PORTUGAL: ANO EPIDEMIOLÓGICO DE 2002-03 Direcção Geral da Saúde Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge Lisboa, Dezembro de 2003 2 ÍNDICE
PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO)
PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO DESTINADO À ELABORAÇÃO DE UMA DISSERTAÇÃO ORIGINAL NO ÂMBITO DO CURSO DE MESTRADO EM EPIDEMIOLOGIA (1ª EDIÇÃO) Prevalência e Factores de Sucesso do Aleitamento Materno no Hospital
CONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa
CONSUMO DE TABACO O que está a mudar em Portugal e na Europa Andreia Leite Médica Interna de Saúde Pública Unidade de Saúde Pública António Luz - Agrupamento de Centro de Saúde Amadora Departamento de
Programas de vigilância das IACS. Margarida Câmara
Programas de vigilância das IACS Margarida Câmara mcamara.pt@gmail.com Câmara de Lobos, 20-22 setembro 2017 Introdução São um problema major de saúde. Consideradas um dos eventos adversos mais frequentes.
REGISTO NACIONAL DE AN MALIAS CONGÉNITAS O RENAC Resumo
REGISTO NACIONAL DE AN MALIAS CONGÉNITAS O RENAC 2-21 Resumo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, IP Lisboa, 28 de novembro de 214 O REGISTO NACIONAL DE ANOMALIAS CONGÉNITAS MATERIAIS E MÉTODOS
Rastreio de Infeções Sexualmente Transmissíveis não víricas nos adolescentes: qual o estado da arte
Rastreio de Infeções Sexualmente Transmissíveis não víricas nos adolescentes: qual o estado da arte João Rocha Santos I, Elisabete Gonçalves II SCREENING FOR NONVIRAL SEXUALLY TRANSMITTED INFECTIONS IN
TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA
TRANSMISSÃO VERTICAL DO VIH INFECÇÃO NÃO DETECTADA NA GRÁVIDA Isabel Dinis, Graça Rocha Consulta de Infecciologia Hospital Pediátrico de Coimbra INTRODUÇÃO Nos últimos anos, nos países desenvolvidos, praticamente
Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016
Comunicação Oral Investigação Infeções do trato urinário na rede médicos sentinela dados preliminares de 2016 Autores: Dr. João Vieira Fonseca IFE, USF Nova Mateus, direção de internato de MGF Miguel Torga
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA Amanda Tavares Mello Sara Kvitko de Moura Patricia Tubino Couto Lucas Schreiner Thais Guimarães dos Santos UNITERMOS DOENÇA INFLAMATORIA PÉLVICA; DOR PÉLVICA AGUDA; CHLAMYDIA
Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas. Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies
Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies Introdução 340 milhões de novos casos por ano de DST s curáveis no mundo. 10 a 12 milhões no Brasil
ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução
ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em
Infeções Sexualmente Transmissíveis em consulta de Venereologia um estudo retrospetivo
Infeções Sexualmente Transmissíveis em consulta de Venereologia um estudo retrospetivo Ana Catarina Costa Custódio Orientador: Professor Doutor João Borges da Costa Clínica Universitária de Dermatologia
DAS DOENÇAS VENÉREAS ÀS ENFERMIDADES SEXUAIS. Vera Lucia Vaccari
DAS DOENÇAS VENÉREAS ÀS ENFERMIDADES SEXUAIS Vera Lucia Vaccari (veravaccari@uol.com.br) A nomenclatura Doença venérea Vênus (Roma) deusa do amor carnal século XIX até década 1970/1980) DST doença sexualmente
PREVALÊNCIA DOS AGENTES DE CERVICITE: ANÁLISE DA LITERATURA PREVALENCE OF CERVICITIS AGENTS: LITERATURE REVIEW
REVISÃO REVIEW PREVALÊNCIA DOS AGENTES DE CERVICITE: ANÁLISE DA LITERATURA PREVALENCE OF CERVICITIS AGENTS: LITERATURE REVIEW Newton S Carvalho 1, Rodrigo Angeli 2, Márcia Krajden 3 RESUMO Os autores realizaram
OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
ATENÇÃO AO RECÉM-NASCIDO A oftalmia neonatal é uma importante doença ocular em neonatos, sendo considerada uma condição potencialmente séria, tanto pelos efeitos locais, quanto pelo risco de disseminação
Abordagem Sindrômica das DSTs. Prof. Dr. Valdes Roberto Bollela
