1.1. DEFINIÇÃO DE PROJECTO DE INVESTIMENTOS

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1 1 INTRODUÇÃO 1.1. DEFINIÇÃO DE PROJECTO DE INVESTIMENTOS Ao abordarmos o conceito de projecto de investimento começaremos por citar algumas definições propostas por alguns autores e instituições de reconhecido mérito. OCDE Manual d analyse des projects industrielles dans les pays en voie de developpement. Um projecto de investimento industrial ou não, equivale a utilizar num futuro próximo, recursos raros ou pelo menos limitados (poupança nacional, divisas estrangeiras, mão de obra especializada), na esperança de obter em contrapartida durante um certo período de tempo, um benefício financeiro ou receita resultante da venda de um produto, uma vantagem social resultante da construção de uma escola, de um hospital, etc. Nações Unidas Manual on Economic Development Projects Como a compilação de dados que permitirá avaliar em termos económicos das vantagens e desvantagens de utilizar os recursos de um país na produção de determinados bens e serviços. Podemos encarar esta definição numa óptica social. A sua aceitação implica uma outra em termos do empresário privado: 11

2 ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO Como a acção que permite avaliar das vantagens e desvantagens de transformar meios financeiros em bens concretos face a possibilidades alternativas de investimento. Banco Mundial Uma proposta para investimento de capital para fomentar a possibilidade de fornecer bens e serviços Little and Mirrless Project Appraisal and Planning for Developing Countries Projecto de investimento é qualquer plano ou parte de um plano, para investir recursos que possam ser racionalmente analisados e avaliados como uma unidade independente. Todas estas definições, apesar das suas diferentes ópticas não diferem significativamente no seu conteúdo, donde se pode concluir que todo o projecto de investimento implica sempre uma afectação de recursos (humanos ou materiais) num momento próximo, tendo em vista a obtenção de determinados benefícios num período de tempo mais ou menos longo TIPOS DE PROJECTOS Agrícolas Pesca Industriais De infra-estruturas De serviços Pecuária, irrigação, etc. Conservas, capturas, etc. Industrias extractivas e transformadoras. Caminhos de ferro, centrais eléctricas, estradas,etc. Escolas, hospitais, habitação, etc CLASSIFICAÇÃO DOS INVESTIMENTOS A) Independentes Dependentes Complementares Concorrentes { mútuamente exclusivos Dois investimentos A e B dizem-se independentes quando as receitas líquidas de um deles não são influenciadas pela realização ou não do outro. 12

3 INTRODUÇÃO São dependentes quando as receitas líquidas forem afectadas pela realização do outro. Complementares quando a influência for positiva; Concorrentes quando a influência for negativa; Mutuamente exclusivos a realização de um exclui a realização do outro. Convencionais B) Não convencionais Convencionais Quando apresenta um ou mais períodos de despesas líquidas seguido de um ou mais períodos de receitas líquidas. I 0 R 1 R 2 R 3... R n 1 R n n 1 n Não convencionais No caso contrário, isto é, receitas e despesas intercaladas no tempo. I 0 I 1 I 2 R 1... I n 1 R n n 1 n C) Pequenos Grandes Esta classificação é devida a Jacques Lesourne O que é fundamental para esta classificação é saber se o investimento vai ter influência ou não no sistema de preços. Pequeno se não actuar; Grande se actuar. Investimentos de inovação Investimentos de substituição D) Investimentos de expansão Investimentos estratégicos Esta classificação é devida a Joel Dean. 13

4 ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO Investimentos de inovação Têm por objectivo a produção e o lançamento de novos produtos: Estudo de mercado e sua evolução prevista; Determinação dos encargos; Concorrência e suas prováveis acções. Investimentos de substituição São normalmente os mais frequentes, não aumentam a capacidade da empresa e são os que apresentam menos incerteza. Com efeito, os elementos a considerar no estudo dos projectos, são essencialmente constituídos por factores internos da empresa, limitando-se em geral os externos à avaliação de preços de aquisição e cessão de equipamentos: Usura física; Avarias; Progresso tecnológico. Investimentos de expansão Investimentos estratégicos Estes investimentos aumentam a capacidade da empresa sem modificar a natureza dos produtos. A um acréscimo das despesas corresponde um acréscimo das receitas. Não têm por objecto aumentar directamente a rentabilidade da empresa, mas sim promover as condições favoráveis à sua prosperidade e ao êxito dos projectos anteriormente referidos: Stocks (concorrência); Investigação (tecnologia) PRINCIPAIS ELEMENTOS A CONSIDERAR NA ELABORAÇÃO E ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO Ao pretender lançar um projecto de investimentos há que considerar e analisar uma série de elementos, sem os quais não é possível estudar qualquer projecto com o mínimo de fiabilidade. Neste sentido apresentamos seguidamente os principais elementos a considerar na elaboração de projectos de investimentos. 14

5 INTRODUÇÃO Elementos de organização Estrutura orgânica a adoptar Problemas administrativos Tipo de organização a estabelecer projecto de estatutos Medidas legais a tomar pedidos de autorização a satisfazer, etc. funções dos orgãos Organigrama da organização canais de comunicação eficiência controlo execução Programas de especializção pes soal técnico pessoal administrativo Elementos comerciais Disposições estabelecidas para aquisição de materiais Prazos de fornecimento Indicação sobre métodos de comercialização Problemas de transporte Métodos de apresentação dos produtos Necessidade de campanhas publicitárias, etc. Desenvolvimento económico global Elementos Desenvolvimento económico do sector económicos Justificaçãoo do comprometimento capital de recursos raros trabalho especializado 15