Abordagem Sindrômica das DSTs Prof. Dr. Valdes Roberto Bollela Abordagem Sindrômica das DSTs Abordagem Sindrômica das DSTs Atendendo DSTs AIDS DSTs Abordagem Sindrômica: Úlceras genitais (sífilis, cancro
Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose
Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose Dia Mundial da tuberculose 24 de março de 2015 Programa Nacional para a Tuberculose Sumário Abertura Dados nacionais provisórios (10 de março de
Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013
Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013 Ectrópio é a exteriorização do epitélio glandular através
DST Testes Moleculares GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR
GENÉTICA MOLECULAR GENÉTICA MOLECULAR DST Testes Moleculares A Genética de Microorganismos do Hermes Pardini é reconhecida por oferecer uma gama de exames moleculares que auxiliam nas decisões clínicas
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande
Lisbon MSM cohort. O início
Lisbon MSM cohort O início A research agenda for MSM and HIV with questions to be addressed (Lancet 2012) A research agenda for MSM and HIV with questions to be addressed (Lancet 2012) História natural
Dia Mundial da Tuberculose
Dia Mundial da Tuberculose 24 de março de 2015 Programa Nacional para a infeção VIH/SIDA e Tuberculose Programa Nacional para a Tuberculose O Dia Mundial da Tuberculose e as frases-chave 2012 Melhor é
Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID. Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR)
Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR) Tipo do produto: Plano de Atividade. 1 IDENTIFICAÇÃO NOME DO SUBPROJETO:
Estudo transversal, efectuado por aplicação directa de um questionário. Foram
Ficha técnica Estudo transversal, efectuado por aplicação directa de um questionário. Foram analisados dados referentes a 2201 homens dum universo de 2.612.473, com idade igual ou superior a 35 anos, inquiridos
Tema Sífilis Congênita
Tema Sífilis Congênita Palestrante Maria Ignez Estades Bertelli médica pediatra e diretora da Divisão de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde de Caxias do Sul Importância A transmissão
Monografia (Graduação) Universidade Federal do estado do Rio de Janeiro, 2016.
I Autorizo a reprodução e divulgação total ou parcial deste trabalho por qualquer meio convencional ou eletrônico, para fins de estudo e pesquisa, desde que citada a fonte. Estudo sobre a incidência de
PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E FATORES ASSOCIADOS EM DIFERENTES POPULAÇÕES DE AMBOS
ARTIGO ARTICLE PREVALÊNCIA DA INFECÇÃO POR CHLAMYDIA TRACHOMATIS E FATORES ASSOCIADOS EM DIFERENTES POPULAÇÕES DE AMBOS OS SEXOS NA CIDADE DE MANAUS PREVALENCE OF CHLAMYDIA TRACHOMATIS INFECTIONS AND ASSOCIATED
Infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em mulheres atendidas em serviço de planejamento familiar
Arlete Maria d o s Santo s Fernandes 1 Gustav o Da h e r 1 Rafa e l Ximenes d o Pr a d o Nu z z i 2 Carlos Alberto Pe t ta 3 Infecção por Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae em mulheres atendidas
Fonte: Diabetes Factos e Números o ano de 2014, Relatório Anual do Observatório Nacional da Diabetes - Edição de 2015
Dia Mundial da Diabetes 2016: Olhos na Diabetes EPIDEMIOLOGIA E INTERVENÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE DA RAM Prevalência, Portugal, 2014 Prevalência por Género, Portugal, 2014 Prevalência por Grupo Etário,
A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ
1 A DETECÇÃO DA SEROPOSITIVIDADE PARA O VIH NA GRAVIDEZ Autores: Graça Rocha 1, Lúcia Pinho 2, Luís Marques 2, Marta Brinca 2, Rosa Afonso 2, Paulo Correia 2, Eulália Afonso 2, Isabel Ramos 2. Departamento
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DE SAÚDE DO NORTE, I.P. DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS REGIÃO NORTE 2007-2008 MAIO 2009 Fátima Basto (fbasto@arsnorte.min-saude.pt)
Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical
Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical - 2014 Tuberculose Chagas, Malária Principais Doenças de Transmissão Vertical no Brasil Sífilis congênita HIV-AIDS Hepatites B e C Rubéola congênita
Prescrição de Vitamina D em Portugal: estudo da Rede Médicos-Sentinela
Prescrição de Vitamina D em Portugal: estudo da Rede Médicos-Sentinela Ana Paula Rodrigues 1, Manuela Mira 2, Nuno Pina 3 1 Departamento de Epidemiologia Instituto Nacional de Saúde; 2 UCSP Águeda ACES
SÍFILIS CONGÊNITA EM MUNICÍPO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA 1 CONGENITAL SYPHILIS IN BRAZILIAN AMAZON CITY RESUMO
ARTIGO ORIGINAL SÍFILIS CONGÊNITA EM MUNICÍPO DA AMAZÔNIA BRASILEIRA CONGENITAL SYPHILIS IN BRAZILIAN AMAZON CITY Hildemar Dias FERNANDES, Rosa Maria DIAS, Ana Maria VENTURA, Vânia Lúcia NORONHA, Laelia
A vacinação HPV em Portugal
A vacinação HPV em Portugal A história dos 10 anos da vacina HPV no PNV Ana Leça, Comissão Técnica de Vacinação Era uma vez o vírus HPV HPV DE BAIXO RISCO -TUMORES BENIGNOS Transmissão sexual 6, 11, 40,42,43,44,54,61,72,81,89
Serologias antes e durante a Gravidez:
Serologias antes e durante a Gravidez: Quais Quando Porquê Ana Luísa Areia, Serviço de Obstetrícia A MDM / CHUC PROGRAMA DE FORMAÇÃO em SAÚDE MATERNA Atualizações em obstetrícia e neonatologia Janeiro
Sobre doenças sexualmente transmissíveis
FICHA DE INFORMAÇÃO Sobre doenças sexualmente transmissíveis As infecções sexualmente transmissíveis (STI s, abreviatura em inglês para Sexually Transmitted Infections (Infecções Sexualmente Transmissíveis)
A Arábia Saudita registrou 452 casos de AIDS com outra 833 testes de HIVpositivo desde 1984, quando o reino começou a monitorar a doença, de acordo
Arábia Saudita A Arábia Saudita ocupa a maior parte da Península Arábica, com uma área de cerca de 2.240.000 km quadrados (figura 1). Compreende 13 províncias administrativas, ou seja, província Makkah
Clique para editar o título
Clique para editar o título Clique para editar o título Perceção de excesso de peso em adolescentes: contributos para a enfermagem de saúde escolar Goreti Mendes; M.ª José Silva; Cláudia Oliveira; Rafaela
Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2
Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES 1 ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2 ANTONIO PESSOA ANTUNES 3 POLLIANA VILAÇA SILVA RESUMO Introdução: O câncer
AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL
RESUMO AVALIAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE MUCOSA TRATADOS COM ANTIMONIAL PENTAVALENTE E PENTOXIFILINA Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) é uma forma grave de apresentação da
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS
Trombose Associada ao Cancro. Epidemiologia / Dados Nacionais
Trombose Associada ao Cancro Epidemiologia / Dados Nacionais Miguel Barbosa Serviço de Oncologia Médica Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro 12 Outubro de 2018 Dados Internacionais O diagnóstico
Brochura Educacional para os Médicos Prescritores sobre a PrEP
Brochura Educacional para os Médicos Prescritores sobre a PrEP Informação de segurança importante para os médicos prescritores sobre a profilaxia pré-exposição (PrEP) com Emtricitabina/Tenofovir disoproxil
Vacinação contra HPV nos rapazes
Vacinação contra HPV nos rapazes 28 Junho 2018 Comissão da Saúde Assembleia da República O P a p i l o m a v í r u s H u m a n o H P V HPV é causa de 4,5% de todos os cancros HPV é um vírus muito frequente
Pr e va l ê n c i a d a In f e c ç ã o p o r Cl a m í d i a e Go n o c o c o e m
ARTIGO ARTICLE Pr e va l ê n c i a d a In f e c ç ã o p o r Cl a m í d i a e Go n o c o c o e m Mu l h e r e s At e n d i d a s n a Cl í n i c a d e DST d a Fundação Alfredo da Matta, Manaus, Amazonas
SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.
SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para
25 a 28 de novembro de 2014 Câmpus de Palmas
A PREVALÊNCIA SOROLOGICA E FATORES PSICOSSOCIAIS E COMPORTAMENTAIS ASSOCIADOS AO HIV SÍFILIS E HEPATITES VIRAIS EM ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS Vinícius Alves Moura 1 ; Bruna Leal Parreira
Prevalência na população portuguesa entre os 20 e 79 anos, Portugal, 2015
Dia Mundial da Diabetes Mellitus - 14 de Novembro de 2017 Tema: Mulheres e Diabetes: nosso direito a um futuro saudável Prevalência na população portuguesa entre os 20 e 79 anos, Portugal, 2015 Fonte:
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO INICIAL - MULHER VIH POSITIVO
INSTRUÇÕES PARA A EQUIPA DO ESTUDO: Após inscrição no estudo, os participantes devem preencher este questionário de avaliação inicial. Certifique-se de que é distribuído o questionário adequado. Após o
Julian Perelman Escola Nacional de Saúde Pública
Prevenção e tratamento do VIH/SIDA nos migrantes e não migrantes: alguns aspectos económicos Julian Perelman Escola Nacional de Saúde Pública (com a colaboração de Alexandre Carvalho e Helena Vaz, Coordenação
Índice. Índice... ii Sumário... iii Abstract... v
2ª ed Caracterização de reacções adversas a medicamentos notificadas à Unidade de Farmacovigilância do Norte pelo Serviço de Imunoalergologia do Centro Hospitalar de São João do Porto Maria João Baldaia
HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO
HOSPITAL PEDIÁTRICO DAVID BERNARDINO SESSÃO CLÍNICA CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE NEONATOLOGIA Luanda, Setembro de 2016 Anete Caetano Identificação Nome: J.A.M Idade: 13 dias (DN: 27/07/2016) Sexo: Masculino
Chlamydia trachomatis: A Epidemia Silenciosa
1 Chlamydia trachomatis: A Epidemia Silenciosa Chlamydia trachomatis: A Epidemia Silenciosa O gênero ao qual pertence a Chlamydia trachomatis é composto por espécies de bactérias com capacidade metabólica
2 MATERIAL E MÉTODOS 1.1 OBJETIVOS DO TRABALHO
AVALIAÇÃO CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA DA HANSENÍASE NO PERÍODO DE AGOSTO DE 1937 A DEZEMBRO DE 1980, NO SERVIÇO DE DERMATOLOGIA SANÍTARIA DO CENTRO DE SAÚDE DE CAMPOS Luiz Augusto Nunes TEIXEIRA 1 Luiz Fernando
Simone Suplicy Vieira Fontes
Simone Suplicy Vieira Fontes Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico
Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST
Fotos Cancro duro (Sífilis) - causada pela bactéria Treponema pallidum. Lesão localizada no pênis (glande) Lesão localizada na vulva (grandes lábios) Pode ser transmitida pela placenta materna e por transfusão
ANÁLISE CRÍTICA DAS VACINAS QUADRIVALENTE E BIVALENTE CONTRA HPV. Fábio Russomano IFF/Fiocruz - 15 Ago 2012