6 ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO Elementos financeiros Situação financeira da entidade que pretende levar a cabo o projecto Compatibilização do projecto com os compromissos a assumir Montante necessário para pôr em funcionamento esse projecto e proveniência desse dinheiro Prováveis receitas e despesas de funcionamento Perspectivas da situação líquida e taxa de rentabilidade na fase de funcionamento: Quadro das despesas de investimento; Fontes de financiamento: Receitas e despesas de funcionamento 1.5. PRINCIPAIS ETAPAS DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO IDENTIFICAÇÃO Esta primeira etapa desenvolve-se a partir duma tomada de consciência, formalizando ideias concretas acerca de quais são os projectos prioritários ao desenvolvimento do país em que se enquadram. É pois necessário e conveniente conhecer qual a política global de desenvolvimento central e regional, fazer um diagnóstico da evolução recente por sectores de actividade e conhecer quais as necessidades a satisfazer, para, em conformidade, se formalizarem as ideias e desenvolverem-se as acções «projecto(s)» que permitirão satisfazer o objectivo de desenvolvimento acima referido. PREPARAÇÃO Diz respeito aos estudos a levar a cabo para que os projectos a realizar satisfaçam os requisitos técnicos, económicos e financeiros, permitindo que os mesmos sejam analisados e se torne rentável a sua realização. Estes estudos incidem normalmente sobre os aspectos comerciais, técnicos, económicos, financeiros, jurídicos e políticos, sem esquecer o enquadramento institucional. É a partir da eficácia destes estudos que se constroem as diferentes variantes possíveis de um projecto de investimento, assim como o registo previsional das receitas e despesas de cada uma delas. 16

7 INTRODUÇÃO ANÁLISE Esta etapa é a que vai permitir a tomada de decisão final quanto á realização ou não do(s) projecto(s), que se tem em vista levar a cabo. Existem duas ópticas de análise conhecidas: Análise financeira sob o ponto de vista da rentabilidade empresarial; Análise económica sob o ponto de vista da rentabilidade para a colectividade. a) Análise financeira sob o ponto de vista da rentabilidade empresarial A análise da rentabilidade nesta óptica, tem em vista, em função das condições actuais e futuras, verificar se os capitais investidos, são remunerados e reembolsados de modo a que as receitas geradas superem as despesas realizadas «investimento e funcionamento», num período mais ou menos longo de tempo. b) Análise económica sob o ponto de vista da rentabilidade para a colectividade Este tipo de análise também chamada «análise social» ou «análise custo benefício» difere da chamada análise financeira na medida em que os dados não são tratados a preços de mercado, mas sim a preços de mercado corrigidos de todas as distorções que alteram o seu valor real, «preços sombra», também chamados «preços de referência». Estas distorções são nomeadamente as restrições às importações, taxas de câmbio oficiais, controlo de preços, incentivos às exportações, etc. É pois através da comparação entra as receitas e as despesas corrigidas que se processa a análise económica de um projecto de investimento. Uma das tarefas a realizar neste tipo de análise é definir (calcular) estes «preços de referência» que serão utilizados no cálculo da rentabilidade económica dos projectos. Contudo, para além das receitas e despesas a preços de referência relacionadas directamente com o projecto, é necessário ter em conta os custos e benefícios indirectos do projecto, isto é, quais as repercussões que a realização do projecto tem nos outros sectores da economia nacional, medidos a preços de referência. Estas repercussões, «efeitos indirectos do projecto», nos outros sectores da economia são bastante difíceis de calcular, utilizando-se para o efeito a matriz das relações inter-industriais, ou, na ausência desta, através de inquéritos aos agentes económicos que mais directamente estão relacionados com a realização do projecto. Com este tipo de análise pretende-se pois verificar, para além da viabilidade técnica e financeira do projecto, qual o seu contributo para a economia nacional, isto é, sabendo-se que para a realização de um projecto de investimento teremos que afectar recursos raros, tais como, capital e trabalho especializado, convém verificar em que medida a afectação desses recursos raros contribuem para o desenvolvimento do sector a que pertence o projecto e por sua vez para o desenvolvimento da economia nacional. Os critérios de análise não diferem em si dos da análise financeira. 17

8 ANÁLISE DE PROJECTOS DE INVESTIMENTO DECISÃO Ultrapassadas estas três últimas etapas, o projecto está pronto para a tomada de decisão, isto é, será aceite ou rejeitado de acordo com a satisfação das perspectivas da entidade promotora. Na eventualidade do projecto ser rejeitado, o mesmo poderá ser reconsiderado, promovendo-se novos estudos para a sua concretização. Se é aceite passa-se á fase seguinte, a de execução. EXECUÇÃO Nesta fase proceder-se-à á revisão dos estudos técnicos e financeiros efectuados, do calendário de realização de projectos, etc., não só no sentido de aprofundar detalhadamente as operações a realizar, mas também ter em linha de conta o período de tempo decorrido entre a primeira e a quarta etapa, actualizando para o efeito os preços dos bens utilizados na eventualidade do referido período ter sido bastante longo e tal se justifique. Serão então desencadeadas as acções necessárias para pôr em funcionamento o projecto: construção civil, montagem de equipamentos, recrutamento e formação de pessoal, lançamento do sistema de gestão, contratos de funcionamento, etc. FUNCIONAMENTO E CONTROLO Verificar se se cumpre o calendário de realização dos investimentos, analisar os desvios de funcionamento e levar a cabo as necessárias acções correctivas. FIG. 1 FLUXOGRAMA DAS PRINCIPAIS ETAPAS DE UM PROJECTO DE INVESTIMENTO IDENTIFICAÇÃO DEFINIÇÃO DE VARIANTES PREPARAÇÃO Estudos técnicos, económicos, financeiros ANÁLISE Financeira / Económica Não fazer DECISÃO EXECUÇÃO Fazer FUNCIONAMENTO E CONTROLO 18

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