ANÁLISE CRÍTICA DAS VACINAS QUADRIVALENTE E BIVALENTE CONTRA HPV Fábio Russomano IFF/Fiocruz - 15 Ago 2012 Fábio Russomano Possíveis conflitos de interesses: Responsável por serviço público de Patologia
PROTOCOLO DE PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL DO CHP VERTENTE DA SAUDE DA MULHER, MATERNA E NEONATAL
PROTOCOLO DE PROCRIAÇÃO MEDICAMENTE ASSISTIDA UNIDADE COORDENADORA FUNCIONAL DO CHP VERTENTE DA SAUDE DA MULHER, MATERNA E NEONATAL Protocolo de articulação de procriação medicamente assistida elaborado
Marcelo Joaquim Barbosa
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE PROGRAMA DE POS-GRADUAÇÃO EM DOENÇAS INFECCIOSAS Marcelo Joaquim Barbosa PREVALÊNCIA DE NEISSERIA GONORRHOEAE E CHLAMYDIA TRACHOMATIS
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1. Profª. Lívia Bahia
ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 1 Profª. Lívia Bahia pública; Doenças Sexualmente Transmissíveis Anatomia e Fisiologia do Sistema Reprodutor Feminino As Doenças Sexualmente
Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. DST s e Métodos Contraceptivos Parte 2. Prof. Daniele Duó
Biologia Qualidade de Vida das Populações Humanas Parte 2 Prof. Daniele Duó Preservativo masculino É o único método contraceptivo que evita o contágio das DST s (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Doenças
EPIDEMIOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE DST NO BRASIL EPIDEMIOLOGY AND STD CONTROL STRATEGIES IN BRAZIL
EPIDEMIOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DE DST NO BRASIL EPIDEMIOLOGY AND STD CONTROL STRATEGIES IN BRAZIL Adriana dos Santos ALVES; Edith de Carcia Pontes A. de AZEVEDO; Manuela Barbosa GALVÃO; Rowse
WORKSHOP Prevenção e Controlo da Legionella nos sistemas de água IPQ, Covilhã 11/04/2018
WORKSHOP Prevenção e Controlo da Legionella nos sistemas de água IPQ, Covilhã 11/04/2018 Gestão de surtos em Saúde Pública João Pedro Pimentel Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de
Evolução dos Esquemas Terapêuticos Anti-Retrovíricos nos Hospitais da Universidade de Coimbra entre 1996 e Agosto de 2003
Evolução dos Esquemas Terapêuticos Anti-Retrovíricos nos Hospitais da Universidade de Coimbra entre 1996 e Agosto de 2003 Campelo, I.; Lebre, A.C.; Proença, M.M.; Santos, R.C.; Isabel, O. Serviços Farmacêuticos
Um(ns) autor(es) português(es) no British Medical Journal
Um(ns) autor(es) português(es) no British Medical Journal Prof. Doutor António Vaz Carneiro, MD, PhD, FACP Centro de Estudos de Medicina Baseada na Evidência Centro Colaborador Português da Rede Cochrane
DIA MUNDIAL DA SIDA ANOS DE VIH/SIDA NA RAM
1. EVOLUÇÃO DOS CASOS PELO ANO DO DIAGNÓSTICO E ESTADIO INICIAL DA INFEÇÃO, RAM, 1987-2013 PA: 255 (45 %); SIDA: 164 (29 %); CRS: 145 (26 %); IAG: 3 (1%). TOTAL: 567 2. N.º DE CASOS POR GRUPO ETÁRIO E